Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IDENTIFICAÇÃO
Título: Manual de Fornecimento
Tipo: Manual Código: MF-001
Elaborador: César Maciel; Paulo Marcio M. de
Souza; Marcio Carpi; Luciana Gebara; Andréa Aprovador: Fabio Lafetá
O. dos Santos, Eduardo Lopes
Revisão: 23 Data da Revisão: 03/2019
Número de páginas: 37 Data de Validade: 03/2021
1
ÍNDICE
ITEM Descrição Pagina
1 Condições Gerais 4
1.1 Mensagem aos nossos parceiros fornecedores 4
1.2 Introdução 4
1.3 Documentos / Referencias 5
1.4 Politica da Qualidade e Meio Ambiente 5
1.5 Objetivos 6
2.0 Desenvolvimento de fornecedores 6
2.1 Qualificação do Fornecedor 7
2.2 Auditoria de Pré-Qualificação do Fornecedor 7
3 Requisitos Gerais do Sistema da Qualidade do Fornecedor 7
4 Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP) 8
5 Controle de Fornecedores Subcontratados 8
6 Requisitos do Pedido de Compras 8
7 Subcontratação 8
8 Proteção as Informações de Propriedades da Chris Cintos 9
9 Responsabilidades da Gestão 9
10 Gerenciamento de Recursos 9
11 Medição, Análise e Melhorias 9
11.1 Monitoramento e Medição do Produto, Processo e Sistema 9
11.2 Controle do produto não conforme 9
11.3 Contenção de fornecimento de produto não conforme 10
12 Avaliação do Sistema (AS) 10
13 Avaliação da Capacidade Produtiva 10
14 Autoavaliação para Prestadores de Serviços Ambientalmente Críticos (AAA) 11
14.1 Critério de Classificação de Prestadores de Serviços Ambientalmente Críticos com 11
base no resultado da Autoavaliação Ambiental
15 Auditorias de Sistema e Processo 12
15.1 Critérios de Classificação do Fornecedor com Base ao Resultados das Auditorias 12
e/ou Autoavaliação de Sistema e Processo
16 Qualidade Assegurada / PPAP / Certificado de Qualidade 13
16.1 Qualidade Assegurada 13
17 Processo de Aprovação de Peça de Produção (PPAP) 13
17.1 Documentos Proprietários 13
17.2 Requisito dimensional 14
17.3 Requisitos do estudo de capabilidade 14
17.4 Requisitos de desempenho 14
17.5 Submissões de PPAP de Subcontratado e Monitoramento dos Subfornecedores 14
17.6 Aprovação de amostra inicial de sub-fornecedor 14
17.7 Amostras Padrão 14
17.8 Submissões de Aprovação de Cor / Aparência 14
17.9 Moído 15
17.10 Ferramentas perecíveis / descartáveis / recondicionadas 15
17.11 Material a granel 15
17.12 Embalagem 15
17.13 Sistema Internacional de Dados de Materiais (IMDS) Requisitos 15
17.14 Validação Anual / Inspeção de Layout - Requisitos do PPAP nível 4 16
18 Certificado de Qualidade 16
19 Características Especiais Criticas ou Significativas 16
2
20 Plano de Controle 16
3
1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Nós salvamos vidas. E esta missão só é possível de ser atingida diariamente através de um ambiente que
possamos continuamente oferecer os melhores serviços e produtos de segurança para nossos clientes.
Dentro deste aspecto, nossos fornecedores e parceiros desempenham um papel fundamental no suporte de
nossa missão, e confiamos em seu comprometimento, especialização e alinhamento com foco totalmente
direcionado em Qualidade Total, respeitando custos justos para que nossos produtos e negócios se
mantenham competitivos. Não podemos admitir defeitos, pois nossos produtos devem funcionar
buscando sempre o objetivo de sua função primária de proteger os ocupantes. Dessa forma, nossos
fornecedores têm de estar alinhados com esta filosofia, pois sem ela não cumpriremos com nossa missão.
Este manual foi elaborado para descrever e comunicar aos fornecedores os Requisitos de Qualidade
atualmente vigentes para assegurar um entendimento completo do que é necessário para se tornar, e
permanecer, um Fornecedor aprovado. Agradecemos que nossa filosofia de Zero Defeito faça parte da
base para nossos negócios a fim de garantir que continuemos salvando vidas.
1.2 - INTRODUÇÃO
Prezado fornecedor:
A Chris Cintos de Segurança Ltda ao longo de muitos anos criou um ativo de valor inestimável sendo
uma empresa íntegra e de elevados padrões de qualidade, buscando excelência competitiva baseados em
sólidos conceitos éticos e respeito ao meio ambiente.
Com objetivo de resguardar e assegurar que as operações tenham fontes de fornecimentos que atendam a
estas diretrizes, bem como incentivar o desenvolvimento do sistema de gestão da qualidade de seus
fornecedores e tendo como garantia a meta da IATF:16949-2016 e a Melhoria Contínua de suas
atividades, produtos e serviços, a Chris Cintos de Segurança desenvolveu este Manual de Fornecimento
que aborda todos estes aspectos e os critérios para qualificação, desqualificação e forma de
monitoramento dos fornecedores.
Para os fornecedores que em algum momento, não atenderem quaisquer uns dos requisitos, estes devem
se comprometer perante a Chris de Segurança, a apresentar um Cronograma junto a um plano de ação
consistente e que será efetivamente cumprido.
Nossa preocupação principal é, manter um constante relacionamento e parceria com nossos fornecedores
propiciando condições mútuas de satisfação, cooperação e crescimento visando nossa Missão de salvar
vidas.
Este manual tem a finalidade de divulgar o SGQ, Meio Ambiente e o Programa Chris Cintos de
Condições de Trabalho e Expectativas da Cadeia de Fornecimento.
Sabemos que os aspectos mais importantes que contribuem para o sucesso desta parceria são:
Segurança;
Qualidade;
Pontualidade;
4
Custos;
Meio Ambiente;
Atendimento à Legislação.
IATF 16949-2016
MAQMSR (IATF)
NBR ISO 9001
NBR ISO 14001
VDA 6.3 / Itens D/TLD (VW)
BIQS GM
Global MMOG/LE
AIAG CQI 9 - Avaliação do Processo de Tratamento Térmico;
AIAG CQI 11 - Avaliação do Processo Galvânico;
AIAG CQI 12 - Avaliação do Processo de Pintura;
AIAG CQI 15 - Avaliação do Processo de Soldagem Metalúrgica;
AIAG CQI 17 - Avaliação do Processo de Soldagem de Componentes Elétricos;
AIAG CQI 23 - Avaliação do processo de Moldagem Plástica;
AIAG CQI 27 - Avaliação do Processo de Fundição.
A CHRIS CINTOS DE SEGURANÇA LTDA, localizada em São Paulo, atuando no mercado Brasileiro
com excelência em tecnologia, manufatura, prestação de serviços, desenvolvimento e comercialização de
cintos de segurança para os mercados internos e externos, ciente de sua responsabilidade para a garantia
da qualidade, produtividade, tecnologia e preservação ambiental como ações indispensáveis se
compromete a:
Promover uma estrutura para o estabelecimento dos objetivos da qualidade e meio ambiente;
Promover a melhoria contínua da eficácia do Sistema de Gestão Integrado de seus processos, produtos e serviços a
fim de aumentar o desempenho ambiental;
Proteger o meio ambiente, incluindo a prevenção da poluição, buscando sempre que possível a redução da geração
de resíduos sólidos e no uso sustentável dos recursos naturais;
Atender os requisitos legais, os requisitos específicos dos clientes, os de qualidade e de meio ambiente;
Assegurar que todos os seus colaboradores pratiquem a Política Anticorrupção em todas as operações da Empresa e
na condução de seus negócios.
ABRIL 2018
5
1.5 - OBJETIVOS
A Chris Cintos tem como objetivo liderar o mercado automobilístico (no segmento de cintos de segurança
e outros componentes) através da busca constante do atendimento das expectativas de nossos clientes,
colocando no mercado produtos e serviços de qualidade, segurança superior e preços competitivos.
Para que possamos alcançar tais objetivos, necessitamos de fornecedores comprometidos com a
qualidade, cuja tecnologia garanta um processo homogêneo e produtos que atendam nossas
especificações satisfazendo assim, as necessidades de qualidade, segurança e meio ambiente.
O padrão da qualidade exigido deve ser garantido sempre, a começar na fase inicial de desenvolvimento
de tal forma a assegurar que o planejamento da qualidade deve realizar uma análise dos riscos em
potencial e acionar rapidamente medidas corretivas / preventivas.
Os produtos fornecidos a Chris Cintos devem apresentar “Qualidade Estável”, na busca contínua de
“Defeito Zero”.
A Chris Cintos espera que todos seus fornecedores, ao executar qualquer atividade ligada aos negócios
dela respeitem as leis de Direitos Humanos e os seus Princípios de Conduta Ética (Item 10).
A Chris Cintos parte do princípio de que no momento em que o pedido é aceito, todas as condições e
dados de fornecimento serão cumpridos e que eventuais dúvidas já foram devidamente esclarecidas junto
aos Departamentos Técnicos e Comerciais.
Para o Sistema de Gestão Ambiental, a Chris Cintos de Segurança Ltda acredita que através do
estabelecimento de parcerias, tem como expectativas junto aos seus fornecedores / prestadores de serviços
considerados ambientalmente críticos, não críticos e estratégicos que se comprometam a adotar o
planejamento e implantação de boas práticas ambientais bem estruturadas, adequando o equilíbrio da
proteção ao meio ambiente (incluindo a prevenção da poluição, buscando sempre que possível o uso
sustentável dos recursos naturais) com as necessidades sócio-econômicas do negócio.
2 - DESENVOLVIMENTOS DE FORNECEDORES
6
2.1 QUALIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Para fornecedores produtivos, a Chris Cintos espera que os mesmos atendam e treinem seus
colaboradores nas práticas mínimas ambientais. Tendo como um diferencial a certificação ABNT NBR
ISO 14001.
Para a contratação junto aos fornecedores / prestadores de serviços considerados ambientalmente críticos,
não críticos e estratégicos, a área de Compras deve solicitar um parecer técnico junto à área de
Engenharia de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, de forma que os requisitos legais e do Sistema
de Gestão Ambiental sejam contemplados / avaliados / aprovados / homologados através da Lista de
Fornecedores / Prestadores de Serviços Ambientalmente Críticos.
É reconhecida a revisão atual das normas IATF 16949 e ISO 9001 como requisitos do sistema de
qualidade do fornecedor. O fornecedor deve fornecer a Chris Cintos quando solicitado uma cópia de seu
certificado de registro do sistema de qualidade válido.
O fornecedor deve ter o comprometimento de informar para a Chris Cintos através de e-mail, a data
prevista da auditoria antes de sua certificação vigente expirar. Ao receber a carta de recomendação
emitida pelo Órgão Certificador, o fornecedor deve encaminhar uma cópia para a Chris Cintos e, logo que
o Certificado for emitido, uma cópia deve ser enviada imediatamente, a fim de evitar demérito no IQF e a
impossibilidade da continuação de negociações comerciais.
7
4 - PLANEJAMENTO AVANÇADO DA QUALIDADE DO PRODUTO (APQP)
O fornecedor deve formar uma equipe de planejamento avançado da qualidade para cada produto novo ou
alteração descrita nos itens acima com um responsável pela interlocução durante o desenvolvimento com
a Chris Cintos bem como registros das etapas de planejamento, execução e conclusão. Essa equipe deve
usar as técnicas de planejamento da qualidade identificadas no manual AIAG APQP bem como requisitos
específicos. Tipicamente, a equipe inclui engenheiros de produto ou responsáveis pelo desenvolvimento,
qualidade, produção, logística, compras e outros possíveis departamentos.
Um cronograma deve ser enviado em todas as situações de desenvolvimento para aprovação Chris
Cintos.
Os fornecedores devem selecionar subcontratados com base em sua capacidade de atender aos requisitos
de subcontratação, incluindo os requisitos de qualidade definidos neste documento.
O fornecedor deve garantir que a qualidade do subcontratado e os controles do sistema sejam eficazes e
atendam aos requisitos da Chris Cintos. O fornecedor deve estar preparado para mostrar evidências
documentadas dos níveis de qualidade do subcontratado mediante solicitação e também fornecer acesso a
registro e as instalações do subcontratado, se solicitado a qualquer momento.
O fornecedor deve segmentar empresas subcontratadas com fornecedores compatíveis com ISO 9001 ou
IATF 16949. Os fornecedores são totalmente responsáveis pela qualidade e “adequação ao uso” de bens e
/ ou serviços subcontratados. Recomendação ou estipulação de um subcontratado não deve de modo
algum aliviar o fornecedor da responsabilidade total de garantir que o subcontratado e os produtos que
eles fornecem satisfaçam todos os requisitos.
O fornecedor deve aderir a todos os Termos e Condições do Pedido de Compra bem como a
confidencialidade do desenvolvimento, desenhos e tecnologias compartilhadas pela Chris Cintos, além de
instruções especiais declaradas.
7 - SUBCONTRATAÇÃO
O Fornecedor não poderá subcontratar nenhum trabalho sem a prévia aprovação por escrito.
Quando a aprovação de subcontratação é concedida, o fornecedor deve assegurar, quando aplicável, que,
em primeira instância, os fornecedores aprovados do cliente são utilizados e, em segundo lugar, se é
necessário um processo especial.
O fornecedor deve garantir que os subcontratados sejam avaliados e selecionados em sua capacidade de
atender aos requisitos especificados. Uma lista de subcontratados aprovados deve ser mantida. Os
documentos de compra devem descrever claramente os desenhos e especificações relevantes, incluindo o
status da emissão e os requisitos de qualidade a serem aplicados. O fornecedor deve solicitar que os
requisitos deste manual e os presentes em demais especificações enviadas sejam aplicadas em seu
subfornecedor.
8
8 - PROTEÇÃO AS INFORMAÇÕES DE PROPRIEDADE DA CHRIS CINTOS
Qualquer informação recebida pelo fornecedor deve ser mantida confidencial e nunca divulgada a
terceiros sem o consentimento prévio por escrito da Chris Cintos. As informações proprietárias podem
incluir, mas não estão restritas a todas as versões de dados, desenhos e documentação, ferramentaria e
materiais. Sob nenhuma circunstância o fornecedor deve fazer uma abordagem direta aos clientes Chris
Cintos em relação aos negócios empresariais.
9 - RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
O fornecedor deve nomear uma pessoa que terá a autoridade necessária para assumir a responsabilidade
pela qualidade do produto. Além disso, a matriz de contato e de escalonamento deve ser fornecida e
mantida com os contatos atualizados. É esperado que está matriz seja enviada no momento da avaliação
de pre-qualificação de fornecimento.
10 - GERENCIAMENTO DE RECURSOS
O fornecedor deve determinar e fornecer os recursos necessários para manter o sistema da qualidade e
melhorar continuamente sua eficácia, além de aumentar a satisfação do cliente atendendo todos os
requisitos. O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do produto deve ser competente com
base em educação, treinamento, habilidades e experiência apropriadas.
O fornecedor deve determinar, fornecer e manter a infraestrutura necessária para atingir a conformidade
com os requisitos do produto fornecido.
O fornecedor deve monitorar e medir todas as características do produto identificado nos desenhos e
especificações, o objetivo é verificar se os requisitos do produto foram atendidos. Isso deve ser realizado
em estágios apropriados do processo de realização do produto, de acordo com as providências planejadas
no início de desenvolvimento para aprovação de PPAP e para vida série. Auditorias de produto de
processo e sistema, orientadas pelo sistema de Gestão da Qualidade do fornecedor devem ser realizadas,
através de planos anuais para garantia dos requisitos da ISO, MAQMSR e demais requisitos específicos.
O fornecedor deve assegurar que os produtos que não estão em conformidade com os requisitos sejam
identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega não intencional.
Os controles e responsabilidades e autoridades relacionadas para lidar com produtos não-conformes
devem ser definidos em um procedimento documentado. Os produtos não conformes recebidos serão
processados e o fornecedor será responsável para custos administrativos de não-conformidade e, no
caso de itens do estoque, quaisquer custos associados à fabricação ou recall posterior.
O fornecedor fica ciente que custos serão processados através de notas de débito sempre que os
produtos não conformes são identificados após o pagamento das faturas.
9
11.3 CONTENÇÃO DE FORNECIMENTO DE PRODUTO NÃO CONFORME
No caso de ser detectado um material, componente, sistema ou serviço que não esteja em conformidade,
será determinado o melhor método para garantir o fornecimento em conformidade para atender aos
nossos requisitos de produção. Tais métodos podem ser mas não se limitam:
Tem por objetivo pontuar o Sistema de Gestão da Qualidade do Fornecedor. Este deve ser comprovado
através da apresentação (cópias) do certificado ISO emitido pelo órgão certificador de terceira parte e/ou
uma carta de recomendação emitida pelo mesmo.
NOTAS
1. Fornecedores certificados por 3° parte na ISO 9001/ IATF 16949 e ISO 14001 terão seus certificados
controlados quanto ao escopo e a validade e serão auditados conforme item 2.1 deste manual.
2. Após um dia da data do vencimento do certificado ISO, se o fornecedor não entrar em contato e/ou
enviar Carta de Recomendação e Certificado com nova validade, a Chris Cintos poderá considerar que o
fornecedor não tem certificação ISO.
3. Os resultados das Avaliações de Sistema (AS) serão agregados no IQF - Índice de Qualidade do
Fornecedor.
10
14 – AUTO-AVALIAÇÃO PARA PRESTADORES DE SERVIÇOS AMBIENTALMENTE
CRÍTICOA (AAA)
A Autoavaliação para Prestadores de Serviços Ambientalmente Críticos (AAA) deve ser realizada a cada
2 anos. Aplica-se somente para as empresas transportadoras e de destinação final de resíduos, excluindo
as empresas consideradas intermediárias no processo de reciclagem externa de tais como papel, papelão,
metal e vidro. O tempo de retenção da autoavaliação de Prestadores de Serviços Ambientalmente Críticos
deverá ser de 3 anos.
Quando um requisito não for atendido, um plano de ação deve ser elaborado em um prazo máximo de 15
dias. As ações devem ser implementadas no prazo de 90 dias.
Se a não conformidade for detectada em autoavaliação, o plano de ação deverá ser enviado imediatamente
junto com a autoavaliação.
NOTAS
1. Caso o prazo para implementação das Ações não seja suficiente para o fornecedor, o mesmo deve
entrar em contato com o emitente do Relatório de Auditoria para negociar novo prazo.
2. Quando o fornecedor for auditado, a nota da autoavaliação será desconsiderada. Esta será substituída
pela nota obtida na auditoria.
3. Para ocorrências envolvendo prestadores de serviços ambientalmente críticos tais como não
atendimento à itens da Autoavaliação Ambiental e/ou impactos ambientais significativos causados dentro
das instalações da Chris Cintos, deverá ser solicitado aos mesmos, através do departamento de Segurança
e Meio Ambiente um plano de ação / melhoria. Esta sistemática aplica-se somente para as empresas
transportadoras e de destinação final de resíduos.
Classificação de
Autoavaliação STATUS
AAA
APROVADO
≥ 90% á 100% Prestador de Serviços qualificado sem restrições.
CONDICIONAL
A partir da análise critica da Chris Cintos, poderá ser solicitado plano de ação para o
≥ 70% á 89% prestador de serviços.
Se solicitado plano de ação, a comprovação da implementação das ações poderá ocorrer via
e-mail ou através de verificação nas instalações do fornecedor / prestador de serviços.
REPROVADO
A partir da análise critica da Chris Cintos, poderá ser solicitado plano de ação ao prestador
de serviços ou a desqualificação do mesmo.
< 69%
Se decidido solicitar plano de ação ou a sua desqualificação, o prestador de serviços será
comunicado via e-mail. A comprovação da implementação das ações deverá ocorrer no
prazo estabelecido e a comprovação de eficácia das mesmas deverá ser realizada através de
verificação nas instalações do fornecedor / prestador de serviços.
11
15 - AUDITORIA DE SISTEMA E PROCESSO
Nível
Pontuação Classificação
ASP
APROVADO
Fornecedor aprovado sem restrição, no entanto, se necessário um
Nível A 92 % a 100% Plano de Ação poderá ser solicitado ao fornecedor / prestador de
serviço.
CONDICIONAL (APROVADO COM PLANO DE AÇÃO)
12
REPROVADO
Fornecedor deverá enviar Plano de Ação em um prazo de 10 dias
uteis após recebimento do Relatório de Auditoria.
Ações deverão ser concluídas / implementadas em um prazo
máximo de 60 dias, a partir da data de recebimento do Relatório de
Auditoria.
Se o fornecedor for corrente e ações não forem concluídas/
implementadas no prazo máximo de 60 dias, será realizada análise
critica Chris Cintos e se necessário haverá desqualificação do
fornecedor.
Nível C < 70% Se o fornecedor estiver em desenvolvimento (novo), estará
impedido de iniciar fornecimento.
A comprovação da implementação das ações poderá ser realizada
NOTAS:
2. Ao ser solicitado ao fornecedor o preenchimento do checklist o mesmo deve responder até o prazo
solicitado, caso isso não ocorra será aplicado um demérito de 0,25 pontos do IQF.
3. Será aplicado demérito de 0,25 pontos do IQF se o plano de ação referente à Auditoria e/ou
Autoavaliação de Sistema e Processo não for enviado no prazo.
4. Quando o fornecedor não possuir nota de ASP ou AAA, serão desconsideradas as notas de ASP e AAA
até que haja avaliação in loco.
5. O não cumprimento do Plano de Ação dentro do prazo determinado gera demérito de – 0,5 ponto no
IQF mensal. Enquanto a Chris Cintos não receber o Plano de Ação atualizado, o fornecedor sofrerá
demérito mensalmente.
A Qualidade Assegurada é imposta a todos os fornecedores. Esses devem assegurar a qualidade total dos
produtos fornecidos e o comprometimento de tomar ações necessárias de contenção em suas instalações e
nas dependências da Chris cintos bem como a tomada de ações corretivas em casos de não conformidade.
13
Datas de submissão de PPAP que não são cumpridas e/ou PPAP´s rejeitados podem resultar na emissão
de um aviso de não conformidade, nesse caso requer uma resposta/ implementação de ação corretiva pelo
fornecedor.
O nível requerido de submissão do PPAP é 3, no entanto, em determinados projetos pode ser requerido
nível 5 para atendimento a requisitos específicos de clientes.
Para materiais a granel, os elementos do PPAP requeridos estão definidos no checklist de requisito
(formulário DIF). O nível do PPAP será acordado entre Chris Cintos e Fornecedor.
Documentos proprietários do fornecedor podem ser excluídos do PPAP, porém é necessária a aprovação
do Departamento de Desenvolvimento de Fornecedores. Quando tais condições existirem, o fornecedor
deverá notificar na reunião de início de Desenvolvimento do fornecedor e incluir uma carta no envio do
PPAP justificando adequadamente a razão pela qual o documento é proprietário e declarando que o
documento está disponível para consulta no local do fornecedor. Tais documentos devem estar
disponíveis na planta do fornecedor para consultas quando necessário.
É requerido que o dimensional de no mínimo cinco (5) peças seja executado. Para ferramentas de
múltiplas cavidades/ matriz, o dimensional mínimo de uma (1) peça por cavidade é necessário para o
PPAP.
As peças usadas para verificação devem ser identificadas e incluídas na amostra do PPAP e fornecidas
junto com apresentação do mesmo.
Todos os dados dimensionais, de material e de desempenho devem ter menos de um (1) ano de idade no
momento da apresentação do PPAP.
A submissão do estudo de capabilidade deve basear-se em um conjunto de no mínimo 125 amostras para
as dimensões significativas e acordadas entre fornecedor e Chris Cintos durante o desenvolvimento. No
caso de uma ferramenta com múltiplas cavidades, as amostras devem ser igualmente divididas entre as
cavidades da ferramenta.
É requerido que no mínimo três (3) peças sejam testadas, ou conforme indicado na especificação de
desempenho ou desenho.
14
17.6 - Aprovação de amostra inicial de subfornecedor:
O fornecedor deve apresentar no mínimo duas (2) amostras padrões no PPAP, para ferramentas de
múltiplas cavidades/ matriz, no mínimo uma (1) peça por cavidade / matriz junto com a submissão do
PPAP. Estas devem ser numeradas e identificadas para garantir a rastreabilidade dos dados
correspondentes. O fornecedor pode usar essas amostras retidas para referência futura.
O tamanho da amostra para Aprovação de Cor e Aparência é um mínimo de doze (12) peças (com um
mínimo de três (3) peças por cavidade). A Submissão de Cor e Aparência devem ser realizadas antes da
submissão do PPAP, e os relatórios aprovados devem ser incluídos no envio do pacote de documentação
do PPAP.
17.9 - Moído:
O uso de remoagem plástica em processos de moldagem deve atender aos seguintes requisitos:
1. PPAP e Relatório de Aparência (somente para itens de aparência) as amostras devem representar a
porcentagem máxima de moagem permitida para a produção para garantir desempenho dimensional e
funcional (conforme aplicável).
2. O uso de remoagem deve ser limitado à porcentagem máxima permitida referenciada em desenhos e
especificações.
3. Se não houver remoagem máxima especificada no desenho para um componente em particular, é
entendido como não permitido. Nessas circunstâncias, os fornecedores podem solicitar uma aprovação
para permitir o uso de material reciclado por meio do processo de desvio.
4. Quaisquer mudanças no uso de reciclados após a aprovação inicial do PPAP devem ser aprovadas pelo
Departamento de Desenvolvimento de Fornecedores via processo de desvio. Um Plano de Controle
revisado, resultado dimensional e resultados de testes funcionais (conforme aplicável) devem ser
incluídos.
5. Nos casos em que a moagem foi permitida / aprovada, o fornecedor deve implementar controles para
garantir que a moagem esteja estritamente limitada à porcentagem máxima permitida.
As ferramentas perecíveis/ descartáveis são definidas como ferramentas que têm vida útil limitada e
devem ser substituídas durante a atividade normal de produção. Atividades de substituição e
recondicionamento de ferramental devem ser rastreadas pelo fornecedor.
O material a granel é definido como material padrão comercialmente disponível e não requer
reapresentação do PPAP ao mudar o subfornecedor, (ou seja, produtos de metal, vareta, chapa ou
bobina, plástico padrão, resinas, produtos químicos e elementos têxteis). No mínimo, uma garantia de
nível 1 com dados de teste / análise de conformidade aplicáveis é necessária para o PPAP de material a
granel. Para tubos metálicos, o material requer a submissão completa do PPAP e todos os
fornecedores utilizados na cadeia devem ser aprovados e devem atender a todos os requisitos de
qualidade.
15
17.12 - Embalagem:
Uma validação anual é necessária para ser realizada pelo fornecedor e documentada no Plano de Controle
conforme os requisitos abaixo:
• Dimensional completo de no mínimo duas (2) peças deve ser executado. Para ferramentas de múltipla
cavidade/ matriz, é necessário no mínimo uma (1) peça por cavidade / matriz.
• Estudo de capabilidade baseado em um mínimo de 125 amostras para as dimensões críticas e/ou
significativas (quando aplicável); No caso de uma ferramenta com várias cavidades, as amostras devem
ser igualmente divididas entre as cavidades da ferramenta.
• Todos os testes especiais, conforme definido no desenho (testes físicos/ mecânicos, corrosão,
flamabilidade, etc.). Os resultados devem ser mantidos pelo fornecedor para possíveis solicitações.
Caso os resultados não estejam de acordo com os requisitos aplicáveis de desenho/ especificação / normas
o fornecedor deve informar ao Departamento de Desenvolvimento de Fornecedores da Chris Cintos,
juntamente com o plano de contenção e ação corretiva.
As submissões “Validação Anual - PPAP nível 4” estão sujeitas a auditoria aleatória IATF.
18 - CERTIFICADO DE QUALIDADE
O fornecedor deve apresentar para cada lote entregue dados demostrando a conformidade de matérias-
primas (ou seja, aço, plásticos e produtos químicos, tratamentos), dados dimensionais e de testes
realizados. Esses dados deverão conter os resultados dos ensaios realizados no fornecedor atendendo as
especificações estabelecidas e acordadas entre Chris Cintos e fornecedor durante o desenvolvimento. Para
itens com características críticas ou significativas, a simbologia deve ser incluída no certificado de
qualidade.
Fica estabelecido que os lotes recebidos, somente serão liberados mediante a apresentação do Certificado
de Qualidade ou registros requeridos do fornecedor.
16
19 - CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS CRITICAS OU SIGNIFICATIVAS
Uma característica especial é considerada quando uma pequena variação no produto ou processo pode
afetar significativamente a segurança, as normas governamentais ou a satisfação do cliente.
20 - PLANO DE CONTROLE
O Plano de Controle é um documento que resume os métodos do fornecedor para garantir conformidade
contínua com os requisitos de desenho, especificação e qualidade em primeiro lugar, bem como
“adequação ao uso” para uma peça específica ou família de peças. Ele fornece uma maneira eficaz para os
fornecedores desenvolverem e documentarem controles de qualidade dos produtos e rever as alterações
feitas após o início da produção. Refinamentos para o Plano de Controle são bem-vindos e recomendados
à medida que mais dados sobre o processo se tornam disponíveis, com as seguintes notas:
• Alterações sem significância (formato do documento, ortografia, etc.) não requerem aprovação.
O objetivo do monitoramento de características de controle é determinar quando a ação é necessária para
manter a estabilidade do processo e a conformidade do produto e, inversamente, quando nenhuma ação
deve ser tomada (evitar o supercontrole). Os Planos de Controle deverão detalhar todos os controles desde
o recebimento das matérias-primas até o embarque do produto acabado.
O Plano de controle dever definido obrigatoriamente respeitando o PFMEA e o Fluxo de processo
(que deve ter ser sido claramente definido em todas as suas etapas) e facilmente identificável e
disponível no ambiente de produção. Deverão ser utilizados os Manuais do APQP e FMEA da AIAG
para elaboração do Plano de Controle.
Todas as características críticas designadas como segurança devem ser incluídas no Plano de Controle e
devem ter mecanismos á prova de erro (Poka Yokes) em vigor ou 100% de inspeção/ detecção. Itens com
severidades iguais a 7 ou 8 devem ter controles de detecção 4 ou menor. Itens com severidade igual ou
maior que 9 devem ter controle de detecção 2 ou 1. Os controles de prova de erro devem ser referenciados
no Plano de Controle, incluindo o método de verificação a cada início e fim de turno mínima durante o
processo de produção do item. O plano de controle assim como o PFMEA deve também conter os links
com as Instruções de trabalho, verificações de set-up, manutenção preventiva, controles de identificação e
rastreabilidade, verificações após paradas não programadas e mudanças temporárias.
17
21 - REQUISITO DE MEDIÇÃO E CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS
A conformidade do produto e processo deve ser determinada por medições feitas com equipamentos de
teste e calibres apropriados. Uma vez que o equipamento de teste faça parte significativa do processo, o
fornecedor deve estabelecer o erro de medição. Qualquer erro nessas medições, conhecidas ou
desconhecidas, tem um impacto direto na capacidade de avaliar a conformidade do produto e capacidade
do processo. É exigido que os equipamentos de teste e os medidores utilizados para avaliar qualquer
característica do Plano de Controle tenham estudos de R & R conduzidos que atendam aos requisitos da
revisão atual do AIAG Manual do MSA. Medições por variável devem ser usadas sempre que possíveis,
os estudos de R&R devem ser submetidos para todos os medidores que controlam Característica
Especiais e Característica Significativa para aprovação do PPAP. Consulte a revisão atual do manual de
Análise de Sistemas de Medição AIAG (MSA) para obter detalhes específicos sobre a condução de
estudos de R&R.
O Controle estatístico do processo (CEP) deve ser usado como parte integrante do processo do fornecedor
para fornecer as informações necessárias para os parâmetros do processo e características do produto
críticas e/ou significativas. Espera-se que os fornecedores utilizem dados dos gráficos de controle para
identificar oportunidades para reduzir continuamente a variação na saída do processo. No mínimo, todos
as especificações designadas com características críticas e/ou significativas devem ter controle estatístico
ou um controle 100% à prova de erros. Esses controles devem ser referenciados no Plano de Controle do
fornecedor.
Quando condições únicas do processo, dados históricos ou outros fatores sugerirem uma exceção ao uso
de Controles Estatísticos este deverá ser aprovado pelo Departamento de Desenvolvimento de
Fornecedores da Chris Cintos.
18
NOTA:
Caso o cumprimento de algum dos requisitos acima não seja possível, o fornecedor deve informar ao
Departamento de Desenvolvimento de Fornecedores da Chris Cintos durante o processo de
desenvolvimento do item, bem como o plano de ação para cumprimento da rastreabilidade do lote.
25 - RASTREABILIDADE DO LOTE
Para todos os produtos, o fornecedor deve estabelecer e manter procedimentos para identificar o produto
durante todas as etapas de produção, incluindo recebimento, trabalho em andamento, armazenamento e
entrega. Além disso, a rastreabilidade de lote de todos os subcomponentes.
As matérias-primas e os dados de inspeção de processos devem ser mantidos. Cada lote de produção deve
ser identificado por um número de lote rastreável do fornecedor.
O sistema de rastreabilidade de lote do fornecedor deve fornecer as seguintes informações, mas não se
limitam a:
• Permitir o isolamento do produto suspeito com precisão, com base no número do lote em cada
embalagem.
• Localizar causas da falha e tomar ações corretivas a um custo mínimo para o fornecedor
• Determinar a rastreabilidade para números de lote de componentes e dados de produção / qualidade
específicos para o número de lote identificado na embalagem.
• Determinar o número de lote do produto acabado do fornecedor produzido com um determinado lote de
componentes ou em um determinado turno de produção (rastreabilidade direta).
26 - RETENÇÃO DE REGISTROS
Os registros do fornecedor devem ser mantidos pelo período de tempo exigido pela revisão atual da
norma ISO 9001 / IATF 16949 e documentos referenciados da AIAG, também requisitos específicos do
cliente. O período requerido pela Chris Cintos é de 15 anos, e mais um ano após a descontinuação do produto.
Os fornecedores devem ter um procedimento para retenção de registros, que define o período de retenção
para todos os registros (aqueles referenciados na ISO 9001 e IATF 16949 e outros registros gerados por
um fornecedor), bem como procedimentos de arquivamento e descarte. Registros de qualidade devem ser
disponibilizados sempre que solicitado.
O fornecedor deve permitir acesso as instalações e aos registros da qualidade associados à produção e ao
fornecimento de produtos diretamente. Este requisito também se aplica a todos os fornecedores
subcontratados.
19
Para detectar a deterioração e a condição do produto em estoque, deve ser avaliada durante o processo de
“Auditoria Interna de Qualidade” do fornecedor, conforme as exigências atuais de revisão ISO 9001 e
IATF 16949. A validade do produto também deve ser monitorada, para garantir que os produtos enviados
tenham mais de 50% da vida útil original restante. A data de vencimento do prazo de validade e/ ou a data
de fabricação do produto devem ser identificadas em cada recipiente/ embalagem.
Os requisitos especiais de condição de armazenamento (ou seja, níveis de temperatura/ umidade) devem
ser determinados e implementados, para evitar a deterioração durante o armazenamento nos locais do
fornecedor.
Entrega: O fornecedor deve providenciar a proteção e a qualidade do produto após a fabricação. Esta
proteção deve incluir a entrega no destino.
O fornecedor é responsável por projetar e utilizar a embalagem que seja mais econômica e garante que,
quando o produto chegar, esteja em conformidade e “apto para uso”, independentemente de termos
F.O.B. (com exceção de danos na transportadora e/ou negligência). Os fornecedores são responsáveis
pelo envio do produto acabado sempre respeitando o FIFO.
O não cumprimento destes requisitos pode resultar na rejeição e a não aceitação da entrega na Chris
Cintos.
O fornecedor deve garantir que todo o protótipo ou produto de pré-produção fornecido esteja em
conformidade com os requisitos aplicáveis de desenho, especificação em sua totalidade. Os relatórios
dimensional e de material devem ser fornecidos com o protótipo, amostra ou pré-produção. Se tais
requisitos não puderem ser atendidos por qualquer motivo, o fornecedor deverá notificar o Departamento
de Desenvolvimento de Fornecedores imediatamente após a descoberta subsequente de qualquer
discrepância e solicitação disposição.
Um item não conforme enviado sem autorização por escrito está sujeito a rejeição/ devolução e reembolso
por quaisquer custos relacionados incorridos como resultado da não conformidade (produto construído,
falha no teste, impacto no cliente /custos, etc).
Quantidades, data de entrega e nível de revisão, identificações especiais serão acordados durante o
processo de nomeação e desenvolvimento do item.
Caso o produto/ material não seja fornecido por 12 meses ou mais, antes de sua aquisição, o mesmo deve
ser reavaliado conforme item 17 deste manual.
No caso de pigmentos, o período passa a ser considerado após 24 meses.
Fornecedores e subfornecedores não devem fazer nenhuma alteração de produto, processo, layout e/ ou
alteração de Tier 2, sem que já tenha uma aprovação da Chris Cintos. Se necessário, solicitar uma
aprovação formal suportada por documentação necessária para análise técnica, bem como os detalhes
para adequação ao requisito (Plano de Ação, Prazos e Responsáveis).
Havendo alteração e/ou revisão das especificações do produto entregue ou conforme a necessidade, deve-
se atualizar o PPAP e sua versão.
20
Nota Importante: A não obtenção da aprovação do desvio antes do embarque resultará na rejeição do
produto e no passivo financeiro para todos os estoques de produtos brutos, em processo e acabados
afetados.
A falta de aprovação do desvio não é uma desculpa aceitável para não atender às liberações de envio. Se a
aprovação do desvio pode afetar a capacidade do fornecedor para enviar o produto no tempo, a questão
deve ser imediatamente levada ao conhecimento dos departamentos de Logística e Compras da Chris
Cintos.
As remessas afetadas devem ser identificadas com o número de rastreamento do desvio apropriado em
cada embalagem / recipiente para garantir que o material seja devidamente identificado quando recebido
na Chris Cintos.
32 - EMBARQUE CONTROLADO
Para fornecedores com problemas de qualidade repetitivos ou crônicos, a Chris Cintos reserva-se o direito
de impor medidas adicionais de contenção (às custas do fornecedor) para garantir que o produto em
conformidade seja recebido na fábrica.
Contenção de nível 1 de controle de remessa (CSL1):
O fornecedor é obrigado a realizar uma certificação de 100% de todos os produtos antes do envio por
meio de um processo adicional de inspeção. Esta medida seria adicional a quaisquer controles existentes e
medidas de contenção previamente implementado. Este nível é imposto aos fornecedores que não
conseguiram conter ou corrigir problemas de qualidade de forma eficaz e imediatamente.
Contenção de nível 2 de controle de remessa (CSL2):
O fornecedor é obrigado a subcontratar um terceirizado para realizar a certificação 100% de todos os
produtos antes do envio. Esse nível é imposto a fornecedores que não conseguem conter ou corrigir
problemas de qualidade por meio do programa de Contenção Nível 1.
Estas medidas adicionais de contenção destinam-se a ser etapas provisórias para garantir que o produto
em conformidade seja enviado para a Chris Cintos. Espera-se que ações permanentes para prevenir a
recorrência sejam implementadas em conjunto com esses programas de contenção. Uma vez que as ações
permanentes sejam implementadas e verificadas com vigência de 30 dias, a contenção pode cessar com a
aprovação da Chris Cintos.
É esperado que os fornecedores conheçam o Manual Logístico Global MMOG/LE e implemente suas
práticas, mas que não se limitam a:
Sistema para transmissão de dados para se comunicar em relação a informações sobre o produto
fornecido. Nesse caso, o sistema adotado pela a Chris Cintos é o EDI-Electronic Data Interchange
(Troca Eletrônica de Dados).
Tenha um processo estruturado de Melhoria Contínua como foco aos requisitos de entrega e
satisfação dos clientes.
Tenha um processo de análise e planos de ação quanto a restrições de capacidade;
21
Monitore o desempenho de seus fornecedores e conduza planos de ação;
O fornecedor tem o prazo de 2 (dois) dias para analisar e detectar eventuais problemas que
impeçam o cumprimento do programa.
Em caso de parada de linha o fornecedor será responsabilizado pelos impactos financeiros.
Nota. Os critérios para classificação dos fornecedores com obrigatoriedade em atender ao sistema EDI
estão definidos pelo departamento Comercial e Logística (Compras / PCP - Chris Cintos).
Mudanças na organização do fornecedor que possam afetar a qualidade e/ou funcionamento deverão ser
comunicadas antecipadamente. Essas alterações podem incluir a propriedade da empresa, nome da
empresa, local de fabricação, aprovações de qualidade, alterações significativas nas técnicas de processo
ou inspeção, desligamentos, etc. Estes acontecimentos devem sempre seguir um procedimento estruturado
de Gerenciamento de Risco.
É exigido que os fornecedores notifiquem formalmente a Chris Cintos sobre quaisquer problemas de
qualidade dentro de 24 horas da descoberta, sem exceção. Isso se aplica a todas as preocupações de
qualidade ou organizacionais identificadas pelos fornecedores para os quais o produto é impactado.
Se a exposição não tiver sido determinada dentro de 24 horas após a descoberta e o produto enviado não
tiver sido comprovado como nulo, a notificação é necessária. Os fornecedores devem estar preparados
para apresentar a preocupação em detalhe, a exposição da preocupação de forma a garantir a
rastreabilidade além do plano de ação para retomada das condições normais de entrega.
35 – PLANOS DE CONTINGÊNCIA
O fornecedor deve elaborar planos de contingência para garantir o fornecimento quando alguma variável
ou fenômeno venha a acarretar um desvio nos meios atuais de produção, componentes, embalagens,
entregas, transporte e rotas de envio ou quando se tornar um item presente dentro do processo de
Gerenciamento de Risco. Os mesmos devem ser elaborados e mantidos disponíveis para possíveis
consultas. Caso algum desses planos interfira nos meios atuais de controle, estes devem ser submetidos à
aprovação do Departamento de Desenvolvimento de Fornecedores.
Quando constatado pela auditoria de recebimento produto em desacordo com desenho / especificações,
será emitido ao fornecedor uma Solicitação de Análise de Não-Conformidade (S.A.N.C.) e,
consequentemente gerando demérito ao fornecedor quanto ao lote em questão e também afetando
diretamente sua performance em relação ao IQF (ver itens 38; 40; 41 e 44).
Para não conformidades detectadas na linha de produção Chris Cintos, oriundas de fornecedores, será
emitido ao fornecedor uma Solicitação de Análise de Não-Conformidade (S.A.N.C.) gerando demérito ao
fornecedor quanto ao lote em questão e consequentemente, quanto ao IQF (ver itens 38; 40; 41 e 44),
porém este demérito é lançado no mês em que ocorre a detecção da não conformidade e não no mês em
que houve o recebimento do item.
22
36.3 - NÃO CONFORMIDADES DETECTADAS EM CAMPO
Para não conformidades detectadas em campo (no cliente), oriundas de fornecedores, a Chris Cintos
emite a Solicitação de Análise de Não-Conformidade (S.A.N.C.) gerando demérito ao fornecedor quanto
ao lote em questão e consequentemente, quanto ao IQF (ver itens 38; 40; 41 e 44), porém este demérito é
lançado no mês em que ocorre a detecção da não conformidade e não no mês em que houve o
recebimento do item.
Nos casos de não conformidades reincidentes, além dos deméritos atribuídos pela nota de AF, também
será efetuado o demérito de 0,5 pontos do IQF do fornecedor no mês subsequente.
É necessário que o fornecedor mantenha um sistema documentado para tomadas de ação corretiva para os
problemas de qualidade. Este sistema deve incluir uma metodologia multidisciplinar de resolução de
problemas e acompanhamento da implementação e eficácia das ações corretivas.
Todas as respostas de ação corretiva do fornecedor devem ser enviadas utilizando o formato Chris Cintos
SANC (Solicitação de Analise de Não-Conformidade).
As respostas necessárias do fornecedor são as seguintes, mas não se limitam a:
População afetada e que deve ser contida no fornecedor em todos os processos cabíveis, em
trânsito, nas dependências da Chris Cintos.
Ação de Contenção: deverá ser realizada nas dependências da Chris Cintos e no prazo máximo de
24 horas;
Identificação de Causa Raiz: deverá ser respondida em 05 dias úteis.
Implementação das Ações Corretivas: a implementação das ações corretivas deverá ocorrer no
prazo de 30 dias uteis.
A não resposta da SANC dentro do prazo determinado pela Chris Cintos gera demérito de 0,25 pontos
no IQF, a cada fechamento mensal, até que recebamos a resposta da mesma.
Os Planos de Ação e Melhorias relatados na SANC propostos pelo fornecedor, quando necessário, serão
auditados “in loco” pela Chris Cintos.
38 - RETRABALHO / REPARO
O retrabalho consiste em quaisquer ações para o produto que não fazem parte do processo de produção
documentado e aprovado pelo PPAP.
Retrabalhos não são permitidos e quando necessários devem ser informados e solicitados via desvio ao
Departamento de Desenvolvimento de Fornecedores.
O fornecedor deve ter um processo sistematizado com procedimento que garantam o retrabalho a ser
executado assim como uma sistemática para atualização do PFMEA e Plano de Controle para assegurar a
integridade do produto.
O fornecedor deve analisar todos produtos não conforme retornado, os registros dos resultados dessas
23
análises devem ser enviados após a conclusão oriundos de reclamações de qualquer origem (recebimento,
processo, cliente e garantia).
O fornecedor deve enviar ações corretivas para quaisquer defeitos descobertos durante a análise.
O fornecedor deve absorver quaisquer custos associados ao produto não conforme fornecido. Estes custos
incluem, mas não se limitam a frete especial (entrada e saída), sucata, material devolvido, mão-de-obra
(classificação, retrabalho, reparo, desmontagem, horas extras, tempo de inatividade, etc.), taxas
alfandegárias e devoluções de clientes relacionadas.
Uma notificação por escrito será enviada ao fornecedor, bem como o de acordo por escrito do fornecedor
devem ser obtidos antes de quaisquer notas de débito serem emitida. A aprovação do fornecedor/ resposta
à contestação para solicitações de cobrança é necessária dentro de cinco (5) dias úteis.
Todo fornecedor de tratamento térmico deve seguir os requisitos de tratamento térmico documentados
através de procedimentos e especificações referenciadas, setoriais ou de clientes, bem como estejam em
conformidade com os requisitos de auditoria de tratamento térmico. Todas as fontes de tratamento
térmico utilizadas pelo fornecedor e seus subfornecedores devem ser aprovadas individualmente através
da conclusão bem-sucedida por uma Avaliação do Sistema de Tratamento Térmico do Processo Especial
AIAG CQI-9 e a submissão do PPAP.
As fontes de tratamento térmico não aprovadas não devem ser usadas.
As auditorias de tratamento térmico do fornecedor devem ser anuais e conduzidas de acordo com os
requisitos atuais de revisão do AIAG CQI-9 e fornecidas mediante solicitação.
42 - PROCESSOS ESPECIAIS
O fornecedor deve manter evidencias de conformidade com todos os requisitos aplicáveis do Processo
Especial AIAG para os produtos que fornecem. Esses requisitos incluem, mas não estão limitados aos
seguintes padrões, em seu nível de revisão atual:
Evidência de conformidade com os requisitos do AIAG deve ser fornecida mediante solicitação.
Para processos especiais, quando um requisito não for atendido, um plano de ação deve ser elaborado em
um prazo máximo de 15 dias. As ações devem ser implementadas no prazo de 90 dias.
Caso seja detectado uma não conformidade que afete o desempenho do produto ou processo, um plano de
ação deve ser imediato.
Como complemento às auditorias, visitas-técnicas poderão ocorrer sempre que a Chris Cintos julgar
necessário.
24
43 - PONTUAÇÃO DA AVALIAÇÃO DE FORNECIMENTO (AF)
Avaliação de Fornecimento - AF: é a média obtida através da somatória das notas de fornecimento de
cada lote recebido, dividida pela quantidade de lotes fornecidos no mês.
Aprovado 10
Desvio Total 7,5
Seleção 5,0
Retrabalho 2,5
Rejeição 0,0
Prazo de Entrega – PE: é a média obtida através das notas de pontualidade de cada lote recebido. Cabe
ao PCP (Chris Cintos) notificar a qualidade até o 2º dia útil de cada mês, referente às ocorrências de
atraso do mês anterior. Se a notificação não ocorrer até o 2º dia útil, a qualidade efetua o cálculo do IQF
considerando que não houve atrasos.
1. A pontuação de cada lote será registrada na Planilha de Desempenho de Fornecedores para cálculo do
IQF.
2. Sempre que houver atrasos/ adiamentos de entregas, o fornecedor receberá uma SANC do
departamento Comercial Chris Cintos, a qual deverá ser respondida no prazo de 05 dias úteis após o
fornecedor ser notificado. Caso este prazo não seja suficiente para o fornecedor responder a SANC, o
mesmo deve entrar em contato com o emitente da SANC, para negociar novo prazo, evitando demérito
por atraso de resposta.
3. O não envio do Plano de Ação dentro do prazo determinado pela Chris Cintos gera demérito de – 0,25
pontos no IQF mensal. Enquanto a Chris Cintos não receber o Plano de Ação, o fornecedor sofrerá
demérito mensalmente.
25
45 – PONTUAÇÃO PARA FRETE ESPECIAL (FE)
Frete Especial - FE: é a média obtida através das notas atribuídas para cada lote recebido. Cabe ao PCP
(Chris Cintos) notificar a qualidade até o 2º dia útil de cada mês, referente às ocorrências de frete especial
no mês anterior. Se a notificação não ocorrer até o 2º dia, a qualidade efetua o cálculo do IQF
considerando que não houve ocorrências.
Ocorrências Nota
Sem ocorrências de Frete Especial 10
Com ocorrência de Frete Especial 0
Ruptura com o Cliente – RC: é a nota obtida através do índice de ocorrências de ruptura com o cliente.
Cabe ao departamento de atendimento ao cliente (Chris Cintos) notificar a qualidade até o 2º dia útil de
cada mês, referente às ocorrências de ruptura com o cliente ocorridas no mês anterior. Se a notificação
não ocorrer até o 2º dia a qualidade efetua o cálculo do IQF considerando que não houve ocorrências.
Ocorrências Nota
Sem Ruptura com o Cliente 10
Com ocorrência de ruptura com o cliente 0
26
47 - IQF - ÍNDICE DE QUALIDADE DO FORNECEDOR
Por meio do IQF é possível analisar e comparar os resultados de cada fornecedor, verificando o
atendimento dos objetivos da Chris Cintos em obter fornecedores comprometidos com a qualidade e meio
ambiente.
O IQF tem seu fechamento mensal, realizado até o 5º dia útil do mês seguinte.
A qualificação periódica do fornecedor é realizada a partir do cálculo da média obtida entre os seguintes
índices:
PE - (Prazo Entrega)
IQF = AF - (Avaliação de Fornecimento)
FE - (Frete Especial)
EC - (Embarque Controlado)
27
CLASSIFICAÇÃO DO FORNECEDOR EM RELAÇÃO AO IQF
Notas
1. Um plano de ação será solicitado a partir da constatação de não conformidades e/ou detecção de lotes
não conformes. Sendo o mesmo robusto, poderá ser suficiente para sanar o problema que afeta o não
atendimento da meta do IQF > 9,50.
2.Trimestralmente será informado ao fornecedor a sua performance do IQF. Caso o mesmo tenha a
nota inferior ao mínimo exigido para o nível B, será informado antecipadamente pela Chris Cintos.
28
48 - CRITÉRIOS PARA DESQUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES
A desqualificação do fornecedor é solicitada caso haja persistência quanto aos problemas relacionados aos
deméritos, quando atingir valores de IQF < 6,49 ou quando não cumprir as exigências para os itens
fornecidos com obrigatoriedade de documentação.
Através do IAPS, é possível analisar e comparar os resultados de cada fornecedor / prestador de serviços
ambientalmente crítico, verificando o compromisso com o meio ambiente.
A qualificação periódica do fornecedor / prestador de serviços é realizada a partir do cálculo obtido entre
os seguintes índices:
IAPS = AAA - IA
29
CLASSIFICAÇÃO DO PRESTADOR DE SERVIÇOS EM RELAÇÃO AO IAPS
CONDICIONAL
REPROVADO
30
50 – CLASSIFICAÇÃO DE FORNECEDORES / PRESTADORES DE SERVIÇOS AMBIENTAIS
Com a implementação de seu sistema de gestão ambiental, a Chris Cintos determinou uma classificação
para seus fornecedores / prestadores de serviços ambientais de modo que possa estabelecer controles
apropriados de acordo com a significância de seus impactos ambientais. Para tanto, os fornecedores /
prestadores de serviços ambientais foram classificados em 03 (três) grandes grupos:
Prestadores de Serviços em Geral, Ambientalmente Críticos, que atuam nas dependências da Chris
Cintos
A Chris Cintos requer que os prestadores de serviços que atuam em suas dependências de forma contínua
(por exemplo, serviço de alimentação) atendam à todos os requisitos do Sistema de Gestão Ambiental,
sendo suas atividades tratadas como processos internos da organização, no que diz respeito aos aspectos
ambientais.
A Chris Cintos requer que a legislação aplicável seja atendida quanto aos veículos, ao Programa de
Manutenção de Frota Veicular, ao Controle da Emissão de Fumaça Preta.
A Chris Cintos recomenda que sejam aplicadas as boas práticas ambientais, adequando o equilíbrio da
proteção ambiental e prevenção da poluição com as necessidades sócio econômicas do negócio.
A Chris Cintos recomenda que todos os tipos de embalagens não contenham compostos tóxicos, seja na
composição ou como parte de tratamentos fitossanitários e similares. No caso de embalagens de madeira,
os fornecedores devem possuir comprovante de procedência legal através de notas fiscais de aquisição da
madeira utilizada na confecção do objeto em questão (aplicável apenas para madeira nativa),
comprovante de inscrição no Cadastro Técnico Federal - CTF do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e Certificado Fitossanitário com Declaração Adicional sobre
o tratamento utilizado (quando aplicável).
31
51 – PRODUTOS QUÍMICOS
Os riscos apresentados pelos produtos químicos estão ligados à sua reatividade.
A FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) é um documento normalizado pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sob a codificação ABNT NBR 14725-4.
A FISPQ fornece informações sobre vários aspectos dos produtos químicos (substâncias ou misturas)
quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente, transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre os
mesmos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. Este documento
é dividido em 16 (dezesseis) seções, cuja terminologia, numeração e sequência não devem ser alteradas.
A FISPQ é um instrumento de comunicação dos perigos e possíveis riscos levando em consideração o uso
previsto dos produtos químicos. O documento não leva em conta todas as situações que possam ocorrer
em um ambiente de trabalho, constituindo apenas parte da informação necessária para a elaboração de um
programa de saúde, segurança e meio ambiente.
As siglas MSDS / SDS (Material Safety Data Sheet / Safety Data Sheet) são mundialmente conhecidas
referentes a este documento, o qual é apresentado por diversos modelos pertinente a cada país. No caso de
importação, este documento necessita também obedecer aos requisitos da ABNT NBR 14725-4 e ser
fornecido à Chris Cintos de Segurança Ltda. em língua portuguesa.
O fornecedor deve tornar disponível à Chris Cintos de Segurança Ltda. a FISPQ completa, na qual estão
relatadas informações relevantes quanto à segurança, saúde e meio ambiente bem como mantê-la sempre
atualizada e encaminhar a revisão mais recente.
Este documento deve ser encaminhado em cópia física a cada entrega de qualquer produto químico na
Chris Cintos de Segurança Ltda., tornando-se obrigatório para a comercialização de produtos químicos.
A área de Recebimento deve verificar a cada entrega de produto químico se foi entregue a respectiva
FISPQ. Caso seja constatado que este documento sofreu atualização, deve ser acionada imediatamente a
área de Compras para que a mesma possa solicitar ao fornecedor o envio da FISPQ atualizada em formato
eletrônico.
A Chris Cintos de Segurança Ltda. exige que todos os fornecedores ou prestadores de serviços tenham
sempre em mãos as FISPQ dos produtos químicos que forem manuseados por estes quando os mesmos
estiverem em nossas dependências. Todos os serviços realizados para a Chris Cintos de Segurança Ltda.
externamente a esta, que envolvam substâncias químicas devem ser controlados por aqueles que os
estiverem realizando através das FISPQ.
A rotulagem do produto químico perigoso fornecido à Chris Cintos de Segurança Ltda. deve seguir ao
estabelecido pela norma ABNT NBR 14725-3. A rotulagem deve ser um dos meios utilizados pelo
fornecedor para transferir as informações essenciais (incluindo o transporte, o manuseio, a armazenagem
e as ações de emergência) sobre os seus perigos.
O fornecedor, sempre que necessário ou periodicamente, deve revisar a informação na qual o rótulo para
uma substância ou mistura está baseado.
A rotulagem de produto químico perigoso é meramente relacionada ao produto, e dessa forma não levam
em conta todas as situações que possam ocorrer na utilização da rotulagem. Portanto, a rotulagem de
produto químico perigoso constitui apenas parte da informação necessária para a elaboração de um
programa de segurança, saúde e meio ambiente.
Caso o produto químico for classificado como não perigoso, é necessário atender às exigências mínimas:
identificação do produto, etiqueta com a frase “Produto químico não classificado como perigoso de
acordo com a ABNT NBR 14725-2” e recomendações de precaução quando existentes e/ou pertinentes.
32
No caso de importação, o rótulo do produto químico perigoso necessita também obedecer aos requisitos
da ABNT NBR 14725-3, da chegada ao importador até a entrega do produto químico na Chris Cintos de
Segurança Ltda.
A Chris Cintos está disposta a auxiliar seus fornecedores e prestadores de serviços na medida do possível,
no processo de implementação de sistemas de gestão ambiental conforme a norma ISO 14001.
A Chris Cintos espera de seus fornecedores que, os mesmos realizem treinamentos para com seus
colaboradores e fornecedores sobre responsabilidade corporativa.
Estamos contando com a sua colaboração no intuito de melhorar continuamente nossos produtos e
processos, agredindo cada vez menos a natureza.
53.1 Respeito às Leis de Direitos Humanos/ Princípios de Conduta Ética Chris Cintos
Nós respeitamos as Leis, requisitos e regulamentos que se aplicam ao nosso negócio e exigimos que
nossos fornecedores atuem da mesma forma.
a) Trabalho Infantil
b) Salários e benefícios legais
c) Trabalho Forçado
d) Horas de Trabalho
e) Jornada de Trabalho
f) Liberdade de Associação
g) Abuso e Discriminação
De acordo com a Legislação Trabalhista Brasileira, são considerados menores aqueles entre 14 e 18 anos.
Menores entre 14 e 16 anos podem ser somente aprendizes
Menores entre 16 e 18 anos não podem realizar trabalho noturno ou trabalho em condições inseguras,
perigosas ou moralmente prejudiciais.
(Constituição da República Federativa do Brasil. Artigo 7o. (XXXIII) e 227. CLT. Artigos 402, 403, 404,
405, 411, 427, 438. Decreto 5598/2005.)
53.2-a2)Aprendizes
Aprendizes: Entre 14 e 24 anos recebem treinamento vocacional. As empresas são obrigadas a manter de
5% a 15% de sua mão de obra de aprendizes.
(CLT. 427; Lei 6.494/1977; Lei 9.876/1999; Lei 8.213/91. Decreto 5598/05.).
33
53.2-b) Salários e Benefícios Legais
34
53.2-b4) Benefícios para as Mulheres
Não utilizar trabalho forçado, seja na forma de trabalho involuntário ou prisional, trabalho
vinculado, trabalho limitado ou qualquer outro tipo.
Não reter documentos originais ou pagamentos de empregados;
Eliminar restrições a movimentação dos empregados;
Certificar-se que todas as horas extras são voluntárias;
Garantir toda a segurança necessária na Empresa.
44 horas semanais.
53.2-e1) Intervalo
35
Acordos coletivos não podem prevalecer sobre os direitos contidos na CLT, a menos que mais benéficos.
Nenhum empregado deve estar sujeito a qualquer abuso, assédio ou discriminação baseados em raça,
religião, credo, cor, nacionalidade, etnia, orientação sexual, deficiência, estado civil, idade ou gênero,
incluindo abuso sexual.
Rescisão de emprego, com ou sem causa, requer pagamento de indenização e assinatura do Termo de
Rescisão, descrevendo todos os pagamentos feitos na presença de um representante do sindicato e do
empregado ou do Ministério do Trabalho.
Rescisão sem justa causa requer no mínimo 30 dias de aviso prévio por escrito ou estar de acordo com a
legislação atual.
Atos de desonestidade;
Má conduta e mau comportamento;
Concorrência com o negócio da empresa empregadora sem autorização;
Condenação criminal do empregado, onde não tenha ocorrido a suspensão da sentença;
Negligência no ambiente de trabalho.
Intoxicação habitual dentro e fora do ambiente de trabalho;
Violação das regras de confidencialidade;
Atos de indisciplina e insubordinação;
Abandono de emprego;
Atos agressivos a reputação do empregador ou colega, ou ofensa física (exceto para autodefesa);
Jogar no ambiente de trabalho;
Atos ofensivos a segurança nacional;
CLT. Artigo 482.
Oferecer um ambiente de trabalho seguro e saudável para prevenir acidentes e ferimentos ocorridos
durante o curso do trabalho ou como resultado deste dentro da Empresa.
Oferecer e obrigar o uso de equipamentos de segurança e proteção – EPI’s (luvas, protetor auricular e
etc).
Criar, manter e praticar planos de evacuação de emergência com todos os empregados da fábrica e
gerência.
Oferecer regulagem de temperatura, iluminação e ventilação adequadas.
Certificar-se de que sua empresa atende aos requerimentos Globais Chris Cintos.
Identificar as oportunidades na empresa para desenvolver sistemas e processos para dar suporte as leis
locais e ao Código de Condições Básicas de Trabalho Ford.
36
53.6 Avaliações de Terceira Parte
53.7 Conclusão:
Nossas normas de conduta são baseadas em nossos valores essenciais, segundo nossa missão e visão de
negócios.
Missão
Produzir e comercializar produtos de qualidade, com preços competitivos e de alto padrão tecnológico,
visando a satisfação dos clientes, colaboradores, sócios e comunidade, buscando a contínua liderança no
setor em que atuamos.
Visão
Ser sempre o melhor naquilo que fazemos pela nossa capacidade e moral, servindo de modelo para as
demais, respeitando, eticamente, colaboradores, clientes e comunidade.
“Acreditamos que nossa reputação e as futuras perspectivas da Empresa dependem dos padrões de
comportamento demonstrados por todos os nossos colaboradores e parceiros, onde cada um de nós pode
e deve ser um modelo de honestidade e integridade”.
3. Competir Eticamente
6. Conflito de Interesses
55 - ENCERRAMENTO
Modernas técnicas e gerenciamento da qualidade e meio ambiente exigem, cada vez mais, sistemas de
qualidade assegurada como ferramentas prioritárias frente à concorrência mundial. Em virtude de tais
exigências, estamos buscando fornecedores com o mesmo intuito de crescimento.
Desde já agradecemos aos nossos fornecedores pela colaboração e empenho no cumprimento deste
Manual de Qualidade de Fornecimento.
37