Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PEDAGÓGICO
II FEIRA
LITERÁRIA
Não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com textos. Há inúmeras
maneiras de fazer isso. O importante é que o material apresentado aos alunos seja
interessante e que desperte a curiosidade deles.
Atitudes como gostar de ler, interessar pela leitura e pelos livros são construídas para
algumas pessoas no espaço familiar e em outras esferas de convivências onde a escrita
circula. Mas para outros, é, sobretudo na escola que o gosto pode e deve ser incentivado.
Para isso é importante que o educando perceba a leitura como ato prazeroso e necessário.
Tendo esse olhar de busca, de sociedade e conhecimento no mundo das letras é que a
Escola Estadual Professor Juventino Nunes realiza neste ano de 2018, a II Feira Literária.
Conforme Mário Quintana: ‘’ O leitor que mais admiro é aquele que não chegou até a
presente linha. Neste momento já interrompeu a leitura e está continuando a viagem por
conta própria’’.
2 - OBJETIVOS
O projeto Feira Literária é ação integralizada, visa proporcionar aos discentes o contato
com a leitura de uma forma distinta, através da dramatização teatral e criação de cenários,
além de fomentar o trabalho em equipe, desenvolver a produção escrita, proporcionar a
expressão artística e criativa e realçar a importância da leitura como fonte de informação,
descontração e conhecimento.
3-JUSTIFICATIVA
Percebemos que a realidade atual vem afastando cada vez mais nossos alunos do ato de
ler. Aspectos como computadores, videogames, TV, o acesso restrito a leitura e por
consequência, dificuldades marcantes que sentimos na escola: vocabulário precário,
dificuldade na leitura, timidez, etc.
Diante disso, projetos como este servem de estimulo à leitura, fazendo com que os
educandos se conscientizem sobre a importância do ato de ler.
4- METODOLOGIA
5-AVALIAÇÃO
6- DURAÇÃO
2 meses.
7- CONCLUSÃO
Percebeu-se, ainda, que a escola pode assumir maior papel na formação do leitor . A
resposta dada pelos alunos e visitantes foi o despertar do interesse por alguns
autores,estilos e obras. Além disso, a reação do público está relacionada também ao bom
empenho dos alunos,pais ,professores, funcionários e direção.
8- ANEXOS
E nesse cenário,
as Memórias Póstumas de Brás Cubas
materializavam-se dentro
d'O Auto da Barca do Inferno .
Fala sério, mãe,
que sábado doce!
Que banho de cultura
nos proporcionaram essas crianças,
adolescentes, irreverentes.
Esses professores, professoras,
sonhadores conscientes e cientes
que através de educação de qualidade
vidas são transformadas.
Meus mais sinceros parabéns a família Escola Estadual Professor Juventino Nunes.
( Elena Mary )
8.2 – Convite jurados – Ensino Fundamental
CONVITE
● Organização
● Domínio do tema
● Ornamentação
● Trabalho em equipe
● Dramatização
● Criatividade
CONVITE
● Organização
● Domínio do tema
● Ornamentação
● Trabalho em equipe
● Dramatização
● Criatividade
Em um certo dia, um pequeno rato estava passando por cima de um leão adormecido, quando
ele acorda e o pega com suas garras. O rato tentou convencer o leão que de alguma forma
poderia ajudá-lo. O rei dos animais lhe concedeu a liberdade, por o pequeno ratinho o ter feito
rir pois como um bichinho tão pequeno como ele poderia ajudar um animal tão grande.
Certo dia, o leão caiu numa armadilha, rugiu e fez esforço para escapar. Apareceu então o rato
e começou calmamente a roer as cordas da armadilha. Finalmente conseguiu libertar seu
benfeitor e, assim, pagar a dívida.
O pequeno príncipe
O Pequeno Príncipe é um dos personagens mais famosos e queridos de todos os tempos, que
empolga crianças e adultos com ensinamentos inesquecíveis. Sua história deixa marcas pela
forma simples de suas mensagens de otimismo, simplicidade e amor ao nosso planeta. À
primeira vista, um livro para crianças. Na definição de Antoine de Saint-Exupéry, seu autor,
"um livro urgentíssimo para adultos" que resgata a criança que existe em cada um de nós, com
encanto, ética e beleza.
“O Pequeno Príncipe, embora pareça um livro escrito para crianças, é uma obra urgentíssima
para adultos. Suas palavras possuem conotações mais profundas, que não poderão ser
notadas em uma simples leitura. Esta obra pode ser considerada como Fábula, ou se preferir,
Parábola.”
O mágico de Oz
A menina e seu cachorro são carregados pelo ciclone e aterrisam na terra de Oz, caindo em
cima da Bruxa Má do Leste e a matando. Dorothy é vista como uma heroína, mas o que ela
quer é voltar para Kansas. Para isso, precisará da ajuda do Poderoso Mágico de Oz que mora
na Cidade das Esmeraldas.
O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a
transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas,
revelando uma lógica do absurdo, característica dos sonhos.Uma obra de difícil interpretação
pois contém dois livros num só texto: um para crianças e outro para adultos.
“Meu pé de laranja lima”, é um clássico da literatura juvenil brasileira. Escrito por José Mauro
de Vasconcelos, escrito ainda no final dos anos de 1960. Embora seja um livro que fale de um
outro momento social e histórico trabalha com a perspectiva universal das agruras que cercam
a infância e início da juventude, o que o torna um livro completamente atemporal. Meu pé de
laranja lima é um dos romances mais premiados da literatura juvenil, bem como apresenta um
dos maiores números de reedições. Em vida, o próprio José Mauro teria afirmado que grande
parte do sucesso do livro se devia a sinceridade das cenas narradas, que tinham sido inspiradas
em sua própria vida e infância.
Romeu e Julieta
Romeu já estava enamorado de Rosalina quando conheceu a filha da família rival. Encantado
pela moça, desmanchou o compromisso que tinha com Rosalina e fez de tudo para ficar com a
sua alma gêmea. Julieta também tinha planos futuros com Páris, um rapaz de nome em
Verona, no entanto, abandona todos os desejos da família para seguir o seu coração.
Cinderela
Sua origem tem diferentes versões. A versão mais conhecida é a do escritor francês Charles
Perrault, de 1697, baseada num conto italiano popular chamado La gatta cenerentola ("A gata
borralheira"). A mais antiga é originária da China, por volta de 860 a.C.. Existe também a
dos Irmãos Grimm, semelhante à de Charles Perrault. Nesta, porém, não há a figura da fada-
madrinha e quem favorece a realização do desejo de ir ao baile são os pombos e a árvore que
crescem no túmulo de sua mãe. Neste caso, Cinderela sabe palavras mágicas, usadas no
imperativo, que auxiliam na transformação de seu pedido em realidade. No final, as irmãs
malvadas ficam cegas quando são atacadas por pombos que lhes furam os olhos. Segundo
outras versões a figura da fada madrinha na verdade é o espírito da falecida mãe da própria
protagonista que trazia um vestido do céu para Cinderela usar no baile.
Diário de um Banana
É uma obra fictícia e satírica da realidade que retrata com fidelidade os desafios sofridos pelos
jovens durante sua passagem pela escola. Escrito por Jeff Kinney, ele é ideal para crianças e
adolescentes, já que tem uma leitura muito agradável e simples. Por isso, é também um
dos melhores livros para iniciantes aprenderem inglês.
O livro começa com Greg se preparando para seu primeiro dia de aula até ser provocado por
seu irmão adolescente, Rodrick, porque sua mãe levou o lanche da escola para ele. Greg
também tem um irmão mais novo, chamado Manny, que nunca se mete em problemas e
sempre tem tudo aquilo que deseja. Seu pai, Frank, odeia o fato de que ele fique o dia inteiro
enfurnado em casa jogando vídeo game, ao invés de ir praticar esportes do lado de fora.
O auto da compadecida
O Auto da Compadecida foi escrito em 1955 e deu destaque a Ariano Suassuna perante o
cenário nacional. Os espectadores e os leitores logo se identificaram com a obra devido ao seu
caráter popular e moderno que tinha como ferramenta a coloquialidade e o regionalismo
nordestino. A peça mistura a literatura popular nordestina com os autos medievais resultando
em um texto marcado por humor e caráter moral.
É perceptível que O Auto da Compadecida recebeu grande influência dos autos de Gil Vicente.
Porém, a peça de Suassuna também se aproxima do pitoresco ao ter a presença de um anti-
herói, que é João Grilo, personagem popular que devido à esperteza e ingenuidade dá à peça
um caráter cômico.
Restos de Carnaval
O conto Restos do Carnaval tem um narrador explícito em 1ª pessoa: uma mulher adulta que
se recorda de um certo Carnaval de sua infância, explicando (ou tentando entender) porque se
tornou especial. Desse modo, a narrativa ocorre em 2 tempos distintos: um tempo presente,
que corresponde ao da enunciação, em que a narradora adulta se põe a relembrar e escrever
sobre aquele Carnaval; e um tempo passado, referente à narradora, então uma menina de
oito anos, como personagem da história que decidira relatar. Tal estrutura confere à narrativa
um tom autobiográfico, de memórias...
A cartomante
Dono de obras máximas da literatura, Machado de Assis teve seu conto “A Cartomante”
publicado em 1884, mais tarde sendo incluído no livro “Várias Histórias” e em “Contos: Uma
Antologia”. Ganhou adaptações para o cinema nos anos 1974 e 2004.
A narrativa da obra é pautada sobre um triângulo amoroso: Vilela, homem de 29 anos com
porte mais maduro, casado com Rita, 30 anos com postura de uma dama perfeita e afetuosa, e
Camilo, um funcionário público ingênuo de 26 anos, além da mulher que dá título ao romance:
a cartomante tinha 40 anos e era uma italiana morena e magra.
Na peça Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente coloca vários personagens numa situação-limite.
Todos estão mortos e chegam a um porto onde há duas embarcações: uma é chefiada pelo
Anjo, que conduz ao paraíso; a outra, comandada pelo Diabo e seu Companheiro, vai para o
inferno. Os personagens se apresentam diante do espectador como em um desfile, ao fim do
qual cada um terá de enfrentar seu destino.
Esses personagens não representam indivíduos definidos, mas, sim, tipos sociais. Ou seja, não
têm características psicológicas particulares. Servem como espécies de modelo, para
exemplificar qual era, segundo Gil Vicente, o comportamento de determinados setores da
sociedade da época. Por isso, podem ser denominados personagens alegóricos.
Vestido de noiva
O livro Vestido de Noiva tem, em seu cenário, três planos que se intercalam: o plano da
alucinação, o plano da realidade e o plano da memória.
Alaíde, moça rica da sociedade carioca, é atropelada numa das noites do Rio. No plano da
realidade, jornalistas correm para se informar e publicar em seus jornais o fato, enquanto
médicos correm para salvar o corpo inerte da mulher, jogada numa mesa de operação entre a
vida e a morte.
No plano da alucinação, Alaíde procura por uma mulher chamada Madame Clessi, sua
heroína, que foi assassinada no início do século, vestida de noiva, pelo seu namorado. As duas
se encontram e conversam. Um homem acusa Alaíde de assassina, e ela revela a Madame
Clessi que assassinou o marido Pedro com um ferro após uma discussão (o plano da memória
reconstitui a cena). Mais tarde, ambas percebem que o assassinato de Pedro não passou de
um sonho de Alaíde.
O Auto da Alma
É uma composição dramática que faz parte do teatro de Gil Vicente, e que foi apresentado à
corte no ano de 1518. Trata-se de uma peça de caráter religioso e moralista.
O teatro clássico era dividido em tragédia e comédia. A tragédia possuía uma linguagem mais
erudita e um vocabulário bem seleto, era o gênero mais apreciado pela alta sociedade, pela
corte e pelas classes cultas. Já a comédia utilizava linguagem popular bem como personagens
“do povo”, visto que era o gênero mais apreciado pela população mais pobre. Havia também o
gênero épico, que trazia narrativas que contavam os feitos heroicos dos personagens.
Dom Quixote
O livro conta a história de um cidadão que vivia em uma pequena fazenda, sendo a mesma
localizada na região de La Mancha, um pequeno vilarejo no interior da Espanha. Grande parte
do seu tempo livre era gasto com a leitura de livros de cavalaria, e foi de tanto levar a sério as
suas leituras que em um determinado momento de sua vida, acabou ficando louco.
Fala sério, mãe!!
Em 'Fala sério, mãe!', a autora Thalita Rebouças, com seu bom humor, apresenta os dois lados
da moeda. Ao longo do livro são descritas as queixas e alegrias da mãe coruja, e um tantinho
estressada, Ângela Cristina, em relação à filha primogênita Maria de Lourdes, a Malu, assim
como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes
excessivos, de sua genitor.
Para retratar os dois pontos de vista, a autora lança mão do seguinte expediente - a primeira
parte do livro, da gestação de Maria de Lourdes até seus treze anos, é narrada pela mãe, que,
então, passa a palavra à filha de uma forma bastante inteligente e sensível.
Iracema
A narrativa inicia-se em 1608, quando Martim Soares Moreno é indicado para regularizar a
colonização da região que mais tarde seria conhecida como Ceará.
O romance possui como casal protagonista Iracema e Martim. O primeiro encontro dos dois se
dá quando Iracema está repousando em sua sesta quando é assustada por um guerreiro
estranho. Assustada, ela lança uma flecha que atinge o guerreiro. Ele não tem nenhuma
reação ao ataque de Iracema e, ao ver que ele não possui nenhum tipo de má intenção, parte
para acudi-lo. Esse guerreiro chama-se Martim. Eles vão juntos até a tribo de Iracema,
chamada de tabajara. Martim é recebido pelo Pajé e, como de costume, belas mulheres são
levadas até ele por Iracema. Ele recusa e decide ir embora da tribo. Entretanto, Iracema vai
atrás dele, pedindo para ele voltar. Martim aceita. Começa nesse momento uma troca de amor
mútuo.
Navio Negreiro
Assim como está no título, o poema se trata de uma tragédia, pois se caracteriza pelo
inconformismo e conflito entre a escravidão e a lei vigente no país naquela época.
Senhora
A protagonista Aurélia Camargo é filha de uma costureira pobre e deseja se casar com o
namorado, Fernando Seixas. O rapaz, porém, troca Aurélia por Adelaide Amaral, uma menina
rica que proporcionaria um futuro mais promissor.
O tempo passa e Aurélia torna-se órfã e recebe uma herança enorme do avô. Com a fortuna
que adquire, a moça ascende socialmente e começa a ser vista com outros olhos, principiando
a ser cobiçada por pretendentes interesseiros.
Saber que o antigo namorado ainda estava solteiro e em maus lençóis financeiros, Aurélia
resolve se vingar do abandono sofrido e se propõe a comprá-lo. Os dois, por fim, casam-se.
Fernando atura as chacotas da mulher até que consegue trabalhar e reunir dinheiro suficiente
para cobrir o que a moça empregara no casamento, comprando assim a sua "liberdade".
Aurélia percebe a mudança de atitude de Fernando e o casal faz as pazes, consumando, por
fim, o casamento.
A obra tem início com a declaração da morte de Brás Cubas, cujo narrador e protagonista
relata suas memórias depois de ter sido vítima de pneumonia.
Pertencente a uma família abastada do século XIX, Brás Cubas narra primeiramente sua morte
e enterro onde apareceram onze amigos.
Por conseguinte, ele relata diversos momentos de sua vida, desde eventos da sua infância,
adolescência e fase adulta.
Ainda no início da obra ele revela suas expectativas com o “emplastro”, um medicamento que
contém grande potencial de cura.
O Quinze
A trama se dá em dois planos, um enfocando o vaqueiro Chico Bento e sua família, o outro a
relação afetiva de Vicente, rude proprietário e criador de gado, e Conceição, sua prima culta e
professora.
“Vidas Secas“, romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de
retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos
castigadas pela seca. A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como
regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época.
Reunido na antologia Venha ver o pôr do sol e outros contos, publicado em 1988, a narrativa
breve de Lygia Fagundes Telles tem apenas dois personagens centrais: Ricardo e Raquel, um o
antigo casal de namorados. Após o rompimento, Ricardo convida Raquel para um último
passeio um tanto quanto sinistro, em um cemitério abandonado.
8.6 – Fotos de reuniões para o planejamento da feira
8.7 Camisa para a feira