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ARAPUTANGA, MT
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2014
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................................................................................................3
1 – OBJETIVOS.......................................................................................................................6
4 - CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES......................................................................23
5 – ANEXOS...........................................................................................................................25
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APRESENTAÇÃO
VI- levar à comunidade, sob forma de cursos e serviços, suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
É importante ressaltar, que a implantação do PROEA-FCARP abriga-se
legalmente, por meio da Constituição Federal na Lei Nº 9.795, e no Decreto da
Presidência da República, de Nº 4.281.
No tocante a Constituição Federal, a Lei No 9.795, de 27 de Abril de 1999,
que dispõe sobre a educação ambiental, instituiu a Política Nacional de Educação
Ambiental - PNEA, incluindo a Educação Ambiental no ensino formal. Em seu Art. 1,
reza que se entende por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Há
nesta lei ainda, o entendimento sobre os princípios básicos, os objetivos, e a
execução da Educação Ambiental no ensino formal.
Com relação ao Decreto Nº 4.281 de 25 de Junho de 2002, nele regulamenta-
se a Lei no 9.795/99, ordenando no Art. 5º, a obrigatoriedade da inclusão da
Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, sua integração com as
disciplinas de modo transversal, e, no Art. 6º, determina seu cumprimento através de
programas de educação ambiental integrados.
A importância do PROEA diz respeito não só à busca da consolidação do
processo de qualidade da formação de profissionais, como da missão da FCARP
junto à sociedade, como também, a oferta de subsídios para aprimoramento de
atividades pedagógicas, projetos de formação e dos mecanismos decisórios
institucionais.
Neste sentido, é preciso dizer que a sua implementação representa um firme
passo no caminho para formar pessoas preocupadas em conhecer seu ambiente,
para torná-las cidadãs, sabedoras de que sua ação pessoal, e a de sua comunidade,
sempre interferem na complexidade e sustentabilidade que constituem a questão
ambiental.
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1 - OBJETIVOS DO PROEA
2 A Agenda 21 está nos anexos deste programa para consulta. Agenda 21 é o principal documento da
Rio-92 (Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), que foi a
mais importante conferência organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em todos os
tempos.
3 O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global é um
documento elaborado por educadores ambientais, jovens e pessoas ligadas ao meio ambiente de
vários países do mundo, publicado durante a 1º Jornada de Educação Ambiental, que ocorreu
durante o Fórum Global, paralelamente a Rio-92, e se tornou referência para a Educação Ambiental.
Encontra-se nos anexos deste programa.
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Este decreto se encontra no anexos para consulta.
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5 Ver na obra: Morin, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Tradução do francês: Eliane
Lisboa - Porto Alegre: Ed. Sulina, 2005. 120 p.
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2.1.2.5 – Transdisciplinaridade.
além delas, e dar a elas uma espécie de unidade. Não é acabar com a disciplina,
pois dividir os conhecimentos em disciplinas é importante, mas é ir além das
disciplinas em convergência no sentido dialógico.
Para contemplar as múltiplas dimensões da Educação Ambiental e do Meio
Ambiente, este programa entende que é preciso abranger seu tratamento de forma
transdisciplinar, para recepcionar as contribuições críticas permanentes de seus
agentes, que fomentam sua germinação, ao passo que são redimensionadas,
integradas e articuladas visando a sustentabilidade e a cidadania.
2.1.2.6 – Interdisciplinaridade.
2.1.3 – Complexidade.
historiador e antropólogo francês Edgar Morin, que, entre outros autores, propõe
uma reforma do pensamento, uma mudança que transforme a maneira de pensar,
ensinar e aprender. Embora, ressalta-se a importância do pensamento tradicional
para organizar o mundo. Ao seu corpo de teorias foi dado o nome de Pensamento
Complexo, eixo norteador deste programa.
Na aplicação do PROEA-FCARP, o uso do Pensamento Complexo é
essencial para estimular uma Educação Ambiental que faça com que o aluno se
sinta parte de um sistema abrangente e completo, não fragmentado, que o faça
enxergar o mundo de maneira contextualizada, incentivando sua conexão à temática
ambiental naquilo que se aprende no ensino institucional, no cotidiano de cidadania,
despertando seus interesses.
Visto no âmbito das questões ambientais, o Pensamento Complexo
operacionaliza as atividades do PROEA-FCARP, pois, embasa a concepção de que
não há uma única ciência que consiga dar as respostas em relação a esta temática,
pois, mesmo a própria Ecologia, que se desenvolve como uma ciência autônoma,
precisa da contribuição de outras disciplinas para a compreensão deste problema.
Desta forma, o PROEA-FCARP gera suas abordagens por meio das perspectivas da
transversalidade, interdisciplinariedade e transdisciplinariedade.
Para este programa, é fundamental observar que em sua aplicabilidade no
arcabouço do Pensamento Complexo, é preciso substituir o pensamento que isola e
separa, por um pensamento que distingue e une, sendo necessário substituir o
pensamento disjuntivo e redutor por um pensamento da complexidade do Meio
Ambiente, opondo-se ao simplismo.
Complexo vem da palavra “complexus”, que significa “fazer junto”, “construir
junto”. Neste sentido, o presente eixo norteador do PROEA-FCARP desenvolve sua
feitura sob a idéia essencial da relação de elementos que mantém contato entre si,
constante ao longo do tempo, formando uma estrutura funcional.
Tal princípio, encaixa-se perfeitamente ao atendimento da obrigatoriedade da
Educação Ambiental no ensino, à sustentabilidade do Meio Ambiente, aos ensejos já
conquistados da FCARP em sua missão institucional e social, pois, no fazer junto de
suas práticas educativas, amadurece sua função social, universitária, comunitária,
regional, de liderança e de visibilidade.
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4 - CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
respectivo curso.
4.2 A coordenação do PROEA normatizará os formulários para apresentação de
propostas de atividades ambientais, assim como dos relatórios avaliativos de
resultados.
4.3 A cada edição de concretização das atividades ambientais, pelo menos um
relato de experiência dos membros do processo educativo, em formato de artigo e
gerado por sua participação, poderá ser publicado na Revista Espaço Acadêmico da
FCARP.
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ANEXOS
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ambiental integrados:
I- a todos os níveis e modalidades de ensino;
II- às atividades de conservação da biodiversidade, de zoneamento ambiental, de
licenciamento e revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras, de
gerenciamento de resíduos, de gerenciamento costeiro, de gestão de recursos
hídricos, de ordenamento de recursos pesqueiros, de manejo sustentável de
recursos ambientais, de ecoturismo e melhoria de qualidade ambiental;
III- às políticas públicas, econômicas, sociais e culturais, de ciência e tecnologia de
comunicação, de transporte, de saneamento e de saúde;
IV- aos processos de capacitação de profissionais promovidos por empresas,
entidades de classe, instituições públicas e privadas;
V- a projetos financiados com recursos públicos; e
VI- ao cumprimento da Agenda 21.
§ 1º Cabe ao Poder Público estabelecer mecanismos de incentivo à aplicação de
recursos privados em projetos de Educação Ambiental.
§ 2º O Órgão Gestor estimulará os Fundos de Meio Ambiente e de Educação, nos
níveis Federal, Estadual e Municipal a alocarem recursos para o desenvolvimento de
projetos de Educação Ambiental.
Art. 7º O Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Educação e seus órgãos
vinculados, na elaboração dos seus respectivos orçamentos deverão consignar
recursos para a realização das atividades e para o cumprimento dos objetivos da
Política Nacional de Educação Ambiental.
Art. 8º A definição de diretrizes para implementação da Política Nacional de
Educação Ambiental em âmbito nacional, conforme a atribuição do Órgão Gestor
definida na Lei, deverá ocorrer no prazo de oito meses após a publicação deste
Decreto, ouvidos o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e o Conselho
Nacional de Educação - CNE.
Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de
uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2º A educação ambiental é um componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis
e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
Art. 3º Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação
ambiental, incumbindo:
I -ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir
políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação
ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
II -às instituições educativas, promover a educação ambiental d e maneira integrada
aos programas educacionais que desenvolvem;
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA,
promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação,
recuperação e melhoria do meio ambiente;
IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente
na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e
incorporar a dimensão ambiental em sua programação;
V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover
programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao
controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do
processo produtivo no meio ambiente;
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores,
atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a
prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.
Art. 4º São princípios básicos da educação ambienta l:
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o sócio - econômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade;
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Educação;
III - economicidade, medida pela relação entre a magnitude dos recursos a alocar e
o retorno social propiciado pelo plano ou programa proposto.
Parágrafo único. Na eleição a que se refere o caput deste artigo, devem ser
contemplados, de forma eqüitativa, os planos, programas e projetos das diferentes
regiões do País.
Art. 18(VETADO)
Art. 19 Os programas de assistência técnica e financeira relativos a meio ambiente e
educação, em níveis federal, estadual e municipal, devem alocar recursos às ações
de educação ambiental.
Art. 20 O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias de sua
publicação, ouvidos o Conselho Nacional de Meio Ambiente e o Conselho Nacional
de Educação.
Art. 21 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 27 de abril de 1999, 178º da Independência e 111º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Presidente da República
Paulo Renato de Souza, Ministro da Educação
José Sarney Filho, Ministro do Meio Ambiente
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I – Introdução.
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1Documento elaborado pelo Fórum Global das Organizações Não Governamentais, na Conferência
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio de Janeiro, 1992.
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sociedades sustentáveis.
16. A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre
todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus
ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres
humanos.
VI – Recursos