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No dia 1 de Dezembro todo o mundo está a comemorar o Dia Mundial de Luta Contra a SIDA,
uma doença que continua a afectar milhões de pessoas.
Em 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que 35.3 milhões de pessoas no
mundo viviam com o vírus de HIV. Como em muitos outros países da África Subsaariana, o
HIV constitui uma parte grande do fardo da doença em Moçambique. Em 2009, prevalência
nacional foi estimada em 11.5% entre adultos de 15-49 anos de idade[1]. No entanto existe
apenas uma distribuição desigual entre mulheres e homens. A feminização da epidemia
significa que uma rapariga tem três vezes mais probabilidades de ser infectada pelo HIV que
um rapaz da mesma idade. A prevalência também é mais alta na Região Sul do País que no
norte.
O Dia Mundial da Luta Contra a SIDA é uma oportunidade para chamar atenção à doença e
mostrar solidariedade internacional em face da pandemia. É uma ocasião para parceiros
envolvidos na luta para revisar a situação, as realizações e os desafios para ainda continuar o
progresso até conseguimos o lema do Dia: Zero Novas Infecções, Zero Discriminação e Zero
Mortes em face do HIV e SIDA.
Em Moçambique, o enfoque do Dia é orientado para a importância de tratamento contínuo e
para os serviços de prevenção para as mulheres grávidas para prevenir transmissão vertical da
mãe à criança.
Mozambique está a mostrar um progresso considerável na luta contra a SIDA. O acesso ao
tratamento anti-retroviral está a aumentar em todo o País. Durante o período compreendido
entre os anos de 2008 e 2012, o número de pacientes que receberam tratamento anti-retroviral
quase triplicou (desde 118,937 em 2008 até 308,578 em 2012)[2].
Em Junho de 2013, Moçambique adaptou as novas directrizes de tratamento da OMS. As
directrizes recomendam iniciar tratamento anti-retroviral mais cedo que antes para viver uma
vida mais longa e saudável com HIV. O tratamento na fase inicial da infecção também reduz
o risco da transmissão do vírus.
Os esforços para atingir as metas de Zero Novas Infecções, Zero Discriminação e Zero Mortes
em face do HIV e SIDA continuam. Para o Dia Mundial da SIDA deste ano, a OMS já lançou
novas directrizes sobre os testes do HIV, aconselhamento e tratamento especificamente para
adolescentes que vivem com o vírus. Trata-se da primeira vez que uma agência publica
directrizes que abordam as necessidades especificas de adolescentes - um grupo negligenciado
no debate e na prevenção do HIV. Em Janeiro de 2014, a OMS vai lançar recomendações para
ajudar pessoal de saúde integrar as directrizes nas suas práticas.
2 de Dezembro Dia Internacional de Abolição da Escravatura
A abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindo-se o dia
2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade.
A escravatura ainda se faz sentir nos dias de hoje de várias formas: trabalho forçado,
servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica,
trabalho infantil, casamentos combinados, etc.
Este Dia Internacional da Abolição da Escravatura foi criado em 2004 pela Organização
das Nações Unidas (ONU) que estima que existam 21 milhões de vítimas de escravidão
espalhadas pelo mundo. A data lembra a assinatura da Convenção das Nações Unidas para a
Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, a 2 de dezembro
de 1949.
No mundo globalizado que é o nosso, têm emergido novas formas de escravatura. A
lista de práticas abomináveis, tanto antigas como recentes, é hoje intoleravelmente extensa e
inclui a servidão, a servidão por dívida, o trabalho forçado, o trabalho infantil e o trabalho
escravo, o tráfico de pessoas e de órgãos humanos, a escravatura sexual, o uso de crianças-
soldado, a venda de crianças, o casamento forçado, a venda de mulheres e a exploração da
prostituição.
A maioria das vítimas é constituída por pobres e membros de grupos excluídos pela
sociedade, como minorias e migrantes. A conjugação de factores como a pobreza, a classe
social e a raça gera problemas estruturais e ciclos de marginalização difíceis de quebrar.
É igualmente objectivo da data, lembrar os Estados que é preciso acabar com esta forma
repugnante de opressão.
A escravatura ofende todos os valores subjacentes à Carta das Nações Unidas e a
Organização e todos os seus Estados Membros devem tomar uma posição firme contra essa
realidade.
“A escravatura moderna é um crime e as pessoas que o cometem, toleram ou facilitam
devem ser levados perante a justiça. As vítimas e os sobreviventes têm direito a recurso e a
reparação”, lê-se na mensagem..
Segundo ainda o documento, a preocupação da comunidade internacional com a
situação das pessoas que vivem em condições de escravatura deu origem à criação de vários
instrumentos jurídicos importantes, o mais recente dos quais é o Protocolo para Prevenir,
Reprimir e Punir o Tráfico de Pessoas, especialmente mulheres e crianças, que entrou em vigor
em 2003 como um complemento da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado
Transnacional.
Jurisdições de todo o mundo abriram o caminho para novos avanços nos processos
judiciais de reparação. O Tribunal Internacional de Justiça contribuiu para o reconhecimento
da escravatura como crime contra a humanidade e o direito a não ser submetido à escravatura
é considerado tão fundamental que todas as nações têm legitimidade para levas a Tribunal
todos os Estados transgressores.
O Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia formulou uma acusação de
escravatura como crime contra a humanidade por actos de violação e escravatura. E o Tribunal
de Justiça da Comunidade Económica dos Estados Oeste Africano (CEDEAO) declarou
recentemente que a escravatura é um crime contra a humanidade.
Na Europa, o foco de ação da OIT tem sido no trabalho forçado como resultado de
processos irregulares de migração. De acordo com Aurélie, foi iniciado em 2004 um projeto
na Albânia, na Moldávia e na Ucrânia para contribuir com a adoção de leis mais rígidas sobre
migração e o fortalecimento de instituições nacionais de migração e de cooperação entre países
de origem e destino. Além disso, um estudo recente em Portugal forneceu um modelo útil para
pesquisas futuras, dirigindo-se, separadamente, à exploração do trabalho imigrante em
Portugal e à exploração e ao tráfico de emigrantes portugueses em outros países europeus. Já
no Oriente Médio, segundo a porta-voz do programa especial da OIT, tem havido um
crescimento regular de informações sobre temas relacionados ao tráfico humano e sobre alguns
tipos de trabalho forçado. Vários países adotaram novas leis contra o tráfico, muitas vezes
auxiliados por mecanismos de coordenação interministeriais. Para Aurélie, a questão de
garantias adequadas para trabalhadores é de preocupação particular em países que precisam
da migração para compor a mão de obra.
A ONU solicita que as pessoas que cometem, toleram ou facilitam a escravatura ou
práticas similares devem ser responsabilizadas à nível nacional e, se necessário, a nível
internacional. Exorta todos os Estados a ratificarem e a aplicarem os instrumentos já existentes
sobre a escravatura, em particular o Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas
contra o Crime Organizado Transnacional para Prevenir, Reprimir e Punir o Tráfico de Seres
Humanos.
Neste Dia Internacional, peço a todos os governos, empresas privadas, ONGs e outros
parceiros para demonstrarem seu comprometimento no combate à escravidão fazendo uma
contribuição financeira ao Fundo e trabalhando em conjunto para acabar com este flagelo. A
organização internacional espera também que os Estados contribuam generosamente para o
Fundo de Contribuições Voluntárias das Nações Unidas para a Luta Contra as Formas
Contemporâneas de Escravatura, que presta assistência às vítimas.
3 de Dezembro Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
A 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembléia Geral da Organização
das Nações Unidas, realizada em 14 de outubro de 1992, em comemoração ao término da
Década, adotou o dia 3 de dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência,
por meio da resolução A/RES/47/3. Com este ato, a Assembléia considera que ainda falta
muito para se resolver os problemas dos deficientes, que não pode ser deixado de lado pelas
Nações Unidas.
A data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as
Pessoas com Deficiência pela Assembléia Geral da ONU, em 1982. As entidades mundiais
da área esperam que com a criação do Dia Internacional todos os países passem a comemorar
a data, gerando conscientização, compromisso e ações que transformem a situação dos
deficientes no mundo. O sucesso da iniciativa vai depender diretamente do envolvimento da
comunidade de portadores de deficiência que devem estabelecer estratégias para manter o
tema em evidência.