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CURSO DE MAGIA, de ROBSON PINHEIRO

MÓDULO 08 - PASSE DE ANTIGOÉCIA, POR LEANDRO ORTOLAN

Apostila versão 1.0

MENTENOVA EVOLUÇÃO CONSCIENCIAL


Passe de AntiGoécia, por Leandro Ortolan, Módulo 08 do Curso de Magia, de Robson Pinheiro
Página 2

Índice

Página 03 MAGIA VERBAL, MAGIA MENTAL, HIPNOSE . . .

Página 10 ELEMENTAIS

Página 17 COMPONENTES BÁSICOS DA GOÉCIA

Página 18 AUTO-PASSE COMPLETO DE ANTIGOÉCIA

Ao Amigo Robson Pinheiro, que pela sua obra me fez ser capaz de compreender a clareza das
mensagens espirituais. Me fez verificar a simplicidade da vida verdadeira, mais facilmente
atingível do que as “maldades” do mundo.

Leandro Ortolan

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MAGIA VERBAL, MAGIA MENTAL, HIPNOSE . . .

PERGUNTA: - Que significa enfeitiçamento verbal?

RAMATÍS:- O enfeitiçamento ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela forçado pensamento, das
palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas. O enfeitiçamento verbal
resulta de palavras de crítica anti fraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e
maldições. A carta anônima e até mesmo a reticência de alguém, quando, ao falar, dá azo a desconfiança
ou dúvida sobre a conduta alheia, isso é um ato de enfeitiçamento. O seu autor é responsável perante a
Lei do Carma e fica sujeito ao "choque de retorno" de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo
que venha a resultar, das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo. A palavra tem força,
pois é o veículo de permuta do pensamento dos homens, os quais ainda não se entendem pela telepatia
pura, conforme acontece noutros planetas adiantados.

Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela também se reveste de igual cota de
matéria sutilíssima do éter-físico, sobre aquilo que ela define. Quando a criatura fala mal de alguém,
essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que a escutam,
aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola. Assim, cresce a responsabilidade do
maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e apreciadas
por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que o de sua força original.
O malefício verbal segue o seu curso, pessoa por pessoa, assim como a bola de neve se encorpa lançada
costa abaixo!

A mobilização de forças através do verbo é predominantemente criadora é uma ação de feitiçaria de


consideráveis prejuízos futuros para o seu próprio autor, pois as palavras despertam idéias e estas, pelo
seu reflexo moral de "falar mal" de outrem, produzem a convergência de forças repulsivas, as quais se
acasalam à natureza do pensamento e do sentimento, tanto de quem fala como de quem ouve. Sem
dúvida, esta espécie de bruxaria através de palavras, também varia conforme a culpa e a responsabilidade
da criatura.

("No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus", como elucida João Evangelista
sobre o ato de "pensar" e "materializar" divino. Vide o capítulo "Ante o Serviço", da obra Nos Domínios da
Mediunidade, de André Luiz, edição da FEB, página 39, em que a praga paterna deu origem à paralisia do
braço do filho desnaturado).

PERGUNTA: - Qual é a diferença entre o feitiço verbal e o feitiço mental?

RAMATÍS: - Sem dúvida, quer seja feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento
fundamental dessa prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias. Quando o
homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o aparelho de
fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente. E o feitiço mental ainda pode ser mais
daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e friamente sob o calculismo da
consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável. O enfeitiçamento verbal
produzido pela maldição ou pela praga pode gerar-se num arrebatamento de cólera, contrariedade ou
desforra de natureza mais emotiva ou explosiva, produzindo mais fumaça do que ruínas! Faltando-lhe a
premeditação, que confirma o impacto ofensivo, também pode ser menos prejudicial.

PERGUNTA: - Quais são os motivos que tornam o feitiço mental mais ofensivo do que o enfeitiçamento
verbal?

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RAMATÍS: - O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e
humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma e sob a consciência desperta do seu
autor. O feitiço mental pode ser mais grave do que o feitiço verbal, porque fecunda-se na covardia
silenciosa e ignorada do mundo profano. Quem amaldiçoa ou roga pragas, assume em público a
responsabilidade de sua desforra intempestiva. Mas o que enfeitiça pela mente, resguarda-se no
anonimato hipócrita e ainda continua a gozar de bom conceito público.

PERGUNTA: - Qual é o processo ou mecanismo que faz o pensamento ferir à distância, movido por um
veemente desejo de vingança?

RAMATÍS: - A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, produz energias
agressivas que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem baixar-lhe o padrão vibratório, alterando
também as demais energias astralinas e etéricas que ali se encontramem circulação. Então, produz-se um
fenômeno que podia ser definido por "coagulação" etéreo-astral, lembrando o caso da onda de frio que,
ao atuar no seio da atmosfera do vapor de água, solidifica-o na forma de gotículas. Lembra, também, a
corrente elétrica perpassando por uma solução salina, quando produz a precipitação verificada em
laboratórios de química e física. As ondas mentais também ficam alteradas e intoxicam a própria
atmosfera mental em torno do cérebro humano, produzindo substâncias que, baixando vibratoriamente,
tornam-se nocivas e devem ser eliminadas do campo psíquico e áurico do homem. Mas elas, em vez disso,
penetram na circulação humana afetando o sistema endocrínico, linfático, nervoso e sanguíneo,
produzindo doenças de origem ignorada. Por isso, as criaturas violentas, coléricas, irritáveis, pessimistas,
ciumentas, invejosas e que se injuriam facilmente, quase sempre são vítimas de alergias inespecíficas,
urticárias, nefrites e eczemas neuro-hepáticos, surtos de disenteria ou hemorróidas, conseqüentes do
desequilíbrio mental e descontrole psíquico.

Os hipocondríacos, por exemplo, são criaturas que vivem presas a infeliz círculo vicioso; elas alteram-se
perturbando o psiquismo; e quando este desarmoniza, então adoece o fígado!

(Os tipos de eczemas são mais curáveis pela homeopatia e até por benzimentos, por causa de sua origem
mais psíquica, geralmente afetando pessoas facilmente encolerizáveis. Entre os produtos homeopáticos
para o tratamento de eczemas figuram Grafites, Rhus Tox, Anacardium, Petroleum e outros. No entanto,
um dos mais terríveis eczemas pegajosos provindo de um insulto injurioso, em pessoa extremamente
encolerizável, pudemos curá-lo com a homeopatia de Staphisagria, acrescida de Chelidonium Maf, como
drenador.)

Da mesma forma, as ondas mentais, astralinas e etéricas viajam pelo mundo oculto até à pessoa
objetivada, no seu impacto enfeitiçante e penetram-lhe na fisiologia do corpo provocando enfermidades.

PERGUNTA: - Qual é a definição mais clara do pensamento?

RAMATÍS: - O pensamento é uma vibração da mente; ainda é matéria, embora sutilíssima, que provoca a
ruína de outrem, quando lançado sob o impacto tóxico da mente vingativa. É um fenômeno análogo ao
da luz, pois se propaga em ondas, as quais vão-se enfraquecendo à medida que aumenta a distância que
percorrem. Mas o pensamento é muitíssimo superior ao fenômeno da luz, porque ele é uma vibração
de matéria mais quintessenciada e a sua produção exige múltiplos fenômenos fisiológicos do corpo
humano. Aliás, a concentração cerebral, exigida pela função de pensar, faz afluir para o cérebro maior
volume de sangue. Os médicos provam isso, atualmente, com uma pessoa deitada numa balança, pois
esta inclina-se para baixo, assim que se processa a atividade da pessoa pensar. E evidente que os
pensamentos vão muito além das palavras, principalmente quando são vitalizados por uma pessoa de
vontade forte e experimentada, que então pode guiá-los tão seguramente quanto o operador à
distância maneja o seu controle remoto. O homem, ao pensar, imprime impulsos vibratórios no seu corpo

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mental, resultando, simultaneamente, a produção de "ondas" e de "formas-pensamentos". Conforme a


lei de repercussão vibratória, a vibração do corpo mental se propaga pela matéria que a rodeia, assim
como a vibração da campainha se dissemina pelo ar atmosférico ou ambiente onde é acionada. A
atmosfera e o éter, que interpenetram todas as coisas do macro e do microcosmo, estão impregnados de
substância mental proveniente da própria Mente Cósmica e respondem prontamente a quaisquer
impulsos vibratórios da mente humana. Esses impulsos mentais vibratórios produzem uma espécie de
ondulação, à semelhança das ondas produzidas pelas pedras lança das sobre a superfície da água e que
se propagam em todas as direções e muitas dimensões, assim como acontece com a irradiação da luz do
Solou de uma lâmpada. As ondas mentais, que se formam e expandem-se em todas as direções, são
multicores e opalescentes, mas se debilitam à medida que se difundem a maior distância, lembrando o
fenômeno que acontece comumente comas bolhas ou bolas de sabão, que vão se diluindo conforme o
seu tempo de vida.

PERGUNTA:

- Qual é a diferença na contextura dos bons e maus pensamentos?

RAMATÍS: - Os pensamentos sublimes e altruístas são de vibração muito rápida e sutil, alimentados por
um combustível diáfano, que não deixa resíduos no perispírito, quando atraídos por outras mentes afins,
eles também ativam os sentimentos e as emoções superiores. Mas tratando-se de pensamentos mais
raros, só influem em seres de boa estirpe sideral. As idéias, sugestões e criações mentais sobre o amor, a
paz e o bem, em verdade, são energias extraordinária se de qualidade incomum, que adubam o
crescimento sadio do espírito humano. Há pensamentos científicos, religiosos e teosóficos, que influem
preferencialmente em certo setor da atividade humana. Os pensamentos malévolos, vingativos, coléricos
e odiosos imantam-se de magnetismo inferior e sobrecarregam-se de fluido mental, astralino e etéreo,
de baixa vibração, agindo tão eficaz e rapidamente na atmosfera terrena, que justificam realmente o velho
refrão: "O mal propaga-se mais fácil que o bem"! Enquanto a energia diáfana utilizada pelos bons
pensamentos volatiliza-se do perispírito absorvida pelo éter superior, a substância mental e astralina
necessária para sustentar e mover os pensamentos daninhos e pecaminosos adere fortemente à
vestimenta perispiritual, formando escórias que, mais tarde, produzem sofrimento ao serem drenadas
para a carne, ou desintegradas nos charcos terapêuticos do astral inferior. O homem é o que pensa; o
seu espírito, quando escravo das manifestações desregradas, faz da mente apenas o instrumento de
sua relação egoísta com o mundo inferior; e depois da morte submerge-se num mar de magnetismo
viscoso e aderente. Mas eleva-se aos níveis angélicos sob a lei de que "os humildes serão exaltados",
quem usa o poder mental para aniquilar as paixões do mundo animal, em vez de hostilizar o próximo!

PERGUNTA: - Poderíeis dar-nos um exemplo da diferença entre o pensamento elevado e o malévolo, em


que um deixa resíduos e outro volatiliza-se no perispírito?

RAMATÍS: - Malgrado a exemplificação rudimentar, poderíeis supor dois fogões; um alimentado a lenha
e outro a eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e carvão, e o segundo permanece límpido,
porque só usa a eletricidade que se volatiliza.

PERGUNTA: - Que mais podeis dizer sobre as ondas mentais?

RAMATÍS: - As ondas mentais, já o dissemos, lembram as ondas geradas pela pedra jogada sobre a
superfície da água. Mas não são muito precisas na sua ação porque logo se desfazem onde incidem, sem
produzir uma idéia completa na sua trajetória ou objetivo final. Enquanto a onda mental apenas desperta
sensações semelhantes onde recai, já a forma-pensamento transmite a idéia mais completa, porque, além
de fortemente sobrecarrega da substância mental de quem a emite, agrega-se facilmente ao campo do
pensamento de outra pessoa e ali perdura a sua ação contagiante. O corpo mental do homem ao ser
tocado por uma forma-pensamento diferente, tende a produzir na sua mente um pensamento

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semelhante ao que surge, tanto quanto seja o grau de sua receptividade. Sem dúvida, o poder e a ação
dominante das ondas mentais e formas-pensamentos projetadas por alguém, variam conforme a força de
vontade de quem as emite, enquanto também se enfraquecem tanto quanto mais longe estiverem de sua
fonte original.

A onda de devoção, emitida por pessoa contrita em sua fé, também desperta noutra pessoa, propícia a
tal sentimento, um estimulo de devoção, o qual será tão forte qual seja a força da onda mental e a
sensibilidade do seu receptor. Da mesma forma, uma onda mental de natureza especulativa também
aviva, na pessoa receptora, impulso para transações comerciais.

PERGUNTA: - Que são formas-pensamentos?

RAMATÍS: - Enquanto as ondas mentais transmitem mais propriamente os sentimentos, as divagações e


reminiscências de especulação propriamente psíquica, as formas-pensamentos recortam figuras nítidas
ou configuram símbolos de uma natureza mais objetiva e compreensível para os clarividentes. Através da
onda mental, há casos em que o vidente bem desenvolvido chega a ver a pessoa que a transmitiu,
enquanto que a forma-pensamento só se impõe por sua própria imagem. O pensamento produz uma
série de vibrações no corpo mental e este então projeta uma porção de si mesmo, em perfeita conexão
com a matéria mental circunstante. Desse fenômeno, gera-se uma forma-pensamento simples e pura,
cuja configuração, radiação, vitalidade, brilho e colorido perduram tanto quanto seja a força ou a
convicção de quem a emite. A forma-pensamento, também conhecida por elemental ou elemental-
artificial, lembra uma entidade vivente, temporária, mas dotada de intensa atividade e animada pela
idéia-mater que a gerou. É um produto da própria alma, mas nutrida pela essência elemental vivificante
e eletrônica do corpo. Quando maligna, move-se implacavelmente para impor-se sobre a pessoa escolhida
para vítima e alimenta-se pela força do ódio, inveja, cólera, despeito, ciúme ou vingança, que encontrae
m sua trajetória até arremessar-se no seu alento vital selvático. É tão obstinada como a semente lançada
no seio da terra, que germina, malgrado a sufocação do solo, e a ação destruidora dos vermes, que tudo
fazem para devorá-la! A forma-pensamento constitui-se de matéria sutilíssima, embora para alguns seja
um produto fantasioso, pois, além de sobrecarregado de substância mental-astralina fortemente
vitalizada pelo éter-físico, que se escoa pelo duplo etérico humano, também se impregna da eletricidade
e do magnetismo biológico da criatura. Eletrizando-se no seu curso benéfico ou maléfico, ela atinge o
objetivo qual dardo criador ou destrutivo, valendo conforme a intenção e o poder de quem a projeta.

(Vide a obra Formas de Pensamento, de A. Besant e Leadbeater, da Editora Pensamento, de São Paulo.
Também a obra O Homem Visível e Invisível, de Leadbeater, da mesma editora. Vide o capítulo XII,
"Clarividência e Clariaudiência", da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, edição da FEB,
pág. 104, que assim diz: "Idéias elaboradas com atenção geram formas, tocadas de movimento, som e
cor, perfeitamente perceptíveis por todos aqueles que se encontram sintonizados na onda em que se
expressam").

Assim, entre os três bilhões de encarnados e o dobro de desencarnados em intercâmbio incessante


através do pensamento à superfície da Terra, a aura do orbe parece o centro de imenso oceano etérico,
vaporoso e cintilante, alimentado pelas fabulosas energias que transmitem e refletem as formas-
pensamentos dos homens, lembrando verdadeiros cardumes de peixes fantasiosos, coloridos ou pétreos!
As mais absurdas e inconcebíveis configurações mentais atritam-se e encorpam-se para projetar-se em
várias direções, arrastando inapelavelmente formas semelhantes. É um turbilhão de ondas mentais
propagando-se em todos os sentidos e formas-pensamentos entrecruzando-se e buscando pouso
incessante na multiplicidade das mentes que compõem a consciência coletiva da humanidade! Há uma
riqueza de cores formosas e fascinantes, porém, que jamais se misturam ou se fundem à massa de tons
escuros, repulsivos, irascíveis e pegajosos do submundo mental!

PERGUNTA: - Quais os motivos que determinam essas cores do pensamento?

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RAMATÍS: - De conformidade com as leis transcendentais, que regem o mundo mental, a qualidade do
pensamento determina-lhe a cor; a natureza do pensamento compõe-lhe a forma; e a precisão do
pensamento determina-lhe a configuração exata. As cores do pensamento são fundamentais e jamais
desmentem a sua cromosofia peculiar, isto é, o pensamento de amor ou de paz, de ódio ou de guerra,
possui sempre a mesma tonalidade colorida, quer seja produzido por um europeu, asiático, africano ou
latino. Isso acontece, porque a Mente Divina, em qualquer latitude cósmica do Espaço, fundamenta a
mesma cor do pensamento e interpenetra todos os interstícios da mente humana. Os pensamentos, além
de nutridos pela substância mental, também impregnam-se do fluido astralino que no momento nutre
sentimentos semelhantes. Assim, em qualquer ponto do Universo, a cor clara e límpida sempre decora os
pensamentos de amor puro; o branco-prateado fundamenta os sentimentos messiânicos; o azul-celeste
identifica a elevada emoção religiosa, enquanto o esforço mental para produzir raciocínios elevados e
benfeitores à humanidade, sempre ressalta um formoso matiz amarelo e de ouro chispante, que é a cor
do intelecto sublimado. As formas-pensamentos sublimes e benfeitoras são sempre límpidas, translúcidas
e formosas, enquanto as formas-pensamentos produtos da mente subvertida e alimentada pelas energias
inferiores mostram-se obscuras, pétreas e oleosas. Infelizmente, devido à graduação primária da
humanidade terrena, em geral, ainda predominam na aura humana as cotes escuras, viscosas e densas,
como resultantes de pensamentos nebulosos e próprios das mentes mal desenvolvidas.

PERGUNTA: - Em face da complexidade do assunto, poderíeis dizer-nos como se constituem as formas-


pensamentos?

RAMATÍS: - Quando um homem pensa num objeto concreto como uma casa, um livro, um pássaro ou
paisagem, ele constrói uma diminuta imagem de tal objeto na substância de sua mente ou corpo mental.
Assim, quando o pintor, o cientista ou o escultor imaginam alguma criação para o futuro, eles projetam,
para além de si, a forma-pensamento do que pretendem criar no mundo exterior da matéria. Sob a lei de
afinidade e correspondência vibratória, essas formas-pensamentos vagueiam até encontrar um campo
mental semelhante e então passam a atuar com insistência até incorporar outras formas-pensamentos
afins. Daí, os acontecimentos desairosos, que por vezes acontecem na Terra, quando certas descobertas
ou invenções surgem simultaneamente em mais de um cérebro humano, dando azo a mútuas censuras
de plágios. O novelista, o poeta e o escritor não só criam os seus personagens quando eles os imaginam,
como ainda os impregnam de sua força e vivência mental; depois, os movimentam em suas obras como
bonecos vivos, comandando-os pela mente criadora a seu bel-prazer, daqui para ali. Embora se trate de
imagens ou personagens criados mentalmente, de existência física fictícia e podendo durar muito pouco
tempo no campo espacial da mente do orbe, eles ficam sob a dependência do potencial da matéria mental
de quem os criou. As imagens ou formas-pensamentos criadas pelos homens, às vezes, são tão vigorosas
e perfeitas, que em certos trabalhos espiritistas, umbandistas ou esotéricos, onde o ambiente mental e
psíquico se torna hipersensível, os videntes mal desenvolvidos chegam a confundi-los com espíritos
desencarnados, o que não passa de um fenômeno de ideoplastia mental.

(Assim são as histórias de Branca de Neve e os 7 Anões, Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, Pinóquio,
Cinderela e outras, que fizeram as delícias de nossa infância, cujos personagens ainda permanecem em
nossa mente como criações vivas e indestrutíveis. Vide o capítulo "Vidência Ideoplástica",da obra
Mediunismo, de Ramatís).

Em trabalhos de hipnotismo é possível conduzir-se o "sujet" a ver numa folha de papel as formas-
pensamentos criadas simultaneamente pelo hipnotizador, e que então, lhe parecem objetos físicos e
reais. Há personagens criados' pelos seus autores, sob tal vitalidade e incessante nutrição mental, que
permanecem na esfera da vida de todos os povos e destes ainda recebem mais alimento mental,
espantando certos espíritos recém desencarnados, que ficam boquiabertos revendo vivos no Espaço os
personagens de um mundo de fadas!

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PERGUNTA: - Como se explica que os pensamentos lançados para além do indivíduo que os produz ainda
possam causar-lhe influência pessoal?

RAMATÍS: - Lembramos-vos que no estado presente de evolução humana a maioria dos pensamentos dos
homens ainda estão centralizados neles mesmos, porque são fundamentalmente egoístas, e só circulam
em torno dos seus próprios autores ou pensadores, formando lhes uma espécie de couraça ao redor do
seu corpo mental. Quando tais pensamentos são mórbidos, odiosos, tristes ou coléricos, eles criam
preocupações aos seus próprios autores, pois avivam lhes os estados emotivos de melancolia, inquietação
e desespero, justificando-se a velha lenda de que o "feitiço sempre se volta contra o próprio feiticeiro"!
Sem dúvida, os pensamentos heróicos, decididos, animosos e confortantes, também incentivam as
mentes sob tal vibração, pois influem incessantemente na propagação de idéias semelhantes. No entanto,
os produtos mentais vigorosos, que depois geram vinganças, crimes ou suicídios, são verdadeiros
enfeitiçamentos mentais que chegam a impelir outras criaturas a cometer iguais desatinos.

PERGUNTA: - Como se explica isso?

RAMATÍS: - Certos tipos de crimes, suicídios ou acontecimentos trágicos criam formas-pensamentos tão
vigorosas, nítidas e duradouras, que chegam a induzir outras pessoas sintonizadas na mesma faixa
vibratória, a praticarem atos semelhantes. Eles seguem a mesma linha trágica de ondas e pensamentos
que deram origem e eclosão aos acontecimentos funestos ocorridos anteriormente. À semelhança das
ondas hertzianas, essas formas-pensamentos vagueiam e convergem para o primeiro aparelho mental
sintonizado na mesma gama vibratória ou semelhança de pensar. O homem vacilante, mas sob o impulso
incontrolável do ódio, que pensa em matar o desafeto, ou ainda num suicídio desesperado, mas falta-lhe
a coragem para cometer tal desatino, pode captar o mesmo impulso mental alucinatório de outrem e
fortalecer a sua idéia macabra pela sugestão e influência alheia. As formas-pensamentos que alimentaram
os fatos trágicos terminam por preencher o hiato de vacilação mental, impelindo o imprudente, que é
ainda vítima de suas próprias emoções, a praticar o crime ou a sua destruição. Na verdade, esses
pensamentos mórbidos não matam, mas fortalecem e empurram outros pensamentos semelhantes a
acionarem a criatura que se deixou auto-hipnotizar por qualquer intenção desesperada.

(Em Curitiba, além de outras observações pessoais, verificamos que no prazo de 49 dias, que os ocultistas
consideram astrologicamente perigoso para a eclosão de acontecimentos semelhantes e trágicos,
ocorreram os seguintes fatos de características extraordinariamente semelhantes: três suicídios de
pessoas que se atiraram de sacadas, mas antes haviam tentado o suicídio e falhado; três mortes de jovens
vitimas da estúpida roleta-russa; três mortes a pauladas e três esposas frustradas na tentativa de
matarem os maridos).

PERGUNTA: - Essas formas-pensamentos podem durar muito tempo?

RAMATÍS: - A existência da forma-pensamento depende precipuamente da vitalidade mental ali


acumulada e da força de impulsão de quem lhe deu origem. Há formas-pensamentos que têm a duração
de uma bolha de sabão, enquanto outras persistem meses, renovando-se mental e continuamente pela
adesão ou incorporação de outras formas-pensamentos semelhantes. Atualmente, já não se opõe dúvida
de que os pensamentos são elementos tão poderosos como é a luz, o calor, a eletricidade e outras
manifestações de energias mais inferiores. No futuro, tal qual acontece noutros planetas de vida humana
superior, as criaturas serão educadas de modo a utilizar-se do pensamento, assim como hoje ensina-se
nas escolas as crianças a bem se utilizarem das mãos. O pensamento, usado inconsciente e tolamente, é
arma que se volta contra o seu próprio autor, pois ele é realmente fonte que germina, condensa-se e
revigora-se, retomando à fonte de que é lançado. Assim, o pensamento de amor sobre a criatura que nos
tem feito mal, é como um refrigério, que lhe cai na mente apaziguando-lhe a raiva, o desespero e
ajudando-a à sensibilização espiritual superior. Mas a energia mental dosada pelo ódio é como a ave feroz
que voa num ímpeto destrutivo. A força do pensamento e o vigor da emoção também determinam a

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forma mental e o seu tempo de vida, como uma entidade separada do ser. Mas deforma-se numa
configuração instável e sem qualquer tom de beleza, manifestando-se como nódoas repugnantes e
mórbidas, quando interpreta desejos, paixões e emoções predominantes do mundo animal.

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ELEMENTAIS

PERGUNTA: — Como devemos considerar a existência de seres que, segundo afirmam alguns
espiritualistas, formam uma espécie criada com o fim exclusivo de cuidar dos elementos da Natureza?

RAMATÍS:— A lei de toda a Criação é evolução. Deus é o princípio e o fim de tudo. Por que, então, alguns
dos seres criados por Ele, estariam condenados a não participar da marcha evolutiva que possibilita a Seus
filhos alcançarem os esplendores da angelitude? Como poderia a Lei, que estabelece ascensão mediante
o desenvolvimento gradativo, confinar determinados seres em inconsciência estacionária, impedindo sua
evolução para uma forma de vida mais aprimorada? O conjunto de leis que rege a vida estabelece que ela
se inicie nas formações primárias de condensação da energia e siga uma sequência de ordem absoluta,
nos encadeamentos dos processos a que a matéria é submetida para formar os organismos vivos. A lei
que regula a evolução da Centelha de Vida é uma só. Essa uniformidade no desdobramento do processo
evolutivo que preside toda a Criação demonstra a grandeza do Amor Divino. Esse amor é uma irradiação
superior que atrai a si, irresistivelmente, tanto a molécula em formação como o espírito do arcanjo
celestial. A Luz é uma só e produz efeitos semelhantes em todos os aspectos da vida na Criação. (*)

(*) — Ver Libertação, de André Luiz (obra psicografada por Francisco Cândido Xavier), pág. 60.

PERGUNTA: — Qual a causa que levou certos investigadores da intimidade dos fenómenos da Natureza a
admitir semelhante anomalia?

RAMATÍS: — Os homens clarividentes que investigaram o plano astral identificaram um trabalho “sui
generis” organizado em torno da Natureza e que estava a cargo de seres desprovidos do senso intelectual
humano. Eram entidades que agiam sob a ação da sintonia com os elementos da Natureza. Identificando
essa característica fundamental, que ressaltava de maneira evidente a quem os observasse, concluíram
que tais seres formariam uma espécie à parte na tendência que têm os homens para tomar o temporário
por definitivo sem maiores investigações. Contribuiu para consolidar essa convicção o fato de os
elementais sentirem-se assustados diante da presença humana, como elemento estranho que não vibra
em sintonia com eles. Na realidade formam uma espécie entre os homens e os animais. Mesmo quando
apresentam a forma humana o intelecto permanece em situação rudimentar de inteligência.

PERGUNTA: — Por que não foi esclarecido a tempo o equívoco?

RAMATÍS: Há uma característica humana muito enraizada que atribui aos fenómenos observados a
interpretação que mais se ajusta a sua índole particular, em especial quando o homem executa
experiências no terreno individual, sem recurso a uma fonte superior de inspiração. Os indivíduos que se
entregavam a essas observações tinham o objetivo de conhecer mais através do desenvolvimento de suas
faculdades psíquicas. Contando com seus próprios recursos, deles se valeram também na interpretação
do que obtiveram. Tratava-se não de um estudo em união com o plano mais alto que pudesse conceder-
lhes explicações. Exercitavam a visão e não a interpretação. Davam de si o que possuíam no esforço nobre
de conhecer o plano mais próximo. Ligavam-se aos fatos e deles tiravam suas próprias ilações. Suas
mentes estavam sintonizadas com o que viam. Descreviam e julgavam com os elementos de que
dispunham, adquiridos no contato direto com os seres elementais. Suas impressões justificavam-se, pois
se baseavam em fatos sentidos vivamente ao contato de uma realidade existente. O deslumbramento
causado impedia-os de raciocinar mais adiante. Era tão bela a realidade entrevista que, a seu ver, bem se
coadunava com a grandeza do Senhor e aceitavam que assim permanecesse, já que se harmonizava tudo
exatamente ao objetivo do bem-estar da Natureza, dos seres que a ela se ajustavam e de quem os
observasse. Registraram os fenómenos, felicitaram-se com o que viram e descreveram a realidade que
puderam conhecer.

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Mesmo dentro da espiritualidade, nem todas as barreiras podem ser contornadas de imediato e cada ser
dá de si o que tem. Sua contribuição permanece como uma nobre dádiva e será aproveitada por outros
que poderão aperfeiçoar suas observações a benefício geral. Assim sucede em todos os ramos da
evolução humana. O próprio espírito que iniciou uma tarefa e que por suas limitações não a pôde
completar, volta às vezes a continua-la em encarnação posterior. Pela Lei, todo conhecimento é suscetível
de ser aperfeiçoado. Em vista disso não se procura violentar a capacidade receptiva de quem produz,
introduzindo em seu trabalho elementos que não se encontra capacitado para conquistar. Estaríamos
desvirtuando, embora para melhor, o tônus espiritual do trabalhador. Essas interferências podem ser
feitas esporadicamente, a título de comprovação, mas não é uma norma de trabalho. De um modo geral,
o trabalhador conquista e produz em consonância com seu cabedal próprio.

PERGUNTA: — Poderíamos receber maiores esclarecimentos sobre a situação desses seres? Devemos
classificá-los como espíritos?

RAMATÍS: — São embriões de mentes humanas. Encarnarão primeiro entre os selvagens. Apresentam já
esse condicionamento na sua união com os elementos da Natureza e no fato de se esquivarem ao contato
do homem preferindo a solidão dos ambientes silvestres. Como estacionam em nível elementar de
evolução mental, recuam diante do desconhecido até que lhes capte a confiança e então tornam se
totalmente submissos, sem capacidade de discernir numa orientação própria. Não conseguem sobrepor-
se à mente mais poderosa que os comanda. Por isso há homens conhecedores dos mistérios do
pensamento e da vontade que influem e dirigem os elementais para alcançar propósitos pessoais.
Desejamos alertá-los para o fato de que estes seres possuem a capacidade de formar hábitos e não se
conformarão facilmente em modificá-los se seus irmãos mais desenvolvidos habituarem-nos a
determinadas práticas. A responsabilidade de quem dirige seus poderes mentais é enorme e carregará
consigo o séquito de seus colaboradores, suportando lhes as tendências, que ele próprio se incumbiu de
alimentar. Assim, aqueles que com objetivos pessoais dominam mentes embrionárias, certos ou errados
em suas atividades, terão que suportar a companhia e os riscos a que se ligam neste consórcio.

Os elementais não existem para servir de companheiros serviçais do homem. A este, que está mais acima
na escala da evolução, é que cabe dar e, quanto aos detalhes da orientação a que devem obedecer aquelas
mentes embrionárias, cumpre à direção mais alta da vida fornecê-la. É justo que ao nos imantarmos à
vida superior, dela absorvendo os benefícios, desejemos que todos os seres o façam também. Não nos
cabe, porém, usufruir de uma imantação perigosa de nossas mentes com as que são menos desenvolvidas,
se o objetivo é a obtenção de vantagens imediatas. Se vos entregardes a essas práticas nocivas e com o
correr da evolução conseguirdes libertar-vos do amor às coisas temporárias, ainda assim tereis que arcar
com o ónus de orientar um ser menos evoluído, responsabilidade que vos pesará, pois para ele será muito
difícil a libertação de hábitos cultivados, em virtude de seu baixo teor vibratório.

A situação dos elementais é a de quem abre os olhos para a vida a fim de ser enriquecido pela experiência
que lhe surgir. São alegres, joviais e desconhecem os problemas morais que enredaram o homem em
sucessivas peregrinações pela Terra. São almas “em branco” quando surgem encarnados após o estágio
no plano astral. Não sofreram experiências; são crianças espirituais e isto pode ser sentido ainda na
vibração de simplicidade que caracteriza os selvagens.

Os elementais, pois, são Centelhas de Vida individualizadas, com uma etapa primária de evolução
cumprida e outra maior e mais rica a ser vivida. São, portanto, espíritos em escala subumana de evolução.

PERGUNTA: — Como poderemos entender a razão de estarem ligados especificamente a determinados


elementos da Natureza? Em que se baseia essa sintonia vibratória a que vos referis?

RAMATÍS: — Esta sintonia diz respeito ao grau de evolução vibratória da matéria. A matéria em seus
diferentes graus de condensação apresenta três características, que são chamadas “as três gunas”: o

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ritmo, o movimento e a inércia. (2) São propriedades que surgem à proporção que a energia se condensa
em matéria.

Os espiritualistas do Oriente explicam o “ritmo” como um movimento de forças produzido no átomo


primordial. De acordo com as influências recíprocas do próton, do elétron e do nêutron, surgem sete
formas de vibrações ou sete “ritmos” diferentes na constituição íntima dos átomos iniciais diferenciados
entre si. A “força da vida” ou “prana” atuando sobre eles, imprime-lhes movimentos ou ondulações
conjuntas de sele tipos diferentes. O ritmo dos átomos é chamado por cies “Tam-Mattra”, e ao conjunto
de átomos da mesma vibração dão o nome de Tattwas. A terceira característica que a matéria adquire é
a inércia e então apresenta o aspecto de densidade com que a identificamos no plano físico.

Fizemos este ligeiro apanhado da teoria da condensação da energia em matéria a fim de definir a situação
dos elementais na Criação. Esses sete tipos de vibração da matéria têm densidades diferentes e
constituem as moléculas formadoras dos elementos líquido, sólido, gasoso, da luz e outros que escapam
à percepção humana comum.

Os elementais são seres que, saídos da irracionalidade total, ajustam-se à necessidade de evolução,
atraindo à sua constituição perispirítica os átomos movidos de um determinado tipo preponderante de
vibração ondulatória. O tipo de átomos que predomina em sua constituição determina o elemento com
o qual se sentem afinizados. Assim como procurais o ambiente espiritual que melhor se ajusta às vossas
vibrações mentais, a constituição molecular que lhes é própria leva-os a sintonizar com um dos elementos
da Natureza.

Estabelecem então trocas energéticas, tal como sucede convosco quando vos ligais às correntes de
vibrações que vos são simpáticas.

As moléculas formadoras dos organismos dos elementais ainda estão em atividade de densificação
progressiva. A formação de um perispírito humano obedece a processos de trabalho em que as moléculas
se vão utilizando da força prânica, a fim de adquirir aos poucos a consistência de uma organização mais
completa. O perispírito em processo de evolução torna-se capaz de absorver as energias mais
condensadas, numa gradação que vai da luz ao éter, à água e à matéria sólida. Essa capacidade de sintonia
e absorção é que faculta o desenvolvimento completo do perispírito humano. Em sua formação definitiva
terá todos os órgãos em estado de preparação aprimorada e fortalecida. O registro espiritual dessas
reações gravadas na “Centelha de Vida” que governa o conjunto permitirá sejam comandadas as células
físicas para exercerem suas funções específicas, quando se der o fenômeno da encarnação. Então, as
células perispirituais ativadas em seus processos de absorção de energias trabalharão automaticamente
imprimindo às suas correspondentes físicas o impulso conveniente.

O perispírito dos seres elementais adensa-se e completa-se nessa existência pré-encantatória no exercício
de um “aprendizado celular”. É um período de ajustamento às futuras atividades que exercerão no seio
de uma espécie mais evoluída e complexa. Exercitam-se na absorção prânica através dos diversos
elementos para adquirir uma organização perispiritual completa e aperfeiçoada, obedecendo assim à
evolução subordinada à dinâmica geral da Criação. Os gnomos são elementais mais próximos do ser
humano em sua constituição perispirítica. Conquistaram já a capacidade de aproveitar as vibrações da
matéria em um estado de maior condensação e encontram-se prestes a iniciar suas encarnações. A
integração no corpo físico fornece à “Centelha de Vida” que vibra em cada ser, uma oportunidade de
dominar experiências nos diversos planos em que a espiritualidade se abre ao homem. Por isso a
adaptação das células perispirituais dos elementais às funções orgânicas mais complexas pode ser
comparada à situação em que o discípulo estivesse fabricando seu próprio material escolar, recebendo
para isso das mãos do mestre a matéria-prima e as instruções indispensáveis. De posse de um corpo
fluídico bem aparelhado, encarna alcançando o primeiro plano de evolução humana que é o físico, onde
poderá sorver a essência de ensinamentos cada vez mais nobres através das diversas encarnações. Torna-

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se assim habilitado a receber as lições que a escola da vida proporciona; mas, para tanto, a “Centelha de
Vida” precisou cercar-se dos instrumentos que lhe facultariam alcançar seu objetivo, em obediência ao
grandioso plano de evolução geral!

PERGUNTA: — Como compreender a necessidade dessa adaptação gradativa com o objetivo do


treinamento celular, se a Centelha de Vida na escala animal já se uniu a um corpo denso, executando
portanto funções de absorção de energias? Não seria suficiente um simples reajuste das formas de
trabalho anteriores?

RAMATÍS: — O trabalho de treinamento celular torna-se necessário em virtude de surgir um fator novo
de importância primordial — a condição humana. Como um passo além na escala da evolução, exigirá
uma forma mais sutil de sensibilidade. Novos padrões de dispêndio de energias serão exigidos do ser,pois
uma consciência mais ampla receberá impulso. Para melhor compreendermos este fato, podemos lançar
mão de uma comparação: o órgão da visão que possuis é feito de forma a dominar somente até certo
ponto o fenômeno a que se destina. Se desejardes obter um panorama mais perfeito recorrereis às lentes
de alcance que, por sua vez, receberão tratamento apropriado para atingir respectivamente o
infinitamente grande e o infinitamente pequeno; o telescópio e o microscópio. Essas três formas de
satisfazer a vossa necessidade orgânica de identificação visual têm algo em comum: a utilização do
mecanismo ocular, porém sob condições que variam muito em extensão e profundidade. Assim também,
a capacidade que tem a Centelha de Vida para absorver a energia prânica dos elementos da Natureza
varia com o grau evolutivo em que labora. Surgem as necessidades e a lei de evolução permite que elas
sejam satisfeitas. O perispírito humano forma-se à base de uma possibilidade maior na captação das
energias da Natureza. Podereis compreender melhor essa realidade se vos lembrardes de que a
capacidade de assimilação de energia varia entre os indivíduos e observando um organismo humano
tomado de profunda desvitalização, sentireis a veracidade do que afirmamos. Há uma baixa geral de
rendimento nas manifestações do ser tomado por essa desvitalização, aproximando-se sua expressão
total de vida da condição animalesca. O que sucede então é que os elementos da Natureza com que entra
em contato não são aproveitados como seria necessário. A Centelha de Vida perde temporariamente a
capacidade de aprofundar-se no aproveitamento mais completo da energia.

No homem existe uma necessidade de aplicação profunda da energia nervosa, que é dispensada pelo
animal.

A atitude de colocar-se “de pé” diante da Criação, na plena consciência de um “eu” aperfeiçoado com
capacidade infinita de evolução numa experiência que se assemelha à de quem vivesse no fundo do mar
protegido por uma vestimenta de borracha impermeável; vindo à tona passará a usar roupas constituídas
de células menos compactas, mais leves e arejadas.

PERGUNTA: — Como entender esse aproveitamento mais ou menos profundo da energia por parte da
Centelha de Vida?

RAMATÍS:— A evolução é um abrir constante de novas portas ao espírito. A lei do aperfeiçoamento, como
bem o sentis, transforma em uma necessidade premente, procurada com avidez pela criatura, uma
virtude ou situação que pouco antes para ela não existia. Chama-se a isso “o grau de maturação necessário
a uma conquista imediatamente superior”. Essa palavra mágica: evolução impulsiona os átomos que se
agregam em torno da Centelha de Vida, pois se encontra gravada, de forma indelével, naquela partícula
de luz que comanda o processo grandioso a que obedece a matéria organizada em sua esfera de ação.
Assim como as células inúteis de um organismo físico são eliminadas e substituídas por outras, no
momento adequado a Centelha de Vida liberta-se de uma constituição mais grosseira substituindo-a
gradativamente.

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PERGUNTA: — Como se processa essa transição em que a Centelha de Vida passa a vibrar sintonicamente
de maneira mais apurada?

RAMATÍS: — Atingindo o maior aperfeiçoamento na escala animal, entra a Centelha de Vicia em uma fase
que se assemelha ao estado do homem que, após entregar-se às fadigas do trabalho rude em que as
vestes e o corpo encontram-se contaminados pelas impurezas de toda sorte, despe-se, mergulhando em
um banho purificador, após o qual envergará trajes que obedecem a melhores condições de higiene.

Ela permanece então no estado de consciência pura, iniciando uma formação perispiritual aprimorada em
que condensa em torno de si moléculas portadoras dos átomos primordiais relativos aos elementos, numa
escala gradativa de densificação.

PERGUNTA: — Como compreender a necessidade de um aproveitamento mais profundo da energia


irradiada pelos elementos da Natureza, tendo em vista um dispêndio maior da energia nervosa?

RAMATÍS: — A Centelha de Vida sofre uma constante atração para a sua Origem e à proporção que o
progresso se realiza ela vai construindo as bases de uma ascensão. Nessa nova fase em que penetra o
campo de desenvolvimento das energias na escala do progresso humano, ela passa por um processo de
purificação ou reavivamento de possibilidades que lhe alargará os horizontes. Inicia a construção de uma
série de novos veículos que lhe permitirão projetar-se em manifestações individuais cada vez mais
próximas de sua Origem.

Tendo por base o corpo físico, construirá sobre ele a possibilidade de lançar-se em expressões superiores
da própria individualidade nos planos que vibram acima do âmbito limitado a que até então se ligava.
Penetrará em dimensões mais profundas do campo energético que a circunda, atraindo a si a força oculta
das partes imponderáveis da energia que o homem ainda não classificou, mas que existem em seu próprio
ser. Movida pelo dinamismo divino que a impulsiona executará automaticamente a tarefa de prover-se
das energias sutis que permitirão uma condição aperfeiçoada de consciência individual.

PERGUNTA: — Que relação existe entre o dispêndio maior de energia nervosa e essa aquisição de novos
veículos?

RAMATÍS: — O perispírito ou corpo astral capaz de suportar a carga mais intensa de uma vida espiritual
aprimorada tem que possuir uma consistência apropriada ao tipo de energias sutis que o atingirão, para
que as registre dando-lhes a orientação devida. É preciso que se abra campo permeável à libertação das
novas expansões aperfeiçoadas do ser e uma rede mais sensível de reflexos terá que ser estendida. As
solicitações do meio terão que ser apreendidas em maior extensão e profundidade, atendendo ao
objetivo do alargamento do campo da consciência. Haverá necessidade de uma canalização aprimorada
das excitações produzidas pelos agentes externos através dos nervos, numa intercomunicação físico-
astral e atingir em seguida as vibrações mais sutis do campo mental, por onde mais tarde se lançará aos
planos superiores; por sua vez, o comando da consciência terá que contar com os elementos necessários
para expandir-se através dos veículos mental, astral, etérico e físico. No funcionamento de todo esse
mecanismo a “energia nervosa”, como a chamamos, terá que ser absorvida com muito maior intensidade
dos elementos da Natureza onde existem em depósito.

PERGUNTA: — Em virtude de considerarmos de grande valor o trabalho espiritual de nossos irmãos,


sentimos dificuldade em aceitar a existência de enganos na interpretação que fizeram dos fenómenos
observados.

RAMATÍS: — Essa atitude vos é ditada por uma reação psicológica semelhante à que adota a criança
maravilhada pelas aptidões dos adultos, julgando-os livres de toda limitação diante da vida. O homem
que trabalha espiritualmente está crescendo em suas possibilidades diante da vida, tanto quanto o adulto
se exercita no labor diário, sendo passível de engano como qualquer ser em evolução. É a vossa

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incompreensão das condições naturais do progresso infinito dos seres que vos faz temer os enganos e
considerá-los como derrotas fragorosas. Alcançado um certo grau de evolução, o espírito sente-se tão
compensado em seus esforços evolutivos que não dá mais valor excessivo aos enganos em que possa cair
na sua luta pelo bem.

Assim como o adulto encara com serenidade determinadas situações equívocas que ao adolescente
impressionam profundamente, o espírito que acorda para as responsabilidades das realizações espirituais
assusta-se e perturba-se ante problemas que mais tarde aceitará como naturais ao processo do próprio
engrandecimento. A alma esclarecida sente que pode errar e nem por isso se afasta da norma de conduta
que se traçou, pois reconhece que está em aprendizado e ama a condição de luta em que se encontra.

PERGUNTA: — Como compreender melhor essa possibilidade de haver enganos nos labores espirituais,
esclarecidos mais tarde, às vezes pelo próprio espírito que volta a lidar no mesmo campo de ação? Em
nossa compreensão acanhada pretenderíamos que o setor de trabalho espiritual, como fonte de
orientação de valor primordial para o homem, estivesse a salvo de tais contingências.

RAMATÍS: — Do que afirmais deduziríamos que o labor espiritual humano deveria fugir a todos as normas
evolutivas, sendo feito à base de favores recebidos, o que absolutamente não seria construtivo por não
contribuir para a evolução dos seres que a ele se dedicassem. Seriam os espiritualistas uma classe
privilegiada no Universo? Se isto sucedesse ver-se-ia o paradoxo de um conjunto de seres cujas atividades
evoluiriam grandemente, mas que nada ou muito pouco construiriam em sua evolução individual.
Sucederia que justamente no setor em que julgais mais sagradas as atividades humanas, quebrar-se-ia
uma norma de trabalho Universal: a de que o esforço e capacidade sejam proporcionais à realização. Por
que os que lidam mais diretamente com as verdades eternas seriam poupados à experiência benfeitora
capaz de provar a necessidade e a vantagem de nos submetermos à lei do progresso?

PERGUNTA: — Não haveria a possibilidade de essas tarefas só serem entregues a espírito incapazes de
cometer enganos?

RAMATÍS: — Como poderia alguém executar uma tarefa com perfeição sem nunca ter sido submetido à
fase de aprendizagem? De que forma impedir que cada ser atraído a um determinado setor de realização
se entregue a ela num aprendizado feliz, sob a alegação de que poderá cometer enganos? Negar-se-ia, na
Terra, o ingresso ao aluno por ser ele capaz de errar em seus exercícios? Realmente as tarefas de
importância capital só são entregues a quem possa executá-las a contento; mas esse cuidado é
proporcional à repercussão do êxito da realização. Nos dias de festa os melhores alunos são escolhidos
para representar a escola, porque o fator “êxito” é indispensável então, mas paralelamente a isso os
outros aprendizes continuarão a ser treinados na obtenção de novos valores. E é com alegria que a direção
mais alta do planeta vê os vossos esforços na aquisição de bases para a colaboração com o progresso
comum. Quando Jesus afirmou que “há mais alegria no Céu pela regeneração de um pecador do que pela
chegada de um justo” referia-se ao júbilo que se multiplica entre esses “justos” por verem estendidas aos
seus irmãos as condições de felicidade que desfrutam. Assim, há necessidade de estabelecer-se entre vós
c conceito de que as atividades espirituais são uma porta aberta tanto ao justo como ao pecador, tanto
ao “santo” como ao que se julga pequeno e deserdado, porque todas as oportunidades são oferecidas ao
ser em evolução para que aperfeiçoe seu grau de sintonia com as correntes benfeitoras da vida.

Além disso, por que julgar a atividade espiritualista uma forma privilegiada de servir ao Senhor? É preciso
estender, ampliando, o conceito de “espiritualismo”. Definido como “trabalho em torno das
possibilidades grandiosas do espírito” teremos que conceber uma renovação e considerá-lo estendido a
toda a realização que enobrece e eleva o espírito, impulsionando-o para uma situação mais aprimorada,
em uma escala infinita de progresso. Assim pensando, compreenderemos que haverá atividades humanas
que, com muito maior razão, deveriam permanecer dentro de normas de exceção que as preservariam
de erros, pois influem decisivamente em coletividades inteiras e isto não sucede. As leis estabelecidas

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para a evolução do espírito são tão perfeitas em sua totalidade, que nem mesmo o progresso justifica a
sua revogação.

Fonte: MENSAGENS DO GRANDE CORAÇÃO, de RAMATÍS, psicografado por AMERICA PAOLIELLO


MARQUES. Capítulo OS ELEMENTAIS OU ESPÍRITOS DA NATUREZA. Editora do Conhecimento.
(Recomendo adquirir o livro na íntegra, bem como a leitura e seu estudo completo).

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COMPONENTES BÁSICOS DA GOÉCIA

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AUTO-PASSE COMPLETO DE ANTIGOÉCIA

1. OBJETIVOS E FUNDAMENTOS

a. Goécia significava, para os gregos, "magia que invocava os espíritos malfazejos"; ou seja, a prática
de magia negra. A magia negra gera energias nocivas à saúde da alma, por vezes somatizada no corpo
físico. Tal carga malfazeja pode ficar condensada energeticamente em objetos ou nos ambientes em que
o endereço vibratório (alvo da magia) fica ou frequenta.

b. A Antigoécia (Antimagia Negra) é prática para uso pessoal de desmanche dos efeitos da magia
negra com a prática da “Magia Branca”, sendo um trabalho especializado para o desmanche ou
desamarração fluídica de condensados energéticos danosos, nos campos magnéticos, astrais e mentais.

c. Fundamenta-se com o apoio da corrente espiritual do guia ou mentor pessoal, evocando-se


espíritos especializados em tais práticas, em especial da linha de crianças, caboclos, pretos velhos e
guardiões. O uso dos elementos “terra” e/ou “fogo” visam a facilitar a ação dos elementais, na
desagregação e descarrego material de tais condensadores energéticos.

d. Em tese, em qualquer fase em que se encontre a magia poderá ser desfeita neste trabalho.

e. O objetivo final é neutralizar os efeitos da magia negra, da seguinte forma:

i. Os espíritos trabalhadores contarão com a energia ectoplasmática fornecida pela pessoa que fará
o passe em si mesma, proporcional à vontade empreendida para o desmanche;

ii. Os trabalhadores espirituais identificarão os endereços vibratórios dos possíveis locais e pessoas
que possam estar emanando más energias;

iii. Pelo poder das energias vegetais e ação dos elementais, os condensadores serão desfeitos pelas
equipes espirituais;

iv. Através do exercício de perdão e bem-querência para seus supostos desafetos, bem como afetos,
gerando uma energia salutar, são desfeitos os vínculos de sentimentos nocivos, gerando a chamada magia
“branca”, a magia do amor e do perdão;

2. INDICAÇÕES GERAIS

Sintomas da Goécia nas criaturas:

Os males resultantes da magia negra, às vezes, não são percebidos porque ainda estão atuando em nossos
corpos sutis, e quando percebidos se apresentam como:

• Perturbações ou desequilíbrios de natureza espiritual, mental ou orgânica;

• Manifestações epidérmicas estranhas, desarranjos repentinos;

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AUTO-PASSE COMPLETO DE ANTIGOÉCIA (Roteiro da Viagem Mental)


(Passo 01 – Ambientação e Acomodação)

Prepare o ambiente de forma que você possa ficar sem nenhum tipo de distração. Preferencialmente
prefira ficar deitada durante o exercício, pois assim poderá ter experiências mais intensas com o decorrer
das práticas;

A música é importante. Recomenda-se o uso de músicas xamânicas e/ou com batidas de tambores, de
forma cadenciada, como as músicas de matrizes africanas.

Caso queira usar álcool de ervas poderá colocá-lo em lugar seguro, sem risco de acidentes e em vasilha
apropriada. Acenda-o antes da prece e da evocação e deixe uma quantidade suficiente para a máxima
duração possível, ao menos enquanto durar o exercício (10 a 20 minutos).

(Passo 02 – Prece e Evocação)

Agradeço a Deus pelos ensinamentos que estou obtendo com o efeito negativa das magias que agora
possuo, que refletem a intensidade que precisarei melhorar em minha estrada evolutiva. Agradeço
também pelos ensinamentos que recebo em transformar tais cargas e me permitir uma lucidez necessária
à minha caminhada para a perfeição. Que eu possa contar com o apoio dos bons espíritos, capacitados,
especializados, em nome do Criador, para que me auxiliem nas tarefas que agora me proponho. Peço e
Evoco as forças da natureza, os elementais, que juntamente com estes dedicados tarefeiros serão o
elemento que me trarão as forças necessárias para que me transforme em uma pessoa dedicada ao bem
de forma mais intensa. Que as forças da natureza aqui estejam, em cada ponto dimensional que possuo,
em especial os elementos terra e fogo, evocados em sua plenitude saneadora. Assim, novamente
agradeço pela oportunidade de aprendizado e também evoco as forças do amor e do perdão, agora e
sempre, para hoje e para a eternidade, pois assim entendo que é o caminho que me levará ao Criador.
Graças a Deus, Graças a Deus, Graças a Deus!

(Passo 03 – Concentração e Busca de Condensadores)

Pense no local de sua residência, caso não esteja lá, e a partir deste momento imagine, o mais claramente
possível, todo o trajeto que fará até lá. Caso tenha que andar por ruas, estradas . . . imagine todo o trajeto
que precisará fazer, mesmo que de forma rápida, até chegar ao ponto de sua residência. Neste momento
estas impressões estão sendo compartilhadas com os espíritos especializados que farão o trabalho já no
trajeto, com as conexões energéticas que você possui com o local.

Chegando ao local, posicione-se frente à porta principal e antes de entrar, marque no chão uma espécie
de figura que vier à as cabeça. Imagine-se com um giz na mão e faça a figura, que pode ser o que quiser,
como um triângulo, um círculo, uma cruz, ou qualquer desenho pelo qual você que tenha apreço. Será o
seu ponto de força que estará sendo firmado. Não é preciso muito detalhe, apenas a força e a vontade de
delimitar o seu espaço, a sua referência. Afaste-se um pouco e verifique a figura que você desenhou –
observe como saem energias luminosas dela. É o seu marco, o seu ponto de forças. Agora você está em
condições de prosseguir, pois no astral já possui uma referência para este lugar no qual está agora.

Adentre, agora, pela porta principal – e dirija-se para a sala principal e inicie fazendo uma limpeza com as
mãos. Não é uma limpeza complexa, mas deve ser feita com as suas mãos, de forma a projetar uma
energia luminosa que emana das mãos, de cor clara, branca, poderosa que ao tocar nos objetos e paredes
tudo se renova, todas as energias mais densas são desintegradas e você poderá perceber onde estará
qualquer tipo de condensador ao tocar os objetos. Principalmente nos objetos que são não muito tocados
comumente há maior chance de energia cristalizada, prejudicial . . . neste ambiente perceba que tudo

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estará se renovando ao tocar. Faça esforços para que a limpeza seja total e que você perceba que tudo
estará melhor, mais puro, mais cristalino.

(Passo 04 – Desagregações Fluídicas)

Limpe cada canto, objetos novos e antigos, lustres, quadros, mesas - em cima e embaixo – tudo deve ser
limpo. Caso perceba alguma energia mais densa, projete-a para algum lugar que será a partir de agora o
destino das energias que estão sendo recicladas. Caso esteja usando o álcool de ervas, projete as energias
densas para que sejam recicladas pelo álcool em chamas . . . imagine-as sendo queimadas, sendo
transformadas – somente isto, por enquanto.

Caso não esteja usando o álccol de ervas, poderá projetar a energia para o núcleo do Planeta Terra,
imaginando a alta temperatura consumindo as energias, ou mesmo um vulcão em erupção. O importante
é que o elemento fogo esteja presente, de alguma forma, no destino que projetar para as energias mais
densas, que serão desagregadas.

(Passo 05 – Limpeza Completa de Desagregação Fluídica nos ambientes físicos)

Saindo da sala, faça a limpeza em todos os ambientes da casa, de forma sequencial e organizada. Passe
pelo corredor e siga limpando-o até os quartos, um por um. Dê atenção às roupas de camas e travesseiros,
queime-os caso sinta algo mais denso neles. Substitua toalhas, limpe os armários, abra as caixas que lá
estiverem, os sapatos, tudo o que for de uso pessoal ou não. Limpe e perceba o que deve ser isolado,
tratado, e assim vá seguindo pela casa toda . . .

Após limpar os quartos, siga para a área de serviço – imagine tudo o que há por lá e limpe da mesma
forma.

A copa, a cozinha e a sala de jantar deve ser igualmente limpa. Dê especial atenção onde guarda os
alimentos, os prepara e onde os consome. Lave panelas, formos, fogões e todos os apetrechos que lá
estiverem.

Siga à garagem, ao sótão ou outros ambientes não mencionados até agora. Limpe-os completamente.

Poderá também limpar animais, caso existam, afagando-os com ternura e amor.

Tendo algum veículo no local, limpe-o também. Tudo pode ser tratado . . .

Após a limpeza, estando completa, saia por onde entrou e feche a porta. Verifique se está tudo certo,
tudo em harmonia, e após isto perceba o cinturão de energia que está sendo formado ao redor deste
local, harmonizado, saneado. Tudo está em perfeitas condições agora.

Neste momento escolha outro local que você frequente com constância – pode ser algum local de
trabalho, ou de estudo, ou mesmo a residência de algum parente ou amigo . . . um local que é importante
para você, além da sua residência . . .

Faça tudo da mesma forma . . . o trajeto, o ponto no chão, a limpeza energética completa . . . Inicie e
termine da mesma forma que a prática anterior . . .

Ao final, agradeça ao Criador e aos seus agentes da Justiça e da Misericórdia.

(Passo 06 – Dimensão Energética)

Neste momento, os espíritos especializados, superiores, prepararão para você um ambiente virgem e
forte para a absorção do mais concentrado bioplasma das ervas, da natureza.

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Observe ao seu redor todo o ambiente se transformando.

Observe o belo cenário da natureza que se apresenta . . . o piso se transformando em grama com linda
vegetação, flores, e você em contato direto com esta energia forte que sobe diretamente do solo para o
seu corpo. Perceba, sinta a energia que vem do centro do planeta e preenche todo os seus corpos, os seus
poros . . . absorva toda esta energia neste momento. Você está conectado com o planeta. Sinta o peso do
seu corpo, que é a atração gravitacional do planeta atraindo você. Você e o Planeta são um só corpo.

Você está em pleno aterramento, capaz de absorver as boas energias e drenar as energias que lhe são
prejudiciais.

Sinta-se em plena conexão com o Planeta Terra. Agora você é capaz de absorver e drenar energias.
Perceba que é um ser material também. Perceba que aceitar a sua materialidade faz parte do seu processo
de bem estar. Agradeça ao Criador pelo seu corpo, pelos seus meios de evolução que lhe são concedidos
incondicionalmente. Graças a Deus!

Neste momento estará pronta para perceber ao seu redor . . . poderá verificar o lindo ambiente que lhe
foi preparado . . . a bela exuberância da natureza ao seu redor . . .

Perceba as árvores, o maravilhoso ruído das folhas ao receberem as correntes de ventos que lhe sacodem
agradavelmente. Os pássaros voando, cantando, felizes por fazerem parte deste cenário.

O sol ameno que lhe aquece os braços, a face, o corpo . . . o vento que refresca ao bater suavemente em
seu rosto . . .

As águas do regato que passa próximo, após uma pequena cachoeira, fazendo também agradável ruído
peculiar às quedas d’águas . . . que cenários belo e rico construído especialmente para você.

Perceba também os aromas das flores, da natureza . . . que lhe acariciam os sentidos . . . respire estas
fragrâncias profundamente . . . uma vez . . . bem fundo . . . enchendo bem os pulmões e esvaziando-os
completamente . . . de novo . . . uma vez . . .

Duas Vezes . . .

Três vezes . . . e agora enchendo o máximo que conseguir e depois esvaziando o máximo que conseguir .
..

Inspire . . . Expire . . . Inspire . . . Expire . . . Inspire . . . Expire . . . Sinta a energia lhe completando ainda
mais o seu corpo ao entrar e o que é denso saindo com a respiração . . . Mais uma vez . . .

Inspire . . . Expire . . . Inspire . . . Expire . . . Inspire . . . Expire . . . Sinta a energia lhe completando ainda
mais o seu corpo ao entrar e o que é denso saindo com a respiração . . .

(Passo 07 - Limpeza Completa de Desagregação Fluídica nos Corpos)

Você conseguiu! Graças a Deus . . . E agora receberá um passe dos espíritos especializados, pois assim
está pronta para a completa retirada das energias mais densas . . . mais agarradas, cristalizadas . . .

Observe ao seu redor as crianças indígenas brincando . . . são os curumins . . . observe a delicadeza das
crianças, a ingenuidade das mesmas, a alegria da infância . . . a predisposição em ajudar, em ser útil, em
representar as forças virgens, naturais da criação de Deus . . . Elas irão fazer a limpeza em você, são
especialistas nestas atribuições, sabem perdoar, sabem amar . . . agradeça às mesmas e permita que lhe
toquem o corpo, ajudem-na . . . Graças a Deus . . . Escute a música, perceba a força do com, o poder da
melodia . . . Deixe-se levar pela força suprema que age em você neste momento . . . Graças a Deus!

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Inspire . . . Expire . . . Inspire . . . Expire . . . Inspire . . . Expire . . . Sinta a energia lhe completando ainda
mais o seu corpo ao entrar e o que é denso saindo com a respiração . . .

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.


Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais


Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Graças a Deus!

(Passo 08 – Pois é dando que se recebe)

Faça a Prece: “Agradeço Meu Deus por este momento mágico, de reestruturação daquilo que me tornei.
Peço seguir seus ensinamentos, sua ética cósmica, sua moral do amor pleno e irrestrito. Me permita
exercê-lo agora mesmo, em Teu Nome”.

Pois é dando que se recebe . . . e assim, agora, chame aquelas pessoas que mais ama . . . aquelas que mais
possui afinidade . . . e que gostaria de compartilhar tudo de bom e puro que recebeu até agora . . . toda
esta energia, ao ser compartilhada, retornará ainda maior . . . é dando que se recebe . . .

Receba todas estas pessoas neste lindo cenário da natureza, abrace-as, diga o quanto as amam, o quanto
lhe são importantes . . . divida toda a energia, e receberá mais, compartilhe e aumente toda a energia do
ambiente no qual se encontra.

Ria, conte histórias engraçadas, seja feliz com estas pessoas . . . poderão pessoas encarnadas ou
desencarnadas . . . a morte não existe . . . divida seu amor com todas as que lhe são importantes . . .

Aproveite este momento, se permita emoção . . . se permita lágrimas, de alegrias, de saudades, de


felicidades . . . você também é um ser emocional . . . este é o seu momento de olhar para si, para suas
relações, verificar que é imortal e mais que nunca consciente de sua longa estrada evolutiva . . . você não
está só nesta caminhada . . . estas pessoas lhe acompanham . . . são seus irmãos de caminhada . . . são
criaturas do Criador. Como Deus é justo e bom com você, com todos os seus filhos . . . Graças a Deus . . .

(Passo 09 – É perdoando que se é perdoado)

Ainda dentro deste lindo momento, lembre-se das palavras seguintes: “É perdoando que se é perdoado”

E aproveite para chamar àquelas pessoas que equivocadamente você considera como “desafetos” . . .
pessoas que em algum momento da sua vida você teve problemas, mágoas, tristezas, mentiras, ilusões,
medo, vergonha, culpa, descrença e todo o tipo de sentimentos negativos . . .

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É a hora do enfrentamento amoroso com tais criaturas, igualmente suas irmãs em evolução, e neste
momento em que você está fortalecida e protegida. Traga estas pessoas para o seu ambiente, o seu
território de amor. Seja um instrumento do Criador para levar amor onde exista ódio . . . levar o perdão
onde houver ofensa . . . seja você própria o instrumento de transformação viva que se propõe . . . esta é
a hora da verdade, da divisão e da multiplicação . . . você tem este poder . . . você consegue . . .

Entenda que todos possuem dificuldades evolutivas, que a história de tais pessoas é desconhecida por
você, assim como a sua própria história lhe é desconhecida. Há um propósito de Deus para tudo e para
todos. Aceite a realidade como ela se apresenta e apenas faça o que você pode fazer . . . faça o que está
aprendendo neste momento . . . ame . . . ame incondicionalmente.

Chame estas pessoas, divida toda a energia que possui . . . você sabe que ela lhe será restituída em
quantidade maior . . .

Perdoe. Peça perdão e Perdoe. Conte histórias engraçadas, ria das situações que antes causavam dor e
sofrimento . . . converse, abrace, ria, compartilhe amor . . . escute as pessoas . . . seja uma ouvinte atenta
. . . respeite o momento de cada um . . . você também o seu . . .

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.


Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

(Passo 10 – Viva a vida!)

E assim, neste momento . . . agradeça aos bons espíritos, a você e a Deus, ao Criador . . . Entenda que
morrendo se pode renascer . . . e que neste momento o seu passado morreu . . . e renasce uma nova você
no presente . . . a vida eterna lhe aguarda . . . o seu presente é um renascimento constante . . . aproveite
da sabedoria que adquire, das sementes que semeia neste momento, da colheita que vem e que virá . . .

Siga a sua vida . . . agora você sabe que é especial, que é merecedora de algo melhor para o seu futuro
próximo . . . agora você tem o poder . . . tem o controle da sua vida em suas próprias mãos . . .

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais


Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

Graças a Deus! Graças a Deus! Graças a Deus!

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