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Abertura ao novo – descreve o grau com que uma pessoa s e mostra criativa, sensível a
diferentes estéticas, imaginativa e curiosa por ideias e outros modos de vida.
Autogestão – descreve o grau com que uma pessoa é centrada, organizada, diligente,
focada, pontual e persistente.
Engajamento com os outros – descreve o grau com que uma pessoa tem interesse por se
s ocializar, fazer amigos, ser gregário e experimentar o cotidiano com disposição e energia.
Amabilidade - descreve o grau com que uma pessoa é capaz de se colocar no lugar do outro,
s entir compaixão, acreditar nas boas intensões de outra pessoa e respeitá-la.
Res iliência emocional - descreve o grau com que uma pessoa é atravessada por sentimentos
de ansiedade, raiva e insegurança quando s ubmetida a pressões interpessoais, estresse e
frus trações
Algumas atividades do Projeto de Vida apresentam uma relação mais explícita com o trabalho
intencional de determinadas competências. Por exemplo, a atividade protagonismo juvenil se
vincula, em nível de temática, à competência Assertividade (engajamento com os outros), visto
que para s e alcançar protagonismo s e deve aprender a s e posicionar em temas e situações
relevantes de modo proativo, democrático e respeitoso frente à alteridade. O professor pode
pedir que os alunos pensem na relação entre protagonismo juvenil e assertividade, elencando
meios de gerar protagonismo por meio de ações mais assertivas no cotidiano ou através de
rememorações nas quais os alunos podem identificar momentos em que foram assertivos e
assim protagonizaram a própria história. As s im, trabalha-se a assertividade com
intencionalidade de modo temático.
Outras atividades do Projeto de Vida não apresentam uma relação explicita ou direta com uma
ou mais competências socioemocionais em es pecífico, pois s e es truturam a partir de
experiências de ordem mais s ubjetivas e pessoal da vida dos es tudantes, como quando se
aborda temas biográficos, por exemplo. Nesses casos, o professor tem um espaço mais amplo
para planejar meios de abordar intencionalmente a competência-alvo por meio da atividade.
Afirmamos, assim, a centralidade do professor como um facilitador/moderador no que tange ao
foco e ao trabalho das competências s ocioemocionais, visto que o planejamento se mostra
central para possibilitar o trabalho com a competência socioemocional elencada.
Por exemplo, refletir s obre o peso que comportamentos de estudo (ex: planejamento do que
s eria estudado por dia, organização do material, anotar e tirar as dúvidas, dentre outros)
realmente tiveram no aprendizado e nas notas faz com que aumente a probabilidade destes
comportamentos s erem adotados novamente quando s urgir uma nova disciplina. Ou seja,
quando desenvolvemos intencionalmente uma competência, conseguimos entender o quanto
ela é importante e necessária para um determinado desfecho positivo e nos atentamos mais
para o nosso comportamento futuro.
Nesse ponto, é importante ressaltar que a importância central do papel do professor como
facilitador do trabalho intencional com as competências. O trabalho com as competências tende
a s er um processo mais íntimo e de introspecção sobre o próprio modo de ser, assim o professor
deve ter uma aproximação que permita a sensibilização dos alunos sobre as competências e ao
mesmo tempo oferecer espaço para que eles se possam lidar com as questões que emergirem
durante a realização das atividades. Para um maior aprofundamento sobre “presença
pedagógica” acesso o tema...