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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Memorial Descritivo do Projeto de Instalações Elétricas - SEL0312

Alunos: Diego Luz Martins - 6447225


Edson Luis Geraldi Junior - 5890563
Gustavo Pereira de Souza - 6446993
Leonardo Augusto Ghessi - 6516375
Liciane Pataca - 5626720
Lucas Fernandes Camilo Simone - 6447308

Prof. Dr. José Carlos Felizatti

São Carlos
2010
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Memorial Descritivo do Projeto de Instalações Elétricas - SEL0312

Memorial descritivo referente ao projeto de instalações elétricas proposto pela


disciplina SEL0312 - Instalações Elétricas, para a residência térrea. Este
memorial acompanha o projeto desenvolvido em ferramenta CAD, buscando
evidenciar os procedimentos utilizados para dimensionamento dos circuitos.

São Carlos
2010
Sumário
Abreviaturas i

1 Introdução 1

2 Disposições 1

3 Memorial Descritivo 2
3.1 Iluminação e Tomadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3.1.1 Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3.1.2 Iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3.1.3 Tomadas de Uso Geral - TUG’s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3.1.4 Tomadas de Uso Especı́fico - TUE’s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.1.5 Divisão das Instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 Dimensionamento de Condutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2.1 Condutores Utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2.2 Seção Mı́nima dos Condutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2.3 Critério da capacidade de corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.3 Dimensionamento dos Eletrodutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.4 Dimensionamento do Alimentador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.5 Proteção dos Circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.5.1 Disjuntores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4 Memorial de Cálculo 6
4.1 Iluminação e tomadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.1.1 Iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4.1.2 Tomadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.1.3 Divisão das Instalações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.2 Fator de Demanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.3 Dimensionamento dos Condutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.4 Dimensionamento dos Eletrodutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.5 Dimensionamento do Alimentador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.6 Proteção dos circuitos e dos usuários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Abreviaturas

DTM Disjuntores Termomagnéticos

TUG’s Tomadas de Uso Geral

TUE’s Tomadas de Uso Especı́fico

CPFL Companhia Paulista de Força e Luz

PVC Cloreto de Polivinil

IDR Interruptores Diferencial Residual

QE Quadro de Entrada

QDC Quadro de Distribuição Central

QDF Quadro de Distribuilção dos Fundos

i
1 Introdução

A eletricidade está presente em quase todos os locais, hoje em dia já não vivemos sem ela, pois

tudo o que usamos necessita da eletricidade. A eletricidade pode ser produzida de várias maneiras,

entre elas, as principais são: através de usinas hidrelétricas, usinas termelétricas e usinas nucleares. A

mais usada aqui no Brasil é a Hidrelétrica.

Em cada unidade residencial, para que os habitantes possam usufruir da eletricidade fornecida pela

concessionária (Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), no caso da cidade de São Carlos), faz se

necessário que sejam bem projetadas as instalações elétricas da residência.

Um projeto de instalações elétricas compreende diversas etapas, tais como: escolha dos pontos de

utilização, cálculo da demanda de energia elétrica, divisão dos circuitos e dimensionamento dos cabos

de forma que nenhum fique sobrecarregado e que eventuais reparos não interrompam o fornecimento

completo de energia na residência, dimensionamento dos eletrodutos, escolha dos disjuntores, além

destes cálculos, devem ser apresentadas plantas de fácil entendimento para facilitar a execução do

projeto, o diagrama unifilar e o padrão de entrada também deve ser mostrado em planta. O orçamento

também deveria ser realizado, mas este item não foi contemplado no presente projeto, todos os demais,

sim.

2 Disposições

A residência se localiza na cidade de São Carlos, cidade com uma temperatura média de 32o C.

Os serviços de instalações serão executados de acordo com as Normas da ABNT. A tubulação será

ligada à terra. O eletrodo de terra será executado de acordo com o disposto na NB-3/ABNT.

Todos os condutores deverão ser instalados de maneira que, quando completada a instalação, o

sistema esteja livre do curto-circuito.

Todos os condutos correrão embutidos nas paredes, subterrâneo ou lajes em intervalos de lajes e

outros espaços preparados para tal fim.

1
3 Memorial Descritivo

3.1 Iluminação e Tomadas

3.1.1 Generalidades

A carga a considerar para um equipamento de utilização é a sua potencia nominal absorvida, dada

pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência.

3.1.2 Iluminação

Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais deve ser previsto um ponto de luz

no teto, com potência mı́nima de 100 VA, comandada por interruptor na parede. Em cômodos ou

dependências com área igual ou inferior a 6 m2 deve ser prevista pelo menos uma carga de 100 VA

e com área superior a 6 m2 deve ser prevista uma carga mı́nima de 100 VA para os primeiros 6 m2 ,

acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros.

Observação: Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para efeito de

dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas.

3.1.3 Tomadas de Uso Geral - TUG’s

Nas unidades residenciais, o número de tomadas de uso geral deve ser fixado de acordo com o

seguinte critério:

• Em banheiros, pelo menos uma tomada junto ao lavatório;

• Em cozinhas, áreas de serviço e locais análogos, no mı́nimo uma tomada para cada 3,5 m, ou

fração de perı́metro, sendo que, acima de cada bancada com largura igual ou superior 0,30 m,

deve ser prevista pelo menos uma tomada;

• Em varandas e garagens, pelo menos uma tomada. Para circuitos de tomadas de uso geral que

atendam a esses locais, deve ser atribuı́da uma potência de no mı́nimo 1000 VA;

• Nos demais cômodos ou dependências, se a área for inferior a 6 m2 , pelo menos uma tomada;

se a área for maior que 6 m2 , pelo menos uma tomada para cada 5 m, ou fração de perı́metro,

espaçada tão uniformemente quanto possı́vel.

Nas unidades residenciais, às tomadas de uso geral devem ser atribuı́das as seguintes potências:

2
• Em banheiros, cozinhas, áreas de serviços e locais análogos, no mı́nimo 600 VA por tomada, até

três tomadas, e 100 VA por tomada, para as excedentes, considerando cada um desses ambientes

separadamente.

• Nos demais cômodos ou dependências, no mı́nimo 100 VA por tomada.

3.1.4 Tomadas de Uso Especı́fico - TUE’s

Às tomadas de uso especı́fico deve ser atribuı́da uma potência igual à potência nominal do equi-

pamento a ser alimentado. Quando não for conhecida a potência do equipamento a ser alimentado,

deve se atribuir à tomada uma potência igual à potência nominal do equipamento mais potente com

possibilidade de ser ligado, ou potência determinada a partir da corrente nominal da tomada e da

tensão do respectivo circuito.

Tomadas de uso especı́fico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local previsto para o

equipamento a ser alimentado.

3.1.5 Divisão das Instalações

Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a:

• Limitar as conseqüências de uma falta, a qual provocará apenas seccionamento do circuito de-

feituoso;

• Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção;

• Evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como, por exemplo, no caso

da iluminação.

Chama-se de circuito o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e

ligados ao mesmo dispositivo de proteção (chave ou disjuntor).

Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuı́dos de modo a assegurar o melhor equilı́brio

de cargas entre as fases.

Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas. Em unidades residenciais

são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito, exceto nas cozinhas e áreas

de serviço, que devem constituir um ou mais circuitos independentes.

Devem ser observadas as seguintes restrições em unidades residenciais:

3
• Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual ou superior a

1500VA, sendo permitida a alimentação de mais de um aparelho do mesmo tipo através de um

só circuito.

• As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residência podem

ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou em um quadro separado.

• Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar-condicionado, deve

haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a cada aparelho, caso este

não possua proteção interna própria.

Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. Para residências, os circuitos de distribuição

devem obedecer à seguinte prescrição mı́nima:

• Um circuito para cada 60 m2 ou fração.

3.2 Dimensionamento de Condutores

3.2.1 Condutores Utilizados

Os condutores utilizados nas instalações residenciais de baixa tensão poderão ser de cobre ou de

alumı́nio, com isolamento de Cloreto de Polivinil (PVC) ou de outros materiais previstos por normas,

como EPR ou XLPE.

O condutor a ser escolhido é o de maior seção.

Os condutores de baixa tensão são normalmente comercializados em rolos de 100 m e em diversas

cores, que na instalação devem ser as seguintes:

• Condutor fase: preto, branco, vermelho ou cinza;

• Condutor neutro: azul-claro;

• Condutor de proteção: verde ou verde e amarelo.

3.2.2 Seção Mı́nima dos Condutores

A NBR 5410 prescreve a seção mı́nima do condutor conforme o tipo de instalação, o material

utilizado e a utilização do circuito.

4
3.2.3 Critério da capacidade de corrente

A corrente atuante é obtida através da seguinte equação:

P
I= (1)
K.U.F atordeP otncia

Sendo:

• I = Corrente em Àmperes;

• P = Potência em Watts

Observação:

• Para circuitos de corrente contı́nua ou monofásicos a 2 fios, K = 1;

• Para circuitos trifásicos a 3 fios, K = 1,73;

• Para 2 fases + neutro de um circuito trifásico, K = 2;

Uma vez que a capacidade de condução nominal dos condutores segundo a norma NBR-6418 - 70o

está exposta na Tabela 1.


Tabela 1: Capacidade de Condução de Corrente.

Seção do Condutor (mm2 ) Corrente Nominal (A)


1,5 15,5
2,5 21,0
4,0 28,0
6,0 36,0
10,0 50,0

3.3 Dimensionamento dos Eletrodutos

O dimensionamento dos eletrodutos pode ser feito por:

1. Adota-se a seção de todos os condutores como sendo igual a seção do condutor de maior bitola.

2. Determina-se a quantidade de cabos que passam no trecho.

3. Obtêm-se a seção do eletroduto por tabela.

3.4 Dimensionamento do Alimentador

O alimentador, assim como os demais condutos, deve ser dimensionado pelo critério da capacidade

da corrente e pela queda de tensão admissı́vel.

5
3.5 Proteção dos Circuitos

A NBR 5410 estabelece as seguintes prescrições fundamentais destinadas a garantir a segurança das

pessoas, de animais domésticos e de bens, contra os perigos e danos que possam resultar da utilização

das instalações elétricas:

• Proteção contra choques elétricos:

• Proteção contra os riscos de incêndio em materiais e proteção contra queimaduras em pessoas e

animais domésticos, em conseqüência de temperaturas elevadas e/ou arcos elétricos.

• Proteção contra sobrecorrentes:

• Proteção contra sobretensões:

3.5.1 Disjuntores

Numa instalação elétrica residencial, deve-se garantir o bom funcionamento do sistema de quais-

quer condições de operação, protegendo A pessoas, os equipamentos e a rede elétrica as de acidentes

provocados por alteração de correntes (sobrecorrentes ou curto-circuito).

Os disjuntores termomagnéticos em caixa moldada (Unic) são construı́dos de modo a atender a

essas exigências da norma NBR 5361, através de um disparador térmico, bimetálico de sobrecargas ou

de um disparador magnético de alta precisão. Pode ser instalado em quadros de distribuição através

de garras ou trilhos.

4 Memorial de Cálculo

Inicialmente, será apresentada a planta baixa da residência, a mesma será mostrada em escala

conforme Figura 1.

A seguir será apresentada a Tabela 2 com a área e o perı́metro de cada dependência da residência.

4.1 Iluminação e tomadas

4.1.1 Iluminação

• Sala

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 ) + 60 VA (4m2 ) + 60 VA (4m2 ) = 220 VA

• Copa

6
Figura 1: Planta Baixa da Residência.

Tabela 2: Área e Perı́metro das dependências da residência.

Dimensões
Dependência Área(m2 ) Perı́metro(m)
Sala 16,49 16,50
Copa 10,20 12,80
Cozinha 15,40 15,70
Dormitório 1 11,05 13,30
Dormitório 2 14,46 15,40
Dormitório 3 14,03 15,10
Banheiro Comum 5,55 9,70
Banheiro Suı́te 4,19 8,50
corredor 4,60 11,20
Área de Serviço 6,00 10,00
Jardim de Inverno 4,93 9,70
Área Churrasqueira 24,50 21,00
Banheiro Fundos 3,38 7,70
Despensa 6,48 10,70
Quarto Fundos 9,80 12,60

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 ) + 60 VA (4m2 ) = 160 VA

• Cozinha

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 ) + 60 VA (4m2 ) + 60 VA (4m2 ) = 220 VA

• Dormitório 1

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 ) + 60 VA (4m2 ) = 160 VA

• Dormitório 2

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 ) + 60 VA (4m2 ) + 60 VA (4m2 ) = 220 VA

• Dormitório 3

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 ) + 60 VA (4m2 ) + 60 VA (4m2 ) = 220 VA

7
• Banheiro Comum

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (< 6m2 ).

• Banheiro Suı́te

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (< 6m2 ).

• Corredor

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (< 6m2 ).

• Área de Serviço

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 )

• Jardim de Inverno

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (< 6m2 ).

• Área Churrasqueira

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (6m2 ) + 60 VA (4m2 ) + 60 VA (4m2 ) + 60 VA (4m2 ) +

60 VA (4m2 ) = 340 VA

• Banheiro Fundos

Potência mı́nima recomendada: 100 VA (< 6m2 ).

• Despensa

Potência mı́nima recomendada: 100 VA ( 6m2 ).

• Quarto Fundos

Potência mı́nima recomendada: 100 VA ( 6m2 ).

4.1.2 Tomadas

• Sala

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: quatro

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: seis tomadas de 100 W.

• Copa

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: três

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: duas tomadas de 100 W.

• Cozinha

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: quatro

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 600W e duas tomadas de 100 W.

• Dormitório 1

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: três

8
Quantidade adotada de tomadas de uso geral: quatro tomadas de 100 W.

• Dormitório 2

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: quatro

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: quatro tomadas de 100 W.

• Dormitório 3

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: quatro

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: quatro tomadas de 100 W.

• Banheiro Comum

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: uma tomada próxima ao lavatório.

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 100 W.

Uma tomada de uso especı́fico para o Chuveiro.

Uma tomada de uso especı́fico para a Banheira.

• Banheiro Suı́te

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: uma tomada próxima ao lavatório.

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 100 W.

Uma tomada de uso especı́fico para o Chuveiro.

• Corredor

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: três

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: duas tomadas de 100 W.

• Área de Serviço

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: duas

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: três tomadas de 600 W.

• Jardim de Inverno

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: duas

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 100 W.

• Área Churrasqueira

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: cinco

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: três tomadas de 600 W e duas tomadas de 100W.

• Banheiro Fundos

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: duas

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: uma tomada de 100 W.

Uma tomada de uso especı́fico para o Chuveiro.

9
• Despensa

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: três

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: duas tomadas de 600 W.

• Quarto Fundos

Quantidade mı́nima de tomadas de uso geral: três

Quantidade adotada de tomadas de uso geral: três tomadas de 100 W.

Desta maneira têm-se a Tabela 7 com a divisão dos circuitos, procurando realizar o melhor balan-

ceamento possı́vel das cargas supracitadas.

4.1.3 Divisão das Instalações

Uma vez que os circuito foram divididos procurando manter potência aproximadas entre cada

circuito, agora se faz necessário realizar o balanceamentos dos carregamentos dos circuitos monofásicos

presentes na instalação de forma a buscar o melhor balanceamento entre as fases A e B.

A tabela 3 mostra o balanceamento realizado.


Tabela 3: Divisão dos Circuitos

Fase A Potência(W) Fase B Potência(W)


Circuito 1 1160 Circuito 2 1220
Circuito 3 840 Circuito 5 1600
Circuito 4 1500 Circuito 8 1800
Circuito 6 1400
Total A 4900 Total B 4620

4.2 Fator de Demanda

Para o cálculo da demanda de potência total da instalação elétrica faz-se necessário utilizar alguns

cálculos de fator de demanda. O fator de demanda faz uma simplificação da utilização de potência

instalada uma vez que vários equipamentos podem ou não estarem ligados simultaneamente.

Utilizando tabelas de previsão de cargas, conhecendo a potência e quantidade de pontos de força e

iluminação adotou-se um fator de demanda de 0,24 para os circuitos de iluminação e de Tomadas de

Uso Geral (TUG’s). Este valor foi adotado considerando que a soma da potência ativa destes circuitos

foi superior a 10.000W, conforme tabela 4.

Para os circuitos destinados às Tomadas de Uso Especı́fico (TUE’s) foi adotado um fator de de-

manda de 0,76. Este valor foi adotado considerando que esta instalação possui quatro (4) TUE’s,

conforme Tabela 5.

10
Tabela 4: Circuitos de Iluminação e TUG’s

Circuito de Iluminação e TUG’s


Circuito Potência(W) Tensão(V)
1 1160 127
2 1220 127
3 840 127
4 1500 127
5 1600 127
6 1400 127
7 2400 220
8 1800 127
9 1800 220
Total 13720 W

Tabela 5: Circuitos de TUE’s

TUE’s
Circuito Potência(W) Tensão(V)
10 5600 220
11 6800 220
12 5600 220
13 5600 220
Total 23600 W

Utilizando os fatores obtidos acima e as potências totais dos circuitos pode-se calcular a potência

total ativa da instalação conforme:

P ot. T otal Estimada = 13720 × 0, 24 + 23600 × 0, 76 = 21230 W (21, 23kW ) (2)

A empresa de fornecimento de energia (CPFL) sugere para os padrões de entrada a contratação

segundo a tabela 6.

Tabela 6: Padrões de Entrada segundo a CPFL

Ligação Potência
Monofásico Até 12kW
Bifásico 12kW a 25kW
Trifásico Acima de 25kW

Assim sendo definiu-se um padrão de entrada bifásico para a instalação.

4.3 Dimensionamento dos Condutores

Neste momento será exposto o método para obtenção das bitolas dos condutores. Inicialmente

deve-se conhecer a corrente no condutor, a quantidade máxima de condutores carregados juntamente

11
Tabela 7: Distribuição dos Circuitos

12
com o condutor em questão assim pode-se calcular a capacidade de condução de corrente do condutor

para o circuito levantado.

Para a instalação residencial em questão, os valores de bitola encontrados se encontram na Tabela

8.

Foram considerados os Fatores de capacidade de corrente em relação ao número máximo de con-

dutores encontrados dentros de um mesmo eletroduto de forma a calcular a corrente máxima naquele

ramo da instalação.

As bitolas selecionadas na Tabela 8 atendem aos requisitos supracitados.

Tabela 8: Dimensionamento da Bitola dos Condutores

4.4 Dimensionamento dos Eletrodutos

O dimensionamento dos eletrodutos também pode ser feito levando em conta o número de conduto-

res carregados que passa por ele e a bitola dos mesmos. De uma maneira mais abrangente, utilizando a

pior situação de carregamento da instalação da residência, encontramos nove (9) condutores carregados

dentro de um mesmo eletroduto. Destes, parte tem bitola de 1,5mm2 o restante 2,5mm2 .

Sendo assim, utilizando o eletrodudo de 25mm, que se adequa para a condução de 9 condutores

com seção de 2,5mm2 tem-se ainda o dimensionamento com relativa folga para o pior caso considerado

na instalação. Com essa folga, é possı́vel a inserção de mais fios em caso da instalação de novos pontos

de força na residência.

4.5 Dimensionamento do Alimentador

Para calcular a bitola dos fios que saem do Quadro de Entrada (QE) e vão até ao Quadro de Dis-

tribuição Central (QDC) e ao Quadro de Distribuilção dos Fundos (QDF) , foi considerada a potência

total ativa da instalação depois de aplicado o fator de demanda. Considerando todos os circuitos da

13
instalação, com sua respectiva corrente nominal e o fator de demanda de cada circuito, é possı́vel se

obter a corrente corrigida pelo fator de demanda. Com essa corrente corrigida, e considerando os

fios de cada fase e do neutro que são conectados a cada circuito, é possı́vel definir a bitola de cada

fio condutor que vai do QE até o QDC e ao QDF. As Tabelas 9 e 10 retratam o que foi descrito

anteriormente.
Tabela 9: Valores utilizados para o cálculo da bitola dos fios alimentadores.

Tabela 10: Bitola dos fios.

Apesar de a corrente que passa pelo neutro ser pequena, adota-se uma bitola igual aos condutores

de fase é adotada. Com as bitolas dos fios definidas na Tabela 10, torna-se necessária a utilização

de um eletroduto de 32mm que vai do QE até o QDC e ao QDF. Também é utilizado um disjuntor

bipolar de 100A no QE como proteção desses fios alimentadores.

4.6 Proteção dos circuitos e dos usuários

Para a proteção dos fios condutores dos circuitos, são utilizados Disjuntores Termomagnéticos

(DTM). Já para a proteção dos usuários, foram utilizados Interruptores Diferencial Residual (IDR).

Os dispositivos IDR, entretanto, foram utilizados apenas nos circuitos em que estão instalados os

chuveiros e a banheira da residência, já que estão inseridos em áreas consideradas molhadas.

A tabela 11 apresenta o dimensionamento dos disjuntores utilizados. Para a escolha dos disjuntores,

foi considerada a corrente máxima admissı́vel no fio condutor de cada circuito. Procurou-se escolher um

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disjuntor que proteja o circuito, sem contudo desarmar em situações em que todos os pontos de força

de um determinado circuito estejam ligados simultaneamente. Utilizou-se disjuntores monopolares

para os circuitos monofásicos e bipolares para os circuitos bifásicos. Nos circuitos em que os chuveiros

e a banheira estão conectados, foi utilizado IDR para a proteção dos usuários, já que estão siturados

em áreas consideradas “molhadas”.


Tabela 11: Proteção da Instalação

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