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Lição 5
4 de Fevereiro de 2018
Cristo é superior a Arão e à Ordem Levítica
Texto Áureo Verdade Prática
“Visto que temos um grande
sumo sacerdote, Jesus, Filho de
Como Filho de Deus e Sumo
Deus, que penetrou nos céus,
Sacerdote, Jesus intercede
retenhamos firmemente a nossa
eficazmente por sua Igreja.
confissão”
(Hb 4.14).
Comentário
INTRODUÇÃO
3. Pela posição que exerceu. Não era sumo sacerdote quem quisesse ser,
mas aquele a quem o Senhor chamasse (Hb 5.4). O contexto deixa claro que a
palavra “honra” tem o sentido de “cargo” ou “posição” e está relacionada ao
ministério sacerdotal ao qual o Senhor delegou a alguém. Ser um ministro do
altar era algo extremamente honroso, de grande importância e de muita
responsabilidade. Tanto Arão como seus filhos foram escolhidos diretamente
por Deus para esse ministério (Êx 28.1; Sl 105.26). Jesus, nosso Sumo
Sacerdote, em tudo foi superior e mais honrado do que Arão visto pertencer a
uma ordem sacerdotal superior e haver sido enviado do céu para essa missão.
(LB CPAD, 1º Trim 2018, Lição 5, 4 fev 18)
“Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu” (Hb
5.8). Ele, sendo divino, obedeceu a Deus. A prova suprema da obediência de
Cristo foi a sua paixão e morte. Quando Lucas diz que Jesus crescia em
sabedoria (2.52), quer dizer que por um processo progressivo demonstrou pela
Sua obediência à vontade do Pai um processo contínuo de tomar a vontade de
Deus Sua própria, chegando ao seu clímax na Sua maneira de abordar a
morte.
2. Uma doutrina essencial. Se por um lado essa doutrina era por natureza
transcendente, por outro, formava o âmago da fé cristã. A sua compreensão
traz substância à nossa fé. Não era de admirar que os hebreus estavam
indolentes, desanimados e fracos. Não possuíam uma fé substancial (Hb
5.13,14). Quando não se tem maturidade suficiente na vida cristã fica difícil e,
às vezes, impossível de se fazer escolhas acertadas. (LB CPAD, 1º Trim 2018,
Lição 5, 4 fev 18)
Os 4:6, Is 5:13,
Em Hebreus 5.13,14 o autor usa de metáfora para explicar a fraqueza de fé
dos seus leitores bem como o desinteresse deles em buscarem a maturidade
espiritual. O cenário aqui é o mesmo dos nossos dias, nossas igrejas são um
misto de ‘graus de maturidade’. O crente que não busca desenvolver seus
talentos na obra de Deus, vai sempre depender dos outros, como se fosse
criança recém-nascida e nunca vai alcançar o pleno amadurecimento na fé.
“O cristão “de leite” é aquele que é inexperiente na palavra da justiça,
expressão esta que merece comentário. Em primeiro lugar, a palavra
“inexperiênte” (apeiros) significa literalmente “não provado,” e daí,
“inexperiente,” e sugere que a falta de perícia estava ligada com a falta de
prática. É uma situação distinta de um estado de completa ignorância. As
coisas de Deus exigem algo mais do que um mero conhecimento casual. O
escritor não hesita em colocar seus leitores na categoria do leite. Nunca
chegaram a desenvolver as habilidades necessárias ”. (GUTHRIE)
A idéia da maturidade está ligada com a perfeição, embora certamente não
esteja identificada com ela a não ser no caso de Cristo. A maturidade aqui é
vista como o desenvolvimento desejável a partir da infância espiritual. Esta é
uma idéia familiar nas Epístolas paulinas (cf.Ef 4.13ss).
CONCLUSÃO
A Lei previa a possibilidade de erro ou pecado por parte dos sacerdotes (v.3;
Lv 4.3). O próprio sumo sacerdote Arão tinha a orientação de Deus para
oferecer sacrifícios não só pelo povo (Lv 16.15 ss.), mas por si próprio (Lv
16.11-14). Enquanto o sumo sacerdote do Antigo Testamento estava sujeito
a pecar, Jesus nunca pecou. Ele é perfeito. Satisfez todas as condições para
o perfeito sacerdócio. Foi ungido como Rei, como Filho (Sl 2.6,7); e
Sacerdote Eterno (Sl 110.4); foi enviado por Deus (Jo 5.30); veio em nome
do Pai (Jo 5.43). Jesus não se glorificou a si mesmo para fazer-se sumo
sacerdote (v.6). Diante de todas essas qualificações, o Mestre nunca ofereceu
sacrifícios por si próprio. Ele deu-se a si mesmo por nossos pecados (Gl
1.4). O escritor aos hebreus faz referência a dois textos bíblicos no livro de
Salmos para demonstrar o caráter especial do sacerdócio de Cristo: um
sacerdócio que não tem fim: “Tu és meu filho; hoje te gerei” (Sl 2.7); e “Tu és
um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110.4). Jesus
Cristo no céu é o nosso eterno Sumo Sacerdote, sempre intercedendo por
nós perante a face de Deus.
A POSIÇÃO DE CRISTO NO CÉU
1. “Um sumo sacerdote tal…” (v.1a). Com esta expressão, a Palavra de
DEUS visa mais uma vez enfatizar a singularidade de CRISTO como Sumo
Sacerdote, destacando-o e diferenciando-o dos sumo sacerdotes comuns,
frágeis, mortais, da Antiga Aliança. A expressão “tal”, aqui, evidencia a
incapacidade das palavras humanas para descrever a grandeza de CRISTO. É
o que ocorre também em Jo 3.16 (de “tal” maneira).
2. “Assentado nos céus”. Esta expressão que também aparece em 1.3;
10.12 e 12.2, indica CRISTO, como Sumo Sacerdote perfeito, que realizou sua
obra de tal forma que tem o direito de assentar-se no seu trono, ao lado direito
do Pai. Já os sacerdotes do Antigo Pacto não podiam assentar-se, pois
sua obra nunca terminava. Por isso nunca são descritos como sentados.
3. “À destra do trono da majestade” (v.1b). CRISTO, à direita de DEUS, está
na posição da mais alta honra, nos céus. Em Mc 16.19, está escrito: “Ora, o
Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de
DEUS”. JESUS CRISTO é o único ser que tem essa posição de extremo
destaque nos céus. Tal verdade nos é transmitida, para que saibamos que
o nosso mediador não é um ser celeste qualquer, mas aquele que tem
posição de honra, única e destacada, diante de DEUS. As nossas orações
são levadas a Ele, que por nós intercede junto ao
Pai. (http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao7-jc-osacerdocioeternodecristo.htm)
“... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando
firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus ...” (Hebreus 12.1-2),
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Janeiro de 2018
Postado por Francisco Barbosa