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Reforma
Trabalhista
O governo apresentou uma
proposta de reforma
trabalhista, que deve ser
encaminhada ao Congresso
como projeto de lei em
caráter de urgência. O texto
do projeto deve ser enviado
ao Congresso em fevereiro,
na volta do recesso
parlamentar.
Veja as principais mudanças
propostas nas leis
trabalhistas:
Férias
O texto prevê que as férias poderão ser divididas em três períodos de
descanso.
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a proposta mantém um
mínimo de 15 dias seguidos de descanso nas férias, mas que o restante do
período poderá ser objeto de negociação coletiva. "A negociação coletiva vem
com toda força e vai seguramente fazer com que tenhamos muito menos
conflito [na Justiça do Trabalho]", disse.
Jornada de
Trabalho
Um dos pontos em que as negociações coletivas poderão se sobrepor à legislação
trabalhista é a jornada de trabalho. O texto fala que o cumprimento da jornada diária
poderá ser negociado entre patrões e empregados, desde que respeitado o limite máximo
de 220 horas mensais e de 12 horas diárias. Hoje a jornada padrão é de 8 horas por dia, com
possibilidade de haver 2 horas extras. A jornada padrão semanal é de 44 horas.
"A convenção coletiva vai poder definir a forma com que a jornada de 44 horas semanais
será executada, desde que seja vantajosa para o trabalhador", disse o ministro do Trabalho,
Ronaldo Nogueira.
O ministro afirmou que a proposta não prevê ampliação na jornada. "A jornada de trabalho
permanece a padrão de 8 diárias e 44 horas semanais. Nunca esteve, não está e não estará
na agenda do governo proposta de aumento de jornada de trabalho", disse Nogueira.
Intervalo
O intervalo dentro da jornada de
trabalho poderá ser negociado,
desde que tenha no mínimo 30
minutos.
Acordo do
sindicato valendo
como lei
Os acordos coletivos de trabalho definidos entre as empresas e os
representantes dos trabalhadores poderão se sobrepor às leis trabalhistas
definidas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em 11 pontos
específicos, que dizem respeito a jornada de trabalho e salário. Não podem
ser alteradas normas de saúde, segurança e higiene do trabalho.
Não podem mexer também no pagamento do FGTS, 13º salário,
seguro-desemprego e salário-família, que são benefícios previdenciários,
bem como o pagamento da hora-extra de 50% acima da hora normal, a
licença-maternidade de 120 dias e aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço.
A possibilidade de acordos trabalhistas terem força de lei recebe críticas de
alguns setores por, em tese, permitir a redução de direitos assegurados nas
leis trabalhistas.
Trabalho
Temporário
- Os contratos temporários de trabalho poderão passar dos atuais 90 dias
para 120 dias, prorrogáveis por mais 120 dias;

- Os temporários poderão ser contratados diretamente pela empresa ou,


então, como é feito hoje, por meio de uma empresa de trabalho temporário;

- Os trabalhadores passam a ter os mesmos direitos previstos na CLT e as


empresas que fornecem mão de obra temporária ficam obrigadas a
fornecer aos contratantes dos serviços os comprovantes de pagamento das
obrigações sociais dos trabalhadores (FGTS, INSS e certidão negativa de
débitos);

- Essa nova regra não se aplica aos empregados domésticos.


Banco de
Horas
Os acordos coletivos também poderão prever a
criação de um banco de horas para contabilizar
as horas extras trabalhadas, além da forma de
pagamento.
Trabalho
Remoto
A atuação do trabalhador fora da sede da
empresa também é um dos pontos que poderá
ser definido com força de lei pelas convenções
coletivas.
Trabalho com
Jornada Parcial
- O objetivo é estimular a contratação de
jovens, mães, e trabalhadores mais velhos.
- Atualmente, prevê jornada máxima de 25
horas por semana, sendo proibidas as horas
extras; a proposta é passar para 30 horas
semanas, sem horas extras, ou para 26
horas semanais com até 6 horas extras.
- Hoje, o trabalhador tem direito a férias
proporcionais de no máximo 18 dias e não
pode vender dias de férias em troca de
dinheiro; a proposta prevê 30 dias de férias
e a possibilidade de vender dez dias.
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