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Colegiado de Coordenação Didática do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo

Rua Paraíba, 697- Funcionários - 30130-140 - Belo Horizonte/MG


Fone: (31) 3409-8840 Fax: (31) 3409-8818 E-mail: arq-colgrad@ufmg.br
Escola de Arquitetura
UFMG

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

PROGRAMA DE DISCIPLINA

DISCIPLINA: Iluminação natural e artificial de ambientes


CÓDIGO: TAU077
CLASSIFICAÇÃO: Obrigatória
PRÉ-REQUISITO: TAU075
CARGA HORÁRIA: TEÓRICA: 15 horas 01 créditos
PRÁTICA 30 horas 02 créditos
TOTAL: 45 horas – 04 créditos

EMENTA:
Adequação da qualidade luminosa do ambiente construído. Disponibilidade da luz natural e
recursos de disponibilização da luz artificial. Exigências humanas para conforto luminoso-
visual. Iluminação natural e artificial: sistemas, medição, métodos de cálculo, análise e
dimensionamento de componentes. Integração entre sistemas naturais e artificiais de
iluminação. Normas técnicas e regulamentos. Eficiência energética e sustentabilidade.

OBJETIVOS:
Transmitir aos discentes o conhecimento básico em iluminação natural e artificial de
edifícios e do meio urbano visando reforçar a aplicação de estratégias passivas de
iluminação com controle de insolação, enfatizando sua importância para a Arquitetura e
Urbanismo através da aplicação destes conceitos no desenvolvimento do projeto
arquitetônico. Desenvolver atividades de sensibilização e percepção do ambiente luminoso
através de práticas experimentais. Proporcionar ao aluno uma visão global da arquitetura
valorizando a integração das áreas do saber, suas relações dinâmicas e múltiplas interfaces.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

A – PARTE TEÓRICA

Unidade Conteúdo/Atividade
1. Introdução ao Curso.  Histórico do uso da luz na arquitetura. Sistemas de iluminação natural.
Grandezas  Grandezas e conceitos
2. Iluminação Natural  Fisiologia humana: percepção do ambiente luminoso
– conceituação  Tipos de céu, disponibilidade de luz natural externa
3. Proteção solar  Geometria da insolação,
 Construção de máscaras de sombreamento
3. Iluminação Natural  Iluminação Lateral: dimensionamento
– cálculo  Iluminação Zenital: dimensionamento
4. Iluminação Artificial  Tipos de lâmpada e LEDs,
- conceitos  Tipos de luminária
 Sistemas de controle
5. Integração  Integração de sistemas de iluminação natural e artificial
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B – PARTE PRÁTICA

Iluminação natural:
Desenvolvimento de trabalho em maquete física do espaço construído:
Avaliação da integração do sistema de luz natural proposto: difusão da luz,
dimensionamento do sistema, cálculo de CIN.
Análise do dimensionamento de sistemas de insolação, difusão da luz, controle e
distribuição. Uso obrigatório de análise através de cartas solares para justificativa. Uso
recomendado do programa SunTool. Análise sob sol real com uso de lente olho de peixe
ou visor mágico e de medição através de luxímetro.

Iluminação artificial:
Dimensionamento do sistema de iluminação artificial: número de lâmpadas e
luminárias, eficiência energética, distribuição de circuitos, integração com a luz natural,
localização de sistemas de controle (manual e/ou automáticos). Apresentação de
cálculos.

MÉTODOS DE ENSINO:

Aulas expositivas, ensaios de laboratório, visita Técnica; medições, projeto, seminário;


pesquisa; relatório. Material e atividades complementares on-line, no ambiente UFMG
Virtual (Moodle).

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Provas teóricas; Trabalho prático de iluminação natural; Trabalho prático de iluminação


artificial e integrada.
a) Cada avaliação será correspondente a 30% do total da notae cada trabalho prático a
20% do total.
b) Os alunos serão avaliados segundo seu desempenho na disciplina, de acordo com o
seguinte critério: A – contribuição criativa nos trabalhos em grupo; excelente
aproveitamento nas provas individuais; B – ótima abordagem nos trabalhos em grupo;
ótimo aproveitamento nas provas individuais; C – boa abordagem nos trabalhos em
grupo; bom aproveitamento nas provas individuais; D – abordagem regular nos
trabalhos em grupo; aproveitamento regular nas provas individuais; E – insuficiente nos
trabalhos em grupo e/ou nas provas individuais.
c) Todos os trabalhos deverão ser apresentados sob a forma de relatório técnico segundo
padrão previsto pelas normas da ABNT. Do mesmo modo, os desenhos e demais
instrumentos da linguagem arquitetônica deverão seguir as normas ou padrões
estabelecidos.
d) Não há atividades ou provas suplementares previstas. A perda da atividade agendada
implica na perda dos pontos atribuídos à atividade. A critério da professora, o(a)
aluno(a) poderá ser submetido a 01 (uma) atividade suplementar durante o semestre,
mediante apresentação, na aula seguinte, de justificativa válida pela falta no dia da
atividade perdida (atestado médico ou documento comprobatório válido da
impossibilidade de comparecimento).
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BIBLIOGRAFIA:

Básica:
1. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). NBR 6461: Iluminação •
terminologia. Rio de Janeiro, ABNT, 1981.
2. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 5413: Iluminação de
Interiores. Rio de Janeiro, ABNT, 1982.
3. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR15215-1 - Iluminação
natural - Parte 1: Conceitos básicos e definições. Rio de Janeiro, ABNT, 2005.
4. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR15215-3 - Iluminação
natural - Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural
em ambientes internos. Rio de Janeiro, ABNT, 2005.
5. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR15215-4 - Iluminação
natural - Verificação experimental das condições de iluminação interna de
edificações - Método de medição Rio de Janeiro, ABNT, 2005
6. BRASIL, Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Normais Climatológicas
1961-1990. Brasília, Dep. Nacional de Meteorologia, 1992.
7. BRASIL, Ministério de Minas e Energia. Etiquetagem de Eficiência Energética de
Edificações. Rio de Janeiro: ELETROBRÁS/PROCEL, 2009.
8. BRASIL, Ministério de Minas e Energia. RTQ-C: Regulamento Técnico da
Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de
Serviços e Públicos. Rio de Janeiro: ELETROBRÁS/PROCEL, 2009.
9. HOPKINSON, R. G.; PETHERBRIDGE, P. & LONGMORE, J., Iluminação
Natural. Lisboa, Fundação C. Gulbenkian, 1984
10.MASCARÓ. L. E. R., Luz, Clima e Arquitetura. São Paulo. Nobel. 1983.
11.MOREIRA. V. A., Iluminação e Fotometria: teoria e aplicação. São Paulo, Edgar
Blücher, 2' edição, 1982.
12.

Complementar:

13.LAMBERTS, R.; DUTRA, L. & PEREIRA, F. O. R., Eficiência Energética na


Arquitetura. Rio de Janeiro: PW Edit., 1997.
14.FROTA, A. B.; SCHIFFER, S. R. Manual de Conforto Térmico. São Paulo: Nobel,
2003.
15.FROTA, A. B., Geometria da Insolação, São Paulo, Geros Ltda, 2004.
16.BITTENCOURT, L. Uso das Cartas Solares: diretrizes para arquitetos. Maceió,
Ed. Universidade Federal de Alagoas (UFAL), 1996.
17.BRASIL, Ministério de Minas e Energia. RAC-C: Regulamento de Avaliação da
Conformidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de
Serviços e Públicos. Rio de Janeiro: ELETROBRÁS/PROCEL, 2009. Disponível
em http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/etiquetagem/ downloads.php
18.OLGYAY. V. & OLGYAY. A.. Solar Control of Shading Devices. Princeton,
Princeton University Press. 1957.
19.SOUZA. R. V. G., Iluminação Natural em Edificações - cálculo de iluminâncias
internas: desenvolvimento de ferramenta simplificada. Dissertação de Mestrado,
CTC/UFSC, Florianópolis, 1997.
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SITES:
1. www.arq.ufmg.br/labcon
2. www.labeee.ufsc.br
3. www.infohab.org.br
4. www.periodicos.capes.gov.br/
5. www.arcoweb.com.br
6. www.inmet.gov.br
7. www.energy.gov (DOE)
8. www.eletrobras.br/proceledifica
9. www.usgbc.org/ (LEED)
10. www.inmet.gov.br
11. www.greatbuildings.com/
12. www.bre.co.uk/
13. www.plea-arch.org/

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