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Atividade 2 – Leitura e Produção Textual I

Obs.: Para responder às questões que seguem, centralizem seus estudos nas
aulas 8, 10, 11, 12 e 14.
QUESTÃO 01
Para Marcuschi (2002, p. 22), “Usamos a expressão tipo textual para designar uma
espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua
composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas}. Em geral,
os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como:
narração, dissertação, exposição, descrição, injunção”. (MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais:
definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P. MACHADO)
Fale sobre as características dos cinco tipos de textos que o autor estabelece.
Resposta:
Narração: gênero que foca no que aconteceu na cena com os personagens em
questão, onde pode citar tempo e/ou lugar.
Descrição: gênero que foca em como aconteceu, focando nas carecterísticas do que se
encontra na cena, seja uma pessoa, um objeto ou uma paisagem.
Dissertação: gênero que foca no que eu acho do texto, mesmo não usando a primeira
pessoa do singular. Onde focamos em apresentar o texto com augumentos reais sobre
este.
Injução: gênero que foca em explicar de forma simples e objetiva um passo-a-passo
para o leitor, como um manual prático ou uma receita.
Exposição: gênero que nos informa sobre assuntos, expõe idéias, explica, avalia,
reflete, analisa. Bons exemplos são as conferências, os encontros de debates,
exposições e etc.

QUESTÃO 02
Em sentido amplo, a palavra texto designa um enunciado qualquer, oral ou escrito,
longo ou breve, antigo ou moderno. São textos, portanto, um frase, um diálogo, um
verso, um romance, ou até mesmo uma palavra-frase, isto é, aquela que se apresenta
em expressões como “Fogo!” “Silêncio!”, situadas em contextos específicos. Há
mecanismos auxiliadores no processo de construção do sentido de um texto, tais como
a coesão e a coerência.
Elabore um comentário sobre os seguintes fatores de textualidade: a coesão e a
coerência.
Resposta:
A coesão diz respeito à utilização correta dos aspectos lexicais, semânticos,
morfológicos, sintáticos etc., fazendo com que um texto se apresente de forma clara. A
coerência é o segmento ou linha do tempo do texto, onde a sequência escrita faz
sentido para quem lê.
QUESTÃO 03
De acordo com o conteúdo da aula 12, ao escrevermos um texto devemos ficar atentos
para não cometermos nenhum desvio gramatical. Entretanto, alguns vícios são
frequentemente cometidos, tais como: estrangeirismos, pleonasmos, ecos,
gerundismos etc. Identifique os vícios que aparecem nas sentenças que seguem,
justificando sua resposta.
a) O show é hoje.

Resposta:
Estrangeirismo. Pois pode-se dizer "O evento é hoje."

b) Me custa acreditar nisso.


Resposta:
Erro de colocação do pronome. Pois não começamos uma frase com pronome oblíquo
na nossa gramática.

Resposta: `
Pleonasmo. Pois basta dizer "Não acredito nisso" ou "Custo acredita nisso".

c) Ana pediu ao Pedro que pegasse seu casaco.


Resposta:
Ambiguidade: Pois não conseguimos definir de quem é o casaco, se da Ana ou do
Pedro.

d) Realizei um hemograma de sangue ontem pela manhã.


Resposta:
Ambiguidade: Pois não se pode definir se é um médico que realizou em um paciente,
ou este falando que fez um hemograma.

QUESTÃO 04
Na leitura da aula 14, vimos que o resumo é uma redução do texto original, procurando
captar suas ideias centrais, na sequência em que aparecem no texto. Dito isto, resuma
o texto que segue:

BRASIL É O REI DO DESPERDÍCIO DE COMIDA


“Quanto mais abarrotado o carrinho de supermercado, melhor. O mesmo vale para a
sacola de feira ou o prato do almoço feito no restaurante por quilo, por exemplo. E, na
hora de planejar o cardápio do jantar para os amigos, invariavelmente surge a clássica
assertiva: ‘é melhor sobrar do que faltar’.
Esse hábito tão característico do brasileiro de adquirir — e não exatamente consumir
— alimentos de forma exagerada deu ao país o título de um dos ‘dez mais’ do mundo a
desperdiçar alimentos.
A comida descartada representa mais da metade do lixo produzido por ano no Brasil.
Só nos restaurantes, bares, lanchonetes e afins, de 15% a 50% do que é preparado
para os clientes vai para o lixo, o que daria para alimentar diariamente mais de dez
milhões de pessoas.
(...) A responsabilidade do consumidor pela superlotação das lixeiras também não é
nada desprezível: cerca de 60% dos alimentos adquiridos para serem consumidos em
casa vão para o lixo, afirma Tito Bianchini, presidente da Abrelpe (Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).
(...) Na verdade, as perdas começam antes mesmo do cultivo. Estima-se que 30%
daquilo que é produzido deixa de ser aproveitado. Há perdas durante o plantio, o
transporte e o armazenamento. E a falta de informação é o inimigo em potencial. Todo
esse desperdício corresponde ao equivalente a 1,4% do PIB, ou seja, ‘US$ 8,4 bilhões
são desperdiçados por ano’, diz o economista Sabetai Calderoni, pesquisador da USP
e autor do livro ‘Os Bilhões Perdidos no Lixo’. (Trecho extraído do jornal Folha de São Paulo, em 30-
08-2001)

Resumo:
O desperdício de alimentos no mundo é algo absurdo, e entre os 10 países que mais desperdiçam, lá esta o Brasil.
Com sua cultura de sempre comprar mais do que deve, ou encher o prato com mais do que come. Não á toa ao
menos metade do que é servido em nossos restarurantes vão parar no lixo. E não bastando isso, mais da metade
do que é comprado para casa se perde. Esse ciclo de má utilização dos alimentos só extende, começa com o seu
plantio, passa para a colheita, que vai para distribuição, para o armazenamento, distribuição e vendas, onde em
cada fase uma parte fica para trás. E nós consumidores só o completamos, com a nossa terrível cultura
consumista, que na verdade nada consume, apenas tira da boca de outros mais de dez milhões de pessoas o
alimento, junto com com mais quase dez bilhões por ano da economia interna.

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