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θ1 θ2 θ1 θ2
θ1= θ2 θ1 ≠ θ2
Equilíbrio Térmico Fluxo de calor
TERMODINÂMICA: Calor e Temperatura (II)
2ª Lei: O calor não passa espontaneamente de
um corpo a menor temperatura (frio) para outro a
maior temperatura (quente).
O calor fluirá do sistema mais quente para o
sistema mais frio, até ser restabelecido o
equilíbrio térmico.
, , ,
θ1 θ2 θ3 θ1 θ2 θ3
, , ,
θ1 > θ2 > θ3 θ1 = θ2 = θ3
Fluxo de calor no sentido Equilíbrio térmico
TRANSMISSÃO DO CALOR: condução (I)
A condução térmica ocorre por via de vibrações
ou colisões entre partículas, que assim transferem
energia das zonas mais quentes (maior energia)
para as zonas mais frias (menor energia).
A condução térmica entre duas regiões exige
contacto físico entre elas. e-
θ0
0 xP e x 0 t1 t2 tn tempo
TRANSMISSÃO DO CALOR: convecção (I)
A convecção térmica não envolve transferência
microscópica de calor, por átomos ou moléculas,
como na condução. O fluxo de calor é devido a um
movimento macroscópico de matéria de uma
região quente para outra fria. O movimento pode
ser natural ou forçado:
CONVECÇÃO NATURAL CONVECÇÃO FORÇADA
Movimento resultante
de diferenças de
densidade devidas a
diferenciais térmicos.
U(y) q α U(y)
Q = ε ⋅ σ ⋅ A ⋅ T4
Raios Raios Micro Ondas radio
Gama X ondas
Violeta Vermelho
0.4 0.5 0.6 0.7 A – área da superfície do corpo (m2);
Região visível
T - Temperatura absoluta (K);
A emissividade mede a eficiência com
que uma superfície emite radiação térmica.
σ- Constante de Stefan-Boltzmann (W/m2.K4);
ε- Emissividade da superfície (0≤ ε ≤ 1).
TRANSMISSÃO DO CALOR: radiação (II)
Quando a radiação (Q) incide sobre uma superfície
é em parte reflectida, transmitida e absorvida,
em percentagens ρ, τ e α , respectivamente.
Radiação
Incidente
A parcela da radiação que altera Radiação
Q1→ reflectida
a temperatura da superfície é a →2
2
radiação absorvida (Qabs=α⋅
α⋅ inc).
α⋅Q
Radiação
A radiação incidente em 2 pode absorvida
Radiação
provir do sol ou de um objecto 1 transmitida
comum. Neste caso Qabs,2=α α2 Q1→→2 =α
α F
2 1→ ε
→2 1σ⋅A
σ⋅ T
1 1
4.
( )
h r ( J , I) = ε I . ε J . σ . FI → J TJ2 + TI2 (TJ + TI )
A condutância depende das temperaturas das superfícies,
da sua emissividade e da forma como se inter-relacionam.
COEFICIENTE DE TRANSMISSÃO TÉRMICA
Hipóteses : - Regime permanente
- Fluxo unidireccional θi
Ext. θsi
hsi - condutância térmica superficial interior
(inclui os efeitos da convecção e radiação interiores) Int.
θe θse
hse - condutância térmica superficial exterior Q
(inclui os efeitos da convecção e radiação exteriores)
1
Kp = - condutância térmica da parede hse Kp hsi
λk
∑e
k k
Determinar o coeficiente U tal que Q possa ser
escrito em função de θi e θe: Q= U A (θi-θe)
Q= hsi A (θi-θsi)
Pela conservação da energia Q= Kp A (θsi-θse) donde
1 1 Q= hse A (θse-θe)
= R si + + R se
U Kp
U - Coef. de transmissão térmica Rsi=1/hsi Rse=1/hse
PERDAS TÉRMICAS GLOBAIS - COEF. G (I)
θe
Hipóteses: QL QE
Regime
permanente Perdas
em W
θi > θe
QE θi
A - Área (m2) θe
L - Comprimento (m) θe
ϑ QL
ϑ - Volume (m3)
NElem
Perdas através dos elementos: Q E = ∑U
k =1
Ek A k (θ i − θ e )
NLig
Perdas através das ligações: QL = ∑U
k =1
Lk L k (θ i − θ e )
∑k =1
UEkAk + ∑U
k =1
Lk Lk
(W/m3)
G1 =
ϑ
Coeficiente G (inclui as perdas por ren. ar):
G = G1 + ρ. c p .R ph (W/m3)
Qt=Qext+Qlna+Qpe+Qpt
GD – Graus-dia aquecimento.
MÉTODO REGULAMENTAR: aquecimento V
PERDAS POR PAREDES E PAVIMENTOS EM
CONTACTO COM O SOLO
Em cada hora e por grau centígrado, as perdas são:
Lpe = Σψi·Bj (W/ºC)
ψi – coeficiente de transmissão térmica linear (W/m.ºC);
B – perímetro do pavimento ou o desenvolvimento da parede (m).
ψpav ψpar
No final da estação de Parede em contacto com o solo
GD – Graus-dia aquecimento.
MÉTODO REGULAMENTAR: aquecimento VI
PERDAS POR PONTES TÉRMICAS
Em cada hora, as perdas são:
Lpt = Σψi·Bj (W/ºC)
ψi – coeficiente de transmissão térmica
linear da ponte térmica i (W/m.ºC);
Bi – desenvolvimento linear da
ponte térmica i (m).
No final da estação de
aquecimento, as perdas são:
Qv = 0,024⋅(0,34⋅Rph⋅Ap⋅Pd)⋅GD (kWh)
GD – Graus-dia aquecimento; Rph – Número de renovações horárias.
MÉTODO REGULAMENTAR: aquecimento VIII
GANHOS INTERNOS (Qi)
Os ganhos térmicos internos, incluem qualquer fonte de calor
situado no espaço a aquecer, excluindo o sistema de aquecimento,
nomeadamente:
- ganhos de calor associados ao metabolismo dos ocupantes;
- Calor dissipado nos equipamentos e nos dispositivos de
iluminação.
Os ganhos de calor de fontes internas durante toda a estação de
aquecimento são calculados por:
Qi = qi ·M·Ap×0,720 (kWh)
qi – ganhos térmicos internos médios por unidade de área útil de
pavimento (W/m2), numa base de 24h/dia, todos os dias do ano;
M – duração média da estação de aquecimento em meses;
Ap – área útil de pavimento (m2).
MÉTODO REGULAMENTAR: aquecimento IX
GANHOS SOLARES (Qs)
Ganhos Solares
G=Gsul.X
Asomb
Autil=Fs.Fg.Aenv O N D J F M
Mês
- Ganhos solares úteis
g⊥.Fw.Autil.G + - Ganhos solares brutos
Factor X – factor de orientação;
solar
corrigido Fs – factor de obstrução;
Fg – fracção envidraçada;
Fw – factor de correcção das propriedades do vidro;
g⊥ - factor solar (incidência normal da radiação).
MÉTODO REGULAMENTAR: aquecimento X
GANHOS SOLARES (Qs)
Na estação de aquecimento, os ganhos solares são calculados por:
η – Factor de utilização
1 − γa
η= se γ ≠1
1 − γ a +1
a
η= se γ =1 γ
a +1
1,8 – edifícios com inércia térmica fraca; Ganhos térmi cos brutos Qg
a= 2,6 – edifícios com inércia térmica média; γ = =
Nec. brutas de aquecimento Q t + Q v
4,2 – edifícios com inércia térmica forte.
MÉTODO REGULAMENTAR: aquecimento XII
INÉRCIA TÉRMICA
θ Desfasamento
O termo Inércia térmica refere-se temporal
à capacidade de um elemento
armazenar calor e só libertá-lo ao Amortecimento
térmico
fim certo tempo.
A Inércia térmica pode ser θmédia
usada para absorver os ganhos Tempo
de calor durante o dia (reduzindo
a carga de arrefecimento) e Superfície
libertá-los à noite (reduzindo a Parede
interior
carga de aquecimento). pesada
Superfície
exterior
MÉTODO REGULAMENTAR: aquecimento XIII
INÉRCIA TÉRMICA
Se as amplitudes térmicas diárias forem grandes, o dimensionamento
correcto da inércia térmica (amortecimento e desfasamento) permite
um melhor desempenho térmico das construções.
A inércia térmica depende da difusibilidade térmica α = k/(ρ.cp) ,
sendo k a condutibilidade térmica, ρ a densidade e cp o calor
específico do material.
Umas horas
depois ....
Ar -sol
Q1- ganhos por condução Ar Ganhos
através da envolvente. interior pelas
paredes
Q2 – ganhos solares através dos
envidraçados.
Ganhos Energia auxiliar Nvc
Q3 – ganhos por renovação do ar. internos
Q4 – ganhos internos.
MÉTODO REGULAMENTAR: arrefecimento II
GANHOS POR CONDUÇÃO PELA ENVOLVENTE
Recorre-se ao conceito de temperatura ar-sol, que é temperatura
equivalente que traduz o efeito combinado da temperatura exterior
e da radiação solar:
α⋅G
Q elemento = U ⋅ A(θar −sol − Ti ) = U ⋅ A(θar − Ti ) + U ⋅ A (W)
he
α – coeficiente de absorção da superfície;
G – radiação solar instantânea. G
Ao fim de 4 meses (122 dias):
θs
α ⋅ Ir θar
Q1 = 2,928 U ⋅ A(θ m − θ i ) + U ⋅ A (kWh)
he he
θm – temperatura média do ar; h e (θ ar −sol − θ s ) = h e (θ ar − θ s ) + α ⋅ G
Ir – Intensidade da radiação total. α.G
Temperatura ar-sol: θ ar −sol = θ ar +
he
MÉTODO REGULAMENTAR: arrefecimento III
GANHOS SOLARES PELOS ENVIDRAÇADOS
O seu cálculo é semelhante à metodologia utilizada no Inverno:
GANHOS INTERNOS
A metodologia de cálculo é semelhante à da estação de
aquecimento, vindo:
Q 4 = 2,928 . q i .A p (kWh)