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Monografia Conversor Eolico 2003 PDF
Monografia Conversor Eolico 2003 PDF
CURITIBA
2004
FLÁVIO LUIZ MOSKO
HUGO REIS DE OLIVEIRA RIBAS
LÚCIO FABIANO RAMOS
CURITIBA
2004
Dedicamos às nossas famílias, pelo apoio e compreensão
durante o projeto e todo o decorrer da Faculdade.
Márcia, Kaiana e Nicolas.
Joel e Cida.
Gizele, Gabriel e Guilherme.
Agradecemos
Aos senhores Hans e Alencar, pela estrutura dos testes.
A Evilásia e Leandro, pela grande ajuda e incentivo nos
testes.
A Funcefet, pelos recursos financeiros fornecidos.
Às empresas COPEL e KRAFT, pelo empréstimo dos
equipamentos de testes.
Aos departamentos de Eletrotécnica, Eletrônica e
Mecânica, pelo apoio e infra-estrutura disponibilizados.
Ao professor orientador Pinho, pelo apoio e
acompanhamento do projeto.
Aos amigos Elton, Ronaldo, Bruno, Vanessa e todos os
outros, pela grande ajuda.
SUMÁRIO
2 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 16
2.1 POTENCIAL EÓLIO - ELÉTRICO ESTIMADO ...................................................... 16
2.2 GERADOR EÓLICO DE BAIXO CUSTO................................................................. 21
2.2.1. Detalhes Construtivos .........................................................................................21
2.2.2 Ensaios Realizados ..............................................................................................25
2.3 TÓPICOS DE ELETRÔNICA DE POTÊNCIA.......................................................... 31
2.3.1 Dispositivos Semicondutores de Potência ............................................................35
2.3.2 Retificador........................................................................................................... 43
2.3.3 Inversor ............................................................................................................... 46
2.4 BATERIAS ................................................................................................................50
2.4.1 Função Básica da Bateria ou Acumulador de Energia.........................................51
2.4.2 Breve Resumo Histórico.......................................................................................51
2.4.3 Estrutura de uma Célula Acumuladora ................................................................51
2.4.4 Princípio de Operação.........................................................................................53
2.4.5 Tecnologias .........................................................................................................54
2.4.6 Capacidade Nominal da Bateria ..........................................................................55
2.4.7 Carga da Bateria ................................................................................................. 55
2.4.8 Ciclo de Operação e Vida Útil ............................................................................. 56
2.4.9 Implicações Ambientais .......................................................................................57
2.5 CONTROLADOR DE CARGA ................................................................................. 57
2.5.1 Características Gerais .........................................................................................58
3 METODOLOGIA.................................................................................................... 60
4 PROJETO DOS CIRCUITOS ................................................................................ 61
4.1 RETIFICADOR..........................................................................................................61
4.2 CONTROLADOR DE CARGA ................................................................................. 63
4.3 INVERSOR................................................................................................................64
4.4 CONVERSOR EÓLICO ELÉTRICO .........................................................................69
5 TESTES E RESULTADOS.................................................................................... 73
5.1 TESTES DE LABORATÓRIO...................................................................................75
5.2 TESTES DE CAMPO.................................................................................................80
5.2.1 Montagem do gerador.......................................................................................... 80
5.2.2 Resultados do Teste de Campo............................................................................. 85
6 CONCLUSÕES ..................................................................................................... 90
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 92
ANEXO 1.................................................................................................................. 94
ÍNDICE DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
O fato de a geração eólica ser ainda nova, como fonte de energia elétrica, faz
com que em nosso país o conhecimento ou sistemas desenvolvidos sejam ainda
escassos. Isto se torna para nós um fator motivador para o desenvolvimento deste
trabalho acadêmico, que poderá contribuir para desenvolvimento de tecnologia
nacional.
Havendo a possibilidade de implantação de unidades ou parques de geração
de energia elétrica a partir dos ventos, em locais remotos de proteção ambiental e
comunidades carentes, é possível prever que o domínio e difusão desta tecnologia
podem oferecer contribuições sociais relevantes, ajudando no processo da
universalização da energia elétrica.
Observando acontecimentos e noticiários atuais, pode-se constatar que há
interesses políticos, econômicos e ambientais para que se abra espaço na atual
matriz energética nacional para outras formas de geração de energia elétrica, mais
limpas e renováveis, o que torna o desenvolvimento da geração eólica bastante
atraente do ponto de vista ambiental e potencial gerador de empregos e renda, pois
há possibilidade de vir a ser um ramo bastante explorado industrialmente no futuro,
conforme texto do Proinfa, Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia,
lei federal 10.438/2002 (ANEEL,2003).
1.2 OBJETIVOS
Buscar material bibliográfico para a pesquisa que deve ser feita, com as
fontes mais adequadas, preferencialmente as indicadas por especialistas
consultados pela equipe.
Projetar as estruturas internas do conversor, de forma a discutir arranjos de
circuitos, características de componentes, e o que esperar de tal solução.
Consultar fabricantes e obter informações com pessoas ligadas à área.
Utilizar durante o desenvolvimento do projeto programas que simulem
circuitos elétricos em computadores, pois podem adiantar possíveis resultados.
O conversor é um sistema eletro-eletrônico ligado ao gerador e permite que
na sua saída sejam utilizadas cargas reais, que operam com parâmetros de tensão e
freqüência normalizados, 127 Vca - 60 Hz, respectivamente.
Desenvolver estruturas responsáveis pela retificação do sinal coletado do
gerador, controle de carga/descarga de baterias e inversão CC/CA.
Acoplar o conversor ao gerador, alimentar cargas elétricas a partir do conjunto
e carregar baterias.
Montar os circuitos escolhidos, previamente definidos como mais adequados
visando uma boa relação de custo-benefício e desempenho, prezando também pela
qualidade na confecção das placas de circuito impresso.
Ensaiar os circuitos em bancadas de laboratório do CEFET-PR, e fazer coleta
de dados para analisar seus resultados.
Montar o conjunto gerador eólico e conversor elétrico para possibilitar
simulações também em laboratório.
Escolher um local para testes de campo do conjunto e montar em torre para
os testes de campo.
Coletar dados e fazer nova análise de resultados.
1.3 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A idéia principal da equipe anterior era fazer um gerador de baixo custo, por
isso foram escolhidos materiais encontrados em depósitos de sucata. Então se
optou por um disco de freios de um veículo modelo Opala (disco de freios 1)
associado a um disco de freios de um veículo modelo Brasília (disco de freios 2),
como é observado na figura 04.
Figura 07 – Bobina
a) Ensaio
1
R V AC
AC
2
A
AC
100
80
Potência (W)
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Corrente (A)
100
80
Potência (W)
60
40
20
0
10 12 14 16 18 20
Tensão (V)
Com o levantamento dos dados neste ensaio, foi obtido o ponto de melhor
aproveitamento em função da rotação, e assim foi fixado o valor da carga. Variando
o valor da rotação, conforme tabela 02, foi obtida a curva da potência x rotação,
como pode ser visto na figura 13.
29
120
100
Potência (W)
80
60
40
20
0
0 100 200 300 400 500 600
Rotação (rpm)
• Diodo;
• Transistor bipolar de junção (BJT);
• Transistor de efeito de campo metal-óxido-semicondutor (MOSFET);
• Transistor bipolar de porta isolada (IGBT);
• Retificador controlado de silício (SCR);
• Triac;
• Tiristor de desligamento por porta (GTO);
• Tiristor controlado MOS (MCT).
Carga
Acumulador
Entrada de Energia (Bateria)
a) Diodo
Um transistor tem três terminais: a base (B), o coletor (C) e o emissor (E).
Quando um transistor é usado como chave, para controle de potência fornecida pela
fonte para uma carga, os terminais C e E são ligados em série com o circuito
principal da fonte. Já os terminais B e E são interligados ao circuito acionador, que
controla a ação de ligar e desligar.
Uma baixa corrente circula através da junção base-emissor e induz o fluxo da
alta corrente entre coletor e emissor. Na figura 18 são apresentados a estrutura de
dopagem, o símbolo e uma curva típica de tensão pela corrente de um transistor
bipolar de junção.
f) Triac
Como o SCR, o GTO pode ser levado à condução por um pequeno pulso de
corrente no gatilho e, uma vez conduzindo, pode permanecer nesse estado sem
necessidade de corrente de gatilho. No entanto, ao contrário do SCR, o GTO pode
ser bloqueado pela aplicação de uma tensão negativa entre o gatilho e o catodo.
Essa fonte de tensão negativa deve ser tal que permita a circulação de um grande
41
fluxo de corrente negativa. Esta corrente negativa precisa circular por uns poucos
microssegundos, mas deve ter a magnitude da ordem de um terço da corrente de
anodo que está sendo bloqueado.
Na figura 24 são apresentados o símbolo e uma curva típica de tensão pela
corrente do GTO.
2.3.2 Retificador
Retificador é um circuito que faz a conexão entre uma fonte CA e uma carga
CC, isto é, converte tensão e corrente alternadas em tensão e corrente contínuas. A
amplitude da tensão de saída CC é determinada pela amplitude da tensão de
alimentação CA, porém a saída CC não é pura como a de uma bateria. Ela contém
uma componente CA chamada “ripple” superposta ao nível médio CC
(LANDER,1988). Para eliminá-la é necessário inserir um filtro após o retificador.
Os retificadores são divididos em meia-onda, onda completa e onda completa
em ponte. Podem ser controlados ou não controlados, conforme apresentado na
tabela 03. As diferenças entre os diversos tipos de retificador variam do “ripple” de
saída a aplicação à qual se destinam.
Os retificadores de meia-onda são aqueles que possuem um diodo por fase
da tensão CA de alimentação de entrada, mostrado na figura 27.
π
1 V
Vo ( méd ) = ∫ Vm sen θdθ = m
2π 0 π
Um retificador de meia onda não é muito prático por causa da baixa tensão
média de saída, da pouca eficiência e do alto “ripple”. Essas limitações podem ser
eliminadas pela retificação em onda completa.
Os retificadores de onda completa correspondem à associação de dois
retificadores de meia-onda ligados em série. Um deles leva a corrente até a carga e
o outro faz o retorno para a entrada CA. Para este tipo de retificador é necessário
um transformador com terminação central, como pode ser observado na figura 28
que também mostra a curva de saída.
π
1 2V
Vo ( méd ) = ∫ Vm sen θdθ = m
2π 0 π
tiristor, cujo acionamento é feito por um circuito de disparo. Este tipo de retificador
não será abordado neste trabalho porque não faz parte do escopo do projeto a ser
desenvolvido.
2.3.3 Inversor
A tensão de saída deste inversor pode ser calculada através das fórmulas:
2δ
Vo ( méd ) = E 1 −
T , valor médio da tensão.
2δ
Vo ( ef ) = E 1 − , valor eficaz da tensão.
T
Como foi dito o circuito deste projeto se destina e ser a última etapa do
conversor elétrico eólico, um inversor de freqüência com parâmetros de amplitude de
tensão e freqüência fixos. Portanto não será utilizado um circuito de controle mais
complexo, com microprocessadores ou modulação PWM. O objetivo na saída é
fornecer uma tensão alternada, pronta para ser utilizada como gerador isolado.
Será utilizado um circuito de controle simples, capaz de gerar uma onda
quadrada de amplitude constante que será conectada a um transformador que fará o
papel do filtro e de elevador de tensão para 127 V.
2.4 BATERIAS
Nível do
+ - Eletrólito
Vaso
Eletrodo PbO
Eletrodo Pb
Recipiente
Solução – H2SO4
A função da bateria é:
• Na descarga converter a energia química em energia elétrica;
• Na carga, por meio de uma fonte, converter energia elétrica em energia
química.
Durante a descarga da bateria, analisando o circuito externo, é possível ver o
fluxo de corrente (sentido convencional) fluindo do terminal positivo para o negativo.
Durante a carga, o fluxo de corrente é do negativo para o positivo. Estas duas
descrições correspondem ao sentido oposto ao fluxo de elétrons.
A figura 36 mostra os deslocamentos dos íons e dos elétrons na bateria para
os processos de carga e descarga.
Fonte
Carga CC
I (A)
elétrons I (A)
elétrons
- + - +
Ânions Ânions
Eletrólito Eletrólito
2.4.5 Tecnologias
seladas permitem que eventuais gases sejam liberados para o exterior, mas não
permitem que o ambiente externo contamine a célula.
Corrente
E (V) - flutuação
Vmáx
Vmín
I (mA) - flutuação
T (h)
SENSOR
DE REGULA- MONITOR
CORENTE DOR DE DE CARGA
TENSÃO
BUFFER
FONTE DC
FILTROS
RETIFICA-
BATERIA
ÇÃO ZENER DRIVER MONITOR
OPERA- DE
CIONAL TENSÃO
REG. DE
TENSÃO CONTROLE
SIMÉTRICA DE LIMITE
DE PORTA
CORENTE OU CONTROLE
DE LIMITE
DE TENSÃO
limite tal que não ocorra aquecimento durante o processo de carga, ainda possibilita
controlar a velocidade do mesmo, assim como protege o aparelho contra curto-
circuito.
O controle do limite de tensão evita que o processo eletrolítico seja forçado
quando os valores de cada célula forem atingidos.
Do ponto de vista técnico observam-se ainda algumas configurações
interessantes como fonte fixa estabilizada para a bateria, por configuração
Darlington, o “booster” de corrente, o zener operacional, o amplificador operacional
como “buffer” em configuração de seguidor de tensão, a porta lógica OU com
componentes discretos, os comparadores de tensão e os circuitos de monitoração
de carga e tensão, construídos de idéias simples que utilizarão apenas alguns
parâmetros de transistores de uso geral.
60
3 METODOLOGIA
4.1 RETIFICADOR
O circuito do retificador foi testado e o resultado pode ser visto nas fotos da
figura 40:
(a)
(b)
(c)
63
Este circuito utiliza o regulador de tensão variável LM317, que tem a função
de polarizar os transistores de potência 2N3055 na sua região ativa. A tensão de
saída do componente para esta configuração é dada através da seguinte equação:
R2
Vout = 1,25.1 + + R1.I adj
R1
4.3 INVERSOR
1 1
Freqüência Mínima: f = = = 49,2 Hz
2,2.C.R 2,2.2,2.10 −6.4,2.10 3
1 1
Freqüência Máxima: f = = = 93,9 Hz
2,2.C.R 2,2.2,2.10 −6.2,2.10 3
O oscilador de portas lógicas irá gerar um sinal variável com 5V em nível alto
e 0V em nível baixo que é aplicado diretamente na base de TR1 e invertido em TR2,
como pode ser visualizado na figura 43.
66
Quando o sinal está em alto, TR1 fecha aplicado-se 0V nos gatilhos dos
MOSFETS TR3 e TR4, ao mesmo tempo em que TR2 recebe 0V em sua base e fica
aberto, aplicando 12V nos gatilhos de TR5 e TR6.
Nessa condição TR3 conduzirá, pois é um PMOSFET, conduz com 0V no
gatilho e TR6 conduzirá, pois é um NMOSFET, conduz com +V no gatilho.
A corrente irá sair da fonte de tensão contínua +12V, passará por TR3,
percorrerá a bobina do transformador e finalmente passará por TR6 para chegar à
terra, assim o semiciclo positivo da tensão de saída é gerado, conforme mostrado na
figura 44.
Quando o sinal do oscilador está em baixo, TR1 fica aberto e são aplicados
+12V nos gatilhos dos MOSFETS TR3 e TR4, ao mesmo tempo em que TR2 recebe
67
+5V em sua base e fecha, aplicando 0V nos gatilhos de TR5 e TR6. Nessa condição
TR4 conduzirá, pois é um NMOSFET, conduz com +V no gatilho e TR5 conduzirá,
pois é um PMOSFET, conduz com 0V no gatilho.
A corrente, então, irá sair da fonte de tensão contínua de +12V, passará por
TR5, percorrerá a bobina do transformador e finalmente passará por TR4 para
chegar à terra, assim o semiciclo negativo da tensão de saída será gerado, como
mostrado na figura 45.
A forma de onda na saída do transformador pode ser vista na figura 47, como
previsto uma onda não senoidal, praticamente quadrada. Como foi utilizada uma
ponta de prova 10x, a indicação de tensão eficaz deve ser multiplicada por 10,
gerando uma indicação de 130,1 V em 60,61 Hz no osciloscópio, considerado
satisfatório pelo grupo.
69
As chaves seriam acionadas ora para carregar a bateria, ora para alimentar
uma carga ligada na saída do inversor, ou diretamente da bateria para o inversor, no
caso de falta de vento.
Para acionar estas chaves seria necessária a implementação de um
microprocessador ou CLP, sensores de corrente, tensão e fluxo de potência do
gerador, o que tornaria o circuito mais caro e complexo, além das dificuldades
técnicas já mencionadas.
Analisando circuitos de sistemas ininterruptos de fornecimento de energia
(WEBER), verificou-se que existem vários tipos de configurações, e que a bateria
deve estar sempre conectada ao circuito, e são eles:
1 – Sistema contínuo;
2 – Comutação para inversor energizado permanentemente;
3 – Comutação para inversor normalmente inativo;
4 – Sistema contínuo com chaveamento estático para fonte C.A.
5 TESTES E RESULTADOS
Nesta etapa de testes, foram feitas diversas leituras individuais por bobinas e
em conjunto, para conhecer melhor o gerador, quanto a tensões, freqüência, forma
de onda e potência de saída.
Observando o ensaio realizado com o gerador pela equipe do trabalho
Gerador Eólico de Baixo Custo, constata-se que utilizaram um arranjo de 3 ramos
paralelos com 4 bobinas em série, no qual obtiveram no máximo 12,2 V, conforme
figura 56. Como o objetivo é de carregar uma bateria de 12 V automotiva e haverá
queda de tensão sobre a ponte retificadora e outros dispositivos do carregador, foi
76
mudada a ligação das bobinas para elevar a tensão de saída, de forma a adequar o
sistema ao circuito, observado na figura 57.
O gerador foi fixado numa bancada, com seu acoplamento mecânico sendo
feito por meio de uma correia a um motor elétrico trifásico de 3 HP, alimentado por
um inversor de freqüência, para variar a velocidade, simulando o vento.
Variando a velocidade desde 200 rpm até 400 rpm, foram feitas leituras de
tensão com as 12 bobinas individualmente. Em seguida foram interligadas em série,
como mostrado na tabela 06, por exemplo, 1-2 bobinas 1 e 2 em série, 1-3 bobinas
1, 2 e 3 em série, até 1-6 bobinas, ou seja, um circuito série de 6 bobinas.
Para as últimas leituras foram interligados os dois circuitos em paralelo, como
1-6 // 7-12.
Cada freqüência escolhida no inversor corresponde a uma rotação do motor
elétrico, que transmitia, através da correia, movimento ao eixo do gerador. Tais
velocidades foram lidas pelo tacômetro óptico no eixo do gerador.
77
Vef Vmáx
35
30
25
Vef e Vmáx (V)
20
15
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Rotação (rpm)
79
45,00
40,00
Potência entregue à Bateria (W)
35,00
30,00
25,00
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Rotação (rpm)
80
O grupo decidiu realizar os testes numa região que possuísse uma boa
incidência de ventos e fácil acesso. O local foi a cidade de Florianópolis, em
Ingleses, aproximadamente a 50m do nível do mar e 1 km de distância da praia, pois
lá o vento tem pouca variação, que é ideal para este tipo de gerador, bem como uma
velocidade de vento apropriada para os testes, conforme orientação do Engº Dario
Schultz, do Departamento de Energia Alternativa da COPEL, que forneceu o
conjunto de equipamentos para a medição do vento.
Em contato com Engenheiro Hans Jörg Hüeblin, foi marcado para o feriado de
Carnaval a realização da montagem do conjunto e testes. Os testes foram realizados
no Morro dos Ingleses, numa residência de propriedade do senhor Alencar Furtado,
que atendeu o grupo com todo auxílio necessário, mostrada na figura 60.
Como o protótipo 2 não possui pás, três foram emprestadas do Engº Hans,
confeccionadas em madeira, em formato próprio para geração eólica, com 1,0 metro
de comprimento, fixadas mecanicamente a 120° mecanicamente uma da outra, para
facilitar o balanceamento.
A fixação das pás do gerador foi feita marcando os pontos de furação e, em
seguida, o aperto dos parafusos e porcas, utilizando um disco de madeira para
adequar o diâmetro do rotor com a furação das pás.
O conjunto montado pode ser visto na figura 62.
82
Vef Vmáx
50
45
40
35
Vef e Vmáx (V)
30
25
20
15
10
5
0
0 100 200 300 400 500 600
Rotação (rpm)
700
600
Rotação no eixo (rpm)
500
400
300
200
100
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Velocidade do vento (m/s)
Com a carga da bateria, o teste de carga pode ser melhor visualizado nos
valores do gráfico da figura 68.
88
70,00
Potência - Carga da Bateria (W)
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Velocidade do vento (m/s)
O terceiro teste com o gerador e conversor, foi feito com a bateria em carga e
mais uma carga (lâmpada dicróica de 50 W) de 127 Vca ligada à saída do inversor.
Os valores estão na tabela 10 e o gráfico de potência fornecida pode ser visto na
figura 69.
70,00
60,00
50,00
Potência (W)
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Velocidade do vento (m/s)
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Wind Power Monthly, nº 12, News Magazine, vol 19, Dezembro 2003
94
ANEXO 1
VII - pilhas e baterias portáteis: são consideradas pilhas e baterias portáteis aquelas
utilizadas em telefonia, e equipamentos eletro-eletrônicos, tais como jogos,
brinquedos, ferramentas elétricas portáteis, informática, lanternas, equipamentos
fotográficos, rádios, aparelhos de som, relógios, agendas eletrônicas, barbeadores,
instrumentos de medição, de aferição, equipamentos médicos e outros;
III - com até 0,400% em peso de chumbo, quando forem do tipo zinco-manganês e
alcalina-manganês;
97
II - com até 0,015% em peso de cádmio, quando forem dos tipos alcalina-manganês
e zinco-manganês;
III - com até 0,200% em peso de chumbo, quando forem dos tipos alcalina-
manganês e zinco-manganês.
Art. 7o Os fabricantes dos produtos abrangidos por esta Resolução deverão conduzir
estudos para substituir as substâncias tóxicas potencialmente perigosas neles
contidas ou reduzir o teor das mesmas, até os valores mais baixos viáveis
tecnologicamente.
I - lançamento "in natura" a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais;
Art. 13. As pilhas e baterias que atenderem aos limites previstos no artigo 6o
poderão ser dispostas, juntamente com os resíduos domiciliares, em aterros
sanitários licenciados.
Art. 15. Compete aos órgãos integrantes do SISNAMA, dentro do limite de suas
competências, a fiscalização relativa ao cumprimento das disposições desta
resolução.
Art. 16. O não cumprimento das obrigações previstas nesta Resolução sujeitará os
infratores às penalidades previstas nas Leis no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e no
9.605, de 12 de fevereiro de 1998.