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GERAIS
UNISOCIESC – Centro Universitário SOCIESC
Rua Albano Schmidt, 3333
Joinville – SC - 89206-001
Fone: 3461-0267 – Caixa Postal 401
www.sociesc.org.br
Pró-Reitor de Inovação
Luiz Fernando Bublitz Conselho Científico
Dr. Carlos Alberto Klimeck Gouvea
Dr. Mehran Misaghi
Pró-Reitor de Pesquisa e Dr. Marcelo Teixeira dos Santos
Desenvolvimento Dra. Palova Santos Balzer
Edgar Augusto Lanzer MSc. Joici Rescarolli Wilde
Pró-Reitor Acadêmico
Carlos Emilio Borsa
Gerência de Ensino
Roberta Tomasi Pires Hinz
Editora da Revista
Joici Rescarolli Wilde
A Revista do IST é um veículo
anual de divulgação dos trabalhos
Revisão de Língua Portuguesa acadêmicos nas áreas de Engenharia,
Vania Maria da Conceição Lopes Tecnologia e Computação,
publicada pela UNISOCIESC – Centro
Universitário SOCIESC.
Tiragem: 500 exemplares
Os artigos da revista são avaliados
por 3 avaliadores, sendo 1 professor
Diagramação e Capa: de metodologia científica e 2
Diego do Carmo Carvalho avaliadores ad hoc.
A SOCIESC, em 1997, criou o Instituto Superior de Tecnologia - IST para atuar no ensino
superior de graduação e pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu e formar profissionais
nas áreas de Engenharia, Tecnologia, Educação, Gestão, Informática, Arquitetura e Direi-
to. A projeção de sucesso e reconhecimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão
na comunidade acadêmica consolidou-se em 2013, quando o IST foi credenciado como
Centro Universitário Tupy – UNISOCIESC. Para um melhor posicionamento e reforço da
marca, a denominação da Instituição foi alterada para - Centro Universitário SOCIESC –
UNISOCIESC, em fevereiro de 2015.
A Revista IST, criada em 1999 para disseminar, divulgar, permitir o registro de novos co-
nhecimentos e dar visibilidade às pesquisas científicas produzidas pela comunidade aca-
dêmica, tem em dezembro de 2015 a última edição. Foram dezesseis edições e mais de
15.000 exemplares impressos e distribuídos nas principais universidades do nosso país.
Com a divulgação de resultados na produção de artigos científicos, a revista manteve-se
fiel ao objetivo de “incentivar o desenvolvimento da iniciação científica e da pesquisa nas
áreas de Engenharia, Tecnologia e Informática para os cursos de graduação e pós-gradu-
ação da instituição e de outras instituições.
Com a descontinuidade da Revista IST, porém com o firme propósito de divulgar as pes-
quisas científicas da comunidade acadêmica interna e externa, será lançada a Revista UNI-
SOCIESC no formato digital, em 2016.
A capa desta edição traz as imagens das últimas edições da revista, para relembrar e ho-
menagear todos que fizeram parte da história, nestes 16 anos de existência.
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: davimoreira@eln.gov.br
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: lidomar.becker@sociesc.org.br
O acompanhamento da confecção de
telas do sistema supervisório, da programação
da lógica da UCD e UPD e a realização dos
testes anteriores à inspeção em fábrica são
atividades que aconselhamos, pois facilitou
e minimizou os trabalhos, sem perda de
qualidade, na fase de inspeção em fábrica
e principalmente agregou conhecimento
teórico e prático dos equipamentos para a
equipe da ELB/ELN.
As últimas etapas da inspeção em
fábrica foram para a realização de testes de
sistemas, também chamado de Certificação
Funcional Integrada (CFI). Estruturou-se
Fonte: Produção do próprio autor
em fábrica uma rede de equipamentos,
semelhante à arquitetura da Figura 3, onde
foram conectadas todas as UPDs, UCDs, IHMs,
um GPS, duas estações de operação, dois
servidores de banco de dados e dois servidores
SAGE. As Figuras de 4a e 4b apresentam
o painel antigo e o novo da unidade de
controle, respectivamente. As Figuras 5a e 5b
apresentam o painel antigo e o novo dos relés
de proteção.
1
Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: viniciusalvesmartins@gmail.com
2.3 ALIMENTADOR
Segundo Garbi (1997), a resolução de Sendo assim, “u³” e “v³” são soluções
problemas do tipo “ax³+bx²+cx+d=0”, onde de uma equação de segundo grau, conforme
a≠0, através da solução deduzida por Carda- afirma Garbi (1997). Desta forma, é conhecida
no-Tartaglia é dada pela divisão de todos os a soma e o produto de suas raízes, a qual é
termos da equação por “a” e pela substituição apresentada na equação 3.8.
de “x” por “y-(a/3)”. A equação 3.1 ilustra a
operação.
(3.8)
(3.1)
Ainda segundo o autor, aplicando-se
a solução de Baskara à equação 3.8 e substi-
Desenvolvendo-se a equação, tem-se a equa- tuindo as duas raízes na equação 3.5, chega-se
ção 3.2. à equação 3.9 que é a solução formulada por
Cadano-Tartaglia.
(3.2)
(3.9)
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: penaaraujo@gmail.com
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: gouvea@sociesc.org.br
3
Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: aelcosta@sociesc.org.br
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: janaina.andreazza@sociesc.org.br
Foram produzidos biodiesel nas relações molares etanol:óleo de 6:1, 12:1 e 24:1, tendo
como base 225mL (250g) de óleo de soja usado (874,6g/mol), na temperatura de 70ºC, agitando
por 120 minutos.
Após a produção do biodiesel foi extraído o excesso de etanol não reagido com o uso de
um rotoevaporador. Com as razões molares apresentadas acima, foi calculado o rendimento pela
Equação 1 e realizada a caracterização do biodiesel produzido através da técnica de cromatogra-
fia gasosa, de acordo com a norma UNE-EN14103:2003.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A realização dos testes, utilizando a razão molar etanol: óleo de 12:1 permite obter a ciné-
tica da reação (Figura 1).
REFERÊNCIAS
Fonte: Produção do próprio autor AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - ANP.
Resolução ANP Nº 7, de 19.3.2008 – DOU
A partir dos dados da Figura 1, ajus- 20/03/2008. Disponível em: <http://nxt.anp.
tou-se um polinômio aos dados, encontrando gov.br/NXT/gateway.dll/leg/leis/2005/lei%20
como valor de coeficiente de determinação 11.097%20-%202005.xml?f=templates$fn=-
muito próximo a 1,0: default.htm&sync=1&vid=anp:10.1048/enu>.
Acesso em: 30 jun 2015.
y = -0,0072x2 + 1,7058x - 2,8407 R² = 0,9974
CHING, W. H.; RODRIGUES, C. W. Cartilha Se-
Pelo fato do coeficiente de determina- brae Biodiesel. Rio de Janeiro: Sebrae, 2006.
ção satisfazer o polinômio, entende-se que o Disponível em: <http://www.biodiesel.gov.br/
ajuste próximo a 1,0 é satisfatório, sendo pos- docs/Cartilha_Sebrae.pdf>. Acesso em: 14 jun
sível admitir uma cinética de segunda ordem, de 2015.
ou seja, a concentração de ambos reagentes
influencia na velocidade da reação. COSTA, B. J.; OLIVEIRA, SONIA M. M. Produ-
ção do Biodiesel. Paraná: Tecpar, 2006. Dis-
4 CONCLUSÃO ponível em: <www.respostatecnica.org.br>.
Acesso em: 03 jun 2015.
Após a realização do estudo sobre as
diversas razões molares entre etanol: óleo e a FERRARI, R.A., OLIVEIRA, V.S., SCABIO, A. Bio-
melhor condição de preparação do alcóxido, diesel de soja – taxa de conversão em
concluiu-se que a utilização das relação eta- ésteres etílicos, caracterização físico-quí-
nol: óleo de 12:1 e 24:1 permitem obtenção mica e consumo em gerador de energia.
de biodiesel de modo a atender as exigências Química Nova, Vol. 28, No 1, 19-23, 2005.
da ANP (>96,5%). As condições de preparação
do alcóxido, apesar de não alterarem subs- FROEHNER, S., LEITHOLD, J; LIMA JR, L. F. Tran-
tancialmente os resultados, atestou-se que a sesterificação de óleos vegetais: carac-
preparação do alcóxido in situ pode compro- terização por cromatografia em camada
meter a separação das fases. Também é possí- delgada e densidade. Química Nova, Vol.
vel afirmar que a determinação da densidade 30, No. 8, 2016-2019, 2007.
do biodiesel não é um parâmetro capaz de
garantir que a esterificação foi completa ou KUCEK, K. T. Otimização da Transesterifica-
que o teor de éster atende a especificação da ção Etílica do Óleo de Soja em Meio Al-
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: karine.buchholdz@sociesc.org.br
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: gabrielavieiraas@gmail.com
Com base nos resultados acima, evidencia-se que o bioconservante aplicado na concentra-
ção de 0,4% foi o que obteve o melhor resultado, reduzindo até mesmo a contaminação natural
do queijo. Em complemento, foram realizadas análises pelo método direto (em placas), e os re-
sultados estão demonstrados nas Figuras 4, 5, 6 e 7, onde se observa, a diferença entre o queijo
contaminado e o queijo contaminado adicionado do bioconservante na concentração de 0,4%.
Figura 4 - Queijo Contaminado com Figura 5 - Queijo Contaminado com
Staphylococcus aureus (diluição 10-6UFC/mL) Staphylococcus aureus + Bioconservante
(diluição 10-6UFC/mL)
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: eduardo.xyz@outlook.com
Fonte: http://www.robocore.net
Acessado em: 25/12/2013 5:39 PM
3.1.4.3 Supervisório
Fonte: Produção do próprio autor
O Arduino UNO R3 faz conexão via
cabo USB com o computador, que por sua vez, 3.2 MÉTODO DE PROGRAMAÇÃO
é utilizado na realização das programações
necessárias para o funcionamento dos senso- As programações finais desenvolvidas
res, para o acionamento das cargas, enfim, que possibilitam aos sensores de gás metano
controlar os eventos que acontecerão no bio- e gás monóxido de carbono entrarem em fun-
digestor. Esse controle é possível através da cionamento, tiveram base em uma extensa e
IDE (Ambiente integrado de desenvolvimen- complexa programação de (SHAO,2013), mes-
to) do Arduino que deve ser instalada no com- mo assim, o autor da programação adverte
putador. A IDE é um software destinado ao que seu projeto não é orientado para ser uti-
Arduino, possibilitando a comunicação entre lizado na indústria ou onde pessoas possam se
o homem e a máquina através de uma lingua- prejudicar por uma não conformidade dos va-
gem de programação baseada nas linguagens lores medidos pelos sensores, que funcionam
C e C++ de forma mais simplificada. com base nessas programações.
A figura 4a, apresenta o Arduino Uno Para programar o sensor de tempera-
R3 dentro de um painel plástico provido com tura, foi utilizado uma biblioteca específica
4 DISCUSSÃO E RESULTADOS
Analisando as concentrações do gás CH4 quando o biodigestor está sob aeração e agitação,
verifica-se uma concentração de 31,6 ppm desse gás. Este valor pode ser interpretado da seguin-
te maneira: pelo fato das bactérias utilizadas na digestão do farináceo serem facultativas, isto
é, sobreviverem e se multiplicarem tanto na presença quanto na ausência de oxigênio, havendo
uma pequena quantidade do gás CH4 gerado. Nota-se também que, o fluxo de ar que entra no
biodigestor faz com que o gás CH4 presente no biodigestor circule com mais facilidade e seja iden-
tificado pelo sensor instalado no topo do biodigestor.
Porém, quando o fluxo de ar cessou e apenas o agitador continuava em funcionamento,
observou-se um decréscimo da concentração do gás CH4, de modo que sua concentração caiu para
1,91 ppm indicando que o modelo de sensor de CH4 utilizado possui suas limitações.
Analisando as emissões do gás CO, verificou-se uma concentração média de 25 ppm quan-
do o biodigestor está apenas com o agitador em operação, ou seja, sem o fluxo de ar influen-
ciando na leitura do sensor, fato que pode ser interpretado da seguinte maneira: Na presença de
oxigênio do ar, o processo de biodigestão favorece a geração do gás CO2 dentro do biodigestor,
dificultando a quantificação do gás CO. Além disso, foi constatada uma interferência eletromag-
nética causada pela bomba de ar, quando ligada em conjunto com o motor do agitador, influen-
ciando negativamente o funcionamento do sensor de CO.
Além dos sensores de gases, o Quadro 1 mostra a média da temperatura e da pressão no
interior do biodigestor durante as primeiras 24h de biodigestão.
Após 72h de biodigestão os mesmos problemas identificados com os sensores de gases per-
sistiram, no entanto, valores diferentes foram registrados conforme mostra o Quadro 2.
No Quadro 2 observa-se que uma diminuição aparente das emissões do gás CH4, apre-
sentando uma média de aproximadamente 14,5 ppm com o passar das 72h de biodigestão. Esse
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: ejagiello@gmail.com
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Centro Universitário SOCIESC – UNISOCIESC - E-mail: kassim.alrubaie@sociesc.org.br
(1)
onde:
útil superior a 30 milhões de ciclos; alta frequ- Reservatório - Capacidade para até 100 litros
ência de ciclagem; alta precisão na usinagem é utilizado para manter a troca térmica do óleo
das válvulas e rigorosa curva de repetitivida- e separação de alguma eventual partícula de
de. A figura 2 ilustra o esquema hidráulico metal.
completo, assim como a disposição dos itens. Óleo - Hidráulico 68.
O projeto hidráulico é composto por:
Moto bombas hidráulicas [3] - Tem a fun- 2.1.3 Projeto Eletrônico
ção de pressurizar os corpos de prova [11]. Po-
tência de 2 cv, vazão de deslocamento 12 lpm É um sistema informatizado que sincro-
e pressão máxima de 180 kgf/cm². niza todo o projeto, envia sinais elétricos para
Painel hidráulico [4] - Composto por: os devidos componentes e principalmente co-
a) Filtro com capacidade de filtragem de 5 mi- leta informações dos acontecimentos interno
cras; dos CPs. Equipado para coletar informações e
b) Tubos de passagem de 1/2 polegada com converter dados da extensometria resistiva, fa-
parede sch. 80; cilitando o monitoramento das tensões na pa-
c) Reguladores de pressão, por esfera e mola; rede do vaso. O projeto eletrônico conta com
d) Válvulas pilotadas por solenoide 5/2 os itens descritos abaixo:
vias; Transdutor de pressão [7] - Conecta-
e) Válvula de retenção por esfera e do com a flauta, é um medidor de pressão e
mola para evitar retorno. tem a função de enviar sinal digital para o sis-
tema. O transdutor está situado fora do fluxo
Figura 2 - Esquema Hidráulico do óleo, para não sofrer erros de medição devi-
do à dinâmica da passagem do fluido. Ele tam-
bém é diretamente responsável pela plotagem
gráfica de pressão que acontece internamente
aos CPs e pela inversão das válvulas solenoides,
possui velocidade de leitura de 100 Hz tensão
de 0 a 5 V;
Painel elétrico [8] - Tem a função de
conectar eletricamente todos os itens mencio-
nados acima, ele tem os botões tradicionais de
liga, desliga emergência, também equipado
com temporizadores e medidores de tempera-
tura;
Computador [9] - Possui configura-
ções convencionais, nele está instalado o sof-
tware SITRAD MOD. 64 responsável em fazer a
Fonte: Esquema enviado pelo fornecedor do leitura do sinal enviado pelo transdutor, tam-
painel bém responsável por plotar gráficos do regime
de trabalho sofrido pelos CPs;
Flauta [5] - É um distribuidor e direcionador Termopar [10] - Ou medidor de tem-
de óleo, que recebe pressão do painel hidráuli- peratura do óleo permite controlar os venti-
co e repassa aos CPs. ladores e consequentemente a faixa ideal de
Mangueiras [6] - Projetadas para uma vazão temperatura do óleo, permitindo que a faixa
de óleo de 15 lpm, conexão JIC e trama dupla, de viscosidade atinja valores ideais que oti-
vida infinita de fadiga e pressão máxima de mizam a fluidez e por consequência menor
600 bar, distribuem o óleo pelos caminhos per- tempo de pressurização e menor desgaste dos
tinentes. componentes mecânicos do projeto hidráulico.
(2)
Ficando:
Fonte: Software D4, extensometria resistiva
(3)
A viscosidade do óleo está ligada à
Os valores característicos de cada incógnita temperatura do sistema, causando variações
são: de velocidade entre ciclos e mudança nos picos
e vales de pressão. Então faz-se necessário um
σ = Tensão admissível do material = 114 MPa. mecanismo de resfriamento. Foram utilizados
E = Módulo de elasticidade = 190 GPa. dois ventiladores industriais para este resfria-
ε = Deformação (mm/mm) mento, um direcionado ao painel hidráulico e
outro direcionado ao reservatório de fluido.
Um termopar instalado dentro do reservatório
interpreta e comanda o ligamento e o desliga-
mento dos resfriadores conforme necessidade.
O range de temperatura ideal encontrado foi
de 60 a 60,2 graus Celsius. Mantendo constante
a repetitividade dos picos e vales assim como a
velocidade entre ciclos. Validando os controles
Este número denota que o CP deverá de temperatura. A figura abaixo ilustra a vali-
deformar 600 µm/m no sentido circunferencial dação dos controles de temperatura.
quando aplicado à pressão de 36 kgf/cm² (Ja-
giello, 2015). A Figura 4 reforça o exposto aci- Figura 5 - Controle de Temperatura
ma. Esta imagem foi capturada do software de
extensometria resistiva (Micro Measurements
2015) no momento da aplicação da pressão,
ela mostra no canto superior direito o valor
de 619 µm. Este número está em torno de 3%
divergente do calculado na equação 3, isto
acontece devido a fatores, como por exemplo,
a propriedade do material desconforme, erros
humanos no momento da fixação do strain
gauge. Contudo este valor foi inferido como
dentro da tolerância e assim foi validado que
a pressão interna do CP produz a resposta es-
perada e a bancada de testes induz a pressão
para a deformação correta no corpo de prova. Fonte: Software Sitrad
Em paralelo a este trabalho foram exe- CASTRO, Jaime Tupiassú Pinho de; MEGGIO-
cutados testes de pressão em regime de fadiga LARO, Marco Antônio. Comentários sobre
em 33 corpos de prova para a defesa da disser- a automação do método ε-N para Dimen-
tação de mestrado do autor (Jagiello, 2015), sionamento à fadiga sob carregamentos
cuja intenção era estudar concentradores de complexos. PUC Rio, Rio de Janeiro, v. 1, p.1-
tensão na forma de defeitos superficiais. A 10, 01 maio 2015.
bancada mostrou ótimos resultados na obten-
ção de dados com qualidade e confiabilidade. FULL GAUGE CONTROLS (Org.). Software Si-
Comprovando seu funcionamento a qual foi trad. 2015. Disponível em: <http://www.sitrad.
designado. Operando por mais de 40 milhões com.br/>. Acesso em: 14 maio 2015.
de ciclos sem apresentar falhas.
Um fato observado é que a concepção GROEHS, Ademar Gilberto. Resistência dos
deste projeto não é apenas designado para materiais e vasos de pressão. 5. Ed. São Le-
testes de fadiga em vasos de pressão. Por opoldo: Unisinos, 2006
exemplo, esta bancada pode ser utilizada em
testes estáticos de pressão, testes em tubula- JAGIELLO, Elias Inacio. Analise teórica e ex-
ções, testes hidrostáticos, acionamento de pis- perimental de vasos de pressão submeti-
tões ou qualquer outra aplicação que designe dos à fadiga com influência de defeitos
deslocamento de pressão com patamares pré- superficiais. 2015. 116 f. Dissertação (Mestra-
definidos. Outro setor a ser beneficiado é o de do) - Curso de Mestrado em Engenharia Mecâ-
inspeção de vasos, pois sempre esteve despro- nica, Unisociesc, Joinville, 2015.
vido de tal modelo de equipamento.
O uso do óleo mostrou um custo supe- MICRO MEASUREMENTS (Unites States).
rior no desenvolvimento dos testes, compara- Stress analisys strain gauges. 2015. Dis-
do com o da água, a escolha do óleo foi de- ponível em:<http://www.vishaypg.com/micro-
vido aos componentes hidráulicos disponíveis measurements/>. Acesso em: 14 maio 2015.
no mercado, não estarem preparados para a
utilização com água.
A segurança que a bancada forne- EQUIPMENT FOR FATIGUE TEST ON
ce também foi tomada como aceitável, pois PRESSURE VESSELS
existe redundância em vários componentes,
e o fluido sendo incompressível torna-a ainda Abstract: This paper presents the elements
mais segura. that constitute the construction of an
A bancada apresentou grande impor- equipment for cyclic tests on pressure vessels,
tância para o mercado nacional e para a in- also called fatigue bench. The pressure vessels
dústria de vasos de pressão, este equipamento were pressurized with a sinusoidal or irregular
é capaz de validar projetos de forma prática e basis. To pressurize with 180 kgf /cm² (18 MPa),
confrontar com a teoria, ou ainda, testar itens a determined fluid with a flow rate of 12
que não estão totalmente definidos pela teo- liters per minute and a reading frequency of
ria. 4 Hz was moved to vessels. The fatigue bench
has broad application in any industry that
manufactures pressure vessels. For this fatigue
bench, it was described the main specifications
of mechanical, hydraulic, and electronic
elements. The collection of data and its quality
help technicians and engineers to develop new
Avaliadores
Ficha Catalográfica
(Catalogação na Fonte pela Biblioteca Visconde de Mauá da UNISOCIESC)
Ficha Catalográfica elaborada por: Telma Ap. Tupy de Godoy – Bibliotecária CRB14/77