Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PIRITIBA-BA
2018
1
PIRITIBA-BA
2018
2
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
1. O FINANCIAMENTO DO SISTEMA UNICO DE SAÚDE: UMA ANÁLISE COM
FOCO NO MUNICÍPIO DE PIRITIBA-BA .................................................................... 9
1.1. BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS....................... 9
1.2. O FEDERALISMO FISCAL E O FINANCIAMENTO DO SUS ........................ 10
1.3. O MUNICÍPIO DE PIRITIBA-BA ..................................................................... 14
2. OS INVESTIMENTOS EM SAÚDE DO MUNICÍPIO DE PIRITIBA-BA E A
AUTONÔMIA DOS MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE........................................ 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 28
3
RESUMO
INTRODUÇÃO
Em seu Art. 23, II, a constituição afirma ser competência comum entre
todos os entes federados o cuidado para com as políticas de Saúde. No entanto,
afirma em seu Art. 24, XII, que cabe de modo concorrente, apenas à União, aos
Estados membros e ao Distrito Federal o ato de legislar sobre a defesa da Saúde,
deixando de fora os Municípios dessa perspectiva (Brasil, 1988).
Por fim, cabe salientar que os Municípios de Pequeno porte são os mais
lesados e onerados com toda essa perspectiva, já que a grande maioria desses não
consegue auferir contribuições próprias e por isso tornam-se reféns das
transferências constitucionais da União e dos Estados. É nessa linha que esse
trabalho se aloca, uma vez que pretende avaliar as dificuldades ocasionadas pelo
financiamento público do Sistema Único de Saúde para os Municípios de pequeno
índice populacional, e baixa arrecadação tributária.
Por fim, vale recordar que a própria Constituição em seu art. 30, VII,
afirma que cumpre sim aos Municípios a prestação dos serviços e políticas de
saúde, mas condiciona tal fato, e a sua execução, à cooperação técnica e financeira
dos demais entes públicos da federação.
10
repasses financeiros de outros entes, positivadas pela lei ou pela Constituição, são
as definidas como indiretas (PORTELLA e TEIXEIRA, 2016).
Por não possuir fonte de renda alternativa, conta apenas com os tributos
que constitucionalmente é competente para arrecadar e com os repasses federais e
estaduais, sendo que, os valores muitas vezes não são suficientes para custar as
obrigações constitucionais e acaba aportando de seus próprios recursos, que
poderiam ser destinados a outras áreas, onerando de modo circunstancial seu
orçamento.
Ocorre que, para fins do bom e fiel andamento das atividades, estratégias
e cobertura universal do sistema público de saúde, o referido Município de Piritiba-
BA investiu cerca de 25,85% (vinte e cinco vírgula oitenta e cinco por cento) de sua
arrecadação. Esse percentual corresponde à utilização de um quantitativo
orçamentário de R$ 6.388.382,31 (seis milhões, trezentos e oitenta e oito mil,
trezentos e oitenta e dois reais e vinte e um centavos).
uma vez que, o ente apenas tem que usar como referência o empenho do exercício
anterior acrescido da variação nominal do PIB, montando, assim, o limite de
investimentos para o atual exercício.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse ínterim, o poder público também poderá passar ter por bases
concretas na ideia de justiça social. Assim a finalidade será, de fato, devida proteção
daqueles considerados vulneráveis com a adoção de medidas que proporcionem
uma divisão mais equitativa das riquezas, que é ponto preponderante e obrigação do
27
REFERÊNCIAS
BOBBIO, Norberto, 1909 – A era dos direitos / Norberto Bobbio; tradução Carlos
Nelson Coutinho; apresentação de Celso Lafer. — Nova ed. — Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004. — 7ª reimpressão.
CUNHA JUNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 2ª Ed. Editora Jus
Podivm. 2008.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
391 p.