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POTÊNCIAS DE EXPOENTE RACIONAL

Este trabalho tem como objetivo mostrar uma breve abordagem da história da matemática
mais precisamente das potências de expoente racional. Nesta brevíssima história abordamos
algumas personagens importantes e de algumas contribuições que deram para o
desenvolvimento da matemática mais precisamente para as potencias de expoente racional.

A utilização de potências começou aproximadamente em 1000a.C. em algumas tabelas


babilônicas, com cálculos de acordo com seu sistema de numeração sexagesimal. Também
foram encontrados cálculos com potências em papiros egípcios, entre eles, demonstrando
cálculos do volume de uma pirâmide, usando um par de pernas como símbolo para o quadrado
de um número.

A palavra “potência” foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates de Quios (470−410a.C.),
num célebre livro em que reuniu, de modo lógico e organizado, a Geometria da época, e tal
livro, considerado o primeiro em Geometria, foi precursor dos Elementos, de Euclides, no qual
dizem que Euclides recolheu muitas informações importantes.

Mas foi com Arquimedes de Siracusa (287−212a.C.), o maior matemático da Antiguidade e um


dos maiores de todos os tempos, que as potenciações tiveram seus cálculos mais significativos.

A aritmética é o ramo da matemática que lida com números e com as operações possíveis
entre eles. É o ramo mais antigo e mais elementar da matemática, usado por quase todos, seja
em tarefas do cotidiano, em cálculos científicos ou de negócios. Matemáticos profissionais, por
vezes, usam o termo "aritmética superior" quando se refere a resultados mais avançados
relacionados à teoria dos números, mas isso não deve ser confundido com a aritmética
elementar. Resumidamente são as quatro operações matemáticas, ou seja, adição, subtração,
multiplicação e divisão.

Na aritmética pode se considerar quatro operações elementares: adição, subtração,


multiplicação e divisão. No entanto, na índia medieval os matemáticos indianos utilizavam
outras duas operações, a potenciação e a radiação.

Quando se fala sobre a origem do símbolo √ (radical), as opiniões são bastantes controvérsias.
Alguns atribuem essa descoberta aos árabes e o seu primeiro uso a Al-Qalasadi, matemático
do século XIV. Porém, os primeiros registros do uso de radicais para solução de problemas
vieram dos índios. Eles utilizaram, a princípio, as regras de extração de raízes quadradas e
cúbicas, dando passos gigantescos nos meios resolutivos da matemática.

Uma raiz nada mais é que uma operação inversa à potenciação, sendo assim, ela é utilizada
para representar, de maneira diferente, uma potência com expoente fracionário.

Em Matemática, um Número racional é todo número que pode ser representado por uma
razão ou fração a/b de dois números inteiros, um numerador a e um denominador não nulo b.
Podemos considerar que todos os números inteiros também são racionais, bastando tomar b
igual a 1.

RADICAIS EQUIVALENTES

Radicais equivalentes nada mais são do que o mesmo número escrito de várias formas
diferentes. São os números em que se multiplica toda a fração a qual um número é elevado
por um valor k

EXEMPLOS
A partir da propriedade anterior é possível reduzir dois radicais ao mesmo índice de modo a
multiplicá-los ou dividi-los.

OPERAÇÕES COM POTÊNCIAS DE EXPOENTE RACIONAL

As potências algébricas já estudadas para operar com potências de expoente inteiro


continuam validas para potências de expoente racional.

EXEMPLOS:

O expoente racional permite que sejam feitas simplificações entre o expoente e o índice da
raiz.

Assim sendo, A potenciação é um conteúdo que, mesmo não presente na vida cotidiana, é
fundamental para avançar no pensamento matemático. Além de útil para representar
números complicados, como números muito grandes ou muito pequenos, o uso da potência
facilita também as operações. Por exemplo é uma forma econômica de representar o número
243. As operações com potência serão necessárias para logaritmos, cálculo exponencial e
notação científica, presentes em física, química e biologia.

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