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Cadernos de
Sociomuseologia
Centro de Estudos de Sociomuseologia
ULHT
Universidade Lusófona
de Humanidades eTecnologias
9 - 1996
2 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 - 1996
CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 3
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................... 7
INTRODUÇÃO
Paulo Freire1
1
FREIRE, P. - “Pedagogia da Esperança - Um reencontro com a Pedagogia do Oprimido”-
Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1992.
8 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 - 1996
(Quadro 1)
CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 17
PRESERVAÇÃO
18 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 - 1996
(3) Entende-se por Patrimônio Comunitário o conjunto de bens partilhado por um grupo de
pessoas em um espaço delimitado e ao longo do tempo, cuja preservação é importante
para a identidade cultural do grupo.
(4) Entende-se por Patrimônio Integral o conjunto de bens que deve ser preservado para a
identidade e integridade dos seres vivos.
(5) Referência Patrimonial: elemento extraído do universo patrimonial, significativo em
relação a um conjunto maior, e que sua preservação pode representar o universo
referido.
20 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 - 1996
Relação museal
Museus
Tradicionais Público Homem Objeto Coleções
Cenário
Edifício
Comunidade Patrimônio
Homem Objeto Comunitário/
Sociedade Integral
Novos processos
de Musealização
Cenário
Espaço comunitário
Território de Intervenção
(Quadro 3)
Formação de Pessoal:
Museologia geral:
1) Teoria Museológica: conjunto de princípios que se articulam a
partir da análise das
experimentações ou do estudo
do fato museal e a respectiva
sistematização - dessas
reflexões - (categorias
universais)
2) História dos Museus: estudos voltados para a inserção desse
modelo institucional nas suas
respectivas sociedades,
enfatizando a análise sobre
mudanças de forma e conteúdo
e identificando a origem e de-
senvolvimento de novos
processos de musealização.
3) Administração de Museus: experimentações estruturais e
regimentais visando o exercício
profissional interdisciplinar e a
aproximação com os órgãos
mantenedores e com a
sociedade em geral (gestão
orientada e auto-gestão).
Museologia Especial:
Os estudos acima elencados devem ser orientados a partir da
identificação das características do fato museal, a saber:
1) Texto Museológico: relacionado ao tipo do museu ou processo
museológico (natureza do
acervo ou perfil das referências
patrimoniais)
2) Contexto Museológico: referente à sociedade onde o processo
museológico está fixado ou o
museu localizado.
(Quadro 4-A)
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Museologia Aplicada
métodos
e Pesquisa vinculada à natureza das
coleções e/ou referências patrimoniais
técnicas
4) Comunicação
- exposição: longa duração/temporárias/sistemas
- serviço educativo: projetos pedagógicos sistemáticos
- ação sócio-educativo cultural: educação permanente
5) Avaliação:
- sobre os conteúdos
- sobre o comportamento do público e/ou comunidade
- sobre o processo museológico
(Quadro 4-B)
36 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 - 1996
BENS PATRIMONIAIS
UNIVERSO
DE
PRESERVAÇÃO INTERESSE
DA
indicadores da memória
OBJETOS
sentidos e significados
M
U
S
SALVAGUARDA COMUNICAÇÃO E
Relação O
- exposição
- conservação
- documentação
- ação educativo- Museal L
cultural O
G
I
A
MUSEALIZAÇÃO
PRODUTOS
- conservação dos bens patrimoniais
- gerenciamento da informação
- discursos expositivos FUNÇÃO
- estratégias educativas
SOCIAL
- programas culturais
SOCIEDADE
Apresentação:
1) O Patrimônio da Cidade:
2) As Pessoas da Cidade:
3) Os Espaços da Cidade:
a pedagogia museológica.
2.1.1) Sede:
Sala 1:
Exposição de Longa Duração:
a) Processo de Hominização.
b) Passagem do Homem para a América.
c) O Homem no Vale do Rio Paranapanema.
d) Métodos e Técnicas do Trabalho Arqueológico.
Sala 2:
Exposição biográfica sobre Mario Neme e Luciana
Palestrini:
a) Mário Neme: cronologia de uma vida.
b) Luciana Palestrini: uma vida dedicada à arqueologia.
Sala 3:
Exposições Temporárias sobre os diversos programas de
pesquisa arqueológica que fazem parte do Projeto
Paranapanema.
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Sala 4:
Espaço dedicado à guarda do acervo em armários de aço
(com mezanino), sendo que uma das laterais é
transformada em vitrina para o público ter acesso, também,
às coleções. Estes armários devem ficar próximos à uma
área destinada ao estudo e organização do acervo.
Sala 5:
Área destinada aos trabalhos públicos, como projeção de
vídeo, atividades educativas, conferências, etc.
2.3.1) Sede:
Sala 1:
Exposição de Longa Duração
a) O Povoamento da Região
b) São Sebastião do Tijuco Preto: as terras dão o contorno
à cidade
c) Piraju: o desenvolvimento da cidade
d) O Café: cultivo e tecnologia
e) Piraju: perfil econômico
Sala 2:
Exposição Temporária
"As Ruas e Praças da Cidade"
Espaço destinado à apresentação de mostras biográficas
sobre personalidades que deram nomes às ruas e praças, a
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Sala 3:
Exposição Temporária
Espaço destinado a mostras temporárias que, em seguida,
devem se transformar em itinerantes, enfocando a pecuária,
a indústria e o comércio.
Sala 4:
Reserva Técnica: deve ser preparado um espaço para
abrigar coleções, mesmo que temporariamente, e proceder
o devido tratamento museológico.
Considerações Finais
Esquema Metodológico
BANCO
DE
DADOS
Núcleo Museológico A
Arqueologia Regional:
os vestígios da cidade
Núcleo Museológico B
Rio Paranapanema:
a alma da cidade
PROJETOS
Núcleo Museológico C
Tradição e Progresso: PEDAGÓGICO
o café e a evolução da
cidade
Núcleo Museológico D
Famílias : as pessoas de
Piraju
62 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 - 1996
BIBLIOGRAFIA CITADA
Processo de Musealização
- CRONOLOGIA -
BIBLIOGRAFIA CITADA:
IMPRESSÕES DE VIAGEM:
UM OLHAR SOBRE A MUSEOLOGIA
PORTUGUESA
Apresentação
pag. 3-5.
92 CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 9 - 1996