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Hierarquia das Provas? Não existe hierarquia entre as provas, cabendo o Juiz
entender e fundamentar a escolha dos meios de prova.
f. Quando a legalidade
i. Provas idôneas: provas que muitas vezes colhidas no Inquérito Policial
e passam por todo processo para adequação e legitimação da prova,
não contrariando os modos de produção de prova.
ii. Provas Ilícitas(ilegais e ilegítima) provas que contrariam os modos de
produção. A prova ilegal apresenta um vício de cunho material, vício
relativo a lei ou um princípio(direito material). Já a prova ilegítima trata-
se de prova que viola o direito processual, ou seja, um vício formal.
Art.157 – a regra é que as provas ilícitas são inadmissíveis no processo penal, devendo
ser desentranhadas e destruídas do processo. A destruição das provas ilícitas é
obrigatória. Porém é facultado as partes presenciar o ato de destruição.
Exceções à Vedação do uso de provas ilícitas:
Prova Emprestada: pode-se emprestar uma prova colhida no processo penal para
embasar uma ação de indenização material no campo civil? Sim, desde que respeitados
alguns requisitos:
Não se pode emprestar prova produzida no Inquérito Policial, pois a mesma não é prova
sendo somente Elementos de informação.
1. Juiz não detém todo o conhecimento de todas as áreas. Para auxiliá-lo ele tem ao seu
lado peritos, chamados peritos oficiais. Perito oficial: de acordo com o CPP, será
realizado por Perito oficial portador de diploma de curso superior – basta ter uma
graduação. O CPP ainda dá a hipótese de a perícia ser realizada por perito não oficial(ad
hoc) desde que realizados por 2 peritos não oficiais com diploma preferencialmente
com habilitação técnica.
2. Laudo Pericial: é o instrumento oficial que formaliza e concretiza a realização da perícia.
a. Prazo para realização da perícia: 10 dias, prorrogável a pedido do perito.
b. Partes do Laudo:
i. Preâmbulo
ii. Quesitos – são perguntas realizados ao Perito Oficial. Poderá perguntar:
MP; Assistente da Acusação; Ofendido/Acusado; Querelante. Pode-se
fazer até a realização da diligência.
iii. Histórico: as vezes chamado de esboço fático
iv. Descrição: a descrição e a discussão são chamados de esboço crítico –
2º etapa do laudo.
v. Discussão
vi. Conclusão:
vii. Resposta aos Quesitos: não é a última fase do laudo pericial. A
Assinatura do perito oficial é a ultima fase.
3. Assistente técnico(art. 159)
a. Particular que é indicado pelo MP, assistente de acusação, ofendido/acusado,
querelante.
b. Atuação: admitidos pelo juiz, somente ocorre na fase de processo judicial/ação
penal.
c. Perícia: a perícia realizada por assistente técnico deverá realizar em ambiente
oficial e na presença de perito oficial.
Aqui é diferente. O laudo pericial é produzido apenas por agentes de cunho oficial. O
assistente técnico produz um parecer. Caso haja algum ponto obscuro sobre seu parecer
será dado um prazo de 10 dias para executar um laudo complementar.
Divergência entre os Peritos(art.180): ele poderá nomear 3º perito para nova prática.
Precatória: carta precatória para outra comarca a fim de que seja realizada lá a perícia.
Juízo deprecante(que manda a carta precatória) e o juízo deprecado(juízo a que se
destina). Quem nomeia o perito será o juízo deprecado. Os quesitos deverão ser
dispostos no corpo da carta precatória.
Juiz não fica vinculado ao laudo pericial. O sistema de apreciação do laudo brasileiro é o
chamado sistema de apreciação liberatório podendo o juiz rejeitar no todo ou em parte.
Aula 04.