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Universidade Federal de Ouro Preto

Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas


Curso de Engenharia Elétrica - Campus João Monlevade

PRÁTICA 02 – DIODOS
RETIFICADORES DE MEIA ONDA E DE
ONDA COMPLETA

Alunos: Alexandre Rodrigues


Arthur Ribeiro
Daniel Ferrareis
Igor Natividade

Professora: Sarah Jorge

Fevereiro de 2016
João Monlevade
Sumário
1. Introdução ......................................................................................................................3
2. Objetivo ..........................................................................................................................4
3. Materiais utilizados ........................................................................................................5
4. Revisão Bibliográfica ......................................................................................................6
4.1. Diodo Semicondutor .................................................................................................6
4.2. Polarização Direta ....................................................................................................8
4.3. Polarização Inversa ..................................................................................................8
4.4. Curva característica de um diodo .............................................................................9
4.5. Diodo Zener ........................................................................................................... 10
4.6. Diodos funcionando como retificadores de onda..................................................... 12
5. Roteiro prático e resultados ................................................................................................. 16
5.1. Ensaio 1 - Retificador de Meia Onda............................................................................ 16
5.2. Ensaio 2 - Retificador de Onda Completa.................................................................... 19
5.3. Ensaio 3 – Filtro Capacitivo .......................................................................................... 22
5.4. Ensaio 4 – Regulação de tensão utilizando Zener ....................................................... 23
6. Conclusão ............................................................................................................................... 27
1. Introdução

Esta prática visa a implementação de circuitos retificadores, eles são utilizados


na construção de fontes de alimentação de corrente continua, ou seja, é realizada a
conversão de tensão ca/cc podendo ser de meia onda ou de onda completa.
Circuitos mais simples podem utilizar apenas um diodo, o que faz com que ele
apresente um ripple(é o componente de corrente alternada (Vca) que se sobrepõe ao
valor médio da tensão de uma fonte de corrente contínua (Vcc) elevado, e circuitos mais
complexos podem utilizar uma associação de diodos e tratam o ripple fazendo com que
se tenha uma tensão cc pura.
Os diodos utilizados na retificação tem potência e valor máximo de corrente
muito maiores do os utilizados para outras aplicações.
2. Objetivo

Esta experiência tem como objetivos: verificar o comportamento I-V dos diodos
(retificador, Zener e LED), compreender o procedimento para análise de circuitos
contendo diodos e introduzir aspectos relativos ao projeto de fontes de alimentação de
corrente continua.
3. Materiais utilizados

 Diodo retificador
 Diodo zener
 Resistências
 Fonte de tensão continua
 Gerador de sinais
 Osciloscópio
 Multímetro digital
 Capacitor
 Transformador
4. Revisão Bibliográfica

4.1. Diodo Semicondutor

O diodo semicondutor é um dispositivo eletrônico feito de silício ou germânio


constituído por uma junção PN, sendo esta uma combinação física de materiais com alta
concentração de cargas positiva (P) e materiais com alta concentração de cargas
negativas (N). Esta combinação de materiais é chamada dopagem eletrostática e é a
responsável pelo funcionamento de um diodo.

Figura 1 - Simbolo Diodo

Figura 2 - Junção PN

Tal dispositivo têm como fonte elementar de funcionamento a passagem da


corrente em apenas um sentido dependendo exclusivamente de sua posição no circuito
elétrico. Caso o diodo esteja em uma configuração de polarização direta a corrente fluirá
normalmente sobre ele funcionando basicamente como um curto circuito. Caso o diodo
esteja em uma configuração de polarização indireta em relação a fonte o dispositivo se
comporta como um circuito aberto impedindo a passagem de corrente por ele. Este
funcionamento se dá pela junção PN onde cada face do material possui uma
determinada característica oposta a outra face, gerando regiões de condução. O esquema
de polarização direta e polarização inversa de um diodo pode ser claramente visto na
figura abaixo:
Figura 3 - Polarização Direta

Figura 4 - Polarização Indireta

Figura 5 - Polarização do Diodo


4.2. Polarização Direta

A polarização de um diodo é dita direta quando o pólo positivo da fonte


geradora (+V) encontra-se ligado ao pólo positivo do diodo (P) comumente chamado de
anodo e o pólo negativo da fonte alimentadora do circuito (-V) entra em contato com o
pólo negativo do diodo (N) chamado de catodo. Quando a tensão da fonte alimentadora
do circuito atinge um valor maior que a tensão interna do diodo ( Diodos de silício
geralmente têm uma tensão interna de +0,7V) as cargas livres irão se repelir e
conseguirão ultrapassar a junção PN, se movimentando e ocorrendo a passagem de
corrente elétrica. Em outras palavras o pólo positivo do diodo (P) torna-se ainda mais
positivo e o lado (N) ainda mais negativo fazendo com que as cargas atravessem a
junção e ocorra a passagem de corrente elétrica.

Figura 6 - Polarização Direta

4.3. Polarização Inversa

A polarização inversa de um diodo ocorre inversamente á polarização direta,


pólo positivo da fonte (+V) conectado ao pólo negativo do diodo (N) e pólo negativo da
fonte (-V) ao pólo positivo do diodo (P). Na polarização inversa ocorrerá uma atração
das lacunas do pólo positivo do diodo (P) pela polarização negativa da fonte
alimentadora do circuito e uma atração dos elétrons livres do cátodo (N) pela
polarização positiva da fonte geradora. Uma vez que não existe um fluxo de cargas
livres na junção PN não haverá fluxo de corrente elétrica no diodo.
Figura 7 - Polarização Reversa

4.4. Curva característica de um diodo


Curva característica do Diodo é dada pela relação entre tensão (V) e corrente (I)
através do dispositivo. Através da curva característica é possível observar o modelo de
aproximação do diodo usado e seu funcionamento. Os modelos de diodo são ideal,
semi-ideal e diodo de silício que será usado nesta prática.

Figura 8 - Configurações Diodo


Figura 9 - Curva Característica de um Diodo de Silício

Figura 10 - Diodo em Corte

4.5. Diodo Zener


O diodo Zener ou diodo regulador de tensão é um dispositivo eletrônico
semelhante ao diodo semicondutor, é projetado para operar em uma região com tensões
acima da região de ruptura da junção PN.

O dispositivo Zener atua como regulador de tensão mantendo a tensão constante


em uma carga independente da variação da tensão de linha e da resistência na carga.
Uma vez atingida sua tensão de ruptura ela se manterá constante ao longo de todo o
funcionamento do circuito. Tal dispositivo assim como o diodo semicondutor possui
uma configuração ideal e uma configuração real, sendo representadas nas imagens
abaixo :
Figura 11 - Diodo Zener Ideal

Figura 12- Diodo Zener Real

Seu funcionamento se baseia na introdução de resistores em séries que limitam a


corrente sobre o Zener, limitando assim a corrente Iz que flui pelo diodo. Para uma
corrente maior que a corrente nominal (corrente máxima suportada pelo diodo) ele se
queimaria como qualquer outro componente eletrônico, por isso a resistência em série é
tão importante para o seu funcionamento ideal.

Vale salientar que os valores de potência máxima, de tensão máxima e de


corrente nominal de qualquer dispositivo podem ser encontrados no seu Datasheet.

Figura 13 - Circuito Diodo Zener


Figura 14 - Zona de Funcionamento Corrente no Diodo Zener

4.6. Diodos funcionando como retificadores de onda


Retificação de meia onda:
Um circuito retificador de meia onda tem como principal características a
retificação ou retirada de um sinal de corrente alternada (AC) da entrada de um circuito
transformando-o em um sinal de corrente contínua (CC) através da utilização de diodos.

O retificador de meia onda mais simples é composto por um diodo e um resistor


onde o diodo só conduzirá corrente em apenas um sentido, seja +Vca ou -Vca. O
funcionamento de tal retificador pode ser representado pela figura abaixo :

Figura 15 - Circuito Retificador de Meia onda

Observando a figura acima, quando o diodo está polarizado diretamente (+Vca)


ocorre a passagem de corrente elétrica pelo diodo o que ocasionará uma tensão sobre o
resistor. Já no semiciclo negativo (-Vca) o diodo encontra-se polarizado inversamente,
logo não há passagem de corrente pelo dispositivo o que acarretará uma tensão nula
sobre o resistor.

Desta forma é possível ver que o sinal senoidal aplicado a entrada do diodo é
retificado gerando apenas um sinal positivo ou um sinal negativo (dependendo da
configuração do diodo).
Figura 16 - Retificação de Meia Onda

Figura 17 - Retificação de Meia Onda

Para um sinal retificado temos que :

𝑉𝑐𝑐 = (0,318 𝑉𝑚 − 𝑉𝑡) sendo Vt = 0,7V em um Diodo de Silício.

Retificação de onda completa:


Um retificador de onda completa é um circuito que basicamente transforma
corrente alternada AC em corrente contínua CC. O sistema mais conhecido de
retificação de onda completa é composto por quatro diodos e é chamado de retificação
em ponte. A configuração é dada a seguir :
Figura 18 - Retificador de Onda Completa

Diferentemente de um retificador de meia onda este retificador não altera


somente uma parte da onda (+Vac ou – Vac). A tensão é retificada independete do
semiciclo da tensão.

Figura 19 - Refiticação Onda Completa

Figura 20 - Retificação Onda Completa


Figura 21 - Onda Retificada

A média de tensão Vcc é dada por:

𝑉𝑐𝑐 = 0,636(𝑉𝑚 − 2𝑉𝑇)


Sendo Vt a tensão no Diodo que no caso do silício será de 0,7V.

Usando um capacitor em paralelo com a carga é possível manter a tensão de pico


por mais tempo, uma vez que quando a tensão do sinal tende a cair o capacitor começa
a descarregar. Desta forma o diodo entra no estado de corte até que a tensão vinda da
fonte supere a tensão no capacitor. Quanto maior a constante RC, maior o tempo de
queda da tensão do capacitor, e por conseguinte a tensão na carga é mantida bem
próxima do valor de pico da tensão vinda da fonte. retificador de meia-onda. A
diferença entre o valor de pico da senóide e o menor valor de tensão do capacitor é
denominado ripple.

Figura 22 - Refiticador com Capacitor


Figura 23 - Onda Retificada com capacitor

5. Roteiro prático e resultados

5.1. Ensaio 1 - Retificador de Meia Onda

Analise o circuito proposto para retificação do sinal (5 Vrms, 60 Hz). Qual a expressão
para a VPIV desta montagem? Ilustre as formas de onda de entrada e de saída
considerando o modelo linearizado para o diodo retificador.

Figura 24 - Circuito Ensaio 01

Execute a montagem do retificador de meia-onda da Fig. 1 utilizando o diodo


retificador. Visualize a característica de transferência e as formas de onda de entrada e
de saída com o auxílio do osciloscópio da bancada.
Figura 25 - Montagem Circuito Ensaio 01

Determine teoricamente e experimentalmente:

a) a tensão de limiar de condução direta do diodo;

Considerando a queda de 0,7 devido a barreira de potencial do diodo, teremos:

𝑉𝑑 = 0,7 𝑉

b) o período observado das formas de onda;


Como a frequência da entrada e da saída são as mesmas é possível calcular o período
como sendo:
1 1
𝑇= = = 16,67 𝑚𝑠
𝑓 60

c) o valor de pico da corrente no diodo (estimada);

(5 ∗ √2) − 0,7
𝐼𝑑 𝑚𝑎𝑥 = = 6,37𝑚𝐴
1𝐾

O valor medido pelo grupo foi de 6,18mA

d) o valor da corrente cc na carga (estimada);

(5 ∗ √2) − 0,7
𝑉𝐿 𝑚𝑒𝑑 = = 2,02𝑉
𝜋
𝑉𝐿 𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿 𝑚𝑒𝑑 = = 2,02𝑚𝐴
1𝐾

Experimentalmente o valor de corrente encontrado na carga foi de 1,89mA

e) o valor da diferença (em volts) observada entre os picos das formas de onda de
entrada e de saída.

Figura 26 - Forma de Onda Saída Ensaio 01

𝑉 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛ç𝑎 = 7.07𝑉 − 6.48 = 0.6𝑉

Os componentes não são idealizados logo não foi possível obter o resultado
exato esperado que era de 0,7V, porém 0,6V está bem próximo, o que indica que a
prática foi bem sucedida. O fato da tensão ter variado um pouco culminou que as
correntes também tiveram uma pequena variação, mas nada que não estivesse no padrão
de erro.

Figura 27 - Ilustração Formas de Onda Entrada e Saída Ensaio 01


5.2. Ensaio 2 - Retificador de Onda Completa

Analise os circuitos propostos (Fig.2 a-b) para retificação do sinal ac (5 Vrms, 60 Hz).
Quais as expressões para a VPIV destas montagens? Ilustre as formas de onda de
entrada e de saída considerando o modelo linearizado para o diodo retificador.

Execute sequencialmente as montagens dos retificadores de onda-completa ilustradas na


Fig. 2 a-b utilizando diodos retificadores 1N4148. Visualize a característica de
transferência (somente para a montagem da Fig. 2 a) e as formas de onda de entrada e
de saída com o auxílio do osciloscópio da bancada.

Figura 28 - Montagem Circuito a) Ensaio 02


Figura 29- Montagem Circuito b) Ensaio 02

Determine teoricamente e experimentalmente:

a) Os valores das correntes cc na carga (estimadas) em cada montagem;

Devido ao fato do terra do osciloscópio ser o mesmo terra do gerador de funções


usamos um transformador na prática de 6,9V.

Figura 30 - Transformador Usado Ensaio 02


Onda completa com tap central:

9,75 − 0.7
𝐼𝑐𝑐 = 0,628 ∗ = 9,05𝑚𝐴
1𝑘

Experimentalmente o valor medido de corrente foi de 8,98mA

Onda completa com ponte de diodos:


9,75 − 1.4
𝐼𝑐𝑐 = 0,636 ∗ = 8,35𝑚𝐴
1𝑘

Experimentalmente o valor medido de corrente foi de 8,27mA

b) Os valores das diferenças (em volts) observadas entre os picos das formas de
onda de entrada e de saída (somente para a montagem da Fig. 2 a).
Onda completa com tap central:

Como com o tap central é obtida duas ondas derivadas da onda de entrada cujos
valores de tensão são igual a metade do valor de tensão da onda de entrada, e devido a
ação de um diodo em cada semiciclo, a diferença de pico entre entrada e saída será:

𝑉𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − 𝑉𝑝 𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 9.75 − 8.80 = 0,95𝑉

Figura 31 - Saída Retificador Ensaio 02


5.3. Ensaio 3 – Filtro Capacitivo

Dimensione a capacitância necessária a ser associada em paralelo com a


resistência de carga na Fig. 1, para garantia de uma tensão de ripple inferior a 0,5 V.
Para a implementação do filtro com o capacitor escolhido, estime a corrente média que
fluiria no diodo. É possível eliminar completamente o ripple elevando o valor da
capacitância? Justifique sua resposta.

Figura 32 - Montagem Circuito Ensaio 03

Sendo
𝐼𝑅 𝐼𝑅
𝑉𝑟𝑖𝑝𝑝𝑙𝑒 = →𝐶= → 1.53𝑢𝐹
𝑓𝐶 8.3𝐾∗0,5
Adotamos uma frequência muito alta pois já estávamos com um capacitor de
1.53uF em mãos, e após realizarmos a verificação do mesmo, concluímos que seria
possível obter um ripple de 0,5V com tal capacitor.
A corrente no diodo não sofrerá qualquer alteração se mantendo constante como
calculado no ensaio 01.

𝐼𝑑 = 6,37𝑚𝐴

Se na prática existisse um capacitor ou uma frequência que tendesse ao infinito


seríamos capazes de eliminar o ripple, porém como isso não acontece no mundo real, é
impossível eliminar o ripple totalmente.

Com o auxílio do osciloscópio verifique a amplitude da tensão de ripple sobre a


resistência de carga no circuito da Fig. 1, quando o capacitor dimensionado
anteriormente estiver conectado.
Figura 33 - Vripple do Ensaio 03

5.4. Ensaio 4 – Regulação de tensão utilizando Zener

Considere o circuito proposto na fig. 3, onda a capacitância assumirá o mesmo


valor dimensionado anteriormente. O Zener empregado (4V7) e o LED (vermelho)
seriam substituídos por seus modelos equivalentes linearizados. A corrente drenada
variará na faixa de 5mA-50mA.

Como no laboratório só tínhamos o LED verde, este foi usado em nosso projeto.
O LED verde tem como seu modelo uma queda de 1.8V. Como a fonte do laboratório
apresenta uma limitação em sua resistência interna, foi utilizado um transformador de
6,5Vrms para a realização desta prática. Uma vez que o capacitor continua dando um
Vripple menor que 0,5V este não deverá ser dimensionado.

a) estime o valor da resistência R1 a ser empregada na montagem;

Sendo R1 o resistor limitador de corrente no diodo Zener este pode assumir dois
casos, sendo estes quando a carga for máxima, ou seja, quando o potenciômetro atingir
seu maior valor e quando a carga for mínima com o potenciômetro em 0.

Para carga máxima IRL = 5,1mA e para carga mínima IRL = 5,6mA.

A corrente nominal do Diodo Zener (utilizando o datasheet) é de 71,4mA.

Para o pior caso de IRL temos um valor máximo de R1 afim de compensar e


equilibrar a corrente que passa no diodo Zener, logo IR1 = 76,5 mA. Calculada a tensão
no ponto 2 ( levando em consideração que utilizamos um transformador) V2 = 8,49V.

Com a tensão no ponto 2 fica fácil determinar o valor de R1 utilizando análise de


circuitos temos que R1 = 37,80Ω.
b) estime o valor da resistência R2 que limita a corrente no LED indicador a
20mA;

Conhecendo o modelo de LED verde (queda de aproximadamente 1.8V) temos que:

8,49 − 1.8
𝑅2 = = 334,5Ω
20𝑚𝐴

c) estime a regulação de linha e a regulação de carga desta fonte cc.

Utilizando a fonte ac ajustável, reduza a amplitude do sinal de entrada de 10%


relativamente à tensão de entrada anterior. Verifique com isso a razão de rejeição de
“ripple”, as regulações de linha e de carga da fonte cc implementada pelo circuito da
Fig. 3 nas três situações:

Figura 34 - Montagem Circuito Ensaio 04


a) Na ausência de carga, i.e, quando os terminais de saída estão em circuito-
aberto;

Como os terminais de saída estarão abertos a saída será a tensão do Zener que será de
aproximadamente 5.6V

Figura 35 - Saída Circuito Ensaio 04

b) na presença da carga mínima (1.100 Ω);

Figura 36 - Carga Mínima Ensaio 04


c) na presença da carga máxima (100 Ω)

Figura 37- Carga Máxima Ensaio 04

Figura 38- Vripple em Comparação com Entrada


6. Conclusão

A prática em si apresentou um grau elevado de dificuldade principalmente nos


ensaios 03 e 04 os quais apresentavam um conteúdo denso e de bastante complexidade.

Os resultados obtidos nos retificadores foram satisfatórios e condizentes com a


teoria, fomos capazes de entender e projetar tais circuitos para retificação, esta que, será
bastante usada em nosso curso. A prática dos retificadores foi interessante pois nunca
havíamos tido contato com tal tipo de prática, e poder observar o funcionamento do
circuito com o ociloscópio foi de grande entusiasmo.

Fomos capazes de determinar o Vripple de um circuito de forma interessante, na


qual a partir de uma fórmula fomos capazes de controlar os parâmetros obtendo o
melhor valor possível. A forma com que o RC afeta o circuito retificador é interessante
podendo converter circuitos CA em circuitos CC através do uso de pontes de diodo.
Todos os resultados envolvendo o Vripple foram condizentes com os valores calculados
e no que a teoria se propões a dizer sobre tais casos.

Os ensaios 04 e 05 foram bastante complicados, nos quais o grupo não teve uma
assimilação de conhecimentos boa. Ficamos um pouco confusos em relação ao que era
pedido e o problema com a fonte do laboratório só foi descoberto após a prática. Os
resultados não foram tão satisfatórios quanto aos outros ensaios porém esperamos ter
feito nosso melhor e entendido um pouco sobre o funcionamento de cada componente
apresentado nesta prática.

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