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DISCIPLINA DE SOLDAGEM
RELATORIO DA AULA DE LABORATORIO
DE 20 PÁGINAS
REVISÃO BOBLIOGRÁFICA
A metalografia é a parte da ciência dos minerais que trata
exclusivamente dos metais.
Responsável pelo estudo da sua morfologia e estrutura é de extrema
importância para definir o comportamento, a propriedade e, consequentemente,
o emprego do material objeto de estudo.
Para a realização de um ensaio metalografico deve-se ter como objetivo
revelar as interfaces entre os diferentes constituintes do metal. Assim é
necessário a preparação da amostra, que consiste em corte ou desbaste,
embutimento, lixamento, polimento, secagem e ataque químico.
CORTE
A etapa de corte ou desbaste tem como finalidade definir o tamanho da
amostra. Ela é feita de forma a não afetar a estrutura do material, isto é, evitar
o aumento de temperatura e pressão em excesso. Logo, deve ser feito a frio,
com serras ou em máquinas de corte contendo líquido refrigerado.
Para que a etapa de corte seja bem sucedida devem-se fazer algumas
considerações:
POLIMENTO
A etapa do polimento serve para dar acabamento à peça para receber o
ataque químico. Esta pode ser feita com discos rotativos onde se utilizam
panos e pastas especiais, sendo as mais comuns à pasta de óxido de alumínio,
também conhecido como alumina usadas neste processo, também pode ser
usada pasta de diamante.
No final do polimento de uma peça não deverá conter riscos em nenhum
sentido e podendo chegar ao ponto de ter a superfície de estudo totalmente
espelhada, para isto é necessário tomar alguns cuidados:
SECAGEM
O processo de secagem da amostra é feito de maneira a retirar todas as
gotículas e resíduos que podem ficar ao fim do polimento. Logo, essa etapa
consiste, basicamente em expor o corpo de prova a uma determinada condição
de temperatura e pressão a fim de fazer qualquer líquido que exista na
superfície da amostra evaporar de maneira rápida sem manchar a amostra.
Na secagem é comum a aparição de manchas, resultado da oxidação da
amostra e/ou resíduos do líquido utilizado para a lavagem. Assim, a fim de
minimizar esse fato pode-se lavar-se a superfície da amostra com água
corrente, algodão, seguido de um banho de álcool 70% usando sempre luvas
cirúrgicas para proteção e exposição direta ao calor, proveniente, por exemplo,
de um secador, até a evaporação completa do líquido refrigerante.
A figura 01 ilustra a secagem com o secador, apontando a maneira
correta, à esquerda, e a incorreta, à direita, de se posicionar a máquina em
direção à amostra.
ATAQUE QUÍMICO
Para o ataque químico existe uma enorme gama de substancias, cada
uma específica para um tipo de material, mas que no final, possuem um
mesmo objetivo relevar a microestrutura da amostra.
Assim, é nessa última etapa que se deve tomar mais cuidado, uma vez
que os defeitos encontrados na superfície atacada refletem na ocorrência de
áreas não atacadas, devido à formação de bolsas de ar, revelação pouca ou
fracamente da estrutura ocasionada pelo ataque insuficiente e até à queima da
amostra ocasionada pelo ataque excessivo.
Foi usado para o procedimento uma solução de nital 5% em uma placa
de petri onde a peça é mergulhada, por aproximadamente 50 segundos.
FOTOGRAFIA
Com a amostra totalmente preparada, prosseguiu-se para a análise da
microestrutura em microscópio metrolografico com câmera acoplada ligada a
um notebook.
Primeiramente, fixou-se a amostra em uma lâmina, com auxílio de uma
pequena prensa mecânica. Depois, centralizou-se a lâmina na região das
objetivas do aparelho e aplicou-se o aumento mínimo daí aumentou-se
progressivamente a faixa de aumento até a possível análise e identificação da
microestrutura. Ao fim das atividades, armazenou-se a imagem gerada para
cada amostra e identificando-as devidamente.
RESULTADOS
Figura 1 Figura 2
CONCLUSÕES
Sabemos que a metalografia é um importante estudo decorrente do fato
de que as propriedades dos materiais dependem não só da sua composição
química como também da sua estrutura.
O experimento realizado proporcionou um entendimento mais amplo em
relação a disposição da composição do material. Sendo que a observação das
microestruturas dos mesmos proporcionou, também, uma experiência quanto à
diferenciação de cada tipo de aço com suas respectivas características.
A prática no laboratório também foi uma forma de demonstrar que as
várias etapas da metalografia podem interferir nos resultados finais, gerando
incoerências no estudo dos aços.
Portanto, é de suma importância a aplicação de uma boa técnica no
manuseio das amostras juntamente com a boa prática das etapas do
experimento, a fim de evitar uns resultados insatisfatórios.
Enfim, conclui-se que os resultados foram condizentes, vez que as
amostras corresponderam com suas estruturas microscópicas.