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FACULDADE REDENTOR DE CAMPOS

GRADUAÇAO EM ENGENHARIA MECANICA

DISCIPLINA DE SOLDAGEM
RELATORIO DA AULA DE LABORATORIO

ANDERSON GONÇALVES DINIZ

CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ


2018
ANDERSON GONÇALVES DINIZ

RELATÓRIO AULA DE LABORATORIO

Este estudo mostra as etapas para


preparação de uma mostra de ferro fundido
nodular bem com à analise da mesma com
apresentação dos resultados.

Professor: Victor Souza

CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ


2018
Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
REVISÃO BOBLIOGRÁFICA........................................................................................5
CORTE..............................................................................................................................5
LIXAMENTO...................................................................................................................6
POLIMENTO....................................................................................................................7
SECAGEM........................................................................................................................7
ATAQUE QUÍMICO.........................................................................................................8
FOTOGRAFIA..................................................................................................................8
RESULTADOS..................................................................................................................9
CONCLUSÕES.................................................................................................................9
INTRODUÇÃO

O estudo metalográfico oferece informações básicas das estruturas dos


materiais em questão, favorecendo a prévia de possíveis problemas que essas
peças possam apresentar durante o seu uso. A metalografia é uma forma de
aprimorar o entendimento a respeitos dos materiais para que o homem possa
empregá-los da melhor maneira possível em certa situação, minimizando erros
e maximizando resultados.

Os principais objetivos da preparação metalográfica são:

 Conhecimento de técnica de preparação metalográfica;


 Metodologia de lixamento e polimento de superfícies;
 Metodologia de “revelação” de grãos.

 DE 20 PÁGINAS
REVISÃO BOBLIOGRÁFICA
A metalografia é a parte da ciência dos minerais que trata
exclusivamente dos metais.
Responsável pelo estudo da sua morfologia e estrutura é de extrema
importância para definir o comportamento, a propriedade e, consequentemente,
o emprego do material objeto de estudo.
Para a realização de um ensaio metalografico deve-se ter como objetivo
revelar as interfaces entre os diferentes constituintes do metal. Assim é
necessário a preparação da amostra, que consiste em corte ou desbaste,
embutimento, lixamento, polimento, secagem e ataque químico.

CORTE
A etapa de corte ou desbaste tem como finalidade definir o tamanho da
amostra. Ela é feita de forma a não afetar a estrutura do material, isto é, evitar
o aumento de temperatura e pressão em excesso. Logo, deve ser feito a frio,
com serras ou em máquinas de corte contendo líquido refrigerado.
Para que a etapa de corte seja bem sucedida devem-se fazer algumas
considerações:

 Estudar o material para definir como será o processo de corte ou


desbaste a fim de observar se já há relatos que indiquem uma posição, sentido
e tamanho da amostra a ser cortada;
 Cortar a amostra em um tamanho suficientemente representativo do
material a ser analisado;
 Utilizar líquidos refrigerantes para reduzir o efeito de aquecimento
provocado pelo processo de abrasão no corte;
 Escolher adequadamente a serra ou o disco de corte, sabendo que para
metais de dureza elevada utilizam-se discos mais maleáveis, e para materiais
de baixa dureza discos mais rígidos;
 Fixar a peça de maneira que ela não escorregue durante o procedimento
de corte;
 Aplicar a força mínima necessária durante o corte para não provocar
aquecimento, fraturas na amostra ou no disco e danos maiores na máquina.
Vale ressaltar que para a escolha da lixa deve-se levar em conta que
existem discos específicos para determinadas famílias de metais, como por
exemplo, o óxido de alumínio para metais ferrosos e discos de carboneto de
silício para metais não ferrosos.
LIXAMENTO
O lixamento tem por finalidade lixar a peça a fim de manter um mesmo
plano na superfície por completa, retirando as irregularidades da peça. Em
geral ele é feito com lixas d’água fixadas em discos rotativos ou até mesmo à
mão, ambos sob refrigeração, onde se prensa a amostra a fim de obter uma
superfície com riscos na mesma direção.
Normalmente o lixamento é iniciado com a lixa de granulometria 220 em
seguida a 320, depois 400 passando pela 600 podendo chegar até a 1200,
deve-se virar a peça no processo de lixamento em ângulo de 90° para que os
novos riscos sejam perpendiculares com os antigos.
No final dessa etapa a superfície lixada deverá apresentar apenas um
plano e um sentido dos riscos, mas para isso é necessário tomar alguns
cuidados, são eles:

 Executar o processo de lixamento com líquido refrigerante para


minimizar o aquecimento, o empastamento e remover partículas de abrasivo
que podem ficar aderidas na superfície da peça;
 Lixar de forma suave para evitar danificar a amostra, o aparecimento de
riscos e de cometas, mas em caso de aparecimento, devem-se retirar os danos
na lixa subsequente;
 Alterna a posição de lixamento, deve-se girar a peça 90° graus;
 Para casos de lixamento a mão, observar em cada etapa se não há
riscos de lixas anteriores;
 Evitar a formação de planos nas peças, isto é, pressionar de maneira
homogênea a amostra de maneira a ter apenas um único plano;
 Limpar rigorosamente a superf. cie d a amostra a fim de evitar o
aparecimento de
 Não utilizar a mesma lixa para metais diferentes. É importante ressaltar
que todos os cuidados a cima são tomados para ter-se o resultado desejado,
isto é, uma superfície regular, de apenas um plano, sem riscos ou qualquer
imperfeição. Para melhor explicar, a tabela contem o tipo e a origem do defeito
e as recomendações para evitá-lo.

TIPO DE DEFEITO ORIGEM RECOMENDAÇOES


Aquecimento da Lixamento feito sem
Lixamento com liquido
amostra refrigeração
refrigerante abundante e
Riscos profundos Refrigeração insuficiente
condizente com o tipo de
Arranchamentos de Não homogeneidade na
amostra.
material força aplicada
Curvaturas Força aplicada Evitar a retirada da
Deformações amostra da lixadeira
Arredondamento de para verificação dos
bordas riscos. O retorno da
Formação de planos
amostra a lixa nem
sempre é feito de forma

POLIMENTO
A etapa do polimento serve para dar acabamento à peça para receber o
ataque químico. Esta pode ser feita com discos rotativos onde se utilizam
panos e pastas especiais, sendo as mais comuns à pasta de óxido de alumínio,
também conhecido como alumina usadas neste processo, também pode ser
usada pasta de diamante.
No final do polimento de uma peça não deverá conter riscos em nenhum
sentido e podendo chegar ao ponto de ter a superfície de estudo totalmente
espelhada, para isto é necessário tomar alguns cuidados:

 Lavar previamente o corpo de prova, a fim de evitar resíduos do


lixamento;
 Escolher a lixa e o lubrificante adequados para o corpo de prova;
 Usar o polidor adequado;
 Lubrificar corretamente a lixa, sem excessos;
 Movimentar de maneira apropriada o corpo de prova sobre o pano da
politriz para evitar planos, riscos unidirecionais e danos no corpo de prova;
 Pressionar de maneira adequada e homogênea a corpo de prova sobre
o agente polidor;
 Regular a velocidade de maneira adequada para polir a peça;
 Regular o tempo de polimento.

SECAGEM
O processo de secagem da amostra é feito de maneira a retirar todas as
gotículas e resíduos que podem ficar ao fim do polimento. Logo, essa etapa
consiste, basicamente em expor o corpo de prova a uma determinada condição
de temperatura e pressão a fim de fazer qualquer líquido que exista na
superfície da amostra evaporar de maneira rápida sem manchar a amostra.
Na secagem é comum a aparição de manchas, resultado da oxidação da
amostra e/ou resíduos do líquido utilizado para a lavagem. Assim, a fim de
minimizar esse fato pode-se lavar-se a superfície da amostra com água
corrente, algodão, seguido de um banho de álcool 70% usando sempre luvas
cirúrgicas para proteção e exposição direta ao calor, proveniente, por exemplo,
de um secador, até a evaporação completa do líquido refrigerante.
A figura 01 ilustra a secagem com o secador, apontando a maneira
correta, à esquerda, e a incorreta, à direita, de se posicionar a máquina em
direção à amostra.

ATAQUE QUÍMICO
Para o ataque químico existe uma enorme gama de substancias, cada
uma específica para um tipo de material, mas que no final, possuem um
mesmo objetivo relevar a microestrutura da amostra.
Assim, é nessa última etapa que se deve tomar mais cuidado, uma vez
que os defeitos encontrados na superfície atacada refletem na ocorrência de
áreas não atacadas, devido à formação de bolsas de ar, revelação pouca ou
fracamente da estrutura ocasionada pelo ataque insuficiente e até à queima da
amostra ocasionada pelo ataque excessivo.
Foi usado para o procedimento uma solução de nital 5% em uma placa
de petri onde a peça é mergulhada, por aproximadamente 50 segundos.

FOTOGRAFIA
Com a amostra totalmente preparada, prosseguiu-se para a análise da
microestrutura em microscópio metrolografico com câmera acoplada ligada a
um notebook.
Primeiramente, fixou-se a amostra em uma lâmina, com auxílio de uma
pequena prensa mecânica. Depois, centralizou-se a lâmina na região das
objetivas do aparelho e aplicou-se o aumento mínimo daí aumentou-se
progressivamente a faixa de aumento até a possível análise e identificação da
microestrutura. Ao fim das atividades, armazenou-se a imagem gerada para
cada amostra e identificando-as devidamente.
RESULTADOS

Figura 1 Figura 2

Nas imagens obtidas em microscópio metrolografico percebe-se que


dependendo da forma como se faz as etapas da micrografia, obtém-se um
resultado diferente. A partir da leitura do material ferro fundido nodular,
determina-se que as amostra onde a fases escuras (perita) e claras (ferreta),
figura 1, já na figura 2 têm ainda os módulos que são grafita.

CONCLUSÕES
Sabemos que a metalografia é um importante estudo decorrente do fato
de que as propriedades dos materiais dependem não só da sua composição
química como também da sua estrutura.
O experimento realizado proporcionou um entendimento mais amplo em
relação a disposição da composição do material. Sendo que a observação das
microestruturas dos mesmos proporcionou, também, uma experiência quanto à
diferenciação de cada tipo de aço com suas respectivas características.
A prática no laboratório também foi uma forma de demonstrar que as
várias etapas da metalografia podem interferir nos resultados finais, gerando
incoerências no estudo dos aços.
Portanto, é de suma importância a aplicação de uma boa técnica no
manuseio das amostras juntamente com a boa prática das etapas do
experimento, a fim de evitar uns resultados insatisfatórios.
Enfim, conclui-se que os resultados foram condizentes, vez que as
amostras corresponderam com suas estruturas microscópicas.

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