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Culto de Oração

Segunda Igreja Batista em Goiânia

31 de março de 2017

Oração: o exercício
contínuo da fé

20:00 | Início Boas-vindas


Céllia Santos

20:05 | Oração Oração invocatória


Céllia Santos
- Salmo 61.1-4
1
Ó Deus, ouve meu clamor! Escuta minha oração! 2 Dos confins da terra
clamo a ti, com meu coração sobrecarregado. Leva-me à rocha alta e segura, 3
pois és meu refúgio e minha fortaleza, onde meus inimigos não me
alcançarão. 4 Permite-me viver para sempre em teu santuário, seguro sob o
abrigo de tuas asas!

20:10 | Louvor 1 Cânticos de invocação a Deus


MM Orlando Teixeira Santo Espírito | Vem Derrama Paz | Faz Chover

20:20 | Leitura reflexiva Por que nós oramos?


Pr. Leandro B. Peixoto
A oração: consequência absoluta e resultado natural da fé

- As Institutas, vol.3, cap. 20, § 1

Percebemos com clareza quão completamente destituído o homem é de todo


o bem, quão desprovido, em todos os sentidos, de buscar a própria salvação. Por
conseguinte, se deseja encontrar auxílio em sua necessidade, ele precisa ir além de si
mesmo e procurar socorro em outro lugar.

O Senhor se manifesta de forma bondosa e espontânea em Cristo, em quem


ele oferece toda a felicidade para nossa miséria, toda a abundância para nossa
necessidade, abrindo os tesouros do céu para nós, para que possamos nos voltar com
toda a fé para seu Filho amado, depender dele em plena expectativa, descansar nele e
nos apegarmos a ele em plena esperança. Esta, de fato, é a filosofia secreta e oculta
que não pode ser aprendida por silogismos — i.e.: pelo uso de deduções ou
conclusões naturais — a filosofa entendida de modo completo pelas pessoas cujos
olhos Deus abriu para contemplarem a luz em sua luz [“Pois és a fonte de vida, a luz pela
qual vemos.” – Sl 36.9].

Depois que aprendemos pela fé que todas as coisas que nos são necessárias
ou defeituosas em nós são supridas em Deus e em nosso Senhor Jesus Cristo — em
quem está o prazer do Pai e em quem toda a plenitude habita —, resta-nos extrair
dessa fonte inesgotável e, em oração, implorar dele o que aprendemos que nele se
encontra. Mas, saber que Deus é o fornecedor soberano de todo o bem, que nos
convida a apresentar a ele nossos pedidos, e mesmo assim não nos aproximarmos
dele nem lhe pedirmos nada — longe de ser algo útil para nós —, será como quem
sabe de um tesouro, mas lhe permite permanecer enterrado.
2

Por isso o apóstolo, a fim de demonstrar que a fé desacompanhada de oração


a Deus não pode ser genuína, declara e afirma: a fé tem sua fonte no evangelho;
assim, pela fé em nosso coração somos capacitados a invocar o nome de Deus
(Romanos 10.14). E é exatamente o que ele expressou pouco antes, ou seja: o
Espírito de adoção, que sela o testemunho do evangelho em nosso coração, nos dá
coragem para que façamos nossos pedidos conhecidos diante de Deus, expressa-se
com gemidos inexprimíveis dentro de nós e nos capacita a clamar “Aba,
Pai” (Romanos 8.15, 16, 26).

A oração é consequência absoluta e resultado natural da fé

20:40 | Oração Orar um pelo outro em duplas


Pr. Roberto Bocutti
- Efésios 1.15-23
15
Desde que eu soube de sua fé no Senhor Jesus e de seu amor pelo povo santo em toda
parte, 16 não deixo de agradecer a Deus por vocês. Em minhas orações, 17 peço que Deus,
o Pai glorioso de nosso Senhor Jesus Cristo, lhes dê sabedoria espiritual e entendimento
para que cresçam no conhecimento dele. 18 Oro para que seu coração seja iluminado, a fim de
que compreendam a esperança concedida àqueles que ele chamou e a rica e gloriosa
herança que ele deu a seu povo santo. 19 Também oro para que entendam a grandeza
insuperável do poder de Deus para conosco, os que cremos. É o mesmo poder grandioso 20
que ressuscitou Cristo dos mortos e o fez sentar-se no lugar de honra, à direita de
Deus, nos domínios celestiais. 21 Agora ele está muito acima de qualquer governante,
autoridade, poder, líder ou qualquer outro nome não apenas neste mundo, mas
também no futuro. 22 Deus submeteu todas as coisas à autoridade de Cristo e o fez
cabeça de tudo, para o bem da igreja. 23 E a igreja é seu corpo; ela é preenchida e
completada por Cristo, que enche consigo mesmo todas as coisas em toda parte.

21:00 | Louvor 2 Cânticos de exaltação a Cristo


MM Orlando Teixeira
HCC 66: Cantarei ao meu Salvador | Ele é Santo | Digno é o Senhor

21:10 | Leitura reflexiva O que é oração?


Pr. Leandro B. Peixoto
A função e os frutos da oração

- As Institutas, vol.3, cap. 20, § 2


À oração, então, somos devedores para descobrir as riquezas entesouradas
para nós com nosso Pai celestial. Pois há um tipo de relacionamento entre Deus e os
homens pelo qual, tendo entrado no santuário superior, eles se postam em sua
presença e invocam suas promessas para que, quando a necessidade obriga,
aprendam pela experiência que não era vão tudo que eles criam apenas pela
autoridade de sua palavra. Da mesma forma, vemos que nada é colocado diante de
nós como objeto de expectativa da parte do Senhor que não sejamos ordenados a lhe
pedir em oração. A oração desenterra os tesouros que o evangelho de nosso Senhor
revela aos olhos da fé.

Nenhuma palavra pode expressar com suficiência a necessidade e a utilidade


do exercício da oração. Não é sem motivo que o Pai celestial declara que nossa única
segurança reside em invocar seu nome, pois, ao assim fazer, pedimos a presença de
3

sua providência para cuidar de nossos interesses, do seu poder para nos sustentar
quando estamos fracos e quase desfalecendo, de sua bondade para nos receber com
favor, ainda que estejamos miseravelmente carregados de pecado; em suma, invocá-lo
para que se manifeste a nós em todas as suas perfeições.

A partir daí, paz e tranquilidade admiráveis são concedidas à nossa


consciência; pois, lançando sobre o Senhor os apertos pelos quais somos
pressionados, descansamos plenamente satisfeitos com a segurança de que nenhum
dos nossos males lhe é desconhecido e de que ele é capaz de fazer o melhor para nós
e está desejoso de fazê-lo.

21:30 | Oração Orar pela saúde espiritual de cada um de nós e de nossa igreja. Queremos ver
Céllia Santos santificação e plenitude do Espírito, vitória sobre as tentações e as provações e
disponibilidade para ser usado por Deus. Pautar-se pelo texto abaixo:

Gl 5.19-23 | 19 Quando seguem os desejos da natureza humana, os


resultados são extremamente claros: imoralidade sexual, impureza, sensualidade,
20
idolatria, feitiçaria, hostilidade, discórdias, ciúmes, acessos de raiva, ambições
egoístas, dissensões, divisões, 21 inveja, bebedeiras, festanças desregradas e outros
pecados semelhantes. Repito o que disse antes: quem pratica essas coisas não
herdará o reino de Deus. 22 Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria,
paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão e domínio próprio. Não
há lei contra essas coisas!

21:45 | Oração Orar pela saúde física das pessoas: enfermidades. Pautar-se pelo texto abaixo:
Roberto Carlos 3João 2 | Amado, espero que você esteja bem e fisicamente tão sadio quanto
é forte em espírito.

Sl 103.1 e 3 | 1 Todo o meu ser louve o SENHOR; louvarei seu santo nome
de todo o coração… 3 Ele perdoa todos os meus pecados e cura todas as
minhas doenças.

22:00 | Oração Orar pelas famílias: conversão e consagração de pais, filhos e parentes; preservação
Pr. Roberto Bocutti dos casamentos: sucesso espiritual, afetivo e material dos filhos; trabalho, vida
financeira e fidelidade na mordomia.

Sl 126.1-2 | 1 Se o SENHOR não constrói a casa, o trabalho dos construtores


é vão. Se o SENHOR  não protege a cidade, de nada adianta guardá-la com
sentinelas. 2 É inútil trabalhar tanto, desde a madrugada até tarde da noite, e
se preocupar em conseguir o alimento, pois Deus cuida de seus amados
enquanto dormem.

22:15 | Louvor 3 Cântico congregacional


MM Orlando Teixeira
Poder da Oração

22:20 | Intervalo Intervalo de 10 minutos para água e banheiro.


MM Orlando Teixeira
4

22:30 | Louvor 4 Cântico congregacional


MM Orlando Teixeira
Deus de Promessas

22:35 | Leitura reflexiva Qual é a finalidade da oração?


Pr. Leandro B. Peixoto
A necessidade e a propriedade da oração

- As Institutas, vol.3, cap. 20, § 3

Alguns dirão: “Mas Deus não conhece nossas dificuldades sem precisar ser
avisado, e o que é para o nosso bem, de modo que, de alguma maneira, lhe pareça
supérfluo fazer pedidos por meio de nossas orações, como se ele estivesse
cochilando, ou mesmo dormindo, até ser acordado pelo barulho de nossa voz?” Os
que assim argumentam não prestaram atenção à finalidade pela qual o Senhor nos
ensinou a orar. Não é nem por causa dele, mas por nossa causa. Ele de fato deseja, e
isto é justo, que a devida honra lhe seja dada pelo reconhecimento de que tudo seja
derivado dele como fruto de orações.

Contudo, mesmo os benefícios da homenagem que nós lhe ofertamos


retornam para nós mesmos. Por isso quanto mais os santos patriarcas proclamavam
com confiança as misericórdias de Deus a si mesmos e aos outros, mais forte sentiam
a motivação para a oração. Será suficiente fazer referência ao exemplo de Elias, que,
estando seguro do propósito divino de cumprir a promessa de chuva dada a Acabe,
assim mesmo orou insistentemente de joelhos e enviou seu servo sete vezes para ver
o que estava acontecendo (1Reis 18.42); não que ele desacreditasse da profecia, mas
por saber que era sua obrigação apresentar o desejo na presença de Deus, para que
sua fé não ficasse sonolenta nem entorpecida.

Por conseguinte, conquanto seja verdade que, enquanto somos indiferentes


ou insensíveis à nossa desgraça, ele nos acorda e nos vigia, e algumas vezes nos ajuda
mesmo que não tenhamos pedido. Portanto, é bom para nós que supliquemos
sempre. Em primeiro lugar, para que nosso coração sempre se inflame com o desejo
sério e ardente de buscá-lo, amá-lo e servi-lo, enquanto nos habituamos a procurar
seu auxílio como uma âncora sagrada em toda necessidade; segundo, para que
nenhum desejo, nenhuma vontade — da qual nos envergonhemos na presença dele
— possa penetrar na nossa mente, enquanto aprendemos a depositar todos os nossos
desejos em sua presença e a derramar nosso coração diante dele; terceiro, para que
estejamos preparados para receber todos os seus benefícios com verdadeira gratidão,
enquanto nossas orações nos fazem lembrar de que tudo procede de suas mãos;
quarto, pelo que, tendo obtido o que pedimos, sejamos persuadidos de que ele
respondeu às nossas orações e sejamos conduzidos a desejar seu favor de modo mais
ardente e, em quinto lugar, ter maior prazer em receber as bênçãos — cuja obtenção
percebemos serem respostas às nossas orações. Por fim, em sexto lugar, a prática e a
experiência confirmam o pensamento de sua providência em nossa mente, de
maneira adaptada à nossa fraqueza, quando ele não apenas promete que nunca
falhará conosco, e com espontaneidade nos concede acesso para a aproximação dele
em todo momento de necessidade, e que sua mão tem sido estendida para auxiliar
seu povo, não para diverti-lo com palavras, mas demonstrando ser ele um auxílio
presente.

Por essas razões, ainda que nosso misericordioso Pai jamais cochile nem
durma, parece que isto acontece para que ele possa nos exercitar, quando de outra
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maneira estaríamos indiferentes ou preguiçosos para pedir, rogar e suplicar com


ardor por nossas necessidades. Logo, é um absurdo muito grande dissuadir os
homens da oração, por fingir que a Divina Providência, sempre vigilante no governo
do Universo, seja em vão importunada por nossas súplicas, quando, ao contrário,
Deus mesmo declara: “O SENHOR está perto de todos os que o invocam, de todos os
que o invocam com sinceridade” (Sa1mo 145.18).

Não é melhor a alegação frívola de outros que é supérfluo orar por coisas que
o Senhor está pronto a conceder por sua própria decisão; pois é o prazer dele que
essas mesmas coisas, que fluem de sua espontânea liberalidade, sejam reconhecidas
como concedidas por nossas orações. Isso é testificado pela sentença memorável nos
Salmos, à qual várias outras correspondem: “Os olhos do SENHOR voltam-se para os
justos e os seus ouvidos estão atentos ao seu grito de socorro” (Salmo 34.15). Esta
passagem, enquanto exalta o cuidado que a Divina Providência exerce de modo
espontâneo pela segurança dos cristãos, não omite o exercício da fé pelo qual a
mente é despertada da preguiça. Os olhos de Deus estão despertos para assistir aos
cegos em suas necessidades, mas ele, de igual maneira, se satisfaz em ouvir nossos
gemidos, para que nos dê prova melhor do seu amor.

Dessa maneira, ambas as coisas são reais: “sim, o Protetor de Israel não
dormirá; ele está sempre alerta!” (Sa1mo 121.4); e ainda que nos pareça que ele está
mudo e entorpecido, ele se retira como se tivesse se esquecido de nós, quando nos vê
apáticos e mudos.

22:55 | Oração Leitura congregacional e oração individual


Pr. Leandro B. Peixoto - Efésios 3.14-19
14
Quando penso em tudo isso, caio de joelhos e oro ao Pai, 15 o Criador de todas
as coisas nos céus e na terra. 16 Peço que, da riqueza de sua glória, ele os fortaleça
com poder interior por meio de seu Espírito. 17 Então Cristo habitará em seu
coração à medida que vocês confiarem nele. Suas raízes se aprofundarão em amor
e os manterão fortes. 18 Também peço que, como convém a todo o povo santo,
vocês possam compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor
de Cristo. 19 Que vocês experimentem esse amor, ainda que seja grande demais
para ser inteiramente compreendido. Então vocês serão preenchidos com toda a
plenitude de vida e poder que vêm de Deus.

23:05 | Compartilhamento Hora de compartilhar: visão do texto que oramos; bênção de Deus; sonhos; outros.
Pr. Leandro B. Peixoto

23:20 | Louvor 5 Cânticos de adoração


MM Orlando Teixeira
HCC 25: Tu és Fiel, Senhor | Aclame ao Senhor
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23:30 | Oração Orar pelo Brasil: autoridades constituídas, paz e justiça social, segurança, educação,
Joaquim Ferro saúde, bem estar nacional.

1Tm 2.1-4 | 1 Em primeiro lugar, recomendo que sejam feitas petições,


orações, intercessões e ações de graça em favor de todos, 2 em favor dos reis e
de todos que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida pacífica e
tranquila, caracterizada por devoção e dignidade. 3 Isso é bom e agrada a Deus,
nosso Salvador, 4 cujo desejo é que todos sejam salvos e conheçam a verdade.

23:40 | Oração Orar pela igreja:


Alexandro Alves e outros
• pastores, diáconos, diretoria, comissão de finanças, departamentos;

• santificação, consagração, avivamento, crescimento, conversões;

• fidelidade bíblica e devoção a Deus; obra missionaria; vocação e envio de pastores


e missionários;

• saúde financeira e generosidade nas contribuições.

23:50 | Jejum e oração Entrega do jejum: compartilhar e orar.


Roberto Carlos

00:00 | Conclusão Conclusão e cântico final com todos de mãos dadas. Ler o texto:
Pr. Leandro e MM Orlando
Ef 3.20-21 | 20 Toda a glória seja a Deus que, por seu grandioso poder que
atua em nós, é capaz de realizar infinitamente mais do que poderíamos pedir
ou imaginar. 21 A ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as
gerações, para todo o sempre! Amém.

Te Agradeço

00:05 | Comida e comunhão Lanche e confraternização.


Céllia Santos

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