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SOBRE A OBRA:
Microfísica do Poder, publicado pela primeira vez em 1979, é uma reunião de diversos artigos,
entrevistas e conferências de Foucault, que têm como temática central a questão do poder nas
sociedades capitalistas, sua natureza, seu exercício em instituições, sua relação com a produção
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da verdade e as resistências que suscita. O método genealógico de Foucault desenvolvido por
Foucault evidencia a existência de formas de exercício do poder diferentes do Estado, a ele
articuladas e indispensáveis à sua sustentação e atuação eficaz.
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“Os poderes periféricos e moleculares não foram confiscados e absorvidos pelo aparelho de
Estado. Não são necessariamente criados pelo Estado. Nem, se nasceram fora dele, foram
inevitavelmente reduzidos a uma forma ou manifestação do aparelho central.” (p.XII)
“Os poderes se exercem em níveis variados e pontos diferentes da rede social e neste complexo
os micro-poderes existem integrados ou não ao Estado.” (p.XII)
“O importante é que essa relativa independência ou autonomia da periferia com relação ao
centro significa que as transformações ao nível capilar, minúsculo, do poder não estão
necessariamente ligadas às mudanças ocorridas no âmbito do Estado. Isso pode acontecer ou
não, e não pode ser postulado aprioristicamente.“ (p.XII)
“Foucault não tentou minimizar o papel do Estado, mas utilizou um método que visava a
demonstrar a falibilidade da ideia do Estado como o órgão central e único de poder. Ou a ideia
de que a inegável rede de poderes da sociedade moderna seria uma extensão dos efeitos do
Estado, um simples prolongamento ou uma simples difusão do seu modo de ação, o que seria
destruir a especificidade dos poderes que sua análise pretendia focalizar.” (p. XIII)
“O poder não é algo que se detém como uma coisa, como uma propriedade, que se possui ou
não. Não existe um lado dos que têm o poder e o outro dos que não têm. Rigorosamente
falando, o poder não existe. Existem práticas ou relações de poder. Os poderes não estão
localizados em nenhum ponto específico da estrutura social. Funcionam como uma rede de
dispositivos ou mecanismos a que nada ou ninguém escapa, a que não existe exterior possível,
limites ou fronteiras.” (p. XIV) [grifo nosso]
“O poder é algo que se exerce, que se efetua, que funciona. Funciona como uma maquinaria,
como uma máquina social que não está localizada em nenhum lugar privilegiado ou exclusivo,
mas se dissemina por toda a estrutura social. Não é um objeto, uma coisa, mas uma relação. E
esse caráter relacional implica que as próprias lutas contra seu exercício não possam ser feitas
de fora, de outro lugar, do exterior, pois nada está isento de poder.” (p. XIV-XV)
“E onde há poder há sempre resistência. Não é uma relação unívoca, unilateral; nessa disputa
se ganha ou se perde.” (p. XIV-XV)
“É impossível caracterizar o poder como um fenômeno que diga respeito à lei ou à repressão.
Por isso Foucault irá desenvolver uma concepção não-jurídica de poder”. (p. XV)
“Ele quer demonstrar que as relações de poder não se passam nem no nível do direito, nem da
violência. O poder não se caracteriza somente pelo seu aspecto negativo, mas principalmente
por sua eficácia produtiva, uma riqueza estratégica, uma positividade.” (p. XV)
“Deste ponto de vista, o indivíduo é uma produção do poder e do saber.” (p. XV)
“Atuando sobre uma massa confusa, desordenada e desordeira, o esquadrinhamento disciplinar
faz nascer uma multiplicidade ordenada no seio da qual o indivíduo emerge como alvo de
poder.” (p. XVI) [grifo nosso]
“A ação sobre o corpo, o adestramento do gesto, a regulação do comportamento, a
normalização do prazer, a interpretação do discurso, com o objetivo de separar, comparar,
distribuir, avaliar, hierarquizar, tudo isso faz com que apareça pela primeira vez na história esta
figura singular, individualizada, o homem, como produção do poder.” (p. XX)
“Mas também, e ao mesmo tempo, como objeto do saber. Das técnicas disciplinares, que são
técnicas de individualização, nasce um tipo específico de saber: as ciências humanas.” (p. XX)
“Uma grande novidade que essa pesquisa atual tem apresentado é de não procurar as condições
de possibilidades históricas das ciências humanas nas condições de produção, na infra-estrutura
material, situando-as como uma resultante superestrutural, um epifenômeno, um efeito
ideológico. A questão não é a de relacionar o saber – considerado como ideia, pensamento,
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fenômeno da consciência – diretamente com a economia, situando a consciência dos homens
como reflexo e expressão das condições econômicas. O que faz a genealogia é considerar o saber
– compreendido como materialidade, como prática, como acontecimento – como peça de um
dispositivo político que, enquanto dispositivo, se articula com a estrutura econômica. Ou, mais
especificamente, a questão tem sido a de como se formaram domínios de saber, que foram
chamados de ciências humanas – a partir de práticas políticas disciplinares.” (p. XXI)
“Outra importante novidade dessas investigações é não considerar pertinente para as análises
a distinção entre ciência e ideologia. Foi justamente a opção de não estabelecer ou procurar
critérios de demarcação entre uma e outra que fez Foucault, desde suas primeiras investigações,
situar a arqueologia como uma história do saber. O objetivo é neutralizar a idéia que faz da
ciência um conhecimento em que o sujeito vence as limitações de suas condições particulares
de existência instalando-se na neutralidade objetiva do universal e da ideologia um
conhecimento em que o sujeito tem sua relação com a verdade perturbada, obscurecida,
velada pelas condições de existência. Todo conhecimento, seja ele científico ou ideológico, só
pode existir a partir de condições políticas que são as condições para que se formem tanto o
sujeito quanto os domínios de saber. A investigação do saber não deve remeter a um sujeito de
conhecimento que seria sua origem, mas a relações de poder que a constituem. Não há saber
neutro. Todo saber é político. E isso não porque cai nas malhas do Estado, é apropriado por ele,
que dele se serve como instrumento de dominação, descaracterizando seu núcleo essencial.
Mas porque todo saber tem sua gênese em relações de poder.” (p. XXI)
“O fundamental da análise é que saber e poder se implicam mutuamente: não há relação de
poder sem constituição de um campo de saber, como também, reciprocamente, todo saber
constitui novas relações de poder. Todo ponto de exercício do poder é, ao mesmo tempo, um
lugar de formação de saber.” (p.XXI)
“É assim que o hospital não é apenas local de cura, “máquina de curar”, mas também
instrumento de produção, acúmulo e transmissão do saber. Do mesmo modo que a escola está
na origem da pedagogia, a prisão da criminologia, o hospício da psiquiatria. E, em contrapartida,
todo saber assegura o exercício de um poder. Cada vez mais se impõe a necessidade do poder
se tornar competente. Vivemos cada vez sob o domínio do perito. Mais especificamente, a partir
do séc. XIX, todo agente do poder vai ser um agente de constituição do saber, devendo enviar
aos que lhe delegaram um poder, um determinado saber correlativo ao poder que exerce. É
assim que se forma um saber experimental ou observacional. Mas a relação é ainda mais
intrínseca: é o saber enquanto tal que se encontra dotado estatutariamente, institucionalmente,
de determinado poder. O saber funciona na sociedade dotado de poder. É enquanto é saber que
tem poder.” (p. XXII)
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Genealogia
“É isto que eu chamaria de genealogia, isto é, uma forma de história que dê conta da
constituição dos saberes, dos discursos, dos domínios do objeto, etc., sem ter que se referir a
um sujeito, seja ele transcendente com relação ao campo de acontecimentos, seja perseguindo
sua identidade vazia ao longo da história. (p. 7)
Ideologia
“A noção de ideologia me parece dificilmente utilizável por três razões. A primeira é que, queira-
se ou não, ela está sempre em oposição virtual a alguma coisa que seria a verdade. Ora, creio
que o problema não é de se fazer a partilha entre o que num discurso revela da cientificidade e
da verdade e o que revelaria de outra coisa; mas de ver historicamente como se produzem
efeitos de verdade no interior de discursos que não são em si verdadeiros nem falsos. Segundo
inconveniente: refere-se necessariamente a alguma coisa como o sujeito. Enfim, a ideologia está
em posição secundária com relação a alguma coisa que deve funcionar para ela como
infraestrutura ou determinação econômica, material, etc.” (p. 7) [grifo nosso]
Repressão e poder
“A noção de repressão é mais pérfida. Em todo caso, tive mais dificuldade em me livrar dela na
medida em que parece se adaptar bem a uma série de fenômenos que dizem respeito aos
efeitos do poder. [...] me parece que a noção de repressão é totalmente inadequada para dar
conta do que existe justamente de produtor no poder. Quando se define os efeitos do poder
pela repressão, tem-se uma concepção puramente jurídica deste mesmo poder; identifica-se o
poder a uma lei que diz não. O fundamental seria a força da proibição. Ora, creio ser esta uma
noção negativa, estreita e esquelética do poder que curiosamente todo mundo aceitou. Se o
poder fosse somente repressivo, se não fizesse outra coisa a não ser dizer não você acredita
que seria obedecido? O que faz com que o poder se mantenha e que seja aceito e simplesmente
que ele não pesa só como uma força que diz não, mas que de fato ele permeia, produz coisas,
induz ao prazer, forma saber, produz discurso. Deve-se considerá-lo como uma rede produtiva
que atravessa todo o corpo social muito mais do que uma instância negativa que tem por função
reprimir. (p.7-8) [grifo nosso]
Verdade
“O importante, creio, é que a verdade não existe fora do poder ou sem poder (não é – não
obstante um mito, de que seria necessário esclarecer a história e as funções – a recompensa dos
espíritos livres, o filho das longas solidões, o privilégio daqueles que souberam se libertar). A
verdade é deste mundo; ela é produzida nele graças a múltiplas coerções e nele produz efeitos
regulamentados de poder. Cada sociedade tem seu regime de verdade, sua “política geral” de
verdade: isto é, os tipos de discurso que ela acolhe e faz funcionar como verdadeiros; os
mecanismos e as instâncias que permitem distinguir os enunciados verdadeiros dos falsos, a
maneira como se sanciona uns e outros; as técnicas e os procedimentos que são valorizados
para obtenção da verdade; o estatuto daqueles que têm o encargo de dizer o que funciona como
verdadeiro.” (p.12) [grifo nosso]
“Em nossa sociedade, a “economia política” da verdade tem cinco características historicamente
importantes: a “verdade” é centrada na forma do discurso científico e nas instituições que o
produzem; está submetida a uma constante incitação econômica e política (necessidade de
verdade tanto para a produção econômica quanto para o poder político); é objeto, de várias
formas, de uma imensa difusão e de um imenso consumo (circula nos aparelhos de educação
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ou de informação, cuja extensão no corpo social é relativamente grande, não obstante algumas
limitações rigorosas); é produzida e transmitida sob o controle, não exclusivo, mas dominante,
de alguns grandes aparelhos políticos e econômicos (universidades, exército, escritura, meios
de comunicação); enfim, é objeto de debate político e de confronto social (as lutas
“ideológicas”). (p.13)
“Verdade, portanto, seria “o conjunto das regras segundo as quais se distingue o verdadeiro do
falso e se atribui ao verdadeiro efeitos específicos de poder”; entendendo-se também que não
se trata de um combate “em favor” da verdade [travado pelos intelectuais], mas em torno do
estatuto da verdade e do papel econômico-político que ela desempenha. (p.13)
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KELLNER, D. A Cultura da Mídia – estudos culturais, identidade e política, entre o moderno e o
pós-moderno. Bauru, SP, EDUSC, 2001. (Cap. 7, Televisão, propaganda e construção da
identidade pós-moderna)
SOBRE O AUTOR:
Douglas Kellner é norte-americano, professor de Filosofia na Universidade do Texas, Austin.
Nascido em 1943. Sua linha teórica – no campo dos Estudos Culturais – vem da Escola de
Frankfurt. Entre os acadêmicos identificados com a Escola de Frankfurt, são referências mais
marcantes no campo da comunicação Adorno, Marcuse, Habermas, Benjamin.
SOBRE A OBRA:
(orelha): A Cultura da Mídia é um livro que desenvolve métodos e análises da produção
contemporânea de filmes, programas de televisão, música e outros, com o objetivo de discernir
sua natureza e seus efeitos. Sua tese é que na mídia se encontra hoje a forma dominante de
cultura, forma que nos socializa e nos fornece material de identidade, tanto em termos de
reprodução quanto de mudança da sociedade. Por meio de estudos de Reagan e do Rambo, de
filmes de horror e de filmes para a juventude, da música rap e da cultura negra, de Madonna,
da moda, dos noticiosos e dos programas de entretenimento da televisão, da MTV, Beavis and
Butt-Head, da Guerra do Golfo como texto cultura, da ficção cyberpunk e da teoria pós-
moderna, Kellner faz uma série de estudos vivazes que esclarecem a cultura contemporânea e
nos apresentam métodos de análise e crítica.
Recomendação: muito importante ler também a Introdução, na qual Kellner faz um resumo de
sua proposta teórica e metodológica. Sua ideia central é: “A cultura veiculada pela mídia fornece
o material que cria as identidades pelas quais os indivíduos se inserem nas sociedades
tecnocapitalistas contemporâneas, produzindo uma nova forma de cultura global”.
Folclore antropológico e sociológico = nas sociedades tradicionais a identidade era fixa, sólida e
estável // os indivíduos não passavam por crises de identidade. (p.295)
Na modernidade = identidade se torna mais móvel, múltipla, pessoal, reflexiva e sujeita a
mudanças e inovações (identidade pessoal como reconhecimento mútuo/o “eu” pelo “outro”).
Na modernidade, a consciência de si passou a ser reconhecida // identidade passa a ser um
problema pessoal e conceitual, teórico. (p.296)
Também na modernidade, identidade foi ligada à individualidade, ao desenvolvimento de um
eu individual único. (p.297)
Pós-modernidade = identidade cada vez mais instável e frágil (p. 298)
“os discursos da pós-modernidade problematizam a própria noção de identidade, afirmando
que ela é um mito e uma ilusão. É possível ler tanto em teóricos modernos, tais como a Escola
de Frankfurt e Baudrillard, quanto em outros teóricos pós-modernos que o sujeito autônomo e
autoconstituído, realização final do indivíduo moderno, de uma cultura do individualismo, está
se fragmentando e desaparecendo devido aos processos sociais que nivelam as individualidades
na sociedade racionalizada, burocratizada, consumista e dominada pela mídia. Os pós-
estruturalistas, por sua vez, desfecharam um ataque contra a própria noção de sujeito e
identidade, afirmando que a identidade subjetiva em si é um mito, um construto da linguagem
e da sociedade, uma ilusão sobredeterminada de que somos realmente um sujeito substancial,
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de que realmente temos uma identidade fixa (Coward e Ellis, 1977, Jameson, 1983, 1991)”.
(p.298)
Cultura da mídia = lugar da implosão da identidade e da fragmentação do sujeito.
Televisão e pós-modernidade
“A intervenção pós-moderna na televisão é uma reação contra o realismo e o sistema de gêneros
codificados (humorismo, novela, ação/aventura etc.), que definem o sistema de televisão
comercial nos Estados Unidos. Nesse sentido, as intervenções pós-modernas na televisão
reproduzem um ataque sofrido pelo realismo e pela divisão em gêneros que o próprio
modernismo antes fizera. O modernismo nunca “pegou” na televisão, especialmente na
variedade comercial produzida nos Estados Unidos e culturalmente hegemônica em muitos
lugares do mundo. Ao contrário, a televisão comercial é predominantemente regida pela
estética do realismo representacional, de imagens e histórias que fabricam o real e tentam
produzir um efeito de realidade (Kellner, 1980).” (p.301)
Visão de tv tradicional = narração
Visão de tv pós-moderna = imagem (significante foi liberado/imagem com precedência sobre a
narração)
Pós-moderno = “hermenêutica da desconfiança” (Ricouer) e da leitura modernista polissêmica
dos símbolos e dos textos culturais = nada existe por trás da superfície dos textos de que não há
profundidade nem multiplicidade de significados que uma investigação crítica possa descobrir e
explicitar. (p.302)
Dessa visão, surgem análises de uma teoria cultural pós-moderna que deve contentar-se em
descrever as superfícies ou as formas dos textos culturais, em vez de procurar significados ou
significâncias. Kellner não concorda.
Kellner defende um estudo cultural inspirado tanto nas teorias pós-modernas quanto em outras
teorias críticas, a fim de analisar a imagem e o significado, a superfície e a profundidade, a
política e a erótica das produções culturais. Kellner defende uma análise profunda, que
considere a ideologia e os significados polissêmicos. Kellner se opõe a Foucault, Delleuze,
Guattari e Baudrillard ao considerar, portanto, que a crítica da ideologia continua sendo uma
importante e indispensável.
Ele também discorda da visão de Baudrillard que coloca a televisão como buraco negro.
Kellner não nega que a televisão pode ser vivida como “um deserto e unidimensional plano de
imagens superficiais, podendo funcionar também como puro ruído sem referente e
significado.”. No entanto, para ele “as pessoas realmente modelam comportamentos, estilos e
atitudes pelas imagens da televisão”. Ele afirma ainda que a televisão está desempenhando
papel essencial na nova arte de governar. (p.303)
Kellner contrapõe a ideia de “ruído puro” de diversos autores à ideia de “papel fundamental na
reestruturação da identidade contemporânea e na conformação de pensamentos e
comportamentos”.
Mito televisivo resolve contradições sociais assim como o mito tradicional (Lévi-Strauss, Barthes)
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As imagens da Publicidade (p.317)
O autor irá afirmar que, assim como as narrativas da televisão podem corresponder aos mitos
pós-modernos, a publicidade também põe à disposição alguns equivalentes funcionais aos
mitos.
Propagandas:
= solucionam contradições sociais
= fornecem modelos de identidade
= enaltecem a ordem social vigente
Barthes (1972[1957]) = publicidade fornece um repertório de mitologias contemporâneas/
Posições de sujeito e modelos de identificação carregados de códigos ideológicos
Imagens simbólicas = associam os produtos à características socialmente desejáveis e
significativas = consumo leva à associação (p.318)
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