1.

INTRODUÇÃO À GEOMORFOLOGIA

1.1 Definições gerais

Definição morfogenética de relevo (interação de processos endógenos e exógenos).
Morfologia, morfometria, morfogênese e morfodinâmica.

1.2 Evolução dos conhecimentos geomorfológicos

Desenvolvimento histórico da geomorfologia.
Teorias geomorfológicas fundamentais.

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VALE GLACIAL NA SERRA DA ESTRELA EM PORTUGAL

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GEOMORFOLOGIA AMBIENTAL

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RELEVO

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 RELEVO

Conjunto das grandes unidades que se distinguem na paisagem física.

Origem geológica (arranjo litológico e estrutural que sustenta as formas).

Estrutura da PAISAGEM  Formas estruturais (planaltos, serras, escarpas, planícies ...)

Denominações do relevo em geral se referem a aspectos descritivos da paisagem:

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Segundo GUERRA e GUERRA (1997), as MONTANHAS são grandes elevações com
altitude superior a 300 metros, os MORROS têm altitude aproximada entre 100 e 200
metros, os OUTEIROS possuem altitude média entre 50 e 100 metros, enquanto que
as COLINAS são pequenas elevações isoladas umas das outras apresentando declives
suaves e inferiores aos outeiros.

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ELEVAÇÕES – FORMAS DOS TOPOS

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 PLANALTOS E PLANÍCIES

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Aroldo de Azevedo – anos 1940 - critério da altimetria
PLANALTOS

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 PLANALTOS
Conjuntos de relevos planos ou dissecados, de altitudes elevadas.
Limitados, pelo menos em um lado, por superfícies mais baixas.
Processos de erosão superam os de sedimentação.

23 Fonte: GUERRA (1993).

 Sistema Coletor - Área da bacia hidrográfica
com maior gradiente (declividade do relevo),
onde a erosão (produção de sedimentos) vai
predominar sobre o transporte e a deposição.

Sistema Transportador - Área marcada por um

canal principal em uma planície aluvial, onde o
transporte vai predominar sobre a erosão e a
deposição, embora haja deposição tanto do
canal do rio, como nas planícies de inundação.

Sistema Dispersor - Área onde a erosão é

praticamente nula, havendo transporte curto e
predominando a deposição de sedimentos.

Exemplo  Rio Amazonas

Sistema Coletor nos Andes.
Sistema Transportador na Bacia Amazônica.
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24 Sistema Dispersor no delta formado na desembocadura. Fonte: Uchôa (2017)
PLANALTO E PLANÍCIE

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PLANÍCIE LITORÂNEA OU COSTEIRA

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Figura 5 Desembocadura do Rio Jequitinhonha, litoral leste do Brasil. Fonte: AB´SABER, 2001.

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TERRAS BAIXAS  TABULEIROS
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PLANALTOS, PLANÍCIES + SERRAS E TERRAS BAIXAS

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Aziz Nacib Ab’Saber – criada em 1958
TERRAS BAIXAS

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 SERRAS

Termo descritivo referente a relevos elevados e acidentados.

Semelhança com as “serras dentadas” (ferramentas de corte).

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Serra do Rio do Rastro e planície litorânea catarinense

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Planalto e escarpa de planalto – Santa Catarina

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 PLANALTOS (INCLUI CHAPADAS), PLANÍCIES + DEPRESSÕES

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Jurandyr Ross – é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil
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 Fonte: GUERRA (1993).

Chapada Depressão Planalto de Depressão de Planaltos

Diamantina Sertanejo Conquista Itapetinga-Itabuna cristalinos

Croqui do perfil topográfico (sem escala) entre Ilhéus e Rio de Contas.

42 Elaboração própria (nomenclatura projeto RADAMBRASIL para regiões geomorfológicas).
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44 Fonte: NUNES et al (1995).
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 PATAMARES
Superfícies intermediárias (degraus) entre áreas mais elevada e áreas mais baixas.

Superfícies que interrompem a continuidade da inclinação de uma vertente.

Patamar

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 CONCEITO DE RELEVO

Conjunto das GRANDES UNIDADES geomorfológicas que se distinguem na PAISAGEM.

Originado de FORÇAS INTERNAS da Terra (ESTRUTURA GEOLÓGICA sustenta as formas).

DISPOSIÇÃO DAS ROCHAS na superfície terrestre se constitui no ARCABOUÇO do relevo.

Formas relacionadas à LITOLOGIA e à ESTRUTURA (maciços, planaltos, escarpas, etc.).

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 Relevo é um elemento DINÂMICO da natureza

Resultam da INTERAÇÃO de processos ENDÓGENOS e EXÓGENOS(constante evolução).

CALOR E PRESSÃO INTERIOR DA LITOSFERA ATMOSFERA

FORMAS DO RELEVO DECORREM DA ATUAÇÃO SIMULTÂNEA DA ESTRUTURA E CLIMA

Atuação DESIGUAL ao longo do tempo e do espaço (paleoclimas, tectônica de placas).

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 ESTRUTURA DO RELEVO

Estabelecida pela DINÂMICA INTERNA DA CROSTA que reflete na superfície terrestre.

PROCESSOS ENDÓGENOS orogênicos, epirogênicos, plutônicos, vulcânicos, de

metamorfismo, entre outros.

Fatores endógenos ATIVOS  ESTRUTURA TECTÔNICA (deformações da crosta).

A TECTÔNICA é responsável inclusive pela origem de BACIAS ESTRUTURAIS onde

ocorreram processos extensivos de sedimentação (do Paraná e do Piauí-Maranhão).

“O termo RELEVO é entendido como o conjunto das grandes unidades que se

distinguem na paisagem física, originadas por forças internas responsáveis pelo
arranjo litológico e estrutural que sustenta as formas” (COLTRINARI, 1982).

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 ESCULTURA DO RELEVO

DINÂMICA DA ATMOSFERA comanda os fenômenos de superfície.

Elaboração de MODELADOS por intemperismo, erosão, transporte e deposição.

Fatores PASSIVOS  RESISTÊNCIA das rochas ao intemperismo e à erosão (ação climática).

Resistência diferenciada em função da natureza litológica e estrutural (e tipo de clima).

RELEVO É UM REFLEXO DAS DIFERENÇAS LITOLÓGICAS E ESTRUTURAIS.

Rochas esculpidas em função da resistência e condição imposta à ação climática.

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RELEVO CÁRSICO OU CÁRSTICO

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Evolução do relevo em uma região cárstica

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 Blocos-diagramas ilus-trando a evolução da paisagem cárstica que originou os cones cársticos
da região de Kueiling, em Kwangsi, ao longo do rio Li-giang que atravessa o carste tropical da
China. A região de Kueilin é constituída por rochas calcárias depositadas em ambiente marinho a
cerca de 320 milhões de anos. A região tornou se terra emersa entre 200 e 180 m. a. A cerca de
70 m.a. teve início a dissecação progressiva originando um relevo de picos, que culminou na
atual paisagem cárstica com planície de poljé e cones ou mogotes. Constitui o carste tropical
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mais típico da parte meridional da China.
Exemple de paysage karstique, Gorges de la Cesse<br />Minerve, Hérault, France}}

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Caverna ou Gruta com os principais espeleotemas
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Processo de formação de estalactites e estalagmites
Processo de formação das dolinas

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 FORMAS LITORÂNEAS DE RELEVO

Restinga Dunas

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CONCEITOS GERAIS EM GEOMORFOLOGIA

Morfologia
Aspecto, fisionomia, forma topográfica.
Morfometria
Dimensões, medidas das formas.
Morfogênese
Origem e evolução das formas .
Morfodinâmica
Processos e vulnerabilidade das formas.

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