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QUALIDADE DO PROJETO NA ENGENHARIA

RODOVIÁRIA:

aplicação no caso de estudos geológicos e


geotécnicos desenvolvidos nas obras de
duplicação da BR-381

Carlos Henrique Costa Jardim


Diretor Executivo
Objetivos
◼ Possibilidade de se propor diretrizes e métodos que se
baseiam em princípios de qualidade, racionalização e
construtibilidade

◼ RESGATE DA QUALIDADE NA EXECUÇÃO DE


PROJETOS
◼ O objetivo só pode ser alcançado – objetivos parciais
◼ Discutir o conceito de qualidade e projeto
◼ Avaliar a contribuição potencial da organização do
processo do projeto para a qualidade na construção de
rodovias
◼ A colocação dos conceitos de racionalização e
construtibilidade como mecanismos de redução de
custos/aumento da produtividade
◼ Sistematização das metodologias de cálculos
geotécnicos
Qualidade e Projeto
◼ Evolução dos conceitos de qualidade
❑ Taylorista-fordista
❑ Pós-guerra
◼ COM A CRIAÇÃO DA SÉRIE “ISO” (1986)

◼ QUALIDADE: “a totalidade das propriedades e


características de um produto ou serviço que lhe
conferem capacidade de satisfazer necessidades
implícitas ou explícitas”
◼ GESTÃO DA QUALIDADE – complementação de objetivos
organizacionais: crescimento, captação de recursos
humanos, lucratividade, meio ambiente, segurança
◼ PRODUÇÃO: ENGENHARIA E PROCESSO INDUSTRIAL –
DIFERENCIAÇÃO DOS CONCEITOS – relação qualidade-
custos
Desperdício estimado, expresso em percentagem do custo da obra
(Picchi, 1993)
_____________________________________________________________
ORIGENS DO DESPERDICIO DESPERDÍCIO ESTIMADO
(% sobre o custo da obra)
Entulho gerado 5,0
Espessuras adicionais de argamassa 5,0
Dosagens de argamassa e concreto não otimizadas 2,0
Reparos e re-serviços não computados no entulho 2,0
Projetos não otimizados 6,0
Perdas de produtividade devidas a problemas de qualidade 3,5
Custos devidos a atrasos 1,5
Reparos em obras entregues a clientes 5,0
_____________________________________________________
TOTAL 30,0
Importância do projeto na busca
da qualidade
◼ Distribuição dos custos de falhas da qualidade na Suécia, internas e externas
(Hammarlund & Josephson, 1992)
_______________________________________________________________________
◼ ORIGENS DA FALHA INTERNAS EXTERNAS
(% relativa) (% relativa)
◼ Cliente 3% -
◼ Projeto 20% 51%
◼ Gerenciamento 34% -
◼ Execução 20% 26%
◼ Materiais 20% 10%
◼ Equipamentos 1% -
◼ Pós-ocupação - 9%
◼ Outros 2% 4%
TOTAL (face aos custos de produção) 6% 4%
Origens de problemas patológicos das construções
(Motteu & Cnudde, 1989)

execução materiais
uso execução rápida
outros concepção e projeto

22%

46%

15%

5% 8%
4%
O projeto e o ciclo da qualidade
◼ Juran e Gryna (1991): “ciclo da qualidade – modelo conceitual
das atividades que influenciam a qualidade do produto ou
serviço...abrangendo desde a identificação das necessidades até
a avaliação se essas atividades estão sendo satisfeitas”

◼ Ramos (1998): ciclo seqüencial – elementos de produção seriada


e contínua – discutível para a construção civil
Destaca o projeto do produto e do processo
Planejamento da qualidade ≠ planejamento de
produção
Avaliação pelo produtor e pelo usuário -
retroalimentação
Garantia da qualidade e o projeto
◼ Desafio – Aplicação dos princípios de qualidade

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DEFICIENTE

FATORES HUMANOS E DE
RELACIONAMENTO
◼ Ações de gestão
❑ Adotar métodos gerenciais participativos

❑ Implantar a filosofia da qualidade por TODOS

❑ Valorizar a capacidade criativa e de autocontrole

❑ Treinamento de postura pró-ativa frente aos clientes


O projeto e o empreendimento de
construção de rodovias
◼ Cambiaghi (1992): “os empreendedores, para aproveitar o ‘boom’
econômico, tem levado a uma diminuição cada vez maior do
tempo para projetos
PROJETO POUCO VALORIZADO – PRODUTO COMPROMETIDO

- NA PRÁTICA – PROJETO É VISTO COMO UMA ATIVIDADE


ONEROSA
• COM A VALORIZAÇÃO DAS FASES INICIAIS DE UM
EMPREENDIMENTO E AS DECISÕES AI TOMADAS, A
CAPACIDADE DE SE INFLUENCIAR O SEU CUSTO FINAL É
GRANDE (Barros e Melhado, 2013)
CAPACIDADE DE INFLUENCIAR Alta Est ud o d e V iab ilid ad e
OS CUSTOS DO EMPREENDIMENTO

Pr o jet o

C o nt r at ação

Execução
U so e M anut enção

Baixa

TEMPO
Início Término
Capacidade de influenciar o custo final de um empreendimento ao
Longo de suas fases (Barros e Melhado, 2013)
• Hammarlund e Josephson- 2013 - DESTACAM A IMPORTÂNCIA DAS FASES
INICIAIS DE UM EMPREENDIMENTO PARA REDUZIR SEU CUSTO FINAL E O
BAIXO CUSTO INICIAL COM RELAÇÃO AO CUSTO TOTAL

100%

Possibilidade Interferência

Custo Acumulado da
Construção

EST. DE CONCEPÇÃO DO
VIABILIDADE PROJETO
TEMPO

Avanço do empreendimento em relação à chance de reduzir o custo


(Hammarlund e Josephson, 2013)
• A análise da figura representa o comportamento efetivo
do processo de implantação da BR-381
• A atividade de projeto apresenta custo reduzido e pouco tempo para
ser elaborado
• O hiato temporal existente entre o período de conclusão do projeto
e o início efetivo das obras provocaram sua desatualização tecnológica
e econômica

CUSTO MENSAL DO
EM’PREENDIMENTO
PROJETO

INÍCIO EFETIVO DA OBRA

TEMPO

Gráfico que relaciona o tempo de desenvolvimento de um empreendimento


e o custo mensal das atividades (Barros e Melhado, 2013)
• Melhado e Violani(1992): “PARA SE OBTER SUCESSO NUM DADO
EMPREENDIMENTO, O PROJETO NÃO PODE SER RESUMIDO À CARACTERIZAÇÃO
GEOMÉTRICA NO PAPEL DA OBRA A SER CONSTRUÍDA. O PROJETO DEVE CARACTERIZAR,
ALÉM DO PRODUTO, O SEU PROCESSO DE PRODUÇÃO, OU SEJA, AS IMAGENS PARCIAIS
DAS FASES DE EXECUÇÃO”

CUSTO MENSAL DO
EMPREENDIMENTO
Maior investimento no
Projeto

PROJETO TEMPO

Gráfico que relaciona o tempo de desenvolvimento de um empreendimento e o


custo mensal das atividades, com maior investimento na fase de projeto (Barros
e Melhado, 2013)
O significado de projeto no
contexto do empreendimento
◼ Melhado e Violani (1992) - CARACTERIZAÇÃO DO
EMPREENDIMENTO EM QUATRO DIVISÕES PRINCIPAIS:
❑ EMPREENDEDOR: geração do produto
❑ PROJETISTA: formalização do produto
❑ CONSTRUTOR: fabricação do produto
❑ USUÁRIO: utilização do produto

QUALIDADE • EMPREENDEDOR
• CONSTRUTOR
• USUÁRIO

CLIENTES
• Inserido no contexto do ciclo do empreendimento –
caracterização das dificuldades que conduzem às distorções do
projeto – AFETAM SUBSTANCIALMENTE OS PRINCÍPIOS DA
QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
– projeto arquitetônico pressionado com relação aos prazos –
APROVAÇÃO DO PROJETO

– Interesses de ‘marketing’/político x interesse pela


qualidade

– espera da viabilização de recursos – posterga o


detalhamento do projeto

– contratação dos projetistas SEMPRE com base em menores


preços – redução dos custos nas fases iniciais

– CONTEXTO – PROJETO COMO INSTRUMENTO PARA


APROVAÇÃO E OBTENÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
Racionalização construtiva através
do projeto
◼ Nogueira de Paula (1932): “sistema de organização que deve
provocar o acréscimo do rendimento econômico com o
acréscimo da produção, o abaixamento dos preços e o
melhoramento da qualidade dos produtos”
◼ Novo Dicionário Aurélio: “racionalizar é tornar mais eficiente um
processo pelo emprego de métodos científicos”
◼ Sabbatini (1989): “processo composto pelo conjunto de todas as
ações que tenham por objetivo otimizar o uso de recursos
materiais, humanos, organizacionais, energéticos, financeiros e
temporais disponíveis na construção”

INTRODUÇÃO DO CONCEITO NA FASE DE


PROJETO – COMPONENTES PADRONIZADOS
E COORDENADOS DIMENSIONALMENTE
Construtibilidade como filosofia
de projeto
◼ Viollani (1991): “integração do conhecimento de construção a
todas as etapas de um empreendimento”

◼ Construction Industry Institute: “o uso ótimo do conhecimento e


da experiência em construção – NO PLANEJAMENTO, PROJETO,
CONTRATAÇÃO – atingir objetivos globais do empreendimento

◼ Sabbatini (1989): “para que seja otimizado o processo de


construção, há a necessidade de considerar-se na ETAPA DE
PROJETO os fatores relacionados com operações construtivas”
O PROJETO NÃO PODE SER UMA ATIVIDADE
INERENTE A SI MESMA
Ações de construtibilidade a
serem adotadas na etapa de
projeto
◼ Cronogramas de projeto conter as reais necessidades da etapa
de execução
◼ Desde os estudos iniciais – considerar os principais métodos
executivos possíveis – ganho de eficiência
◼ Elementos de projeto normalizados
◼ Acessibilidade de pessoal, materiais e equipamentos
◼ Interação Clima x Etapas da obra
◼ As informações do projeto devem ser simples e eficazes
RESULTADOS POSITIVOS

◼ Simplificação do projeto – execução mais fácil no campo


◼ Comunicação mais precisa e eficaz do conteúdo do projeto
◼ Gerenciamento eficaz da execução da obra
◼ Uso mais adequado dos recursos disponíveis para projetar e
construir

TORNAR ALGO MAIS FÁCIL DE


SER CONSTRUÍDO

ORIENTAÇÃO EFETIVA DO
PROJETO À EXECUÇÃO
Estudo de caso – aplicação da
metodologia proposta na estabilização
dos taludes da BR-381
◼ HISTÓRICO DE OBRAS DE CONTENÇÃO
❑ Mesopotâmia (3.200/2.800 a.C.) – muros de alvenaria de argila
contendo aterros
❑ Brasil (século 18) – fortificações costeiras e obras portuárias
❑ Brasil (século 19) – contenções urbanas (Bahia e RJ) e expansão das
obras ferroviárias
◼ HISTÓRICO E ANTECEDENTES DAS OBRAS DA BR-381
❑ Taludes projetados inicialmente 1,5V : 1,0 H (56o)
❑ Solução proposta pelo empreendedor – abatimento para 1,0H : 1,0V
(45o)
IMPOSSÍVEL A EXECUÇÃO – POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DOS
ESTUDOS
Análises e métodos de estabilização de
taludes
◼ Duncan e Wright (1980): “todos os métodos de análise através
do equilíbrio limite apresentam quatro características em
comum;
❑ Todos utilizam F=s/τ
❑ Todos assumem que os parâmetros de resistência são
independentes do comportamento tensão - deformação
❑ Todos utilizam equações de equilíbrio para o cálculo de valores
médios de τ e σn (s = c + σn tanΦ)
❑ Todos os métodos empregam suposições para o balanço das
equações
◼ OS MÉTODOS MAIS COMUNS DIVIDEM A MASSA ACIMA DA
SUPERFÍCIE DE RUPTURA EM LAMELAS VERTICAIS
Diferenças entre as suposições no que diz
respeito às forças paralelas nos métodos
mais comuns de análise de estabilidade de
taludes (Duncan e Wright, 1980)

Forças atuando em uma fatia típica


(Duncan e Wright, 1980)
Sistematização dos processos
de estabilização de taludes Hoek e Bray, 1981
Principais métodos de estabilização
de taludes (Kanji, 1997)
PRINCIPAIS MÉTODOS DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES (Kanji, 1997)

PRINCÍPIO BÁSICO MÉTODO DE ESTABILIZAÇÃO


Redução das Pressões Hidrostáticas Drenagem Superficial (canaletas, revestimento vegetal, impermeabilização)
Drenagem Interna (DHP´s, galerias, drenos radiais, drenos de areia, geotêxteis filtrantes)

Redução das Tensões Cisalhantes Suavização do Talude (suavização geral, corte no topo, berma no pé)

Introdução de Forças Resistentes Estabilização sem pré-escavação (cortinas atirantadas, estacas, chumbadores/tirantes isolados)
Estabilização exigindo pré-escavação e reaterro (muros de arrimo, solo reforçado com elementos
a tração, grampeamento, geotexteis ou geogrelhas, micro-ancoragem, terra-armada, pneu-sol)

Melhoria das Propriedades do Solo Solo-cimento


Inclusão de elementos de malha
Injeções Químicas
Sistemas Radiculares

Apoios Estruturais Vigas verticais de concreto

Barreiras de Proteção Muros de Impacto


Cercas de Retenção
Telas Metálicas
Comparativo de custos de obras
• HIPÓTESE PRECONIZADAS

Manual Técnico de Encostas/GeoRio 2000


Comparativo de custos de obras
• RESULTADOS OBTIDOS

700

600
Custo (U$S/m2)

500 Concreto Armado L


400 Ciclópico
Cortina Ancorada
300
Solo Grampeado
200

100

0
0 100 m 200 m 300 m 400 m
Distância

Manual Técnico de Encostas/GeoRio 2000


Estudo das ocorrências
Estudo das ocorrências
JARDIM DOS
LEGENDA SIMPLIFICADA JACARANDAS
UNIDADES GEOTÉCNICAS SUBUNIDADES SUBSTRATO ROCHOSO

1 PLANÍCIES ALUVIAIS - aluvião 


2 COLINAS E MORROTES 2D xistos e filitos

3A granitos e gnaisses
3B migmatitos
3C xistos e filitos
3 MORROTES E MORROS BAIXOS
3D sedimentos da bacia de São Paulo
3E rochas metabásicas
3F quartzitos
4A granitos e gnaisses

4 MORROS 4C xistos e filitos


4E rochas metabásicas
5A granitos e gnaisses

TRECHO-1
5B migmatitos
5 MORROS ALTOS E SERRAS 5C quartzitos
5D xistos e filitos
TRECHO-1
LIMITE UNIDADE
LIMITE SUBUNIDADE

“STOCK” DE MAIRIPORÃ

TRECHO-2

MAIRIPORÃ

TRECHO-3
TRECHO-4
TRECHO-5

BATÓLITO DA CANTAREIRA
TRECHO-6
LEGENDA SIMPLIFICADA
UNIDADES GEOTÉCNICAS SUBUNIDADES SUBSTRATO ROCHOSO

1 PLANÍCIES ALUVIAIS - aluvião

2 COLINAS E MORROTES 2D xistos e filitos

3A granitos e gnaisses
3B migmatitos
3C xistos e filitos
3 MORROTES E MORROS BAIXOS
3D sedimentos da bacia de São Paulo
3E rochas metabásicas
3F quartzitos
4A granitos e gnaisses

4 MORROS 4C xistos e filitos


4E rochas metabásicas
5A granitos e gnaisses
5B migmatitos
5 MORROS ALTOS E SERRAS 5C quartzitos
5D xistos e filitos

LIMITE UNIDADE
LIMITE SUBUNIDADE
• GRANODIORITO DO MACIÇO CANTAREIRA
• CAPEAMENTO DE COLÚVIO POUCO ESPESSO
• SOLO RESIDUAL MADURO SOTOPOSTO
• MATERIAL PREDOMINANTE - SOLO RESIDUAL JOVEM
• CORPO ROCHOSO MEDIANAMENTE FRATURADO: 1 A 2 FRAT./m

Estudo das ocorrências


TRECHO 1
Estudo das ocorrências
TRECHO 1
ESTACA
4500

ESTACA Estudo das ocorrências


4490
TRECHO 1
TRECHO 1

BLOCOS DE ATÉ 10 m³

MATERIAL DEPOSITADO
NO PÉ DO TALUDE

INÍCIO DO TRECHO

PLANOS DE FRATURAS
BEM DEFINIDOS
CONDICIONANDO
AS EROSÕES
TRECHO 1

E NO CONTATO
SOLO-ROCHA

ESCAVAÇÕES INCOMPLETAS

EROSÕES DESENVOLVENDO-SE
PARALELAMENTE AOS
PLANOS DE FRATURAS
TRECHO 1

AFLORAMENTO DE GRANODIORITO
AINDA NÃO ESCAVADO NA ÉPOCA
DOS TRABALHOS
PRESENÇA DE GRANDES BLOCOS DE ROCHA
COM POSSIBILIDADES DE QUEDAS
LOCALIZADAS

BLOCOS FRATURADOS
NO TALUDE INFERIOR
EROSÃO NO CONTATO
SOLO-ROCHA

TALUDE INFERIOR CONDICIONADO


GEOMETRICAMENTE
POR FRATURAS
TRECHO 1
Estudo das ocorrências - soluções
Estudo das ocorrências - soluções
Estudo das ocorrências - soluções
Estudo das ocorrências - soluções
GRÁFICO COMPARATIVO ENTRE OS CUSTOS DAS INTERVENÇÕES

3500000,000 3261927,59000

3000000,000

2500000,000

2633284,19000
2000000,000

922381,25000
1341317,77000
CUSTOS (R$)

877664,26000
1451084,69000
732440,19000

1326547,58000
1500000,000

535411,95000
1054360,66000
1000000,000

1147713,24000
500000,000

424153,38000
,000
SOLUÇÕES DO ÓRGÃO
1900ral
1900ral
1900ral SOLUÇÕES PROPOSTAS
1900ral
1900ral
1900ral

SOLUÇÕES

SOLUÇÕES PROPOSTAS
SOLUÇÕES DO ÓRGÃO
6.350.667,21

SOLUÇÕES
PROPOSTAS

9.357.619,51

SOLUÇÕES DE
ABATIMENTO

,000 1000000,000 2000000,000 3000000,000 4000000,000 5000000,000 6000000,000 7000000,000 8000000,000 9000000,000 10000000,000

GRÁFICO DE PREÇOS GLOBAL


Análise e proposições – diretrizes para
estruturação do processo de projeto
• a filosofia da qualidade e o projeto
- Projeto e o ciclo da qualidade X projeto e o ciclo
do empreendimento

DESFAVORÁVEL À IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE


QUALIDADE – PROJETO EM 2O PLANO

-ESTREITAR AS RELAÇÕES PROJETO x PLANEJAMENTO


-USO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO – RETROALIMENTAÇÃO
-INTEGRAÇÃO DO PROJETO E A EXECUÇÃO – A.T.O.
-INSERÇÃO ADEQUADA DO PROJETO NO CICLO DO
EMPREENDIMENTO

INTEGRAÇÃO DO PROJETO AOS DEMAIS


PROCESSOS DO CICLO DA QUALIDADE
• enfoque sistêmico do processo e qualidade do produto
- Projeto X influências no empreendimento

EMPREENDIMENTO É O SITEMA QUE CONTÉM O


PROJETO

Objetivos humanos
ambientais
de construção e operação

Limitações características humanas


topografia e clima
tecnologia, normas e leis ATIVIDADE DE
custos PROJETO
Critérios humanos: funcionalidade, conforto INTEGRADA
sociais: significado à sociedade
técnicos: análise de desempenho
econômicos: custo/benefício

OBJETIVOS E
PROCEDIMENTOS
DADOS DE ENTRADA PROJETO SAÍDAS
metodologia de projeto concepção Soluções de projeto
conhecimento prático
apoio de consultoria
planejamento
análise
materiais
quantidades
ATIVIDADES
seleção equipamentos VINCULADAS AO
síntese final dimensões
detalhes EMPREENDIMENTO

DADOS DE
ENTRADA
RETROALIMENTAÇÃO E CONTROLE PARA EXECUÇÃO
E CONTROLE
• projeto do produto e projeto do processo
-Engenharia simultânea – participação além de projetistas
-A.T.O.
-Informações da infra-estrutura de produção, organização,
planejamento e controle das atividades

ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO E DO PROCESSO

QUALIDADE

Qualidade Qualidade
do do
Produto Processo

Projeto Projeto
do da
Produto Produção

PROJETO
• padronização na elaboração do projeto
-Normas e especificações obsoletas
-Evolução tecnológica – racionalização e construtibilidade

PROJETO
PESQUISA E CONSULTORIA LEGENDA
EM TECNOLOGIA CONSTRUTIVA
TECNOLOGIA
CONSOLIDADA

EXECUÇÃO TECNOLOGIA EM
PROPOSIÇÃO

B.T.C. B.T.C.
BANCO DE
TECNOLOGIA
CONSTRUTIVA

Projetos tradicionais – coleta e organização de


informações BTC

Projetos inovadores – estruturação prévia do BTC

MULTIDISCIPLINARIDADE/COORDENAÇÃO
Conclusões
-QUALIDADE DO PROJETO – ATENDER “3 CLIENTES”
Desenvolvimento de tecnologia construtiva
Aplicação de princípios de racionalização e
construtibilidade
Retroalimentação – MEMÓRIA CRÍTICA

-MULTIDISCIPLINARIDADE

-DEFINIÇÃO DO CONTEÚDO BÁSICO DO PROJETO

-TERMINOLOGIA MÍNIMA
Obrigado!

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