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1. Introdução
2. Sujeito do conhecimento
2.1 Skinner
2.2 Piaget
2.3 Vygotsky
3. Sujeito do inconsciente
Nesta concepção, o sujeito é visto como alguém que não tem controle sobre si
mesmo e sobre suas ações. Fundamentando-se no conceito de constituição do sujeito,
isto é, na ideia de que ele deve se apropriar de si e não se desenvolver, esses teóricos
defendem que os problemas e os conflitos sempre existem, incluindo na fase da
infância, apesar de grande parte dos psicólogos considerarem o sujeito na concepção
do conhecimento, ou seja, considerando a juventude como a melhor fase da vida por
haver certa liberdade de responsabilidades.
Dessa maneira, a infância é vista aqui como uma fase terrível, em que os
conflitos estão todos dispostos, como os medos em geral desenvolvidos pela criança
(medo do escuro, do desconhecido, do abandono, da não aceitação, etc...). O ápice
desses problemas seria na adolescência, momento em que finalmente o sujeito, depois
de passar por uma espécie de crise, torna-se capaz de controlar seus conflitos, o que
resulta na desvinculação deste com os outros, representados pela família, Ou seja, o
adolescente se torna independente e, consequentemente, adulto. Assim, nesta fase,
essas dificuldades do sujeito se tornam latentes, isto é, não aparentes e que não se
manifestam, funcionando como recalque para o adulto. Na visão do sujeito como
inconsciente, portanto, a infância seria um período ruim, seguido de uma melhoria no
final da adolescência em diante, pelo fato de ele adquirir controle de suas ações e da
situação em si.
Quanto a concepção de deficiência, o indivíduo deficiente é considerado um
sujeito assim como os demais, de modo que não precisaria de uma espécie de
mecanismo de adaptação para que passasse para a próxima etapa de desenvolvimento.
Dessa maneira, este deveria se submeter a sociedade e suportar sua deficiência, visto
que, segundo o sujeito do inconsciente, ele já está constituído.
3.1 Freud
3.2 Lacan
4. Conclusão
Entre os dois conceitos de sujeito aqui analisados é possível notar uma grande
distinção, de maneira que podem ser consideradas até contrárias uma a outra.
Enquanto para o sujeito do conhecimento a infância é uma ótima fase, caracterizada
por não ter responsabilidades, e a vida adulta é ruim, por ter diversos problemas, para
o sujeito do inconsciente a infância seria uma terrível etapa, na qual o sujeito
apresenta vários conflitos internos e não sabe resolvê-los, e a vida adulta seria um
momento no qual o sujeito descobre que é capaz de controlar seus problemas.
Tratando agora da deficiência, na visão do sujeito do conhecimento, o deficiente é
visto como alguém que necessita de algo para se evoluir, necessita de algo que
possibilite a sua inserção na sociedade, enquanto que na outra visão, ele é considerado
como um sujeito já constituído, devendo ser tratado como um igual aos outros.
Para facilitar a compreensão dos sujeitos, compara-se as seguintes figuras:
Operações Formais
Operações concretas
Pré-operatório
Sensório-Motor
Traço de Recalque
Id Inconsciente
5. Referências Bibliográficas