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Aula 01

Legislação Específica p/ CBM-BA (Soldado)


Professores: Marcos Girão, Paulo Guimarães
Estatuto dos Policiais Militares da Bahia
Teoria e exerc’cios comentados
Profs. Paulo Guimar‹es Ð Aula 01
AULA 00: Regime jur’dico do militar estadual:
Estatuto dos Policiais Militares do Estado da
Bahia (Lei Estadual no 7.990, de 27 de dezembro
de 2001) Ð Parte 2.

SUMçRIO PçGINA
1. Regime jur’dico do militar estadual: Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia (Lei Estadual no 5
7.990, de 27 de dezembro de 2001) Ð Parte 2
2. Resumo do Concurseiro 22
3. Quest›es comentadas 28
4. Quest›es sem coment‡rios 34

Ol‡ caro amigo!

Na aula de hoje continuaremos nosso estudo do Estatuto da


PM-BA. Veremos v‡rios disposirtivos que s‹o importantes e costumam cair
em provas de concursos, e ao final da nossa aula voc• estar‡ pronto para
resolver qualquer quest‹o que aparecer J

Bons estudos!

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Estatuto dos Policiais Militares da Bahia

Teoria e exerc’cios comentados
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1.! REGIME JURêDICO DO MILITAR ESTADUAL: ESTATUTO DOS
POLICIAIS MILITARES DO ESTADO DA BAHIA (LEI ESTADUAL NO
7.990, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001) Ð PARTE 2

1.1.! Do Regime Disciplinar

1.1.1.! Dos Deveres Policiais Militares

Art. 41 - Os deveres policiais militares emanam de um conjunto de v’nculos


morais e racionais, que ligam o policial militar ˆ p‡tria, ˆ Institui•‹o e ˆ
seguran•a da sociedade e do ser humano, e compreendem,
essencialmente:
I - a dedica•‹o integral ao servi•o policial militar e a fidelidade ˆ Institui•‹o
a que pertence;
II - o respeito aos S’mbolos Nacionais;
III - a submiss‹o aos princ’pios da legalidade, da probidade, da moralidade
e da lealdade em todas as circunst‰ncias;
IV - a disciplina e o respeito ˆ hierarquia;
V - o cumprimento das obriga•›es e ordens recebidas, salvo as
manifestamente ilegais;
VI - o trato condigno e com urbanidade a todos;
VII - o compromisso de atender com presteza ao pœblico em geral,
prestando com solicitude as informa•›es requeridas, ressalvadas as
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protegidas por sigilo;


VIII - a assiduidade e pontualidade ao servi•o, inclusive quando convocado
para cumprimento de atividades em hor‡rio extraordin‡rio.

O Estatuto define os deveres do Policial Militar de forma


bastante simples e direta. O primeiro deles Ž a dedica•‹o integral ao servi•o
e a fidelidade ˆ institui•‹o. Isso n‹o significa que o Policial Militar n‹o possa

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exercer nenhuma outra atividade, mas ele precisa ter a consci•ncia de que
seu dever maior junto ˆ PM deve guiar todas as suas a•›es.
Chamo sua aten•‹o ainda para a disciplina e a hierarquia, que,
como voc• j‡ deve estar percebendo, permeiam todo o Estatuto, como os
grandes princ’pios que norteiam a vida e o trabalho do militar. Logo em
seguida temos ainda o rigoroso cumprimento das obriga•›es e ordens, que
tambŽm Ž um dever por meio do qual se manifestam a hierarquia e a
disciplina.
Por fim, menciono ainda o dever relacionado ao atendimento
ao pœblico, atividade muito comum e pr—pria do policial militar. Por isso o
Estatuto estabelece como dever a presteza no atendimento, devendo o
policial militar prestar com solicitude as informa•›es requeridas,
ressalvadas as protegidas por sigilo.

Art. 42 - Comando Ž a soma de autoridade, deveres e responsabilidades


de que o policial militar Ž investido legalmente, quando conduz seres
humanos ou dirige uma organiza•‹o policial militar, sendo vinculado ao
grau hier‡rquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exerc’cio
o policial militar se define e se caracteriza como chefe.
[...]
Art. 43 - A subordina•‹o Ž o respeito ao princ’pio da hierarquia, em face
do qual as ordens dos superiores, salvo as manifestamente ilegais, devem
ser plena e prontamente acatadas. 21686815204

Voc• precisa se familiarizar com a defini•‹o de comando, que


nada mais Ž do que o conjunto de autoridade, deveres e responsabilidades
conferidas ao Policial Militar que conduz subordinados ou dirige uma
organiza•‹o policial militar.
A subordina•‹o, por outro lado, nada mais Ž do que uma
decorr•ncia natural das rela•›es de comando, muito relacionada ao
respeito ˆ hierarquia. Em raz‹o da subordina•‹o, todas sa ordens

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superiores devem ser cumpridas, com exce•‹o, obviamente, daquelas
manifestamente ilegais.
AlŽm disso, lembre-se de que a subordina•‹o n‹o afeta, de
modo algum, a dignidade pessoal do policial militar e decorre,
exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Corpora•‹o.

O Comando Ž vinculado ao grau hier‡rquico e constitui


prerrogativa impessoal, na qual se define e se
caracteriza como chefe. A subordina•‹o n‹o afeta, de modo algum, a
dignidade pessoal do policial militar e decorre, exclusivamente, da
estrutura hierarquizada da Corpora•‹o.

O grau hier‡rquico do militar Ž importante para o exerc’cio das


fun•›es de comando, de forma impessoal. O Oficial Ž preparado, ao
longo da carreira, para o exerc’cio do comando, da chefia e da dire•‹o das
Organiza•›es Policiais Militares, e por isso o Estatuto determina que as
fun•›es de comando, de chefia, de coordena•‹o e de dire•‹o de
organiza•‹o policial militar s‹o privativas dos integrantes do Quadro de
Oficiais Policiais Militares.
Os Oficiais Auxiliares do Quadro de Oficiais Auxiliares da
Pol’cia Militar Ð QOAPM, por sua vez, s‹o competentes para o exerc’cio
de atividades operacionais e administrativas, excetuando-se o comando de
Unidades e Subunidades e o subcomando de Unidades.
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O QOAPM Ž integrado por policiais militares oriundos do c’rculo


de pra•as, cujo acesso ocorrer‡ por promo•‹o, que depende, entre outras
requisitos, da conclus‹o e aprova•‹o no respectivo Curso de Forma•‹o.
Basicamente este Ž o Quadro composto pelas pra•as que, ao final da
carreira, conseguiram tornar-se oficiais.
Temos ainda o Quadro Complementar de Oficiais Policiais
Militares, a cujos integrantes cabe, ao longo da carreira, o exerc’cio das
fun•›es tŽcnicas de suas respectivas especialidades. Esse quadro Ž

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composto pelos oficiais com forma•‹o espec’fica que s‹o selecionados por
meio de concurso pœblico pr—prio.
As pra•as (algumas vezes chamados apenas de graduados
pelo Estatuto) auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer
no adestramento e emprego de meios, quer na instru•‹o e na
administra•‹o, devendo ser empregados na supervis‹o da execu•‹o das
atividades inerentes ˆ miss‹o institucional da Pol’cia Militar.
No exerc’cio dessas atividades e no comando de subordinados,
os Subtenentes, Primeiros Sargentos e Cabos dever‹o impor-se pela
lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e tŽcnica, devendo
assegurar a observ‰ncia minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras
do servi•o e das normas operativoas, alŽm de manter a coes‹o e o moral
das pra•as em todas as circunst‰ncias.
Os Soldados, por sua vez, s‹o essencialmente elementos de
execu•‹o, mas poder‹o, excepcional e temporariamente, exercer o
comando de fra•‹o de tropa em locais e situa•›es que assim o exijam.
Faltou falarmos sobre as Pra•as Especiais, n‹o Ž mesmo?
Essas pra•as devem observar rigorosamente os regulamentos do
estabelecimento de ensino policial militar onde estiverem matriculados,
delas se exigindo inteira dedica•‹o ao estudo e ao aprendizado tŽcnico-
profissional, ficando vedado o emprego em atividade operacional ou
administrativa, salvo em car‡ter de instru•‹o.

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- O Oficial Ž preparado, ao longo da carreira, para o exerc’cio do comando,


da chefia e da dire•‹o das Organiza•›es Policiais Militares, e por isso o
Estatuto determina que as fun•›es de comando, de chefia, de coordena•‹o
e de dire•‹o de organiza•‹o policial militar s‹o privativas dos integrantes
do Quadro de Oficiais Policiais Militares.

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- Os graduados auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais,
quer no adestramento e emprego de meios, quer na instru•‹o e na
administra•‹o, devendo ser empregados na supervis‹o da execu•‹o das
atividades inerentes ˆ miss‹o institucional da Pol’cia Militar.
- Os Soldados poder‹o, excepcional e temporariamente, exercer o
comando de fra•‹o de tropa em locais e situa•›es que assim o exijam.
- As Pra•as Especiais devem observar rigorosamente os regulamentos do
estabelecimento de ensino policial militar onde estiverem matriculados,
delas se exigindo inteira dedica•‹o ao estudo e ao aprendizado tŽcnico-
profissional, ficando vedado o emprego em atividade operacional ou
administrativa, salvo em car‡ter de instru•‹o.

1.1.2.! Da viola•‹o das obriga•›es e dos deveres policiais militares

Art. 48 - O policial militar em fun•‹o de comando responde integralmente


pelas decis›es que tomar, pelas ordens que emitir, pelos atos que praticar,
bem como pelas conseq٥ncias que deles advierem.

A hierarquia e a disciplina n‹o tornam o militar irrespons‡vel.


Cada Policial Militar Ž respons‡vel n‹o s— pelas ordens que emitir, mas
tambŽm pelas suas decis›es e atos.
Cabe ao subordinado, ao receber uma ordem, solicitar os
esclarecimentos necess‡rios ao seu total entendimento e compreens‹o. Por
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outro lado, cabe ao executante que exorbitar no cumprimento de ordem


recebida a responsabilidade pessoal e integral pelos excessos e abusos que
cometer.

Art. 49 - A viola•‹o das obriga•›es ou dos deveres policiais militares


poder‡ constituir crime ou transgress‹o disciplinar, segundo disposto na
legisla•‹o espec’fica.

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Veja bem, vou chamar as Òcoisas erradasÓ que um Policial
Militar pode fazer de atos il’citos, ok? Aten•‹o aqui, pois ato il’cito Ž um
g•nero, que comporta, de acordo com o art. 49, as seguintes espŽcies:
crime e transgress‹o disciplinar.
Os crimes s‹o o que chamamos de infra•›es penais, para os
quais podem ser aplicadas penas de pris‹o ou de multa. No caso espec’fico
dos policiais militares, temos uma sŽrie de crimes que s‹o bastante
espec’ficos, e podem ser cometidos por eles: s‹o os famosos crimes
militares.
As transgress›es disciplinares, por sua vez, s‹o infra•›es
de natureza administrativa. Isso significa que s‹o il’citos funcionais, cuja
puni•‹o depende de ato da pr—pria Pol’cia Militar.

Art. 50 - O policial militar responde civil, penal e administrativamente pelo


exerc’cio irregular de suas atribui•›es.

Pelo descumprimento dos seus deveres, o Policial Militar pode


ser responsabilizado em diversas esferas, e de formas diferentes: temos a
esfera civil, a penal e a administrativa. ƒ importante desde j‡ voc• ter
claro em sua mente que essas esferas de responsabiliza•‹o s‹o
independentes entre si, e por isso o policial pode ser responsabilizado
apenas em uma ou duas, ou em todas ao mesmo tempo, em raz‹o do
mesmo ato. 21686815204

A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou


comissivo, doloso ou culposo, que resulte em preju’zo do er‡rio ou de
terceiros, na seguinte forma:
a) A indeniza•‹o de preju’zos causados ao er‡rio ser‡ feita por
intermŽdio de imposi•‹o legal ou mandado judicial, sendo descontada em
parcelas mensais n‹o excedentes a um ter•o da remunera•‹o ou dos
proventos do policial militar;

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b) No caso de dano causado a terceiros, responder‡ o policial
militar perante a Fazenda Pœblica, em a•‹o regressiva, de iniciativa da
Procuradoria Geral do Estado. Isso significa que o Estato arcar‡ com o
preju’zo e depois cobrar‡ do policial que o causou, em a•‹o judicial pr—pria.
A responsabilidade penal abrange os crimes militares, bem
como os crimes de compet•ncia da Justi•a comum e as contraven•›es nas
quis eventualmente incorra o policial.
A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo
ou comissivo, praticado no desempenho de cargo ou fun•‹o capaz de
configurar, ˆ luz da legisla•‹o pr—pria, transgress‹o disciplinar. Sobre essa
modalidade de responsabiliza•‹o, Ž importante ainda conhecer algumas
regras adicionais:
a) A responsabilidade ser‡ elidida no caso de absolvi•‹o
criminal que negue a exist•ncia do fato ou de sua autoria. Em outras
palavras, se no processo criminal concluir-se que o fato n‹o aconteceu ou
que seu autor n‹o foi o policial militar, n‹o haver‡ responsabiliza•‹o
administrativa;
b) A responsabiliza•‹o administrativa prescrever‡:
i. em 5 anos, quanto ˆs infra•›es pun’veis com demiss‹o;
ii. em 3 anos, quanto ˆs infra•›es pun’veis com san•›es de
deten•‹o;
iv. em 180 dias, quanto ˆs demais infra•›es.
c) O prazo de prescri•‹o come•a a correr da data em que o fato
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se tornou conhecido;
d) Se a falta disciplinar tambŽm for tipificada como crime,
prescrever‡ juntamente com o crime;
e) A abertura de sindic‰ncia ou a instaura•‹o de processo
disciplinar interrompe a prescri•‹o atŽ a decis‹o final por autoridade
competente.
As transgress›es disciplinares s‹o tipificada pelo Estatuto numa
longa lista que consta no art. 51. Para facilitar sua vida, coloquei tudo numa
tabela, com alguns coment‡rios na coluna da esquerda.

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TRANSGRESSÍES DO POLICIAL MILITAR
I - n‹o levar ao conhecimento da
O policial militar que toma conhecimento
autoridade competente, no mais curto
de transgress‹o cometida por colega e n‹o
prazo, falta ou irregularidade que
comunica o fato ˆ autoridade competente
presenciar ou de que tiver ci•ncia e couber
comete, ele pr—prio, falta disciplinar. Da
reprimir;
mesma forma ocorre com aquele que tem
II - deixar de punir o transgressor da
compet•ncia para punir e n‹o o faz.
disciplina;
III - retardar a execu•‹o de qualquer
ordem, sem justificativa;
Se a ordem for manifestamente ilegal, n‹o
IV - n‹o cumprir ordem legal recebida;
haver‡ obriga•‹o de cumpri-la.
V - simular doen•a para esquivar-se ao
cumprimento de qualquer dever, servi•o
ou instru•‹o;
Neste caso ÒparticiparÓ significa informar.
VI - deixar, imotivadamente, de participar
Pratica essa transgress‹o o policial militar
a tempo ˆ autoridade imediatamente
que deixa de informar a exist•ncia de
superior, impossibilidade de comparecer Š
circunst‰ncias que o impedir‹o de
OPM ou a qualquer ato de servi•o;
comparecer ˆ organiza•‹o policial militar.
VII - faltar ou chegar atrasado
injustificadamente qualquer ato de servi•o
em que deva tomar parte ou assistir;
VIII - permutar servi•o sem permiss‹o da
autoridade competente;
IX - abandonar servi•o para o qual tenha
sido designado; 21686815204

X - afastar-se de qualquer lugar em que


deva estar por for•a de disposi•‹o legal ou
ordem;
XI - deixar de apresentar-se ˆ OPM para a O policial militar que deixa de comparecer
qual tenha sido transferido ou classificado ˆ organiza•‹o policial militar quando
e ˆs autoridades competentes nos casos de deveria pode incorrer no crime de
comiss‹o ou servi•os extraordin‡rios para deser•‹o, mas isso somente ocorrer‡
os quais tenha sido designado;

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XII - n‹o se apresentar, findo qualquer depois de completado o per’odo de 8 dias
afastamento do servi•o ou ainda, logo que de aus•ncia.
souber que o mesmo foi interrompido;
XIII - deixar de providenciar a tempo, na
esfera de suas atribui•›es, por neglig•ncia
ou incœria, medidas contra qualquer
irregularidade de que venha a tomar
conhecimento;
XIV - portar arma sem registro;
XV - sobrepor ao uniforme ins’gnia ou Este Ž o policial militar que usa a ins’gnia,
medalha n‹o regulamentar, bem como, melhada ou condecora•‹o de outra
indevidamente, distintivo ou pessoal, o que pendura ins’gnia, medalha
condecora•‹o; ou condecora•‹o falsa em seu uniforme.
XVI - sair ou tentar sair da OPM com tropa
ou fra•‹o de tropa, sem ordem expressa
da autoridade competente;
XVII - abrir ou tentar abrir qualquer
depend•ncia da OPM fora das horas de
expediente, desde que n‹o seja o
respectivo chefe ou sem sua ordem escrita
com a expressa declara•‹o de motivo,
salvo em situa•›es de emerg•ncia;
Perceba que o simples fato de o policial
XVIII - deixar de portar o seu documento
militar n‹o ter consigo seu documento de
de identidade ou de exibi-lo quando
identidade j‡ configura transgress‹o
solicitado.
disciplinar.
XIX - deixar deliberadamente de
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corresponder a cumprimento de
subordinado ou deixar o subordinado, quer O cumprimento padr‹o dos militares Ž o
uniformizado, quer em traje civil, de sinal que normalmente conhecemos como
cumprimentar superior, uniformizado ou contin•ncia. Normalmente o subordinado
n‹o, neste caso desde que o conhe•a ou presta a contin•ncia ao superior e este
prestar-lhe as homenagens e sinais responde com o mesmo gesto.
regulamentares de considera•‹o e
respeito;
XX - dar, por escrito ou verbalmente, Lembre-se de que a transgress‹o aqui Ž
ordem ilegal ou claramente inexeqŸ’vel, cometida por quem emite a ordem,
que possa acarretar ao subordinado

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responsabilidade ainda que n‹o chegue a independentemente de ela chegar a ser
ser cumprida; efetivamente cumprida ou n‹o.
XXI - prestar informa•‹o a superior
hier‡rquico induzindo-o a erro,
deliberadamente.

Art. 52 - S‹o san•›es disciplinares a que est‹o sujeitos os policiais


militares:
I - advert•ncia;
II - deten•‹o;
III - demiss‹o;
IV - cassa•‹o de proventos de inatividade.

Estas s‹o as quatro modalidades de san•›es disciplinares que


estudaremos na aula de hoje. Primeiramente, porŽm, veremos algumas
reras gerais sobre os processos disciplinar e a aplica•‹o dessas san•›es, e
em seguida trarei uma tabela contendo as principais informa•›es a respeito
de cada uma delas, s— com o que voc• precisa saber para ir bem na prova.
Apesar de n‹o serem propriamente sac›es disciplinares, o
Estatuto prev• algumas outras medidas que decorrer‹o da aplica•‹o das
san•›es aos policiasi militares, conforme decis‹o da autoridade
competente, que deve constar no ato de julgamento:
a)! Submiss‹o a programa de reeduca•‹o;
b)! Suspens‹o de fŽrias ou licen•as em gozo ou desligamento
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de curso.
AlŽm disso, na aplica•‹o das penalidades dever‹o ser
consideradas a natureza e a gravidade da infra•‹o cometida, os
antecedentes funcionais, os danos que para o servi•o pœblico e as
circunst‰ncias agravantes e atenuantes.

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SAN‚ÍES DISCIPLINARES
- Ser‡ aplicada, por escrito, nos casos de viola•‹o de proibi•‹o e de
inobserv‰ncia de dever funcional previstos em Lei, regulamento ou
norma interna, que n‹o justifiquem imposi•‹o de penalidade mais
grave.
ADVERTæNCIA
- Ter‡ seus registros cancelados, ap—s o decurso de dois anos,
quanto ˆ primeira, e quatro anos, quanto a segunda, de efetivo
exerc’cio, se o policial militar n‹o houver, nesse per’odo, praticado
nova infra•‹o disciplinar.
- Ser‡ aplicada em caso de reincid•ncia em faltas punidas com
advert•ncia e de viola•‹o das demais proibi•›es que n‹o tipifiquem
infra•‹o sujeita a demiss‹o, n‹o podendo exceder de trinta dias,
devendo ser cumprida em ‡rea livre do quartel.
DETEN‚ÌO
- Ter‡ seus registros cancelados, ap—s o decurso de dois anos,
quanto ˆ primeira, e quatro anos, quanto a segunda, de efetivo
exerc’cio, se o policial militar n‹o houver, nesse per’odo, praticado
nova infra•‹o disciplinar.
- Ser‡ aplicada nos seguintes casos:
I - a pr‡tica de viol•ncia f’sica ou moral, tortura ou coa•‹o contra os
cidad‹os, pelos policiais militares, ainda que cometida fora do
servi•o;
II - a consuma•‹o ou tentativa como autor, co-autor ou part’cipe em
crimes que o incompatibilizem com o servi•o policial militar,
especialmente os tipificados como:
a) de homic’dio (art. 121 do C—digo Penal Brasileiro);
1. quando praticado em atividade t’pica de grupo de exterm’nio,
DEMISSÌO ainda que cometido por um s— agente;
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2. qualificado (art. 121, ¤ 2¼, I, II, III, IV e V do C—digo Penal


Brasileiro).
b) de latroc’nio (art. 157, ¤ 3¼ do C—digo Penal Brasileiro, in fine);
c) de extors‹o:
1. qualificado pela morte (art. 158, ¤ 2¼ do C—digo Penal Brasileiro);
2. mediante seqŸestro e na forma qualificada (art. 159, caput e ¤¤
1¼, 2¼ e 3¼ do C—digo Penal Brasileiro).
d) de estupro (art. 213 e sua combina•‹o com o art. 223, caput e
par‡grafo œnico, ambos do C—digo Penal Brasileiro);

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e) de atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combina•‹o com
art. 223, caput e par‡grafo œnico do C—digo Penal Brasileiro);
f) de epidemia com resultado morte (art. 267, ¤ 1¼ do C—digo Penal
Brasileiro);
g) contra a fŽ pœblica, pun’veis com pena de reclus‹o;
h) contra a administra•‹o pœblica;
i) de deser•‹o.
III - tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins;
IV - pr‡tica de terrorismo;
V - integra•‹o ou forma•‹o de quadrilha;
VI - revela•‹o de segredo apropriado em raz‹o do cargo ou fun•‹o;
VII - a insubordina•‹o ou desrespeito grave contra superior
hier‡rquico (art. 163 a 166 do CPM);
VIII - improbidade administrativa;
IX - deixar de punir o transgressor da disciplina nos casos previstos
neste artigo;
X - utilizar pessoal ou recurso material da reparti•‹o ou sob a guarda
desta em servi•o ou em atividades particulares;
XI - fazer uso do posto ou da gradua•‹o para obter facilidades
pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar neg—cios
particulares ou de terceiros;
XII - participar o policial militar da ativa de firma comercial, de
emprego industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer fun•‹o ou
emprego remunerado, exceto como acionista ou quotista em
sociedade an™nima ou por quotas de responsabilidade limitada;
XIII - dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente
inexeqŸ’vel, que possa acarretar ao subordinado responsabilidade,
ainda que n‹o chegue a ser cumprida;
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XIV - permanecer no mau comportamento por per’odo superior a


dezoito meses, caracterizado este pela reincid•ncia de atitudes que
importem nas transgress›es previstas nos incisos I a XX, do art. 51,
desta Lei.
- Aos policiais militares da reserva remunerada e reformados
CASSA‚ÌO DE
incursos em infra•›es disciplinares para qual esteja prevista a pena
PROVENTOS DE
de demiss‹o ser‡ aplicada a penalidade de cassa•‹o de
INATIVIDADE
proventos de inatividade.

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1.1.3.! Da apura•‹o disciplinar

Art. 58 - A autoridade que tiver ci•ncia de irregularidade no servi•o Ž


obrigada a promover a sua imediata apura•‹o mediante sindic‰ncia ou
processo disciplinar.

A sindic‰ncia e o processo disciplinar s‹o os meios b‡sicos de


apura•‹o de uma infra•‹o disciplinar. Um dos principais objetivos da nossa
aula de hoje Ž que voc• saiba diferenciar um do outro e descrever, de forma
geral, suas fases.

Art. 59 - Como medida cautelar, e a fim de que o policial militar acusado


do cometimento de falta disciplinar n‹o interfira na apura•‹o da
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poder‡,
fundamentadamente, de of’cio ou por provoca•‹o de encarregado de feito
investigat—rio, requerer ao escal‹o competente o seu afastamento do
exerc’cio do cargo ou da fun•‹o, pelo prazo de trinta dias, sem
preju’zo da remunera•‹o, devendo permanecer ˆ disposi•‹o da Institui•‹o
para efeito da instru•‹o da apura•‹o da falta.

Este afastamento Ž uma medida cautelar, cuja previs‹o existe


para preservar a apura•‹o dos fatos. Por isso mesmo o policial militar,
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ainda que afastado, n‹o fica privado de sua remunera•‹o, pois caso
contr‡rio ele j‡ estaria sendo punido por algo que sequer foi apurado ainda,
n‹o Ž mesmo?
O afastamento dever‡ determinar a proibi•‹o tempor‡ria do
uso de uniforme e arma, podendo ser prorrogado por mais 30 dias, ao final
dos quais cessar‹o os seus efeitos, mesmo que n‹o conclu’do o processo
de apura•‹o regular da falta.

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Art. 60 - A sindic‰ncia ser‡ instaurada para apurar irregularidades
ocorridas no servi•o pœblico, identificando a autoria e materialidade da
transgress‹o, dela podendo resultar:
I - arquivamento do procedimento;
II - instaura•‹o de processo disciplinar sumario;
III - instaura•‹o de processo administrativo disciplinar;
IV - instaura•‹o de inquŽrito policial militar;
V - encaminhamento ao MinistŽrio Pœblico, quando resultar provado o
cometimento de il’cito penal de compet•ncia da Justi•a Comum.

A sindic‰ncia Ž um procedimento preliminar, por meio do qual


haver‡ uma primeira apura•‹o de eventuais irregularidades, e, se forem
identificados suficientes ind’cios de autoria e materialidade, a apua•‹o
poder‡ ir a diante, dando origem a processo disciplinar, inquŽrito policial
militar ou procedimento conduzido pelo MinistŽrio Pœblico (caso haja ind’cio
de crime comum).
A sindic‰ncia poder‡ ser conduzida por um ou mais policiais
militares, que poder‹o ser dispensados de suas atribui•›es normais, atŽ a
apresenta•‹o do relat—rio final.
O prazo para conclus‹o da sindic‰ncia n‹o exceder‡ trinta dias,
podendo ser prorrogado por metade deste per’odo, a critŽrio da autoridade
competente.
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A sindic‰ncia poder‡ ser conduzida por um ou mais


policiais militares, que poder‹o ser dispensados de
suas atribui•›es normais, atŽ a apresenta•‹o do relat—rio final. O prazo
para conclus‹o da sindic‰ncia n‹o exceder‡ trinta dias, podendo ser
prorrogado por metade deste per’odo, a critŽrio da autoridade competente.

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Art. 61 - O processo disciplinar sum‡rio desenvolver-se-‡ com as
seguintes fases:
I - publica•‹o da portaria, com descri•‹o do fato objeto da apura•‹o e
indica•‹o do dispositivo legal supostamente violado, alŽm da nomea•‹o de
um ou mais policiais militares que conduzir‹o o processo, bem como o
presidente dos trabalhos na hip—tese de mais de um policial militar na
comiss‹o apuradora;
II - cita•‹o, defesa inicial, instru•‹o, defesa final e o relat—rio;
III - julgamento.
[...]
Art. 63 - O processo administrativo disciplinar desenvolver-se-‡ com
as seguintes fases:
I - instaura•‹o, com a publica•‹o da portaria do ato que constituir
Comiss‹o Processante respons‡vel pelo feito;
II - lavratura do termo de acusa•‹o;
III - cita•‹o, defesa inicial, instru•‹o, defesa final e relat—rio;
IV - julgamento.

H‡ duas modalidades de processo disciplinar. O processo


disciplinar sum‡rio Ž utilizado quando a puni•‹o a ser aplicada Ž de
advert•ncia ou deten•‹o. Nos demais casos, Ž necess‡ria a instaura•‹o de
processo administrativo disciplinar que, como voc• pode ver, Ž mais
complexo, contando com mais fases. 21686815204

O processo disciplinar sum‡rio Ž utilizado quando


a puni•‹o a ser aplicada Ž de advert•ncia ou
deten•‹o. Nos demais casos, Ž necess‡ria a instaura•‹o de processo
administrativo disciplinar.

No processo disciplinar sum‡rio, o prazo para a conclus‹o


do processo disciplinar ser‡ de trinta dias, prorrog‡vel pela metade do

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per’odo mediante ato da autoridade competente. ƒ poss’vel ainda que o
policial ou comiss‹o respons‡vel pelas apura•›es seja dispensado de suas
atribui•›es regulares.
No caso do processo administrativo disciplinar, Ž
obrigat—ria a nomea•‹o de uma Comiss‹o Processante, composta por
tr•s policiais militares de hierarquia igual ou superior ˆ do acusado, que
dispensados de suas fun•›es, atŽ a entrega do relat—rio final.
O prazo para a conclus‹o do processo ser‡ de sessenta dias,
prorrog‡vel por igual per’odo pela autoridade competente. Caber‡ ˆ
Comiss‹o, dentro desse prazo, conduzir os trabalhos de apura•‹o,
elaborando, ao final, um relat—rio no qual indicar‡ se a falta praticada torna
a Pra•a ou o Oficial indigno para permanecer na Pol’cia Militar ou com a
Institui•‹o incompat’vel.
O processo administrativo disciplinar de que possa resultar a
indignidade ou incompatibilidade do Oficial para perman•ncia na Pol’cia
Militar ser‡ julgado pelo Tribunal de Justi•a do Estado da Bahia para decis‹o
quanto a perda do posto e da patente.

Art. 65 - O policial militar da reserva remunerada e o reformado poder‹o


ser tambŽm submetidos a Processo Disciplinar, podendo ser apenados com
san•›es compat’veis com sua situa•‹o institucional.

Esta regra tem a ÒcaraÓ da nossa prova. Os processos


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disciplinares podem ter como acusado tanto o policial militar da ativa


quanto aquele que est‡ na inatividade.

O policial militar da reserva remunerada e o


reformado poder‹o ser tambŽm submetidos a
Processo Disciplinar, podendo ser apenados com san•›es compat’veis com
sua situa•‹o institucional.

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Agora estudaremos rapidamente alguns procedimentos
aplic‡veis ao processo administrativo disciplinar.

Art. 70 - A cita•‹o do acusado ser‡ feita pessoalmente ou por edital e


dever‡ conter:
I - a descri•‹o dos fatos e os fundamentos da imputa•‹o;
II - data, hora e local do comparecimento do acusado, para apresenta•‹o
da defesa e interrogat—rio;
III - a obrigatoriedade do acusado fazer-se representar por advogado;
IV - a informa•‹o quanto ˆ continuidade do processo independentemente
do n‹o comparecimento do acusado.

A cita•‹o Ž o ato por meio do qual o acusado Ž informado da


exist•ncia do processo administrativo disciplinar, e convocado a
comparecer para defender-se. No ato de cita•‹o ele deve ser informado
acerca dos principais aspectos do processo.
A cita•‹o pessoal ser‡ feita, preferencialmente, pelo secret‡rio
da Comiss‹o, apresentando ao destinat‡rio o instrumento correspondente
em duas vias, devidamente assinadas pelo Presidente e acompanhadas do
termo de acusa•‹o. O comparecimento volunt‡rio do acusado perante a
Comiss‹o supre a cita•‹o.

Art. 71 - A instru•‹o respeitar‡ o princ’pio do contradit—rio, assegurando-


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se ao acusado ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes.

O contradit—rio e a ampla defesa s‹o direitos assegurados


pela Constitui•‹o Federal aos acusados em processos judiciais e
administrativos, de qualquer natureza. Isso significa, basicamente, que o
acusado deve ter ˆ sua disposi•‹o todos os meios para defender-se, com
reais possibilidades de influenciar a decis‹o final do processo.

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Art. 74 - A defesa do acusado ser‡ promovida por advogado por ele
constitu’do ou por defensor pœblico ou dativo.

Esta Ž uma peculiaridade do Estatuto da PM-BA: a exig•ncia de


defesa tŽcnica por advogado no processo administrativo disciplinar. Na
realidade, acredito que esse dispositivo seja inconstitucional, mas n‹o cabe
a n—s aqui entrar nessa discuss‹o. Se voc• se deparar com uma quest‹o
dizendo que Ž obrigat—ria a defesa por advogado nos processos
administrativos disciplinares no ‰mbito da PM-BA, voc• vai marcar como
certo...! J
Caso o acusado, regularmente intimado, n‹o compare•a sem
motivo justificado, o presidente da Comiss‹o designar‡ defensor pœblico ou
dativo. Nenhum ato da instru•‹o poder‡ ser praticado sem a prŽvia
intima•‹o do acusado e do seu defensor.

Art. 84 - A Comiss‹o ter‡ o prazo de vinte dias, prorrog‡vel por mais dez,
para entregar o relat—rio final ˆ autoridade competente que a instituiu, a
contar do tŽrmino do prazo de apresenta•‹o da defesa final.

Durante a instru•‹o do processo haver‡ a produ•‹o de provas


documentais e testemunhais, alŽm de outros atos eminentemente tŽcnicos,
e, uma vez apresentada a defesa final, a Comiss‹o elaborar‡ o relat—rio
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final.
Este Ž um relat—rio bastante minucioso, no qual a Comiss‹o
resumir‡ as pe•as principais dos autos e mencionar‡ as provas em que se
baseou para formar a sua convic•‹o. O relat—rio dever‡ ainda ser conclusivo
quanto ˆ inoc•ncia ou responsabilidade do policial militar, indicando o
dispositivo legal transgredido, a natureza e a gravidade da infra•‹o
cometida, os antecedentes funcionais, os danos que dela provierem para o
servi•o pœblico e, em especial, para o servi•o policial militar propriamente
dito, alŽm das circunst‰ncias agravantes e atenuantes.

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Art. 86 - No prazo de trinta dias, contados do recebimento do processo, a
autoridade que o instaurou, investida no papel de julgadora, proferir‡ a sua
decis‹o.

A decis‹o pela aplica•‹o da san•‹o disciplinar n‹o cabe ˆ


Comiss‹o Processante, mas sim ˆ autoridade instauradora. Em regra, a
autoridade deve seguir o relat—rio, a n‹o ser que ele seja contr‡rio ˆs
provas dos autos, caso em que a autoridade julgadora poder‡ discordar
motivadamente das conclus›es, e, de forma fundamentada, com base nas
provas que constam nos autos, agravar a penalidade proposta, abrand‡-
la ou isentar o policial militar de responsabilidade.
Se for constatado que a Comiss‹o trabalhou propositadamente
em erro, conduzindo as conclus›es no sentido da absolvi•‹o ou da
condena•‹o, ser‡ imposta a seus membros penalidade correspondente ˆ
transgress‹o e na medida de sua culpa, mediante procedimento disciplinar
pr—prio, com as garantias a ele inerentes, incluindo o contradit—rio e a
ampla defesa.
Se a penalidade a ser aplicada exceder a al•ada da autoridade
instauradora do processo, este ser‡ encaminhado ˆ autoridade
competente, que decidir‡ em igual prazo. Se a penalidade prevista for a
demiss‹o de Oficial, a aplica•‹o da san•‹o caber‡ ao Governador do
Estado.
Se a Comiss‹o reconhecer a inoc•ncia do policial militar, a
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autoridade instauradora do processo dever‡ determinar o seu


arquivamento.

Art. 90 - O policial militar submetido a processo disciplinar s— poder‡ ser


exonerado a pedido ou passar, voluntariamente, para a reserva, ap—s a
conclus‹o do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

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Caso o policial militar esteja respondendo a processo
disciplinar, ele ficar‡ impedido de passar ˆ reserva (equivalente ˆ
aposentadoria) ou ser exonerado a pedido, atŽ que seja concluioda a
apura•‹o de responsabilidade e se conclua ou n‹o pela aplica•‹o de san•‹o
disciplinar.

Art. 91 - O processo disciplinar poder‡ ser revisto, a qualquer tempo, a


pedido ou de of’cio, quando se aduzirem fatos novos ou circunst‰ncias
suscet’veis de justificar a inoc•ncia do punido ou a inadequa•‹o da
penalidade aplicada.

A revis‹o do processo disciplinar pode ocorrer a qualquer


tempo, mas apenas quando houver fatos novos ou circunst‰ncias capazes
de provar a inoc•ncia do policial militar que foi punido ou demonstrar que
a san•‹o aplicada foi inadequada. Lembre-se ainda de que a revis‹o do
processo disciplinar n‹o pode resultar no agravamento da pena.

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2.! RESUMO DO CONCURSEIRO

O Comando Ž vinculado ao grau hier‡rquico e constitui prerrogativa
impessoal, na qual se define e se caracteriza como chefe. A
subordina•‹o n‹o afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial
militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da
Corpora•‹o.

- O Oficial Ž preparado, ao longo da carreira, para o exerc’cio do comando,


da chefia e da dire•‹o das Organiza•›es Policiais Militares, e por isso o
Estatuto determina que as fun•›es de comando, de chefia, de coordena•‹o
e de dire•‹o de organiza•‹o policial militar s‹o privativas dos integrantes
do Quadro de Oficiais Policiais Militares.
- Os graduados auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais,
quer no adestramento e emprego de meios, quer na instru•‹o e na
administra•‹o, devendo ser empregados na supervis‹o da execu•‹o das
atividades inerentes ˆ miss‹o institucional da Pol’cia Militar.
- Os Soldados poder‹o, excepcional e temporariamente, exercer o
comando de fra•‹o de tropa em locais e situa•›es que assim o exijam.
- As Pra•as Especiais devem observar rigorosamente os regulamentos do
estabelecimento de ensino policial militar onde estiverem matriculados,
delas se exigindo inteira dedica•‹o ao estudo e ao aprendizado tŽcnico-
profissional, ficando vedado o emprego em atividade operacional ou
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administrativa, salvo em car‡ter de instru•‹o.

TRANSGRESSÍES DO POLICIAL MILITAR


I - n‹o levar ao conhecimento da
O policial militar que toma conhecimento
autoridade competente, no mais curto
de transgress‹o cometida por colega e n‹o
prazo, falta ou irregularidade que
comunica o fato ˆ autoridade competente
presenciar ou de que tiver ci•ncia e couber
comete, ele pr—prio, falta disciplinar. Da
reprimir;

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II - deixar de punir o transgressor da mesma forma ocorre com aquele que tem
disciplina; compet•ncia para punir e n‹o o faz.
III - retardar a execu•‹o de qualquer
ordem, sem justificativa;
Se a ordem for manifestamente ilegal, n‹o
IV - n‹o cumprir ordem legal recebida;
haver‡ obriga•‹o de cumpri-la.
V - simular doen•a para esquivar-se ao
cumprimento de qualquer dever, servi•o
ou instru•‹o;
Neste caso ÒparticiparÓ significa informar.
VI - deixar, imotivadamente, de participar
Pratica essa transgress‹o o policial militar
a tempo ˆ autoridade imediatamente
que deixa de informar a exist•ncia de
superior, impossibilidade de comparecer Š
circunst‰ncias que o impedir‹o de
OPM ou a qualquer ato de servi•o;
comparecer ˆ organiza•‹o policial militar.
VII - faltar ou chegar atrasado
injustificadamente qualquer ato de servi•o
em que deva tomar parte ou assistir;
VIII - permutar servi•o sem permiss‹o da
autoridade competente;
IX - abandonar servi•o para o qual tenha
sido designado;
X - afastar-se de qualquer lugar em que
deva estar por for•a de disposi•‹o legal ou
ordem;
XI - deixar de apresentar-se ˆ OPM para a O policial militar que deixa de comparecer
qual tenha sido transferido ou classificado ˆ organiza•‹o policial militar quando
e ˆs autoridades competentes nos casos de deveria pode incorrer no crime de
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comiss‹o ou servi•os extraordin‡rios para deser•‹o, mas isso somente ocorrer‡


os quais tenha sido designado; depois de completado o per’odo de 8 dias
XII - n‹o se apresentar, findo qualquer de aus•ncia.
afastamento do servi•o ou ainda, logo que
souber que o mesmo foi interrompido;
XIII - deixar de providenciar a tempo, na
esfera de suas atribui•›es, por neglig•ncia
ou incœria, medidas contra qualquer
irregularidade de que venha a tomar
conhecimento;

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XIV - portar arma sem registro;
XV - sobrepor ao uniforme ins’gnia ou Este Ž o policial militar que usa a ins’gnia,
medalha n‹o regulamentar, bem como, melhada ou condecora•‹o de outra
indevidamente, distintivo ou pessoal, o que pendura ins’gnia, medalha
condecora•‹o; ou condecora•‹o falsa em seu uniforme.
XVI - sair ou tentar sair da OPM com tropa
ou fra•‹o de tropa, sem ordem expressa
da autoridade competente;
XVII - abrir ou tentar abrir qualquer
depend•ncia da OPM fora das horas de
expediente, desde que n‹o seja o
respectivo chefe ou sem sua ordem escrita
com a expressa declara•‹o de motivo,
salvo em situa•›es de emerg•ncia;
Perceba que o simples fato de o policial
XVIII - deixar de portar o seu documento
militar n‹o ter consigo seu documento de
de identidade ou de exibi-lo quando
identidade j‡ configura transgress‹o
solicitado.
disciplinar.
XIX - deixar deliberadamente de
corresponder a cumprimento de
subordinado ou deixar o subordinado, quer O cumprimento padr‹o dos militares Ž o
uniformizado, quer em traje civil, de sinal que normalmente conhecemos como
cumprimentar superior, uniformizado ou contin•ncia. Normalmente o subordinado
n‹o, neste caso desde que o conhe•a ou presta a contin•ncia ao superior e este
prestar-lhe as homenagens e sinais responde com o mesmo gesto.
regulamentares de considera•‹o e
respeito;
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XX - dar, por escrito ou verbalmente, Lembre-se de que a transgress‹o aqui Ž


ordem ilegal ou claramente inexeqŸ’vel, cometida por quem emite a ordem,
que possa acarretar ao subordinado independentemente de ela chegar a ser
responsabilidade ainda que n‹o chegue a efetivamente cumprida ou n‹o.
ser cumprida;
XXI - prestar informa•‹o a superior
hier‡rquico induzindo-o a erro,
deliberadamente.

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SAN‚ÍES DISCIPLINARES
- Ser‡ aplicada, por escrito, nos casos de viola•‹o de proibi•‹o e de
inobserv‰ncia de dever funcional previstos em Lei, regulamento ou
norma interna, que n‹o justifiquem imposi•‹o de penalidade mais
grave.
ADVERTæNCIA
- Ter‡ seus registros cancelados, ap—s o decurso de dois anos,
quanto ˆ primeira, e quatro anos, quanto a segunda, de efetivo
exerc’cio, se o policial militar n‹o houver, nesse per’odo, praticado
nova infra•‹o disciplinar.
- Ser‡ aplicada em caso de reincid•ncia em faltas punidas com
advert•ncia e de viola•‹o das demais proibi•›es que n‹o tipifiquem
infra•‹o sujeita a demiss‹o, n‹o podendo exceder de trinta dias,
devendo ser cumprida em ‡rea livre do quartel.
DETEN‚ÌO
- Ter‡ seus registros cancelados, ap—s o decurso de dois anos,
quanto ˆ primeira, e quatro anos, quanto a segunda, de efetivo
exerc’cio, se o policial militar n‹o houver, nesse per’odo, praticado
nova infra•‹o disciplinar.
- Ser‡ aplicada nos seguintes casos:
I - a pr‡tica de viol•ncia f’sica ou moral, tortura ou coa•‹o contra os
cidad‹os, pelos policiais militares, ainda que cometida fora do
servi•o;
II - a consuma•‹o ou tentativa como autor, co-autor ou part’cipe em
crimes que o incompatibilizem com o servi•o policial militar,
especialmente os tipificados como:
a) de homic’dio (art. 121 do C—digo Penal Brasileiro);
1. quando praticado em atividade t’pica de grupo de exterm’nio,
DEMISSÌO ainda que cometido por um s— agente;
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2. qualificado (art. 121, ¤ 2¼, I, II, III, IV e V do C—digo Penal


Brasileiro).
b) de latroc’nio (art. 157, ¤ 3¼ do C—digo Penal Brasileiro, in fine);
c) de extors‹o:
1. qualificado pela morte (art. 158, ¤ 2¼ do C—digo Penal Brasileiro);
2. mediante seqŸestro e na forma qualificada (art. 159, caput e ¤¤
1¼, 2¼ e 3¼ do C—digo Penal Brasileiro).
d) de estupro (art. 213 e sua combina•‹o com o art. 223, caput e
par‡grafo œnico, ambos do C—digo Penal Brasileiro);

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e) de atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combina•‹o com
art. 223, caput e par‡grafo œnico do C—digo Penal Brasileiro);
f) de epidemia com resultado morte (art. 267, ¤ 1¼ do C—digo Penal
Brasileiro);
g) contra a fŽ pœblica, pun’veis com pena de reclus‹o;
h) contra a administra•‹o pœblica;
i) de deser•‹o.
III - tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins;
IV - pr‡tica de terrorismo;
V - integra•‹o ou forma•‹o de quadrilha;
VI - revela•‹o de segredo apropriado em raz‹o do cargo ou fun•‹o;
VII - a insubordina•‹o ou desrespeito grave contra superior
hier‡rquico (art. 163 a 166 do CPM);
VIII - improbidade administrativa;
IX - deixar de punir o transgressor da disciplina nos casos previstos
neste artigo;
X - utilizar pessoal ou recurso material da reparti•‹o ou sob a guarda
desta em servi•o ou em atividades particulares;
XI - fazer uso do posto ou da gradua•‹o para obter facilidades
pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar neg—cios
particulares ou de terceiros;
XII - participar o policial militar da ativa de firma comercial, de
emprego industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer fun•‹o ou
emprego remunerado, exceto como acionista ou quotista em
sociedade an™nima ou por quotas de responsabilidade limitada;
XIII - dar, por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente
inexeqŸ’vel, que possa acarretar ao subordinado responsabilidade,
ainda que n‹o chegue a ser cumprida;
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XIV - permanecer no mau comportamento por per’odo superior a


dezoito meses, caracterizado este pela reincid•ncia de atitudes que
importem nas transgress›es previstas nos incisos I a XX, do art. 51,
desta Lei.
- Aos policiais militares da reserva remunerada e reformados
CASSA‚ÌO DE
incursos em infra•›es disciplinares para qual esteja prevista a pena
PROVENTOS DE
de demiss‹o ser‡ aplicada a penalidade de cassa•‹o de
INATIVIDADE
proventos de inatividade.

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A sindic‰ncia poder‡ ser conduzida por um ou mais policiais militares, que
poder‹o ser dispensados de suas atribui•›es normais, atŽ a apresenta•‹o
do relat—rio final. O prazo para conclus‹o da sindic‰ncia n‹o exceder‡
trinta dias, podendo ser prorrogado por metade deste per’odo, a critŽrio
da autoridade competente.

O processo disciplinar sum‡rio Ž utilizado quando a puni•‹o a ser


aplicada Ž de advert•ncia ou deten•‹o. Nos demais casos, Ž necess‡ria a
instaura•‹o de processo administrativo disciplinar.

O policial militar da reserva remunerada e o reformado poder‹o ser


tambŽm submetidos a Processo Disciplinar, podendo ser apenados com
san•›es compat’veis com sua situa•‹o institucional.


Aqui conclu’mos a parte te—rica da nossa aula. A seguir est‹o
as quest›es comentadas, seguidas das mesmas quest›es, mas sem os
coment‡rios. Se tiver dœvidas, utilize nosso f—rum. Estou sempre ˆ
disposi•‹o tambŽm no e-mail e nas redes sociais.

Grande abra•o!

Paulo Guimar‹es
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professorpauloguimaraes@gmail.com

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3.! QUESTÍES COMENTADAS

1. PM-BA Ð Soldado Ð 2009 Ð FCC. Considere as seguintes assertivas a


respeito da atribui•‹o de responsabilidades na viola•‹o das obriga•›es e
dos deveres policiais militares:
I. A responsabilidade penal abrange os crimes militares, bem como os
crimes de compet•ncia da Justi•a comum e as contraven•›es imputados ao
policial militar nessa qualidade.
II. As responsabilidades civil, penal e administrativa poder‹o cumular-se,
sendo independentes entre si.
III. A abertura de sindic‰ncia ou a instaura•‹o de processo disciplinar n‹o
interrompe a prescri•‹o atŽ a decis‹o final por autoridade competente.
IV. As infra•›es punidas com demiss‹o prescrevem em tr•s anos, sendo
que o prazo de prescri•‹o come•a a correr da data em que o fato se tornou
conhecido.
De acordo com o Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia est‡
correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) II, III e IV.
e) III e IV. 21686815204

COMENTçRIOS: Os erros est‹o na assertiva III e IV. A assertiva III est‡


incorreta porque a instaura•‹o do procedimento (seja sindic‰ncia ou
processo disciplinar) Ž suficiente para interromper a prescri•‹o, nos termos
do art. 50, ¤5o, ÒeÓ. A assertiva IV est‡ incorreta porque o prazo de
prescri•‹o para infra•›es punidas com demiss‹o Ž de 5 anos (art. 5o, ¤5o,
ÒbÓ).

GABARITO: A

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2. PM-CE Ð Soldado Ð 2012 Ð Cespe (adaptada). A exonera•‹o a


pedido Ž uma das formas previstas no estatuto para o desligamento do
militar da corpora•‹o militar estadual. Sua concess‹o ocorre mediante
requerimento do interessado, sendo vedada ao militar que estiver
respondendo a processo administrativo disciplinar.

COMENTçRIOS: ƒ verdade. Nos termos do art. 90, o policial militar


submetido a processo disciplinar s— poder‡ ser exonerado a pedido ou
passar, voluntariamente, para a reserva, ap—s a conclus‹o do processo e o
cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

GABARITO: C

3. TJ-SP Ð Advogado Ð 2013 Ð VUNESP (adaptada). A sindic‰ncia deve


estar conclu’da no prazo de 60 (sessenta) dias.

COMENTçRIOS: O prazo para conclus‹o da sindic‰ncia n‹o exceder‡


trinta dias, podendo ser prorrogado por metade deste per’odo, a critŽrio da
autoridade competente. 21686815204

GABARITO: E

4. TJ-SP Ð Advogado Ð 2013 Ð VUNESP (adaptada). A sindic‰ncia


substituir‡ o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua
natureza, possa determinar a pena de demiss‹o.

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COMENTçRIOS: Na realidade, de acordo com o Estatuto da PM-BA, a
sindic‰ncia serve apenas para uma apura•‹o preliminar dos fatos, que
poder‡ concluir ou n‹o pela sufici•ncia dos ind’cios de autoria e
materialidade. A sindic‰ncia, por si s—, n‹o pode resultar na aplica•‹o de
san•‹o disciplinar.

GABARITO: E

5. TCE-PA Ð Auditor de Controle Externo Ð 2016 Ð Cespe. A


sindic‰ncia Ž caraterizada por processo investigativo que se estender‡ por
um per’odo de trinta dias œteis, prorrog‡vel por mais trinta dias œteis.

COMENTçRIOS: O prazo para conclus‹o da sindic‰ncia n‹o exceder‡


trinta dias (corridos), podendo ser prorrogado por metade deste per’odo, a
critŽrio da autoridade competente.

GABARITO: E

6. PC-CE Ð Inspetor de Pol’cia Ð 2012 Ð Cespe. A sindic‰ncia dever‡


preceder o processo administrativo disciplinar, constituindo pe•a
fundamental e indispens‡vel do processo, sob pena de nulidade.
21686815204

COMENTçRIOS: O processo administrativo disciplinar somente ser‡


precedido de sindic‰ncia quando n‹o houver elementos suficientes para a
constata•‹o da materialidade do fato ou identifica•‹o da autoria. Se esses
elementos j‡ estiverem presentes Ž poss’vel instaurar o PAD sem que haja
sindic‰ncia prŽvia, sem problemas.

GABARITO: E

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7. AGERBA Ð Especialista em Regula•‹o Ð 2017 Ð IBFC (adaptada).


O —rg‹o competente para a instru•‹o do processo registrar‡ nos autos os
elementos necess‡rios para a tomada de decis‹o e elaborar‡ relat—rio
conclusivo, indicando o pedido inicial, o conteœdo das fases do
procedimento e, se n‹o for competente para julgamento, n‹o poder‡ incluir
proposta de decis‹o

COMENTçRIOS: Apresentada a defesa final, a Comiss‹o Processante


elaborar‡ relat—rio minucioso, no qual resumir‡ as pe•as principais dos
autos e mencionar‡ as provas em que se basear para formar a sua
convic•‹o e ser‡ conclusivo quanto ˆ inoc•ncia ou responsabilidade do
policial militar, indicando o dispositivo legal transgredido, bem como a
natureza e a gravidade da infra•‹o cometida, os antecedentes funcionais,
os danos que dela provierem para o servi•o pœblico e, em especial, para o
servi•o policial militar propriamente dito, alŽm das circunst‰ncias
agravantes e atenuantes. A proposta de decis‹o Ž parte integrante desse
relat—rio!

GABARITO: E

8. CBM-CE Ð Soldado Bombeiro Militar Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


21686815204

Na PM-BA, as responsabilidades dos soldados concernem ˆs atividades de


execu•‹o, ao passo que as responsabilidades dos oficiais referem-se ao
comando, ˆ chefia e ˆ dire•‹o.

COMENTçRIOS: O Oficial Ž preparado, ao longo da carreira, para o


exerc’cio do comando, da chefia e da dire•‹o das Organiza•›es Policiais
Militares, e por isso o Estatuto determina que as fun•›es de comando, de
chefia, de coordena•‹o e de dire•‹o de organiza•‹o policial militar s‹o
privativas dos integrantes do Quadro de Oficiais Policiais Militares. Os

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Soldados, por sua vez, s‹o essencialmente elementos de execu•‹o, mas
poder‹o, excepcional e temporariamente, exercer o comando de fra•‹o de
tropa em locais e situa•›es que assim o exijam.

GABARITO: C

9. (inŽdita). A subordina•‹o n‹o afeta, de nenhum modo, a dignidade do


militar estadual e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e
disciplinada da Corpora•‹o Militar.

COMENTçRIOS: A subordina•‹o n‹o afeta a dignidade do subordinado,


atŽ porque todo militar Ž subordinado a alguŽm, n‹o Ž mesmo!? O fato de
um militar ser subordinado a outro n‹o significa que ele possa ser
humilhado.

GABARITO: C

10. PM-CE Ð Soldado Ð 2012 Ð Cespe. Considera-se comando a


prerrogativa pessoal do militar investido nessa fun•‹o, vinculada ao grau
hier‡rquico. Essa prerrogativa consiste na soma de autoridade, deveres e
responsabilidades de que o militar estadual est‡ legalmente investido
21686815204

quando conduz subordinados ou dirige uma organiza•‹o militar estadual.

COMENTçRIOS: A assertiva estaria perfeita se n‹o fosse dizer que o


comando Ž uma prerrogativa pessoal. Na realidade o comando est‡
vinculado ao grau hier‡rquico justamente para que seja uma fun•‹o
desvinculada de quaisquer aspectos pessoais do comandante.

GABARITO: E

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11. PM-GO Ð Oficial Ð 2010 Ð FUNCAB (adaptada). As san•›es


disciplinares de deten•‹o n‹o podem ultrapassar de dez (10) dias.

COMENTçRIOS: Esta regra se encontra prevista no Estatuto, mas a


limita•‹o da deten•‹o e da pris‹o administrativas Ž de 30, e n‹o de 10 dias.

GABARITO: E

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4.! QUESTÍES SEM COMENTçRIOS

1. PM-BA Ð Soldado Ð 2009 Ð FCC. Considere as seguintes assertivas a


respeito da atribui•‹o de responsabilidades na viola•‹o das obriga•›es e
dos deveres policiais militares:
I. A responsabilidade penal abrange os crimes militares, bem como os
crimes de compet•ncia da Justi•a comum e as contraven•›es imputados ao
policial militar nessa qualidade.
II. As responsabilidades civil, penal e administrativa poder‹o cumular-se,
sendo independentes entre si.
III. A abertura de sindic‰ncia ou a instaura•‹o de processo disciplinar n‹o
interrompe a prescri•‹o atŽ a decis‹o final por autoridade competente.
IV. As infra•›es punidas com demiss‹o prescrevem em tr•s anos, sendo
que o prazo de prescri•‹o come•a a correr da data em que o fato se tornou
conhecido.
De acordo com o Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia est‡
correto o que se afirma APENAS em

a) I e II.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) II, III e IV.
e) III e IV. 21686815204

COMENTçRIOS: Os erros est‹o na assertiva III e IV. A assertiva III est‡


incorreta porque a instaura•‹o do procedimento (seja sindic‰ncia ou
processo disciplinar) Ž suficiente para interromper a prescri•‹o, nos termos
do art. 50, ¤5o, ÒeÓ. A assertiva IV est‡ incorreta porque o prazo de
prescri•‹o para infra•›es punidas com demiss‹o Ž de 5 anos (art. 5o, ¤5o,
ÒbÓ).

GABARITO: A

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2. PM-CE Ð Soldado Ð 2012 Ð Cespe (adaptada). A exonera•‹o a


pedido Ž uma das formas previstas no estatuto para o desligamento do
militar da corpora•‹o militar estadual. Sua concess‹o ocorre mediante
requerimento do interessado, sendo vedada ao militar que estiver
respondendo a processo administrativo disciplinar.

COMENTçRIOS: ƒ verdade. Nos termos do art. 90, o policial militar


submetido a processo disciplinar s— poder‡ ser exonerado a pedido ou
passar, voluntariamente, para a reserva, ap—s a conclus‹o do processo e o
cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

GABARITO: C

3. TJ-SP Ð Advogado Ð 2013 Ð VUNESP (adaptada). A sindic‰ncia deve


estar conclu’da no prazo de 60 (sessenta) dias.

COMENTçRIOS: O prazo para conclus‹o da sindic‰ncia n‹o exceder‡


trinta dias, podendo ser prorrogado por metade deste per’odo, a critŽrio da
autoridade competente. 21686815204

GABARITO: E

4. TJ-SP Ð Advogado Ð 2013 Ð VUNESP (adaptada). A sindic‰ncia


substituir‡ o processo administrativo quando a falta disciplinar, por sua
natureza, possa determinar a pena de demiss‹o.

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COMENTçRIOS: Na realidade, de acordo com o Estatuto da PM-BA, a
sindic‰ncia serve apenas para uma apura•‹o preliminar dos fatos, que
poder‡ concluir ou n‹o pela sufici•ncia dos ind’cios de autoria e
materialidade. A sindic‰ncia, por si s—, n‹o pode resultar na aplica•‹o de
san•‹o disciplinar.

GABARITO: E

5. TCE-PA Ð Auditor de Controle Externo Ð 2016 Ð Cespe. A


sindic‰ncia Ž caraterizada por processo investigativo que se estender‡ por
um per’odo de trinta dias œteis, prorrog‡vel por mais trinta dias œteis.

COMENTçRIOS: O prazo para conclus‹o da sindic‰ncia n‹o exceder‡


trinta dias (corridos), podendo ser prorrogado por metade deste per’odo, a
critŽrio da autoridade competente.

GABARITO: E

6. PC-CE Ð Inspetor de Pol’cia Ð 2012 Ð Cespe. A sindic‰ncia dever‡


preceder o processo administrativo disciplinar, constituindo pe•a
fundamental e indispens‡vel do processo, sob pena de nulidade.
21686815204

COMENTçRIOS: O processo administrativo disciplinar somente ser‡


precedido de sindic‰ncia quando n‹o houver elementos suficientes para a
constata•‹o da materialidade do fato ou identifica•‹o da autoria. Se esses
elementos j‡ estiverem presentes Ž poss’vel instaurar o PAD sem que haja
sindic‰ncia prŽvia, sem problemas.

GABARITO: E

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7. AGERBA Ð Especialista em Regula•‹o Ð 2017 Ð IBFC (adaptada).


O —rg‹o competente para a instru•‹o do processo registrar‡ nos autos os
elementos necess‡rios para a tomada de decis‹o e elaborar‡ relat—rio
conclusivo, indicando o pedido inicial, o conteœdo das fases do
procedimento e, se n‹o for competente para julgamento, n‹o poder‡ incluir
proposta de decis‹o

COMENTçRIOS: Apresentada a defesa final, a Comiss‹o Processante


elaborar‡ relat—rio minucioso, no qual resumir‡ as pe•as principais dos
autos e mencionar‡ as provas em que se basear para formar a sua
convic•‹o e ser‡ conclusivo quanto ˆ inoc•ncia ou responsabilidade do
policial militar, indicando o dispositivo legal transgredido, bem como a
natureza e a gravidade da infra•‹o cometida, os antecedentes funcionais,
os danos que dela provierem para o servi•o pœblico e, em especial, para o
servi•o policial militar propriamente dito, alŽm das circunst‰ncias
agravantes e atenuantes. A proposta de decis‹o Ž parte integrante desse
relat—rio!

GABARITO: E

8. CBM-CE Ð Soldado Bombeiro Militar Ð 2014 Ð Cespe (adaptada).


21686815204

Na PM-BA, as responsabilidades dos soldados concernem ˆs atividades de


execu•‹o, ao passo que as responsabilidades dos oficiais referem-se ao
comando, ˆ chefia e ˆ dire•‹o.

COMENTçRIOS: O Oficial Ž preparado, ao longo da carreira, para o


exerc’cio do comando, da chefia e da dire•‹o das Organiza•›es Policiais
Militares, e por isso o Estatuto determina que as fun•›es de comando, de
chefia, de coordena•‹o e de dire•‹o de organiza•‹o policial militar s‹o
privativas dos integrantes do Quadro de Oficiais Policiais Militares. Os

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Soldados, por sua vez, s‹o essencialmente elementos de execu•‹o, mas
poder‹o, excepcional e temporariamente, exercer o comando de fra•‹o de
tropa em locais e situa•›es que assim o exijam.

GABARITO: C

9. (inŽdita). A subordina•‹o n‹o afeta, de nenhum modo, a dignidade do


militar estadual e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada e
disciplinada da Corpora•‹o Militar.

COMENTçRIOS: A subordina•‹o n‹o afeta a dignidade do subordinado,


atŽ porque todo militar Ž subordinado a alguŽm, n‹o Ž mesmo!? O fato de
um militar ser subordinado a outro n‹o significa que ele possa ser
humilhado.

GABARITO: C

10. PM-CE Ð Soldado Ð 2012 Ð Cespe. Considera-se comando a


prerrogativa pessoal do militar investido nessa fun•‹o, vinculada ao grau
hier‡rquico. Essa prerrogativa consiste na soma de autoridade, deveres e
responsabilidades de que o militar estadual est‡ legalmente investido
21686815204

quando conduz subordinados ou dirige uma organiza•‹o militar estadual.

COMENTçRIOS: A assertiva estaria perfeita se n‹o fosse dizer que o


comando Ž uma prerrogativa pessoal. Na realidade o comando est‡
vinculado ao grau hier‡rquico justamente para que seja uma fun•‹o
desvinculada de quaisquer aspectos pessoais do comandante.

GABARITO: E

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11. PM-GO Ð Oficial Ð 2010 Ð FUNCAB (adaptada). As san•›es


disciplinares de deten•‹o n‹o podem ultrapassar de dez (10) dias.

COMENTçRIOS: Esta regra se encontra prevista no Estatuto, mas a


limita•‹o da deten•‹o e da pris‹o administrativas Ž de 30, e n‹o de 10 dias.

GABARITO: E

GABARITO
1. A 7. E
2. C 8. C
3. E 9. C
4. E 10. E
5. E 11. E
6. E

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