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de Os Lusíadas
Proposta de Correcção
1. Faz a síntese da Proposição.
Na Proposição, o poeta refere o que se propõe cantar: os guerreiros e os homens ilustres (“As armas e os barões assinalados”);
os reis que dilataram a Fé e o Império (“E também as memórias gloriosas/ Daqueles reis que foram dilatando/ A Fé, o Império”)
e os homens merecedores da imortalidade (“E aqueles que por obras valerosas/ Se vão da lei da Morte libertando”).
O poeta canta “o peito ilustre Lusitano”, a quem Neptuno e Marte obedeceram devido ao seu valor guerreiro e aventureiro no
mar e cujos feitos são mais grandiosos que os dos heróis da antiguidade.
4. Atenta no Consílio dos deuses. Responde às questões com palavras tuas, justificando com elementos textuais.
4.1. Caracteriza Júpiter.
Júpiter, pai dos deuses e presidente da assembleia, é apresentado como um soberano omnipotente, “sublime e dino/
Que vibra os feros raios de Vulcano”. Tem um rosto distinto, “severo e soberano” e fala num tom que impõe respeito.
Encontra-se sentado num trono “de estrelas cristalino” e a sua coroa e ceptro resplandecentes, símbolo do poder,
eram de “pedra mais clara que diamante”.
Segundo Júpiter, os portugueses devem ser apoiados, porque são fortes e valorosos (“se do grande valor da forte
gente”); defrontaram “com fama e glória” os fortes mouros, os temíveis castelhanos e os afamados romanos; no
presente enfrentam os perigos do mar (“Agora vedes bem que, cometendo/ O duvidoso mar, num lenho leve”) e está
destinado que os portugueses governem o Oriente, pois “Prometido lhe está do Fado eterno,/ Cuja alta lei não pode
ser quebrada,”.
4.4. Que motivos levam Baco a ser contra o apoio aos portugueses.
Baco, deus do vinho e do Oriente, receia perder o seu prestígio no Oriente se lá chegar a gente lusitana forte e
gloriosa (“Que esquecerão seus feitos no Oriente/ Se lá passar a Lusitana gente”).
4.5. Refere a decisão final de Júpiter.
Júpiter deliberou manter a decisão de apoiar os portugueses.