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EQUILÍBRIO QUÍMICO

CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA


PROFESSORA: DAIANA CARDOSO DE OLIVEIRA
Soluções Aquosas de Substâncias Inorgânicas
Solução: produto homogêneo obtido quando se dissolve uma substância (soluto)

num solvente (água).


Eletrólitos são substâncias químicas que formam íons quando dissolvidas em água ou
outro solvente e assim produzem soluções que conduzem a corrente elétrica.
Propriedades das soluções aquosas

- Quantidades equimolares de não eletrólitos, dissolvido num mesmo


peso de solvente, atingem pressão osmótica idênticas e tem o mesmo
efeito sobre a diminuição da pressão de vapor, a diminuição do ponto de
congelamento e a elevação do ponto de ebulição.

- Quando soluções eletrolíticas são submetidas ao mesmo tratamento


obtêm-se resultados anormais (2 a 3 x maior que na sacarose).

- As soluções aquosas (em água), tem o potencial de conduzir a


corrente elétrica.

- Habilidade da solução em ser um bom condutor do número de íons

- Há três tipos de soluções: eletrólitos fortes, eletrólitos fracos e não-


eletrólitos.
Soluções Aquosas de substâncias inorgânicas
O estudo das propriedades coligativas e condutividade
elétrica evidenciaram que:

- Quanto maior a concentração de soluto na solução, mais


pronunciadas eram as variações nas propriedades
coligativas das soluções.

- Comparando eletrólito forte, eletrólito fraco e não-


eletrólito, quanto maior o número de partículas dissociadas
mais pronunciadas eram as variações nas propriedades
coligativas, ou seja, as variações coligativas (efeitos
coligativos) eram mais pronunciadas em soluções iônicas
que em soluções moleculares, de mesma concentração
analítica.

- Com a diluição, havia uma diminuição na condutividade das soluções contendo


eletrólitos tanto fortes como fracos em termos absolutos. Entretanto, à medida
que se diluíam as soluções, embora a condutividade diminuísse em termos
absolutos, havia um acréscimo relativo no número de partículas (número de mol)
dissociadas para alguns eletrólitos.
Teoria ácido-base de Arrhenius:

Essa foi a primeira das teorias ácido-base a ser criada, sendo que
isso ocorreu no ano de 1887 pelo químico sueco Svante Arrhenius.
Ela ficou conhecida também como teoria da dissociação
iônica ou teoria da dissociação eletrolítica.

A teoria de Arrhenius baseava-se no comportamento de ácidos e


bases em água, formando soluções aquosas. Esse cientista
observou que determinadas substâncias, quando colocadas em
contato com a água, liberavam íons que tornavam a solução
eletrolítica, ou seja, condutora de eletricidade. Ele observou que
alguns íons liberados eram os mesmos para determinadas
substâncias e, por meio da identificação desses íons, formulou as
seguintes definições:

* Ácido é toda substância que, em meio aquoso,


sofre ionização, liberando como único cátion o hidrogênio, H+(aq),
ou, mais corretamente, o íon hidrônio, H3O+(aq).

*Base é toda substância que, em meio aquoso, sofre dissociação


iônica, liberando como único ânion a hidroxila OH-(aq).
LEI DA AÇÃO DAS MASSAS
 - Cato Guldberg e Peter Waage (1864) observaram
que a concentração molar dos reagentes e produtos
em uma reação química em equilíbrio sempre
obedecia a uma certa relação, característica para
cada tipo de reação e dependente apenas da
temperatura, a qual eles denominaram de constante
de equilíbrio.

Enunciado “a velocidade de uma reação química é


diretamente proporcional às concentrações dos
reagentes”. Observaram que o fator importante na
determinação da velocidade ou taxa de uma reação
química não é apenas a quantidade de reagente,
mas sim a quantidade de reagente por unidade de
volume.
LEI DA AÇÃO DAS MASSAS
Resumindo, equilíbrio químico é:

V1 = V2
Equilíbrio Homogêneo: todas as substâncias que fazem parte
são de mesma fase ou estado físico. Ex: síntese da amônia
pelo processo Haber, a partir de nitrogênio e hidrogênio:

N2(g) + 3 H2(g+ 2 NH3(g)

Equilíbrio Heterogêneo: é aquele no qual uma substância, no


mínimo, está em uma fase diferente das outras. Ex:
decomposição térmica do calcário, CaCO3:

CaCO3(s) CaO(s) + CO2(g)


Importância da determinação do Kc:

- possibilita a previsão e interpretação de vários aspectos da


composição do sistema em equilíbrio;

-a magnitude de K indica a “posição” de um equilíbrio químico,


se os reagentes ou produtos são favorecidos no equilíbrio;

-pode-se interpretar a mudança na composição, resultante de


alterações nas condições da reação, tais como temp. e pressão;

-estas aplicações são importantes na química, e são usadas para


discutir à respeito da solubilidade, comportamento de ácidos,
bases e sais, e ocorrência de reações de óxido-redução.
A magnitude de K indica a “posição” de um equilíbrio químico, se
os reagentes ou produtos são favorecidos no equilíbrio:

- K > 103, o equilíbrio favorece fortemente os produtos;

- K entre 10-3 e 103, reagentes e produtos estão presentes no


equilíbrio em quantidades iguais;

- K< 10-3 o equilíbrio favorece fortemente os reagentes.


Determinação da constante do equilíbrio
Etapas para o cálculo da constante de equilíbrio:

Escrever a equação química balanceada e então:


1) Estabelecer uma tabela de equilíbrio, mostrando as concentrações
molares iniciais de cada uma das substâncias que tomam parte na
reação.

2) Escrever as variações nas concentrações molares que são


necessárias para que a reação alcance o equilíbrio.

3) Escrever as concentrações molares de equilíbrio, adicionando as


alterações na concentração (da etapa 2) para a concentração inicial de
cada uma das substâncias (da etapa 1).

4)Usar o quociente da reação e a constante de equilíbrio para


determinar o valor da concentração molar desconhecida no
equilíbrio.
Exemplo

Uma mistura consistindo de 0,500 mol N2 L-1 e 0,800 mol H2 L-1 em


um recipiente reage e alcança o equilíbrio. No equilíbrio, a
concentração da amônia é 0,150 mol L-1. Calcule o valor da
constante de equilíbrio para:

N2(g) + 3 H2(g) 2 NH3(g)

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