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ENTREVISTA JNN

Olá Julia, tudo bom?

Nós do JNN agradecemos por ter aceitado este convite, seja bem-vinda!

PERGUNTAS
Queríamos começar perguntando quando foi sua primeira experiência com
a escrita, como se sentiu?

Minha primeira experiência com a escrita exatamente eu não lembro, mas sei que foi com poesia.
Minha professora da terceira série era quem me estimulava, dizia que eu tinha talento e me inscrevia
nos recitais da escola. Eu escrevia umas coisas que hoje acho bem ruins, mas que eram até fofas pra
uma criança de sete anos. Eu me sentia muito especial, porque não via aquela professora dizendo
aquelas coisas para mais ninguém. Nem um só aluno da minha sala se interessava por escrita – nem por
leitura – naquela época, o que me fazia sentir diferente, mas de um jeito bom.

Você escreve ou já escreveu em alguma plataforma de escrita? Caso seja


o Nyah, pode nos contar um pouco sobre esta experiência?

A única plataforma que eu utilizo para postar minhas histórias é o Nyah!, embora leia em muitos
outros sites também. Conheci o Nyah! em 2011 através de uma amiga pra quem eu mandava minhas
histórias. Ela disse que parecia um lugar legal pra eu publicar meus textos, assim não precisaria ficar
mandando pros meus amigos por e-mail, que era o que eu fazia. De cara, eu descartei, mas aí comecei a
ler uma história lá e entender como o site funcionava...até que resolvi postar minha primeira história
apenas algumas semanas depois. Mas não avisei ninguém, só depois fui contanto pras pessoas.
O resultado não demorou muito. Ainda no início da história, eu ganhei vários leitores, até hoje sem ter
ideia de onde surgiram. E percebi que, com a certa “pressão” que postar num lugar em que outras
pessoas poderiam ler, eu acabava me dedicando e escrevendo mais. Tornou-se um vício. Claro que tem
os lados ruins também. O plágio, pessoas que me faziam cobranças sem nenhum direito...mas no geral,
o meu sentimento pelo Nyah! é de muito carinho. Não pretendo sair de lá tão cedo.
Acho também válido falar que foi através do site que conheci muita gente maravilhosa e alguns amigos
que vou levar pra vida. Então é um lugar pra mais que apenas ler e publicar histórias pra mim.

Você possui algum livro publicado? Se sim, pode nos contar um pouco
sobre o processo? Se ainda não possui, pretende publicar?

Não, não tenho nenhum livro publicado. Se pretendo? Não sei se gosto dessa palavra. A verdade é que
eu gostaria sim de ter um livro publicado.

Qual foi sua maior dificuldade no processo de criação do livro?


Entre escrever vários contos ou um livro, qual você se sente mais à
vontade?

Eu sou péssima com contos ou qualquer tipo de “short story” porque tenho grande problema em me
expressar em poucas palavras. Então prefiro escrever romances. Amo histórias longas.

Você é mais inclinada a um gênero específico ou escreve sobre vários?

Eu me sinto inclinada a escrever gêneros com os quais tenho mais facilidade. Comédias românticas,
principalmente. Mas não é meu gênero preferido, apesar de eu gostar bastante, nem o único que eu
escrevo. Apenas o mais fácil. Eu gostaria de poder me aventurar em praticamente tudo, mas um passo
de cada vez. Gosto de escrever drama também e estou tentando começar a me acostumar com fantasia,
embora esteja sendo meu maior desafio até agora.

Quais são os autores que mais lhe influenciam?

Eu acho difícil dizer exatamente quais autores me influenciam. Eu li e leio muito, então acredito que
sim, eu tenho um pouquinho de cada autor que li, o que torna difícil dizer qual me influencia
particularmente. Mas eu sei que pra comédia romântica eu tenho muito de Meg Cabot, ela foi a rainha
da minha pré-adolescência e eu ainda curto demais os livros dessa mulher. De resto, realmente não sei
dizer. Todos os autores que já li na vida de alguma maneira me influenciaram, embora eu tenha muitos
poucos traços dos meus autores preferidos, acho que porque coloco todos num pedestal e não me
atrevo a chegar perto.

Você possui um local específico para escrever ou saí escrevendo por


aí?

Depende muito do meu humor. Tem dias que eu consigo escrever na aula, no metrô, na praia, no meio
de um show de metal. Tem dias que eu preciso estar ou no meu quarto ou na poltrona perto da janela
da minha sala, sem ninguém por perto. E se o papagaio do vizinho fizer sequer um ruído já fico
desconcentrada.

Você tem alguma mania?

Em relação à escrita? Não sei dizer se são manias mesmo. Eu gosto de beber algo quente enquanto
escrevo, seja café ou chá. Preciso escutar música, então normalmente fico escutando minha biblioteca
no shuffle antes de começar a escrever e faço uma lista com as músicas que eu acho que vão mais me
inspirar pra determinado capítulo. Posso escrever durante a noite – já virei madrugadas escrevendo –
mas preciso começar enquanto ainda é dia. Se eu for abrir meu computador ou caderno pra começar a
escrever já de noite, não sai nada. Acho que é só isso.

O que gosta de fazer nas horas vagas?

Essa é uma pergunta meio bizarra, porque eu gosto de fazer muitas coisas. Se você me convidar pra
saltar de paraquedas, eu provavelmente vou gostar. Mas o que normalmente faço nas horas vagas é ler
(livros e fanfics), assistir mil séries (minha roommate sempre fica chocada com a minha habilidade em
assistir 16 horas seguidas de Grey’s Anatomy), escrever (lógico), ir pra praia, andar de skate, filmar
vídeos, jogar jogos idiotas com meus amigos, ouvir música...a lista é longa, eu gosto de muita coisa, não
é difícil me agradar.
O que você deixaria como mensagem para aqueles que estão iniciando no
caminho da escrita?

Não plagiem, confiem nas suas próprias ideias. Leiam bastante. Aprendam a aceitar críticas. E se
divirtam com isso.

Se quiser acrescentar alguma coisa, deixar seus contatos, fique à


vontade, muito obrigado mesmo por ter participado.

Sinta-se abraçada por toda a equipe!

(Me senti abraçada, muito obrigada! <3)

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