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André Silva Franco – ASF

EOQ – Escola Olímpica de Química


Julho de 2011
Solução
 Uma solução é uma mistura homogênea de soluto
(presente em menor quantidade) e solvente
(presente em maior quantidade).

 Os solutos e solvente são componentes da solução.

 No processo da preparação de soluções com fases


condensadas, as forças intermoleculares se tornam
reordenadas.
Exemplos de soluções

Estado da Estado do Estado do Exemplo


Solução Solvente Soluto
Gás Gás Gás Ar
Líquido Líquido Gás Oxigênio na água
Líquido Líquido Líquido Álcool na água
Líquido Líquido Sólido Sal na água
Sólido Sólido Gás Hidrogênio no Pd
Sólido Sólido Líquido Mercúrio na Ag
Sólido Sólido Sólido Prata no Au
Processo de Dissolução
 Considere um sal – NaCl – dissolvendo-se em água:
 As ligações de hidrogênio da água têm de ser
quebradas;
 O NaCl dissocia-se em Na+ e Cl-;
 Formam-se forças íon-dipolo;
 Dizemos que os íons são solvatados pela água;
 Se o solvente é a água, dizemos que os íons são
hidratados.
Processo de Dissolução
Processo de Dissolução
 Há energia envolvida nos processos de dissolução:
Soluções
 Dissolução: soluto + solvente solução

 Cristalização: solução solvente + soluto

 Saturação: a cristalização e a dissolução estão em


equilíbrio.

 Solubilidade: é a quantidade de soluto necessária para


formar uma solução saturada.

 Solução Supersaturada: é uma solução formada quando


dissolve-se mais soluto do que uma solução saturada.
Soluções
Concentração
 Fração Molar (XA):
 Define-se fração molar como a razão da quantidade de
matéria, em mol, de um composto A pela quantidade
de matéria total, também em mol, ou seja:
nA
XA 
ntotal
 Caso seja um gás,

nA P V
XA   A  A
ntotal Ptotal Vtotal
Concentração
 Molalidade (W):
 Define-se molalidade como a razão entre a quantidade
de matéria de soluto, em mol, pela massa do solvente,
em quilograma, ou seja:

nsoluto
W
msolvente

 A unidade de molalidade é mol/kg.

 Antigamente utilizava-se o molal (m), que seria


mol/kg
Concentração
 Molaridade (M):
 Define-se molaridade como a razão entre a quantidade
de matéria de soluto, em mol, pelo volume de solução,
em litros, ou seja:
nsoluto
M
Vsolução

 A unidade de molaridade é mol/L.

 Antigamente, utiliza-se o molar (M), que seria mol/L.


Concentração
 Normalidade (N):
 Define-se normalidade como a razão de equivalentes pelo
volume de solução, ou seja:
eqsoluto nsoluto
N  k  Mk
Vsolução Vsolução
 Unidade de normalidade é eq/L = N (normal)

 Observação: um equivalente é a razão da massa de soluto


pelo equivalente-grama, que seria a massa molar dividida
pela valência k (número de hidrogênios ionizáveis, para
ácidos; número de hidroxilas ionizáveis, para bases; módulo
da carga do cátion ou ânion, para um sal)
 Exemplo: Calcule o equivalente-grama para
 Ácido pirofosfórico H4P2O7
 Hidróxidoáurico Au(OH)3
 Azoteto de sódio NaN3
Relações envolvendo Concentração
 Caso a solução seja aquosa e ultra-diluída, teremos
que W ≈ M.

 A soma das frações molares de todos os compostos


deve ser igual a um, ou seja:
n

X
i 1
i 1

 Caso tenhamos dois compostos (soluto e solvente), é


útil escrever que
X soluto  1  X solvente
Cálculos com soluções
 Alteração do volume da solução por adição ou
remoção de solvente:

ninicial  n final  M inicialVinicial  M final Vinicial  Vsolvente 

 Mistura de soluções de mesmo soluto:

n1  n2   nn  n final 
 M1V1  M 2V2  M nVn  M final V1  V2  Vn  Vsolvente 
Supõe-se soluções ideais com volumes aditivos (V = V1 + V2)
Balanço de Carga
 Toda solução é, a princípio, neutra, portanto, as
cargas negativas devem ser iguais às positivas:

x C   y  A 
x y

 Exemplo: solução com cátion cálcio e ânion cloreto:

2 Ca 2   Cl  
Organograma
Fatores que afetam a solubilidade
 Interações soluto-solvente
 Os líquidos polares tendem a se dissolver em solventes
polares. (“Semelhante dissolve semelhante”);
 Líquidos miscíveis: misturam-se em qualquer
proporção;
 Líquidos imiscíveis: não se misturam;
 As forças intermoleculares são importantes: água e
etanol são miscíveis porque as ligações de hidrogênio
quebradas em ambos os líquidos puros são
restabelecidas na mistura.
 O número de átomos de carbono em uma cadeia afeta
a solubilidade: quanto mais átomos de C, menos
solúvel em água.
Exemplo
 Qual seria o melhor solvente, água ou benzeno, para
cada uma das seguintes substâncias:
 Cloreto de potássio;
 Tetracloreto de carbono;
 Ácido etanóico.

 Os grupos e substituintes seguintes são encontrados


em algumas moléculas orgânicas. Quais são
hidrofílicos e quais são hidrofóbicos?
Amino, metila, haleto, carboxila, hidroxila,
carbonila, nitrila.
Fatores que afetam a solubilidade
 Efeitos da pressão:
 A solubilidade de um gás em um líquido é uma função
da pressão do gás.
 Quanto maior a pressão, mais próximas as moléculas
de gás estarão do solvente e maior a chance da
molécula de gás atingir a superfície e entrar na
solução.
 Consequentemente, quanto maior a pressão, maior a
solubilidade.
 Quanto menor a pressão, menor a quantidade de moléculas
de gás próximas do solvente e menor a solubilidade.
 Lei de Henry:
sA  kH PA
Lei de Henry sA  kH PA

 Determina relação linear entre a solubilidade molar


de um gás com sua pressão parcial

 kH é a constante de Henry, dependente da


temperatura.
Exemplo
 A concentração mínima em massa de oxigênio necessária
para a vida dos peixes é 4 mg/L. Dado: constante de
Henry é 0,0013 mol/(L.atm)
 Imagine que a densidade da água de um lago seja 1,00
g/mL, e expresse essa concentração em PPM em massa.
4 mg O2 1 L água
.  4 ppm
L água 1 kg água
 Qual é a pressão parcial mínima de gás oxigênio que
forneceria a concentração mínima em massa de oxigênio na
água para permitir a vida dos peixes em 20 °C?

s  kH     9,6.102 atm
 Que pressão atmosférica mínima corresponde a esta
pressão parcial, imaginando que o oxigênio é responsável
por aproximadamente 21% desta?
  X O P  P  0, 45 atm
2
Fatores que afetam a solubilidade
Solubilidade de anidrido carbônico em refrigerantes?

 Efeitos da temperatura:
 Geralmente, à medida que a temperatura aumenta, a
solubilidade dos sólidos aumenta.
 Para gases, o oposto ocorre.
Propriedades Coligativas
 As propriedades coligativas são decorrentes das
interações entre as partículas do soluto e do solvente.
Porém elas independem da natureza do soluto.

 Dependem apenas da concentração do soluto, desde


que a solução seja suficientemente diluída.

 São elas:
 abaixamento da pressão de vapor
 aumento da temperatura de ebulição
 diminuição da temperatura de congelamento
 pressão osmótica.
Pressão de Vapor
 A pressão de vapor de uma substância é a pressão
exercida pelo vapor que está em equilíbrio dinâmico com
a fase condensada.

 Como se trata de um equilíbrio, temos que a energia livre


na formação do vapor é nula, ou seja:
Gvap  Gm  g   Gm  l   0  Gvap  Gvap

 RT ln P  0
  
 Ou seja, Gvap H vap Svap
ln P    
RT RT R
 Observe que o equilíbrio só será alcançado caso o sistema
esteja fechado. Em caso contrário, o líquido estará em
continua evaporação, ou seja, moléculas escaparão na
forma de gás.
Pressão de Vapor
 Dependência da temperatura:
 Quanto maior a temperatura, maior a energia cinética,
e desta forma, há um maior número de partículas com
tendência a passar para o estado gasoso. Ou seja, há
um aumento da pressão de vapor

 Dependência das interações intermoleculares:


 Quanto mais intensas forem as interações
intermoleculares, mais fortemente unidas estarão as
moléculas. Desta forma, substâncias que possuem
intensas forças moleculares possuem baixas pressões
de vapores.
Equação de Clausius-Clapeyron
 Mostra a relação entre a pressão de vapor e a
temperatura.

P2 H vap  1 1
ln    
P1 R  T1 T2 
 É útil saber o valor da pressão de vapor em
diferentes temperaturas.
 Por exemplo, quando a pressão de vapor torna-se igual
à pressão atmosférica, temos a ebulição.
 Assim, podemos descobrir a temperatura de ebulição
da substância em diversas pressões.
Exemplo
 A pressão de vapor da azida de hidrogênio, HN3, é
58 Torr a -22,75 °C e 512 Torr em 25,0 °C. Calcule:
 A entalpia padrão de vaporização;
Da Equação de Clausius-Clapeyron, obtemos que Hvap  28,3 kJ / mol
 O ponto de ebulição da azida de hidrogênio.
Da Equação de Clausius-Clapeyron, obtemos: T=308,67 K ou  =36 °C
 A entropia padrão de vaporização;

H vap 28,3.103
No equilíbrio líquido-vapor, G  0  S    91,3 J / mol
T 308,67
 A energia livre padrão de vaporização;
G  H   T S   11,1 kJ / mol
Abaixamento da Pressão de Vapor
 Os solutos não-voláteis reduzem a habilidade das
moléculas da superfície do solvente de escaparem do
líquido.

 Consequentemente, a pressão de vapor de uma


solução é menor do que a daquela do solvente puro.
Abaixamento da Pressão de Vapor
P
 Lei de Raoult: P  X solvente .P0 ou X soluto 
P0
 Por análise direta da Lei de Raoult, fazendo gráfico P
vs X, obteríamos reta crescente, cujo coeficiente
angular é P0.

 Só é válida para soluções ideais, ou seja, uma solução


em que as interações das moléculas do solvente com
a do soluto são idênticas às interações soluto-soluto.
 Exemplo: solução de benzeno em tolueno.
Exemplo
 Quando 8,05 g de um composto X desconhecido
foram dissolvidos em 100 g de benzeno, a pressão de
vapor do benzeno diminui de 100 para 94,8 Torr, em
26 °C. Determine a fração molar de tal composto e a
massa molar deste.

P
X  0, 052
P0
nsolvente m
X solvente   0,948  0, 052nsolvente  0,948nsoluto  soluto  0, 0703 
nsoluto  nsolvente M soluto
M soluto  114,5 g / mol
Fator de Correção de Van’t Hoff
 Fator de correção necessário devido à ionização ou
dissociação do soluto.
i  1   (q 1)
 Na equação, α é o grau de dissociação, e q é o
número de partículas que o composto pode originar.
 Exemplo:
H 2CO3 2H   CO32   5% (experimentalmente)
 No caso, um mol de H2CO3 pode originar 2 mol de H+
e 1 mol de carbonato, ou seja, q = 3.
 Então, i = 1 + 0,05.(3-1) = 1,10

 A concentração efetiva de partículas é M.i = n.i/V.


Elevação do Ponto de Ebulição
 Ao adicionar um soluto não-volátil a um solvente,
fica mais difícil para as moléculas do solvente
passarem ao estado gasoso.
 Desta forma, a pressão de vapor diminui conforme a
lei de Raoult.
 Assim sendo, é necessário um maior aquecimento
para que a então formada solução entre em ebulição
(temperatura na qual a pressão de vapor se iguala à
atmosférica).
 Há, portanto, o aumento da temperatura de ebulição.

Te  ke .W .i
Abaixamento do Ponto de Fusão
 Ao adicionar um soluto não-volátil a um solvente,
fica mais difícil a organização dos cristais do estado
sólido.

 Assim, é necessário resfriar mais para que ocorra a


solidificação.

 Há, então, o abaixamento da temperatura de


solidificação.

Tc  kc .W .i
Criometria e Ebuliometria
 São equações empíricas. As constantes ke e kc são
denominadas respectivamente, constante
ebuliométrica e constante criométrica;

 O fator de Van’t Hoff deve ser utilizado para a


eficiência do estudo;

 Por análise direta, observamos que quanto maior a


concentração do soluto, maior será a variação da
temperatura;

 Podem ser utilizadas para determinação de massa


molar dos solutos;

 Caso prático – etilenoglicol na água do radiador.


Exemplo
 Uma solução 1,00% de cloreto de sódio aquosa, em
massa, tem ponto de congelamento – 0,593 °C. dado:
constante criométrica = 1,86 (SI)
 Estime o fator i a partir dos dados.
1 g NaCl 1 mol NaCl
W .  0,17 m
0,1 kg água 58,5 g NaCl
Tc  kcWi  i  1,86
 Determine a molalidade total de todas as espécies do soluto.

WT  1,86W  0,316 m
 Calcule a percentagem de dissociação do cloreto de sódio
nessa solução.
i  1   (q 1)    86%
Diagrama de fase
Exemplo
 Quando jogamos um sólido iônico AB em 2 litros de
água, a temperatura de congelamento variou de 4,7
°F.
 Determine a molalidade deste sólido sabendo que kc =
1,86 (SI).
5 5  F 5 4, 7
T   F  kcWi  W   0, 7 mol / kg
9 9 kci 9 1,86.2
 Sabendo que ocorre a seguinte transformação: e que
imediatamente após jogarmos o sólido na água sua
velocidade de dissolução era de 0,09 mol/(L.s),
determine essa velocidade a 35 °C, sabendo que a
energia de ativação é de 3 kJ/mol
v2 EA  1 1 
ln      v2 5,5 mol / Ls
v1 R  T1 T2 
Osmose
 É o movimento de um solvente a partir de uma
concentração baixa de soluto para uma concentração
alta de soluto.

 À medida que o solvente move-se através da


membrana, os níveis de fluidos nos braços se tornam
irregulares.

 Membrana semipermeável: permite a passagem de


alguns componentes de uma solução.
Pressão Osmótica
 A pressão osmótica, π, é a pressão necessária para
prevenir a osmose.

V  nRTi    MRTi
 Soluções isotônicas: duas soluções com o mesmo π
separadas por uma membrana semipermeável.
 Soluções hipotônicas: uma solução de π mais baixo
do que uma solução hipertônica.
 Osmose reversa: quando se aplica uma pressão
superior à π, ocorrendo o fluxo de solvente no
sentido oposto ao natural.
 É utilizado para purificar água, por exemplo.
Exemplo
 A adição de 3g de determinada substância a 100 g de
tetracloreto de carbono eleva o ponto de ebulição
deste último de 0,60 °C. Dados: ke e kc do CCl4,
respectivamente: 5,03 e 1,59 (SI).
 Calcule o abaixamento de sua temperatura de
congelamento. kc
Tc  Tb  3, 79C
kb
 Calcule a pressão osmótica da solução a 25 °C.
Tb
W  0,119 mol/ikg M  0,119.1590.106  1,89.102 mol / im³
kbi
  MRTi  4, 68.105 Pa
 Determine a massa molar da substância.
m m 3
MM    2
 252,1 g / mol
n W .msolvente 1,89.10 .0,1
Misturas Binárias Líquidas
 Ao invés de adicionar um soluto não-volátil,
adiciona-se outra substância líquida.

 Considerando soluções praticamente ideais, a Lei de


Raoult é válida:
PA  X A .P0 A e PB  X B .P0 B
 A pressão total é dada pela Lei de Dalton:
P  PA  PB  X A .P0 A  X B .P0 B
 Podemos ainda calcular a fração molar de um
composto na fase gasosa:
PA X A .P0 A
X A,vapor   e X B,vapor  1  X A,vapor
P X A .P0 A  X B .P0 B
Exemplo
 Prepara-se uma solução, a 25 °C, por meio da mistura de
25 mL de pentano e 45 mL de hexano, sendo dados a
massa especifica relativa, respectivamente, iguais a 0,63 e
0,66; e presões de vapor, respectivamente, iguais a 511
Torr e 150 Torr. Determine:
 A fração molar do pentano na solução;

n  dVM  0, 22 mol pentano e 0,34 mol hexano; X pen tan o  0,39


 A pressão de vapor da solução;
Ppen tan o  P0 X  199,3 Torr; Phexano  P0 X  91,50 Torr; P  91,50  199,3  290,8 Torr
 A fração molar do pentano no vapor em equilíbrio com a
solução; Ppen tan o
199,3
X 
 0, 68
P 290,8
 As leis utilizados para a resolução da questão.
Lei de Dalton e Lei de Raoult
Misturas Azeotrópicas
 Misturas que não seguem a pressão de vapor calculada
pela Lei de Raoult. Há dois tipos:
 Azeótropo de ponto de ebulição mínimo – é aquela mistura
que a solução resultante possui temperatura de ebulição
menor ao dos compostos originais e, portanto, não pode ser
separada por destilação, já que a primeira parcela obtida
será a mistura, e não o composto mais volátil.

 Azeótropo de ponto de ebulição máximo – é aquela mistura


que a solução resultante possui temperatura de ebulição
superior ao dos compostos originais e, portanto, ao ser
destilada, a última parcela obtida será a da mistura, e não a
do composto menos volátil.
Misturas Eutéticas
 É aquela mistura que apresenta ponto de fusão
constante, e ponto de ebulição variável. Tais
misturas são sólidas e apresentam proporção entre
seus dois componentes. O ponto de fusão de uma
mistura eutética é inferior ao ponto de fusão de cada
componente isolado.
Desafio!
 Em países onde neva muito, é comum jogar sal
(cloreto de sódio) à neve, para que ela derreta. No
entanto, pode-se substituir o sal de cozinha, com
vantagens, pelo cloreto de cálcio. Considere as duas
equações químicas abaixo. Dê 2 razões químicas para
isso e determine a solubilidade em g/mL de cada sal.
Na(aq )  Cl(aq ) H  0; K PS  37,1
H 2O
NaCl( s )
Ca(2aq )  2Cl(aq ) H  0; K PS  616
H 2O
CaCl2( s )
 Explique por que os seres vivos tendem a formar
glicogênio e amido para armazenar a glicose ao invés
de manterem a glicose.
Desafio?
 Utilizando as equações dadas, o cloreto de cálcio s
dissocia em 3 partículas (i=3), portanto, o
abaixamento da temperatura de fusão será mais
eficiente. Além disso, a variação de entalpia é
negativa, o que significa que a reação libera calor,
o que ajuda a derreter o gelo.
Na primeira reação temos s=35,6 g/100 mL e na
segunda s=59,5 g/mL
 Uma molécula de glicogênio ou amido apresenta
em sua composição n moléculas de glicose, assim,
a pressão osmótica é n vezes menor. Se não fosse
essa condensação, precisaríamos de um volume n
vezes maior para a homeostase.
Para o lar...
 Baseado na Equação de Clausius-Clapeyron e a Lei
de Raoult, prove a seguinte equação, determinando a
constante! H 
P2 1 1
ln  vap
  
P1 R  T1 T2 
P
P  X solvente .P0 ou X soluto 
P0

K T
X solvente  e
Sugestão
 Leitura Complementar:
 Atkins, Jones: Princípios de Química
 Castellan, Gilbert W.: Physical Chemistry

 Fontes:
 André Silva Franco: Propriedades Coligativas
 Chemistry, the central science

 Resumo didático completo (Propriedades


Coligativas.pdf) e lista de exercícios completa
Agradecimentos
 Obrigado por fazer parte desse projeto!

 Boa sorte nos exames! Estude bastante!

“Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos


daqueles que não sabem voar.”
Friedrich Nietzsche

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