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UNESPAR - CAMPUS DE UNIÃO DA VITÓRIA

LUCAS FELIPE DURAEK

SALMO DOS VIAJANTES - A AÇÃO DO DIABO E DO MARAVILHOSO NOS


RELATOS DOS VIAJANTES EUROPEUS NO NOVO MUNDO

UNIÃO DA VITÓRIA,2017
HISTÓRIA
LUCAS FELIPE DURAEK
PROFESSORA: ZULEIDE MATULLE

SALMO DOS VIAJANTES - A AÇÃO DO DIABO E DO MARAVILHOSO NOS


RELATOS DOS VIAJANTES EUROPEUS NO NOVO MUNDO

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina


de Iniciação a Pesquisa História, do Curso de
História da Universidade Estadual de Paraná,
UNESPAR, como parte do processo de
avaliação.

Professora: Zuleide Maria Matulle


Professor (a) Orientador (a): Kelly Cristina B.
Viana

UNIÃO DA VITÓRIA, 2017


RESUMO:

O presente projeto tem como objetivo, investigar nos relatos de viajantes do


Novo Mundo o maravilhoso e a presença do Diabo. Com base nos relatos de
Jean de Léry e Hans Staden buscamos traços religiosos e do maravilhoso que
influência no imaginário presente em toda a Europa dos séculos do
descobrimento. Dentro dessa perpesctiva podemos analisar a visão da religião
indigena pelo europeu, como ela era vista sobre o olhar eurocentrico como algo
do Diabo. Além disso, o imaginário é muito importante como uma estrutura da
sociedade, ela molda o que as pessoas acreditam e como vão agir em diferentes
situações. O homem sabe o que é a floresta por exemplo, mas pode divagar e
imaginar várias coisas apartir de sua imensa escuridão ou como no nosso caso,
o oceano ainda desconhecido e toda uma infinidade de novas terras. Sendo
assim, a proposta da pesquisa é analisar e compreender como esse imaginário
influência nos relatos e nas visões que são tratadas nos relatos.

Palavras chave: Imaginário, Novo Mundo, Diabo.

SUMÁRIO
1. PROBLEMÁTICA ...................................................................................04
2. OBETIVO CENTRAL ..............................................................................10
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS E QUESTÕES OPERACIONAIS ..............10
4. METODOLOGIA......................................................................................11
5. CRONOGRAMA DE OPERAÇÕES .......................................................12
6. REFERÊNCIAS ......................................................................................13
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PROBLEMÁTICA:

O imaginário do homem moderno, tem suas raízes desde a Antiguidade até


a Idade Média.Tem papel muito importante nas grandes descobertas do Novo
Mundo, desde o mar tenebroso do Séc. XV onde a Terra ainda não tinha sua
forma completamente definida onde algumas pessoas ainda acreditavam em ela
ser plana e que o mar iria acabar em um grande abismo. O Mar Tenebroso foi
uma ideia muito aproveitada pelos árabes, onde contavam desencorajando os
aspirantes a navegadores da época que o mar era um lugar onde habitavam os
monstros mais terríveis da Terra, aqueles que poderiam facilmente afundar um
navio com um sopro de sua raiva.
O maravilhoso é, pois, um traço central no complexo sistema de representação como
um todo, (...) através do qual as pessoas da Idade Média tardia e da Renascença
apreendiam, e portanto possuíam ou descartavam, o não-familiar, o estranho, o
terrível, o desejável e o odioso. (GREENBLATT Stephen. Possessões Maravilhosas p. 31
& 40)

Entretanto, o que não se esperava aconteceu, isso além de motivar ainda


mais a corrida para se lançar ao mar, criou um novo mundo maravilhoso para ser
descoberto. O maravilhoso da época é diferente do de hoje, o da época, é tudo o
que eu não conhecia e poderia ser diferente do lugar onde eu vivo, ou seja,
animais estranhos, pessoas gigantescas, o próprio mar tenebroso e incontáveis
novos frutos da imaginação do homem da época.
Maravilhoso esse que atraía o homem moderno para o mar, em busca do
que eles liam e ouviam dos relatos dos que foram em busca de aventuras e
voltaram para contar a história dos avistamentos. Nesse momento, entra uma
parte importante nessa pesquisa, alguns desses relatos foram escritos de dentro
de quartos que não saíram do lugar, foram meras literaturas criadas apartir da
cabeça de alguém que não saiu do lugar.
Podemos também usar a cartografia para analisar esse Novo Mundo
maravilhoso, em mapas da época podemos ver que além dos nomes dos mares,
oceanos e das novas terras também podemos encontrar desenhos de monstros,
gigantes, homens de apenas uma perna, ciclópes, sereias e tudo que o homem
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poderia imaginar dessa parte não descoberta do mundo, como mostra a figura
abaixo:

Figura 1.0 - "Americae Pars Meridionalis" - Mapa da América do Sul de 1636 elaborado
por Johannes Janssomius.

Fonte: http://www.ufrgs.br
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A América entre os séculos XVI e XVIII é visitada por vários desses


viajantes que vem até ela para encontrar os monstros que ouvira falar, pois
muitos acreditavam que esses monstros são frutos de Deus e que tem alguma
coisa para nos ensinar. Muitos encontravam animais que não existiam na Europa
e contam em seus relatos as abominações que vivem por aqui, como a perigosa
preguiça gigantesca ou até mesmo a capivara que tinha um bom sabor.
De Léry conta em seu relato o encontro com cobras e jacarés que até o
momento não tinham sido conhecidos na Europa. Esses animais, na visão da
época, pareciam monstros que foram criados também por Deus e que tinham
alguma coisa para nos ensinar. Grande parte das pessoas acreditava que o
maravilhoso e desconhecido vinha de Deus, já que ele criou uma coisa boa
(homem) também tinha criado algo monstruoso e ruim. Segundo o autor:

Não quero omitir a narração que ouvi de um deles de um episódio de pesca. Disse-me ele
que, estando certa vez com outros em uma de suas canoas de pau, por tempo calmo em
alto
mar, surgiu um grande peixe que segurou a embarcação com as garras procurando virá-la
ou meter-se dentro dela. Vendo isso, continuou o selvagem, decepei-lhe a mão com uma
foice e a mão caiu dentro do barco; e vimos que ela tinha cinco dedos como a de um
homem. E o monstro, excitado pela dor pôs a cabeça fora dágua e a cabeça, que era de
forma humana, soltou um pequeno gemido. Resolva o leitor sobre se se tratava de um
tritão, de uma sereia ou de um bugio marinho, atendendo a opinião de certos autores que
admitem existirem no mar todas as espécies de animais terrestres. Quanto a mim, embora
não desminta a existência de tais coisas, direi francamente que durante nove meses de
navegação em alto mar sem pôr o pé em terra senão uma vez, e ainda por ocasião das
viagens costeiras que fiz, nada vi semelhante. Entre a infinidade de peixes que
apanhamos
nunca deparei com nenhum que tivesse fisionomia humana. (LÉRY, 1961, página 131)

Com as novas descobertas o homem europeu deixa de ser alguém limitado


em movimentação. Agora sabe que existem outros povos e outras terras para
além do mar. Suas tecnologias o fizeram descobrir todo um novo mundo de
oportunidades e de coisas novas para se explorar. Isso revela um lado da
humanidade que já era conhecida, o desejo de desbravar o novo e de
consquistar tudo que pode ser conquistado, mesmo que fosse apenas para a
exploração. Além desse aspecto econômico e desbravador, as grandes
navegações revelam o lado espiritual do homem, onde muitos iriam se jogar ao
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mar para não só buscar riquezas e fama mas para espalhar a palavra do Senhor
para toda alma que ainda não conhecia o amor Divino.
A Igreja revela um controle também muito grande sobre o imaginário da
época, desde a Idade Média ela busca em mitos, lendas e figuras antes pagãs o
seu aspecto divino, pega para si o que lhe compete desses mitos e modifica sua
história para que faça sentido para sua crença. Essa parte da pesquisa também
é de grande importancia para entendermos o poder da Igreja sobre o homem, a
Igreja dizia que todo monstro terrestre tem sua versão marinha, sendo assim
todos os monstros ja relatados e avistados poderiam ser encontrados no mar,
como a própria Biblia revela: “Deus criou, segundo as suas espécies, os
monstros marinhos e todos os seres vivos que se movem nas águas, e todas as
aves aladas, segundo as suas espécies”( Gênesis 1:22).
Além disso a crença que o Diabo navegava com um navio pelos mares
também fazia muita diferença para quem iria navegar. A mulher também pode
ser analisada como uma enviada do Diabo, se alguma estivesse no navio, todos
sabiam que poderiam encontrar grandes perigos na viagem.
Entramos, então, na parte que nos interessa na pesquisa, essa dualidade
entre o bem e o mal no Novo Mundo. Alguns acreditavam ter encontrado o
Paraíso terrestre, a descrição da bíblia e a tradição medieval coincidem
exatamente com o Brasil por exemplo, lugar de clima esmo, com florestas e rios
abundantemente distribuidos. As portas do Éden ficariam então em alguma das
várias serras que aqui existiam, e também muitas pessoas viam nos índios a
figura de Eva e Adão antes do pecado original.
A outra parte é o que nós conhecemos como demonologia nos dias atuais, a
demonologia se manisfesta através do poder do Diabo sobre a natureza, ele é
que mantém ela mais forte para que possa ser usada por bruxas. A história do
Diabo no Brasil começa quando muitos acreditavam que milhares de demônios
saíram da Europa fugindo da cruz e se abrigaram e tomando conta do Novo
Mundo, segundo Laura de Mello e Souza (Inferno atlântico: demonologia e
colonização, séculos XVI-XVIII - 1993) . Esses fugiram da cruz e na natureza
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intocada e na fauna monstruosa dessas novas terras encontraram o lugar


perfeito para se instalarem.
As bruxas que vinham da Europa chegavam aqui e através do índios e
africanos, ficavam mais fortes pois aprendiam outros feitiços que elas nunca
teriam ouvido falar. E através da força da natureza com a ajuda do Diabo faziam
o que queria pois estavam mais escondidas dos tribunais da Inquisição. Além
das bruxas, os próprios índios na visão de alguns viajantes eram a
representação do Diabo, quando estavam possuídos agiam como animais
selvagens, pareciam estar sofrendo de ataques epiléticos e coisas do tipo.
No panorama geral, o Brasil era visto como um lugar novo com uma
infinidade de coisas ainda desconhecidas aos europeus e também coisas que
eles de alguma forma viram representadas nas novas terras. Tanto para o bem
como para as coisas ditas ruins, essa ambiguidade é interessante se tentarmos
entender como a ideia dessa nova terra era recebida em Portugal, muitas
pessoas tinham até receio de vir para a nova colônia com medo de encontrar
com o Diabo ou até mesmo com algum de seus monstros no meio do caminho e
acabar afundado dentro de um navio.
Nossa pesquisa busca analisar os relatos de viajantes que vieram ao Brasil
em diferentes datas e como foi a sua viagem, a descrição dos monstros que
encontraram no mar, a bestialidade e a força do Diabo sobre os ditos selvagens
da nova terra. Passaremos também pela parte religiosa que influenciou em muito
o imaginário, a forma e o que se esperava da nova terra, o medo do mar e tudo
que nele poderia conter. Devemos sempre contextualizar que as grandes
navegações mesmo sendo na Modernidade, tem grande influência do período
medievo, a igreja ainda tinha muita força sobre o povo e tudo que ele poderia ou
não fazer. Para se lançar ao mar por exemplo, era preciso que um padre
estivesse junto no navio, jogos de apostas e a literatura do navio eram
controlados pelo padre para que os homens não se deixassem levar e
brigassem entre si dentro do navio. Rituais para não encontrar tempestades no
caminho eram comuns, procissões dentro do navio, sacrificavam animais e
jogavam seus corpos ao mar. Essas coisas demonstram que ainda sendo o
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homem moderno que muitos dizem viver na luz, ainda tinha seu lado espiritual e
acreditava na biblia.
Nessa pesquisa analisaremos os relatos de viagem de pessoas que saíram
em busca do maravilhoso ou até mesmo aqueles que vieram para a América por
outro motivo mas ainda assim tiveram experiências com o desconhecido do
Novo Mundo. A narração do encontro de viajantes com o próprio Diabo ou com
seus enviados é de grande importância para a nossa pesquisa, com essa
narração poderemos analisar como essa imagem do Diabo é algo muito forte e
que tem grande influêcia no homem moderno, os monstros marinhos e terrestres
também podem aparecer como apoio para tentarmos moldar pelo menos uma
parte do imaginário que se tinha das coisas até então desconhecidas. E além
disso também poderemos ver como o Diabo age nos nativos da nova terra, nos
seus monstros e em tudo que remete ao mau da humanidade. Basicamente tudo
de ruim que acontecia no Novo Mundo ou na viagem até, era culpa do Diabo, as
infestações de insetos que comiam e picavam os viajantes em suas explorações
no meio da floresta, as frequentes tempestades que colocavam os navios em
perigo e etc.
Jean de Léry e Hans Staden, escrevem seus relatos e neles revelam toda a
sua viagem, desde o motivo até os infortúnios que enfrentaram nessa longa
joranada. Léry era um pastor francês, escreveu seu “Uma viagem a Terra do
Brasil” quando decidiu acompanhar um grupo de missionários em uma viagem
para o Brasil, no seu relato ele retrata tudo com detalhes, com represtações que
ouviu dos indios. Fala também de como foi tratado, da fome que sofreram todos
os tripulantes e como teve contato com o maravilhoso do Novo Mundo.
Staden, era um aventureiro alemão, em sua obra “ Duas viagens ao Brasil”
conta, igualmente a Léry, com detalhes como foram suas viagens para o Brasil,
conta do encontro com o maravilhoso, rico em detalhes, fornece mapas e
gravuras do que narra, colocando ainda mais o leitor dentro desse universo
ímpar que foi o Novo Mundo.
Figura 2.0 - Navio em meio a tempestade e ventos contrários, rodeado
por peixes voadores
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(Fonte: STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Porto Alegre: L&PM, 2013)

Isso revela ainda mais o lado espiritual do homem, quando não conseguia
explicar um fenomeno ele buscava em seu imaginário e em sua religião algo que
fizesse sentido para explicar tal fato. Os monstros terríveis por exemplo, são a
parte ruim do mundo, Deus cria o homem como algo divino e a sua semelhança
e cria os monstros para que esse homem entenda que também existem coisas
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ruins na Terra. E isso é como uma lição para o homem, para temer o Diabo e
tudo de ruim que ele representa, para não cair em nenhuma tentação que possa
o levar para o inferno por exemplo. Sendo assim, a pergunta que ira guiar a
nossa pesquisa é: “De que forma o Diabo e o imaginário são representados nos
relatos de viagem ao Novo Mundo?”. Buscaremos responder com base no
conceito de representação social de Chartier que nos revela: as representações
só acontecem quando o grupo tem interesses próprios.

OBJETIVO CENTRAL:

Investigar a presença do Diabo nos relatos de Jean de Léry e de Hans Staden no


Novo Mundo:

1. Analisar como o imaginário aparece nos diários.

Como imaginário moderno é enraizado no medieval?

Como o imaginário age sobre os viajantes?

Qual a importância desse Imaginário?

2. Compreender como a religião influência nos relatos

Como a religião é apresentada nos relatos?

Como a religião indigena é apresentada?

Como a religião age nos relatos?

3. Compreender o contexto dos viajantes e como isso reflete em seus relatos

Quem é Jean de Léry? O que aparece em seu relato?


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Quem é Hans Staden? O que aparece em seu relato?

Como os dois relatos representam o imaginário?

METODOLOGIA

Para alcançar o primeiro objetivo que consiste em contextualizar o


imaginário como grande infuênciador de pessoas devemos ter como base algum
teórico que explique esse fenomeno em suas obras. Le Goff (1985) explica o
conceito de imaginário para a Idade Média, mas também podemos usar esse
mesmo conceito para a modernidade. Além disso, para entendermos o contexto
no qual nossos viajantes estão, devemos ler seus relatos com as especificidades
que lhe competem. Assim sendo, para a pesquisa devemos ler e fichar os
seguintes livros e ou textos.
 O Imaginário Medieval, Jacques Le Goff. (1985);
 Imaginário e viajantes no Brasil do século XIX: cultura e cotidiano,
tradição e resistência, José Carlos Barreiro. (2002);
 Heróis e Maravilhas da Idade Média, Jacques Le Goff. (2009);

Com a ajuda dos próprios viajantes, buscamos alcançar o segundo


objetivo. Seus relatos vão servir como base para que etender quem são, como
eles enxergam o mundo e o que narram de suas experiências com o
maravilhoso e com o Diabo. Dentro dessa perspectiva iremos ler e analisar os
relatos e extrair dele as informações necessárias para a compreensão do
contexto e de tudo que envolve a “magia” entorno dos encontros com os seres
miticos e com o próprio Diabo ou seus agentes. Iremos usar destes relatos e
também livros e dissertações:
 Viagem a Terra do Brasil, Jean de Léry. (1961);
 Duas viagens ao Brasil, Hans Standen. (1557);
 Monstros no Paraíso,Guilherme Jacinto Schneider. (2005);
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 História do Medo no Ocidente (1300 - 1800), Jean Delumeau. (1989).

Para alcançar o terceiro objetivo que é a verificação do Diabo em seus relatos,


será necessário compreender o contexto no qual os viajantes se inseriam, como o
imaginário em si aparece em seus relatos e como isso reflete nas suas visões do Novo
Mundo e como isso é importante. Também devemos pensar em relação aos indios e a sua
religião, como ela era vista pelos viajantes e como a visão eurocentrica aparece explicita
nos relatos:

 Viagem a Terra do Brasil, Jean de Léry. (1961);


 Duas viagens ao Brasil, Hans Standen. (1557);
 Monstros no Paraíso,Guilherme Jacinto Schneider. (2005)

CRONOGRAMA DE OPERAÇÕES
Abr

Mai
Fev

Nov

Dez
Jun

Ago

Set
Out
Mar

Jul
Fases da
pesquisa

Levantamento X
bibliográfico
Leitura das
Fontes X X
Confecção
primeiro X X
capítulo
Confecção X X
segundo
capítulo
Confecção do X X
terceiro capítulo
Revisão X

REFERÊNCIAS:

 GOFF, Jacques Le. O Imaginário Medieval. Editora Estampa. (1985);


 GOFF, Jacques Le. Heróis e Maravilhas da Idade Média. Editora
Vozes. (2009);
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 BARREIRO, José Carlos Imaginário e viajantes no Brasil do século


XIX: cultura e cotidiano, tradição e resistência. Editora UNESP. (2002);
 LÉRY, Jean de. Viagem a Terra do Brasil. Biblioteca do Exército.
(1961);
 STANDEN. Hans. Duas viagens ao Brasil. (1557);
 SCHNEIDER, Guilherme Jacinto. Guardiões do Éden: narrativas de
encontros com criaturas maravilhosas na América Portuguesa – Século
XVI. (2005);
 DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente (1300 - 1800). Companhia
das Letras. (1989).
 SOUZA, Laura de Mello. Inferno Atlântico:demonologia e colonização,
séculos XVI-XVIII. Companhia das Letras. (1993).
 HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do paraíso : Os motivos edénicos no
descobrimento e colonização do Brasil. J. Olympio. (1959)
 VAIFAS, Ronaldo. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil
colonia.. Companhia das Letras. (1995).
 CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e
representações.Rio de Janeiro:Bertrand. (1990)

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