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Direito Do Consumo I
Direito Do Consumo I
Quando é que a pessoa pode ser identificada como consumidora: tem que estar num plano
relacionado com outro (Ex: quando uma pessoa acorda na sua cama não tem nenhum vinculo
contratual, mas se acordar numa cama de hotel e não sendo ele o dono do hotel já tem que
ter um vinculo contratual)
Nem todos os consumidores estão no mesmo patamar, e por vezes são difíceis de delimitar
essas relações distintas.
Art.1420º do CC – o legislador veio afirmar que a parte do condomínio a parte que permanece
é o direito do consumidor, mesmo que 95% desse condomínio seja escritórios. (? – ver
apontamentos da Irina).
Direito Absoluto
A pessoa que está do lado ativo tem o poder de exposição enquanto que do lado passivo
temos a obrigação universal passiva (porque quando a outra parte tem o direito absoluto, nós
temos que respeitar – Ex: nós não vamos á propriedade do vizinho apanhar a fruta que ele tem
no seu pomar).
Direito Relativo
Enquanto que no caso de a parte ativa ter o direito relativo temos o exemplo do direito de
crédito em que o lado ativo tem o direito de exigir que a parte passiva cumpra a sua parte do
acordo, mas se ela respeitar não pode executar, ou seja também tem o dever de respeitar e a
parte ativa, como já referi antes tem o dever de cumprir.
Direito Potestativo
Neste caso, temos na parte ativa o direito á imposição e do lado passivo um dever de sujeição,
uma vez que, não podemos recusar os efeitos do direito potestativo
A. Factos Strito Senso: aqueles que nós não fazemos nada para que eles acontecem e
não o queremos (Ex: partir um dedo do pé)
B. Factos simples:
a. Ato jurídico apsis legis – ato estabelecido na lei que tem uma eficácia na nossa
vida (Ex: nascimento e registo)
b. Negócio jurídico: em que as partes estabelecem um determinado vínculos
pelos quais se comprometem a cumprir e que querem o seu resultado.
(…) Quando a prestação é relativa a algum que não tem como destino o uso não profissional
ou comercial ou empresarial do consumo Se por qq aspeto natureza subjetiva viermos a
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Direito do consumo I
encontrar negócio jurídico entre alguém que produz eletricidade e ao mesmo tempo seja
consumidor só é consumidor pelo contrato de consumo.
Consumidor é aquele que recebe serviços que não seja para uso profissional.
O que está em causa não é o consumo, mas sim se o bem deixou de estar disponível no
mercado.
Quanto mais restrita for a definição mais protegemos as pessoas, melhora a proteção dos
consumidores na sociedade do consumo português.
Elemento relacional
No que respeita á atividade também é preciso ver se essa atividade preta serviço comercial ou
não. Essa relação pode assumir que estamos perante uma relação comercial, mas não entra no
campo do consumo. (Ex: quando compramos uma viagem no metro, estamos perante uma
relação comercial e não de consumo. Pois é do estado e tem um negócio comercial.)
Nós devemos de reagir sempre, para que o estado se torne melhor. Se ninguém se opor é
porque está a correr bem e temos que respeitar as ações deles, parece que aquelas atitudes
ficam enraizadas nas relações entre o estado e os cidadãos.
Essa relação consumidora podemos encontrar relações que se estabelecem entre duas
entidades profissionais e entra entidades profissionais e pessoas singulares (são as mais
regulares).
Nos dias de hoje aparecem diferentes situações que são de difícil delimitação (Ex: quando eu
chamo o Uber, como é que ser que a pessoa que chamou o carro está a desenvolver uma
atividade profissional ou não. Ele pode estar a vender livros de livraria em livraria e chama o
Uber para se deslocar).
Qualificação do consumidor
Como sabemos que somos consumidores e como é que se prova que somos? Quem tem que
provar que é consumidor é o consumidor e ou aquilo que nós pretendemos consumir ou
consumimos (…). Se não conseguirmos provar que somos consumidores o Juiz vai tentar
provar isso ou então vai pedir que nós completamos a petição inicial. O elemento da noção de
consumo é um elemento relacional, conexo e duradouro (a todo o momento tenho que provar
que não foi para uso profissional que eu consumi aquele produto). Temos o Ónus da prova – a
todo o tempo.
Ex: Vou a uma carpintaria para comprar madeira para fazer móveis para a minha casa, mesmo
sendo carpinteiro. As madeiras vinham todas podres, e vai ser uma briga para provar em
Tribunal que aquela compra não era para uso profissional.
O legislador muitas das vezes define muitas das normas por causa das situações que se
encontram na vida em sociedade e por isso é que o direito anda sempre atrás da realidade. E
hoje em dia era preciso uma atualização á legislação para proteger o consumidor perante as
plataformas digitais.
É um direito múltiplo disciplinar e de certa forma é a nossa rede básica do nosso dia a dia. O
seu objeto principal nas normas de direito civil, mas também toca o direito administrativo, o
direito penal, o direito … civil, o direito extracontratual do estado e a teoria do registo civil,
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Direito do consumo I
direito das obrigações, etc. – Este direito é ainda sensível e vindo a ganhar uma certa
autonomia precisa de ganhar muita mais que lhe dê coerência, força e uma maior amplitude.
Se não houver um direito um direito forte não se pode fazer nada e o direito do consumo
muito fraco, mas já teve mais. O país onde o direito do consumo é mais forte é nos Estados
Unidos.
Temos que ser mais exigentes e coerente e forte nos procedimentos de proteção dos
consumidores. E enquanto isso não for feito vamos ser sempre mal servidos.
Temos que aprender a reagir o mais rápido possível, para continuar a acompanhar os dias de
hoje como sempre o direito fez ao longo dos anos.
Nós estamos a falar de um contrato que tem uma relação jurídica meramente obrigacional,
uma relação jurídica direta.
Principio da boa fé
Principio da liberdade de forma
Principio da liberdade das partes
Principio do cumprimento
Principio da suscetibilidade de existência
Principio da possibilidade de existência
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Direito do consumo I
Podemos sempre dizer que para além das regras gerais o contrato do consumo é também é
protegido por um conjunto de regras especiais de direito do consumo que presidem a muitos
aspetos relativos á celebração do contrato de consumo. Como sabem o principio geral em
Portugal quanto á forme é a liberdade de forma (art. 219º do CC) exceto se a lei disser o
contrario.
No contrato de consumo também temos esse principio, vamos olhar para ele com olhos de
que não depende de forma especial (Ex: não é exigida forma escrita). Mas ao longo do tempo
temos assistido a cada vez mais ser exigida uma forma especial para o contrato de consumo, o
legislador tem apresentado exigências ao contrato de consumo:
Se o consumidor der anuência a que o contrato seja feita por uma forma menos exigida tem
que ser ele depois a provar que exista contrato. – forma aberta que o legislador dá ao
consumidor para que seja provado que existe um contrato.
Temos também formas de invalidade que não estão previstas na lei. Temos o critério da
vontade das partes (Ex: se as partes queriam estabelecer o contrato, mas expressaram a sua
vontade mal temos um contrato nulo, assim como a situação das partes não quererem
celebrar um contrato e mesmo assim terem feito um contrato também é considerado nulo.)
Temos situações dispares da nulidade e da anulabilidade, art 221º do CC admite a validade das
cláusulas que não estiverem estabelecidas no contrato se essas cláusulas respeitarem certas
regras que estão previstas no CC. – As cláusulas que não estão expressas no contrato podem
ser válidas.
Mas isso pode ser um problema, porque ninguém, hoje em dia, negoceia um contrato de
consumo. Porque um contrato de adesão tem tantas cláusulas que ninguém os quer negociar
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Direito do consumo I
porque senão perde metade da sua vida a negociar um contrato de consumo sem fazer mais
nada, chegam a existir contratos de adesão que tem 120 cláusulas.
No contrato de consumo apresentar uma prova é difícil. Porque temos clausulas que são gerais
a todos os contratos (Art. 455º do CC), e quando estamos a falar que ela é abusiva é difícil de
provar e quando estamos a tratar de clausulas especiais a outra parte pode arguir que se
estávamos ou não de acordo ou se lemos ou não o contrato e acabamos por cair, porque
ficamos sem argumentos.
Também acontece que nas clausulas gerais hoje os contratos de consumo por segurança do
consumidor não tem clausulas especiais abusivas, porque isso pode levar a ações e a parte que
vende não quer isso. Mas podemos verificar que as empresas celebram muitos mais contratos
para o comercio do que com pessoas particulares, porque se encontram mais protegidas.
Conteúdo do contrato
Não existem modelos para os contratos do consumo que delimitam uma formalidade que
possa moldar o contrato (Ex: um contrato de compra e venda de automóveis para uma pessoa
singular como para uma pessoa coletiva para revenda).
Quando falamos de sociedades em direito de consumo não estamos a falar de uma sociedade
civil para efeitos civis, mas sim de uma sociedade comercial (prevista na legislação especial no
código das sociedades comerciais) para fins comerciais.
Estamos a tratar de um direito especial e este direito especial tem tildo um modelo mais ou
menos comum, mas este modelo alternativo ao geral (previsto no CC) é um regime que se
mantem estável nas relações duradouros e normalmente é exigido pela parte que dispõe e
que tem levado que as pessoas apenas façam uma adesão meramente voluntária aos
contratos de adesão que são apresentados. Todos os contratos de adesão são diferentes nas
suas condições, e o consumidor vai ao mercado e somos obrigados a aderir com as condições
que a entidade comercial quer “Ou aceitas ou não tens nada, não existe negociação”.
O que é um contrato de consumo? Tem obrigações para ambas as partes, como na aquisição
de uma viatura o comprador está obrigado a pagar o preço e o vendedor entregar a viatura
nas mesmas condições quando foi feita a venda.
O que são os bons costumes em 2019 no campo da figura do abuso de direito? Tem uma
atitude normal, que é espectável de ter na sociedade. Como por exemplo a Maria está na sua
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Direito do consumo I
moradia e tem 3 jardineiros e encomenda um determinado bem, mas tem mais que fazer do
que estar a assinar o aviso de receção, ele recebe a encomenda. E quando vai experimentar
a encomenda não é a encomenda que pretendia receber. A questão é que a Maria atuou de
boa fé quando enviou o jardineiro receber a encomenda? O que é que a maria pode fazer em
termos legais para reclamar a encomenda que pagou e que “nunca chegou a receber”? A
encomenda pode ser recebida por qualquer pessoa, mas quando é enviada uma carta com
aviso de receção a carta só é dada como conhecida quando é assinada pelo destinatário.
Levanta-se aqui uma questão jurídica. O mais correto é não assinar e o destinatário ir buscar a
encomenda ou a carta com aviso de receção aos correios pelo destinatário pretendido.
Convém ser o destinatário a receber. A Maria tem também o problema no erro sobre o objeto
da obrigação que funciona, mas não era o que ela comprou.
A Maria procedeu á transação online (comércio eletrónico) e quando isso acontece tem uma
lei especifica que deve de ser levada em conta. A Maria teria que colocar esta ação em tribunal
no local de residência do consumidor, porque é muito mais fácil para o consumidor do que se
dirigir ao domicilio do vendedor para colocar a ação, ainda por cima se for no outro lado do
mundo.
20-03-2019 (prática)
Caso prático 1
Não temos aqui uma relação de consumo porque a Jaquelina Catarino adquiriu o bem para fins
profissionais e não para pessoais. Por outro lado, Bruno de Carvalho tem uma relação de
consumo.
Temos uma peça defeituosa, em que resultou o dano a Bruno de Carvalho. A Jaqueline e a sua
clinica poderiam responsabilizar o fabricante da máquina (responsabilidade civil do fabricante
da máquina em si e não da sua transportadora).
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Direito do consumo I
O Bruno de Carvalho é um consumidor e a sua relação entre a clinica era uma relação de
consumo. Estão preenchidos todos os pressupostos da responsabilidade civil para que o Bruno
de carvalho possa intentar uma ação contra a clinica? Temos o facto preenchido, mas a culpa
não pode ser imputada á médica e á clinica porque não sabiam que a máquina estava
estragado, embora ela tenha agido por negligencia pois devia de ter verificado se a máquina
estava apta a ser utilizada e estava tudo correto. A Jaqueline age inconscientemente no facto
de utilizar a máquina sem a ter conferido (negligencia inconsciente). O dever de cuidado e de
dever de verificar se tudo está a correr bem é o fabricante, porque recai sobre esse a
verificação. A ilicitude e a culpa também existe e existiu um dano não patrimonial ou moral, os
direitos que foram aqui violados foi o direito á imagem e á integridade física. Temos nexo de
causalidade, porque foi aquele comportamento que causou o dano a Bruno de Carvalho.
Na resolução de qualquer caso prático, devemos apoiar na chamada teoria das 3 realidades
jurídicas e que consistem no seguinte:
Delimitação rigorosa da matéria de facto, ou seja, o nosso próprio caso prático tem
factos que podem influenciar a decisão final e temos que lhe dar relevância;
Enquadramento jurídico dos factos, ou seja, depois de identificar-mos os factos com
os Artigos do código;
Ao nível da conclusão, ou seja, depois de termos que dizer os direitos que o
consumidor tem á mão para resolver os seus problemas.
25-03-2019 (teórica)
E nós vamos encontrar em certas situações como no contrato de seguro individual que se nada
receber no prazo de 14 dias da proposta o contrato fica ativo. O problema é que o art. 218º
leva-nos a uma situação generalizada.
Nos atos jurídicos quando dizemos que tem efeitos opsis legis quer dizer que os seus
efeitos estão expressos na lei, não é como os negócios jurídicos em que a partes pela
negociação colocam as cláusulas que querem e expressam a sua opinião. Nos atos jurídicos
simples não existe negociação, os seus efeitos são obrigatoriamente os que estão previstos na
lei e não se podem modificar.
Nós vamos encontrar no art. 18º (clausulas proibidas) e 19º al. D) (cláusulas relativamente
proibidas).
Na lei do consumo está previsto no art. 7º . Tem que haver uma informação clara e
esclarecedora ao consumidor para que seja feito um contrato com o consumidor – art. 8º da
lei do consumo.
DL 57/2008 compagina com o art. 9º da lei do consumo – regime de bens que não são pedidos
pelo consumidor.
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Direito do consumo I
DL ? – cláusulas contratuais
O nosso regime das cláusulas contratuais gerais são um dos mais usados e que mais ajuda tem
dado para a integração económica do pais. E é muito usado nos outros países, mas quando
saiu não foi muito bem recebido. – Regime de inspiração Alemã.
Como é que se compagina a generalidade das normas com uma rigidez previamente fixada que
é levantada …
O ónus da prova da cláusula lhe é favorável recai sobre quem tem o interesse de manter o
contrato. – nos casos em que existe cláusulas que podem ser consideradas abusivas e com
vista a prejudicar a outra parte do contrato.
Será que a inversão do ónus da prova apenas dará respeito quando haja negociação ou que se
terá que provar que aquela prova abrange que a outra parte tinha que ter conhecimento dela?
Ambas são importantes.
Quem lá colocou a cláusula é que tem que provar que deu a oportunidade da outra parte de
negociar porque foi ele que elaborou as cláusulas iniciais do contrato.
A lei portuguesa vai mais longe que a lei europeia e alarga as fronteiras no que toca á inversão
do ónus da prova.
O contrato não foi feito pela pessoa que o assinou, esta insinuação não pode ser apresentada
em Tribunal, é uma argumentação que não é relevante para o regime jurídico português. –
essas pessoas são mal aconselhadas.
Aquele que tem que provar é aquele que coloca as cláusulas no contrato. Independentemente
de quantos terceiros é que o contrato passe para o levar á pessoa que o assina. Ex: Quando o
contrato de uma agencia de telecomunicações é feito pelo advogado X do regime jurídico, mas
quem o leva á pessoa para ela assinar é a pessoa que está a trabalhar no balcão da loja da
agencia que está aberta ao publico. O contrato passa por um terceiro para que seja assinada
pela outra parte.
Quando as cláusulas acabam por ser realmente discutidas pelas partes já não estamos a falar
de clausulas gerais, mas sim de clausulas negociais.
Regras de integração do negócio jurídico (Redução do negócio jurídico, Integração do nj, Fusão
do nj): Art. 280º e ss. Do CC.
Art. 9º nº2
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Direito do consumo I
Art. 4º - contratos singulares – quando nós vamos aderir a esse contrato que vigorando uma
parte de cláusulas proibidas esse contrato pode apenas ser reduzido e não extinto. Ou
alterando essas cláusulas para que elas fiquem válidas.
Diferente será quando se faz uma compra e venda por adesão ao contrato com cláusulas
previamente fixadas e apesar de ser individualizadas, e encontramos lá uma cláusula que nada
tem a ver com o contrato em causa essa cláusula não tem nada a ver com o contrato do
consumo e por isso vai ser considerada como ineficaz. Ex: Vou á Worten comprar uma
máquina de lavar e tenho no contrato que eu assinei uma cláusula que diz que eu tenho que
ter um estrado em casa para colocar a máquina em cima. Para a maioria da doutrina essa
cláusula é ineficaz ou considerada inexistente. Porque não tem nada a ver com o contrato que
eu fui lá fazer e eu não sou obrigada a ter um estrado em casa para colocar a máquina.
A constituição não admite que uma coisa que existe não possa ser tida como inexistente. De
acordo com o principio republicano por isso é que essa cláusula que nada tem a ver com o
contrato não é visto como inexistente estando lá, mas sim ineficaz. – POSIÇÃO DO
PROFESSOR GOMES DA SILVA
Art. 5º nº1 – Como é que tem que ser publicadas? A comunicação não basta ser uma pequena
comunicação para o cidadão ter em consideração algumas cláusulas. A comunicação deve de
ser feita de modo adequado para levar a conhecimento integral e efetivo todas as cláusulas
que estão dispostas no contrato de consumo que me está a ser dado a conhecer antes de eu
assinar. Não é falar do contrato por alto e dar-me apenas 2 ou 3min para ler o contrato.
Este regime das cláusulas gerais não estipula uma forma para estas e por isso liberta-as para a
liberdade de forma. Um contrato de compra e venda não obriga a forma escrita por exemplo.
Noção legal de contrato de consumo e toda aquela parte do contrato sinalagmático. O que é
um convite para contratar? O que é uma aceitação contratual e que modalidades pode ter?
O silencio e o seu valor? Vários vícios que pode ter nos negócios jurídicos?
O que é uma venda com dumping? É uma venda que é feita abaixo do preço de custo fazendo
uma concorrência desleal e prejudica o comerciante com um prejuízo que não se consegue
recuperar. Temos que ver caso a caso, em alguns casos pode ser considerado legal ou ilegal.
Ex: na venda do carro é considerado ilegal, mas se for em alimentos que estão a chegar ao fim
e o vendedor para se desfazer da mercadoria vendem a um preço mais baixo, pode não ser
considerado ilegal, pois o comerciante não tem um prejuízo tão grande como se manda-se
todos os produtos que tinha em armazém para o lixo.