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Música,

movimento e dança
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CONCEITOS A EXPLORAR
E ducação Cultura corporal.

Física Atividades rítmicas e expressivas.

S ociologia Dança e música.

Diversidade cultural.

Integração social.

F ísica Tempo: relativo e absoluto.

Duração e medida do tempo.

Freqüência.

COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER
Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,
E ducação reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho,
Física linguagem e expressão.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos,


compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar
para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.

S ociologia Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de


etnias e segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito
à diversidade, enquanto princípio estético, político e ético que
supera conflitos e tensões do mundo atual.

Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a


partir das observações e reflexões realizadas.

Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de


F ísica sua história e relações com o contexto cultural, social, político e
econômico.

Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas


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de expressão da cultura humana.
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INTERFACE COM OUTRAS DISCIPLINAS


A rte Linguagens artísticas: música e dança.

B iologia Corpo, saúde e sociedade.

Sistemas muscular, respiratório e cardíaco.

H istória Surgimento e evolução de diferentes danças.

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Música, movimento e dança
SUGESTÕES PARA
EXPLORAR O VÍDEO

Educação Física Suraya Cristina Darido

Tradicionalmente, a Educação Física costuma ser vin- ram o conhecimento e os interesses que os alunos
culada a apenas um aspecto da cultura corporal: a trazem. Veja, por exemplo, o que dizem os PCN:
dimensão esportiva. As opções acabam sempre se di-
rigindo para competições com bola – vôlei, basquete Num país tão rico em ritmos e danças parece
e, sobretudo, futebol – em detrimento de danças, lutas, paradoxal um programa de educação física
esportes ligados à natureza e outros tipos de jogos. centrado em esportes e ginásticas. O professor,
Assim são relegados ao esquecimento importantes co- no entanto, perguntar-se-á como inserir essa ati-
nhecimentos produzidos pelo ser humano. vidade para os alunos que até então não
Na maioria das vezes, os professores da área se vivenciaram essas experiências em aula. Pois
sentem inseguros para desenvolver um trabalho que bem, não podemos negar que as atividades rít-
fuja dos aspectos ligados aos esportes tradicionais micas e expressivas têm o seu espaço na vida
e suas técnicas, pois estes costumam ser os conhe- dos adolescentes e jovens, que isso não aconte-
cimentos privilegiados durante sua formação pro- ça na escola é o que nos chama a atenção. O
fissional. É preciso ampliar esse leque de opções. professor poderia começar resgatando o que seus
A experiência demonstra que, em Educação Fí- alunos conhecem de música, quais estilos ouvem,
sica, pode-se explorar, por exemplo, o trabalho com quais estilos dançam. Partindo daí para a inser-
dança – e com cultura corporal, em geral –, e obter ção de pequenos momentos das aulas em que
bons resultados, especialmente quando se conside- uma atividade rítmica seja desenvolvida. (p. 166).
Atividade

• Em um primeiro momento, faça um levanta- • Os grupos podem apresentar o trabalho fi-


mento com seus alunos a respeito de can- nal em forma de dramatização (no contex-
ções, ritmos e danças com os quais têm con- to do estilo de dança que o grupo estudou),
tato na escola ou fora dela. textos (sobre o histórico e o contexto do es-
• Organize a classe em grupos e proponha que cada tilo escolhido) ou painéis com fotos e histó-
um escolha um estilo musical em relação ao qual rico. Além disso, podem apresentar o re-
gostaria de aprofundar os conhecimentos: forró, sultado da experiência com coreografias
valsa, capoeira, catira, frevo, maracatu etc. Ori- simples para a própria turma ou em outros
ente uma pesquisa a respeito do tema escolhido. eventos.

Sociologia Paulo Márcio Klein

Atividade

1. Proponha à classe a questão: de povos e segmentos sociais.


• Para que servem a dança e a música? 2. Proponha que os alunos, divididos em gru-
Oriente o debate, levando os estudantes a pos, façam uma encenação, utilizando dan-
perceber que essas manifestações culturais ça e música, para representar os conceitos
apontam, por um lado, para a diversidade levantados na atividade anterior: diversida-
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○cultural
○ ○ ○ ○ e,
○ por
○ ○ ○outro,
○ ○ ○ promovem
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○a ○integração
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ de
○ ○ cultural
○ ○ ○ ○ ○e ○integração
○ ○ ○ ○ ○ ○ social.
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Física Sérgio Quadros

Ao exibir o vídeo, chame a atenção dos alunos sa e reflexão sobre a questão do tempo.
para a cena em que as crianças continuam a dan- Isaac Newton inicia seu tratado Philosophiae
çar, embora a música tenha sido suspensa. O mais naturalis principia mathematica estabelecendo con-
provável é que nem reparem, pois encaram o fato ceitos como tempo, espaço, massa, quantidade de
com naturalidade. Mas se forem indagados, tal- movimento etc., para depois tecer considerações
vez não saibam achar uma resposta. sobre a natureza do tempo, como tempo “absolu-
O filme fala de ritmo e de tempos binários, ternários to” e “relativo”. Ele mostra como o conceito do tem-
e quaternários. Ao dançar, as pessoas obedecem ao po se baseia na comparação de durações – por-
padrão rítmico da música. Quando a música cessa, tanto, de modo relativo. Medir o tempo é, funda-
estabelecem o mesmo padrão mentalmente, “contan- mentalmente, comparar durações. Daí a dificulda-
do” e mantendo o ritmo, ou seja, preservando as du- de em estabelecer padrões para que a medida seja
rações dos tempos da música. Utilize esse aspecto do precisa: comparar com o quê? A Atividade 1, a
vídeo para propor aos alunos um trabalho de pesqui- seguir, se propõe a explorar esta questão.

Atividade

1. Proponha um trabalho de pesquisa em que • Os dias têm realmente 24 horas?


os alunos procurem responder às seguintes
questões: 2. Sugira uma pesquisa sobre a origem e a
• O que, na natureza, serve de padrão para evolução dos calendários ao longo da histó-
medir o tempo? ria: egípcio, israelita, muçulmano, grego-
• Como ficou estabelecida a duração do riano, juliano etc. Proponha aos alunos a
minuto? elaboração de um quadro comparativo en-
• Como são calibrados os relógios? tre eles.

C onsulte também
BERTAZZO, I. Cidadão corpo. São Paulo, Sesc, 1996. MARQUES, I.A. Ensino de dança hoje: textos e contextos . São
CLARO, E. Método dança – Educação Física. Rio de Janeiro, Paulo, Cortez, 1999.
Zahar, 1986. PACHECO, A.J.P. A dança na Educação Física: uma revisão
GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, da literatura. Anais do XI Congresso Brasileiro de Ciências
1980. do Esporte, caderno 2, pp. 117-123, Florianópolis, 1999.

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