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Luciene Rabelo
Desnutrição infantil
• Nos países em desenvolvimento, cerca de
50,6 milhões de crianças menores de 5 anos
são desnutridas.
• Secundárias:
A ingestão de alimentos não é suficiente porque as
necessidade energéticas aumentaram ou por
qualquer outro fator que não relacionado
diretamente com o alimento.
Desnutrição Primária
Prevalência
• Prevalência da desnutrição
48.1% de desnutridos
Resultados IBRANUTRI
Desnutrição Hospitalar
Causas:
• Troca freqüente de funcionários
• Peso e altura não aferidos
• Ingesta insuficiente
• HV prolongada, manutenção dieta zero
• Retardo início da terapia nutricional
Efeitos das Complicações e
Desnutrição nos Custos Hospitalares
• Translocação bacteriana
Translocação bacteriana
• Após uma semana sem nutrientes no lúmen, ocorre atrofia
intestinal com conseqüente aumento da permeabilidade
intestinal, permitindo a passagem de bactérias da parede
intestinal para a circulação sanguínea
Invasão à Corrente Sangüínea por
Patógenos Entéricos
Órgãos mais acometidos pela desnutrição
• Hipóxia e hipercapnia ;
• Anorexia Nervosa
• Marasmo
• Kwashiorkor
• Alcoolismo
• Cirurgias Bariátricas
• Jejum Prolongado com ou sem Estresse Hidratação
Venosa Prolongada
• Caquexia Cardíaca e do Câncer
Recomendações
• Deve-se iniciar gradativamente o aporte
calórico, realizar reposição vitamínica,
especialmente tiamina, monitorar níveis
séricos e o estado clínico do paciente
primordialmente na primeira semana de
realimentação, a fim de corrigir as alterações
encontradas.
Recomendações
• Calorias - Harris Benedict, utilizando o peso atual do paciente. O
fator injúria utilizado não deve ser maior que 1,2. Alguns autores já
preferem usar para cálculo do VET 20Kcal/kg/dia ou 1000kcal/dia.
• É consenso que a introdução de energia deve ser gradual,
alcançando-se o VET num período de 5 a 7 dias.. A glicose deve ser
introduzida inicialmente a 2 mg/kg/min (150 a 200g/dia).
• Lipídeo - 20 a 30 % das calorias
• Proteínas - Utilizam-se 1,2 a 1,5g ptn/kg/dia em pacientes com
funções renal e hepática preservada. Em pacientes com
Desnutrição Proteico-Calórica o peso utilizado deve ser o atual e
nos pacientes obesos o peso ajustado. .
Recomendações
• Líquidos - Na realimentação com a presença de carboidratos,
a liberação de insulina provoca a expansão do Líquido Extra
Celular (LEC), podendo causar o aumento da Pressão Arterial
e diminuição da frequência cardíaca e respiratória.
• Magnésio - Preconiza-se 0,5 mEq por 1 g de nitrogênio usado para síntese protéica.
• Tiamina - A suplementação de tiamina (vitamina B1) deve ser iniciada 30 minutos antes
da realimentação com 50 a 250 mg desta15 Segundo Zaloga, a administração de 100
mg de tiamina por 3 a 5 dias podem prevenir estes sintomas.
Prescrição dietoterápica
• Iniciar a alimentação.
Tratamento
FASE II – REABILITAÇÃO
Dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento
rápido (criança) visando recuperar grande parte do peso
perdido (nível hospitalar);