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Capítulo I - Sociedade, Estado e Direito ......................................................... 7
1. Sociedade ................................................................................................ 7
1.1 A origem da vida em sociedade ............................................................... 7
1.2 O Estado e o Governo ............................................................................. 9
2. Estado ................................................................................................... 10
2.1 Atividades financeiras do Estado ............................................................ 11
2.1 Receitas Públicas - Classificação ............................................................ 12
2.2 Direito Tributário – Ramo do Direito Público ........................................... 13
2.3 Fontes do Direito Tributário ................................................................... 14
Questão debate: ........................................................................................ 15
Capítulo II - Tibutos ................................................................................... 15
2.1 – Tributos - Conceituação ..................................................................... 16
2.2 – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS ............................................................ 17
2.2.1 – Introdução ..................................................................................... 17
2.2.2 – Impostos ........................................................................................ 18
2.2.3 – Taxa .............................................................................................. 18
2.2.3.1 – Taxa de Polícia ............................................................................. 19
2.2.3.2 Taxa de serviço............................................................................... 20
2.2.3.3 Preço público x taxa ........................................................................ 21
2.2.4 Pedágio ............................................................................................. 21
2.2.5 Contribuições de Melhoria .................................................................. 22
2.2.6 Empréstimo Compulsório .................................................................... 24
2.2.7 Contribuições Especiais ...................................................................... 24
2.2.7.1 Contribuições Sociais ....................................................................... 25
2.2.7.2 Contribuição Intervenção no Domínio Econômico – CIDE ................... 28
2.2.7.3 Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas
................................................................................................................. 30
2.2.7.4 Contribuições para Custeio do Serviço de Iluminação Pública ............. 31
2.3 - Competência residual da União ........................................................... 31
2.3.1 - Impostos Extraordinários ................................................................. 32
Questão debate: ........................................................................................ 32
Capítulo III – LIMITAÇÃO AO PODER DE TRIBUTAR ......................... 33
3.1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA................................................................. 33
3.1.1 Vigência da norma tributária no Espaço............................................... 35
3.1.2 Vigência da norma tributária no Tempo ............................................... 36
3.2 Princípios Constitucionais Tributários .......................................... 37
3.2.1 Classificação ...................................................................................... 37
3.2.2 Princípios Constitucionais Tributários - Espécies ...................... 38
3.2.2.1 – Princípio da Legalidade ................................................................. 38
3.2.2.2 – Princípio da Irretroatividade .......................................................... 39
3.2.2.3 – Princípio da Anterioridade ............................................................. 40
3.2.2.4 – Princípio da Anterioridade Nonagesimal ......................................... 40
3.2.2.5 – Princípio da Igualdade .................................................................. 41
3.2.2.6 – Princípio do não Confisco .............................................................. 42
3.2.2.7 – Princípios Constitucionais Específicos ................................. 42
3.2.2.7.1 – Princípios Específicos do Imposto de Renda ................................ 42
3.2.2.7.2 – Princípios Específicos do IPI ....................................................... 42
3.2.2.7.3 – Princípios Específicos do ITR ...................................................... 43
Capítulo IV – MATRIZ E SUJEIÇÃO TRIBUTÁRIA ................................ 43
4.1. Obrigação Tributária ............................................................................ 43
4.2. Fato Gerador ....................................................................................... 45
4.2. Sujeição Ativa e Passiva ....................................................................... 46
4.2.1 – Contribuinte e Responsável ............................................................. 47
4.2.1.4.2- Responsabilidade do adquirente ou remitente: .............................. 49
4.2.1.4.3 - Responsabilidade dos sucessores e do cônjuge meeiro:................ 49
4.2.1.4.4 - Responsabilidade na transformação societária: ............................ 49
4.2.1.4.5 - Responsabilidade pela aquisição de estabelecimento ou fundo de
comércio: .................................................................................................. 50
4.2.1.4.6 - Responsabilidade de terceiros: .................................................... 50
4.2.2 Responsabilidade pessoal por infrações ............................................... 51
4.2.2.1 Exclusão da responsabilidade pela denuncia espontânea ................... 51
4.3 Capacidade Tributária Passiva ............................................................... 51
4.4 Domicílio .............................................................................................. 52
4.5 Lançamento ......................................................................................... 52
4.5.2 Aspectos do Lançamento .................................................................... 54
4.5.3 Alteração do lançamento após a notificação do sujeito passivo ............. 54
4.5.4 Modalidades de Lançamento ............................................................... 55
4.5.4.1 Lançamento por Declaração ou Misto ............................................... 55
4.5.4.2 Lançamento de Ofício ou Direto ....................................................... 55
4.5.4.3 Lançamento por Homologação ou Auto Lançamento ......................... 57
4.5.5 Crimes Tributários.............................................................................. 57
Capítulo V – SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO .... 59
5.1. Suspensão do Crédito Tributário ........................................................... 59
5.1.1 - Moratória: ....................................................................................... 59
5.1.2 - Depósito do Montante Integral ......................................................... 59
5.1.3 - Reclamações e Recursos .................................................................. 60
5.1.4 - Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança. ................ 60
5.1.5 - O Parcelamento. .............................................................................. 61
5.2 – Extinção do Crédito Tributário ............................................................ 61
5.2.1 – Pagamento ..................................................................................... 62
5.2.1.1 – Pagamento Indevido e Restituição ................................................ 62
5.2.2 – Consignação em Pagamento ............................................................ 62
5.2.3 – Compensação ................................................................................. 63
5.2.4 Transação ......................................................................................... 63
5.2.5 – Remissão........................................................................................ 63
5.2.6 – Conversão do Depósito em Renda .................................................... 63
5.2.7 – Pagamento Antecipado e Homologação do Lançamento .................... 64
5.2.8 – Decisão Administrativa Irrecorrível ................................................... 64
5.2.9 – Decisão Judicial com Trânsito em Julgado ........................................ 64
5.2.10 - Decadência ................................................................................... 64
5.2.11 – Prescrição ..................................................................................... 65
5.2.12 – Dação em Pagamento ................................................................... 65
Capítulo VI – Tributos Federais Em Espécie ....................................... 66
6.1 – Cofins e Pis ....................................................................................... 66
6.1.1 – Regime de incidência cumulativa...................................................... 66
6.1.1.2 – Regime de incidência não-cumulativa ............................................ 68
6.1.1.3 – Regimes especiais ........................................................................ 68
6.1.1.4 – Incidência na Importação de Bens e Serviços................................. 76
6.1.2 – Não incidência, imunidades e isenções. ................................. 77
6.1.2.1 – Imunidades ................................................................................. 77
6.1.2.2 – Isenções ...................................................................................... 77
6.1.2.3 – Não incidência ............................................................................. 79
6.2 – Imposto Sobre Produtos Industrializados ............................................. 79
6.2.1 - Contribuinte .................................................................................... 79
6.2.2 – Base de Cálculo, Alíquota e Período de Apuração .............................. 80
6.3 – Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica e da Pessoa Física .............. 80
6.3.1 Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica .......................................... 80
6.3.2 – Imposto sobre a Renda da Pessoa Física .......................................... 81
6.4 - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ............................................ 82
6.5 – Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação ............................................................................................. 83
6.5.1 - Contribuinte .................................................................................... 83
6.5.2 - Hipóteses de Não Incidência ............................................................ 83
6.5.3 – Base de Cálculo E Alíquota............................................................... 84
6.6 – Imposto Predial e Territorial Urbano ................................................... 85
6.6.1 - Contribuinte .................................................................................... 85
6.6.2. - Progressividade do Iptu .................................................................. 85
6.6.3 – Base de Cálculo E Alíquota............................................................... 85
6.7 – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza .................................... 86
6.7.1 - Hipóteses de Não Incidência ............................................................ 86
6.7.2 - Contribuinte .................................................................................... 87
6.7.3 – Base de Cálculo E Alíquota............................................................... 87
Capítulo VII – PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL FEDERAL ........ 87
7 – Processo Administrativo Fiscal ............................................................... 87
7.1 – Princípios Aplicáveis ao Processo Administrativo Fiscal.......................... 88
7.2 – Procedimento de Fiscalização ............................................................. 88
7.3 – Exigência Fiscal ................................................................................. 89
7.4 – Instauração do Contencioso Administrativo ......................................... 90
7.5 – Julgamento em Primeira Instância ...................................................... 92
7.6 – Julgamento em Segunda Instância ...................................................... 93
7.7 – Julgamento em Instância Especial ....................................................... 94
7.8 – A Definitividade da Decisão Administrativa .......................................... 95
Bibliografia: ......................................................................................... 96
Legislação Tributária
Capítulo I - Sociedade, Estado e Direito
1. SOCIEDADE
Por fim, vale lembrar que essa corrente filosófica ainda defende duas outras
condições da vida em sociedade, quais sejam:
Dessa forma, pode-se, por fim, concluir que apesar do contratualismo não
possuir hodiernamente adeptos declarados isso não reduz sua importância no
âmbito filosófico, e que a sociedade é advinda da necessidade natural inerente
ao ser humano, em consonância com os aspectos volitivo e da consciência do
homem. Portanto, não há como conceber o homem como um ser isolado, fora
de um contexto social.
1.2 O Estado e o Governo
Soberania é a propriedade que tem um Estado de ser uma ordem suprema que
não deve a sua validade a nenhuma outra ordem superior, ou seja, ele pode
discutir, aprovar e implementar as medidas que seu povo entender cabíveis
sem a interferência de outro Estado. Adiciona-se a isso, o reconhecimento
internacional – pelos outros países – da existência do Estado.
Em países mais desenvolvidos que o nosso, cito o Estados Unidos, o crime fiscal
é levado às últimas conseqüências. Daí a importância do tema para a
sociedade. No Brasil, embora essa consciência esteja crescendo, muito há que
ser feito para um pleno convencimento das pessoas.
2. ESTADO
Para que o Estado atinja esses objetivos, o povo lhe confere poder, decorrente
de sua Soberania, para que, em nome da Sociedade (Povo), o Estado possa
fixar normas de comportamento, que devem ser obedecidas por todos os
membros da organização social. Ver parágrafo único, do artigo 1 o, da
Constituição Federal de 1988, abaixo transcrito:
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. ”
De qualquer forma o poder do Estado não é e não deve ser, absoluto. Em que
pese a prevalência do interesse público sobre o privado, as garantias individuais
dos cidadãos são o fiel da balança. Assim, fica o Estado obrigado a observar as
limitações previstas na Constituição Federal, a fim de que se tenha um
equilíbrio nas relações Estado X particular.
Você pode optar por comprar ou não uma casa em condomínio e no mesmo
ato, estará optando pelas regras instituídas nele. Uma dessas regras é o
pagamento da taxa condominial.
A vida em sociedade não lhe dá esta escolha, já que quando você nasce fará
parte de uma sociedade e esta situação lhe obrigará a arcar com os custos
correspondentes. Assim, não se trata de uma opção, mas sim de uma
imposição legal. As contribuições para a vida em sociedade são obrigatórias e
instituídas por lei. São as Leis que permitem ao Estado tornar obrigatório o
acatamento, por todos os indivíduos, das determinações que deverão levar aos
resultados pretendidos com a Gestão, a Captação e a Aplicação dos recursos ou
receitas públicas.
Não são todas as receitas públicas que são de interesse de estudo do Direito
Tributário, embora as receitas tributárias são a de maior vulto.
- viver honestamente
internacional
- geral -
constitucional
T.G.E.
Previdenciário
Tributário
trabalho
eleitoral
- privado internacional
civil
comercial
Fonte: Elaborado pelo autor
Veja o que diz a Constituição Federal de 1988, no seu art. 5º, inciso II:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Leis Complementares
Por fim, vale ressaltar que a Jurisprudência e a Doutrina não são fontes formais
do Direito Tributário.
Questão debate:
Capítulo II - Tibutos
É cediço que a maior parte dos recursos públicos são provenientes dos Tributos
e sendo eles a maior fonte de recursos do Estado, ganham notória importância
para o equilíbrio das contas públicas, para a distribuição de renda e em muitos
casos, são fator determinante para o sucesso ou insucesso de investimentos
comerciais e industriais.
2.2.2 – Impostos
De acordo com o artigo 16, do CTN, Imposto é o tributo cuja obrigação tem
como fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte. Significa dizer que a obrigação de pagar um
Imposto não decorrente de qualquer atividade ou serviço prestado pelo Estado.
2.2.3 – Taxa
As taxas têm como fato gerador fatos vinculados à atividade estatal. Tanto o
CTN quanto a Constituição regram essa matéria. Veja os dispositivos abaixo:
Art. 77 do CTN:
I-...
É importante frisar que as taxas não poderão ter base de cálculo própria de
impostos.
Também se observa que existem dois tipos de taxas. A taxa de polícia e a taxa
de serviço, as quais serão tratadas nos tópicos a seguir.
Podemos afirmar que quando o serviço derivar de obrigação legal, será taxa,
quando o serviço derivar de contrato, será preço público. Em outras palavras,
quando for obrigatório, será taxa, pois decorre de lei, e quando for facultativo,
decorrente de contrato de prestação de serviço, será preço público.
2.2.4 Pedágio
Não pode ser preço público, pois é obrigatório, instituído por lei e não é regido
por contrato.
Constituição Federal:
Limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel
beneficiado;
Deve-se ficar atento aos requisitos enumerados pelo artigo 82, do CTN, acima
referenciados.
2.2.6 Empréstimo Compulsório
a) Contribuições Sociais;
A matéria está disciplinada pelo artigo 149, da Constituição Federal, “in verbis”:
A matéria está disciplinada pelo artigo 195, da Constituição Federal, “in verbis”:
Art. 195.
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
Sua matriz legal está nos parágrafos 2º a 4º, do artigo 149, e parágrafo 4º, do
Art. 177, ambos da Constituição Federal, abaixo transcritos:
Art. 149
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que
trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 33, de 2001)
I - Não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - Poderão incidir sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás
natural e seus derivados e álcool combustível; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - Incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de
2001)
Por fim, aduzimos que a referidas contribuições foram instituídas pelas leis
10.168/200 e 10.336/2001.
Art. 149-
Resta claro que no momento atual, em que a carga tributária brasileira é uma
das mais altas do mundo, não há espaço político para a aplicação deste diploma
legal.
Questão debate:
Ocorre, porém que o poder de tributar não poder ser ilimitado em razão da
segurança jurídica e de abusos que poderiam ser cometidos caso o governante
pudesse instituir e cobrar impostos de maneira aleatória, sem limite algum. Por
isso sofre restrição por meio de normas constitucionais e infra-constitucionais.
Nos ateremos neste momento à LICC e ao CTN, tendo em vista que os demais
diplomas legais serão comentados em momento oportuno.
O Código Tributário Nacional trata da matéria no seu artigo 3º, com a seguinte
disposição:
Em alguns ramos do Direito, como no Direito Penal, a norma jurídica mais atual
poderá retroagir em benefício do réu. Assim, uma pessoa que tenha cometido
um delito, cuja pena tenha sido posteriormente reduzida será beneficiada da
nova redação legal.
Impostos regulatórios são aquele que têm como objetivo imediato o controle ou
a proteção do mercado ou da economia do país.
Por fim, podemos concluir que nos casos de extinção de isenções, art. 104, do
CTN, situação em que há a majoração da situação tributária do contribuinte, há
de ser aplicada a regra do artigo 150, III, C, da CF.
Progressividade significa que aquele que aufere maior renda deve pagar mais
imposto de renda.
Questão debate:
Sujeito Ativo - É aquele que tem poder legal para exigir a prestação da
obrigação. No sistema tributário brasileiro esse poder é exercido por uma das
Pessoas Jurídicas de Direito Público instituídas pela Constituição Federal de
1.988, quais sejam: a União, os Estados Federados, o Distrito Federal e os
Municípios. Essa prerrogativa legal será exercida por uma ou outra pessoa
jurídica, em razão da sua competência tributária.
A obrigação acessória por sua vez, tem como objeto alguma obrigatoriedade
imposta pelo fisco. São prestações positivas - obrigação de fazer - ou negativa
- abster-se de fazer algo. Normalmente as prestações impostas pelo fisco são
positivas, como por exemplo a obrigatoriedade de apresentar declarações, mas
existem prestações negativas, como por exemplo a proibição do comerciante
manter junto ao caixa uma calculadora. Tal proibição tem como objetivo que o
comerciante não deixe de emitir o documento fiscal pela máquina registradora,
utilizando-se da calculadora para somar as compras de seus clientes.
Por fim, anote-se que a obrigação acessória pode ser imposta pela autoridade
administrativa mediante instruções normativas, ou seja, não é necessária a
aprovação de lei para esta finalidade.
Fato gerador nada mais é do que uma previsão legal hipotética de fato jurídico.
Assim, uma vez ocorrida aquele fato previsto em lei, terá nascido a obrigação
tributária.
2-Aspecto subjetivo –
Define o lugar onde ocorre a situação descrita na lei. Está intimamente ligado à
competência tributária.
4- Aspecto quantitativo –
5- Aspecto temporal –
Então, o sujeito ativo da Obrigação Tributária é aquele que tem o direito para
exigir a prestação da obrigação. É uma Pessoa Jurídica de Direito Público com
atribuição legal das funções de legislar, fiscalizar e arrecadar tributos.
Será contribuinte aquele que tem relação pessoal e direta com o fato gerador.
Ele é identificado na simples descrição do fato gerador
4.2.1.3 - Os substitutos, escolhidos pela lei dentre aqueles que, não sendo
contribuintes, ou seja, não tendo relação pessoal e direta com a situação que
constitua o fato gerador, tenham, entretanto, vinculação com a ocorrência
fática, uma certa ligação com a o fato gerador. Isto ocorre com os casos de
substituição tributária para frente. Ver & 7o, do art. 150, da CF/88.
Hipóteses:
A responsabilidade de terceiros está prevista nos artigos 124, 125, 134 e 135,
do Código Tributário Nacional.
4.4 Domicílio
Domicílio civil da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece sua residência
com ânimo definitivo. Se a pessoa reside em vários locais ou tem diversos
locais de ocupações habituais, ao mesmo tempo, cada um desses lugares é seu
domicílio.
- Quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta
ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;
Não sendo possível a aplicação de qualquer das regras acima, será considerado
como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos
bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.
4.5 Lançamento
Quando nasce a obrigação tributária, o sujeito passivo passa a ter o dever legal
de cumprí-la, isto é pagar tributo, penalidade pecuniária ou praticar a obrigação
acessória.
Pode ocorrer que o Sujeito Passivo deixe de tomar a providência de constituição
do crédito tributário que é o lançamento. Neste caso se o Estado ignorar esta
situação ficará sem o instrumento de cobrança do crédito tributário. Dizemos
que a obrigação tributária é desprovida de exigibilidade.
É preciso que se diga. Existem dois tipos de atos. Os atos denominados “atos
constitutivos” que são aqueles que constituem ou extinguem direitos e
produzem efeitos à partir de sua ocorrência, os chamados efeitos ex nunc.
Como por exemplo, citamos os fatos geradores da obrigação tributária.
Não obstante, se o crédito tributário não for impugnado no prazo legal, fica
legitimada a exigibilidade do crédito tributário, sendo considerado findo na
esfera administrativa.
II – Recurso de ofício;
O lançamento será efetuado e revisto de ofício, isto é, por dever do cargo, pela
autoridade administrativa, quando:
II- Quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na
forma da legislação tributária;
VIII –Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por
ocasião do lançamento anterior.
Às vezes faz-se um lançamento de ofício e posteriormente toma-se
conhecimento de outro fato, não conhecido quando da feitura do primeiro
lançamento.
Questão debate:
O fisco que abriu ação fiscal na primeira empresa deve adotar qual
procedimento, considerando as informações acima?
Capítulo V – SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO
5.1. Suspensão do Crédito Tributário
5.1.1 - Moratória:
A lei instituidora deve prever condições como, por exemplo: pagar os tributos
vincendos no prazo, não atrasar mais que 3 parcelas, franquear os livros e
movimentações ao fisco, etc. Se os requisitos não forem cumpridos a moratória
pode ser revogada.
1 É a expressão latina que significa Fumaça do bom Direito. É representada pelo entendimento que um julgador tem
diante de uma alegação que lhe foi submetida. Sendo assim, o juiz decide pelo que lhe parece mais plausível.
O fumus boni juris ou fumaça do bom direito é mais usado em caráter de urgência. É a presença aparente de uma
situação que não foi inteiramente comprovada.
2
Significa Perigo da demora. É o risco de decisão tardia, perigo em razão da demora.
É pressuposto essencial para a concessão de ações cautelares, juntamente com o fumus boni juris.
Normalmente o pedido de liminar é apreciado pelo juiz “inaudita altera parte”3,
mas como exceção e mediante despacho fundamentado, o juiz pode requerer
informações da autoridade coatora para melhor esclarecer o caso e então
decidir a liminar.
5.1.5 - O Parcelamento.
3
Significa “sem ouvir a outra parte”. Ocorre quando se produz um ato jurídico sem consultar a outra
parte. É uma exceção ao princípio do contraditório e da ampla defesa.
4 O juízo de verossimilhança nada mais é do que um juízo de probabilidade, pouco mais do que o inequívoco,
verossimilhança vem a ser um nível de convencimento elevado à possibilidade e inferior à probabilidade. O fato de ter a
lei vinculado a persuasão da verossimilhança da alegação à prova inequívoca, é sinal de que a probabilidade
identificada na verossimilhança não significa, de forma alguma, um grau mínimo da provável realidade da alegação. Ao
oposto, tem-se que na tutela antecipada, o nível de probabilidade que decorre da prova inequívoca se não é, está muito
próximo do máximo. Certo é, pois, que a antecipação da tutela exige probabilidade e esta há de ser intensa, apta de
induzir a absorção absoluta entre probabilidade e verossimilhança.
5.2.1 – Pagamento
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo
idêntico sobre um mesmo fato gerador.
A consignação é limitada ao crédito que o consignante se propõe a pagar
julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a
importância consignada é convertida em renda. Julgada improcedente a
consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de
mora e outras penalidades cabíveis.
5.2.3 – Compensação
5.2.4 Transação
Então, suas condições são as seguintes: existir o litígio, a transação por fim a
ele e autorização legal.
5.2.5 – Remissão
5.2.10 - Decadência
5.2.11 – Prescrição
O inciso XI, do art. 156, do CTN traz a previsão do instituto para o Direito
Tributário, bem como define que as regras específicas serão tratadas por lei
ordinária, a qual ainda não foi editada.
Questão debate:
CTN
d) Do IPI;
c) Substituição Tributária
11) Aeronaves, suas partes, peças etc.: Ficam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas
da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta
decorrente da venda, no mercado interno, de aeronaves, classificadas na
posição 88.02 da TIPI, suas partes, peças, ferramentais, componentes,
insumos, fluidos hidráulicos, tintas, anticorrosivos, lubrificantes, equipamentos,
serviços e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação,
modernização, reparo, revisão, conversão e montagem das aeronaves, seus
motores, partes, componentes, ferramentais e equipamentos.
A redução a zero das alíquotas de que trata o caput deste artigo será concedida
somente às aeronaves e aos bens destinados à manutenção, reparo, revisão,
conservação, modernização, conversão e montagem de aeronaves utilizadas no
transporte comercial de cargas ou de passageiros.
16) Gás natural canalizado: Ficam reduzidas a zero por cento as alíquotas da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, incidentes sobre a receita bruta
decorrente da venda de gás natural canalizado, destinado à produção de
energia elétrica pelas usinas integrantes do Programa Prioritário de
Termoeletricidade, nos termos e condições estabelecidas em ato conjunto dos
Ministros de Estado de Minas e Energia e da Fazenda.
6.1.2.2 – Isenções
c) Partidos políticos;
Observações:
6.2.1 - Contribuinte
Na importação é o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos
tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do
montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo
importador ou deste exigíveis.
Até 17.215,08 - -
a) Despesas médicas;
b) As despesas escrituradas em livro Caixa (para profissionais liberais)
g) A soma das parcelas isentas de até R$ 1.372,81, por mês, para o ano-
calendário de 2008, relativas à aposentadoria, pensão, transferência
para a reserva remunerada ou reforma, pagas pela previdência oficial,
ou privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos
I - 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas de seguros privados,
das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º
da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; e
6.5.1 - Contribuinte
Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei
municipal. Portanto, o ITR é residual, incidindo sobre a parte do território em
que não há incidência do IPTU e são excludentes, ou seja, não há incidência
simultânea dos dois impostos.
6.6.1 - Contribuinte
Pouco se sabe e pouco se utiliza esta política pública, mas o poder público
municipal, visando ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes, poderá instituir o ITPU
progressivo. Esta prerrogativa é facultada ao poder público municipal para
promover o adequado aproveitamento do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado.
Existe muita controversa sobre o qual seria o valor venal, tanto para calculo do
IPTU, como para calculo do Imposto de Transmissão por Causa Mortis e
Doação - ITCMD.
Por se tratar de um imposto de competência municipal cada município tem a
sua legislação, mas em regra podemos dizer que o valor venal é o valor de
mercado para comercialização do bem imóvel. Essa definição é tão subjetiva
quanto a outra, pois a expressão "valor de mercado" é bem relativa.
Questão debate:
PUBLICIDADE - diz o art. 5o, LX: a lei só poderá restringir a publicidade dos
atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o
exigirem. É o caso, já que a própria Constituição protege a intimidade do
indivíduo.
O procedimento fiscal inicia-se pelo primeiro ato de ofício, escrito, praticado por
servidor competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou
seu preposto.
O que gera maior controvérsia neste assunto diz respeito ao liame entre prova
e indícios. Indícios, como bem define Moacyr Amaral dos Santos “consiste no
fato conhecido que, por via de raciocínio, sugere o fato probando, do qual é
causa ou efeito”.
Muitas vezes a autoridade fiscal embasa suas ações em indícios, os quais por
via de conseqüência, acabam por macular o lançamento.
O Código Tributário Nacional, em seu artigo 142, parágrafo único, dispõe que a
atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional do agente que não a realizar.
Já com relação à notificação de lançamento (art. 11), deve ser destacado que a
competência para sua expedição é da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
devendo ser assinada por chefe de uma unidade ou por servidor por ele
autorizado. São requisitos da notificação de lançamento:
a) A qualificação do notificado;
Estatui o art. 145, do Código Tributário Nacional que uma vez formalizado o
lançamento e regularmente notificado o sujeito passivo, o mesmo só pode ser
alterado em virtude de:
Somente mediante essas três formas é que o lançamento pode ser revisto, e a
ninguém é dado o poder de cancelar a exigência sem a obediência aos
procedimentos previstos na legislação.
O autuado de apontar cada uma das infrações que pretende impugnar, sob
pena de ser considerada matéria incontroversa.
A impugnação mencionará:
b) A qualificação do impugnante;
c) Os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de
discordância e as razões e provas que possuir;
Questão debate:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Bibliografia: