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Metalurgia da Soldagem

METALURGIA DA
SOLDAGEM

Prof Carlos Marley

UFCA – Universidade Federal do Cariri – Campus Juazeiro do Norte


Metalurgia da Soldagem
Metalurgia da Soldagem

• Soldagem gera mudanças bruscas de


temperatura;
• Mudanças estruturais e de propriedades;
• Controle da operação de soldagem;
• Melhorar a soldabilidade;

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Metalurgia da Soldagem
Metalurgia da Soldagem

• Metalurgia da soldagem :
• Estuda o efeito da operação de soldagem
sobre a estrutura e as propriedades;
• Obter informações que auxiliem no
desenvolvimento de materiais menos sensiveis
a operação;
• Determinar parâmetros operacionais de maior
influência na estrutura e propriedades do
material.

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Processo de unir peças metálicas, colocando-as


em contato e aquecendo as superfícies levando
a um estado de fusão ou plasticidade;

• Solda significa o resultado da operação.

• Ocorre difusão na zona soldada, resultando na


junta.

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Processos de soldagem:

• Por pressão:
• Por forjamento
• Ultrassom
• Fricção
• Difusão
• Explosão

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Processos de soldagem:

• Por fusão:
• MIG/MAG
• Plasma
• Arco submerso
• TIG
• Laser
• Feixe de eletrons
Etc….
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Soldagem Metalurgia da Soldagem

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Nomenclatura

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Juntas: Região entre 2 ou mais peças que serão unidas

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Juntas podem ter penetração total ou parcial

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Chanfro: Corte efetuado na junta para


facilitar/possibilitar uma solda com a penetração
desejada.

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Chanfro:
• Processo de soldagem
• Espessura da peça
• Dimensões
• Facilidade de locomoção
• Acessibilidade da junta
• Custo de preparação do chanfro

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Exemplo de tipo de junta com chanfro:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Dimensões e regiões de soldas de topo e filete

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Seção transversal de uma solda de topo por fusão:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Elementos do cordão de solda

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Elementos do cordão de solda

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Posições de soldagem: Posição da peça e do eixo

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia: Série de símbolos, sinais, e números


dispostos de forma específica e que fornecem
informações sobre a solda e/ou operação de soldagem.

• Linha horizontal de referência


• Seta
• Símbolo básico da solda
• Dimensões e outros dados
• Cauda (processo e outras referências)
• Símbolos suplementares

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:
• Suplementares:

• Acabamento:
• Rebarbamento – C
• Esmerilhamento – G
• Martelamento – H
• Usinagem – M
• Laminação - R
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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:

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Soldagem Metalurgia da Soldagem

• Simbologia:

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• O arco elétrico:
• Descarga elétrica, sustentada através de um
gás ionizado, a alta temperatura.

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• O arco elétrico:

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Fontes de energia para soldagem:

• Produzir saídas de tensão e corrente com


características adequadas;
• Permitir ajustes de corrente e tensão para
aplicações específicas;
• Controlar durante o processo variações de
tensão e corrente de acordo com o processo;

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Fontes de energia para soldagem:

• Características estáticas:
• Valores médios e corrente e tensão de
saída da fonte como resultado da
aplicação de uma carga resistiva.

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Fontes de energia para soldagem:

• Características dinâmicas:
• Variações transientes de V e I em
resposta a mudanças durante a soldagem;
• Abertura do arco;
• Mudanças de comprimento de arco;
• Transferência metálica;
• Corrente alternada

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Fontes de energia para soldagem:


• Características estáticas:
• Corrente constante
• Tensão constante

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Soldagem a arco:
• Maior utilização industrial;
• Fonte de calor localizada para a fusão;
• Descarga elétrica em um meio gasoso,
parcialmente ionizado;
• Quantidade de calor fornecido a junta
depende da corrente e tensão fornecidas ao
arco.

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Soldagem a arco:
• Corrente
• Pode variar de menos de 1A
(microplasma) até 1000 a 2000A (arco
submerso);
• Pode afetar:
• Penetração;
• Velocidade de fusão do eletrodo(taxa
de deposição);

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Soldagem a arco:
• Tensão
• Pode variar de menos de 10V até 100V a
(plasma);
• Pode afetar:
• Comprimento do arco;
• Largura do cordão.

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Soldagem a arco:
• Velocidade de soldagem
• Controla a quantidade de calor fornecido
ao longo da junta

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Processos de Soldagem por Fusão
Metalurgia da Soldagem

• Fontes de energia para soldagem:


• Transformadores;
• Transformadores retificadores;
• Geradores (CC);

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• (Shielded Metal Arc Welding - SMAW)


• Coalescência dos metais é obtida pelo
aquecimento gerado por um arco entre metal
de base e eletrodo especial revestido;

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Eletrodos:
• Comprimento entre 250 e 500 mm;
• Diâmetro entre 2 e 8 mm;

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Revestimentos:
• Gera escória e gases que protegem da
atmosfera a região soldada (dextrina,
carbonatos e celulose);
• Composto por elementos de liga e
desoxidantes (ferro-silicio , ferro-manganês);
• Materiais fundentes (oxido de ferro , oxido de
manganês)

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Outras funções do revestimento:

• Reduzir velocidade de solidificação (escória);


• Facilitar abertura do arco e estabilização;
• Introduzir elementos de ligas e desoxidar o
metal;
• Guiar as gotas em fusão em direção a poça
de fusão

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Tipos de Eletrodos:
• Eletrodo Celulósico:

• Elevada quantidade de material orgânico;


• Gera grande quantidade de escória, densa
e de fácil remoção;
• Cordão de bom aspecto visual e baixa
penetração;
• Não ideal para peças contaminadas de
óleo;

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Tipos de Eletrodos:
• Eletrodo Rutílico:

• Altas quantidades de rutilo (TiO2);


• Gera pequana quantidade de escória;
• Arco violento;
• Grandes penetrações;
• Adequado para soldagem fora da posição
plana.

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Tipos de Eletrodos:
• Eletrodo básico:

• Quantidades apreciáveis de carbonatos;


• Gera CO2 que protégé o metal líquido;
• Escória básica que dessulfura a poça;
• Média penetração e boa tenacidade;
• Altamente hidroscópico;
• Utilizado em soldagens de alta
responsabilidade.

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Especificação dos Eletrodos:


• Ampla utilização da AWS: Se baseia nas propriedades
mecânicas do metal depositado, tipo de revestimento do
eletrodo e suas características operacionais.

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Soldagem por Eletrodo Revestido Metalurgia da Soldagem

• Especificação dos Eletrodos:

3° Dígito→

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Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) Metalurgia da Soldagem

• (Gas Tungsten Arc Welding - GTAW)


• Coalescência dos metais é obtida pelo
aquecimento gerado por um eletrodo não
consumível de tungstênio e a peça;
• Proteção do eletrodo e da zona da solda é feita
por um gás inerte (Ar, He)

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Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) Metalurgia da Soldagem

• Permite um alto controle das condições de


operação
• Executa soldas de alta qualidade e excelente
acabamento em juntas de pequena espessura;
• Mais utilizado em aços ligados, inoxidáveis e
não ferrosos;
• Utilzado para passes de raiz

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Soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) Metalurgia da Soldagem

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• (Gas Metal Arc Welding - GMAW)


• Produz a união pelo seu aquecimento com um
arco elétrico entre um eletrodo metálico
consumível e o metal de base;
• MIG (Ar/He) → Metais e ligas não ferrosos
• MAG (CO2/O2/Ar ou CO2) → Aços ligados ou
aços caborno

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Características do processo:
• Semi-automático ou automático;
• Arame contínuo;
• Equipamento com tensão constante regulável
entre 15 e 20V;
• Velocidade de alimentação entre 1 e
20m/min;
• Maioria das aplicações com CC+, CA em
condições específicas;

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Equipamento

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Forma de transferência metálica afeta


características do processo:

• Estabilidade do arco
• Quantidade de gases absorvido
• Posição de soldagem
• Nível de respingos

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Processo permite alto controle da forma de


transferência metálica:

• Spray ou aerosol;
• Globular;
• Curto-circuito;
• Pulsada – controlada.

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Transferência por spray:


• Finas gotas sob a ação de forças magnéticas
do arco.
• Misturas ricas em Ar e altas correntes.
• Estável e livre de respingos;

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Transferência por spray:

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Transferência Globular:
• Metal de adição se destaca do eletrodo par
ação da gravidade;
• Ricas em Ar → Corrente baixa e tensão
elevada;
• CO2 → Tensões elevadas e ampla faixa de
corrente;
• Elevado nível de respingo.

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Transferência Globular:

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Transferência por curto circuito:


• Eletrodo toca a poça de fusão
periodicamente;
• Ação da tensão superficial e forças
eletromagnéticas;
• Pequenas correntes e independência da
ação da gravidade;
• Fora da posição plana com proteção por
CO2;

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Transferência por curto circuito:

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

• Transferência por arco pulsado:

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Soldagem MIG/MAG Metalurgia da Soldagem

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Soldagem com Arame Tubular Metalurgia da Soldagem

• Flux Cored Arc Welding – FCAW


• União dos metais pelo aquecimento destes
por um arco entre um eletrodo tubular
contínuo e a peça;
• Fluxo interno;

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Soldagem com Arame Tubular Metalurgia da Soldagem

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Soldagem ao Arco Submerso Metalurgia da Soldagem

• Submerged Arc Welding, SAW


• União dos metais pelo aquecimento destes por
um arco entre um eletrodo metálico contínuo e a
peça;
• Fluxo granular.
• Estruturas de aço, tubulações e revestimentos.
• Elevadas correntes e altas deposições;
• Posição plana ou horizontal

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Soldagem ao Arco Submerso Metalurgia da Soldagem

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Soldagem ao Arco Submerso Metalurgia da Soldagem

V cte

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Soldagem ao Arco Submerso Metalurgia da Soldagem

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Soldagem a Plasma Metalurgia da Soldagem

• PAW - Plasma Arc Welding


• Arco opera em condições especial, permitindo
fonte estável de calor com:

• Concentração de energia
• Estabilidade
• Capacidade de penetração

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Soldagem a Plasma Metalurgia da Soldagem

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Soldagem a Plasma Metalurgia da Soldagem

• Tipos de arco:

-Transferido

-Não transferido

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Soldagem a Plasma Metalurgia da Soldagem

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Soldagem de Pinos Metalurgia da Soldagem

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Soldagem por Eletroescória Metalurgia da Soldagem

• Eletroslag Welding, ESW

• Corrente passa através de uma escória


condutora fundida;
• Um único passe de soldagem;
• Posição vertical ascendente;
• Metal e escória fundidos são mantidos nas
posições através de sapatas.

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Soldagem por Eletroescória Metalurgia da Soldagem

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Soldagem por Eletroescória Metalurgia da Soldagem

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Processos de Soldagem por Deformação Metalurgia da Soldagem

• Soldagem por resistência. Resistance


Welding, RW

• Calor obtido pela resistência a passagem de


corrente elétrica;

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Processos de Soldagem por Deformação Metalurgia da Soldagem

Ponto Costura

Topo

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Processos de Soldagem por Deformação Metalurgia da Soldagem

Soldagem por centelhamento

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Processos de Soldagem por Deformação Metalurgia da Soldagem

Soldagem por Fricção

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Processos de Soldagem por Deformação Metalurgia da Soldagem

Soldagem por Fricção

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Processos de Soldagem por Deformação Metalurgia da Soldagem

Soldagem por Explosão

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Diluição (D) da Zona Fundida


• Participação relativa do metal de base e
metal de adição na zona fundida.
A
D= (% )
A+ B

• Onde A = quantidade de metal de base na


ZF. B = quantidade de metal de adição

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Diluição (D) da Zona Fundida


• Metais dissimilares;
• Metais desconhecidos (manutenção);
• Metais com altos teores de elementos
prejudiciais a zona fundida (S e C).

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Diagrama de Schaefler e Bystram


• Permite prever a estrutura da zona
fundida e seus problemas característicos.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Diagrama de Schaefler e Bystram

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Diagrama de Schaefler e Bystram


• Exemplo:
– Soldagem de chapas de aço AISI 430
utilizando eletrodo AWS E309-16. Considerar
diluição de 30%, que o percentual do metal
de base no metal de solda.

• Composição química do metal depositado com eletrodo E309-16 é a


seguinte:
• C = 0,09% Mn = 0,70% Cr = 22,1% Ni = 12,5% Si = 0,70%
• Composição química do aço AISI 430:
• C = 0,03% Mn = 0,90% Cr = 19,3% Si = 0,40%

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Diagrama de Schaefler e Bystram


• Exemplo:
– Soldagem de chapas de aço AISI 430 utilizando
eletrodo AWS E309-16. Considerar diluição de 30%,
que o percentual do metal de base no metal de solda.

• a) Creq = %Cr + %Mo + 1,5 %Si + 0,5 %Nb


• Metal depositado: Creq = 22,1 + 0,00 + 1,5 . 0,70 = 23,20%
• Metal de base: Creq = 19,3 + 0,00 + 1,5 . 0,40 = 19,9%
• b) Nieq = %Ni + 30 %C + 0,5 %Mn
• Metal depositado: Nieq = 12,5 + 30 . 0,09 + 0,5 . 0,70 = 14,74%
• Metal de base: Nieq = 0 + 30 . 0,03 + 0,5 . 0,90 = 1,35%

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Diagrama de Schaefler e Bystram

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades em soldagem
– A descontinuidade é considerada como uma
interrupção ou uma violação da estrutura
típica ou esperada de uma junta soldada, ou
seja, a falta de homogeneidade de
características físicas, mecânicas ou
metalúrgicas do material ou da solda.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades em soldagem
• De acordo com o livro Welding inspection,
da AWS (American Welding Society),
pode-se apresentar uma classificação das
descontinuidades em solda, que considera
as seguintes categorias básicas de
descontinuidades:

– Descontinuidades dimensionais
– Descontinuidades estruturais
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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Dimensionais
• Distorção: É a mudança de forma e
dimensões de componentes soldados
devido às deformações térmicas do
material durante a soldagem.

– Seleção incorreta do chanfro


– Soldagem em juntas livres
– Seleção incorreta da seqüência de soldagem

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Dimensionais
• Dimensionamento incorreto da solda:
– Soldas com dimensões fora do especificado
podem ser consideradas como defeituosas,
uma vez que deixam de atender a estes
requisitos ou, no caso de soldas cujas
dimensões ficam maiores que as
especificadas, levam ao desperdício de
material ou aumentam a chance de outros
problemas como a distorção.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Dimensionais
• Perfil incorreto da solda:
– O perfil de uma solda é importante, pois
variações geométricas bruscas agem como
concentradores de tensão, favorecendo o
aparecimento de trincas, e ainda facilitar o
aprisionamento de escória entre passes de
soldagem

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• São descontinuidades na micro ou
macroestrutura na região soldada,
associadas à falta de material ou à
presença de material estranho em
quantidades apreciáveis.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Porosidade:
– Essa descontinuidade se faz na evolução dos
gases durante a solidificação da solda. As
bolhas de gás podem ser aprisionadas pelo
metal solidificado à medida que a poça de
fusão é deslocada. Os poros têm usualmente
um formato esférico, porém poros alongados
(porosidade vermicular) possam ser
formados, em geral, associados com o
hidrogênio.
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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Porosidade:
– Causas:

• Contaminação por sujeiras


• Eletrodo, fluxo ou gás de proteção úmidos
• Correntes de ar
• Tensão e corrente inadequados

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
Figura 01. (a) - presença de porosidade na forma esférica num cordão de
solda em AlSi.
(b) – microporosidade nos ramos dendríticos no mesmo cordão.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
Figura 02. (a) - Porosidade vermicular com direção de
crescimento da raiz para o reforço. (b) - porosidade
agrupada.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de escória:
– Partículas de óxido e outros sólidos não
metálicos aprisionados entre passes de solda
ou entre a solda e o metal de base.
– Várias reações acontecem na poça, podendo
gerar produtos insolúveis no metal líquido a
separar deste e também formar escória.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de escória:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de tungstênio:

– Esse tipo de inclusão acontece na soldagem com o


processo GTAW (TIG), quando a ponta do eletrodo
toca o metal de base ou a oca de fusão,
particularmente, na abertura de arco. Ocorrendo a
transferência de partículas de tungstênio para a
solda.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Inclusão de tungstênio:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:
– Ausência de união por fusão entre passes
adjacentes de solda ou entre a solda e o
metal de base, resultante do não
aquecimento adequado do metal presente na
junta ou da presença de uma camada de
óxido suficiente para dificultar a fusão do
metal.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:
– Causas:
• Cordão muito convexo
• Baixa energia de soldagem
• Junta inadequada
• Manuseio inadequado do eletrodo
• Superfície com sujeira (graxa, carepa, sujeira)

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Falta de fusão:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Falta de penetração:
– Refere-se a falha em se fundir e encher
completamente a raiz da solda.
– Causas:
• Corrente/energia muito baixa;
• Diâmetro do eletrodo muito grande;
• Abertura de raiz insuficiente;
• Velocidade de soldagem alta.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Falta de penetração:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Excesso de penetração:
– Causas:
• Corrente muito elevada;
• Grande abertura de raiz;
• Não utilização de cobre junta;
• Baixa velocidade de soldagem;
• Pouco movimento oscilante da tocha.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Mordedura:
– Fusão do metal de base na margem do
cordão, sem ocorrer o enchimento desta
área, resultando na formação de uma
reentrância nesta região.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Mordedura:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Mordedura:

– Causas:
• Alta velocidade de soldagem;
• Alta tensão (grande comprimento de arco);
• Manipulação incorreta do eletrodo;
• Altas correntes.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Trincas:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Trincas:
– Causas:

• Metal de base com alto teor de impureza;


• Procedimentos incorretos durante a soldagem;
• Alto grau de restrição da junta;
• Eletrodo úmido

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Descontinuidades Estruturais
• Trincas:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio

• Presente no metal fundido, o H é


introduzido no cordão pela decomposição
no vapor d´água no arco.
– Eletrodoto revestido:
• Combustão de produtos orgânicos
• Umidade absorvida higroscopicamente
• Cristalização de constituintes do revestimento

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio

– MIG/MAG:
• Umidade do gás de proteção
• Falta de estanqueidade no circuito de gás
• Umidade no capeamento do arame
– Arco Submerso:
• Cristalização dos constituintes do fluxo
• Umidade absorvida higroscopicamente

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio
• Fontes externas de H:
– Umidade da atmosfera
– Umidade das peças
– Sujeira, graxa
• Decomposto no arco o hidrogênio se
dissocia em Hidrogênio mono atômico ou
ions H+.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio

• Microestrutura susceptível
• Presença de Hidrogênio
• Estado de tensões

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio

• Microestrutura susceptível

– Espessura da chapa
– Natureza do aço
– Temperatura das peças
– Aporte de calor

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio
• Estado de tensões

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio
• Estado de tensões
– Regiões de entalhes tendem a tensões
triaxiais
– Hidrogênio elevado e ZTA martensítica tende
a trinca sob cordão sem entalhe (em torno de
100ºC).

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio
• Estado de tensões
Exemplo:
Soldagem de aços para dutos com
eletrodos celulósicos para garantia de alta
penetração.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica


• Presente no metal fundido, o H é introduzido no
cordão pela decomposição no vapor d´água no
arco.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica


• Teorias da fragilização por hidrogênio:

– Troiano:
• O hidrogênio difundido se concentrará em regiões
de máxima triaxialidade de tensões, onde a
deformação não obedecerá a lei de Hook. A trinca
ocorrerá pela diminuição da coesão da rede.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio

• Teorias da fragilização por hidrogênio:

– Beachem:
• A interação entre o hidrogênio e as discordâncias
contribui para microdeformações e deformações
da matriz.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trincas de Hidrogênio
• Teorias da fragilização por hidrogênio:

– Savage:
• Se há um empilhamento de discordâncias criadas
por pontos de concentração de tensão, o
hidrogênio é transportado para estes pontos de
nucleação reduzindo a energia de ligação da
interface.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica


• Teorias da fragilização por hidrogênio:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica


• Fragilização por hidrogênio:
– Formas de evitar:
• Aumento do aporte de calor e temperatura de pré-
aquecimento.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trinca a Quente

• Trincas que ocorrem na junta soldada,


associada à presença de fases de baixo
ponto de fusão.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trinca a Quente
• Trincas de solidificação:
– Presença de segregações que podem levar
de filmes líquidos intergranulares nas etapas
finais da solidificação.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trinca a Quente
• Trincas de solidificação:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trinca a Quente
• Trincas de solidificação:
– São em geral longitudinais e superficiais, com
frequência no centro do cordão.

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trinca a Quente
• Trincas de solidificação:

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trinca a Quente
• Trincas por liquação na ZTA:
– Observado em aços austeníticos e ligas não ferrosas,
associadas a inclusões e precipitados que podem se
fundir durante o ciclo térmico.
• Inclusões de sulfetos
• Inclusões de silciatos
• Carbonetos e carbonitretos (NbC, TiC, Zr (C,N) )
• Boretos
• Fases intermetálicas (em ligas de Al)

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Soldabilidade Metalurgia da Soldagem

Defeitos de Origem Metalúrgica –


Trinca a Quente
• Trincas por liquação na ZTA:
– Fatores controladores:

• Aporte de calor (1,5 KJ \mm)


• Composição química

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