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Manual de Jornalismo para Concursos Publicos PDF
Manual de Jornalismo para Concursos Publicos PDF
públicos
Índice:
Figuras de linguagem 1
Ética no Jornalismo 5
Lei de Imprensa 9
Revogação do diploma e PEC 206/12 11
Leis de interesse geral 15
Teorias da Comunicação 20
Comunicação Pública 29
Opinião Pública 32
Pesquisa 37
Manual Oficial de Redação da Presidência da República 39
Vocabulário 53
Jornalismo e seus textos 61
Pauta 72
Diagramação e infográficos 73
Fotojornalismo 108
Marketing 133
Propaganda 136
Semiótica 139
Figuras de Linguagem: são
recursos utilizados nos textos ou
nas falas para tornar mais
expressiva a mensagem
transmitida.
1- Aliteração: repetição de consoantes.
Ex: O rato roeu a roupa do rei de Roma (R)
1
10-Elipse: Consiste na omissão de um termo, o que é facilmente
identificável.
2
20-Prosopopeia ou personificação: atribui-se a seres inanimados
predicativos que são próprios de seres humanos.
Ex: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
Observações importantes:
Exercício:
3
1. VUNESP - Um vereador chegou atrasado a um jantar. Alguns
convidados apressaram-se em levantar de suas cadeiras para dar lugar
ao edil, mas ele, para não causar nenhum constrangimento, apontando
para uma cadeira vazia disse: “Vou sentarme ao lado do leitão”,
referindo-se ao prato que estava sobre a mesa. Entendendo que
poderia ser mal interpretado porque a cadeira ao lado da cadeira vazia
estava ocupada por um senhor obeso, tentou corrigir: “eu me refiro a
este”, apontando para a travessa onde estava o filhote de suíno
assado. Em comunicação, dizse que as duas frases do desastrado
vereador apresentam:
(A) alegoria.
(B) ruído.
(C) antífrase.
(D) disfemismo.
(E) antonomásia.
R: B
4
Ética no Jornalismo
O Código Internacional de ética dos jornalistas foi instituído em 1983.
O Código de ética brasileiro dos jornalistas está em vigor desde 1987. Foi
instituído por votação no Congresso Nacional.
Art 2º:
Art. 2º
(Atentar-se para a palavra OBRIGAÇÃO, pois algumas bancas irão dizer que
‘é uma RESPONSABILIDADE social’).
5
Art 5º, §XIV: “É assegurado a todos o acesso à informação, resguardados o
sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
6
Parágrafo único. Esta disposição não pode ser usada como argumento,
motivo ou desculpa para que o jornalista deixe de ouvir pessoas com
opiniões divergentes das suas.
_____________
7
b) O uso de aspas, que atribui afirmações a terceiros, responsáveis
finais pela informação prestada.
c) Isolar as informações de opiniões e comentários sobre fatos.
Exercício:
8
Para o exercício da cidadania plena, a Constituição Federal, entre
outros direitos, garante que:
(A) ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa que não
estiver estipulada em contrato firmado entre as partes.
(D) são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data desde que o
requerimento não seja motivado por condenação política.
R: E
9
Lei de Imprensa
A “Lei de Imprensa” foi instituída no ano de 1967, durante a Ditadura Militar.
10
Santos – de Macaco (injúria racial)
A lei foi extinta somente no ano de 2009 pelo STF, junto à questão da
abolição do diploma para jornalistas.
Para o órgão máximo do Judiciário, não fazia mais sentido vigorar uma lei do
período repressivo, em pleno funcionamento de uma Democracia.
O que continuou?
O que mudou?
Hoje:
Na CF, o direito à resposta não encontra regra adjetiva para disciplinar seu
procedimento.
11
Obs: Fica claro que o Direito à resposta era mais uma maneira de o Regime
autoritário se impor perante a Imprensa. Se essa falasse o que não deveria,
logo, os órgãos repressores do Governo poderiam pedir o “direito à
resposta”, e, claro, tomariam medidas muito mais restritivas que essa.
Hoje, não há uma lei que trate especificamente sobre o Direito à resposta.
Por isso, cada caso depende de decisão judicial.
Exercício:
12
R: A
13
Instituição, Revogação e PEC do
diploma de jornalismo
O diploma de jornalismo tornou-se obrigatório aos profissionais da categoria
em 1969, por meio Decreto-lei 972/69.
Sindicato:
Para o Sindicato dos jornalistas, a desregulamentação da profissão
atendeu aos interesses dos “patrões”, tornando as condições de
trabalho precárias. (Ou seja, sem a regulamentação, os direitos que
os trabalhadores demoraram anos para ganhar, poderão cair sobre
terra, como o piso salarial, jornadas de cinco ou sete horas diárias,
entre outras. Tal medida pode “prostituir” o mercado com
14
profissionais desqualificados que aceitam trabalhar por salários
abaixo do piso da categoria).
Observações importantes:
15
empresa”, ou seja, o jornalista está preso para escrever ou propagar a
informação moldado de acordo com os preceitos da Organização para o qual
trabalha. (Pode-se ligar essa ideia à Teoria Organizacional, embora, por ela,
o jornalista aja sem pensar, na liberdade de empresa, o jornalista deve
seguir aquela ideologia).
16
Leis de interesse geral
Além do código de Ética dos jornalistas, frequentemente os concursos
públicos voltados à área de Comunicação Social cobram questões que
envolvem outras leis. Além disso, há questões que cobram aspectos da
Constituição Federal de 1988. Por isso, é importante estar atento a alguns
pontos principais.
Constituição Federal/1988
Art. 37:
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo
ser prorrogado uma vez, por igual período.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público
(o período anterior a esse é chamado de Estágio Probatório).
17
Capítulo V: Da comunicação social
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total (70%)
e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e
de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros
natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão
obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da
programação.
18
imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas
privado, público e estatal.
19
VI – Disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e
utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
Resumindo...
Art. 7º
IV – O mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei,
exceto quando a subsequente se destine a complementar a lei considerada
básica, vinculando-se a esta por remissão expressa;
20
com clareza o conteúdo e o alcance que o legislador pretende dar à
norma.
b) Expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio das mesmas
palavras, evitando o emprego da sinonímia.
c) Evitar o emprego de expressão ou palavra que confira duplo sentido
ao texto.
d) Escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado na maior
parte do território nacional.
e) Usar apenas siglas consagradas pelo uso.
f) Grafar por extenso quaisquer referências a números e percentuais,
exceto datas, número de lei.
g) Indicar, expressamente o dispositivo objeto de remissão, em vez de
usar as expressões "anterior", "seguinte" ou "equivalente".
21
Teorias da Comunicação
Antes de começar a estudar as teorias da Comunicação e seus porquês é
importante entender o conceito de Comunicação.
Processo Comunicativo:
22
O Emissor codifica a mensagem e a envia por meio de um canal. O receptor
a decodifica e entende a mensagem. Se ele não a entender é porque houve
um ruído. O processo comunicativo pode terminar aí. Mas se o receptor
responder o emissor, há feedback. Nesse caso, o receptor torna-se emissor
da mensagem e o emissor, receptor. Diz-se que o processo de
comunicação só é completo quando há feedback.
Algumas teorias:
1) Teoria do Espelho:
É uma das teorias de Comunicação/Jornalismo mais antigas
que existem.
Segundo ela, as notícias são como um espelho, pois é uma
transmissão expurgada da realidade.
“Notícias são como são porque a realidade assim determina”.
Nessa teoria, as notícias refletem a realidade porque os
jornalistas são imparciais devido às normas profissionais e
asseguram o trabalho de recolher informações e relatar os
fatos, sendo simples mediadores das notícias.
23
O cientista político Harold Lasswell desenvolve um modelo
comunicativo que supera a Teoria Hipodérmica.
1948
Para ele, a comunicação é intencional, consciente e voluntária;
Estuda os 5Q´s da notícia (Quem?, diz o que?, através de que canal?,
A quem?, com que efeito?) – notar que apesar de se parecer com a
estrutura do LIDE, não é a mesma coisa.
A comunicação é individual, ou seja, os papéis do emissor e receptor
surgem sozinhos, isolados. Não há reciprocidade.
A mensagem é clara e completa.
24
uma reflexão sobre o que se está consumindo. "Obra de arte
com produção industrial".
8) Teoria Cultorológica
Anos 1960 – Edgar Morin
Ao contrário do que pensa a Teoria Crítica, a T. Culturológica,
parte do pressuposto deque a cultura de massa não é
autônoma, mas parte integrante de uma cultura nacional,
religiosa e humanística. A Cultura de massa não impõe a
padronização dos símbolos, mas utiliza a padronização
desenvolvida espontaneamente pelo imaginário popular.
25
As notícias são distorções sistemáticas que servem os
interesses políticos de certos agentes sociais bem específicos
que utilizam as notícias na projeção de sua versão de mundo,
de sociedade, etc.
Fica bem claro pensar nessa Teoria ao nos lembrarmos do
famoso debate político promovido pela Rede Globo, em 1989,
quando Lula e Collor disputavam as eleições presidenciais
daquele ano. A emissora manipulou o debate em apoio ao
candidato empresário em desfavor ao candidato sindicalista.
Além disso, fez questão de levar à tona uma ex-amante de Lula
para tentar rebaixar sua imagem. Collor ganhou as eleições.
26
É a mídia quem escolhe o que público vai assistir, ler, informar-
se.
Imprensa diz em “que pensar”.
Criar agendas.
Um exemplo: você vai comentar determinado assunto porque a
mídia deu àquela pauta e nós a aceitamos.
Em um sentindo mais “limpo”: promover o debate, a discussão.
27
Os indivíduos buscam evitar o isolamento, o que os leva a
associarem-se às opiniões dominantes.
Entre indivíduos e mass media encontram-se grupos sociais
que podem punir segundo a discordância.
Os meios de Comunicação provocam o silêncio. (Logo, nota-se
que essa teoria é oposta à Teoria do Agendamento, uma vez
que nela, as pessoas são instruídas a promover o debate.
Nessa teoria, ocorre o oposto).
Se você não sabe sobre o que a pessoa está falando, ou
mesmo se você discorda com a opinião dela, você fica quieto,
ou poderá ser isolado.
----------------------
Teoria do Espelho
Teoria Hipodérmica (1930)
Teoria da persuasão (anos 1940)
Teoria Empírica de Campo
Teoria Funcionalista
Teoria Crítica (Anos 1940/1950)
Teoria Culturológica (Anos 1960)
28
dependência cultural também teve importância para o desenvolvimento de
estudos de comunicação.
Segundo WOLF:
Teoria da
Paradigma Comunicação
Escola de Chicago
Teoria Comunicacional de
Pragmatismo Mead
Escola de Palo Alto ou
Mead
Teoria Hipodérmica
Mass Communication Research - Modelo de Lasswell
Pesquisa da Comunicação de massa - Teoria da Persuasão
Conjunto de tendências de pesquisa norte-americana na 1ª Teoria dos Efeitos
metade do século XX Limitados
Teoria Funcionalista
29
1) Efeitos: quais os efeitos que a Comunicação produz nas pessoas? O
efeito é o foco da transmissão da mensagem. Os efeitos são a
preocupação dos estudos do início do século XX.
Disjunção
Teoria da bala mágica: "efeitos diretos e imediatos".
Agenda Setting: "efeitos a longo prazo".
30
Comunicação Pública
O primeiro conceito que se deve ter em mente em relação à Comunicação
Pública é de que Comunicação pública não tem o mesmo significado de
Comunicação governamental ou comunicação política.
Pluralidade
Valoriza a diversidade e a diferença
31
EBC – Empresa Brasil de Comunicação
32
3- Interação: fluxos bi ou multilaterais, diálogo equilibrado e
simétrico. (Todos têm o direito de falar e de serem ouvidos).
4- Ouvidoria social: Pesquisa e habilidade de compreender
motivações, interesses, propostas e critérios de satisfação.
Exercícios:
R: D
33
R: C
34
Opinião pública
Surge no contexto da Revolução Francesa.
35
a) Fatores psicológicos: nível interpessoal. É o fator psicológico
que forma as atitudes e as opiniões. Papel desempenhado por
vários fatores hereditários e ambientais na formação das
opiniões individuais. Explica motivações, mecanismos de
defesa, atitudes e opiniões sobre determinadas realidades,
ainda que seja um fator que atua no nível individual.
b) Fatores sociológicos: nível social. São os fatores sociológicos
os responsáveis por construírem as atitudes do grupo por meio
de sua classe social, seu habitat e seu círculo de convivência.
“Opinião pública como meio de controle social”.
c) Fatores históricos: nível histórico. São eles quem de fato,
desencadeiam a opinião pública.
“Opinião tem origem nos grupos, mas só isso não caracteriza opinião
pública porque esses grupos se juntam e transformam-se em
públicos, que organizados em torno de controvérsias, estando
próximos ou distante fisicamente, discutem, informam-se e criticam,
dando forma à opinião pública”.
Multidão:
36
A multidão tem origem biológica e remonta aos tempos em que
o homem vivia nas cavernas, por isso, dentre as três, é a forma
mais antiga de comportamento coletivo.
Na multidão, os integrantes são comandados pela ação de
ferormônios. É como se todos passassem a agir como se fossem
uma única pessoa, de maneira irracional, por estarem sob efeito
do hormônio.
Nela, o indivíduo deseja ser anônimo.
Massa:
As massas surgem no contexto da Revolução Industrial, no
século XIX, quando a produção passa a ser feita de forma
homogênea e para um grande número de pessoas. Essa mesma
ideia rege os princípios da comunicação de massa.
Por isso, a massa age como a multidão, de maneira irracional e
manipulável.
A diferença entre elas é que não há proximidade física, logo,
não há ação de ferormônios envolvidos. Enquanto na multidão,
o indivíduo quer ser anônimo, nas massas, ele quer ser parte
dela, ser aceito, ser igual a todo mundo.
37
O poder de persuasão dos meios de comunicação de massa
(também chamado mass media) é tal que serviram como
veículos oficiais de propaganda dos governos Totalitários do
século XX, período em que o Rádio estava no auge (por
exemplo, durante a II Guerra Mundial – 1938-1945), sem a
concorrência da televisão, que só viria a aparecer em 1950.
Público:
Ao contrário dos conceitos de multidão e massa, o público é um
grupo de indivíduos com interesses em comum, que pode ser
organizado ou não organizado.
Finalmente, esse agrupamento alcança a maturidade intelectual
e psicológica.
O público é um ser racional que defende sua individualidade.
Cada indivíduo do público não quer ser anônimo, nem igual aos
outros, mas, sim, ser ele próprio, com suas próprias opiniões e
ideologias, advindas de suas próprias reflexões.
Ou seja, o público passa por um processo de individualização.
38
Agora fica fácil entender porque a opinião pública em sistemas
democráticos é informada e inteligente. Bem, se a opinião pública é
decorrente de diversas opiniões existentes no público, e público é um
grupo de pessoas que pensam e refletem, logo, um Estado autoritário
não permitiria aos cidadãos que esses pensassem, pois isso
representaria uma “arma” ao sistema; e sem pensar, não há como
formar o público, apenas massas, e, sem público, não se forma a
opinião pública.
Resumindo...
Exercício:
39
eles.
R: B
R: A
40
Pesquisa
Uma das formas de se ter acesso à opinião pública ou a opiniões sobre
determinados produtos, serviços ou marcas é por meio da realização de
pesquisas.
Além disso, as pesquisas são muito úteis para a formulação das estratégias,
redução de riscos e identificação de valor de uma Organização.
Dados:
a) Primários: a empresa tem de ir a campo buscá-los, pois, nem ela
própria nem outra Instituição ainda o fizeram. Os dados primários
respondem a questões específicas da Organização.
b) Secundários: Os dados já estão disponíveis no mercado. Cabe a
empresa apenas consulta-los. Podem ser de dois tipos:
(a) Internos: nesse caso, o dado a ser consultado encontra-se
nos registros da empresa porque alguém já os consultou
previamente.
(b) Externos: nesse caso, o dado está localizado em uma outra
empresa ou Instituição. Cabe à empresa ir buscá-los.
Informação:
São os dados interpretados dotados de relevância.
Tipos de pesquisas:
Tipos de metodologias:
41
reações, sensações, hábitos e atitudes de um universo (público-alvo),
através de uma amostra que o representa de forma estatisticamente
comprovada. Ex: pesquisa eleitoral
Diferenças entre a pesquisa qualitativa e quantitativa:
Na quantitativa, a amostra é bem maior que a da qualitativa, pois é
possível aplicá-la a um número maior de pessoas. Também, por isso,
leva mais tempo para realizar e logo, é mais cara que a qualitativa.
Resumindo...
42
Pesquisa de mercado: discussão ampla. Busca dados mercadológicos,
dados de compras, dados de aceitação de produto, dados envolvendo
hábitos de consumo.
Obs: pesquisa “Ad Hoc”: pesquisa contratada que serve para responder
algo específico.
O que é?
É o conjunto de correspondências, atos normativos e diversos outros
textos usados no serviço público.
É a maneira pela qual o Poder Público redige seus documentos.
Resumindo...
43
Emissor Receptor Assunto Comunicação
Oficial?
Administração Particular Particular NÃO
Pública
Particular Administração Público NÃO
Pública
Administração Administração Público SIM
pública pública
Administração Particular Público SIM
pública
Obs importante:
Características:
Existem seis características básicas da correspondência oficial: clareza,
concisão, padrão culto, impessoalidade, formalidade e uniformidade
(padronização). Tais características provêm do Art. 37 da CF/88 que dispõe
sobre os princípios éticos na Administração Pública direta ou indireta, a
saber: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e
Eficiência (Para lembrar, lembre-se da sigla LIMPE).
1. Clareza:
Provem do princípio da publicidade.
“Claro é todo texto que possibilite imediata compreensão do leitor”.
Ou seja, o texto claro é o texto inteligível, que é entendido por todos,
por isso, não pode haver uso da ambiguidade.
Desde os leitores com menos escolaridade até os mais letrados
precisam ler uma comunicação oficial e entender seu conteúdo.
2. Concisão:
Provem do princípio da publicidade.
“Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de
informações com um mínimo de palavras”.
A ideia da concisão é a de o texto ser claro e objetivo;
Ser enxuto;
As questões repetidas devem ser cortadas. Para isso, deve haver
releitura do texto para saber se há ou não repetição de ideias.
“Economia linguística”.
44
3. Padrão culto:
Para garantir o padrão culto da linguagem, devem-se observar as
regras da gramática formal.
O vocabulário ideal empregado nas correspondências públicas é
aquele vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.
Por isso, devem ser abolidos desse tipo de comunicação:
(1) Gírias
(2) Regionalismo
(3) Jargões técnicos
(4) “Burocratês”
4. Formalidade:
Diz respeito à forma, ou seja, respeitar as formalidades.
Em primeiro lugar, a formalidade também zela pela cordialidade e
polidez, que são características obrigatórias do serviço público. Isso
significa dizer que é obrigação do servidor ser cordial, dizer “Bom
dia”, “Boa tarde”, “Boa noite”.
Exige-se cortesia e a elegância no uso das palavras e na forma de
abordar o assunto em questão.
Outro aspecto bastante importante da formalidade é usar
adequadamente os pronomes de tratamento (Vossa Excelência, Vossa
Senhoria, etc ).
Usar as palavras adequadas – conteúdo respeitoso ao leitor.
5. Uniformidade:
A comunicação oficial deve ser uniforme, ou seja, trabalhar com o
mesmo tipo de papel, a correta diagramação, manter a clareza da
diagramação, etc.
É a formalidade e a padronização que permitem a uniformidade do
texto.
6. Impessoalidade:
A impessoalidade prevê a inexistência de um universo subjetivo e
pessoal, ou seja, o ponto de vista pessoal NUNCA ser deve
expressado.
Ex: se quiser elogiar o trabalho de colega, nunca poderá fazê-lo pelo
e-mail do órgão ou dentro dele, pois a impessoalidade prevê que é
OBRIGAÇÃO do servidor público ser eficiente (princípio da eficiência
no LIMPE).
O tratamento adequado tanto para o receptor da Administração
pública ou particular é a impessoalidade.
45
Não existe espaço para comentários pessoais.
Não se deve manifestar juízo de valor.
Pronomes de tratamento:
O uso do Você, embora frequente, é um pronome de tratamento informal.
Como um dos preceitos do manual é o padrão culto da linguagem, o “você”
está proibido no manual. Utiliza-se na comunicação oficial:
46
Estaduais)
8. Secretários-
Executivos de
Ministérios e demais
ocupantes de cargos de
natureza especial
9. Prefeitos
Ex:
Dica importante:
47
Se for MULHER... Concordância no FEMININO
PRONOME VOCATIVO
48
particulares
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, 123
Curitiba - PR
Fechos:
Só existem dois tipos de fechos na comunicação oficial:
Ex.
49
Ex.
Identificação do Signatário:
Toda comunicação oficial deve conter ao final, a identificação do signatário,
que é composta por:
Exceção:
Quando se tratar do Presidente da República. Nesse caso, há somente a
assinatura.
Obs: A assinatura não deve ficar isolada em uma única página para não
haver perigo de falsificação. Nesse caso, recomenda-se que a parte final do
texto vá para a próxima página acompanhando o documento.
O Padrão Ofício:
Padrão de diagramação que serve para três tipos de Comunicações
oficiais:
a) Aviso
b) Ofício
c) Memorando
50
3. Destinatário: nome e cargo da pessoa a quem é destinada a
Comunicação. (mesmo do envelope. Ex: A Sua Excelência o Senhor)
Obs: Em se tratando de Ofício, deverá conter também o endereço da
pessoa a que se destina.
7. Assinatura
a) Aviso:
Tipo de expediente enviado exclusivamente por
Ministros de Estados para autoridades de igual
hierarquia.
São considerados ministros de Estado:
a) Chefe da Casa Civil da Presidência da República
b) Chefe do Gabinete de segurança Institucional
c) Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
d) Advogado-Geral da União
e) Chefe da Corregedoria-Geral da União
f) Presidente do Banco Central
b) Ofício:
Expedientes enviados por Autoridades do setor público
para outras autoridades do setor público ou para
particulares.
c) Memorando:
Tipo de comunicação de caráter interno. É enviado entre
unidades administrativas de um mesmo órgão, que
podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em
níveis diferentes.
Características:
51
a. Não tem vocativo
b. Tem apenas o destinatário, identificado pelo cargo. Ex: Ao Sr.
Chefe... (Em vez de usar o vocativo, é só acrescentar Ao).
c. Sua principal característica é a agilidade
d. Os despachos no memorando são feitos no próprio documento.
Havendo necessidade, numa folha anexa.
Diagramação:
Times New Roman, 12. Nas citações, 11 e no rodapé, 10.
Número de páginas: obrigatório a partir da 2ª.
Todos os parágrafos devem ser enumerados.
Impressão: possível imprimir dos dois lados da folha. Neste
caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias
invertidas nas páginas pares (“margem espelho”).
Cor preta em folha branca.
Papel tamanho A4.
Início de cada parágrafo: 2,5cm de distância na margem
esquerda
Margem lateral esquerda: mínimo de 3,0cm de largura
Margem lateral direita: 1,5cm
Espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada
parágrafo (uma linha em branco)
Sobriedade do documento
Para os símbolos não existentes na fonte Time New Roman,
pode-se usar a fonte Symbol e Wingdins
Não deve haver abuso do uso de negrito, sublinhado, itálico,
letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou
qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a
sobriedade do documento.
Deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text nos
documentos de texto
Os arquivos devem ser salvos da seguinte maneira: tipo de
documento + número do documento + palavras-chave do
conteúdo
Ex: “Of. 123 – relatório produtividade ano 2002”
52
Ou seja, a exposição de motivos serve para informar o Presidente da
República ou pedir sua avaliação.
2- Mensagem:
Enviada do Presidente da República Poder Legislativo.
É o instrumento de comunicação entre Chefes de Poder.
Obs: não há identificação de signatário, apenas assinatura do
Presidente da República.
a) E-mail:
Quando enviados por e-mail, os expedientes NÃO seguem uma regra
rígida quanto à diagramação, no entanto, as regras quanto à clareza,
concisão, padrão culto, formalidade, uniformidade e impessoalidade
continuam válidas.
Para o documento ser válido, é preciso que o e-mail do remetente
conte com certificação digital, só assim haverá valor documental.
Outras vantagens:
Baixo Custo
Celeridade
Anexos são permitidos
Flexível (não há forma rígida quanto à diagramação)
b) Telegrama:
É um dos meios mais caros para se enviar os expedientes, por isso,
deve-se recorrer a ele somente em casos de extrema necessidade.
Também aceita formas flexíveis quanto à forma.
Tecnologia ultrapassada.
c) Fax:
53
Pelo fax, o formato original do documento, com as diagramações
previstas, deve ser preservado.
O arquivamento precisa ser feito cópia, pois a folha do fax é pouco
duradoura.
De 1 a 9: utiliza-se a numeração ordinal: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º.
Abreviatura: Art. 1º
De 1 a 9: utiliza-se a numeração ordinal: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º.
Abreviatura: §1º
§ único:
a) ; b) ; c)
54
Exercícios:
Coloque C ou E:
3) A redação oficial tem por finalidade pautar a maneira pela qual os órgãos
públicos e as empresas privadas redigem atos normativos e comunicações,
sendo caracterizada por uma linguagem impessoal, calcada no uso formal
da língua.
55
12) A identificação do signatário é obrigatória em todas as
correspondências oficiais assinadas por toda e qualquer autoridade.
13) O padrão Ofício é o tipo de diagramação que pode ser tratado para
uniformizar documentos como o aviso, o próprio memorando.
14) O texto das correspondências oficiais deve ser dividido em duas partes:
introdução e conclusão.
19) A mensagem de correio eletrônico não tem valor documental, uma vez
que não há forma de confirmar a assinatura de seu remetente.
56
(B) expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio de sinônimos para
deixá-la clara a todos os leitores leigos.
(E) que se evite usar apenas siglas, mesmo aquelas consagradas pelo uso,
para facilitar a compreensão do leito.
Gabarito: 1- E, 2-E, 3-C, 4-C, 5-C, 6-E, 7-E, 8-E, 9-C, 10-E, 11-E, 12- E, 13- C,
14-E, 15-E, 16-E, 17-E, 18-E, 19-E, 20-E, 21-C, 22- E, 23-C, 24-E, 25-C, 26-B.
57
chamadas “notas editoriais” em outras páginas, geralmente, ao
lado da matéria que trata do assunto a ser opinado. Em alguns
jornais, essa prática é apelidada de artiguete ou nota-picles.
2. Barriga: notícia inverídica publicada pela imprensa,
geralmente, com grande alarde e sem má-fé, na tentativa de
furar os concorrentes. Causa grande desgaste e descrédito ao
veículo de imprensa e ao repórter.
3. Boneco: 1: projeto gráfico de jornal, revista, livro ou qualquer
outro trabalho gráfico. 2: em fotojornalismo, significa a imagem
com enquadramento formal do rosto de uma pessoa, podendo
ser em plano americano ou fechado.
4. Cabeça: Título + subtítulo + antetítulo (no jornal impresso, na
T.V tem outro significado)
5. Calhau: notícia, artigo ou matéria de menor importância ou
anúncio de permuta que, na falta de opção, serve para
preencher espaços vazios (buracos) por falta de material
editorial ou erro de cálculo na diagramação.
6. Cartola ou chapéu: palavra ou expressão que define o tema
da matéria. Geralmente, antecede o título.
7. Clichê: o mesmo que edição. Termo herdado dos primórdios do
jornalismo. Para cada página de jornal era usado um clichê, um
suporte metálico onde eram dispostos os tipos metálicos
manualmente, formando frases e colunas. Antes da difusão do
rádio e da TV, os jornais tiravam várias edições atualizando o
material publicado. Hoje, costuma-se fazer um segundo ou
terceiro clichê para atualizar matérias importantes depois do
horário de fechamento do jornal.
8. Cortar pelo pé: retirada dos dois últimos parágrafos do texto
sem se preocupar com a qualidade da informação contida no
texto.
9. Cozinhar: trabalho de reescrever (adaptar, atualizar ou
condensar) matéria do próprio veículo ou de outra publicação.
10. Crédito: assinatura usada em foto ou para marcar
material produzido por agência ou outra publicação.
11. Deadline: prazo.
12. Encalhe: diferença entre a circulação e a tiragem de um
veículo impresso, que é devolvida pelas bancas e distribuidores
às editoras.
13. Espelhar: o mesmo que diagramar.
14. Expediente: quadro de identificação que jornais e
revistas por exigência legal, publicam em todas as edições
como: endereço da empresa, telefones, e-mails, profissionais
responsáveis pelos vários departamentos da publicação.
15. Fait-divers: da tradução livre do inglês – “fatos diversos”.
São notícias que despertam o interesse do leitor por implicar
58
rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos
acontecimentos. Notícias inusitadas.
16. Foto-legenda: pequena matéria usada para explicar ou
destacar a foto. Diferente da legenda, que apenas usa um título
e crédito.
17. Furo: notícia publicada por um veículo antes dos demais.
18. Gilete-press: expressão que indica pejorativamente o
hábito de produzir notícias à base de releases ou de matérias
prontas, extraídas de outras publicações.
19. Ilha: tipo de anúncio inserido no meio de uma página com
o editorial a sua volta.
20. Imprensa marrom: imprensa sensacionalista.
21. Imprensa chapa-branca: imprensa que trabalha
alinhada com os governos.
22. Imprensa rosa: imprensa que foca na vida alheia, como
celebridades.
23. Imprensa amarela: mesmo significado de imprensa
marrom = sensacionalista. O termo veio do inglês (“yellow
journalism”), quando no século XIX, dois jornais entraram em
“guerra” para publicar “As aventuras de Yellow Kid”, a primeira
tira em quadrinhos da história.
24. Jabá: corrupção dos serviços de comunicação. Pagamento
por “fora”.
25. Legman: repórter de rua.
26. Lidão: texto de até 60 linhas usado em reportagens para
coordenar matérias diversas sobre um mesmo tema.
27. Linha fina: o mesmo que subtítulo ou sutiã.
28. Macarrão: inserção de duas páginas soltas para ampliar
um caderno.
29. Marreta: definição pejorativa para matéria publicitária
publicada em formato editorial.
30. Minuta: pequeno resumo.
31. Muleta: recurso de utilizar palavras desnecessárias para
“esticar” um título.
32. Nariz de cera: Introdução desnecessária, que tende à
prolixidade. Oposto ao lead.
33. Ombudsman: profissional contratado por um Órgão,
Instituição ou empresa que tem a função de receber críticas,
sugestões, reclamações e deve agir em defesa imparcial da
comunidade. A palavra passou às línguas modernas por meio
do sueco. (ombudsman = representante). O primeiro jornal
brasileiro a contratar um ombudsman foi a Folha de São
Paulo.
34. Op-Ed: texto escrito expressando uma opinião. Contém
colunas de opinião e, possivelmente, uma ilustração
acompanhando. A maioria dos artigos op-ed vem na forma de
59
um ensaio ou tese, usando argumentos para demonstrar tal
ponto de vista. Esse é, normalmente, alinhado à linha editorial
do jornal, embora muitas vezes seja dado espaço a opiniões
divergentes para promover discussão.
35. Pool: grupo/consórcio (Ex: pool de imprensa – é uma
coletiva de imprensa restrita a poucos veículos).
36. Retranca: palavra ou pequena frase usada sobre o título
para apresentar o tema da matéria.
37. Seção: sinônimo de Editoria ou Coluna de opinião ou
nota.
38. Selos: imagens que ajudam o público a entender o tema
que está sendo tratado. Recurso gráfico que marca uma
reportagem ou uma série de reportagens. É a marca que
identifica uma determinada linha ou série de produtos
editoriais.
39. Sic: indica que o texto original ou declaração foi escrita
daquele jeito, sem haver modificações, por mais estranha ou
errada que esteja.
40. Side: termo utilizado para designar um outro lado da
reportagem. São assuntos paralelos que se publicam nos sides.
Um texto sobre jogo de futebol pode trazer um side com o
jogador que teve o melhor desempenho da partida.
41. Suelto: nota ligeira de jornal, em geral de natureza
política.
42. Sub-lead: 2º parágrafo do texto jornalístico. Invenção
brasileira, por Pompeu de Souza, no início dos anos 1950, no
"Diário Carioca".
43. Subretranca: texto editado abaixo do principal, pelo qual
traz informações complementares, análises ou
contextualização.
44. Subtítulo: informação complementar que vai logo abaixo
do título. Também pode ser chamado de linha fina ou sutiã.
45. Sutiã: o mesmo que linha fina ou subtítulo.
46. Tijolinho: informação contida em roteiros. Jornalismo de
serviço ou jornalismo de utilidade pública – informações de
utilidade imediata ao leitor, no que diz respeito a empregos,
imóveis, concursos públicos e mercado imobiliário.
47. Título encampado: normalmente, não cita a fonte
oficial, e, sugere que o jornalista que escreveu apoia aquela
ideia, ou toma aquela informação para si, como se fosse sua.
Da televisão:
60
3. Briefing: resumo da informação.
4. Boletim: resumo do fato. É gravado pelo próprio repórter no
local dos fatos.
5. Cabeça: introdução da reportagem. Quem lê é o
apresentador, diretamente da bancada, seria o “LIDE” da
matéria.
6. Chamada: texto sobre os principais destaques do telejornal,
transmitida dentro da programação normal da emissora.
(Quando a Patrícia Poeta aparece no intervalo da novela,
dizendo o que vai ter no jornal).
7. Decupagem: o jornalista assiste a todo o material gravado e
seleciona os trechos e os tempos que vai usar.
8. Deixa: indicação para o diretor de onde ele deve cortar. São
as falas iniciais de uma reportagem e as falas finais.
9. Espelho: o esboço do telejornal.
10. Escalada: o anúncio das manchetes do dia. É sempre
apresentada no início da edição.
11. G.C (gerador de caracteres): indica os créditos de uma
matéria na lauda.
12. Lapada: resumo de fatos com um clip de imagens,
podendo ou não ser narrada em off e com trilha.
13. Lauda: papel com as anotações de quem faz o que. Uma
página do script que será usado no telejornal.
1 LAUDA = 25 A 30 LINHAS, COM 62 OU 72 BATIDAS
CADA.
14. Link/Flash: repórter entra ao vivo para dar uma notícia.
15. Nota coberta: o apresentador faz uma nota sobre um
acontecimento enquanto a imagem vai rodando.
16. Nota-pé: nota que complementa a notícia do VT,
informação adicional, lida pelo apresentador.
17. Nota pelada: nota sem imagem, feita pelo apresentador
na bancada.
18. Of: narração gravada da reportagem. É aquela “voz” que
vai ao fundo das imagens.
19. Passagem: o repórter aparece na matéria. A passagem
faz a ligação entre o que acabou de ser dito e o que será dito
na sequência.
20. Stand up: Notícia rápida gravada pelo repórter no local
do acontecimento, é o mesmo que Boletim.
21. Sonora: é o trecho que se retira da entrevista quando o
entrevistado aparece.
22. Teaser: pequena chamada gravada pelo repórter com a
manchete da notícia. É também um recurso usado na
publicidade e também por séries de televisão, ao mostrar
trechos com cenas do próximo episódio.
61
23. TP (teleprompter): aparelho usado para passar o texto
que os apresentadores irão usar.
24. Vinheta: É o que marca a abertura ou intervalo do
telejornal.
25. VT (Videotape): toda reportagem está gravada no VT.
No rádio:
Na diagramação:
62
1. Broche: recurso gráfico que implica sobrepor a uma foto maior algum
outro tipo de ilustração.
2. Empastelar: misturar tipos na composição ou partes originais.
Depredar uma oficina gráfica.
3. Condensação: é um recurso gráfico que permite apertar uma letra
tipográfica na sua largura.
4. Fio: linha que separa as colunas. Pode ser usado também para
destacar uma frase no meio de um texto ou ainda circundar os boxes.
5. Insert: como se fosse um box. Traz um pequeno texto que ajuda na
compreensão da matéria ou de um trecho.
6. Layout: esboço bem elaborado, em que estão apresentados os
elementos visuais básicos do trabalho que está sendo criado.
7. Macaquinha: pequena marca gráfica usada para destacar nota ou
curta.
8. Quadro: espaço, geralmente delimitado por fios, que traz
informações adicionais ao corpo de uma matéria jornalística, anúncio
publicitário ou capítulo de livro.
9. Rafe: esboço que antecede o layout na criação de uma obra.
10. Retícula: nome genérico da técnica de finalização artística
muito usada em histórias em quadrinhos e na pop art e que consiste
em imprimir, por decalque, texturas sobre o papel. Uma folha de
retícula é composta por uma camada flexível e transparente que
contém a textura impressa. A folha de retícula é colocada sobre o
papel, com a textura para baixo e ao ser esfregada com o lado cego
de uma lâmina, transfere a textura para o papel.
11. Tarja: cercadura formada por fios grossos ou finos, cujo
objetivo é chamar a atenção e destacar um texto ou anúncio.
12. Tripa: coluna imprensada por anúncio ou anúncios de grande
tamanho.
Da gravação:
63
5. Audiência secundária: audiência obtida entre pessoas às quais o
veículo (ou programa) não é destinado. Ex: adultos em um programa
infantil.
6. Brainstorming: "tempestade cerebral", em inglês. Técnica utilizada
para gerar ideias publicitárias. Consiste em propor e relacionar todo
tipo de associações que vierem à cabeça, sem nenhuma análise
sobre sua pertinência, para avaliação posterior. Geralmente, é feita
por duas ou mais pessoas, em conjunto.
7. Budget: “orçamento", em inglês.
8. Case: história de um caso. Geralmente, de sucesso vivida por uma
empresa ou marca.
9. Clipping ou taxação: coleção de material impresso, de rádio ou TV,
com notícia sobre determinado assunto, pessoa ou marca.
10. Day-after-recall: tipo de pesquisa realizada no dia seguinte
da veiculação de um comercial de TV para avaliar o nível de recall
obtido junto ao target.
11. Folder: folheto publicitário constituído de uma única folha, com
uma ou mais dobras. Anúncio de revista com uma ou mais dobras.
12. Follow up: "sequência", em inglês. A ação de acompanhar a
execução de um plano de comunicação ou de mídia ou a produção de
qualquer peça publicitária.
13. Frequência: quantidade de vezes que uma pessoa é atingida
por uma determinada mensagem publicitária em um certo período de
tempo.
14. Gimmick: truque ou efeito criado para chamar a atenção do
consumidor para determinado anúncio, comercial, produto ou
promoção.
15. Heavy user: "consumidor pesado", em inglês. Em marketing,
termo utilizado para designar os principais consumidores de um
produto.
16. Insert: ato de inserir alguma mensagem curta durante um
programa de rádio ou TV.
17. Look: elemento visual do comercial que permanece na
memória do telespectador depois de algum tempo.
18. Mailing list: "lista de correio", em inglês. Relação de nomes,
endereços e dados adicionais de consumidores e prospects, para
realizar ações de marketing direto.
19. Mala direta: mensagem publicitária ou de marketing direto
enviada pelo correio ou portadores de e-mail. Também envia-se
mensagens pela mala direta.
20. Merchandising: ferramenta de comunicação de marketing
utilizada no ponto de venda e em espaços editoriais para reforçar
mensagens publicitárias feitas anteriormente.
21. Penetração: termo utilizado para definir o índice de
atingimento de um determinado veículo sobre o total de
consumidores de um meio, um segmento de mercado ou uma região
geográfica.
22. Posicionamento: técnica de marketing e comunicação que
determina a posição em que a marca deve ser colocada no mercado.
64
Ou seja, com que qualidade, com que preço, para quais segmentos
do mercado (prioritários e secundários), qual a imagem a ser
construída, etc. É uma decisão básica do anunciante e uma
informação muito importante para o Briefing e o planejamento.
23. Product Placement: aparecimento sutil das marcas em
filmes, novelas, seriados ou outros programas de TV.
24. Prospect: cliente em potencial
25. Público Multiplicador: grupo de pessoas de fora da empresa
(como a imprensa, formadores de opinião) que exercem influência
sobre as demais pessoas.
26. Reprint: impressão em pequena escala de anúncio publicado
em jornal ou revistas, para uso interno e para distribuidores e
varejistas.
27. Rought: "rascunho", em inglês. (Pronuncia-se raff). É o
primeiro ou primeiros rascunhos de um anúncio ou qualquer peça
publicitária, que mostra como ficar no final do processo de criação e
produção.
28. Saturação: em mídia, a veiculação excessiva da mesma peça
publicitária, que acaba irritando o target e sendo contraproducente.
29. Suspect: cliente que um dia poderá tornar-se cliente, mas
ainda longe dessa realidade.
30. Target: "público-alvo" de um plano de marketing, campanha
ou peça de comunicação.
31. Tie-in: denominação correta de merchandising na TV
65
Jornalismo e seus textos
A Redação Jornalística:
A Linguagem Jornalística:
Tipos de Jornalismo:
Os textos do jornalismo:
66
As pirâmides do jornalismo: (Guadêncio Torquato – Jornalismo
Empresarial: Teoria e Prática).
67
b) Proximidade – quanto mais próximo o
acontecimento, maior o interesse.
c) Tamanho – tanto o que for muito grande
quanto o que for muito pequeno, atrai a
atenção do público.
d) Relevância – notícia deve ser importante
ou significativa.
a) Proximidade
b) Proeminência
c) Consequências
d) Raridade
e) Conflito
f) Idade e sexo
g) Progresso
h) Drama e comédia
i) Política individual
j) Exclusividade
Subtipos de matérias:
68
Obs: Artiguete ou “nota picles”: notas editoriais que vão ao lado da matéria
que trata o assunto opinado.
69
Segundo Sodré e Ferrari (1986), a reportagem deve:
Filha do jornalismo de precisão, foi desenvolvida por Philip Meyer, nos EUA,
que usou um computador mainframe para analisar dados de uma pesquisa
sobre moradores de Detroid que participaram das revoltas de 1967. A
técnica consiste no uso de computadores, como ferramenta principal. O
objetivo é ganhar velocidade e precisão na apuração e análise de grandes
quantidades de dados quando se escreve uma reportagem. Entre essas
técnicas se destacam pesquisa avançada na internet, uso de planilhas
eletrônicas, desenvolvimento de bancos de dados – além de conceitos
estatísticos emprestados às Ciências Sociais.
70
b) Entrevista dialógica ou entrevista diálogo: entrevista voltada ao
aspecto humanístico, como uma conversa e não um questionário pré-
moldado. Ou seja, um diálogo. Isso tornará a entrevista mais atrativa e
autêntica, menos presa a uma pauta já estabelecida. Traz à tona uma
verdade, relacionada ao entrevistado ou a um problema. Ex: De frente com
Gabi.
71
discurso do outro", de Nívea Rohling da Silva - Universidade
Federal de Santa Catarina.
www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/86/58
72
Por que a revista publica entrevistas do gênero
pingue-pongue?
R: Apresenta a opinião de uma pessoa – democratização do
espaço midiático – e não da revista.
Contudo, vale a ressalva de que esse discurso é
enquadrado e citado pelos autores do gênero (jornalista e
editor).
a) Simples
b) Conciso
c) Claro
d) Atrativo
e) Síntese precisa da informação mais importante do texto
f) Verbo no PRESENTE
g) Eliminar os artigos sempre que possível (Nilson Lage)
h) Não usar pontos (Nilson Lage)
i) Não separar palavras com hífen
j) Atrair o leitor para a compra do jornal ou da revista
73
“O título é a chave de um texto jornalístico. O índice de leitura de uma
notícia depende da qualidade do título”.
Título encampado: quem escreve o título adota ou apoia a ideia que está
contida nele. Normalmente, ele traz uma informação, muitas vezes
adjetivada, sem citar a fonte. Nesse caso, fica claro que o jornalista acredita
naquela ideia, daí diz-se que o título é encampado.
74
Metajornalismo: jornalismo observando o próprio jornalismo. Ex:
jornalismo praticado pelo Observatório de Imprensa. É a mídia
analisando a própria mídia.
75
Scriptovisual: cartaz, banner...
Áudio: rádio, CD, MP3...
Audiovisual: TV, cinema...
Misto interativo: internet
Finalidades do jornalismo:
Luiz Beltrão:
"O jornalismo tem por objeto orientar a opinião pública, mediante a censura
ou à sanção das ações dos indivíduos, de grupos ou de poder políticos, para
que todos os membros da comunidade sintam e ajam com discernimento
[...]. A finalidade do jornalismo é a promoção do bem comum".
O “Quinto Poder”:
76
Pauta
É a orientação que os repórteres recebem para produzir suas matérias.
Quando o repórter, ao sair na rua para produzir a matéria da pauta a que foi
orientado, se deparar com um acontecimento mais importante do que o que
iria cobrir, diz-se que a pauta “caiu”.
1. Histórico
2. Matéria
3. Abordagens
4. Fontes
5. Imagens
77
desenvolvimento da ação.
R: B
78
Diagramação e infográfico
Diagramação é a disposição das matérias, fotos, anúncios e colunas nos
meios de comunicação impressos. (Atualmente, também se pode falar no
desenvolvimento da diagramação para os meios digitais, de igual
importância. Utiliza-se o termo “Web design” para a definição da
diagramação on-line).
Ainda no século XIX, surge a Linotipia, que foi a responsável pelo salto nas
produções de jornais. De 3.000 para 100.000 exemplares por hora. Houve
então nessa época a seguinte preocupação: o que fazer como
excedente?
79
Fontes Bastões: sem serifa. Muito utilizadas na Internet e em
propagandas, pois apresentam alto grau de legibilidade.
Ex: Arial, Tahoma, Helvética
1. Título:
3. Arte:
80
f) Infográfico: inclui mapas, gráficos estatísticos, sequências e esquemas
visuais. Ou seja, são representações visuais de informação. Pode
complementar a notícia ou substitui-la, portando-se como a própria.
81
Segundo CIRNE, os infográficos ainda podem ser de quatro tipos:
82
Linha do tempo do Jornalismo
Ciro Marcondes Filho divide o jornalismo em quatro fases:
2ª fase: 1830 – 1900: jornal passa a ter que dar lucro, adota-se a
composição mecânica e as rotativas, surgem as agências de informação como
a Havas, impulsionadas pela invenção do telefone e do telégrafo.
Roma Antiga:
a) Honoré de Balzac
b) Júlio César
c) Napoleão Bonaparte
d) Marco Antônio
R: B
83
Idade Média:
Por isso, diz-se que “Na Roma Antiga, houve jornais sem ter jornalistas e na
Idade Média, houve jornalistas sem ter jornais”.
Tipografia:
É a técnica de escrever com tipos, imprimir sinais gráficos, com tintas, pelo
emprego de tipos móveis (letras soltas, cada uma apresentando,
individualmente, como um minúsculo carimbo).
a) Tipografia
b) Xilografia
c) Linotipo
d) Prensa formatadora
R: A
84
Correio:
Assim, os correios passam a entregar cartas, que são, na maioria das vezes,
a única forma de uma cidade obter notícia de outra. Com isso, essas cartas
transformam-se em Gazetas manuscritas (Séc. XV – Veneza) e são os
primeiros jornais da Idade Média.
No Brasil:
1706: tentativa de tipografia no Recife. Governo português manda
fechar as portas.
1746: português Antônio Isidoro da Fonseca vem ao Brasil e imprime
quatro folhetos. Governo português confisca sua oficina.
1808: com a mudança da Família Real portuguesa para o Brasil, Dom
João VI permite que a Imprensa oficial seja instalada no Rio de
Janeiro. Nasce a Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro jornal oficial do
Brasil.
1808: No entanto, nesse mesmo ano, o brasileiro Hipólito da Costa
produz “O Correio Braziliense” em Londres, publicação não
autorizada pelo governo português.
85
sem concorrência. Por isso, não era interessante que a colônia
deixasse de ser um mercado consumidor bem como passar a ser
concorrente da metrópole.
Brasil:
1852: primeira linha teleférica.
1872: Brasil conectado à Europa por meio de cabo submarino. Barão
de Mauá faz o investimento.
Interessante a ressalva de que, ao contrário do que aconteceu em
outras nações, o Brasil interligou-se primeiramente por cabos
submarinos e só depois, por terra. Isso se deve ao fato de que o Brasil
se desenvolveu primeiramente nas cidades litorâneas, com exceção
de Minas Gerais na corrida do ouro, mas só depois, passou a explorar
o interior.
Nesse contexto, um nome que aparece bastante é o de Marechal
Rondon – o “Bandeirante elétrico”. Ele foi um desbravador, que
86
soldou com fios de cobre o interior do Brasil, percorrendo 17.000 Km,
protegeu índios, abriu estradas.
Telefone:
1876 – Graham Bell
Meio de comunicação interpessoal (duas pessoas).
Não funciona bem como meio de comunicação de massa.
Rádio:
1ª Guerra Mundial: Rádio, até então, um meio de comunicação
novo, é utilizado para fins militares.
Europa: No início, somente o Estado podia explorar a radiofonia.
América: iniciativa privada granjeou larga participação no
processo.
No EUA:
As primeiras emissoras de rádio montadas nos EUA pertenceram a
companhias de jornais impressos, que vislumbraram no rádio, uma
maneira de se mostrarem antenados com as novas tecnologias e
de fazer aumentar as vendas do jornal impresso, uma vez que a
notícia falada, mais superficial e rápida, seria um estímulo para
buscar informação escrita, mais completa e elaborada.
O rádio, nesse contexto, é o próprio autor de sua propaganda.
Vendas dos aparelhos crescem exponencialmente, assim como o
número de emissoras.
1922: 30 emissoras
1923: 556 emissoras
1929: Crise na Bolsa de Nova York
87
voltaram a negociar com o Rádio e os jornais tiverem de se
reinventar.
No Brasil:
1922: Comemoração do centenário da Independência. Ocorrem as
primeiras demonstrações do rádio.
1923: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Fundada por
Roquette Pinto e Henry Morize (homens do mundo
científico).
A rádio tem caráter educativo.
Toca músicas eruditas.
“Jornal da Manhã” – redigida e apresentada pelo próprio
Roquette Pinto.
88
1941: Repórter Esso: um dos jornais mais populares
do Brasil. Ficou no ar 27 anos. Ficou conhecido por
noticiar a II Guerra Mundial.
1941: “Em Busca da Felicidade” (radionovela)
Televisão:
EUA:
Europa:
Brasil:
89
Nos primeiros anos, a televisão brasileira funcionou na base do
improviso e era destinada à elite, já que poucos brasileiros possuíam
aparelhos receptores.
Tudo era gravado ao vivo.
Jornalismo:
90
1939: DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda
(Órgão de censura ao jornalismo).
1941: “Repórter Esso” – Radio jornal mais popular do
Brasil, ficou no ar por 27 anos. Rádio Nacional.
1947: Primeiras escolas autorizadas (SP).
1950: Inauguração da TV Tupi, por Assis Chateubriand
(barão da imprensa).
1950: “Imagens do dia”, primeiro telejornalismo
brasileiro, com Ruy Resende.
1951: Fundação do Jornal A Última Hora, de Samuel
Wainer (barão da imprensa).
1952: Repórter Esso ganha uma versão na televisão. /
Lançada a revista Manchete, por Adolpho Bloch, para
concorrer com O Cruzeiro.
Década de 1960 e 1980: jornais de oposição ao Regime
Militar: “O Pasquim”, “Opinião”, “Movimento” e “Em
Tempo”.
1966: Lançada a revista Realidade, da editora Abril. É a
representante do New Journalism no Brasil.
1967: Instituída a Lei de Imprensa no Brasil, restringe a
liberdade de expressão dos jornalistas.
1968: Lançamento da revista Veja, pela editora Abril.
1969: Impõe a obrigatoriedade do Diploma para os
jornalistas exercerem a profissão.
1969: Lançamento do Jornal de oposição do Regime
Militar: O Pasquim.
1970: Lançamento da TV colorida.
1972: Lançamento do jornal de oposição ao Regime
Militar: Opinião.
1975: Lançamento do jornal de oposição ao Regime
Militar: Movimento.
1983: Estabelecido o Código Internacional de Ética dos
Jornalistas.
1987: Estabelecido o Código Nacional de Ética dos
Jornalistas.
1991: Lançamento da TV por assinatura.
2007: Inaugurada a EBC – Empresa Brasileira de
Comunicação
2009: Abolição da Lei de Imprensa.
2009: Fim da obrigatoriedade do diploma para
jornalistas. 8 votos favoráveis e 1 contra no STF.
2012: PEC 206/12, pela volta da obrigatoriedade do
diploma para jornalista. Está em tramitação no
Congresso Nacional.
91
Chateaumbriand (revista “O Cruzeiro”, Tv Tupi), Carlos Lacerda (“Tribuna da
Imprensa) e Samuel Wainer (jornal “A Última Hora”).
92
Jornalismo Impresso
É o meio mais tradicional de se fazer jornalismo e o mais antigo. O primeiro
jornal diário do mundo foi criado em 1702 (Daily Courant). No Brasil, o
primeiro jornal oficial foi a Gazeta do Rio de Janeiro (1808). No mesmo ano,
o Correio Braziliense era editado por Hipólito da Costa, em Londres.
Jornal do Brasil:
1. Data de criação: 1891
2. Editado no estado do Rio de Janeiro
3. Apoio à Monarquia recém-derrubada (1889)
4. 1995: primeiro jornal do Brasil a lançar seu site na
internet.
5. Introduz a utilização da pauta, a instituição da chefia de
reportagem, do copydesk, divisão da redação em setores
(editoria).
6. 2010: fim do jornal impresso. 1º de setembro, somente
versão digital disponível.
A Última Hora:
1. Data de criação: 12 de junho de 1951
2. Jornal fundado no Rio de Janeiro, por Samuel Wainer (Barão da
imprensa)
3. Apoio ao governo de Getúlio Vargas
4. Seu maior opositor é o jornalista e político da UDN Carlos
Lacerda, que era proprietário do jornal Tribuna da Imprensa.
5. Lançou nomes como Nelson Rodrigues, João Saldanha, Paulo
Francis e Adalgisa Nery.
93
6. Contra o golpe militar de 1964.
7. Encerra suas atividades em definitivo, em 1991 (tendo sido
vendido por Wainer em 1971).
"O Dia":
1- Data de criação: 12 de junho de 1951
2- Inaugurado no Rio de Janeiro, pelo deputado Chagas Freitas
3- Ainda em circulação
O Pasquim:
1. Data de criação: 1969
2. Cenário da Contracultura
3. Jornal de imprensa alternativa
4. Oposição ao Regime Militar
5. Representantes famosos: Ziraldo, Millôr, Prósperi, Claudius e
Fortura.
6. Jornalistas presos pela Censura.
7. Data de encerramento: 1991.
Opinião:
1. Data de criação: 1972 (apogeu do Regime Militar)
2. Jornal da imprensa alternativa, ao lado dos jornais Pasquim e
Movimento
3. Concentrou-se em artigos escritos por jornalistas e intelectuais
de oposição ao Regime Militar
4. Proprietário: Fernando Gasparian
5. Privilegiava as caricaturas fortes e de conteúdo grotesco, mas
com traço fino e elegante
6. Dentre seus colaboradores, destacaram-se: Fernando Henrique
Cardoso, Darcy Ribeiro, Millôr Fernandes, Oscar Niemeyer,
Celso Furtado.
7. Encerrado em 1977, por causa da Censura.
O Movimento:
1. Data de criação: 1975.
2. Terminou em 1981
3. Semanário apoiado nos movimentos populares
4. Proprietário: Raimundo Pereira
A Gazeta:
1- Fundado em 1906 por Adolfo Araújo, em São Paulo
2- Comprado por Cásper Líbero em 1918
3- Criou a Gazeta Esportiva e foi um dos idealizadores da Corrida de
São Silvestre
4- Jornalista responsável pela PRIMEIRA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO
BRASIL – Agência Americana, funcionou entre 1913 a 1914.
94
Sobre o surgimento e desenvolvimento dos jornais:
Diários:
95
c) All day: edições tanto pela manhã como pela tarde, sem
designação especial. O que se modifica são apenas as manchetes
das notícias de última hora.
a) Standard: 50x30cm.
b) Tabloide: 25x15cm. Metade do Standard. Normalmente,
caracterizados por serem jornais mais populares, que usam pouco
texto e muitas fotos. Costumam ser semanais e gratuitos. Também
costumam ser sensacionalistas.
c) Microjornal: metade do tabloide.
d) Berliner: 47x31,5cm. Ex: Le Monde, La Repubblica, The Guardian.
Na década de 1950, o jornal passa por uma mudança por conta do advento
da televisão. O LEAD é importado dos Estados Unidos e incorporado aos
textos dos jornais brasileiros. O Brasil, posteriormente, inventa o sub-lead e
a sub-retranca.
96
Chefe de reportagem: deve orientar os repórteres e supervisionar o
andamento das pautas.
Editor: responsável pela qualidade do conteúdo publicado. É quem
decide a disposição das matérias no caderno.
Diretor de redação: alinhado com a direção da empresa, é ele
quem irá ditar o alinhamento político do jornal.
Revistas:
Características:
Longa duração
Mídia bastante especializada
Uma revista é normalmente lida por 3 pessoas
Normalmente, não segue o esquema de pirâmide invertida
Possibilidade de investigação maior de um fato
Jornal Revista
97
Uma boa comunicação visual em um veículo impresso traz as
seguintes características:
a) Diagonal de leitura
b) Rotatória de transporte
c) Teleprompter
d) Manancial Giratório
R: A
"Fon-fon":
Lançada em 1907 e extinta em 1945.
Grupo fundador: Lima Campos, Gonzaga Duque e Mário
Pederneiras (até 1914).
Hermes Fontes e Álvaro Moreyra (depois)
Nome: onomatopeia do som da buzina do carro.
Temática da vida social no Rio de Janeiro, moda e estilo (Belle
Époque)
Mais sobre a revista:
http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108024/ISS
N1808-1967-2009-4-2-217-235.pdf?sequence=1
98
"Careta": Jorge Schimidt
Lançada em 1908 e extinta em 1960.
Editada no Rio de Janeiro.
Primeira capa: caricatura do presidente Afonso Pena.
Revista semanal, editada aos sábados, de cunho popular.
Capa colorida, tamanho médio, de 30 a 40 páginas por edição.
Conteúdo com crônica, poesia, opinião, notícia, piada,
concurso, crítica/sátira política e de costumes e colunismo
social.
No início, conta com escritores do Parnasianismo, como Olavo
Bilac, Martins Fontes, Bastos Tigre. Posteriormente, Lima
Barreto, etc.
Apesar de "O Cruzeiro" ter introduzido um novo conceito de
revistas ilustradas”, com tamanho maior, definição gráfica
aprimorada, editores da Careta tentam manter inalterado o
projeto gráfico da revista.
Mais sobre a revista:
http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-
republica/CARETA.pdf
99
"O Cruzeiro": Assis Chateabriand (barão da imprensa)
Lançada em 1928. É a principal revista ilustrada brasileira da
primeira metade do século XX do país.
Muitas fotos, papel de qualidade, tiragem de 50 mil exemplares
por semana.
Representante do gênero Fotorreportagem, inaugura o Gênero
no Brasil.
Apoio a Getúlio Vargas.
Padrão de qualidade das revistas internacionais, como “Life”.
"A realidade deve ser transformada em obra de arte", dizia o
fotógrafo francês Jean Mazon, famoso por cobrir a segunda
Guerra Mundial e depois trabalhar em O Cruzeiro.
Várias reportagens seriam, supostamente, falsas, como a de
um disco voador que apareceu nos céus do Rio de Janeiro. Mas,
isso não tirava na revista o título de mais vendida do Brasil.
Acaba em 1975.
Lançada em 1952.
100
Surge para competir com "O Cruzeiro".
Revista de atualidades.
Prezava pelas fotos de alta qualidade.
Apoio a Juscelino Kubitschek.
Ganha notoriedade durante a presidência de Kubitschek,
quando cobre a inauguração de Brasília. As vendas da revista
se esgotam em dois dias.
Acaba em 2000.
Lançada em 1959.
Revista de periodicidade mensal.
Dirigida para o público masculino elitizado
cultural/economicamente.
Editada no Rio de Janeiro.
Pode ser dividida em três fases, sendo a primeira editada por
Nahum Sirotski, Odylo Costa Filho e, na terceira, Reynaldo
Jardim.
Acaba em 1964.
Suas temáticas abordavam cultura, economia, política e humor.
Também trazia ensaios com a garota do mês.
Projeto editorial bem elaborado.
Mais infos:
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204434/4101429/memo
ria21.pdf
Lançada em 1966.
Representante do New Journalism, no Brasil.
Faz jornalismo literário, texto narrativo, muitas vezes escritos
em primeira pessoa.
As matérias mexiam com a emoção dos leitores.
Primeira capa: Pelé usando um chapéu da guarda
britânica.
Encerra suas atividades, em 1976.
101
102
Jornalismo radiofônico
Rádio: meio de comunicação de massa.
Surge nos anos 1920 e em pouco tempo, torna-se um meio bastante
popular. Além da programação musical, o jornal também passa a fazer parte
do rádio.
Em 1923, Roquette Pinto e Henry Morize lançam a Rádio Sociedade do
Rio de Janeiro, no entanto, sua programação ainda é voltada para as
elites, com músicas eruditas, programação educativa e linguagem
rebuscada. Logo, esse modelo não iria mais se encaixar no padrão desejado.
1932: primeiro Rádio jornal do Brasil e o mais antigo ainda em execução:
Hora do Brasil, transformado, posteriormente, em 1962, em A Voz do
Brasil. Seis anos depois de seu lançamento, em 1938, a "Hora do Brasil"
passa a ser obrigatório, em todas as estações.
Características do rádio:
O locutor de rádio, por sua vez, para fazer um bom trabalho, deve:
Ter ritmo
Ter entonação
Fugir dos jargões
Ser bastante descritivo – para compensar a falta de imagens
Frases curtas
Linguagem coloquial (oralidade – lembrar que o rádio é um meio
de comunicação de massa e é o meio mais popular)
Discurso direto (sujeito + verbo + predicado. Preferir: "o menino
ganhou uma bola de presente", ao invés de: "um bola foi ganhada
pelo menino")
No caso do uso de siglas. Primeiro vem a explicação, depois a
sigla. Ex: Universidade Estadual Paulista – Unesp.
Vírgulas marcam pausas
Os nomes de moedas e unidades devem ser escritos por extenso.
Ex: "CINQUENTA EUROS", "DUZENTOS GRAMAS DE FARINHA".
103
Uma particularidade do rádio é evitar ou ler com entonação
diferenciada, números (devem ser precisos) e listas.
Escreva os números por extenso. Prefira escrever “DUZENTAS
CAIXAS” ao invés de “200 caixas”.
Escreva: "DOIS MIL E DOZE" ao invés de "2012".
Escreva palavras estrangeiras do jeito falado, isso evitará o erro na
locução. Ex: "O FESTIVAL DE CANE ACONTECE HOJE". (A grafia correta
é Cannes).
Quando for escrever uma pergunta, também é válido usar o acento
de interrogação invertido (bastante usado em espanhol): ¿. Ex: ¿Por
que a inflação não para de crescer? Assim, o locutor saberá no início
da frase a usar a entonação correta.
O texto para rádio, normalmente, é escrito em letras maiúsculas e as
indicações em minúscula. (Diz-se das letras maiúsculas “caixa alta” e
das minúsculas “caixa baixa”, ou ainda “versal” para as maiúsculas).
"Um bom jornal de rádio é aquele que termina com a notícia que vai
repercutir no dia seguinte"
104
do noticiário de agências ou de jornais e revistas impressos, o conhecido
"Gillete press", ou seja, a prática de recortar o que interessa e ler no ar.
Além dos jornalistas, locutores, repórteres que captam as sonoras nas ruas,
há um outro profissional na redação dos rádios: o Radioescuta.
A edição no rádio:
---------------
Quando surge a TV, o rádio também passa por esse mesmo processo de
mudança.
105
Não podem veicular publicidade.
Concessão limitada a três anos.
----------
Telejornalismo
Televisão: meio de comunicação de massa (atinge o grande e
diversificado público)
Surge na década de 1950
1ª emissora do Brasil: TV TUPI: 18/09/1950, por iniciativa de Assis
Chateaubriand
1953: Rede Record (mais antiga em funcionamento)
1965: TV Globo
Obs:
Frases curtas
Linguagem coloquial
Deve-se evitar vícios de linguagem, como a cacofonia
Discurso direto
Imediatismo
Agilidade
Instantaneidade
106
Cabeça: enunciar o lide da notícia ou a interpretação imediata
do evento. Portanto, existe lide em telejornalismo? Sim, e ele
está, normalmente, na cabeça (o apresentador lê direto da
bancada).
Narração em of: dará indicação de nomes, local e tempo do
que está sendo mostrado.
O som ambiente (B.G): captado pela equipe de reportagem.
Deve ser valorizado no texto da matéria para melhor
aproveitamento na edição. (PROVA VUNESP)
Lado direito: texto. Cada linha: 1,5s. Pode também ter marcações
de som.
Lado esquerdo: Vídeo. Ex: VT, slide, GC. Tudo que se refere à
imagem.
Ex:
107
Loc (nome) VV Texto: "A poluição..."
OFF LALA
REP
GC
REPORTER: FULANO
EDITOR
CAMERA
PASS LALA
REP A
HDTR
FULANO - MOTORISTA SON
OR
1- TV STF
2- TV Senado
3- TV Câmara dos Deputados
4- Legislativo Estadual/Municipal
5- TV Universitária
6- TV Educativa-cultural
108
7- TV Comunitária
------------
-----------
Sobre as sonoras:
109
Devem ser curtas, com duração média de 15 segundos, o repórter
deve extrair somente o essencial do entrevistado.
O repórter não deve balançar a cabeça afirmativamente, pois isso dá
a impressão de que o repórter concorda com o que o entrevistado
está dizendo.
O repórter deve conversar com o entrevistado antes da gravação,
mas não deve ensaiar, pois isso pode provocar respostas falsas.
Se o entrevistado se perder, o repórter poderá ajudar.
Sobre a reportagem:
Na abertura, passagem, encerramento e stand up, o repórter deve
aparecer em plano americano.
A distância aconselhada do microfone é de um palmo.
Sobre a passagem:
É a assinatura da matéria.
Mostra um detalhe importante ou passa alguma informação para a
qual não haveria imagem registrada.
Reforça o aspecto de realidade, pois comprova que o repórter esteve
mesmo no local dos fatos.
Sobre a nota-pé:
Na maioria das vezes, é uma informação que foi conseguida após o
fechamento (edição) da reportagem.
Serve para complementar as informações da reportagem.
110
Envolvimento: fascínio que a T.V promove.
Superficialidade: buscar o aprofundamento no jornal impresso.
111
Enquadramento, planos e tipos
de microfone
Muitos concursos para comunicação, sobretudo aqueles que têm foco na
reportagem para televisão, cobram tópicos relativos a enquadramento,
planos e tipos de microfone.
Enquadramento:
Plano:
112
b) Plano americano: mostra um único personagem, enquadrado da
cabeça ao joelho.
c) Plano médio: mostra o trecho de um ambiente, em geral, com pelo
menos um personagem em quadro (da cabeça à cintura).
d) Primeiro plano ou close: mostra apenas a cabeça do personagem
(enfatiza bastante as emoções vividas pelas pessoas).
e) Plano detalhe: mostra uma parte do corpo de uma personagem ou
apenas um objeto.
Movimentos da câmera:
Tipos de microfone:
113
2) Omnidirecional: captura o som igualmente bem de todas as
direções, reproduzindo consistentemente a faixa inteira de
frequências, exibindo uma resposta uniforme de frequências, não
importa o quão próxima esteja a fonte sonora.
Ponto positivo: úteis para locais onde haja muitos sons externos
que não devam ser amplificados; evita a reverberação.
114
115
Divulgação e distribuição de
produtos audiovisuais
Agência reguladora do cinema - Ancine:
Lei do Audiovisual:
1) Pesquisa
2) Roteirização
3) Gravação
4) Edição
116
No caso brasileiro, a TV apresenta plenas condições artísticas,
técnicas e econômicas de se posicionar na vanguarda mundial.
117
Fotojornalismo
O que é?
Também é importante ressaltar que, toda foto deve ter crédito e legenda,
sendo que essa pode ser apresentada de vários tipos:
Sobre a relação entre as fotos e suas legendas nos jornais diários, deve-se
levar em conta as seguintes considerações:
118
III- A legenda serve para restringir as possibilidades de interpretação
da foto e fornecer informações que a imagem não pode dar,
identificando personagens, locais e momentos.
119
Jornalismo On-line, Ciberjornalismo
ouWebjornalismo e Internet
Internet:
Marshall Mc Luhan – década de 1960: "uma rede mundial de ordenadores
tornará acessível, em alguns minutos, para todo o tipo de informação aos
estudantes do mundo inteiro".
A origem do hiperlink:
Interatividade x Multimidialidade:
120
Multimidialidade: convergência de todas as mídias em uma só. (É
você escutar o rádio, assistir à tv e ler a revista em uma única mídia –
lembrando que mídia =meio, exemplo? No computador).
Interatividade: Comunicação mediada por tecnologias/mediação
tecnológica entre seres humanos. Ex: uma conversa de amigos via e-
mail. Os comentários disponíveis nos sites, hiperlink, votações e
outros recursos ajudam a impor a interatividade.
Resumindo: a Convergência de mídias promove a
interatividade, num único meio digital, pela internet.
Conhecer o público-alvo
Obter feedback
Relacionamento
Interatividade
Não-linearidade
1- Participação-Intervenção
2- Bidirecionalidade-Hibridação
3- Permutabilidade-Potencialidade
1- Interruptibilidade
2- Granularidade
3- Degradação graciosa
4- Previsão limitada
5- Não default
Comunidades e fóruns
Blogs
Redes Sociais
121
Obs: Portal x Site: Portal, como UOL, TERRA, MSN, é um conjunto de sites.
Hot site: site promocional. Fica no ar por pouco tempo, somente enquanto
durar a promoção ou qualquer que seja o objetivo do Hot site. Ex: hot site
do filme “Homem-Aranha 3”, quando o filme sair dos cinemas, o hot site,
provavelmente sairá do ar.
Interatividade
Hipermedialidade (uso de hiperlinks, hipertextos)
Multimidialidade (convergência de todas as mídias em uma única)
Instantaneidade (É bom ficar atento a essa característica, pois ela
pode ser um problema também, quando há falta de apuração e não é
exclusiva da Internet)
Perenidade (arquivo ou memória. Guarda-se tudo e isso é barato)
Customização ou personalização do conteúdo (tudo pode ser
personalizado para ficar melhor para o leitor. Ex: assinantes de
newsletter sobre assuntos específicos pelo sistema RSS – Really
simple sindication). A customização pode ser classificada em duas
categorias: do sítio e da entrega. Na primeira, o usuário pode
customizar o design da página, na entrega, pode customizar a forma
de entrega das notícias. Ex: via mecanismos de busca, RSS, podcasts
ou telefone celular.
Texto curto (como o leitor de internet não tem paciência para textos
longos é sempre bom dividi-los em intertítulos ou usar outros
recursos tecnológicos, infográficos, etc)
Ordem direta
Palavras-chave em destaque
Apelo visual
Individualização
Objetividade
Carregamento rápido
Acessibilidade
Navegação
Contato
122
1ª fase: (Jornalismo 1.0) Transposição do conteúdo – "copia e cola
do jornal impresso para o site".
2ª fase: (Jornalismo 2.0) Veículos passam a explorar alguns
recursos da web. Há possibilidade de interação. Ex: fale conosco, e-
mail, enquete, comentários.
3ª fase: (Jornalismo 3.0) Interatividade plena. A produção de
produtos jornalísticos segue o texto padrão da web, como a
personalização. (DPE-PR, PUC-PR – Jornalista 2012): Meio de
interconexão sincrônica, de intercâmbio, de participação e de
produção pessoal, acesso móvel e multimidiático, multitarefa dos
usuários, videojogos e dispositivos 3D.
Após o advento dos sites noticiosos, surgem os blogs, nos quais qualquer
pessoa pode escrever sobre qualquer assunto. Não demoraria para que os
jornalistas tivessem seus próprios blogs. Além dos blogs, surgem,
posteriormente os microblogs, sendo o mais famoso no Brasil, o twitter.
BLOGS E MICROBLOGS:
Pierre Lévy – 1999: modelo de comunicação de "todos para todos". É nesse
contexto que surgem os blogs (web 2.0).
Blogs:
123
Microblogs: os conteúdos continuam variados, como nos blogs. Os
microblogs possuem recursos inerentes ao formato "blog", mas de forma
simplificada.
1- Jaiku: julho/2006
2- Powce: junho/2007
3- Twitter: julho/2006 – mais popular ferramenta de microblog em
escala global.
Mídias Sociais:
124
cr
ia
d
or
es
críticos
espectadores
Visibilidade
Influência
Engajamento
a) ombudsman.
b) gatekeeping.
125
c) bookkeeping.
d) gatewatching.
e) direct access.
126
A globalização e as novas
tecnologias da informação e
comunicação*
"Globalizar é estar em todos os lugares", ou seja, é ir além daquele lugar
simbólico.
Globalização da informação:
127
definição humanista e política da comunicação, busca
estabelecer as bases da intercompreensão, organizando a
coabitação entre as culturas.
Tal tecnologia apresenta uma lacuna, pois a exclusão social passa a ter um
caráter tecnológico, traduzido pela existência de um contingente de
desconectados, sendo os benefícios da economia do conhecimento
voltados aos conectados.
----------------------
Obs:
__________________
128
disponibilizada no youtobe, no seguinte endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=d1Se5dfxDLs
129
Jornalismo científico
É a divulgação de fatos relacionados à ciência e à tecnologia ao
público em geral, através dos meios de comunicação de massa.
Chama-se jornalismo científico a especialização da profissão
jornalística nos fatos relativos à ciência (especialmente no campo das
exatas, naturais e biomédicas), tecnologia, informática, arqueologia,
astronomia e exploração espacial, e outras atividades de pesquisa.
É um tipo de jornalismo específico, assim como jornalismo esportivo,
jornalismo cultural, jornalismo policial, etc.
Objetivo:
Principais pautas:
130
investigação. A jornalística, rápida e efêmera. O trabalho científico,
normalmente, encontra amplos espaços para publicação nas revistas
especializadas, permitindo linguagem prolixa, enquanto o texto jornalístico
esbarra em espaços cada vez mais restritos, e, portanto, deve ser enxuto,
sintético".
Representantes brasileiros:
131
Comunicação Integrada
Em sua definição mais simples, a comunicação integrada é o
somatório dos seguintes tipos de comunicação dentro de uma
Organização: comunicação institucional, comunicação interna,
comunicação administrativa e comunicação mercadológica.
Visão holística de todas as formas de comunicação da empresa.
Pode ser entendida como uma orientação para conduzir as várias
formas de fazer comunicação.
"Um modelo de comunicação Organizacional que integra diferentes
setores e profissionais, atuando de forma conjunta. Nesse conjunto,
estão incluídas atividades de assessoria de imprensa, Relações
públicas e publicidade e propaganda".
"A comunicação integrada consiste no conjunto articulado de
esforços, ações, estratégias, produtos de comunicação, planejados e
desenvolvidos por uma empresa ou entidade, com o objetivo de
agregar valor à marca ou consolidar sua imagem junto a públicos
específicos ou à sociedade como um todo".
132
Alguns autores, comumente, chamam a Comunicação Integrada de
Comunicação Organizacional e ainda, Comunicação Empresarial.
Características:
133
Rede formal: a rede formal é aquela em que a empresa controla a
comunicação. Pode ser descendente (quando a informação vem da
chefia para os subordinados), ascendente (quando a informação vai
dos subordinados para a chefia), laterais (quando a informação corre
nos mesmos níveis hierárquicos) e até mesmo circular (quando a
informação circula pela empresa, dentre todos os níveis hierárquicos).
Rede informal: a rede informal é aquela na qual a empresa não
tem controle sobre a comunicação. Também é chamada de "Rádio-
peão" ou "conversa de corredor".
Fluxos:
As empresas também apresentam os fluxos de comunicação, que é
por onde as informações são transmitidas. Segundo Guardêncio
Torquato (1986), existem três fluxos nas Organizações, atuando em
duas direções:
A comunicação interna:
Objetivos:
1) Manter os colaboradores informados sobre o que está
acontecendo na empresa.
2) Convencer o colaborador da necessidade de um atendimento de
excelência.
3) Conscientizar que a empresa/Instituição crescendo, o funcionário
cresce junto.
134
Principais ferramentas:
1) Intranet
2) Jornal Mural (hoje em dia fala-se também em "jornal eletrônico")
3) Jornal Interno (mais comumente chamado de "House Organ")
4) Eventos
5) Palestras/Workshops
6) Caixa de sugestões
7) Informativo: publicação que traz notícias certas e tem circulação
diária ou semanal, é voltado ao público interno de uma
Organização, podendo também ser distribuído a outros
stakeholders ligados a problemas circunstanciais da Organização.
8) Barra de Holerith: instrumento usado quando se quer passar
uma informação comum a todos os empregados, seja ela didático-
educativa ou informativa. As mensagens, que devem ser curtas e
objetivas, vão escritas nos rodapés dos contracheques, ou seja,
nos envelopes de pagamento. Por isso, pode-se afirmar que os
envelopes são um dos poucos instrumentos que chegam ao seu
destinatário. Ele será cuidadosamente lido, pois trata-se de
conferir as contas, sendo um eficiente meio para reforçar
comunicações já feitas por outros veículos para o público interno.
A comunicação Institucional:
135
concretizam, especialmente nos formadores de opinião, os
intermediários no processo comercial, concorrentes, amigos e
familiares e os que exercem poder de influência sobre as percepções
e crenças no indivíduo receptor.
co
nt
rol
e
implementa
ção
estratégias
objetivos
análise de ambiente
136
sustentabilidade, etc. Conjunto de crenças básicas detidas pelos
indivíduos em uma Organização.
d) Identidade corporativa é a essência própria e diferencial da
Organização, objetivamente expressa por meio de sua presença,
suas manifestações e atuações. Quando a identidade é forte,
diferenciada e gerenciada, chega a formar parte da personalidade
original da empresa, resultando no estilo. A esse estilo, podemos
chamar imagem.
Exercício:
(Petrobras, Cesgranrio - Jornalista - 2008) - Os fluxos da
comunicação numa organização exercem grande influência
sobre a eficácia do processo. São eles que constituem os
caminhos, os desvios e os degraus por que atravessa a
comunicação. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:
R: D
137
Assessoria de imprensa
Primeira assessoria de Comunicação: Nova York – 1906 – Yvy Lee.
Trata da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade,
empresa ou Órgão público e a imprensa.
O assessor de imprensa deve mediar as relações entre os jornalistas
com a Organização e as fontes, facilitando o trabalho da imprensa.
O assessor de imprensa pode ser tanto o Relações públicas quanto o
jornalista, porém a atividade de assessoria de imprensa é diferente da
de RP, embora as duas se confundam.
138
Normalmente, quando consegue a A maioria das publicidades são
cobertura editorial é de forma pagas.
gratuita.
139
Título
"Para divulgação imediata" ou "Para não divulgar antes de..."
Introdução/tópico
"Comece com uma ideia forte. Responda ao máximo possível de perguntas
<Q> na primeira frase
Fonte
"Se ainda não fez, responda a questão: "Como é que eu sei?". Dá
credibilidade
Essenciais
"Coloque a razão da importância da história e responda as questões – e
depois? Como?
Citações
"Dá vida ao press release e exemplifica"
Algo mais?
Encerramento
Nota do editor: última chance de dizer aos jornalistas onde podem
obter cópias de um relato, uma foto ou uma informação.
140
gráficos e outros materiais que podem ajudar os repórteres na
construção de suas matérias. São oferecidos à imprensa em
entrevistas coletivas, individuais ou eventos, como lançamentos
culturais ou de produtos".
Obs: não se deve presentear o jornalista com o produto. Em
caso de teste, entregue e marque o dia para pegar de volta. É
antiético ganhar para falar bem.
8) Salas de imprensa: Cada vez mais divulgadas por conta do uso dos
meios tecnológicos, as salas de imprensa servem como instrumento
para que os sites das Organizações façam uma maior divulgação de
suas notícias e produtos. A sala de imprensa é uma área específica
para jornalistas que oferece arquivos de releases, calendários de
eventos, conteúdos para press kits, entre outros.
141
e, não para as massas. Há duas principais vantagens da comunicação
dirigida:
R: B
142
Relações Públicas
O profissional de Relações Públicas deve trabalhar para que a
informação e a comunicação estejam de acordo com as estratégias
organizacionais, de modo a criar e manter relações positivas com
todos os públicos da organização.
143
A definição de RP apresenta dois termos recorrentes na bibliografia
sobre o assunto: administração e comunicação. Daí dizer, que as
relações públicas têm uma atuação institucional e mercadológica, ou
seja, voltada ao mercado.
144
resolução do problema, de forma mais rápida possível. O
gerenciamento de crise exige curto prazo.
145
Marketing
O Marketing está inserido, dentro de uma Organização, na
Comunicação Mercadológica, ou seja, com o objetivo de vendas.
Por isso, é preciso estudar as estratégias e os conceitos de marketing
voltados para o mercado.
Marketing:
Massa
Segmento
Nicho
Individual (One to one)
146
Market Share: participação de mercado da empresa. Ou seja,
é a “fatia” (utiliza-se frequentemente este termo) que a
empresa possui em relação aos seus concorrentes de
participação no mercado.
São elas:
1) Propaganda
2) Promoção de vendas
3) Venda pessoal
4) Relações públicas
5) Marketing direto
6) Feiras e eventos
147
Criação – produção da campanha
Mídia – não existe mídia ideal, tudo depende do orçamento, da
cobertura (atingimento) que minha empresa almeja, dos
objetivos e da frequência (repetição).
7) Orçamento
8) Avaliação e controle
Obs:
148
Propaganda
No sentido mais simplório da palavra, propaganda é uma forma de
divulgação PAGA.
1) Atendimento
2) Planejamento
3) Criação e mídia
149
As mídias e suas relações com a propaganda:
A propaganda no rádio:
150
2) Mídia nacional, regional ou local.
151
Semiótica
É a ciência geral dos signos.
Estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas
sígnicos, isto é, sistemas de significação.
Mais abrangente que a Linguística, a qual se restringe ao estudo dos
signos linguísticos, ou seja, do sistema signico da linguagem verbal,
esta ciência tem por objetivo qualquer sistema signico (artes visuais,
música, fotografia, cinema, culinária, vestuário, gestos, religião,
ciência, etc).
O signo é considerado a essência da linguagem, e, portanto, da
própria semiótica.
História:
A Semiótica surgiu de forma independente na Europa e nos Estados
Unidos. Mais frequentemente, costuma-se chamar semiótica à ciência
geral dos signos nascidas do americano Charles Sanders Pierce e
Semiologia à vertente europeia do mesmo estudo, as quais tinham
enfoques diferenciados entre si.
Mais complexa que a vertente europeia, em seus princípios básicos, a
vertente perciana considera o signo em TRÊS dimensões, sendo esse
TRIÁDICO.
A Semiótica de Pierce:
INTERPRETANTE
152
SIGNO OBJETO
a) Representamen:
É a parte perceptível do signo, a representação do signo.
Ex: a imagem de um sapato.
b) Objeto:
Aquilo que será representado ou substituído.
Ex: o sapato em si.
c) Interpretante:
É o significado daquilo que vemos. É a imagem ou lembrança que
é criada em nossa mente ao vermos a imagem do signo
representado.
Ex: A imagem do sapato criada em nossa mente.
Ferdinand de Saussure:
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Considerado o pai da Semiologia (vertente europeia).
Para ele, os signos (pertencentes ao mundo da representação)
são compostos por significante (parte física do signo) e
significado (parte mental, o conceito).
Ex: Sol – Significante = interpretante (o que eu vejo)
/Significado = como penso no Sol na minha mente.
Para Saussure, não existem signos motivados, ou seja, com
relação de causa e efeito, com exceção das onomatopeias.
Roman Jackobson:
154
Poética: relativa ao texto, muito presente em textos literários.
155