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Introdução

Dentre os componentes de sistemas ópticos mais úteis, devemos citar as


lentes. A utilidade de uma lente é que com elas podemos aumentar (ou reduzir) o tamanho
de um objecto.
Lentes – é um elemento que actua por refracção, introduzindo descontinuidades no
meio em que a luz se propaga inicialmente, e que reconfigura a distribuição da energia
transmitida.
Existem dois tipos de lentes:
1. Lentes convergentes, ou convexas (positiva): quando a parte do centro é mais espessa
que as bordas. Elas podem ser de três tipos:

 Lentes biconvexas: apresentam duas partes convexas;


 Lentes plano-convexas: possuem um lado plano e outro convexo;
 Lentes côncavo-convexas: com um lado côncavo e o outro convexo.

2. Lentes divergentes, ou côncavas (negativas): se o centro é mais fino que as bordas.


Podem ser classificadas como:
 Lentes bicôncavas: caso apresentem as duas faces côncavas;
 Lentes plano-côncavas: quando apresentam um lado plano e o outro côncavo;
 Lentes convexo-côncavas: com um lado convexo e outro côncavo.

Objectivos
 Familiarizar-se com os conceitos da óptica geométrica.

 Compreender o funcionamento de lentes delgadas

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Fundamentação Teórica
Óptica Geométrica
Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenómenos luminosos. Seu
desenvolvimento ocorreu a partir da publicação da Teoria Corpuscular da Luz por Isaac
Newton. Essa teoria admite que a luz é formada por um feixe de partículas.
A luz é uma onda electromagnética e a sua velocidade no vácuo é de
aproximadamente 3,0 x 105 km/h.
A Óptica, por sua vez, é dividida em:

 Óptica Geométrica: estuda os fenómenos luminosos com base em leis empíricas


(experimentais). Eles são explicados sem que haja necessidade de se conhecer a
natureza física da luz. A Óptica Geométrica usa como ferramenta de estudo a
Geometria. Ocorre quando as dimensões dos objectos são maiores que o
comprimento de onda, λ, onde a luz pode ser tratada como feixe de raios rectilíneos.
O comprimento de onda da luz visível é de 400nm à 700nm.
 Óptica Física: Estuda a natureza física da luz e fenómenos como interferência,
polarização, difracção, dispersão, entre outros.

Uma lente é normalmente um sistema óptico constituído por dois ou mais dioptros um
dos quais pelo menos é curvo.
Dioptros – é o conjunto constituído por dois meios transparentes e a interface entre eles.
A forma da superfície de separação entre os meios, superfície dióptrica, caracteriza o tipo
de dioptro: plano, esférico, cilíndrico.
Uma lente constituída por um só elemento (por dois dioptros) é uma lente simples. Uma
lente composta é constituída por vários elementos.
Elementos de uma lente delgada:

 Eixo de uma lente: recta que une os centros de curvatura de suas faces.
 Foco imagem de uma lente: intersecção de um raio que incide paralelamente ao
eixo com o eixo.
 Foco objecto de uma lente: ponto situado sobre o eixo da lente que fornece imagem
no infinito (raios pelo foco objecto saem paralelos ao eixo).
 Distância focal: A distância focal é a distância do foco objecto à lente (em uma lente
delgada, a espessura da lente é considerada igual a zero). Se a lente for convergente
a distância focal é positiva (foco objecto real), se for divergente é negativa (foco
objecto virtual).

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A distância focal do sistema é dada pela relação:
1 1 1
= +
𝑓𝑠 𝑓2 𝑓1
Para uma lente qualquer é possível determinar a forma e a localização da imagem
recorrendo apenas para à lei de refracção e aos conhecimentos da forma da lente e do seu
índice de refracção.
Denominamos refracção - o fenómeno de mudança de direcção de um raio luminoso
ao passar de um meio de propagação para outro cujas características são diferentes ao que
tange a transmissão de luz. Por exemplo, um feixe atinge uma superfície que separa o ar e
a água, parte da energia luminosa é reflectida uma outra parte penetra no segundo meio,
porém com uma certa mudança de direcção.
Mas, quando a incidência da luz dá-se num ângulo de 0° com a normal no ponto de
incidência, não há mudança na direcção.
Os meios de propagação possuem uma característica própria quanto à transmissão
de luz, tal índice é denominado de Índice de Refracção.
Índice de refracção é uma grandeza que expressa a velocidade que a luz possui
num determinado meio de transmissão e é definido por:
𝑐
𝑛=
𝑣
Onde: c -é a velocidade da luz no vácuo e v - é a velocidade da luz no meio
em questão.
Três métodos foram usados na determinação da distância focal:

1. Método da imagem no infinito


Se colocar um objecto propriamente no foco primário da lente convergente a imagem
se formara no infinito.
Consiste em manter o objecto fixo e movimentar a lente até que a imagem no infinito
se forme nítida, isso quer dizer que passará pelo foco e será a distância focal.

2. Método de Descartes

Para o método de Descartes tem-se a seguinte equação:

3
1 1 1
= +
𝑓 𝑑 𝑑′
Onde: g é a distância do objecto ao foco e b é a distância da imagem ao foco.
Ampliação :
ℎ′ 𝑑′
|𝑘| = =
ℎ 𝑑

3. Método de Bessel
Pode-se observar que para uma distância fixa A entre o objecto e o anteparo, existem
duas posições da lente que produzem uma imagem nítida do objecto sobre o
anteparo.
A direcção dos raios luminosos é reversível. Por isso existem, para cada distância fixa
d entre o um objecto e uma imagem, duas posições das lentes que resultam em uma
imagem nítida.

Logo denomina-se e a distância entre estas duas posições da lente e d a distância


entre o objecto e a imagem, pode-se demonstrar da seguinte forma:
𝑑2 − 𝑒 2
𝑓=
4𝑑
Obtenção da imagem de uma lente. Relação objecto-imagem para lente delgada
No caso de formação de imagem de um objecto atravessar de uma lente divergente, o
procedimento é idêntico, mas devemos recordar que na lente divergente, o raio que incide
paralelamente ao eixo principal, após refratar-se na lente, emerge como se tivesse vindo
do foco imagem, e o raio que incide na lente, mas apontado para o foco objecto, após
refratar-se, emerge paralelamente ao eixo principal. O raio que incide passando pelo centro
de uma lente divergente, tal como na lente convergente, passa sem desvio.
Podemos generalizar algumas situações importantes de formação da imagem. Para lentes
convergentes:

 Quando a distância do objecto real à lente ( ) é maior que o dobro da distância focal
( ). Características da imagem: real, invertida em relação ao objecto, menor que
o objecto e está situada numa distância superior a distância focal, ou seja, depois do
foco imagem .
 Quando o objecto está situado entre o foco objecto e o dobro da distância focal (
). Características da imagem: real, invertida em relação ao objecto, maior
que o objecto e está situada numa distância superior ao dobro da distância
focal,tambem depois do foco imagem .
 Quando o objecto está situado no plano focal objecto ( ). Neste caso os raios
refratados são paralelos e a imagem forma-se no infinito.

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 Quando o objecto está situado entre o centro óptico e o foco objecto .
Características da imagem: virtual, direita em relação ao objecto e maior que o
objecto.

Aplicações nas engenharias


A óptica é uma disciplina da física muito antiga. Tem aplicações na astronomia, navegação
e medicina. Microscópios fizeram muitos avanços na biologia, medicina e engenharia dos
materiais possíveis. A invenção do laser facilitou aplicações adicionais em máquinas
(sensores) e na transmissão de dados (fibras ópticas). Finalmente, aparelhos e dispositivos
de utilização no dia-a-dia como óculos, máquinas fotográficas e televisores funcionam
aplicando as leis da óptica.
d) Conhecimentos necessários:
Leis da óptica geométrica, reflexão, distância focal, lentes divergentes e convergentes,
construção de imagens de lentes delgadas, Método de Bessel para determinar a distância
focal.

Montagem da experiencia e o equipamento utilizado


Considerando a figura i podemos concluir: Para obter imagens de lentes, a distância objecto
–tela d deve ser d > 4f. Por isso as experienciais são montadas num banco óptico com 1,20
m de comprimento. Uma lâmpada com a respectiva fonte de tensão serve como fonte de
luz. Para formar feixes paralelos uma lente com f = 50mm é montada entre a lâmpada e o
alvo. A lâmpada fica no foco da lente. Assim o alvo representa um objecto que emite luz.
Os respectivos feixes passam outra lente e formam uma imagem que é visível numa tela. O
banco óptico contém uma escala milimétrica que facilita a determinação das distâncias dos
vários dispositivos.

Figura m: Montagem de uma experiencia com banco óptico, lâmpada, fonte de alimentação
para lâmpada, lente para produzir luz paralela, alvo, lente para formar uma imagem na tela

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Procedimento experimental
A fonte luminosa e o objeto estarão fixos em todo momento. O objeto estará situado na
posição 20 cm (0,20 m) do banco óptico. Só serão movimentadas a lente e a tela:
1) Monte uma lente de f=+100 mm a distâncias ao objeto dentro da distância focal
(g < f=100mm) e observe as imagens virtuais do mesmo (princípio da lupa). Mova a
lente de maneira a aumentar a distância objeto g ate que ela seja maior do que a
distância focal e observe o que acontece à imagem. Anote no caderno as observações
e explique no relatório.
2) Verifique a distância focal da lente movimentando-a até que o objecto fique no ponto
focal. O critério para fazer isso é procurar uma imagem nítida no infinito (a tela deve ser
situada no extremo do banco óptico ou utilize a parede). Tome três valores de f y reporte o
valor médio no relatório.
3) Posicione agora a lente de maneira que o objeto fique fora da distância focal da
lente, ou seja, de maneira que que a distância objeto g seja maior do que f (100 mm).
Utilize os valores g= 12, 16 e 20 cm.. Meça, em cada caso, a distância imagem b
movimentando a tela até que uma imagem nítida seja observada na mesma. Realize o
procedimento 3 vezes para cada distância objeto e no relatório calcule o valor médio.
No relatório calcule a distância focal da lente a partir dos valores das distâncias objeto e
imagem e empregando a fórmula (11), 1/f=1/d+1/d’ nos três casos. Determine a altura
do objeto (h) e da imagem (h’) nos três casos, usando um paquímetro. No relatorio
determine também os valores da ampliação lateral definida como m= -(h’/h’) para cada
caso. Verifique ainda o cumprimento da fórmula (10), /m/=h’/h/=d’/d. Mostre todos os
valores da distância objeto, distância imagem, distância focal, altuda do objeto, altura da
imagem e ampliação numa tabela.
4) Verifique a distância focal da mesma lente utilizando o método de Bessel, segundo a
fórmula, f= (d2 - e2)/4d. Para isso, fixe a tela a uma distância do objecto (d) maior do que
4f (usando o valor de f calculado anteriormente ou reportado pelo fabricante). Por exemplo,
visto que o objecto está situado na posição 20 cm, fixe a tela na posição 80 cm, de maneira
que d = 60 cm. Procure as duas imagens nítidas na tela movimentando a lente e meça suas
posições. Realize o processo três vezes para cada imagem y calcule o valor das posições.
Determine assim a distância e e o valor de f.
5) Junte duas lentes com f1 = +100mm e f2 = - 200mm. Utilize o método de Bessel
para determinar a distância focal fs do sistema de lentes assim obtido. Para isso, fixe a
distância d a maior posível, por exemplo, já que o objeto está situado em 20 cm (0,20 m),

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situe a tela em 1,20 m, de maneira que a distância d = 1 m. No relatório, depois de
calcular a distância focal fs do sistema de lentes, verifique a fórmula:
𝑑2 − 𝑒 2
𝑓=
4𝑑
Resultados e Discussão
Os resultados são apresentados e discutidos de em ordem de procedimento e, para todos
os casos o objecto encontra-se na posição d0 =20 cm com altura h = 1,5 cm.
1. Durante a observação do objecto na lupa (lente) verificou-se o seguinte:

 Com a aproximação da lente ao objecto fixo, ocorre uma ampliação da imagem


(ela é maior que o objecto real) é nítida, e se apresenta na posição do objecto
real, isto é, ela não se inverte;
 Com o distanciamento da lente com o objecto na mesma posição, a imagem
parece menos nítida e menor em relação à observação do objecto com a lente
mais perto, porém ela sempre se encontra na posição do objecto real, não se
inverte.

2. Colocou-se a lente na distância focal (10 cm)e verificou a formação da imagem nítida
no infunito com os seguntes resultados.
d1 d2 d3 dméd f= dméd – d0
30 cm 33 cm 32 cm 31.7 cm 11.7 cm

No 2º exercício, a distância focal do fabricante é +10cm, já a que se determinou foi


de +11.7 cm, o que nos leva a calcular o erro percentual, para saber em quantos porcentos
o valor obtio se desviou do seu valor padrão, +10cm.
Erro percentual
|𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙|
𝐸% = ∗ 100%
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
|11,7 − 10|
𝐸% = ∗ 100%
10
𝐸% = 17%
O erro percentual foi de 17% o que é relevante, pois o valor obtido desviou-se muito
do valor padrão. Seria mínimo se fosse de uma percentagem inferior a 10%.

3. Posicionou-se a lente de maneira que o objecto ficasse fora da distânia focal com 3
valores distintos:

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a) Primeiro a 12 cm da distância focal logo d = 32 cm.
d’1 d’2 d’3 d’méd d’=d’méd - d h’ f |k|=h’\h |m|=d’\d
90 cm 87 cm 93 cm 90 cm 58 cm 9.1 cm 9.94 cm 6.06 4.83

b) Primeiro a 16 cm da distância focal logo d = 36 cm.


d’1 d’2 d’3 d’méd d’méd - d h’ f |k|=h’\h |k|=d’\d
65 cm 65.4 cm 65.2 cm 65.2 cm 29.2 cm 4.0 cm 10.34 cm 2.66 1.82

c) Primeiro a 20 cm da distância focal logo d = 40 cm.


d’1 d’2 d’3 d’méd d’=d’méd - d h’ f |k|=h’\h |k|=d’\d
60 cm 60.5 cm 60 cm 60.2cm 20.2 cm 2.2 cm 10.04 cm 1.46 1.01

A distância focal das posições 32cm e 36cm e 40 cm deu valores aproximados ao


valor pretendido que é +10 cm. Para maior análise calculou-se o erro percentual de f para
as posiçõess:
Erro percentual

Posição (cm) Erro percentual(%)


32 0.6
36 3.4
40 0.4

Como se vê, o erro percentual para 32 e 40 cm são mínimos, excepto para o caso
da posição 36cm, o que quer dizer que se esteve muito próximo do valor pretendido ou
padrão(0,9%).
É também de se salientar que se verificou que quanto maior for a distância da lente
ao objecto, menor será a imagem, bem como a sua altura e vice-versa.
4. Colocouse a tela a uma distância d = 4f como o objecto está a 20 cm a imagem estava
a d’ = 80 cm e d = 60 cm.
e1 e2 e3 eméd e = eméd2 - eméd1 F= (d2 - e2)/4d
1 32.2 cm 33.3 cm 31.9 cm 32.5 cm 35.4 cm 9.8 cm
2 67.8 cm 68 cm 67.9 cm 67.9 cm

A distância focal obtida é quase a distância focal do fabricante, com um erro


percentual de 0,6%, que é mínimo e aceitável. Logo, a equação de Bessel para este caso foi
bem sucedida.
5. Juntou-se 2 lentes com f1 = +100mm e f2 = - 200mm Utilizou-se o método de Bessel
para determinar a distância focal fs do sistema de lentes assim obtido. Para isso,

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fixou-se a distância d a maior possível, por exemplo, já que o objeto está situado em
20 cm (0,20 m), situe a tela em 1,20 m, de maneira que a distância d = 1 m.

e1 e2 e3 eméd d e = eméd2 - eméd1 f f= (d2 - e2)/4d


1 44.1 cm 44.4 cm 44.8 cm 44.4 cm 100 cm 54 cm 20 cm 17.71 cm
2 98.1 cm 98.4 cm 98.6 cm 98.4 cm

a distância focal do sistema deu um valor que fez com que não se igualasse à soma
dos focos 1 e 2. Logo, não se conseguiu cumprir com o pretendido devido à essa
desigualdade.

Análise e discussão
No 1º exercício, pôde-se analisar e detectar que quanto mais próxima lente fica em
relação ao objecto, maior será a imagem observada e quanto mais distante ela estiver em
relação ao objecto, menor será a imagem observada.
No 2º exercício, a distância focal do fabricante é +10cm, já a que se determinou foi
de +11.7 cm, o que nos leva a calcular o erro percentual, para saber em quantos porcentos
o valor obtio se desviou do seu valor padrão, +10cm.
Erro percentual
|𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙|
𝐸% = ∗ 100%
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
|11,7 − 10|
𝐸% = ∗ 100%
10
𝐸% = 17%
O erro percentual foi de 17% o que é relevante, pois o valor obtido desviou-se muito
do valor padrão. Seria mínimo se fosse de uma percentagem inferior a 10%.
A elevada percentagem se deve aos erros durante a medição, não só como também
ao facto da régua graduada não ser um material que se tire valores exactos, sempre haverá
um certo desvio da medição.
No 3º exercício, a distância focal das posições 32cm e 36cm deu valores aproximados
ao valor pretendido que é +10 cm, já a da posição 40cm deu exactamente uma distância
focal de +10 cm como pretendido. O desvio de f das posições 32cm e 36cm são
respectivamente 0,13 e 0,09 o que não é um desvio elevado, mas para tal, precisar-se-á
calcular o erro percentual para ambos:

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Erro percentual

Posição (cm) Erro percentual(%)


32 1,3
36 0,9

Como se vê, o erro percentual para ambos é mínimo, principalmente para o caso da
posição 36cm, o que quer dizer que se esteve muito próximo do valor pretendido ou
padrão(0,9%).
Analisando, nota-se que das três posições, 32cm,36cm e 40cm, a que teve o melhor
resultado é a de 40cm, pois esteve mais perto dos valores pretendidos.
É também de se salientar que se verificou que quanto maior for a distância da lente
ao objecto, menor será a imagem, bem como a sua altura e vice-versa.
No 4º exercício, a distância focal obtida é quase a distância focal do fabricante, com
um erro percentual de 0,6%, que é mínimo e aceitável. Logo, a equação de Bessel para este
caso foi bem sucedida.
No 5 º exercício, a distância focal do sistema deu um valor que fez com que não se
igualasse à soma dos focos 1 e 2. Logo, não se conseguiu cumprir com o pretendido devido
à essa desigualdade. Porém, essa desigualdade é mínima, pois o desvio entre a distância
focal do sistema e a soma das distâncias focais 1 e 2 é de 0,087.

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CONCLUSÃO

Como se verificou, no 1º exercício pôde-se detectar que quanto mais próxima lente
fica em relação ao objecto, maior será a imagem observada e quanto mais distante ela
estiver em relação ao objecto, menor será a imagem observada.
No 2º exercício calculou-se a distância focal, em que na qual constatou-se que o
valor obtido foi totalmente diferente do valor pretendido que é de +10cm, ou seja, o erro
percentual foi de 11,3% que é muito elevado em relação ao valor do fabricante.
No 3º exercício a distância focal das posições 32cm e 36cm deu valores aproximados
ao valor pretendido que é +10 cm, já a da posição 40cm deu exactamente uma distância
focal de +10 cm como pretendido, logo neste exercício o erro percentual foi considerável,
pois não foi muito elevado em relação ao valor do fabricante. Já as alturas laterais não
cumpriram com a relação, porém o erro percentual foi considerável, pois não foi superior a
10%.
No 4º exercício, a distância focal obtida é quase a distância focal do fabricante, com
um erro percentual de 0,6%, que é mínimo e aceitável, o que quer dizer que a equação de
Bessel para este caso foi bem-sucedida.
No 5 º exercício, a distância focal do sistema deu um valor que fez com que não se
igualasse à soma dos focos 1 e 2. Logo, não se conseguiu cumprir com o pretendido devido
à essa desigualdade. Porém, essa desigualdade é mínima, pois o desvio entre a distância
focal do sistema e a soma das distâncias focais 1 e 2 é de 0,087.
Portanto, conclui-se que a experiência prática de lentes delgadas foi bem sucedida,
apenas com algumas margens de erros.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Paul A. Tipler | Gene Mosca. Física para Cientistas e Engenheiros. 6ª ed volume


2.Rio de Janeiro,RJ.Performa.2009. pag 405 (32-2) _409.
Eugene Hecht. Óptica. 3ª ed. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian. 2 de Fevereiro
de 1990. Pag 185_195.
David Halliday, óptica e física moderna, 9 edicão, editor LTC 2013,
www.passeidireito.com

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