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Legislação Aplicada à Regulação em Saúde Suplementar p/ ANS

Especialista e Técnico em Regulação e Analista Administrativo


Prof. Davi Sales – Aula 07

AULA 07:
QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS ANTERIORES SOBRE
A LEI Nº 9.656/98, SOBRE A LEI Nº 10.185/01.
SUMÁRIO PÁG
1. Introdução 1
2. Objetivos da aula 1
3. Gabarito para imprimir e fazer as questões 2
4. Lista das questões da aula 3
5. Gabarito das questões 11
6. Lista das questões com comentários 12
7. Considerações finais 26

1. INTRODUÇÃO

Olá, nobres alunos e alunas.

Estávamos com saudade de aparecer por aqui. Retomamos, com força total,
nosso curso até o dia "D"! Umas boas questões hoje para prosseguirmos nossa
caminhada rumo ao sucesso.

Postaremos também uma aula extra com questões comentadas de concursos


anteriores sobre a Lei nº 8.080/90 e sobre a Lei nº 8.142/90, pois não queremos
deixar todas elas para o simulado final, OK? Pensamos ser este um ótimo momento
para retomarmos o tema com questões revisionais.

Grande abraço e boa aula!

FÉ NA MISSÃO!!!

Profs. Davi Sales e Adriana Braga.

davisales@estrategiaconcursos.com.br / adriana@estrategiaconcursos.com.br

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os


professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. ;-)

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2. OBJETIVOS DA AULA

OBJETIVOS DA AULA 07
Ler previamente Aula 06.
Fazer as questões 15.
Estudar para a
Lei nº 9.961/00 e Decreto nº 3.327/00.
próxima aula
Onde encontrar as http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9961.htm
normas http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3327.htm

3. GABARITO PARA IMPRIMIR E FAZER AS QUESTÕES

GABARITO
AULA 7
1. 11.
2. 12.
3. 13.
4. 14.
5. 15.
6.
7.
8.
9.
10.

E agora, como foi meu desempenho? Lembrai-vos da nossa meta: 90%.

Quantidade de acertos:

Quantidade de erros:

Mais de 2 erros? Revisão urgente!

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4. LISTA DAS QUESTÕES DA AULA

(___) 01. (FCC - 2007 - MPU - ANALISTA DE SAÚDE - ENFERMAGEM) Após


adquirir um plano de saúde, uma pessoa sofre um acidente e necessita de um
atendimento de emergência. A Lei 9.656/1998 estabelece que este acidentado terá
direito ao atendimento emergencial se obedecido a carência não superior a

a) 12 horas.

b) 24 horas.

c) 30 dias.

d) 60 dias.

e) 90 dias.

Enunciado comum para as questões 02 e 03 - (CESPE/UNB – ANS -


ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR –
ESPECIALIDADE: ATUÁRIA) Montone (2004) relaciona desafios estratégicos para
a regulação do setor de saúde suplementar no contexto da atuação da ANS. Julgue
os itens que se seguem, considerando o que é usualmente observado na agenda
política setorial.

(___) 02. A cobertura assistencial integral aos usuários de planos antigos não foi
assegurada automaticamente pela aplicação da Lei nº 9.656/1998,que dispõe sobre
planos e seguros privados de assistência à saúde.

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(___) 03. Cartões de desconto representam um mecanismo de ampliação do acesso
de usuários a planos de saúde, no contexto da Lei n.º 9.656/1998 e suas posteriores
regulamentações.

(___) 04. (CESPE/UNB – ANS - ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE


SUPLEMENTAR – ESPECIALIDADE: ATUÁRIA) A respeito da Lei nº 9.656/1998,
que regulamenta a saúde suplementar, julgue o seguinte item.

Ao estabelecer disposições para todas as empresas privadas que operam planos de


assistência à saúde, essa lei deixou de fora da regulamentação e, portanto, da ação
da ANS, uma importante quantidade de planos operados por institutos públicos e
destinados basicamente a servidores em diversos estados e municípios do país.

Enunciado comum para as questões 05 e 06 - (CESPE/UNB – ANS -


ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR –
ESPECIALIDADE: ATUÁRIA) Tendo como referência o marco regulatório em vigor
no país, julgue os itens a seguir.

(___) 05. O marco legal existente para o setor inclui a Lei nº 9.656/1998 e um
conjunto de medidas provisórias subsequentes.

(___) 06. A migração de contratos antigos para o novo modelo determinado pela Lei
nº 9.656/1998 foi imediatamente determinada e cumprida por usuários e
operadoras.

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(___) 07. (ANSDC - CONHECIMENTOS BASICOS) Marcela, 45 anos de idade,
segurada da operadora de plano privado de saúde "BETA", possui diabetes, já teve
três infartos e um derrame cerebral. Insatisfeita com os serviços da operadora
"BETA", pretende mudar para a operadora "DELTA". De acordo com a Lei nº
9.656/98, com relação às doenças e às lesões preexistentes de Marcela, a
operadora "DELTA"

a) poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano até 24 meses de vigência do instrumento contratual.

b) não poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data
da contratação do plano em razão de Marcela possuir menos de 50 anos de idade.

c) poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano até 48 meses de vigência do instrumento contratual.

d) poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano até 36 meses de vigência do instrumento contratual.

e) não poderá excluir de coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano, em razão de Marcela possuir menos de 60 anos de idade.

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(___) 08. (ANSDC - CONHECIMENTOS BÁSICOS) Márcia deu a luz a Paulo, que
está com duas semanas de vida. Neste caso, considerando que seu plano privado
de assistência à saúde inclui atendimento obstétrico, sua operadora deverá dar
cobertura assistencial ao recém nascido durante os primeiros:
a) cento e vinte dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como
dependente, isentando-o do cumprimento dos períodos de carência, se esta ocorrer
durante esse período.
b) noventa dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como
dependente, com o cumprimento dos períodos legais de carência, se esta ocorrer
durante esse período.
c) sessenta dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como
dependente, isentando-o do cumprimento dos períodos de carência, se esta ocorrer
durante esse período.
d) sessenta dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como
dependente, com o cumprimento dos períodos legais de carência, se esta ocorrer
durante esse período.
e) trinta dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como
dependente, isentando-o do cumprimento dos períodos de carência, se esta ocorrer
durante esse período.

(___) 09. (ANSDC - CONHECIMENTOS BÁSICOS) Miguel trabalha há 7 (sete) anos


na empresa "WXZ". Em razão da sua idade, Miguel se aposentou. Considerando
que ele contribuiu para plano coletivo de assistência à saúde, decorrente desse
vínculo empregatício, durante esses 7 (sete) anos, lhe será assegurado o direito de
manutenção como beneficiário nas mesmas condições de que gozava quando da
vigência do contrato de trabalho por
a) mais 7 (sete) anos, desde que assuma o pagamento integral do plano.
b) mais quinze anos, desde que assuma o pagamento integral do plano.
c) mais quinze anos, desde que assuma o pagamento de 70% do plano.
d) mais dezoito anos, desde que assuma o pagamento integral do plano.
e) prazo indeterminado, desde que assuma o pagamento de 70% do plano.

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(___) 10. (ANSDC - CONHECIMENTOS BÁSICOS) Dolores possui um plano
privado de assistência à saúde há 15 anos. Seu plano inclui apenas atendimento
ambulatorial. Neste caso, de acordo com a Lei nº 9.656/98, seu plano de saúde
deverá, dentre outras coberturas, no mínimo, cobrir

a) internações hospitalares em centro de terapia intensiva, ou similar, permitida a


limitação de prazo, a critério do médico.

b) internações hospitalares, em clínicas básicas e especializadas, reconhecidas pelo


Conselho Federal de Medicina, vedada exclusão dos procedimentos obstétricos.

c) consultas médicas, em número ilimitado, em clínicas básicas e especializadas,


reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina.

d) as despesas referentes a honorários médicos, serviços gerais de enfermagem e


alimentação.

e) a taxa de sala de cirurgia, excluindo materiais utilizados, assim como a remoção


do paciente para outro estabelecimento hospitalar.

(___) 11. (FCC 2007 - ANS - TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SAÚDE


SUPLEMENTAR) Maria, 80 anos de idade, contribui há dez anos para a operadora
de planos de assistência à saúde "SATO". Recentemente, ela realizou cirurgia para
a extração de câncer de mama, que culminou na extração total de sua mama direita.
Neste caso, a operadora "SATO"

a) deverá prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se


apenas de técnicas básicas e não complexas, para o tratamento da mutilação.

b) não é obrigada a prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, por


tratar-se de procedimento cirúrgico para fins estéticos.

c) não é obrigada a prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, pelo


fato de Maria contar com 80 anos de idade.

d) não é obrigada a prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, pelo


fato de Maria não ter atingido a contribuição mínima exigida de 20 anos.

e) deverá prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se


de todos os meios e técnicas necessárias, para o tratamento da mutilação.

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(___) 12. (FCC 2007 - ANS - TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SAÚDE
SUPLEMENTAR) João possui 71 anos de idade. Maria possui 81 anos e Diogo
possui 91 anos. João e Maria são portadores de deficiências e Diogo não. Neste
caso, de acordo com a Lei nº 9.656/98,

a) João e Maria podem ser impedidos de participar de planos ou seguros privados


de assistência à saúde por serem portadores de deficiências.

b) João, Maria e Diogo não podem ser impedidos de participar de planos ou seguros
privados de assistência à saúde, seja pela idade ou pela deficiência.

c) Diogo pode ser impedido de participar de planos ou seguros privados de


assistência à saúde por possuir mais de 85 anos de idade.

d) Maria e Diogo podem ser impedidos de participar de planos ou seguros privados


de assistência à saúde por possuírem mais de 75 anos de idade.

e) João, Maria e Diogo podem ser impedidos de participar de planos ou seguros


privados de assistência à saúde por possuírem mais de 70 anos de idade.

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(___) 13. A Lei nº 9.656/98 é considerada o marco da regulamentação dos serviços
de saúde no Brasil, e até diferencia planos de saúde através de sua data de
vigência. A respeito desta Lei, é correto afirmar que ela estabelece que:

a) as pessoas físicas e as pessoas e sociedades que tem domicílio no exterior não


podem operar os produtos previstos naquela Lei.

b) as operadoras privadas de assistência à saúde poderão voluntariamente requerer


autorização para encerramento de suas atividades, observando, entre outros
requisitos, a garantia da continuidade da prestação de serviços dos beneficiários
internados ou em tratamento.

c) os filhos que vierem a nascer podem ser inscritos como dependente do


beneficiário, isentos do cumprimento do período de carência, desde que a inscrição
ocorra no prazo máximo de noventa dias do nascimento.

d) é vedada a variação das contraprestações pecuniárias para consumidores com


mais de sessenta anos de idade, desde que o contrato tenha sido celebrado após
1999.

e) a ANS poderá elaborar termo de ajustamento de conduta com qualquer


operadora que violar dispositivo desta Lei, interrompendo-se os prazos de
prescrição até o seu cumprimento.

(___) 14. (ATIVIDADES TÉCNICAS DE SUPORTE ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA


E CONTABILIDADE – FEC 2010) Entre os requisitos para obtenção da autorização
de funcionamento previstas na Lei nº 9.656/98, está:

a) demonstração de regularidade fiscal.

b) registro nos Conselhos Regionais de Medicina e Farmácia.

c) contratos de prestação de serviços com estabelecimentos conveniados.

d) especificação da área geográfica coberta pelo plano privado de assistência à


saúde.

e) certidão negativa do cadastro de defesa do consumidor.

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(___) 15. (ATIVIDADES TÉCNICAS DE SUPORTE ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA
E CONTABILIDADE – FEC 2010) A responsabilidade dos administradores e
membros dos conselhos administrativo, deliberativos, consultivos, fiscais e
assemelhados das operadoras de assistência à saúde é:

a) objetiva.

b) divisível.

c) parcial.

d) presumida.

e) solidária.

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5. GABARITO DAS QUESTÕES DA AULA

GABARITO
AULA 07
1. b 11. e
2. C 12. b
3. E 13. b
4. C 14. d
5. C 15. e
6. E
7. a
8. e
9. a
10. c

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6. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS

01. (FCC - 2007 - MPU - ANALISTA DE SAÚDE - ENFERMAGEM) Após adquirir


um plano de saúde, uma pessoa sofre um acidente e necessita de um atendimento
de emergência. A Lei 9.656/1998 estabelece que este acidentado terá direito ao
atendimento emergencial se obedecido a carência não superior a

a) 12 horas.

b) 24 horas.

c) 30 dias.

d) 60 dias.

e) 90 dias.

GABARITO: b.

A Lei nº 9.656/98 prevê no art. 12, V, c, o prazo de 24 horas para carência de


atendimento a urgência e emergência.

Enunciado comum para as questões 02 e 03 - (CESPE/UNB – ANS -


ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR –
ESPECIALIDADE: ATUÁRIA) Montone (2004) relaciona desafios estratégicos para
a regulação do setor de saúde suplementar no contexto da atuação da ANS. Julgue
os itens que se seguem, considerando o que é usualmente observado na agenda
política setorial.

02. A cobertura assistencial integral aos usuários de planos antigos não foi
assegurada automaticamente pela aplicação da Lei nº 9.656/1998,que dispõe sobre
planos e seguros privados de assistência à saúde.

GABARITO: CERTA.

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A Lei nº 9.656/98 permite aos consumidores com contratos antigos a manutenção
dos seus contratos nos termos ajustados à época da celebração do referido
contrato. Assim, não assegurou a cobertura assistencial integral por possibilitar a
manutenção dos contratos antigos.

03. Cartões de desconto representam um mecanismo de ampliação do acesso de


usuários a planos de saúde, no contexto da Lei n.º 9.656/1998 e suas posteriores
regulamentações.

GABARITO: ERRADA.

A Lei nº 9.656/98 não prevê cartões de desconto.

04. (CESPE/UNB – ANS - ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE


SUPLEMENTAR – ESPECIALIDADE: ATUÁRIA) A respeito da Lei nº 9.656/1998,
que regulamenta a saúde suplementar, julgue o seguinte item.

Ao estabelecer disposições para todas as empresas privadas que operam planos de


assistência à saúde, essa lei deixou de fora da regulamentação e, portanto, da ação
da ANS, uma importante quantidade de planos operados por institutos públicos e
destinados basicamente a servidores em diversos estados e municípios do país.

GABARITO: CERTA.

COMENTÁRIO: A definição imposta pelo art. 1º da lei 9.656/98 é cristalina ao


submeter apenas as pessoas jurídicas de direito privado.

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Enunciado comum para as questões 05 e 06 - (CESPE/UNB – ANS -
ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR –
ESPECIALIDADE: ATUÁRIA) Tendo como referência o marco regulatório em vigor
no país, julgue os itens a seguir.

05. O marco legal existente para o setor inclui a Lei nº 9.656/1998 e um conjunto de
medidas provisórias subsequentes.

GABARITO: CERTA.

A Lei nº 9.656/98 veio a regular o setor estabelecendo parâmetros a serem seguidos


pelas pessoas jurídicas de direito privado que atuam ou que pretendem atuar no
setor de planos de assistência à saúde, sendo verdadeiro marco regulatório.

06. A migração de contratos antigos para o novo modelo determinado pela Lei nº
9.656/1998 foi imediatamente determinada e cumprida por usuários e operadoras.

GABARITO: ERRADA.

O art. 35 da lei nº 9.656/98 prevê a possibilidade de optar pelo novo modelo de


contrato com as imposições da retromencionada lei, mas não determina a migração
automática prevendo inclusive expressamente a possibilidade de manutenção dos
contratos anteriores a lei nos termos fixados.

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07. (ANSDC - CONHECIMENTOS BASICOS) Marcela, 45 anos de idade, segurada
da operadora de plano privado de saúde "BETA", possui diabetes, já teve três
infartos e um derrame cerebral. Insatisfeita com os serviços da operadora "BETA",
pretende mudar para a operadora "DELTA". De acordo com a Lei nº 9.656/98, com
relação às doenças e às lesões preexistentes de Marcela, a operadora "DELTA"

a) poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano até 24 meses de vigência do instrumento contratual.

b) não poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data
da contratação do plano em razão de Marcela possuir menos de 50 anos de idade.

c) poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano até 48 meses de vigência do instrumento contratual.

d) poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano até 36 meses de vigência do instrumento contratual.

e) não poderá excluir de coberturas essas doenças e lesões preexistentes à data da


contratação do plano, em razão de Marcela possuir menos de 60 anos de idade.

GABARITO: a.

A operadora "DELTA" poderá excluir das coberturas essas doenças e lesões


preexistentes à data da contratação do plano até 24 meses de vigência do
instrumento contratual. O que não pode é após 24 meses, conforme dispositivo legal
a seguir transcrito. Vejamos.

Art. 11, Lei nº 9.656/98: É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões


preexistentes à data de contratação dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1º
do art. 1º desta Lei após vinte e quatro meses de vigência do aludido instrumento
contratual, cabendo à respectiva operadora o ônus da prova e da demonstração do
conhecimento prévio do consumidor ou beneficiário.

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08. (ANSDC - CONHECIMENTOS BÁSICOS) Márcia deu a luz a Paulo, que está
com duas semanas de vida. Neste caso, considerando que seu plano privado de
assistência à saúde inclui atendimento obstétrico, sua operadora deverá dar
cobertura assistencial ao recém nascido durante os primeiros:

a) cento e vinte dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como
dependente, isentando-o do cumprimento dos períodos de carência, se esta ocorrer
durante esse período.

b) noventa dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como


dependente, com o cumprimento dos períodos legais de carência, se esta ocorrer
durante esse período.

c) sessenta dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como


dependente, isentando-o do cumprimento dos períodos de carência, se esta ocorrer
durante esse período.

d) sessenta dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como


dependente, com o cumprimento dos períodos legais de carência, se esta ocorrer
durante esse período.

e) trinta dias após o parto e assegurar a inscrição de Paulo no plano como


dependente, isentando-o do cumprimento dos períodos de carência, se esta ocorrer
durante esse período.

GABARITO: e.

A assertiva "e", que responde esta questão, está inserida diretamente no texto legal.
Consultemos o art. 12, III, "a" e "b" da Lei nº 9.656/98.

Art. 12. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que
tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, nas segmentações previstas nos
incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura
definidas no plano-referência de que trata o art. 10, segundo as seguintes
exigências mínimas:

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III - quando incluir atendimento obstétrico:

a) cobertura assistencial ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor,


ou de seu dependente, durante os primeiros trinta dias após o parto;

b) inscrição assegurada ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor,


como dependente, isento do cumprimento dos períodos de carência, desde que a
inscrição ocorra no prazo máximo de trinta dias do nascimento ou da adoção. (Grifo
nosso)

09. (ANSDC - CONHECIMENTOS BÁSICOS) Miguel trabalha há 7 (sete) anos na


empresa "WXZ". Em razão da sua idade, Miguel se aposentou. Considerando que
ele contribuiu para plano coletivo de assistência à saúde, decorrente desse vínculo
empregatício, durante esses 7 (sete) anos, lhe será assegurado o direito de
manutenção como beneficiário nas mesmas condições de que gozava quando da
vigência do contrato de trabalho por

a) mais 7 (sete) anos, desde que assuma o pagamento integral do plano.

b) mais quinze anos, desde que assuma o pagamento integral do plano.

c) mais quinze anos, desde que assuma o pagamento de 70% do plano.

d) mais dezoito anos, desde que assuma o pagamento integral do plano.

e) prazo indeterminado, desde que assuma o pagamento de 70% do plano.

GABARITO: a.

A regra aplicada a Miguel, que contribuiu por menos de 10 (dez) anos, é a


insculpida no art. 31, §1º, da Lei 9.656/98. Vejamos o claro dispositivo.

Art. 31. Ao aposentado que contribuir para produtos de que tratam o inciso I e o §
1º do art. 1º desta Lei, em decorrência de vínculo empregatício, pelo prazo mínimo
de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas
condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato
de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral.

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§ 1º Ao aposentado que contribuir para planos coletivos de assistência à saúde por
período inferior ao estabelecido no caput é assegurado o direito de manutenção
como beneficiário, à razão de um ano para cada ano de contribuição, desde que
assuma o pagamento integral do mesmo. (Grifo nosso)

10. (ANSDC - CONHECIMENTOS BÁSICOS) Dolores possui um plano privado de


assistência à saúde há 15 anos. Seu plano inclui apenas atendimento ambulatorial.
Neste caso, de acordo com a Lei nº 9.656/98, seu plano de saúde deverá, dentre
outras coberturas, no mínimo, cobrir

a) internações hospitalares em centro de terapia intensiva, ou similar, permitida a


limitação de prazo, a critério do médico.

b) internações hospitalares, em clínicas básicas e especializadas, reconhecidas pelo


Conselho Federal de Medicina, vedada exclusão dos procedimentos obstétricos.

c) consultas médicas, em número ilimitado, em clínicas básicas e especializadas,


reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina.

d) as despesas referentes a honorários médicos, serviços gerais de enfermagem e


alimentação.

e) a taxa de sala de cirurgia, excluindo materiais utilizados, assim como a remoção


do paciente para outro estabelecimento hospitalar.

GABARITO: c

Nesta questão, mais uma vez, basta o conhecimento da letra da lei. Consultemos o
art. 12, I, "a" da Lei 9.656/98 para extração da resposta.

Art. 12. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que
tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, nas segmentações previstas nos
incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura

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definidas no plano-referência de que trata o art. 10, segundo as seguintes
exigências mínimas:

I - quando incluir atendimento ambulatorial:

a) cobertura de consultas médicas, em número ilimitado, em clínicas básicas e


especializadas, reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina. (Grifo nosso)

11. (FCC 2007 - ANS - TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR)


Maria, 80 anos de idade, contribui há dez anos para a operadora de planos de
assistência à saúde "SATO". Recentemente, ela realizou cirurgia para a extração de
câncer de mama, que culminou na extração total de sua mama direita. Neste caso,
a operadora "SATO"

a) deverá prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se


apenas de técnicas básicas e não complexas, para o tratamento da mutilação.

b) não é obrigada a prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, por


tratar-se de procedimento cirúrgico para fins estéticos.

c) não é obrigada a prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, pelo


fato de Maria contar com 80 anos de idade.

d) não é obrigada a prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, pelo


fato de Maria não ter atingido a contribuição mínima exigida de 20 anos.

e) deverá prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se


de todos os meios e técnicas necessárias, para o tratamento da mutilação.

GABARITO: e.

O direito assegurado para o caso da questão é amplo, sem limitações para a


reconstrução da mama. Há embasamento legal claro a respeito. Vejamos o disposto
no art. 10-A, caput, da Lei 9.656/98:

Art. 10-A. Cabe às operadoras definidas nos incisos I e II do § 1º do art. 1o desta


Lei, por meio de sua rede de unidades conveniadas, prestar serviço de cirurgia

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plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas
necessárias, para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de técnica de
tratamento de câncer. (Grifo nosso)

12. (FCC 2007 - ANS - TÉCNICO EM REGULAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR)


João possui 71 anos de idade. Maria possui 81 anos e Diogo possui 91 anos. João
e Maria são portadores de deficiências e Diogo não. Neste caso, de acordo com a
Lei nº 9.656/98,

a) João e Maria podem ser impedidos de participar de planos ou seguros privados


de assistência à saúde por serem portadores de deficiências.

b) João, Maria e Diogo não podem ser impedidos de participar de planos ou seguros
privados de assistência à saúde, seja pela idade ou pela deficiência.

c) Diogo pode ser impedido de participar de planos ou seguros privados de


assistência à saúde por possuir mais de 85 anos de idade.

d) Maria e Diogo podem ser impedidos de participar de planos ou seguros privados


de assistência à saúde por possuírem mais de 75 anos de idade.

e) João, Maria e Diogo podem ser impedidos de participar de planos ou seguros


privados de assistência à saúde por possuírem mais de 70 anos de idade.

GABARITO: b.

Os impedimentos para participar de planos ou seguros privados de assistência à


saúde são ilegais. Não há motivação para restrições. Encontramos previsão no art.
14, caput, Lei 9.656/98, verbis:

Art. 14. Em razão da idade do consumidor, ou da condição de pessoa portadora de


deficiência, ninguém pode ser impedido de participar de planos privados de
assistência à saúde.

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13. A Lei nº 9.656/98 é considerada o marco da regulamentação dos serviços de
saúde no Brasil, e até diferencia planos de saúde através de sua data de vigência. A
respeito desta Lei, é correto afirmar que ela estabelece que:

a) as pessoas físicas e as pessoas e sociedades que tem domicílio no exterior não


podem operar os produtos previstos naquela Lei.

b) as operadoras privadas de assistência à saúde poderão voluntariamente requerer


autorização para encerramento de suas atividades, observando, entre outros
requisitos, a garantia da continuidade da prestação de serviços dos beneficiários
internados ou em tratamento.

c) os filhos que vierem a nascer podem ser inscritos como dependente do


beneficiário, isentos do cumprimento do período de carência, desde que a inscrição
ocorra no prazo máximo de noventa dias do nascimento.

d) é vedada a variação das contraprestações pecuniárias para consumidores com


mais de sessenta anos de idade, desde que o contrato tenha sido celebrado após
1999.

e) a ANS poderá elaborar termo de ajustamento de conduta com qualquer


operadora que violar dispositivo desta Lei, interrompendo-se os prazos de
prescrição até o seu cumprimento.

GABARITO: b.

a) ERRADA.

Há autorização legal para que as pessoas físicas e as pessoas e sociedades que


tem domicílio no exterior possam operar planos de saúde e congêneres dispostos
no normativo. Vejamos o dispositivo que nos esclarece.

Art. 1º, § 3º, Lei nº 9.656/98: As pessoas físicas ou jurídicas residentes ou


domiciliadas no exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do
capital, de pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob as leis brasileiras
para operar planos privados de assistência à saúde.

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b) CERTA.

Assertiva em perfeita consonância com dispositivo da Lei nº 9.656/98. Aproveitamos


a oportunidade para conhecermos os demais requisitos legais.

Art. 8º:

§ 3º As operadoras privadas de assistência à saúde poderão voluntariamente


requerer autorização para encerramento de suas atividades, observando os
seguintes requisitos, independentemente de outros que venham a ser determinados
pela ANS:

a) comprovação da transferência da carteira sem prejuízo para o consumidor, ou a


inexistência de beneficiários sob sua responsabilidade;

b) garantia da continuidade da prestação de serviços dos beneficiários internados


ou em tratamento;

c) comprovação da quitação de suas obrigações com os prestadores de serviço no


âmbito da operação de planos privados de assistência à saúde;

d) informação prévia à ANS, aos beneficiários e aos prestadores de serviço


contratados, credenciados ou referenciados, na forma e nos prazos a serem
definidos pela ANS. (Grifo nosso)

c) ERRADA.

A assertiva peca no prazo, pois o correto para o caso aludido é de 30 (trinta) dias.
Vejamos o disposto na Lei nº 9.656/98:

Art. 12. São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que
tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, nas segmentações previstas nos
incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura
definidas no plano-referência de que trata o art. 10, segundo as seguintes
exigências mínimas:

III - quando incluir atendimento obstétrico:

b) inscrição assegurada ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor,


como dependente, isento do cumprimento dos períodos de carência, desde que a

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inscrição ocorra no prazo máximo de trinta dias do nascimento ou da adoção. (Grifo
nosso)

d) ERRADA.

A variação em comento não é vedada, mas sim depende de autorização prévia da


ANS. Vejamos os dispositivos que tratam do tema e nos esclarecem a respeito do
assunto na Lei nº 9.656/98:

Art. 35-E. A partir de 5 de junho de 1998, fica estabelecido para os contratos


celebrados anteriormente à data de vigência desta Lei que:

I - qualquer variação na contraprestação pecuniária para consumidores com mais de


sessenta anos de idade estará sujeita à autorização prévia da ANS.

Art. 15. A variação das contraprestações pecuniárias estabelecidas nos contratos


de produtos de que tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, em razão da idade
do consumidor, somente poderá ocorrer caso estejam previstas no contrato inicial
as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas,
conforme normas expedidas pela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E.

Parágrafo único. É vedada a variação a que alude o caput para consumidores com
mais de sessenta anos de idade, que participarem dos produtos de que tratam o
inciso I e o § 1º do art. 1º, ou sucessores, há mais de dez anos.

e) ERRADA.

A prescrição será suspensa, não interrompida. Consultemos a Lei nº 9.656/98:

Art. 29

§ 6º Suspende-se a prescrição durante a vigência do termo de compromisso de


ajuste de conduta. (Grifo nosso)

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14. (ATIVIDADES TÉCNICAS DE SUPORTE ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA E
CONTABILIDADE – FEC 2010) Entre os requisitos para obtenção da autorização de
funcionamento previstas na Lei nº 9.656/98, está:

a) demonstração de regularidade fiscal.

b) registro nos Conselhos Regionais de Medicina e Farmácia.

c) contratos de prestação de serviços com estabelecimentos conveniados.

d) especificação da área geográfica coberta pelo plano privado de assistência à


saúde.

e) certidão negativa do cadastro de defesa do consumidor.

GABARITO: d.

Os requisitos para obtenção da autorização de funcionamento estão previstos no


art. 8º da Lei em análise. Vejamos todos eles identificando a resposta da questão
por grifo.

Art. 8º Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos


privados de assistência à saúde devem satisfazer os seguintes requisitos,
independentemente de outros que venham a ser determinados pela ANS:

I - registro nos Conselhos Regionais de Medicina e Odontologia, conforme o caso,


em cumprimento ao disposto no art. 1° da Lei no 6.839, de 30 de outubro de 1980;

II - descrição pormenorizada dos serviços de saúde próprios oferecidos e daqueles


a serem prestados por terceiros;

III - descrição de suas instalações e equipamentos destinados a prestação de


serviços;

IV - especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, com


responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria;

V - demonstração da capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem


prestados;

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VI - demonstração da viabilidade econômico-financeira dos planos privados de
assistência à saúde oferecidos, respeitadas as peculiaridades operacionais de cada
uma das respectivas operadoras;

VII - especificação da área geográfica coberta pelo plano privado de assistência à


saúde. (Grifo nosso)

15. (ATIVIDADES TÉCNICAS DE SUPORTE ADMINISTRAÇÃO ECONOMIA E


CONTABILIDADE – FEC 2010) A responsabilidade dos administradores e membros
dos conselhos administrativo, deliberativos, consultivos, fiscais e assemelhados das
operadoras de assistência à saúde é:

a) objetiva.

b) divisível.

c) parcial.

d) presumida.

e) solidária.

GABARITO: e.

Questão fácil de extração direta do texto legal, art. 26 da Lei 9.656/98.

Art. 26. Os administradores e membros dos conselhos administrativos,


deliberativos, consultivos, fiscais e assemelhados das operadoras de que trata esta
Lei respondem solidariamente pelos prejuízos causados a terceiros, inclusive aos
acionistas, cotistas, cooperados e consumidores de planos privados de assistência
à saúde, conforme o caso, em consequência do descumprimento de leis, normas e
instruções referentes às operações previstas na legislação e, em especial, pela falta
de constituição e cobertura das garantias obrigatórias. (Grifo nosso)

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ficamos por aqui.

Em nosso próximo encontro, extra, traremos questões de concursos

anteriores comentadas sobre a Lei nº 8.080/90 e sobre a Lei nº 8.142/90.

Grande abraço e disciplina nos estudos!

Rumo à ANS!

FÉ NA MISSÃO!!!

Prof. Davi Sales e Adriana Braga.

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adriana@estrategiaconcursos.com.br

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