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Marina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil.
Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu
sei, mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em amor, Contos de
amor rasgados, Aqui entre nós, Intimidade pública, Eu sozinha, Zooilógico, A morada do ser, A nova
mulher (que vendeu mais de 100.000 exemplares), Mulher daqui pra frente, O leopardo é um animal
delicado, Esse amor de todos nós, Gargantas abertas e os escritos para crianças Uma ideia toda azul e
Doze reis e a moça do labirinto de vento. Colabora, também, em revistas femininas e constantemente é
convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de
Sant'Anna.
Texto extraído do livro “Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento”, Global Editora , Rio de Janeiro, 2000, uma
colaboração da amiga Janaina Pietroluongo, da longínqua Oxford.
1. O enredo se organiza em torno de uma ação principal, nuclear, que cria o efeito de unidade. Em
que ação, neste texto, ela está expressa?
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2. Explique por que a figura do marido está em desacordo com as ideias do texto.
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3. Tanto na tradição oriental quanto na ocidental, a figura feminina costuma ser apresentada como anjo
ou demônio, fada ou bruxa, pura ou impura, bondosa ou maligna. No desfecho do conto, a figura
feminina reafirma ou supera esse dualismo? Justifique sua resposta com elementos do texto.
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7. No trecho “Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete QUE nunca
acabava.”, a que se refere a palavra destacada?
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8. Vamos refletir o texto sob a perspectiva do trecho abaixo:
"Texto quer dizer tecido; mas enquanto até aqui esse texto foi sempre tomado por um produto, por um véu
todo acabado, por trás do qual se mantém mais ou menos oculto o sentido (a verdade, nós acentuamos no
tecido a ideia gerativa de que um texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido
neste tecido - nessa textura - o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolvesse ela mesma nas
secreções construtivas de sua teia. (...) Quem é o leitor do texto quando ele se entrega ao prazer? Ler é
desejar a obra, é pretender ser a obra. O autor de um texto não pode prever a leitura que cada pessoa fará
do que ele escreveu e é aí que reside o prazer do texto."
(Roland Barthes -1915-1980- O Prazer do Texto, Ed. Perspectiva, SP, 2002. Foto: "Body Type" de Schatz
Ornstein Studio)
Explique o texto lido à luz do pensamento de Roland Barthes.
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