Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
No início Roma era uma vila. Torna-se uma grande potência no período
republicano - período de maior expansão territorial.
Expansão interna: tomada da Península Itálica.
Expansão externa: disputa, domínio e expansão de várias terras, inclusive, a
partir da dominação do Mar Mediterrâneo.
Período carregado de lutas sociais.
A expansão fez com que aumentasse o número de escravos e plebeus,
aumentando, assim, a luta por representatividade.
Consequências da expansão:
Roma como centro comercial: produção agrícola pensada para o comércio.
O poder dos patrícios crescem (terras e impostos).
Os escravos trabalhavam nessas terras.
Escravismo + exército (entidade importante do período pois conquistava terras
e escravos).
Consequências sociais:
Aumento do número de escravos para trabalhar nas terras dos patrícios.
Os pequenos proprietários não conseguem competir com a produção dos
patrícios.
Êxodo rural em massa de plebeus empobrecidos que mudam para a cidade.
Política do governo: Panis et circenses – pão e circo. Mais forte durante o
período imperial. Garantiria que os plebeus não se revoltassem em Roma.
Alimento e diversão.
Império
Otávio Augusto (divino), proclamou “Eu sou Deus”. Acabou com a República e
implantou o Império..
Roma entra num período chamado de pax romana (governo centralizado,
política do pão e circo, expansão consolidada) – paz romana. Tinha alcançado
seu poder máximo. Redução da expansão territorial.
Política do Pão e Circo: grandes espetáculos onde distribuía alimentos e
diversão para a população. Luta dos gladiadores nos estádios. O coliseu é um
exemplo.
Gladiadores: escravos que muitas vezes lutavam até a morte para divertir as
pessoas.
Roma teve vários imperadores.
Crise do império romano do Ocidente (476 d.c)
Dentro dos coliseus, utilizando a política do pão e circo, no império, cristãos eram jogados
nessas arenas para serem devorados pelos leões.
Resumindo:
Crise Crise
política – econômica –
disputas crise do
pelo poder escravismo
Crise moral
– expansão Invasões
do bárbaras
cristianismo
Importante!
Imperador Constantino: Assinou o Edito de Milão em 313 a.c (dá liberdade de culto aos cristãos). 1º
imperador a converter-se ao cristianismo.
Nova religião (não aceita a divindade do imperador) – ganha adeptos na população plebeia romana.
Cristianismo (monoteísta): perseguido extremamente, pois negava a divindade do imperador.
Quanto mais reprimia essa religião, mais ela crescia (e as tensões também).
Doze tábuas: por muito tempo foi o texto base da educação romana. Fixava o valor da
tradição (espírito, costumes, disciplina dos pais) e um código civil. Elas fixavam a dignidade,
coragem, firmeza, valores, piedade, parcimônia. Delineavam um modelo educativo.
Primavam pela formação moral, formação literária e virtude civil.
Caráter prático, familiar e civil. Visava a formação do civis romanus (sujeito consciente dos
seus direitos e deveres). A consciência do direito como fundamento do ser romano.
Formado em família, cujo papel central era o do pai e da mãe, que era um pouco menos
submissa do que na Grécia Antiga.
A mulher, mater familias, cuida na nutrição, da instrução, do sustento, do crescimento
físico e moral.
O pai forma o futuro cidadão. O centro da família. Sujeito que tinha a função de formar
principalmente do ponto de vista moral, estudos, vida social. Educação baseada na dureza e
na violência, caso necessário.
Para as meninas: ensinar a ser esposas e mães. Ideal de mulher fiel e operosa.
Durante os primeiros sete anos da vida da criança, cabia à mãe a responsabilidade por sua
educação, o que envolvia os aspectos biológico, intelectual e moral.
A partir dos sete anos, tinha início a intervenção específica do pai na educação do filho,
enquanto a filha permanecia em companhia da mãe, participando dos trabalhos domésticos.
Crianças: consideradas marginais. Fechadas no âmbito da vida familiar. Mimadas, cuidadas,
brutalizadas e violentadas. Submetidas ao medo do pai e a orientação ética da mãe.
Vigiadas pelos paedagogos e pelo autoritarismo dos mestres.
Por meio da educação familiar entravam em contato com os valores e princípios da vida
civil, moldando os seus comportamentos.
De modo geral, podemos dizer que:
Contato com a cultura grega – religião, política, cultura, filosofia, estilo de vida.
Consequências: educação helenística em Roma.
Penetra a noção de paidéia.
Inicialmente organiza escolas segundo o modelo grego: em resumo, formação gramatical e
retórica.
Fase final de Roma republicana e Roma Império:
Organização das escolas divididas por graus e providas de instrumentos didáticos específicos, os
manuais.
Com relação aos graus, as escolas eram divididas em:
Secundárias ou de gramática: a
Elementares (dirigidas pelo ludi cultura era ensinada a partir da
magister): alfabetização primária. Ler, música, geometria, literatura,
escrever e frequentemente, calcular. astronomia, oratória. Ensino literário
Funcionava em local alugados ou na casa (gramática e filologia – estudo da
dos mais ricos. Eram acompanhados/as língua).
pelos paedagogus, escreviam com o
estilete sobre tábuas de cera, calculavam
usando os dedos e as pedras. Eram Escolas de retórica: estudo dos
submetidas a rígida disciplina e sofriam textos literários. Estudavam a
castigos físicos. retórica política, forense, filosófica.
Elaboravam debates e discursos
sobre exemplos.
Era uma educação mais limitada, em comparação com
a educação grega. Gramática, música, ciência e
filosofia eram escassas.
Era uma educação mais utilitária.
Em outras palavras, era uma escola de gramática e
retórica, voltada para a classe dirigente, para que esta
exerça o seu papel de domínio social.
Haviam
Existiam também outras escolas: menos organizadas e também as
institucionalizadas. Voltadas para os “grupos inferiores e escolas para
subalternos”. gladiadores.
Escolas sacerdotais: formavam os sacerdotes por meio Collegia ou corpora: lugar de formação
da disciplina. de novos mestres.
Referências
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Editora da UNESP, 1999.
GIORDANI, Mario Curtis. História de Roma. Petrópolis: Vozes, 1990.
GRIMAL, Pierre. História de Roma. São Paulo: Editora da Unesp, 2011.
MELO, José Joaquim Pereira. A educação e o estado romano. Periódicos
EDUESC. Santa Catarina, 2007.