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TT044 PDF
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RESUMO
Diante dessa importância econômica, o foco deste trabalho está relacionado com
1.1 OBJETIVOS
Nesta linha, existe uma saída para cargas rejeitadas no portal. As cargas que
forem rejeitadas saem do sistema através do conjunto de transportadores, sendo
disponibilizadas no nível do piso para serem retiradas com auxílio de paleteira
manual ou elétrica. Na saída de cargas não conformes, um display deve informar
a causa de rejeição do palete.
O setor verde possui 2.609 posições distribuídas por alturas específicas (1200,
1600 e 1800mm) e é atendido por 5 transelevadores, com corredores espaçados
para trânsito da máquina, conforme figura abaixo.
Nos casos em que o CMS não esteja disponível ou esteja sem comunicação
para realizar estas solicitações de retiradas, pode-se fazê-las através de uma
opção de retirada off-line existente no sistema Gerenciador, o qual retira a carga
normalmente.
Com isso, 6% das vagas de 1800mm não são ocupadas, para possibilitar a
movimentação das cargas alocadas na posição interna da estante. O setor é
composto de duas câmaras, uma com range de temperatura de 2° a 8°C e outra
de 16° a 22°C, cada uma contendo um transelevador, conforme figura abaixo.
Figura 2: Leiaute dos transelevadores frigorificados
Fonte: Adaptado do Manual de Operações do Equipamento
Com relação aos valores financeiros, o levantamento verificou que a base atual
representa o montante de R$ 220 mil, considerando valores desatualizados em
função da compra de quase todos os itens ter ocorrido a cerca de três anos atrás.
Diante deste cenário, foi feita uma consulta ao fabricante do equipamento, que
possui contrato de operação e manutenção do mesmo, e deveria realizar a
gestão desta base de estoque mínimo. A base de itens sobressalentes
recomendada pelo fabricante dos equipamentos considera 309 itens ao todo e
representa um valor atualizado de cerca de R$ 1,2 milhão.
Portal de Entrada TR
Portal de Rejeição TR
Esteira de Entrada TR
Painel Mestre TR
Berço de Entrada TR
Transelevador TR 01 A 05
Berço de Saída TR
Esteira de Saída TR
Ponto de Entrega 1 TR
Ponto de Entrega 2 TR
Portal de Entrada FR
Portal de Rejeição FR
Elevador de Entrada FR
Berço de Entrada FR
Transelevador FR 01 e 02
Esteira de Reentrada FR
Portal de Reentrada FR
Com base na planilha dos itens levantados em campo, será montada a matriz
de componentes e realizada uma análise de criticidade considerando quatro
critérios que representam um impacto direto na operação do armazém dos
transelevadores.
Neste caso, o objetivo foi priorizar os componentes com maior impacto no risco
operacional reduzindo com isso a indisponibilidade dos equipamentos em caso
de falhas. Nesta linha de raciocínio, quanto mais critérios relacionados ao
componente, maior o impacto da falta deste componente no processo. Isto
significa que a disponibilidade do equipamento pode ser mantida em níveis
aceitáveis com o mapeamento dos componentes críticos e a disponibilidade
destes como estoque mínimo.
Para a definição da nova base de itens, após aplicação dos critérios, observou-
se que 498 itens atendiam ao critério de parada imediata do equipamento em
caso de falha.
Diante desta situação, foi inserida uma coluna para avaliarmos os componentes
intercambiáveis, ou seja, com a compra de apenas um modelo de determinados
componentes, todos os itens intercambiáveis seriam atendidos.
Dos 176 itens mapeados, verificamos 92 itens que possuem o maior grau de
criticidade, tendo em vista que nestes casos não há intercambiabilidade no
processo.
No caso dos itens com histórico de falhas muito alto e alto, foram considerados
duas unidades como estoque mínimo, nos demais casos apenas uma unidade.
Cabe considerar como exceção os casos em que a unidade dos itens é dada em
metros. Nestas situações os cálculos de quantidades foram feitos de forma a
atender as características dos componentes.
Nesta etapa foi incluída uma metodologia para calcular a probabilidade de falha
relacionada a cada componente. Para tal, buscou-se estabelecer um critério com
base no histórico de falhas do equipamento nos últimos anos de acordo com a
experiência da equipe de campo, visto que no sistema não há históricos
confiáveis para esta análise. Tendo em vista a existência de profissionais com
mais de dez anos de atuação neste processo, será possível obter informações
assertivas.
Itens com histórico de falhas de pelo menos uma vez nos últimos dois
anos – 3;
Itens com histórico de falhas de pelo menos uma vez nos últimos cinco
anos – 2;
Feita a relação dos itens com histórico de falhas, será realizada a multiplicação
dos fatores para obtenção do nível de risco operacional. Ou seja, quanto maior
o impacto no processo e a probabilidade de falha, maior será o risco operacional.
Os demais 13% do nível de risco não mitigado, estão relacionados a 115 itens
da planilha que não possuem impacto significativo no processo.
Pode ser observado que ao somarmos os 168 itens de estoque mínimo e os 115
itens, não chegaremos ao total de itens levantados informado acima. Os 312
itens estão relacionados aos componentes que são intercambiáveis com os itens
de estoque mínimo, cujo impacto no nível de risco total, está considerado em
função do critério de intercambiabilidade.
Desta forma, será possível reduzir o tempo de entrega dos componentes visto
que será necessário apenas um processo simplificado de compra considerando
o contrato vigente com valores já negociados.
6.0 CONCLUSÃO
Foi identificado ainda que há oportunidades para se aumentar ainda mais esse
nível de confiabilidade se considerarmos algumas estratégias de contratação no
mercado.
Devem ser estabelecidas algumas ações para que os resultados deste trabalho
seja refletido na rotina operacional, entre eles podemos citar:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Bertolucci, R. Matriz de Risco – uma Ferramenta para Avaliação de Riscos. Setembro 2016 .
Bigão, E; Priorização de processos – critérios ao estabelecer um portfólio de processos. Junho
2016
Camargo, R.F. Conheça os principais métodos de priorização de projetos e processos. Abril de
2018
Carvalho, E. N; Sousa, C.M.P; Silva, L.C. Priorização De Processos De Negócios: Uma
Aplicação Do Método Promethee Ii No Contexto Organizacional Do Polo Têxtil Do Agreste De
Pernambuco. Outubro 2016
Nascif, J; Diogo L.C. Gestão de Sobressalentes. Abril 2017
Reis, E.R.A. Avaliação de Riscos na Atividade de Manutenção. Outubro 2015