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IGOR SCHMIDT
Chapecó (SC)
2017
IGOR SCHMIDT
Chapecó (SC)
2017
Aos meus pais Armindo e Marisa, que
dignamente me apresentaram à
importância da família e o caminho da
honestidade e persistência.
Aos meus irmãos Aline e Arbi pelo apoio e
amor incondicional.
A mais nova integrante da família, a
pequena Maria Clara.
Em especial a minha esposa Graciela e
filha Isabela, pelo tempo que deixamos de
estar juntos.
Dedico
“A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original.”
Albert Einstein.
RESUMO
Palavras chave: Apreciação de riscos. Análise de riscos. NBR ISO 12100. NBR
14153. ISO 13849-1.
ABSTRACT
The present study deals with the assessment of risks employing performance level in
a machine used in fridge environments. Said machine is characterized by an automatic
separator of thigh bone cartilage and chicken overcoat where determining the level of
performance of the safety system will contribute as a fundamental measure in the
prevention of accidents. The study was carried out in the machine design phase, using
risk assessment methodologies established in national and international standards. It
was sought to meet each stage in these standards, starting with the determination of
the machine limits, identifying the hazards, and then estimating the existing risks by
proposing reduction measures, subsequently determining the category required and
the level of performance of the subsystems in this architecture. The results obtained
are collaborative with the Brazilian standard, obtaining category 3 for proposed security
architecture, and performance level PLd and PLe for the selected security subsystems,
being these levels higher than required, and appropriate category with the requested
one. The use of performance level to validate the selection of components used in
safety systems has been more adequate and reliable, verifying that the basis of this
method takes into account the probability of dangerous failure per hour or the mean
time to dangerous failure of the component, the structure of the system and the
diagnostic coverage thereof, and the safety category is based only on the structure of
the safety system.
Keywords: Risk assessment. Risk analysis. NBR ISO 12100. NBR 14153. ISO 13849-
1.
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................... VI
ABSTRACT.............................................................................................................. VII
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. X
LISTA DE TABELAS ............................................................................................... XII
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 13
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................ 15
1.2 PERGUNTAS DE PESQUISA .......................................................................... 15
1.3 OBJETIVOS. .................................................................................................... 16
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 16
1.3.2 Objetivo Específico ........................................................................................ 16
1.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 16
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................................... 18
2.1 ASPECTOS E OBRIGAÇÕES LEGAIS............................................................ 18
2.2 NORMAS.......................................................................................................... 20
2.2.1 Normas Regulamentadoras e a NR-12 ......................................................... 22
2.2.2 Normas Técnicas de Segurança em Máquinas ............................................. 27
2.3 ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS ............................................................. 29
3 ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 36
3.1 METODOLOGIA ............................................................................................... 38
3.1.1 Categorias ..................................................................................................... 41
3.1.2 Nível de Desempenho ................................................................................... 44
3.2 APRECIAÇÃO DE RISCO EM MÁQUINA SEPARADORA AUTOMÁTICA
DA CARTILAGEM DO OSSO DA COXA E SOBRE-COXA DE FRANGO ....... 52
3.2.1 Determinação dos Limites da Máquina ......................................................... 52
3.2.1.1 Limites de uso ............................................................................................ 52
3.2.1.2 Limites de espaço ...................................................................................... 53
3.2.1.3 Limites de tempo ........................................................................................ 54
3.2.1.4 Outros limites ............................................................................................. 55
3.2.2 Identificação dos Perigos .............................................................................. 56
3.2.3 Estimativa, Avaliação e Redução do Risco ................................................... 61
3.2.3.1 Região Frontal ............................................................................................ 61
3.2.3.1.1 Seleção e Avaliação do Sistema de Segurança na Região Frontal ........ 63
3.2.3.2 Região Posterior ........................................................................................ 68
3.2.3.3 Região Esquerda ....................................................................................... 70
3.2.3.3.1 Seleção e Avaliação do Sistema de Segurança na Região Esquerda .... 72
3.2.3.4 Região Direita ............................................................................................ 77
3.2.3.5 Região Superior ......................................................................................... 79
3.2.4 Arquitetura da Solução de Segurança ........................................................... 81
4 CONCLUSÕES ................................................................................................... 82
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 84
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
1.3 OBJETIVOS
Esta seção trata dos objetivos tanto geral quanto específicos, que orientam esta
pesquisa e tornam-se pontos de partida para o embasamento teórico e posterior
análise e conclusões dos resultados obtidos.
1.4 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
últimos anos a mesma vem sofrendo novas alterações, buscando melhorar seus
conceitos fundamentais sobre proteções de máquinas, além de acompanhar a
evolução tecnológica e se adaptar as realidades atuais no ambiente de trabalho, tendo
sua última atualização em 06 de julho de 2017 pela Portaria MTb n° 873 (BRASIL,
1978).
Quanto a fiscalização, a Portaria MTb n° 167, de 20 de fevereiro de 2017,
aprova a redação da NR-28 – Fiscalização e penalidades, no seu item 28.1.4 que o
agente da inspeção do trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os
empregadores concedendo prazos para a correção das irregularidades encontradas
(BRASIL, 1978). Os prazos de regularização para ação fiscal das condições de
segurança no trabalho em máquinas e equipamentos (NR-12) em utilização, foi
instaurado pela instrução normativa DSST/SIT n° 129/2017, procedimento especial,
fixando prazo de até 12 meses para correção das irregularidades, podendo ser
definido prazo diferente paras as diversas exigências, sendo mediante justificativa que
evidencie a inviabilidade técnica e/ou financeira, devidamente comprovadas (BRASIL,
2017).
Através da Portaria SIT n° 199, de 17 de janeiro de 2011, estabeleceu-se a
regulamentação da NR-3 – Embargos e interdições, que considera medida de
urgência, o embargo e interdição quando constatado situação de trabalho que
caracterize risco grave e iminente ao trabalhador, sendo este, toda condição ou
situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho
com lesão grave à integridade física do mesmo. A interdição implica a paralisação
total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, sendo
que durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os
empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício
(BRASIL, 1978).
Também de forma similar são previstos pela NR-28 os aspectos de embargo e
interdição, contemplando ainda no item 28.3 as penalidades, sendo as infrações aos
preceitos legais e/ou regulamentadores sobre segurança e saúde do trabalhador terão
as suas penalidades aplicadas conforme o disposto no quadro de gradação de multas,
obedecendo às infrações previstas no quadro de classificação das infrações (Anexo I
e II da NR-28).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 20
2.2 NORMAS
em situações risco. Estes riscos quando não reduzidos a níveis aceitáveis, devem ser
isolados dos operadores por protetores que permitem manter uma distância de
segurança mínima das zonas de perigo.
Basicamente a NR-12 atual exige que todas as máquinas e equipamentos
tenham suas zonas de perigo protegidas por sistemas de segurança, caracterizados
por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança, interligados, que
garantam a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Para tanto, torna-se
obrigatório que o empregador providencie, a partir de uma análise de risco feita por
um profissional habilitado, a instalação de sistemas de segurança de modo a atender
a categoria de risco prevista na análise. Este sistema deve possuir conformidade
técnica com os comandos da máquina, ser instalado de modo que não seja
neutralizado ou burlado, e deve manter-se sob vigilância automática, sendo capaz de
paralisar os movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou
situações anormais de trabalho.
A Norma também prevê que as máquinas possuam dispositivos seguros de
parada e partida, paradas de emergência, manuais técnicos, procedimentos de
trabalho escritos e que sejam sinalizadas e que os trabalhadores, diretamente
envolvidos na operação, devem receber curso de capacitação ou de reciclagem, e
cada manutenção realizada nas máquinas deve ser registrada e documentada.
Os locais onde estão instaladas as máquinas e equipamentos devem possuir
meios de acesso adequados, e o posto de trabalho deve atender aos princípios da
ergonomia.
O empresário deve manter à disposição da fiscalização, da CIPA do SESMT e
dos sindicatos, um inventário atualizado das máquinas e equipamentos com
identificação por tipo, capacidade, sistemas de segurança e localização em planta
baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado. As informações
do inventário devem subsidiar as ações de gestão para aplicação da norma.
3 ESTUDO DE CASO
3.1 METODOLOGIA
Com base nos valores e nas variáveis pré-estabelecidas estima-se o índice que
determina o nível de risco mínimo e máximo da máquina ou equipamento avaliado
pelo método HRN. A Tabela 3.5 apresenta a classificação do grau de risco obtido no
intervalo do índice HRN que pode ser calculado.
ESTUDO DE CASO 41
Tabela 3.5 – Valores do HRN (Hazard Rating Number) com classificação do risco,
sua descrição e a ação prevista.
VALOR DO CLASSIFICAÇÃO
AVALIAÇÃO
HRN DO RISCO
Considerar possíveis ações. Manter as
0 a 1 Aceitável
medidas de proteção.
1 a 5 Muito baixo
Garantir que as medidas atuais de proteção
5 a 10 Baixo
são eficazes. Aprimorar com ações
complementares.
10 a 50 Significante
Devem ser realizadas ações para reduzir ou
50 a 100 Alto
eliminar o risco. Garantir a implementação
de proteções ou dispositivos de segurança.
100 a 500 Muito alto
Ações imediatas para reduzir ou eliminar o
500 a 1000 Extremo
risco.
Interromper atividades até a eliminação ou
> 1000 Inaceitável
redução do risco.
Fonte: STEEL (1990) (STEEL, 1990)
3.1.1 Categorias
Princípios
Categoriaa Resumo de requisitos Comportamento do sistemab para atingir a
segurança
Partes de sistemas de comando, relacionadas
à segurança e/ou equipamentos de proteção,
bem com seus componentes, devem ser A ocorrência de um defeito pode
B projetados, construído, selecionado, montado levar à perda da função de
Principalmente
e combinado de acordo com as normas segurança.
caracterizado
relevantes, de tal forma que resistam ás
pela seleção
influências esperadas.
de
A ocorrência de um defeito pode
componentes.
Os requisitos de B se aplicam. Princípios leva à perda da função de
1 comprovados e componentes de segurança segurança, porém a
bem testados devem ser utilizados. probabilidade de ocorrência é
menor que para a categoria B.
Os requisitos de B e a utilização de princípios A ocorrência de um defeito pode
de segurança comprovados se aplicam. levar à perda da função de Principalmente
2 A função de segurança deve ser verificada em segurança entre as verificações. caracterizado
intervalos adequados pelo sistema de A perda da função de segurança pela estrutura
comando da máquina. é detectada pela verificação.
Os requisitos de B e a utilização de princípios Quando um defeito isolado
de segurança comprovados se aplicam. ocorre, a função de segurança é
As partes relacionadas à segurança devem sempre cumprida.
Principalmente
3 ser projetadas de tal forma que: Alguns defeitos serão
caracterizado
- um defeito isolado não leve a perda da detectados.
pela estrutura
função de segurança, e O acúmulo de defeitos não
- sempre que razoavelmente praticável, o detectados pode levar à perda
defeito isolado seja detectado. da função de segurança.
Os requisitos de B e a utilização de princípios
de segurança comprovados se aplicam.
As partes relacionadas à segurança devem
Quando os defeitos ocorrem, a
ser projetadas de tal forma que:
função de segurança é sempre
- um defeito isolado não leve a perda da Principalmente
4 cumprida.
função de segurança, e caracterizado
Os defeitos serão detectados a
- o defeito isolado seja detectado durante, ou pela estrutura
tempo de impedir a perda das
antes, da próxima demanda da função de
funções de segurança.
segurança. Se isso não for possível, o
acúmulo de defeitos não pode levar à perda
das funções de segurança.
Fonte: ABNT (2013) (ABNT, 2013)
a As categorias não objetivam sua aplicação em uma sequência ou hierarquia definidas, com
relação aos requisitos de segurança.
b A apreciação dos riscos indicará se a perda total ou parcial da(s) função(ões) de segurança,
consequentemente de defeitos, é aceitável.
ESTUDO DE CASO 43
Da mesma forma que a norma NBR ISO 12100 (2013), a avaliação de risco da
norma ISO 13849-1 (2015), começa com a determinação do escopo da máquina
Figura 2.3. Isso inclui o espaço que a máquina e seus operadores necessitam para
realizar suas atividades em todas as etapas operacionais ao longo do ciclo de vida da
máquina, além de identificar todas as fontes de risco, para todas as operações de
trabalho ao longo do ciclo de vida da máquina. A estimativa de risco é feita para cada
fonte de risco, ou seja, a indicação do grau de risco é realizada para cada risco
identificado.
De acordo com a ISO 13849-1 (2015), o risco é estimado usando os mesmos
três fatores da norma NBR ISO 12100 (2013):
• severidade do ferimento (S);
• frequência de exposição ao perigo (F);
• possibilidade de evitar ou limitar o perigo ou a lesão (P).
ESTUDO DE CASO 46
𝐵10𝑑
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷 = 3.2
0,1 ∗ 𝑛𝑜𝑝
onde:
𝐵10𝑑
𝑇10𝑑 = 3.4
𝑛𝑜𝑝
Sendo assim B10d, o número médio de ciclos até 10% dos componentes
apresentarem falha perigosa, pode ser convertido em T 10d, o tempo médio até 10%
dos componentes apresentarem falha perigosa, usando nop, o número médio de
operações anuais.
ESTUDO DE CASO 49
Tabela 3.8 – Tempo médio para falhas perigosas de cada canal (MTTFD).
MTTFD
Designação Intervalo para cada canal
Baixoc 3 anos ≤ MTTFD < 10 anos
Médio 10 anos ≤ MTTFD < 30 anos
Altod 30 anos ≤ MTTFD < 100 anos
Fonte: ISO (2015) (ISO, 2015)
c Não se espera que um valor de MTTFD para cada canal seja inferior a três anos, pois isso
significaria que, após um ano, cerca de 30% de todos os sistemas no mercado falhariam necessitando
ser substituídos.
d Um valor de MTTFD para cada canal superior a 100 anos não é aceitável porque o sistema
de controle relacionado a segurança para riscos elevados não deve depender da confiabilidade dos
componentes isoladamente.
ESTUDO DE CASO 50
𝑁 𝑁
1 1 𝑛𝑗
=∑ =∑ 3.5
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑖 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑗
𝑖=1 𝑗=1
onde:
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷 – tempo médio para falha perigosa do subsistema;
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑖 ou 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑗 – tempo médio para falha perigosa de cada componente
que contribui com a função de segurança;
𝑛𝑗 – numero de componentes iguais agrupados no subsistema.
Várias medidas para a detecção de falhas podem ser utilizadas, estas medidas
podem verificar diferentes partes do sistema de segurança e ter um DC diferente. Para
a estimativa do nível de desempenho de acordo com a Figura 3.6, é aplicável um DC
médio para o sistema de segurança (subsistema). Este DC pode ser determinado com
a relação entre a taxa de falhas perigosas detectadas e a taxa de falhas perigosas
ESTUDO DE CASO 51
totais. De acordo com esta definição, uma cobertura diagnóstica média (DCavg) é
estimada pela equação 3.6.
Figura 3.6 – Relação entre categorias, DCavg, MTTFD para cada canal e PL, além do
alcance do PFHD que corresponde a cada PL.
Figura 3.8 – Identificação dos perigos nas vistas frontal e posterior da máquina.
Tabela 3.11 – Risco calculado para região frontal sem medidas de redução.
ESTIMATIVA QUANTITATIVA DOS RISCOS - HRN (Hazard Rating Number)
RISCO CALCULADO (SEM MEDIDAS DE REDUÇÃO)
PROBABLILIDADE DE OCORRÊNCIA (LO) 5 ALGUMA CHANCE
Figura 3.12 – Solução para redução dos riscos obtidos na região frontal.
Chave com
E1 travamento de TLS-GD2 2,00X106 3,00X10-7 385 d ou e 3 ou 4 99%
proteção
Interruptor de
emergência de
E2 LFLNE3 2,00X106 3,00X10-7 385 d ou e 3 ou 4 99%
acionamento por
cabo
Botão de parada
E3 3SU1400 1,00X107 4,50X10-9 1736f e 4 99%
de emergência
Monitor de força
L2 CU3 2,00X106 8,19X10-8 347f c 1 99%
contraeletromotriz
Contator de
S1/S2 100S-D 1,33 X106 1,08X10-8 231f - - 99%
segurança
Fonte: Adaptado ROCKWELL AUTOMATION, INC. (2018) (ROCKWELL AUTOMATION, INC., 2018)
e Fabricante Allen-Bradley.
f Calculado considerando 𝑑𝑜𝑝 =300 dias/ano, ℎ𝑜𝑝 =16 horas/dia e 𝑡𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 =300 segundos. O valor
de MTTFD máximo a ser considerado é de 100 anos.
ESTUDO DE CASO 65
1 1 1 1 1
= + + + 3.13
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸1/𝐸2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸1/𝐸2 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐿1 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐿2 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑆1/𝑆2
1 1 1 1 1
= + + + 3.14
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸1/𝐸2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 385 378 347 231
1 1 1 1 1
= + + + 3.16
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸3𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸3 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐿1 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐿2 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑆1/𝑆2
1 1 1 1 1
= + + + 3.17
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸3𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1736 378 347 231
Tabela 3.14 – Risco calculado para região posterior sem medidas de redução.
ESTIMATIVA QUANTITATIVA DOS RISCOS - HRN (Hazard Rating Number)
RISCO CALCULADO (SEM MEDIDAS DE REDUÇÃO)
PROBABLILIDADE DE OCORRÊNCIA (LO) 5 ALGUMA CHANCE
Figura 3.17 – Solução para redução dos riscos obtidos na região posterior.
Tabela 3.16 – Risco calculado para região esquerda sem medidas de redução.
ESTIMATIVA QUANTITATIVA DOS RISCOS - HRN (Hazard Rating Number)
RISCO CALCULADO (SEM MEDIDAS DE REDUÇÃO)
PROBABLILIDADE DE OCORRÊNCIA (LO) 2 POSSÍVEL
Figura 3.19 – Solução para redução dos riscos obtidos na região esquerda.
Sensor de
E4 segurança MC2 2,00X106 3,00X10-7 385 d ou e 3 ou 4 99%
magnético
Interruptor de
emergência de
E2 LFLNE3 2,00X106 3,00X10-7 385 d ou e 3 ou 4 99%
acionamento por
cabo
Botão de parada
E3 3SU1400 1,00X107 4,50X10-9 1736h e 4 99%
de emergência
Contator de
S1/S2 100S-D 1,33 X106 1,08X10-8 231h - - 99%
segurança
g Fabricante Allen-Bradley.
h Calculado considerando 𝑑𝑜𝑝 =300 dias/ano, ℎ𝑜𝑝 =16 horas/dia e 𝑡𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 =300 segundos. O valor
de MTTFD máximo a ser considerado é de 100 anos.
ESTUDO DE CASO 74
1 1 1 1
= + + 3.31
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸4/𝐸2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸4/𝐸2 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐿1 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑆1/𝑆2
1 1 1 1
= + + 3.32
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸4/𝐸2𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 385 378 231
1 1 1 1
= + + 3.34
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸3𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸3 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐿1 𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝑆1/𝑆2
1 1 1 1
= + + 3.35
𝑀𝑇𝑇𝐹𝐷,𝐸3𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 1736 378 231
Tabela 3.19 – Risco calculado para região direita sem medidas de redução.
ESTIMATIVA QUANTITATIVA DOS RISCOS - HRN (Hazard Rating Number)
RISCO CALCULADO (SEM MEDIDAS DE REDUÇÃO)
PROBABLILIDADE DE OCORRÊNCIA (LO) 8 PROVÁVEL
Figura 3.24 – Solução para redução dos riscos obtidos na região direita.
Tabela 3.21 – Risco calculado para região superior sem medidas de redução.
ESTIMATIVA QUANTITATIVA DOS RISCOS - HRN (Hazard Rating Number)
RISCO CALCULADO (SEM MEDIDAS DE REDUÇÃO)
PROBABLILIDADE DE OCORRÊNCIA (LO) 1,5 IMPROVÁVEL
Figura 3.26 – Solução para redução dos riscos obtidos na região superior.
4 CONCLUSÕES
segurança. Este requisito de detecção do defeito isolado não significa que todos os
defeitos serão detectados. Consequentemente, o acúmulo de defeitos não detectados
pode levar a um sinal de saída indesejado e a uma situação de perigo na máquina.
Da mesma forma, ao calcular o nível de desempenho dos subsistemas, é
possível afirmar que os sistemas de segurança contendo E1, E2 e E4 possuem nível
de desempenho PLd superior ou igual ao requerido, este índice assegura que o valor
da probabilidade média de falha perigosa por hora esta entre 1,0X10-6 e 1,0X10-7. O
subsistema E3 possui nível de desempenho PLe, assegurando que o valor da
probabilidade média de falha perigosa por hora esta entre 1,0X10-7 e 1,0X10-8
confirmando que os componentes utilizados no sistema de segurança selecionado
atendem os requisitos mínimos de segurança para este caso, onde para todos os
subsistemas, o tempo médio para falhas perigosas são próximos a 100 anos, além de
possuir uma cobertura de diagnóstico média do sistema de 99%.
Assim, a utilização dos diferentes métodos para avaliação de riscos em
máquinas e equipamentos, existentes nas normas NBR 14153 (2013) e ISO 13849-1
(2015), são de fundamental importância para garantir a confiabilidade exigida em
sistemas de segurança. No entanto, é evidente que ao utilizar o método proposto na
norma ISO 13849-1 (2015) o resultado obtido torna-se mais confiável mesmo que este
resultado seja semelhante ao obtido pela outra norma, pois o mesmo é uma
preparação probabilística na avaliação de sistemas de comando orientados à
segurança avaliando propriedades relevantes para a segurança de modo quantitativo
através de métodos de cálculo estatísticos, tornando as avaliações de riscos em
máquinas e equipamentos exigidas pela NR-12 mais confiáveis.
84
REFERÊNCIAS
ISO. ISO 12100 - Safety of machinery - General principles for design - Risk
assessment and risk reduction. Genebra: ISO - International Organization for
Standardization, 2010.
STEEL, C. Risk Estimation. The Safety and Health Practitioner, p. 20-22, Junho
1990.
SÜSSEKIND, A. L. Convenções da OIT. 2ª. ed. São Paulo: LTr, 1998. 623 p.