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Formatos de papel,

escalas, coordenadas e
linhas

24/09/2014

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União Metropolitana de Educação e Cultura – Unime Itabuna
Disciplina: Desenho auxiliado por computador
Doscente: Josino da Cruz Filho
Discentes: Caio Ramos
Felipe Sérvulo
Jullyane Almeida
Lucas Ribeiro
Rayanna Monteiro

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SUMÁRIO

1 – Escalas.............................................................................................4
2 – Fomato do papel............................................................................5, 6
2.1 Formatos e tamanhos................................................................5
2.2 Espaço para desenho.................................................................5
2.3 Letras e algarismos................................................................5, 6
2.4 Legenda...................................................................................6
3 – Linhas..............................................................................................7
4 – Sistema de Coordenadas....................................................................8
4.1 Coordenadas cartesianas ou retangulares.....................................8
4.2 Coordenadas polar.....................................................................8
5 – Referências.......................................................................................9

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1 - ESCALAS
Norma ABNT NBR 8196, Dezembro 1999

A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo


utilizada para representar a relação de proporção entre a área real e a sua
representação. É a escala que indica o quanto um determinado espaço
geográfico foi reduzido para “caber” no local em que ele foi confeccionado em
forma de material gráfico.

Condições básicas na escolha da escala:


 O tamanho do objeto a representar;
 As dimensões do papel disponível;
 A clareza e a precisão do desenho;

A designação de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou ESC, seguida


da
indicação da relação:

ESCALA 1:1 para escala natural;


ESCALA X:1 para escala de ampliação (X > 1);
ESCALA 1:X para escala de redução (X > 1);

- A escala deve ser indicada na legenda.


- O valor de X deve ser igual a 2, 5 ou 10, ou múltiplos destes. Por exemplo,
1:2, 50:1,
1:100.

Redução Natural Ampliação


1:2 2:1
1:5 1:1 5:1
1:10 10:1
NOTA - As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10.

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2 - FOLHA PARA DESENHO
Norma ABNT NBR 10068, Outubro 1987

2.1 Formatos e tamanhos:

2.2 Espaço para desenho:


- Os desenhos podem ser na horizontal ou vertical.
- O desenho principal é colocado acima e à esquerda, na área para desenho.
- Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o
dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.

2.3 Letras e algarismos:


Os tipos de letras e algarismos empregados devem ser bem legíveis, de rápida
execução e de tamanho adequados ao desenho.
No desenho através de pranchetas utiliza-se da caligrafia normografada (uso
de
réguas normógrafos, aranha e canetas a nanquim). Empregam-se também, em
certos desenhos,
a caligrafia técnica vertical ou inclinada.
No desenho atual via computador trabalha-se com caligrafias definidas pelos
softwares.

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2.4 Legenda:
- A legenda é um quadro que deve ser apresentado no canto inferior à direita,
com a finalidade de fornecer todas as informações para uma consulta rápida de
identificação e interpretação do desenho.

Deve constar :
 Título do projeto;
 Numeração da obra e arquivamento;
 Denominação da obra;
 Nome do proprietário;
 Localização do imóvel (logradouro, bairro, cidade, estado);
 Escalas utilizadas;
 Data;
 Áreas (construção, demolição, livres, total, etc);
 Desenhista (nome, data, assinatura);
 Engenheiro responsável (Nome, CREA, ART, RM, RO);
 Outros;

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3 - TIPOS DE LINHAS E APLICAÇÕES
Norma ABNT NBR 8403, Março 1984

Em todo desenho deve-se empregar uma variância de tipos de linhas e


espessuras, permitindo adequar o que é mais importante a ser destacado na
visualização, sendo recomendado adotá-las segundo as convenções
estabelecidas pelas normalizações. São utilizadas linhas contínuas grossas para
arestas visíveis; contínuas finas para linhas projetantes, de chamada, de cotas,
etc.; linhas tracejadas médias para linhas e arestas invisíveis; linhas traço
ponto finas para representar centro de arcos, circunferências ou traço ponto
fino e grosso para indicar cortes na peça; e linhas de ruptura (ou ziguezague),
para indicar cortes parciais ou rupturas nas peças.

A relação entre as larguras de linhas larga e estreita não deve ser inferior a 2.
A largura das linhas deve ser escolhida conforme o tipo, dimensão, escala e
densidade, de acordo com o seguinte escalonamento (em mm): 0.13, 0.18,
0.25, 0.35, 0.50, 0.70, 1.00, 1.40 e 2.00. As larguras 0.13 e 0.18 mm são
utilizadas apenas para originais em que a reprodução se faz em escala natural,
não sendo recomendadas para reproduções com redução.

Contornos e arestas visíveis 1

0,5
Contornos e arestas invisíveis

0,25
Linhas de projeção / cotas

0,25
Eixos de simetria / centro

1 – 0,25 - 1
Cortes

0,5
Ruptura
Ziguezague 0,5

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4 - SISTEMAS DE COORDENADAS

4.1 Coordenadas cartesianas ou retangulares:


As coordenadas cartesianas, no caso do desenho 2D, são dadas por dois
números na ordem de entrada: primeiro o valor de X e segundo o valor de Y.
Estas coordenadas podem ser absolutas, quando é medida com relação à
origem ou relativa quando é medida com relação ao último ponto inserido no
desenho. O uso de coordenadas absolutas será conveniente quando tivéramos
a posição de cada ponto.Para diferenciar as coordenadas relativas das
absolutas é usual usar @ antes do valores. Na prática de construção de
desenhos no AutoCAD, usamos a coordenada relativa que nos exige apenas os
∆X e ∆Y, com relação ao último ponto desenhado. Tanto o valor de X como o
de Y podem assumir valores negativos.

4.2 Coordenadas polar:


Para marcarmos um ponto com uso de coordenadas polares que informar o
comprimento e o ângulo do segmento de reta, na ordem de entrada:
(comprimento<ângulo). Assim como a coordenada cartesiana a polar poderá
ser absoluta ou relativa. O ângulo será medido sempre no sentido anti-horário,
sentido positivo.

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5 - REFERÊNCIAS

ABNT. NBR10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico


[Norma técnica]. Associação Brasileira de Normas Técnicas. [S.l.], 1995.

MANFÉ, G.; POZZA, R.; SCARATO, G. Desenho técnico mecânico. São Paulo:
Hemus, v. 1, 2004. 228 p.

SENAI-SP. Série Metódica ocupacional: Marcenaria [Apostila]. Serviço Nacional


de Aprendizagem Industrial. São Paulo, 1999.

FRENCH, T.E. - DESENHO TÉCNICO - Porto Alegre - Editora Globo

MACHADO, A. - O DESENHO NA PRÁTICA DA ENGENHAIRA - SP - Ed.


Cupolo Ltda

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