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(PR)
APELAÇÃO,
NA FORMA ADESIVA,
em virtude dos argumentos fáticos e de direito expositados nas RAZÕES ora acostadas.
Outrossim, ex vi legis, solicita que Vossa Excelência declare os efeitos
com que recebe o recurso evidenciado, determinando, de logo, que a Apelada se manifeste
sobre o presente (CPC, art. 1.010, § 1º) e, depois de cumpridas as formalidades legais, seja
ordenada a remessa desses autos, com as Razões de Apelação , ao Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Paraná.
Fulano de Tal
Advogado - OAB(PR) 112233
RAZÕES DE APELAÇÃO
(1) – DA TEMPESTIVIDADE
(CPC, art. 1.003, § 5º)
(2) – PREPARO
(CPC, art. 1.007, caput)
O Recorrente acosta o comprovante de recolhimento do preparo
(CPC, art. 1.007, caput ), cuja guia, correspondente ao valor de R$ 00,00 ( .x.x.x. ), atende à
tabela de custas deste Tribunal.
(4) – NO MÉRITO
(CPC, art. 1.010, inc. II)
CÓDIGO CIVIL
Art. Art. 394 - Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o
credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção
estabelecer.
Art. 396 - Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em
mora
Nesse sentido:
APELAÇÃO CÍVEL. BUSCA E APREENSÃO. MORA DESCARACTERIZADA. ENCARGOS.
ABUSIVIDADE NO PERÍODO DE NORMALIDADE CONTRATUAL. COMISSÃO DE
PERMANÊNCIA. CUMULAÇÃO. TARIFA DE REGISTRO DE CONTRATADO E AVALIAÇÃO
DE BEM. IMPOSSIBILIDADE. CDC
o reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos no período da normalidade
contratual descaracteriza a mora, nos termos dos precedentes firmados pelo Superior
Tribunal de Justiça. As instituições financeiras foram autorizadas a cobrar de seus
devedores a comissão de permanência, desde que previstas em contrato, porém, sem
que haja possibilidade de cumulação da cobrança com "quaisquer outras quantias
compensatórias pelo atraso no pagamento dos débitos vencidos", nos termos do inciso
II da resolução 1.129/86 do Banco Central do Brasil. O art. 51, IV, do Código de Defesa
do Consumidor, prevê a nulidade de pleno direito de cláusulas que "estabeleçam
obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade".
Conforme dispõe o inciso XII do artigo retro, é igualmente nula cláusula que obrigue o
consumidor a "ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito
lhe seja conferido contra o fornecedor". Recurso conhecido e desprovido. (TJDF; Rec
2013.01.1.179214-8; Ac. 922.454; Sexta Turma Cível; Rel. Des. Hector Valverde
Santanna; DJDFTE 02/03/2016; Pág. 498)
“ Da conjunçaã o dos arts. 394 e 396 do Coé digo Civil se deduz que sem culpa do
devedor naã o haé mora. Se houve atraso, mas o mesmo naã o resultar de dolo,
negligeê ncia ou imprudeê ncia do devedor, naã o se pode falar em mora. “ ( In, Direito
civil: parte geral das obrigações. 32ª Ed. Saã o Paulo: Saraiva, 2002. p. 245).
Fulano de Tal
Advogado - OAB(XX) .x.x.x