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COMPLEMENTOS PRINCIPAIS DOS ÈBÓ ODÚ, QUANDO HOUVER NECESSIDADE

DOS MESMOS SEREM ENCAMINHADOS INDIVIDUALMENTE OU CONJUGADOS., 1 -


OKÒNRÁN
Bife com ou sem osso, faca de cabo de madeira ou punhal, 1 prego grande (cumeeira), bala
de revólver, morim preto e vermelho.,

2 - EJIÒKÔ,
2 panelinhas de barro (não vitrificadas), 2 moringas pequenas, 2 bolas de gude, 2 peões de
madeira com as fieiras (tamanho do cliente)
Obs.: após passar os elementos normais, despeja-se água na ca-beça e ombros,
recolhendo com a moringa pequena (frente/costas). As panelas, as moringas e as bolas de
gude colocando cada uma numa panela, que será colocado dentro do ebó, são passadas
do pescoço pa-ra baixo, os peões, as fieiras, estes serão colocados dentro das panelinhas
com as fieiras em volta. Local = mato com riacho limpo. 3 - ETAOGÙNDÁ,
3 pedaços de corrente de ferro, sendo que cada pedaço seja a medida de 1 volta e meia da
cabeça; 1 volta e meia dos punhos, com as mãos postas; 1 volta e meia dos tornozelos com
os pés juntos; e que deve-rão ser passados da cabeça aos pés, após, colocar em posição
esticada em cima dos outros elementos do ebó. Local = mato 4 - IRÒSÚN,
4 palmos de corda sisal não muito grossa. (Obs.: quando passar, apenas do pescoço para
baixo, cruzando na frente e nas costas). 6 - OBÀRÁ,
1 abóbora moranga perfeita, inteira e fechada, 1 sacola de al-godão que tenha 1 vez e meia
a circunferência da abóbora, 1 faca de madeira.
Obs.: passa-se a abóbora no corpo do cliente (pescoço para baixo), e a sacola também;
colocase a abóbora dentro da sacola dobrando-se a parte restante para baixo, com cuidado
para não virá-la para baixo e co-locá-la em cima do ebó. Após passar a faca, colocar em
cima com a ponta virada para o por do sol (poente). Local = pedreira na mata
7 - ODÍ,
Garrafa de cachaça, facas ou punhais, balas de revólver, charu-tos, caixas de fósforo,
morim preto e vermelho.
Obs.: para conjugar, bastam, apenas, as 7 facas ou punhais.
8 - EJIÒNILÉ,
Bandeira branca de morim presa a 1 galho ou haste de madeira sem casca (gameleira ou
São Gonçalinho), passar da cabeça aos pés ou 1 molde do pé esquerdo do cliente, feito
com cerca
de 8 velas, 8 bolas de algodão molhadas em óleo de algodão/milho/arroz e que deverá ser
passado da cabeça aos pés e colocadas em cima do molde do pé, 1 bola de chumbo,
passado do pescoço para baixo, e colocada em cima das bolas de algodão, 1 bandeira
colocada ao lado do pé. Local = nu-ma pedra dentro do rio.

9 - ÒSÁ,
Espelho redondo (cliente deverá olhar apenas na hora do ebó, colocar virado para baixo), 9
ovos de pata ou 1 pata branca Obs.: este signo pode-se conjugar com IRÒSÚN.

10 - ÒFÚN,
Pomba branca (independente da ave do ebó).
11 - ÒWÓRÍN,
11 facas ou punhais, 11 balas de revólver, 11 pregos grandes
13 - OLÒGBÓN,
Espada de madeira com o palmo do cliente, chapéu de palha (colocado e retirado da
cabeça 13 vezes pelo cliente em direção ao E-bó, morim preto e vermelho. Obs.: para
conjugar basta a espada.
Com relação a bichos, os ODÚ 2, 3, 6, levarão 1 frango ou 1 pom-bo branco. Já o ODÚ 8,
para casos de doença, passa-se 1 IGBIN, que será apenas tocado na testa e lados da
cabeça e principalmente nos órgãos afetados. Nos casos de atrapalhação, devemos usar 1
pombo branco, passar e soltar. Todos esses ODÚ, ao se fazer ebó tem seu local de
prefe-rência, mas
quando for caso de doença, o ebó deverá ser colocado na beira d’água. Para se obter
informações, corretas por IFÁ, basta analisar a per-sonalidade de cada ODÚ, na ordem
direta das caídas (1ª, 2ª, 3ª e 4ª), e, para transmitir ao cliente deve-se generalizar, numa só
mensagem as 4 caídas.

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