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Violência “Se não estivéssemos ali, a direção do banco teria forçado a abertura,
mesmo com os funcionários abalados, com marcas de tiros pelas
paredes e com a fachada avariada pelo tiroteio”, diz o diretor do Sindicato Marcos Antonio do Amaral, o
Marquinhos, que chegou ao local antes das 10h.
A psicóloga do Bradesco só chegou à agência por volta das 10h30, e passou a atender cada um dos 17
funcionários da agência individualmente, avaliando os danos psicológicos. “O pessoal não teve sossego
durante o feriado. Não conseguiam tirar da cabeça os momentos de pânico. E todos têm grande carinho
pelo vigilante que foi baleado”, afirmou Marquinhos.
Garantia – Após a pressão do Sindicato, a Gerência Regional do Bradesco garantiu que os funcionários
da agência seriam todos dispensados (incluindo aí o pessoal terceirizado, como os responsáveis pela
limpeza). O banco estava programando a abertura da agência na parte da tarde, mas com funcionários
deslocados de outras agências.
“Exigimos também do Bradesco a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), que garante
a responsabilização do banco por problemas psicológicos que podem vir a se manifestar nos bancários
que foram vítimas do assalto”, explica o dirigente sindical.
Sobre a situação da agência para os próximos dias, Marquinhos disse que a responsabilidade fica por
conta da psicóloga do banco. “Contamos com a avaliação da profissional designada para analisar a
situação psicológica dos bancários e definir se têm condições emocionais para trabalhar amanhã ou
depois. A responsabilidade sob esta decisão e suas conseqüências é exclusivamente do banco e da
psicóloga”.
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