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SECRAI

Serviço Cristão de Aconselhamento Integral


Rua Eldes Scherrer Souza, 1025, Centro empresarial da Serra, Sala 409, Laranjeir
as, Serra, ES, CEP 29165-680
Tel: (27) 3066 7152; 3051-0877 - E-mail: faleconosco@secrai.com.br
Site: www.secrai.com.br
Aconselhamento Integral
Libertação e Cura Interior
Núcleo – Rio de Janeiro - 2015
ATENÇÃO: Todo material do SECRAI, como apostilas, cds e estudos dirigidos são de uso
exclusivo do aluno inscrito no curso citado acima, sendo assim, não podem ser repr
oduzidos total
ou parcialmente, nem serem utilizados para outros fins, sem a autorização expressa p
or escrito da
diretoria deste ministério.
2
ÍNDICE
O QUE É SECRAI? ..................................................................
................................................................4
INFORMAÇÕES DO CURSO................................................................
.................................................5
TERMO DE COMPROMISSO............................................................
....................................................8
I – O que é um cativeiro espiritual?................................................
.........................................10
II- Perigos e propósitos na batalha espiritual....................................
.....................................12
III- Iniquidades familiares.....................................................
.....................................................14
IV- Alianças do passado...........................................................
................................................23
V- Físico, psicológico ou espiritual?...............................................
........................................30
VI – Ministério de libertação (aspectos práticos) ........................................
..........................39
VII – O que é cura interior ........................................................
................................................58
VIII - Procedimentos em cura interior...........................................
...........................................74
IX – Famílias psicossomáticas.........................................................
........................................81
X- Mormonismo...................................................................
......................................................84
XI- Vício sexual..................................................................
........................................................92
XII- Homossexualidade infantil..................................................
............................................107
VIII- Proteção espiritual para a criança (libertação infantil) ...........................
....................110
XIV- Autoridade espiritual .....................................................
.................................................116
XV- Paternidade.................................................................
......................................................120
XVI – Modelos de orações..............................................................
........................................123
- Oração de guerra
- Oração de renúncia dos cativeiros
- Oração de renúncia de alianças passadas
- Oração de renúncia das iniquidades familiares (maldiçoes)
- Oração de renúncia das maldiçoes faladas
- Oração de desligamento dos parceiros sexuais
- Oração de desligamento dos relacionamentos inescrupulosos
- Anulando transferência sobre filhos adotivos
- Oração de desligamento da maçonaria e rosa cruz
- Oração de libertação por uma criança
- Modelo de oração de cura interior
XVII – Formulário de libertação adulto – individual ......................................
......................136
XVIII – Formulário de libertação de crianças..............................................
..........................146
3
APRESENTAÇÃO
“Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo” (Mt 17:16)
O que aconteceria conosco se nos deparássemos em uma situação tal como a dos discípulos
acima? Você se sentiria constrangido se alguém chegasse diante do seu Mestre e disse
sse, “Senhor, fui até
o ______________ (coloque seu nome), mas ele não pôde me ajudar, nem mesmo curar ou
libertar!”. A
igreja mais do que nunca precisa de líderes equipados para este ministério! A passag
em de Jeremias é
profética para os dias de hoje, “Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizend
o: Paz, paz; quando
não há paz” (6:14)
Estou neste ministério desde 1992, e quero ser honesto em dizer que também não consegu
i
solucionar todas as questões que me foram trazidas. Eu continuo em treinamento. Se
mpre me lembro que
o Espírito Santo que em mim habita foi colocado em um “vaso de barro”. Entretanto, com
a graça de
Deus, tenho podido testemunhar como esses ministérios de cura e libertação têm feito rad
ical diferença na
vida de muitas pessoas, igrejas e líderes.
Alguém disse que Jesus gastou ¼ do seu tempo lidando com a área de libertação. Se esta
estatística estiver correta, arrisco-me a dizer que Jesus gastou ao menos um tempo
similar lidando com as
feridas e mazelas físicas e emocionais das pessoas com quem se relacionou, ministr
ou e discipulou.
Na conclusão desta passagem, os seguidores de Jesus foram ao menos corajosos para
perguntarem ao mestre, “Por que motivo não pudemos nós expulsa-lo?” (V.19). No caso dest
es
discípulos (não estavam presentes Pedro, Tiago e João), Jesus disse que o maior proble
ma deles era uma
fé inconsistente. É possível que tivessem se acostumados com a religião, mas perderam a
vivacidade do
relacionamento com Cristo. Lembre-se de que no meio deles estavam Judas e Tomé.
Quando penso na igreja dos dias de hoje e em nossa ineficiência ao lidar com muito
s dos
problemas, dores e cativeiros das pessoas que nos procuram, a minha interrogação se
torna a mesma
destes discípulos. Por que também não temos conseguido sarar e libertar? Falta-nos fé? P
recisamos de
treinamento adequado? Precisamos ser ajudados e curados primeiro? Pode ser o nos
so orgulho? Você
acrescentaria algo mais nesta lista?
Neste curso temos um objetivo em mente: equipar os santos para a restauração da igre
ja.
Com certeza Deus lhe trouxe aqui com este lindo propósito. Quando somos sarados, a
dquirimos maior
potencial para sarar outros!
É com muita alegria que recebemos você na 3 turma dos cursos do Secrai – Núcleo Rio de
Janeiro. Que este seja um tempo precioso em sua vida, em nome de Jesus!
Alcione Emerich
Presidente do Secrai
4
O QUE É SECRAI?
O SECRAI – Serviço Cristão de Aconselhamento Integral, é um ministério cristão interdenomina
cional,
que existe desde 1994 e que se dedica a estudar e ensinar sobre os ministério de c
ura emocional e
libertação (aconselhamento integral). Nossos cursos ministrados já alcançaram mais de três
mil alunos e
cerca de quatrocentas igrejas já foram treinadas num seminário de final de semana. O
objetivo é que cada
igreja estabeleça um núcleo de estudo e também uma equipe treinada que possa atender n
estas áreas. Para
realizar isto, contamos com algumas frentes:
Cursos de Especialização: São cursos presenciais voltados para às áreas de aconselhamento,
batalha espiritual, cura interior, intercessão, sexualidade, liderança, etc., que no
rmalmente tem
duração de 6 meses ou 1 ano. Atualmente estes cursos são ministrados em Vitória, Rio de
Janeiro
e São Paulo. Os professores que ministram em nossas escolas são líderes em suas igreja
s e
normalmente a equipe está composta de pastores, médicos, psiquiatras, psicólogos, e ou
tros
profissionais.
Curso a Distância (EAD): Temos dois cursos online voltados para as áreas de libertação e
cura.
EAD – ESCOLA DE ACONSELHAMENTO INTEGRAL A DISTÂNCIA (CURA E
LIBERTAÇÃO). Cada curso tem sua carga horária específica. O curso é feito online, e conta
com
a tutoria de nossa equipe.
Seminários nas igrejas: Temos diferentes níveis de seminários que são ministrados nas ig
rejas.
Normalmente estes seminários tem duração de 6 horas (três ministrações). Diferentes temas são
abordados
Loja virtual - Agora você poderá adquirir nosso material e de outros professores em ár
ea de
libertação e cura interior. Livros, CDs, DVDs, apostilas, etc. Acesse: www.secrailoj
avirtual.com.br.
Facebook – Siga-nos em nossas páginas Alcione Emerich e SECRAI – Serviço Cristão de
Aconselhamento Integral
5
ACONSELHAMENTO INTEGRAL
Libertação e Cura Interior
OBJETIVOS:
1- Preparar e treinar líderes e equipes na área de aconselhamento cristão, com enfoque
em cura interior e
libertação.
2- Prover aos alunos em treinamento subsídio e estratégias para atuarem nas áreas supr
acitadas
3- No final do treinamento, os alunos estarão capacitados a criarem nas suas igrej
as grupos de estudos
através do manual “Libertando os Cativos”, onde transmitirão o aprendizado do curso.
4- Trabalhar no caráter, vida espiritual e emocional dos alunos.
TAREFAS DO CURSO
O curso está divido em níveis de aprofundamento. A leitura dos três primeiros livros é o
brigatória, o
restante é opcional, onde aluno opta por aprofundar-se lendo a sequencia dos livro
s indicados.
Nível 1- Saindo do Cativeiro (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nível 2- Físico, psicológico ou espiritual (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nível 3 – Família doente, filho ferido (Alcione) Editora Jocum
Nível 5 – Contaminação espiritual (Alcione Emerich) Editora Hagnos
Nível 6 – Reconstruindo o caráter ferido (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nível 4 – Heranças do passado (Alcione Emerich) Editora Jocum
Nivel 7 – Libertando os cativos – Professor e aluno (Alcione Emerich) Editora Jocum
MODALIDADES DE ALUNOS
1- Ouvinte
a. Leitura dos três livros e frequentar 80% das aulas (declaração de leitura apenas)
2- Participante
a. Leitura dos três livros e frequentar 80% das aulas
b. Fazer o resumo dos três livros (5 páginas com principais ideias)
c. Relatório de 2 atendimentos práticos (relatório de 2 páginas cada)
d. Projeto para implantação do ministério de cura e libertação na igreja (em grupo – 3
páginas) OU Trabalho de pesquisa envolvendo um tema de interesse na área de cura e
libertação.
Entrega: os trabalhos deverão ser entregues até 16 de novembro 2015.
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
1- Valor do curso:12 parcelas de 85 reais (fevereiro, março, abril, maio, junho, j
ulho, agosto,
setembro, outubro, novembro, dezembro e janeiro 2016). O aluno fará pagamento por
meio de
boleto bancário.

Haverá uma mensalidade para o mês de janeiro 2016, pois incluiremos duas aulas
antecipadas, que corresponderão a este mês.

Este valor será mantido até o dia 10 de cada mês. Após será acrescido o valor de 5 reais e
a
mensalidade passará para 90 reais.
2- 80% de presença é o mínimo para aprovação;
3- É necessário que o aluno ingresso no curso seja membro ativo de uma igreja evangéli
ca, de
preferência há pelo menos 1 ano.
CRONOGRAMA RIO DE JANEIRO
FEVEREIRO/2015
9 - Apresentação do curso / O que é um cativeiro espiritual? (Alcione Emerich)
23 – Propósitos e perigos na batalha espiritual (Alcione Emerich)
MARÇO/2015
9 – Libertação infantil 1 (Eber)
23 – O caráter do ministrador (Alcione Emerich)
ABRIL/2015
13 – Libertação infantil 2 (Eber)
27 – Iniquidades familiares (Alcione Emerich) /
MAIO/2015
11 – Autoridade espiritual (Tania Tereza)
18– Alianças espirituais (Alcione Emerich)
25- Ministração prática (Shirley)
JUNHO/2015
8 – Físico, psicológico ou espiritual? (Alcione)
22 – Mormonismo (Tiago)
JULHO/2015
6- Implantando o ministério de libertação I (Alcione)
7
13- Implantando o ministério de libertação II (Alcione)
AGOSTO/2015
10- O que é cura interior I (Alcione Emerich)
24 – Vício Sexual (Carlos Henrique)
SETEMBRO/2015
14- Homossexualidade infantil (Eber)
28- O que é cura interior II (Alcione Emerich)
OUTUBRO/2015
05- Família psicossomática I (Ilma Cunha)
19- Procedimentos em cura interior I
26- Família psicossomática II (Ilma Cunha)
NOVEMBRO/2015
9- Procedimentos em cura interior II (Alcione Emerich)
16- Paternidade (Tania Tereza)
23 – Coty (tema em aberto)
DEZEMBRO/2015
7 - Procedimentos em cura interior III (Alcione Emerich)
8
PROFESSORES
Alcione Emerich – fundador e presidente do SECRAI - Serviço Cristão de Aconselhamento
integral,
onde atua no treinamento de equipes e lideranças. Desde 1992 ele se dedica a estud
ar os ministérios de
libertação e aconselhamento cristão. Cerca de quatrocentas igrejas já foram alcançadas por
seus
seminários no Brasil e exterior e mais de três mil alunos já foram treinados por ele n
os núcleos. É
bacharel em Teologia, Filosofia e Psicologia (em curso) pela Universidade Federa
l do Espírito Santo. É
membro titular da Associação de terapia familiar do Espírito Santo (ABRATEF/ATEFES). É a
utor dos
livros “Contaminação espiritual” (Editora Hagnos) e também dos livros "Família doente, filho
ferido",
"Heranças do Passado”, “Saindo do Cativeiro”, "Físico, psicológico ou espiritual", “Reconstru
ndo o
caráter ferido”, todos publicados pela Editora Jocum. Vive na cidade de Serra, no Es
pírito Santo, com
sua esposa Virginia, que é médica veterinária e seu filho Matheus
Marcos Borges (Coty) – é pastor, escritor, conferencista e engenheiro. Atualmente co
ordena uma base
missionária da JOCUM em Almirante Tamandaré (PR). É autor de livros como “O avivamento d
o odre
novo”, “Raízes de depressão”, “Pastoreamento inteligente”, dentre outros
Ilma Luci Cunha - Psicanalista,Terapeuta Familiar, Consultora e Instrutora de Tr
einamentos na área
comportamental em empresas públicas,privadas e empresas familiares. Pós graduada em
Recursos
Humanos, Família e Terapia Familiar Sistêmica; Practitioner em Programação neuro-linguísti
ca, Bacharel
em Teologia; Professora na área de Administração, Negócios, Psicologia e Aconselhamento
Clínico na
FCUniversity- Orlando-USA, Mestrado e Doutorado(FCU).
Eber Mendes – Diretor do Crescer. Doutorando em História pela UFES. Tem um forte min
istério na área
de aconselhamento e libertação infantil. Ele é autor do livro “Proteção espiritual para a cr
iança” (Editora
Ágape)
Tania Tereza – Juíza federal aposentada e preletora na EIFOL-Curitiba
Carlos Henrique – Psicólogo e estudioso na área de “vício sexual”
Shirley Pereira – Ministradora da Equipe Secrai
9
TERMO DE COMPROMISSO
Como aluno deste curso, comprometo-me a dar o máximo de mim, freqüentar as aulas com
assiduidade,
ser pontual, fazer os trabalhos requisitados, sujeitar-me às autoridades aqui cons
tituídas, bem como
respeitar meus orientadores, professores, secretários, enfim, todos os que estiver
em envolvidos na
condução deste ministério.
Me empenharei em honrar esta instituição, mantendo com assiduidade minhas mensalidad
es pagas,
sabendo que meu compromisso honrará o Senhor e contribuirá para a manutenção desta organ
ização
cristã.
Envidarei esforços para que, no que depender de mim, chegar ao final deste curso e
m vitória, trazendo os
feixes da minha gloriosa semeadura e colheita.
Comprometo-me também a usar este curso no ministério onde Deus tem me chamado (inter
cessão,
aconselhamento, louvor, libertação, etc.), pois meu objetivo não será apenas encher minh
a cabeça de
conceitos e teorias, mas sobretudo, a partir do que Deus fizer em minha vida, es
tarei também levando este
chamado adiante.
Finalmente, comprometo-me a fazer este curso de coração aberto, com um espírito quebra
ntado, como
discípulo de Jesus, que sabe que Deus sempre tem algo novo a nos ensinar, não import
ando quem Ele use
para ministrar.
“ O homem menos inteligente acha desairoso mudar de
idéias e aferra-se fanaticamente a opiniões uma vez
professadas e proclamadas como certas infalíveis. As
idéias fixas impedem-no de ter pensamentos novos. (...) O
sábio sabe que nada sabe. O ignorante ignora que nada
sabe. Conhecer a própria ignorância já é a porta aberta
para a sabedoria. Ignorar a própria ignorância é fechar as
portas a todo progresso” Huberto Rohdem (biógrafo de
agostinho)
“Deus não dá toda revelação a uma pessoa apenas, mas a
todo Corpo, onde podemos aprender uns com os outros”.
“Começar algo é para todos. Terminar, só para os
perseverantes”
Consciente disso, empenho abaixo minha assinatura,
____________________________________________________
10
O QUE É UM CATIVEIRO ESPIRITUAL?
Lucas 13:10-21
Alcione Emerich
Experiência de Pablo Botari (conferências de Carlos Anacondia)
Ez 34:1-5; Mt 9:35-38 – A visão do pastoreio e o resultado do “não-pastoreio”
1 . JESUS ESTAVA PREGANDO NUMA SINAGOGA
2 . ENTRA UMA SENHORA
Tinha espírito de enfermidade
Há um bom tempo (18 anos)
Encurvada
Não podia endireitar-se
3 . PERFIL DA OVELHA CATIVA
Membro da sinagoga (judia) – “...havia já dezoito anos” (v. 11) – Shedd e Champlin
Coração quebrantado (v. 12)
Isaías 61:1 – evangelho aos quebrantados (dureza em Nazaré)
Coração grato a Deus (v. 13)
Filha de Abraão (v. 16) – (título no N. T dado aos salvos – conforme Lc 19)
Herdeira das Promessas (judia) – estava na linha de Abraão
4 . PERFIL DO LÍDER CATIVO
Machucado
Dominador
Teologia contaminada
Endurecido
5 . O QUE É UM CATIVEIRO ESPIRITUAL? (V. 16)
Houve uma legalidade (Ef 4:27)
Impossibilidade de sair (v. 11) – Neil Anderson fala do “ciclo do cativeiro”
Trevas interiores (falta luz) – Sl 18:28; Sl 39:23-24
Ocultismo evangélico (não falamos a respeito)
O dilema do crente “caixa preta”
Monitoramento (“demônios guardiões”)
Pode ser invisível (alguém sabia naquela igreja?)
11
Precisaremos da ajuda de alguém (dificilmente alguém sai sozinho de um cativeiro)
Deus assim quebra o nosso orgulho
Isaías 61 – “enviou-me”
Avalie seu grau de libertação e cura: Quanto mais superficiais e distantes formos em
nossos relacionamentos, maior o indicativo de prisões e doenças em nossa alma
12
PROPÓSITOS E PERIGOS NA BATALHA ESPIRITUAL
2 Timóteo 4:7
Alcione Emerich
Muitos começam bem, mas nem sempre terminam da mesma forma. O mais importante é que
possamos
perseverar e terminar bem a carreira que Deus colocou diante de nós. Como em qualq
uer ministério,
existem propósitos e perigos que precisaremos observar.
Terminologias:
Libertação: Está mais associado ao aconselhamento (contato direto com pessoas)
Batalha espiritual: Está mais associado à intercessão (contato indireto com pessoas)
1 . PROPÓSITOS
1 . Batalha espiritual é vital na Evangelização. Não há evangelismo eficaz sem guerra espi
ritual. (II Co
4:3,4; Mt 4:1-11). Observação: A batalha espiritual precede a evangelização, enquanto qu
e a libertação
vem após a evangelização.
Ex: Igreja batista em Adrogue (Argentina) – 70 anos (70 crentes) / 1974-1987 – 200 /
1992 – 2 mil
2 . A libertação (como a cura) é um processo que ajudará na santificação do cristão. Este tip
de
ministério se propõe a auxiliar aqueles que tiveram no passado, profundos envolvimen
tos com o
ocultismo, com a área sexual e com as diversas áreas de pecado que precisam ser conf
essadas e tratadas
especificamente. Este ministério atuará aprofundando a libertação daquele que se achegou
a Cristo,
conduzindo-o a apropriar-se dos benefícios da cruz. É fundamental que cada igreja po
ssua uma equipe de
libertação treinada e vocacionada para esta tarefa.
Observação: Libertação não é para quem ainda não teve seu encontro com Jesus (ex: banho em
porco). Vide Mt 12:43-45.
Os textos: II Cor 7:1 e I Tess 5:23 falam da santificação no corpo, alma e espírito.
2 . PERIGOS
1 . Fazer da libertação e/ou guerra espiritual um fim em si mesmos. (II Cor 4:3 e 4;
Mc. 16:15-18).
Objetivos: salvação e libertação de vidas.
2 . Fanatismo (excesso de misticismo). Alguns vêm o diabo em tudo, outros em nada.
Lloyd Jones
afirma: “O diabo é o pai de todo extremo”.
Naturalizar o sobrenatural (líderes que vêm de uma formação teológica mais racional tem
maiores dificuldades em compreender o sobrenatural)
Espiritualizar o natural (“Alguns tornam-se tão, mas tão espirituais, que Deus terá um t
rabalho
maior ainda para transformar essa pessoa tão ‘espiritual’ em alguém ´normal´” Coty)
Não discernir problemas que são do emocional ou mesmo do organismo adoecido. Acham q
ue
tudo é “espiritual”
3. Ver o invisível, mas não consegue enxergar o visível. Muitas coisas requerem decisões
práticas sem
qualquer necessidade de revelação ou visão. Estão patentes aos nossos olhos.
4. Maniqueísmo – “ver o Diabo muito grande”. Na visão de alguns o Diabo está em pé de igualda
e
com Deus. Entretanto, ele é apenas uma criatura que ainda atua por um propósito divi
no.
13
5 . Não ache que possui “toda revelação” - Deus não dá toda revelação para uma pessoa, mas a
um
de nós, ele concede um pouquinho do seu conhecimento e estratégias. Juntos, como cor
po de Cristo,
podemos crescer e amadurecer, respeitando os dons e a forma como Deus pode usar
a cada um de nós.
6. Doutrinas baseadas em experiências de libertação. Nunca uma experiência pode estabele
cer uma
verdade absoluta.
7 . Expulsar demônios não é garantia de santidade. Mt 7:15-23.
8 . O orgulho e vaidade (Lc 10:17-20). De algum modo, após o pecado no Éden, o orgul
ho transferiu-se
para toda a raça humana (A serpente disse: “...sereis semelhantes ao altíssimo”). Alguma
s formas em que
o orgulho se manifesta:
O Orgulho é Sutil – quando mudamos naturalmente e não percebemos. Mas as pessoas de fo
ra
percebem que o orgulho subiu à nossa cabeça. Quando alguém reclamar do seu orgulho, não
resista
com explicações. Vá para os joelhos, ore e peça perdão.
Quando temos grandes realizações – Você sabe perseverar no triunfo ou apenas na fraqueza
? (Fl
3:12,13). No momento em que somos usados por Deus de modo poderoso, nossa nature
za decaída
tende a querer a glória para si. Ainda mais que o povo sempre gosta de trazer glória
aos homens,
piorando ainda mais o problema do orgulho. Veja as atitudes de Jesus em Mc 6:46
e Jo 6:1-14.
Quando temos experiências sobrenaturais com Deus – Paulo foi ao terceiro céu, viu cois
as
inefáveis e seu coração pendeu ao orgulho. O que Deus precisou fazer? Colocar nele um
espinho da
carne (II Co 12:7). Quando Deus lhe dá uma experiência sobrenatural, você acha-se melh
or que os
demais? Sabe respeitar quem pensa diferente de você? Acha que o pastor não é tão espirit
ual quanto
devia (ou quanto você)? Cuidado: O orgulho pode estar batendo à sua porta. Exemplo d
e Pedro (Mt
16:16,17, 21-23).
Confiar mais na técnica do que no Espírito Santo – Cada caso é um caso e Deus dará experiênc
ias
novas a cada dia.
“Você é melhor e mais ungido que o fulano” – é uma estratégia sutil de incutir orgulho no seu
coração. A idolatria não provém de Deus, é obra da carne.
9 . Não ter um mentor ou relacionamentos profundos – Uma verdadeira amizade constitu
i-se num
verdadeiro “confessionário”. Dra. Gláucia Medeiros afirma: “De dez pessoas que buscam minh
a clínica
psicológica, cinco não necessitariam, se tivessem amizades profundas”.
10 . Descuidar da família – Antes da igreja, Deus criou a família, este foi o projeto
original do criador.
Cuidar da igreja ou de qualquer outra coisa, sacrificando sua família é andar na con
tramão da vontade de
Deus. Reveja sua agenda e prioridades. “Nenhum sucesso na vida ou no ministério, com
pensa o fracasso
no lar”.
14
INIQUIDADES FAMILIARES (MALDIÇÕES)
Daniel 9:1-23
Alcione Emerich
“Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz;
por isso, a maldição
e imprecações que estão escritas na lei do Moisés servo de Deus, se derramaram sobre nós;
porque
temos pecado contra ele (...) Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparta-se a
tua ira e o teu furor
da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto por causa dos nossos pec
ados e por causa
das iniqüidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos
os que estão em
redor de nós” (Dn 9:16).
“O protestantismo evangélico tende centrar sua teologia na obra de Deus para salvação do
ser humano.
Particularmente em suas formas mais populares, menos refletidas, o evangelho é his
toricamente
proclamado em termos da salvação individual, o chamamento do pecador a Cristo. Por c
ausa desta ênfase
na salvação individual, os evangélicos tendem a abordar o mal como individual. Se o tr
abalho redentor de
Cristo é suficiente para cobrir todo o pecado, e se a salvação é entendida como sendo in
dividual, então o
pecado que a salvação cobre também tem que ser individual. Caso contrário, a morte de Cr
isto seria
insuficiente para cobrir nossos pecados. Porque ela é suficiente e porque a salvação é v
ista como a
redenção do indivíduo, o pregador evangélico é forçado ao exame do pecado que é individual. O
perigo
de tal abordagem é que aqueles que acentuam exclusivamente as dimensões individuais
da salvação não
podem entender a abrangência total do mal e nem apreciar o trabalho total da salvação
de Cristo”
(Robert C. Linthicum, pg. 51).
1 . A HERANÇA DE NOSSOS PAIS
I Pd 1:18 – “Legaram” significa: Transmitir, doar, herança, deixar por testamento
Biológica (genética)
Psicológica
Espiritual
2 . ANÁLISE EXEGÉTICA: BÊNÇÃO E MALDIÇÃO
Sentido da palavra “BÊNÇÃO”
Do hebraico Barak e do grego Eulogetos.
Barak vem de “berek” (ajoelhar) dando a entender que a bênção está ligada ao ato de ajoelhar
ou de se
submeter.
DITVT – “Abençoar quer dizer ‘conceder poder para alcançar sucesso, prosperidade, fecundid
ade,
longevidade, etc’”.
DITNT – “Abençoar originalmente significava uma força benéfica que uma pessoa podia transm
itir a
outra e que ficava em contraste com o poder destrutivo do amaldiçoar”.
A bênção é transmitida do maior para o menor: a) Pai em relação ao filho (Gn 49); b) Irmãos e
relação a
irmão (Gn 24:60); c) Rei em relação aos subordinados (I Rs 8:14). Sua função é produzir vida
abundante
e produtiva a algo (Gn 2:3; I Sm 9:13; Is 66:3).
15
Sentido da palavra “MALDIÇÃO”
ALAH (heb.) – 35 vezes (Dt 29:12 e 14 a 21).
Usado para expressar um tipo de maldição que vem sobre alguém que quebra um juramento.
QALAL (heb.) – 130 vezes
Significa: insignificância, rebaixar, desprezar, ridicularizar, zombar, fórmula
Golias amaldiçoou Davi (I Sm 17:43)
Balaão chamado para amaldiçoar Israel (Nm 22:6)
Hagar desprezava Sara (Gn 16:4 e 5)
Ebal – “Para amaldiçoar...”
ARAR (heb.) – 63 vezes
Com base no acadiano arãru, “capturar, prender”, e no substantivo irritu, “armadilha, fu
nda”, Brichto
interpreta “Arar significa prender (por encantamento), cercar com obstáculos, deixar
sem forças para
resistir”.
Alah e Qalal representam estados descritivos do que pode acontecer, quando por e
xemplo, uma palavra
maldita é proferida ou quando rompemos nossa aliança com Deus através de um pecado. Ar
ar é usado
para descrever a concretização destas maldições. Arar representa o estado de amaldiçoado c
om todas as
suas implicações. É a situação a que se chegou quando uma qalal ou alah foram movimentadas
contra
alguém.
Gn 3:14 e 17 – “Maldito és mais do que todos os animais...”
Gn 4:11 – “Maldito por sobre a terra...”
Dt 27:15 a 26 – “Maldito...”
Gn 12:3 – “os que tem amaldiçoarem (qalal – “proferir fórmula), eu os amaldiçoarei (arar)”
ANÁTEMA (gr.)
Significa: Algo separado para a destruição.
Rm 9:3; I Co 12:3; 16:22; Gl 1:8 e 9
KATARAOMAI (gr.)
“Até o dia presente, conforme se entende no oriente, seu alvo é destruir o objeto da m
aldição, sendo que o
entrega à operação destrutiva dos poderes sobrenaturais ou os levanta para operarem co
ntra ele”
(DITNT).
Mc 11:21 – “Mestre a figueira que amaldiçoaste secou”.
Rm 12:14 – “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis [kataraste]”.
Lc 6:28 – “Bendizei aos que vos amaldiçoam [kataromenus]” .
KAKOLOGEO (gr)
Mc 9:39 – “Ninguém que faça milagres em meu nome, pode falar mal de mim”
At 19:9 – “Falam mal do caminho”
Kakologeo tem sentido diferente de Kataraomai
RHAKA (gr.)
Mt 5:22 – “cabeça oca, tolo”
16
3 . CONTEXTO DA BÊNÇÃO E MALDIÇÃO
Dt 11:26-32.
Tanto a bênção como a maldição devem ser entendidas no contexto da ‘aliança’. Em Dt 27 e 28,
s
está fazendo uma aliança com o seu povo. A Bíblia num todo, mostra-nos que a forma de
Deus
relacionar-se conosco sempre foi através de alianças.
O que é uma ALIANÇA? “Uma promessa solene feita ligando duas ou mais pessoas, grupos,
famílias,
entidades, organizações, através de um juramento. Este juramento pode ser feito de uma
forma verbal ou
através de um ato simbólico. Esta forma de juramento tem que ser reconhecida por amb
as as partes
como ato formal que liga os envolvidos a cumprirem a sua promessa”.
Consequentemente, a causa básica das maldições é a DESOBEDIÊNCIA.
4 . O QUE CARACTERIZA A MALDIÇÃO?
Dt 28:45 e 46 – “Todas estas maldições [qalal] virão sobre ti ... Serão no vosso meio por si
nal [marca,
insígnia] e por maravilha (estupefação, perplexidade, susto), como também entre a tua de
scendência para
sempre”.
Êx 20:5 – “Visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração”.
Dt 28:45 e 46 – SEIS CARACTERÍSTICAS:
Persistência do sintoma
Causa destruição
Revela que a lei de Deus foi quebrada
Sinal
Perplexidade
Alcança a descendência
SINAIS DA MALDIÇÃO:
1. Capacidades mediúnicas herdadas
2. Enfermidades repetitivas, especialmente sem diagnóstico médico claro
3. Insuficiência econômica contínua
4. Situações crônicas de perdas repentinas, acidentes e cirurgias.
5. Abortos e homicídios
6. Violência
7. Insanidade e colapsos mentais crônicos
8. Transferência de vícios e comportamentos (alcoolismo, desejo sexual desordenado,
jogatina)
9. Quadro crônico de mortes prematuras
“O ponto importante é que uma vez enviada tanto a maldição como a bênção, tendem a continuar
través
dos tempos até serem revogadas e canceladas. Isto significa que pode haver forças qu
e estejam operando,
17
forças essas que foram movimentadas nas gerações prévias. Consequentemente podemos estar
lidando
com algo nas nossas vidas, que não aconteceram nas nossas vidas, durante a nossa v
ida, mas tem uma
origem longínqua, até centenas de anos atrás”.
5 . TIPOS DE MALDIÇÕES
Maldição na linhagem – Êx 20:5; 34:7; Nm 14:18; Jr 32:17 e 18
“Até a terceira e quarta geração” – é uma frase tipicamente semita que indica continuidade e
deve ser tomada em sentido aritmético.
Temos que entender que não somos os culpados pelos pecados dos nossos pais, mas po
demos
sofrer as conseqüências.
“Espíritos Familiares” são certos demônios que penetram, geralmente, nas raízes das famílias
,
com o passar do tempo, trazem presos a si vários membros desta família ao tipo de ma
ldade que
aquele demônio expressa. Ele é transmitido de geração a geração, e o que faz torna-se caract
erística
da própria família, em todas as gerações”.
Maldições de Terceiros – Pv 18:21; Tg 3:6-10
Nossas palavras movimentam o mundo espiritual. As palavras são sementes que podem
germinar
vida ou morte. Como temos usado nossas palavras?
A língua pode “contaminar o corpo inteiro” e “colocar em chamas toda carreira da existênci
a
humana” (Tg 3:6-10).
Derek Prince disse que “Deus ordenou a sociedade humana, numa maneira que haja
relacionamentos entre pessoas onde uma em virtude do relacionamento, tenha autor
idade sobre a
outra. Assim como o marido tem autoridade sobre a esposa, pais têm autoridade sobr
e os filhos,
professores têm autoridade sobre os alunos, o pastor tem autoridade sobre sua cong
regação”.
Nomes podem revelar maldições. Walter Kaiser, PhD, diz que a palavra ‘nome’ (do hebraico
shem), com origem no árabe, que dizer Assinalar, marcar com ferro quente. “O nome es
colhido
para uma criança freqüentemente expressava os desejos e expectativas que os pais tin
ham por ela
quando viesse amadurecer. Isso fica evidente no processo de mudar o nome, por ex
emplo, quando
Jacó se torna Israel (Gn 35:10)”.
Abaixo temos uma série de expressões que devem ser banidas do nosso vocabulário, pois
as
mesmas podem vir carregadas de morte espiritual e opressão sobre quem as lançarmos:
Imbecil, canalha, vadio, burro, jumento, desgraçado, o diabo te carregue, vai pro
inferno, isso é mal
de família, esse menino é igualzinho ao pai, estou com as macacas (quer dizer, estar
possesso por um
demônio), doida varrida, moleque (é uma variação de Moloque)1, danado (quer dizer, imund
o, nas
trevas), hoje é meu dia de azar, pobre nasceu pra sofrer, estou com uma fome do in
ferno, um dia
você me paga, você vai se casar e seu marido vai fazer a mesma coisa com você, seus fi
lhos um dia
farão o mesmo com você, você vai passar fome, que você se dane etc.
1
O termo é associado a crianças porque Moloque era um deus pagão que recebia sacrifícios
de crianças.
18
Maldição Auto-Imposta – Sl 109:17
É quando alguém profere palavras ou frases que têm um sentido pernicioso e destruidor
contra si
mesmo. A auto-maldição reflete uma crise de identidade cristã e a falta de conheciment
o acerca de
quem somos em Cristo.
Eis alguns exemplos de auto-maldições:
Sou uma pessoa tão burra que fiz...
Como sou desastrada...
Eu sou um imbecil...
Para mim nunca dá certo...
Pobre nasceu é pra sofrer...
Não sou capaz de nada...
Eu não dou pra nada...
Vou morrer na miséria...
Como sou idiota...
É terrível ser desastrado como eu...
Meu corpo é horrível...
6 . ARGUMENTOS CONTRA
Ez 18:1-32.
"Porque não leva o filho a iniquidade do pai? Porque o filho fez o que era reto e
justo, e guardou todos
os meus estatutos e os praticou, e por isto certamente viverá".
"A alma que pecar, essa morrerá: o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai a i
niquidade do filho;
a justiça do justo ficará com ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este". Ver
sículos 19 e 20.
De acordo com Dr. Plumtree esta passagem foi escrita pelo profeta para evitar o
abuso dos Israelitas que
jogavam a responsabilidade do seu sofrimento à desobediência dos seus antepassados,
sem tomarem uma
posição de arrependimento e mudança de atitudes. Por outro lado, o Dr. Brewnlee diz qu
e o profeta estava
tentando convencer o povo de Deus ao arrependimento, pois, ele estava tendo uma
atitude fatalista,
dizendo que nada poderia ser feito, pois ele estava condenado pelos pecados dos
pais, ou seja, dos
antepassados.
O livro de Ezequiel foi escrito durante o cativeiro babilônico, este é o contexto hi
stórico. No capítulo 18,
O profeta Ezequiel está tratando com a responsabilidade pessoal para com o pecado.
Não reconhecendo
seu pecado o povo adotou uma posição “fatalista” (ref. Lm 5:7), alegando que o motivo de
seu castigo
foram as iniquidades de Manassés e de outros reis que levaram a nação à idolatria. A cul
pa é pessoal. A
Escritura diz que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), e o interessante é que a ênfa
se de Ezequiel
quanto a consequência do pecado é a morte (v.4,13,17,18,21,23,24,26,28,31). A morte é
consequência
individual do pecado. Meu filho não leva o meu pecado nem irá morrer por ele, e nem
eu irei morrer
pelos seus pecados. A responsabilidade é pessoal. Cada um vai dar conta de si a De
us. Estamos
considerando a maldição, os efeitos do pecado, as consequências do pecado e não a culpa
do pecado. Da
mesma forma, como a culpa do pecado deve ser apropriada pessoalmente a consequênci
a ou o julgamento
do pecado (tais como: opressão, enfermidade, hábitos, vícios, etc.) que já foi resolvida
na cruz do
19
calvário, deve ser apropriada pela fé. Para concluir, entendemos então, que Ezequiel 1
8 trata da culpa
individual, enquanto que textos como Êxodo 20:5, tratam da consequência dos pecados
nas gerações.
7 . PROPÓSITO DAS MALDIÇÕES (GERAL)
1 Lugar – A maldição é a denúncia contra o pecado (Dt 27:15-26).
2 Lugar – A maldição é o julgamento de Deus contra o pecado (Is 24:5-6).
3 Lugar – Mostrar a conseqüência do pecado, ou seja, da quebra de nossa aliança com Deus
(Dt 28:1568).
4 Lugar – Demonstrar que o uso indevido e inconseqüente da língua pode trazer sérios prej
uízos
espirituais, sobretudo se estas palavras são proferidas por pessoas que são autorida
des sobre outras (Tg
3:6-10).
8 . INSTRUMENTOS DA MALDIÇÃO
Homem e Mulher: São os portadores da autoridade de Deus na terra. II Co 5:20; Tg 3
:10; Js 6:26; Mt
18:18.
Pessoas com autoridade de parentesco: Pais, avós, tios, irmãos. Gn 31:32; Ef 6:2-4;
5:22-25.
Autoridades civis, políticas, eclesiásticas em geral: Ef 6:5-9; Hb 13:17; Êx 18:13-27;
Mt 8:1-13; At
23:5; Rm 13:1-7.
Médiuns e espíritas: Dt 18:10.
9 . AS CAUSAS DAS MALDIÇÕES
Dt 27 e 28 nos fala acerca de maldições e bênçãos. Quando as maldições foram proclamadas, tod
s os
homens, mulheres, crianças, avôs e avós as ouviram e responderam "Amém, assim seja". Deu
s queria que
soubessem que o pecado traz uma maldição. Estava procurando ser severo com respeito
ao pecado, mas
desejava no fundo ser bondosos para com eles, para que não atraíssem maldições sobre sua
s vidas.
Na verdade, todas as maldições têm raízes na desobediência. No ministério de libertação, temo
aprendido a ser específicos com o pecado; por isso, baseados principalmente no tex
to de Deuteronômio
27 e em outros, especificaremos tipos de pecados que trazem maldições.
1 Causa: Idolatria e Ocultismo (Dt 2:15; Êx 20:1-5). Não é surpresa o fato de serem, os
primeiros da
lista, pois as maldições mais fortes vêm destes pecados.
2 Causa: Desonrar os pais (Dt 2: 16) - Filhos que desprezam e se rebelam contra o
s pais, estão sob
maldição. Derek Prince diz que "nunca soube de alguém com atitudes erradas para com os
pais que veio
sobre ele completa bênção de Deus".
3 Causa: Toda forma de injustiça (Dt 27:17-19, 24, 25) - Injustiças como: Roubo de te
rra (v. 17);
oprimir e desrespeitar o cego (v. 18); o órfão, a viúva e o estrangeiro (v. 19); e peq
uenos em geral;
homicídio (vv. 24-25); aborto; etc.
4 Causa: Sexo desnatural (Dt 27:20-23) - Adultério, incesto (v. 22), bestialidade (
v. 21), fornicação,
práticas homossexuais, etc. Marylin Hickey considera o pecado sexual como o pior.
5 Causa: O homem que confia no homem (Jr 17:5-6) - Deixar de confiar em Deus para
confiar no
próprio braço.
6 Causa: Roubo do dízimo e da oferta (Ml 3:8-10).
20
7 Causa: Fazer a obra do Senhor com relaxo (Jr 48:10).
8 Causa: Maldições proferidas por pessoas investidas de autoridade (Gn 31:22-32; Rm 1
3:1-7; Ef 6:1-4).
9 Causa: Maldição auto-imposta (Mt 15:11; Pv 18:21).
10 Causa: Maldições proferidas por representantes de satanás: médiuns, feiticeiros etc. (
Nm 23:23; Dt
18:10-12).
11 Causa: Aliança com ímpios (II Co 6:14-16) - Estar em aliança com pessoas que estão uni
das com
forças malignas.
12 Causa: Maldição de oração personificada (Tg 3:14-15; 4:3) - Prince diz que "pessoas po
dem falar e
até orar contra outro. Assim fazendo, se não estão na direção do Espírito, mas na direção da
a, elas
oram por más ou ruins emoções, e as conseqüências de sua oração é uma maldição".
13 Causa: Desobediência generalizada (Dt 27:26) - As maldições vem quando desobedecemos
a Deus.
Esta é a causa principal.
10 . MALDIÇÃO SEM CAUSA
"Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não se c
umpre".
(Pv 26:2).
Esse versículo expõe um princípio bíblico que é respeitado no mundo espiritual: toda maldição
só se
estabelece quando há uma causa. Grave isto: Por trás de cada maldição há um pecado não trata
do ou
inconfesso.
A causa das maldições na família é o pecado. Pecado de quem? Dos pais.
Qual é a causa da auto-maldição? O pecado de se auto-amaldiçoar. A ordem de Deus é que não
amaldiçoemos, mas que abençoemos tanto aos outros como a nós mesmos. As nossas palavra
s tanto
liberam a ação divina como a ação satânica.
A maldição de terceiros também só terá êxito se houver causa. Normalmente as maldições são
lançadas devido aos conflitos, discórdias e contendas. Uma pessoa que se sinta ofend
ida pode lançar
maldições sobre outra. Mas as palavras não alcançarão seu destino, se houve justiça e integr
idade por
parte de quem as recebe (Nm. 23:8).
11. ROMPENDO AS MALDIÇÕES
Gl 3:13 – “Cristo nos resgatou (gr. exegorasen - comprou para fora de) da maldição da le
i, fazendo-se ele
próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendur
ado em
madeiro”
Se Cristo nos resgatou da maldição, por que há sinais evidentes de maldições sobre muitos
cristãos?
Ef 1:3 – “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com
toda sorte de
bênção espiritual nas regiões celestes em Cristo”
Mt 18:18 – “Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra, terá sido ligado no
céu, e tudo o que
desligardes na terra, terá sido desligado no céu”
O verbo da expressão “terá sido ligado no céu” e “terá sido desligado no céu” está no particí
ito
passivo (WILLIAMS); então, a referência é às coisas num estado de já realizadas, isto é, já l
gadas ou
desligadas no céu. Isto nos ensina que qualquer coisa que seja ligada ou desligada
pelo crente é feita na
base de que essa mesma coisa já está feita “nos céus”, quer dizer, pelo próprio Senhor Jesus
. “Isso indica
21
a necessidade de sincronização entre o céu e a terra. A sequência é: o céu toma a iniciativa
; e, na terra, os
crentes obedecem” (Peter Wagner)
Dois Pontos Importantes:
Apropriar-se da obra de Cristo realizada na Cruz
João Calvino – “Já salientei que Cristo não deixou inacabada nenhuma parte da obra da noss
a salvação;
mas, não devemos inferir disto que já possuímos todos os benefícios obtidos por Ele para
nós, pois Paulo
diz com verdade, ‘...em esperança somos salvos’, ‘ainda não se manifestou o que havemos de
ser’ (I Jo
3:3). (...) Nesta vida atual desfrutamos de Cristo à medida que o abraçamos por meio
das suas
promessas” (Institutas – Resumo, pg.167,168)
Augustus Nicodemus – “...A igreja vai encontrar tremenda oposição desses principados e p
otestades,
das forças espirituais do mal, que vão ataca-la continuamente, tentando evitar que o
s cristãos desfrutem
dos seus privilégios em Cristo, e fazendo com que se desviem da sua direção e propósito” (
Guerra
Espiritual, pg.15)
Seja um cumpridor da Aliança
João Calvino – Neste santo matrimônio importa que haja mútua fidelidade.
Dt 30:19 – “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti que te propus a vida
e a morte, a bênção
e a maldição: escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”.
12 . LIDANDO COM AS MALDIÇÕES NA LINHAGEM
1 . Faça um diagnóstico acerca de sinais de maldições que tem estado presentes na sua vi
da e na de
seus familiares (incluindo todos os parentes). Anote os ‘sinais’ mais repetitivos. (
cf. Dt 28:45-46; Dn
9:11-15). Ex: prostituição, divórcio, enfermidades específicas, violência, mortes estranha
s etc.
2 . Reconheça humildemente que sua vida e família podem estar sob o jugo de uma mald
ição. Daniel
reconheceu tal realidade, “...a maldição e imprecações que estão escritas na lei de Moisés, s
rvo de
Deus, se derramaram sobre nós; porque temos pecado contra ele” (9:11).
3 . Confessar se identificando com os pecados do toda a sua família, incluindo anc
estrais. Como já
falamos Daniel (Dn 9:1-19), Neemias (Ne 1:4-11), Esdras (Ed 9:1-15), assim como
todo o Israel (Ne
9:1-3), confessaram não só seus pecados, mas também os de seu povo e também dos seus
antepassados. Primeiramente, anote todos os padrões pecaminosos da família (caso não s
aiba use a
lista de Dt 27) e então, confesse todos os pecados ao Senhor. Será necessário tempo pa
ra que faça
isso. Em Ne 9:3, vemos o povo de Israel passando uma quarta parte do dia só confes
sando pecados.
Isso nos ensina, que não podemos lidar com o pecado de qualquer forma.
4 . Tome posse e declare conforme Gl 3:13, que Cristo já levou todas as suas maldições
para a cruz.
5 . Em último lugar, comande aos espíritos familiares que saiam da sua vida e linhag
em familiar. Use
a sua autoridade para ligar e desligar (Mt 16:19; Lc 10:19). De acordo com a nat
ureza dos ‘sintomas
familiares’ (veja no item 1), comande aos demônios que se retirem, em nome de Jesus.
Ex: Se na sua
família há muita violência, confronte o espírito de violência. Assim faça com os outros sina
is de
maldição.
22
13 . LIDANDO COM AS MALDIÇÕES DE TERCEIROS E AUTO-IMPOSTAS
1 . Anote todas as palavras ou frases negativas que foram proferidas contra você.
Rememore,
sobretudo as palavras proferidas por aqueles que são autoridades sobre sua vida. A
note também
palavras de maldição que citou contra si mesmo.
2 . Reconheça mais uma vez que pode estar sob o efeito de alguma destas palavras a
maldiçoadoras
que foram proferidas contra você ou por você mesmo.
3 . Faça uma lista daqueles que te amaldiçoaram e perdoe-os individualmente.
4 . Reconheça e agradeça ao Senhor por Ele ter levado cada uma das suas maldições para a
cruz,
conforme Gl 3:13.
5 . Cite cada palavra ou frase de maldição e quebre o seu poder espiritual, em nome
de Jesus.
6 . Comande aos demônios que concretizaram estas palavras sobre a sua vida, que sa
iam em nome de
Jesus
23
ALIANÇAS DO PASSADO
Josué 9:1-6; 14-16
Alcione Emerich
1 . ALIANÇAS NOS TEMPOS BÍBLICOS
Deus e Noé
Deus e Abraão
Deus e Davi, etc
Jesus e os Discípulos – “...o sangue da nova aliança” – Mt 26:28
O que quer dizer uma aliança? Relação Comprometida.
No mundo antigo: seriedade de uma aliança.
2 . EXISTEM ALIANÇAS PERIGOSAS
Quando Israel entrasse em Canaã, deveria tomar cuidado com alianças erradas e engano
sas.
3 . ISRAEL ENTRA EM CANAÃ
Derrotaram Jericó; então, ... surgem os Gibeonitas com uma proposta – “fazer uma aliança”.
Israel não consulta a Deus.
Josué 24 – Mensagem de despedida e Renovação da aliança (versos 14 a 25).
Pergunta: Na medida em que o povo renova seu pacto com Deus, o pacto antigo com
os Gibeonitas foi
automaticamente cancelado? Sim ou não? Qual é a sua opinião?
Leia 2 Sm 21
4 . ALIANÇAS QUE PRECISAM SER RENUNCIADAS
Alianças com Deuses ou Demônios
Ex 23:31-33 –Laço, armadilha
Salmo 115:1-8 - Despersonalização
I Co 10:19-20 – Koinonia
Caso 1 – “Mas isto foi a 13 anos!?”
Caso 2 – Atração pelo mar
Caso 3 – Idolatria pelos cabelos
Caso 4 – Compulsão para se comer doces
Alianças Através do Sexo
I Co 6:15-18; Eclesiastes 7:26
24
Como se dá um casamento nos dias de hoje? Etapas...
Willian Coleman – Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos: “Sabemos que era a prática do a
to sexual
que selava o casamento. Apos a cerimônia e a troca de presentes, a relação sexual era
o que determinava
que eles se encontravam realmente casados” (Pg. 109)
Paulo (como judeu-cristão) afirma: é o ato sexual que faz de duas pessoas UMA SÓ CARNE
(dentro ou
fora do casamento). Veja as implicações disto!
Sexo: físico, psicológico e espiritual (derramamento de sangue)
Ilustração das Folhas
Caso 1 – Presa ao ex-marido
Caso 2 – “É como se ele me acompanhasse”
Caso 3 – Sonhos com o primeiro namorado
Caso 4 – “Não gosto dele, mas ele me domina” (seminarista)
Alianças Através de Relacionamentos Inescrupulosos
Modos de fazer aliança:
Promessas e juramentos (Gn 21:23; 26:29; Josué 9)
Dar e trocar presentes (Jos 9; Gn 21:27; 1 Sm 18:1-5)
Objeto memorial (Gn 31:45-46)
Comer juntos (Gn 31:46; 26:30)
Caso 1: “Eu entreguei minha alma para ele”
Caso 2: “Um espírito transferiu-se para mim”
Caso 3: Dor na perna insuportável
4 . ORAÇÃO DE DESLIGAMENTO DOS PARCEIROS SEXUAIS
“Pai celestial, quero neste momento confessar todos os meus pecados sexuais e toda
s as vezes que
entreguei ilicitamente o meu corpo aos espíritos de prostituição (confesse dando nomes
aos pecados).
Quero nesta hora, também, renunciar e me desligar, no mundo espiritual, de cada pa
rceiro (a) com quem
me envolvi no passado (cite nome por nome – é importante que se comece da primeira e
xperiência).
Declaro que o meu corpo, minha alma e meu espírito estão separados destas pessoas. E
u tomo a espada
do espírito e corto todas estas ligações. Eu ponho a mão em meu coração e entrego todas as p
artes desta
pessoa que estão em mim e devolvo tudo o que é dela e que ainda permanece em mim. E,
finalmente,
coloco o sangue de Jesus entre mim e cada parceiro (a) sexual do passado, em nom
e de Jesus”.
25
5 . RENÚNCIA DE ALIANÇAS ATRAVÉS DE RELACIONAMENTOS INESCRUPULOSOS
“Pai celestial, neste momento quero te pedir perdão por ter me envolvido com esta pe
ssoa (cite o nome)
pois este relacionamento foi de grande prejuízo para mim. Quero, em nome de Jesus,
renunciar a toda
aliança que estabeleci e, também, declarar o desligamento de minha vida desta pessoa
. Renuncio os
juramentos (cite cada um), os presentes dados e recebidos (cite cada um), os obj
etos que estipulamos
como memoriais de nosso relacionamento (cite cada um) e assim, também, renuncio a
todas as vezes que
fortalecemos nosso vínculo fazendo as refeições juntos. Cancelo e expulso todos os demôn
ios que se
transferiram para minha vida, assim como mando embora aquelas entidades que esti
veram ligando
minha alma à alma desta pessoa (cite o nome). Te agradeço pela minha libertação, em nome
de Jesus”
6 . IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS
O que se entende por oração de renúncia? No primeiro século, era costume fazer a seguint
e pergunta aos
adultos que iriam passar pelo batismo: “Você renuncia ao diabo e a todas as suas obr
as?”; e, o batizando
respondia: “Eu renuncio ao diabo e a todas as suas obras”. Depois disso, ele era bat
izado. Na língua
latina, esta oração era chamada de “abrenuntiatia diabole”. Kelly diz ainda que Justino
descreve como os
pagãos renunciavam a ídolos e se voltavam a Jesus Cristo. Esta tradição de renunciar a S
atanás, antes do
batismo, remonta ao terceiro século na África e a tradição apostólica, de acordo com os re
latos de
Hipólito.
Neil T. Anderson, no seu livro, Quebrando Correntes, confirma o que falamos ante
riormente, dizendo
que “a igreja primitiva incluía isto em sua declaração pública de fé: “Eu te renuncio Satanás
a todas as
tuas obras e estratagemas”. A igreja católica, a igreja ortodoxa oriental e muitas o
utras igrejas adeptas
de rituais litúrgicos ainda requerem esta renúncia como parte da confirmação. Por alguma
razão, essa
renúncia desapareceu da maioria das igrejas evangélicas. Você não só deve acatar a verdade
, mas
também renunciar a satanás e suas mentiras”.
Ainda hoje, no ritual da Igreja Anglicana e na Igreja Metodista, ainda encontram
os uma declaração de
renúncia e de abjuração de Satanás, na hora do batismo ou quando a pessoa vai se tornar
membro da
Igreja. Uma fraqueza neste tipo de ritual é que isto pode tornar-se apenas uma tra
dição morta, e a pessoa
poderá repeti-la sem nenhuma consciência. Mas o fato de se ter este tipo de abjuração de
Satanás e às
suas obras no ritual da Igreja Anglicana é muito significativo. Isto mostra quanto
os pais da Igreja
estavam conscientes quanto a realidade do mundo dos espíritos e quanto eles sabiam
da importância da
abjuração da antiga lealdade aos deuses deste século, por parte dos que queriam tornar
-se seguidores de
Jesus Cristo.
Após trabalhar algum tempo com este ministério, comecei a pesquisar, na história da ig
reja, como os
cristãos antigos procediam na libertação de oprimidos. Descobri que existem abundantes
provas históricas
de que a Igreja antiga praticava com freqüência a oração de renúncia. No livro “Vozes do Cri
stianismo
Primitivo”, da autoria de Paulo Siepierski e E. Glen Hinson, verificamos que estes
autores fizeram uma
pesquisa sobre a prática do batismo da Igreja Primitiva nos anos 100 e 200 AD. Seg
undo eles, o contexto
da Igreja Primitiva era tão feiticeiro quanto o nosso. A igreja primitiva concebeu
e praticou o batismo em
meio a uma sociedade que temia espíritos, e, sobretudo, a idéia principal do batismo
na igreja primitiva,
era a de participação no triunfo de Cristo sobre Satanás e suas hostes através do dom do
Espírito Santo.
E. Glenn Hinson e Paulo Siepierski fazem o seguinte comentário: “Um estudo dos sermões
e tratados
sobre batismo na época dos Pais da igreja, confirma a impressão criada pelas observânc
ias batismais
enunciadas, ou seja, que todo o processo de iniciação almejava preparar o novo conve
rtido para sua
batalha contra os espíritos. Por trás desse objetivo estava o seguinte raciocínio: ant
es de se tornar
cristão, acreditava-se, o convertido era súdito de Satanás, sendo, literalmente, e não a
penas na teoria,
mantido cativo. Isso era verdade em relação a todos os cidadãos do “mundo”, a esfera domin
ada por
Satanás. O caráter e os hábitos destes cidadãos tinham sido moldados por poderes demoníaco
s; estavam
26
servindo Satanás em suas vocações e ocupações. Algumas vocações, particularmente, representav
m os
interesses de Satanás - feitiçaria, confecção de ídolos, corrida de cavalos, luta em comba
tes de
gladiadores, prostituição, alcovitamento, ensino em escolas pagãs etc.
Quando uma pessoa se tornava cristã, deveria quebrar o jugo dos espíritos e não deixar
nenhum vestígio
do controle deles, para que ela pudesse se submeter totalmente a Cristo e partic
ipar em seu reino. O jugo
de Satanás era tão firme sobre os mágicos, por exemplo, que no terceiro século, o cismátic
o bispo
Hipólito, de Roma, não permitia sequer que eles recebessem instruções preliminares. No g
eral,
entretanto, a igreja aceitava todos que quisessem mudar seus hábitos e ocupações, cert
a que Cristo
poderia verdadeiramente transformar a vida deles.
Mas, uma vez que a igreja aceitava um dos escravos de Satanás, investia com toda f
orça para libertá-lo
dos espíritos. A renúncia a “Satanás, sua pompa e seu serviço”, olhando para o ocidente, ver
balizava o
rompimento; o reconhecimento de Cristo, olhando para o oriente, completava a dem
onstração de uma
total troca de fidelidade. Teatro, corrida de cavalos, caça, oração em templos de ídolos
, adoração de
ídolos, adivinhação, leitura de vôos dos pássaros, uso de amuletos e todas as outras coisa
s que
pertenciam à “pompa” e “serviço” de Satanás tinham que acabar. Tais coisas, conforme explica
iceta
de Ramesiana,“são as correntes da serpente, as quais são algemadas na alma das pessoas
e as levam
para a prisão do inferno”. Quando uma pessoa renuncia a Satanás, arremete as correntes
para trás de
suas costas, na face do inimigo ”
7 . IMPLICAÇÕES TEOLÓGICAS
O que é uma Aliança?
“Uma promessa solene feita, ligando através de juramento, que pode ser uma fórmula ver
bal ou através
de uma ação simbólica. Tal ação ou fórmula é reconhecida por ambas as partes como um ato form
l que
liga o ator a cumprir a sua promessa” (Interpreter’s Dictionary of the Bible).
“Aliança (berit) – tratado, aliança de amizade, entre indivíduos, acordo ou trato; em uma
obrigação
entre um monarca e seus subordinados: Uma constituição; entre Deus e o homem: uma al
iança
acompanhada de sinais, sacrifícios e um juramento solene que selava o pacto com pr
omessas de bênção
para quem guardasse a aliança e de maldição para quem o quebrasse.
A etimologia da palavra é incerta. Pode estar relacionada com a palavra acadiana b
urru, que significa
‘estabelecer uma situação legal por meio de um testemunho acompanhado de juramento’; alg
uns, porém,
relacionam o termo com a palavra acadiana birtu, ‘grilhão’, que é um derivado da palavra
que tem o
sentido de ‘entre’ (preposição). L. Kohler sustenta que a palavra está relacionada com a r
aiz brt, que tem
relação com a comida e a porção envolvida na refeição da aliança. A raiz não é usada, em nenh
arte,
como verbo no AT, como também nenhum derivado desta raiz; todavia, a ação que envolve
o
estabelecimento de uma aliança emprega a expressão ‘cortar (fazer-ARA) uma aliança’ (Gn 15
:18); isto é,
fazer um sacrifício de sangue como parte do ritual da aliança. Kohler teria assim o
animal comido na
refeição da aliança.
A aliança, como tratado ou acordo entre nações ou indivíduos, deve ser entendida com bas
e no fato de as
partes serem equivalentes ou ser uma delas superior à outra. Em Gn 14:13, Abraão e o
s amorreus eram
partes equivalentes em um tratado, mas não é o caso de Israel (sob o comando de Josué)
e dos gibeonitas
(Js 9). Aqui o aspecto do juramento da aliança se mostra de suma importância. Apesar
de os vassalos
gibeonitas estarem sujeitos a uma maldição por haverem mentido (9:22 e 23), Josué e Is
rael ainda
estavam obrigados a prover proteção para eles. Muito depois, quando Saul fracassou e
m cumprir estas
obrigações dos juramentos da aliança, sua família sofreu punição (II Sm 21).
Era prática comum levantar uma coluna de pedra em sinal de que um tratado tinha si
do estabelecido entre
duas casas ou nações (Gn 31:44 a 47). Em ambos os lados é feito um apelo à divindade com
o testemunha,
27
demonstrando que a aliança é inalterável. Além disso, como no caso do Sinai, Jacó e Labão of
ereceram
um sacrifício na montanha e tomaram, juntos, uma refeição (Gn 31:54,55). Eram usados o
utros sinais que
selavam tal acordo, tal como um casamento entre duas casas reais (I Rs 9:16). To
davia, a melhor maneira
de estabelecer uma aliança veio a ser através de um documento escrito, em que as pal
avras da aliança,
seus termos, na forma de promessas e condições, eram lidas, testemunhadas, assinadas
e seladas. Tais
documentos existem em grande quantidade. Behm conclui: “Não há garantia mais firme de
segurança
legal, paz ou lealdade pessoal, do que a aliança”. (Dicionário Internacional de Teolog
ia do Antigo
Testamento)
Como podemos perceber, as alianças, do ponto de vista bíblico, não são meros acordos ou
comprometimentos sem quaisquer implicações no mundo espiritual. Uma aliança torna as p
essoas
envolvidas a cumprirem o que prometeram um ao outro. Se alguém faz um determinado
pacto ou acordo
com o Diabo, terá como obrigação cumpri-lo. Se este indivíduo algum dia voltar-se para C
risto, é
importante que quebre verbalmente cada pacto estabelecido. Não basta apenas fazer
uma aliança com
Cristo, é preciso também romper com os antigos deuses. Nos textos abaixo, veremos qu
e Deus ordenou
que não fizéssemos alianças com os outros deuses, pois isso nos serviria de laço (confor
me Ex 23:32-33).
As pessoas que vieram do baixo espiritismo, do satanismo e de outros envolviment
os aprofundados com
as trevas, podem testemunhar o quão doloroso foi para se livrarem dos espíritos mali
gnos e, igualmente,
quebrarem os pactos passados. Há casos em que se levam meses de ministrações, em que a
pessoa é
levada a rever todo o seu passado, tomar nota de cada aliança feita, em especial,
com os demônios,
pedindo perdão a Deus e rompendo verbalmente com cada pacto.
Alianças podem ser feitas com:
Deus (Gn 9:16; 15:18)
Entre homens (Gn 21:27; 31:44)
Entre nações – política (Ex 34:12; I Rs 5:12)
Entre homem e mulher – casamento (Gn 2:24; I Co 6:16,17)
Com os deuses – demônios (Ex 23:31-33; 34:12-16; Dt 7:2-9)
8 . COMO DEVE SER FEITA A RENÚNCIA DOS VÍNCULOS
Implicações Práticas:
Deve ser feita com muita consciência. A oração de renúncia não pode se tornar um mero ritu
al
mecânico e morto. O indivíduo precisa ter total consciência do que está fazendo, do que
está
renunciando e da seriedade deste ato no mundo espiritual.
A renúncia não é uma oração a Deus, mas uma declaração ao diabo. É uma renúncia do passado
dos antigos deuses. A renúncia precisa ser ousada e destemida.
Deve ser feita em voz audível, não importado a tonalidade, pois o diabo não é onisciente
. Quando
a pessoa não tem idéia de como proceder, geralmente, pede-se que repita a oração de libe
rtação
juntamente com o conselheiro ou ministrante. Quando a opressão é mínima, a pessoa faci
lmente
poderá repeti-la. Outras vezes, a pessoa terá grande dificuldade em dizê-la, pelo grau
de opressão a
que está submetida.
Os que foram envolvidos com o espiritismo é de máxima importância que façam imediatament
e a
oração de renúncia para anular todas as ligações.
28
A Oração de Confissão:
Temos aprendido também acerca da importância de confessarmos os nossos pecados indiv
idualmente
diante do Senhor. Isto em libertação é fundamental. Hoje há um mau costume no meio evangél
ico que
tenho denominado “confissão por atacado”. Você já escutou orações do tipo, “Senhor, perdoe a
tidão
dos meus pecados...”, “Senhor, me perdoe por qualquer coisa ... etc”. Um pedido de per
dão geral, quase
sempre gera um perdão igualmente geral, pois é isso que vemos nas relações interpessoais
. A Bíblia é
clara quando ensina-nos que o pecado tem nome. Leia em Dt 27 e a lista que Paulo
faz em Gl 5:19 a 21, e
perceba como Deus se preocupa em dar nome aos nossos erros. Aprendamos então esta
lição: Meu
pecado tem nome, por isso devo confessá-lo nomeando-o e sendo específico.
Outra coisa que aprendemos com Deus é que o tempo não apaga os nossos pecados. Quand
o o povo de
Israel estava no cativeiro, os líderes da nação entenderam que foram principalmente os
pecados dos seus
pais (e também os seus) que estavam trazendo conseqüência de maldição sobre o povo. (confo
rme Dn 9 e
Nm 1,9:1-2. O tempo não apaga pecado, assim como também não apaga as nossas feridas da
alma. Mas
há algo que pode exterminar com os nossos pecados: O sangue de Jesus. “E, sem derram
amento de
sangue, não há remissão” (Hb 9:22).
Quando o grande evangelista Charles Finney (séc.19) falou sobre o avivamento e a f
orma de prepararmonos para recebê-lo, uma das coisas que ele nos ensina é acerca da
confissão específica de nossos pecados.
“Passemos em revista a história do nosso passado. Tomemos, um a um, os nossos próprios
pecados e
examinemo-los. Não quero dizer que devemos dar um simples relance à vida passada, ve
rificando que foi
repleta de pecados, para então ir a Deus fazendo-lhe uma espécie de confissão geral e
pedindo o seu
perdão. Não é assim. Temos que toma-los um a um. Seria aconselhável tomas nota de cada u
m à medida
que nos lembrarmos. Devemos revê-los com o mesmo cuidado que um comerciante revisa
os seus livros,
e todas as vezes que nos vier à memória um pecado, acrescentemo-lo à lista. Confissões g
erais de
pecados não servem. Nossos pecados foram cometidos um a um, e até onde nos for possíve
l apura-los,
devemos nos arrepender de um por um”.
A Confissão de Fé de Westminster, escrita no ano de 1643 por 121 teólogos na Inglaterr
a, também
expressa o mesmo princípio quanto ao modo, como devemos lidar com os nossos pecado
s, “Os homens
não devem se contentar com um arrependimento geral, mas é dever de todos procurar ar
repender-se
particularmente de cada um de seus pecados” (pg.80).
O Desligamento dos Parceiros Sexuais:
A Palavra de Deus ensina-nos que o ato sexual tem sérias implicações para aqueles que
estão envolvidos.
Paulo nos diz aos Coríntios, “ou não sabeis que o homem que se une à prostituta forma um
só corpo com
ela? Porque, como se diz, serão os dois uma só carne” (I Co 6:17; Gn 2:24). Quem se un
e sexualmente
com uma pessoa, está formando um só corpo com ela. Em outras palavras, a partir de e
ntão passam a
estar unidos espiritualmente um ao outro. Por isso, no entender de Paulo, o sexo
envolve muito mais do
que corpo e alma, mas também tem o poder de ligar um homem e uma mulher no mundo e
spiritual.
Devido à seriedade do ato em si, Deus ordenou que o mesmo fosse praticado no casam
ento e tão somente
nele.
Mas o que acontece com aquelas pessoas que vão praticando o sexo fora do padrão esta
belecido por
Deus, que é o casamento? Além de contaminarem-se com o pecado, passam a estabelecer
no mundo
espiritual uma série de alianças com os parceiros. Também os demônios que atuam em um se
vêem livres
para atuar no outro. De fato, os relatórios de pessoas que mesmo após longos anos di
stantes fisicamente
de algum antigo parceiro (e muitas destas já se encontram casadas), e ainda assim,
são assediadas com
sonhos, impressões, pensamentos fixos, vozes, sentimentos obsessivos etc, são os mai
s diversos e servem
para ratificar este princípio bíblico.
29
Posso me lembrar de uma senhora com mais ou menos 50 anos, casada, instrutora de
um seminário
teológico, que me procurou relatando os seus sonhos noturnos semanais com um antig
o noivo (quando
ainda tinha 19 anos), dos quais não conseguia livrar-se. Já era casada há quase 30 ano
s e apesar do grande
espaço de tempo e de não possuir qualquer sentimento pelo antigo parceiro, não consegu
ia livrar-se destes
sonhos. Somente após renunciar os envolvimentos lascivos e toda aliança estabelecida
no reino espiritual
entre ela e o noivo, foi que então se viu livre em Cristo e sem mais estes ‘pesadelo
s noturnos’.
9 . O QUE SE DEVE RENUNCIAR
Primeiramente, deve-se fazer uma lista completa de todos os compromissos, rituai
s e práticas do
ocultismo, espiritismo, umbanda, entidades recebidas e homenageadas, banhos, pas
ses, cantigas de
invocação, marcas no corpo, trabalhos espirituais realizados, etc. Deve também assinal
ar ligações com
catolicismo e todas as seitas em geral.
Em segundo lugar, aliste o envolvimento com outros pecados como drogas, bebedeir
a, músicas profanas,
abortos, homicídios e outros pecados de natureza moral.
Em último lugar, faça um levantamento de todo envolvimento com o sexo pervertido. É ne
cessário que se
confesse e renuncie os envolvimentos sexuais e também que se desligue a pessoa de
cada antigo parceiro,
citando o seu nome. Coloque o sangue de Jesus entre ela e cada um. Neuza Itioka
tem aconselhado
também a pessoa a orar tomando de volta tudo aquilo que ficou com o antigo parceir
o (parte da alma) e
devolver tudo que é dele espiritualmente falando, em nome de Jesus.
10 . RESULTADOS DA RENÚNCIA
O reino espiritual age baseado na lei da legalidade. Por isso, os demônios perdem
o direito de
posse e de permanência. As ataduras são cortadas e a pessoa tem liberdade para camin
har
espiritualmente com êxito.
A pessoa liberta passa a experimentar de forma mais ampla a provisão da cruz de Cr
isto.
As compulsões são desfeitas e a pessoa tem liberdade para ser ela mesma.
Muitas enfermidades são curadas.
Cortadas as ligações, os espíritos podem se manifestar.
É bastante palpável a diferença que se verifica na pessoa que confessou seus pecados e
renunciou
a satanás e suas obras. O peso, a ansiedade, a angústia, a depressão e as prisões que ac
ompanhavam a
pessoa desaparecem
11 . EXEMPLO DE ORAÇÃO DE RENÚNCIA E CONFISSÃO
“Em nome de Jesus Cristo, eu confesso este pecado (cite o pecado) e peço perdão a Deus
. Eu renuncio
(cite cada vínculo, prática ou aliança) e comando para que todos os demônios, que vieram
em
decorrências destas práticas, sejam amarrados e saiam da minha vida e não voltem mais,
no nome de
Jesus Cristo”
30
O FÍSICO, O PSICOLÓGICO E O ESPIRITUAL
I tessalonicenses 5:23
Alcione Emerich
O homem é um ser tridimensional, sendo a sua natureza tríplice (I Tes. 5:23). As dim
ensões do homem
são as seguintes:
a) ESPÍRITO HUMANO = A dimensão do homem que lida com âmbito espiritual. A parte do
homem que conhece a Deus e percebe as coisas espirituais.
b) ALMA = A dimensão do homem que lida com o âmbito mental. Podemos dividi-la em cin
co
partes: intelecto (raciocínio), emoções (sentimento), vontade (desejo), consciência (jui
z interior) e
livre-arbítrio (poder de decisão)
c) CORPO = A dimensão do homem que lida com o âmbito físico. A casa em que habitamos
“Que se passa comigo?” pergunta alguém. Está é uma esfera na qual as atividades do diabo são
particularmente frequência e por demais perniciosas. Somos criaturas complexas, fe
itas de corpo, alma e
espírito; esses são interligados e regem uns aos outros. Muitos dos nossos problemas
na vida se devem a
esse fato e em nossa incapacidade de compreender o lugar, a função e o âmbito de cada
uma dessas
esferas. Naturalmente, o diabo tira vantagem disto. De fato, muitos cristãos estão n
a mais completa
ignorância nesta área em que os limites fronteiriços do físico, do psicológico e do espiri
tual se encontram.
Essa ignorância tem trazido grandes danos.
CONSIDERE O FÍSICO COM O ESPIRITUAL
Há cristãos que às vezes ficam em grande dificuldade porque confundem uma condição,
simplesmente física com uma condição espiritual. Exemplos:
I – ENFERMIDADES: Jesus ensinou a diferenciação das esferas: Mc 16:17-18; Mc 7:32-35;
9: 25
(existem enfermidades orgânicas e existem enfermidades espirituais)
Paulo: I Tm 5:23 e Gl 4:13 – O que podemos aprender?
I Tm 5:23
1- Um crente fiel pode passar pela enfermidade
2- Não é motivo de vergonha (Prov 31:4-7)
3- Deus usa a medicina
Gálatas 4:12-14
1- Soberania de Deus (“A sua maior dor será o seu maior ministério”)
2- Não houve associação com pecado ou falta de fé
31
II- ALTERAÇÕES HORMONAIS - A produção de hormônios tem de fato, um profundo efeito no esta
do
de espírito, no temperamento e na eficiência mental. As situações de hiper ou hiposecreção (
acima ou
abaixo do normal) das glândulas podem causar distúrbios emocionais e mentais que aba
lam a saúde e a
paz de espírito
- A hipersecreção da tiroxina, pela tireoide, por exemplo, torna a pessoa nervosa e
irritadiça
(hipertireoidismo). A baixa produção deixará a pessoa prostrada e depressiva (hipotire
oidismo).
- As mulheres demonstram acentuado otimismo e maior autoconfiança no período de ovul
ação,
quando o estrogênio e a progesterona alcançam elevado índice de produção, mas se tornam
extremamente ansiosas ou hostis quando os níveis desses hormônios caem, durante os p
eríodos
pré-menstrual e menstrual.
- Depressão pós-parto: “O pós-parto é um período de deficiência hormonal. Durante a gestação,
organismo da mulher esteve submetido a altas doses de hormônios e tanto o estrógeno
quanto a
progesterona agem no sistema nervoso central, mexendo com os neurotransmissores
que
estabelecem a ligação entre os neurônios. De repente, em algumas horas depois do parto
, o nível
desses hormônios cai vertiginosamente, o que pode ser um fator importante no desen
cadeamento
dos transtornos pós-parto”
III – ALTERAÇÕES NOS NEUROTRANSMISSORES
- Os neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, as células ne
rvosas com a
função de biossinalização. Por meio delas, podem enviar informações a outras células. Podem t
mbém
estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo.
Os
neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célu
la.
- Psicotrópicos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que são capazes de modific
ar de vários
modos a atividade mental, excitando, deprimindo ou provocando uma ação perturbadora
no psiquismo.
- Antidepressivo: é uma substância considerada eficaz na remissão de sintomas caracterís
ticos
da síndrome depressiva, em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno depress
ivo. Hipóteses: a)
Redução da quantidade de neurotransmissores (serotonina e noradrenalina); b) Anormal
idade nos
receptores (up-regulation) – muito receptor, mas pouca serotonina (Os anti-depress
ivos inibem a
receptação desses neurotransmissores)
- Ansiolítico é nome que se dá aos medicamentos capazes de reduzir a ansiedade e exerc
er um efeito
calmante, com pouco ou nenhum efeito sobre as funções motoras ou mentais. O termo se
dativo é
sinônimo de calmante ou sedante.
- Antipsicóticos: na esquizofrenia tem-se excesso de dopamina (os antipsicóticos blo
queiam receptores
D2 pós-sinapticos)
IV- ANEMIA: A anemia também consta na lista dos problemas originados do físico que p
odem ser
confundidos com o espiritual. Vejamos quais são suas causas: dieta alimentar defic
iente, dificuldade do
organismo em absorver determinadas vitaminas, sangramento excessivo (hemorragias
, período menstrual
prolongado), dentre tantos outros. Agora, alguém que está anêmico apresentará quais sint
omas? Veja
alguns deles: dificuldades na respiração, fraqueza, cansaço, dificuldade de concentração,
perda de
energia, vigor e disposição para fazer as coisas.
32
V – ESTRESSE:
I Tm 4:16 – “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque,
fazendo assim,
salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”
1- Minha história de estresse (eletroencefalograma e revelação)
2- O que é o stress? Pecado contra o templo do Espírito
3- A ordem é: cuide de você primeiro, depois você terá condições de cuidar dos outros
4- Reveja suas prioridades:
a. Paul Yong Cho quase se divorcia (Deus – Eu – Cônjuge – Filhos – Igreja)
B – Caso de Lana Hodem – “Não havia uma noite livre...”
“Somos tentados a ver a pilha de correspondência em nossa mesa e a agenda cheia de
compromissos como indicadores da nossa importância e popularidade. Na verdade, ele
são
sinais é de que temos medo de ser insignificantes e de que não sabemos estabelecer l
imites,
dando prioridade ao que de fato importa” (Gary Olliver – pg. 43)
* Abaixo de Deus, o que a sua família pensa sobre você deve significar mais do que a
opinião de qualquer outra pessoa na face desta terra (eles conhecem o seu caráter e
os
outros normalmente apenas a sua reputação)
Dificuldades relatadas por pessoas que se encontravam em cada fase do stress
Marilda Lipp
Fase de Alerta:
SONO: Dificuldade em dormir muito acentuada devido à adrenalina.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) alta. Muita energia. O sexo ajuda a relaxar.
TRABALHO: Grande produtividade e criatividade. Pode varar a noite sem dificuldad
e.
CORPO: Tenso. Músculos retesados. No inicio da fase, aparece a taquicardia (coração di
sparado).
Sudorese. Sem fome e sem sono. Mandíbula tensa. Respiração mais ofegante do que o norm
al. No todo, o
organismo reage em uma perfeita união entre mente e corpo. A tensão do corpo encontr
a correspondência
na mente.
HUMOR: Eufórico. Pode ter grande irritabilidade devido à tensão física e mental experime
ntada.
Fase de Resistência:
SONO: Normalizado.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) começa a baixar. Pouca energia. O sexo não aprese
nta interesse.
TRABALHO: A produtividade e a criatividade voltam ao usual, mas às vezes não consegu
e ter novas
r quê.
CORPO: Cansado, mesmo tendo dormido bem. O esforço de resistir ao stress se manife
sta em uma certa
sensação de cansaço. A memória começa a falhar. Mesmo não estando com alguma doença, o organi
mo
se sente “doente”.
HUMOR: Cansado. Só se preocupa com a fonte de seu stress. Repete o mesmo assunto e
se torna tedioso.
33
Fase de Quase-exaustão:
SONO: Insônia. Acorda muito cedo e não consegue voltar a dormir.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) quase desaparece. A energia para o sexo está se
ndo usada na luta
contra o stress e a pessoa perde o interesse.
TRABALHO: A produtividade e a criatividade caem dramaticamente. Consegue somente
dar conta da
rotina, mas não cria e nem tem r quê originais.
CORPO: Cansado. Uma sensação de desgaste aparece. A memória é muito afetada e a pessoa e
squece
fatos corriqueiros, até mesmo seu próprio telefone. Doenças começam a surgir. As mulhere
s apresentam
dificuldades na área ginecológica. Todo o organismo se sente mal. Ansiedade passa a
ser sentida quase
que todo dia.
HUMOR: A vida começa a perder o brilho. Não acha graça nas coisas. Não quer socializar.
Não sente
vontade de aceitar convites ou de convidar. Considera tudo muito sem graça e as pe
ssoas tediosas.
Fase de Exaustão:
SONO: Dorme pouco. Acorda cedíssimo e não se sente revigorado pelo sono.
SEXO: Libido (vontade de ter sexo) desaparece quase que completamente.
TRABALHO: Não consegue mais trabalhar como normalmente. Não produz. Não consegue se co
ncentrar
e nem decidir.O trabalho perde o interesse.
CORPO: Desgastado e cansado. Doenças graves podem ocorrer, como depressão, úlceras, pr
essão alta,
diabetes, enfarte, psoríase etc. Não há mais como resistir ao stress. A batalha foi pe
rdida. A pessoa
necessita de ajuda médica e psicológica para se recuperar. Em casos mais graves, pod
e ocorrer a morte.
HUMOR: Não socializa. Foge dos amigos. Não vai a festas. Perde o senso de humor. Fic
a apático. Muitas
pessoas têm vontade de morrer.
Como controlar o stress?
Marilda Lipp
Sugerimos atenção para quatro áreas da vida: alimentação, exercício físico, relaxamento e asp
ctos
emocionais.

Alimentação anti-stress: Deve ser rica em legumes, verduras e frutas. Evite gordura,
chocolate,café, refrigerantes e sal.

Exercício físico: Consulte o seu médico antes de começar a se exercitar. Sugerimos camin
hadas
de 30 minutos pelo menos 3 vezes por semana

Relaxamento: Quando relaxamos, o nosso corpo e mente têm a chance de se livrarem d


as tensões
acumuladas, de se prepararem para novos desafios. Todo ser humano precisa de pel
o menos meia
hora por dia para relaxar e se desligar dos problemas. Não há formula mágica para rela
xarmos.
Alguns gostam de música, outros de bate papo, outros de TV. O que importa é você se de
sligar
dos problemas por alguns minutos.

Estabilidade emocional: Tente pensar de modo positivo, vendo o lado bom das cois
as. Se algo o
incomoda, tente falar sobre o assunto. Se alguém o magoar, converse com a pessoa d
e modo
calmo sobre seus sentimentos. Se enfocar o que você sente e não o que ela fez de err
ado, ela não
terá como magoá-lo ainda mais.
34
Ser competitivo demais, querer fazer tudo muito rápido e várias coisas ao mesmo temp
o cria stress. Tente
vivenciar a vida um pouco mais devagar, sentindo o prazer de cada atividade enqu
anto está envolvido
nela.
VI- VELHICE: Se analisarmos alguns casos ou estivermos vivendo a terceira idade,
verificaremos que
algumas mudanças naturais acontecerão: a concentração pode ficar mais debilitada, lapsos
de memória
ocorrem com maior frequência, o vigor físico tende a diminuir, declínio na coordenação mus
cular, menor
capacidade para enfrentar tensões emocionais, bem como mudanças na aparência física. Tod
os estes
processos são normais e fazem parte do ciclo de nossas vidas.
VII- CARNE (Natureza Humana): Até aqui falamos do corpo (gr. Soma). Qual é a carne q
ue deve morrer,
segundo as Escrituras? É a nossa natureza humana decaída desde o Éden. Esta natureza não
é material e
sim, interior ao homem. Como nós mesmos sabemos, ela é comumente chamada na Bíblia de
carne, que
em grego, é sarx. Sobre ela, o apóstolo nos diz, “Porque eu sei que em mim, isto é, na m
inha carne (sarx),
não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7:18).
Escrevendo aos Gálatas, Paulo também nos ensinou que, “a carne (sarx) milita contra o
Espírito, e o
Espírito contra a carne (sarx), porque são opostos entre si: para que não faças o que po
rventura do
vosso querer” (Gl 5:17). Em outras palavras: nossa carne é inimiga de Deus e a mesma
precisa morrer, se
é que queremos viver na presença de Deus.

“O diabo chorando na porta da igreja”

“A mulher que tinha espírito de preguiça”


VIII- FALHA HUMANA : O erro humano deve ser reconhecido como vindo do homem e não
de satanás.
Um exemplo, pode ser que você não saiba dirigir um carro, então pega o veículo de alguém e
por motivo
de “barbeiragem” colide seu carro com outro. Eu pergunto: de quem é a culpa? Para muit
os é o diabo ou
porque começaram a fazer o curso do Secrai e o “inimigo está furioso”. Infelizmente, con
tinuarão
reincidindo nos mesmos erros enquanto não aprenderem esta lição: Não dê mérito a satanás daqu
lo que
ele não fez. Precisamos reconhecer que muitos dos nossos problemas advém de nossas f
alhas pessoais.
CONSIDERE O PSICOLÓGICO COM O ESPIRITUAL
I - TEMPERAMENTO, PERSONALIDADE E CARÁTER: Em termos simples, podemos dizer que o
temperamento nós herdamos geneticamente, o caráter é formado no decorrer de nossa vida
, já a
personalidade é apenas o “rosto exterior” que mostramos para as pessoas. Esta última nem
sempre
corresponde ao que somos por “dentro”.
Temperamento – genético (Classificação de Tim Lahae: Sanguíneo, Colérico, Melancólico e
Fleumático)
Personalidade – reputação (aparência) – “é o eu social”
Caráter – - São traços internos (invisíveis) que definem um homem. É a nossa fibra moral. São
paradigmas invisíveis que guiam a nossa vida. (ex: a história do peixe)
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Quando um caráter está com problemas (deficiente):
1- Dificuldades com a transparência (verdade)
2- Dificuldades com o arrependimento e o quebrantamento
3- Quando nossas atitudes são movidas por sentimentos perversos
4- Quando estamos mais preocupados com a aparência do que com nosso interior
5- Fugimos das oportunidades de tratamento
6- Quando temos histórico de desonra aos pais e autoridades
7- Brincamos com o sagrado
8- Optamos pelo isolamento ou pelos maus relacionamentos
II – DOENÇAS PSÍQUICAS: I Cor 14:23

Caso de Esquizofrenia (Minha primeira experiência)

Caso da moça que surtou (“Liga-Liga...”)

Casos de histeria (pseudo-possessão)


Esta é uma tarefa de muito responsabilidade, conforme afirmou o psiquiatra alemão, A
lfred Lechler,
“Fazer distinção entre a opressão demoníaca e a doença mental, porém, não é muito fácil. Por
,
muitas pessoas envolvidas estreitamente no trabalho com doentes mentais refutam
categoricamente a
possibilidade da existência de qualquer forma de influência demoníaca. Alegam que o pr
oblema pode ser
facilmente explicado pela psicologia profunda ou pela psicopatologia. Por outro
lado, muitos obreiros
cristãos são favoráveis ao ponto-de-vista de que, por trás de todo fenômeno anormal, relac
ionado com a
vida emocional e espiritual de uma pessoa, há uma influência demoníaca. Devemos, porta
nto, procurar
distinguir, com a maior clareza possível, a diferença entre a doença e a operação demoníaca”
.
Recomendamos que os casos de distúrbios psiquiátricos devem ser encaminhados para os
profissionais da
área médica e psicológica.
III – BEBIDAS E NARCÓTICOS EM GERAL: Tanto a ingestão do álcool como o uso das diversas
drogas, tendem a trazer uma série de alterações no funcionamento do sistema nervoso do
homem
(alucinações, visões, violência, audição de vozes, reações psicóticas, etc). O fato é que se
mos
estes sintomas e o modo como podem manifestar-se no cotidiano de alguém, corremos
mais uma vez o
risco de espiritualizarmos um problema tipicamente físico ou emocional. Primeirame
nte, quais são os
sintomas de alguém embriagado pelo álcool? Ao contrário do que muitos pensam, o álcool não
é um
estimulante, mas sim um sedativo (calmante) que ataca e entorpece os centros cer
ebrais, reduzindo assim
o seu controle inibidor. Alguém alcoolizado pode manifestar dificuldades na coorde
nação motora e assim
também terá seus pensamentos confusos. A pessoa pode até ficar inconsciente, caso a ta
xa alcoólica no
sangue atinja 0,5 por cento e ainda, caso as concentrações alcoólicas ultrapassem 0,55
por cento, poderá
haver morte. É bom lembrar, que não é a quantidade de bebida ingerida que determina o
grau da
embriaguez, mas sim, a quantidade de álcool consumida. Em alguns casos, na vida de
pessoas que vivem
o alcoolismo, podem ser desencadeadas reações psicóticas. Alguns podem ter alucinações (vi
são e
audição de vozes imaginárias– ex: podem ver pessoas, bichos, animais, etc), delírios (fals
as idéias que se
fixam na mente – ex: podem gritar por socorro: “alguém quer me matar!”), ataques de ira
homicida
2
Koch, Kurt, Op. Cit., Pg. 108
36
(tenta-se matar alguém), agitação, excitação, tremores nítidos das mãos, da língua e dos lábi
stas
crises podem durar horas ou até dias, dependendo do caso
IV- TRAUMAS EMOCIONAIS: Os autores Peter Stratton e Nichy hayes, no Dicionário de
Psicologia,
definem o que é um trauma: “É uma experiência que, em virtude de sua intensidade e de su
a
imprevisibilidade, é danosa. A reação inicial é um choque que pode ou não ser seguido de r
ecuperação.
Freud chegou a acreditar que todas as neuroses eram causadas por traumas na infânc
ia que permaneciam
não resolvidos no adulto. Na Medicina, o termo significa danos corporais causados
por um objeto
externo”3. Tem sido comum para mim ver pessoas que carregam traumas terríveis há muito
s anos. Nunca
falaram sobre isto, alguns nem mesmo para Deus. É algo angustiante que constanteme
nte lhes afeta o
coração. Chegam a sonhar com isto.
CONSIDERE O ESPIRITUAL COM O FÍSICO E O PSICOLÓGICO
Há uma tendência hoje em se tratar dos problemas espirituais, explicando-os em termo
s do
psicológico ou do puramente físico. A psicologia e nem a psiquiatria trará cura para a
s opressões de
origem espiritual. O nosso inimigo é por demais inteligente. Ele vive nas trevas e
sempre procurará nos
levar para as trevas. Na minha perspectiva espiritual, posso crer que 90% dos at
aques demoníacos contra
nós são de difícil percepção. O inimigo se utiliza muito de meios, canais, objetos, etc.,
para expressar
camufladamente os seus ardis. O Dr. Rey C. Stedman diz que “os principais ataques
do diabo e de seus
exércitos contra a vida humana não se efetuam por meios diretos, mas sim, por meios
indiretos –
mediante sugestões satânicas, através de eventos naturais e corriqueiros da vida”. Satanás
procura
explorar nossas debilidades, e tanto pode nos atacar indiretamente, como diretam
ente.
ATAQUES INDIRETOS – (se utiliza de meios)
a- Ataca os temperamentos, fomentando e até nos prendendo em certas áreas negativas
do temperamento.
Ex.: pode intensificar uma depressão. (Mt. 16:21-23 – O Diabo explora o temperamento
impulsivo de
Pedro).
b- Intensifica a dor das feridas e dos traumas, e muitas vezes as traz à tona.
c- Intensifica a gravidade dos problemas não solucionados.
d- Intensifica a gravidade de enfermidades físicas.
e- Através dos impulsos da carne e da atmosfera mundana nos tenta ao pecado.
OBS.: Nestes casos o inimigo precisa de uma base de pouso. Ele não é o causador (bas
e do problema),
mas atua por trás.
ATAQUES DIRETOS – (não se utiliza de meios)
a- Em alguns períodos, tentarão atingir o nosso temperamento, com objetivo de coloca
r características
emocionais (malignas) que não nos pertencem. (Ex.: “Como fui fazer isso ?”; “Nunca tive
este
pensamento!”).
b- Ataca lembrando-nos de coisas marcantes ocorridas no passado.
c- Ataca, criando ou estimulando o surgimento de problemas.
3
Idem, Ibidem, pp.238
37
d- Ataca com enfermidades malignas.
e- Em algumas circunstâncias, pode nos tentar fortemente ao pecado. Ele é o tentador
(Mt. 4:3).
OBS.: Nestes casos, o inimigo é o causador. Não se utiliza de bases. Mas lembre-se:
Geralmente, satanás
se utiliza de legalidades, tentações ou problemas que já estão em curso de ação.
CONSIDERE O PSICOLÓGICO COM O FÍSICO
A medicina psicossomática tem comprovado que cerca de 70 a 80 por cento das enferm
idades
físicas são de fundo emocional. Muitas vezes perdemos tempo orando pela cura física de
pessoas, se não
orarmos pela cura de sua alma. A cura interior trará cura para muitas das enfermid
ades físicas. Nestes
casos, chamamos estas enfermidades de psicossomáticas. A psicossomatia é a teoria te
rapêutica referente
à constante e inseparável ação entre a mente e o corpo.
COMO RESOLVER OS PROBLEMAS
Identifique de onde brotam os problemas. Veja qual é a esfera (físico, alma ou espir
itual?) que está
regendo e prejudicando as outras esferas.
I – Como Curar o Físico
d) Oração de apropriação
e) Alguém orando por nós
f) Deus pode usar um médico?
g) A enfermidade pode estar em sua alma?
II – Como Curar o Psicológico
Gary Olliver – Cruzamento das rodovias: Pare, Olhe, Escute, fale!
a) Pare
Tirar tempo para dedicar a um amigo
Atitudes de Jesus: Aceitação (não quer dizer aprovação); Compreensão (sem condenar);
Sinceridade (sem condescendência)
Atenção ao problema da pessoa
h) Olhe
Olhar atento e cheio de compaixão
Não precisa ser fixo, mas também não deve ser disperso
Observe além das palavras (gesticulações, suor, expressões, etc)
38
i) Escute
O que vou dizer a esta pessoa? Nada!
Pare, olhe, escute e finalmente fale (o problema é que invertemos a ordem)
Nunca comece dando conselhos
j) Fale
Perguntas fechadas: “sim” e “não”
Perguntas abertas: “me fale do seu casamento”
Perguntas que explorem as emoções (O que sentiu? O que quis fazer? O que sente agora
?)
Tempo: “Tentamos acelerar o processo e acabamos suturando um corte que ainda não pas
sou por
uma boa assepsia” (Gary Olliver)
III – Como Curar o Espiritual
a) Arrependimento
b) Renúncia de pactos
c) Desligamento dos parceiros
d) Quebrar maldições
e) Expulsão de demônios
f) Perdão
g) Limpar a casa
39
MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO
(Aspectos Práticos)
Alcione Emerich
A igreja é um lugar de culto, de adoração, de pregação da palavra, mas também não devemos nos
esquecer, que a igreja é também uma comunidade terapêutica, curadora e libertadora, e
por isso, deve
ministrar libertação sobre os cativos que lá houverem. Muitas das igrejas atualmente já
se esqueceram
deste aspecto que aqui tem sido abordado. Ministram seus cultos a Deus (e aqui d
eve estar a atenção
central), pregam a palavra, mas continuam deixando os cativos, cativos. Fiquei i
mpressionado com o fato
de que, tanto Champlim como a Bíblia Vida Nova, concordam que a mulher liberta por
Jesus em Lucas
13:10-17 já frequentava aquela sinagoga há pelo menos 18 anos, e por incrível que pareça
, não conseguiu
experimentar sua liberdade que tanto almejava. Dezoito anos de igreja, dezoito a
nos de cativeiro. Já
pensou nisso!? Se as igrejas atualmente ignorarem este ministério que nos foi ensi
nado por Jesus,
corremos o risco de termos mais “filhos de Abraão” congregando em um local, onde já deve
riam ter
alcançado sua total libertação. Infelizmente, alguns objetam que falar de libertação ou te
r trabalhos com
este teor pode atrair a atenção do povo para o diabo ao invés de Deus. Realmente isto
pode ocorrer e
infelizmente, temos notado este ‘desequilíbrio’ em algumas denominações cristãs; mas o que nã
podemos nos esquecer, é que se exercermos o ministério de libertação tal como a Bíblia nos
ensina, ao
contrário disso que tememos (focalizar em demasia o diabo), estaremos possibilitan
do que o povo de
Deus O cultue com mais intensidade e confiança e também afirmando o fato que temos u
m inimigo
derrotado e um Deus que pode livrar os cativos do diabo. Veja por exemplo aqui e
m Lucas 13, que após
Jesus atuar confrontando este espírito de enfermidade e termos esta senhora livre,
toda a congregação se
alegrou grandemente com este feito, “Entretanto o povo se alegrava por todos os gl
oriosos feitos que
Jesus realizava” (v.17). Em outra situação, em Atos 19, após os efésios entenderem que a a
utoridade de
Jesus estava sobre Paulo para expelir demônios e curar os enfermos, diz o texto, “ve
io temor sobre todos
eles e o nome do Senhor Jesus era engrandecido (...) Assim a palavra do Senhor c
rescia e prevalecia
poderosamente” (19:17,20). O ministério de libertação dentro da visão bíblica, exalta o pode
r de Jesus e
coloca o diabo no seu devido lugar: fora das pessoas.
Do ponto de vista histórico, podemos afirmar que a igreja primitiva logo cedo começo
u a exercer
oficialmente este ministério. De acordo com R. N. Champlin, “tal como no judaísmo, no
cristianismo, o
exorcismo, também, desempenhou um papel importante. Da mesma forma que no judaísmo,
na igreja
cristã surgiu um grupo distinto de exorcistas, conferencistas e porteiros, como se
fossem funções
específicas das igrejas. Desenvolveu-se, como parte integrante do rito batismal, u
ma evocação especial
sobre os candidatos ao batismo. Os pais antigos da igreja proferiram palavras fo
rtes e decisivas sobre o
poder do nome do Senhor Jesus, no tocante à questão do livramento de pessoas do pode
r dos espíritos
malignos”. Analisando os cristãos primitivos do segundo e terceiro século depois de Cr
isto, veja o que diz
também E. Glenn Hinson sobre a importância dos novos na fé passarem por sessões de liber
tação:
“Quando uma pessoa se tornava cristã, deveria quebrar o jugo dos espíritos e não deixar
nenhum vestígio
do controle deles, para que ela pudesse se submeter totalmente a Cristo e partic
ipar em seu reino. O jugo
de Satanás era tão firme sobre os mágicos, por exemplo, que no terceiro século, o cismátic
o bispo
Hipólito, de Roma, não permitia sequer que eles recebessem instruções preliminares. No g
eral, entretanto,
a igreja aceitava todos que quisessem mudar seus hábitos e ocupações, certa que Cristo
poderia
verdadeiramente transformar a vida deles. (...) Mas, uma vez que a igreja aceita
va um dos escravos de
Satanás, investia, com toda a sua força, para libertá-los dos espíritos. (...) Então, rece
biam instrução diária
e exorcismos até serem batizados. Os exorcismos eram importantes porque expulsavam
as hostes
satânicas que oprimiam os catecúmenos até que o Espírito Santo os libertasse de uma vez
por todas. Na
quinta-feira antes do batismo, no domingo de páscoa, os catecúmenos passavam por uma
lavagem e
purificação preparatória. Na sexta-feira e no sábado, jejuavam. Ainda no sábado, havia um úl
timo
40
exorcismo; o bispo fazia um selo com o sinal da cruz e, então, se iniciava uma vigíl
ia que durava a noite
inteira”4.
“O ministério de libertação deve ser considerado dentro do contexto da cura geral: a físic
a, a emocional e
a demoníaca. Este ministério foi dado à igreja, o corpo de Cristo, e não apenas a um ind
ivíduo. O
ministério deve ser desenvolvido em equipe, no contexto da igreja local, através dos
seus dons, como
parte de uma comunidade terapêutica, a igreja de Jesus Cristo. Este ministério lida,
muito seriamente,
com os pecados, as obras da carne, a renúncia de compromissos com os poderes das t
revas, confissão dos
pecados, quebra das maldições, cura das memórias, desligamento dos demônios e a expulsão d
eles”
(Neuza Itioka). “Vemos hoje muitas pessoas expulsando demônios. Estes poderão sair e a
bandonar
temporariamente as vidas das pessoas, mas eles voltarão, de acordo com a Palavra d
e Deus e se as raízes e
razões do endemoninhamento não forem tratadas, eles trarão mais sete para permanecer.
Precisamos
tomar cuidado com o ministério SAI-SAI e ajudar as pessoas a retirar os laços de mor
te, que são as portas
legais de entrada dos demônios na sua vida” (Jesher Emílio)
O grande problema hoje é que muitos limitam o ministério de libertação à simples expulsão de
demônios.
Mas como vimos anteriormente, este ministério mais além. John Richards emite sua opi
nião dizendo que
distingue o ministério de libertação do da expulsão de demônios. E diz que expulsar o inva
sor é uma
tarefa relativamente fácil, mas recuperar a pessoa de todos os estragos causados p
elo espírito é um
processo demorado. Richards fazendo ainda referência à parábola citada por Jesus Mateu
s 12:43-45, diz
que “duas são as causas de perturbação numa casa. O problema pode estar na casa ou nos s
eus ocupantes.
Reformar a primeira é uma operação demorada e fácil de ser compreendida e pode assemelha
r-se a uma
cura. A expulsão dos ocupantes perturbadores é uma tarefa mais simples e mais rápida”. H
arry Cooper,
em seu ensaio Deliverance and Healing, começa dizendo: “Libertação e cura; é óbvio que esta é
a
sequência certa da idéia. Ser liberto é uma coisa: tornar-se são, readaptado, reabilitad
o, colocado num
contexto certo dentro da sociedade, relacionar-se com homens e com Deus, e assim
por diante, é ser
curado. Ser simplesmente salvo do mal, poderia ser ‘como o homem da parábola cujo de
mônio o deixou
vazio e foi buscar mais sete demônios invasores, tornando a situação oito vezes pior d
o que antes’. Esse
estado resultaria ser simplesmente ‘salvo do mal’. É difícil super enfatizar a importância
disso. A igreja
não deve se preocupar com o exorcismo sem antes preocupar-se com a cura total”; a cu
ra é a meta
indicada por Cooper.
BASES BÍBLICAS PARA O MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO
Já no início do seu ministério, Jesus frisa o seu envolvimento no campo de libertação. Lem
os em
Lc 4:19: “... enviou-me para proclamar libertação aos cativos e, ... para pôr em liberda
de os
oprimidos” (conforme Is 61:1 a 3)
Jesus afirma que a chegada do reino estava no fato de que Ele expulsava demônios p
elo dedo de
Deus (Lc 11:20)
Os estudiosos concordam que Jesus passou pelo menos ¼ do seu ministério libertando o
s cativos.
Jesus concede autoridade aos setenta e aos apóstolos, e ordena que eles exerçam a li
bertação (Lc
10:17-20; Mc 16:17)
Na grande comissão, disse o “Ide” associado à “expulsão de demônios”. Jesus sabia da
impossibilidade de se querer evangelizar sem primeiro amarrar “o deus deste século” (I
I Co 4:4)
De acordo com Schaeffer, a Bíblia diz mais sobre satanás do que sobre qualquer outro
anjo e do
que sobre todos os outros juntos. Deus sabe da importância da igreja estudar sobre
o este inimigo e
como ele atua.
4
Hinson, E. Glenn e Siepierski, Paulo, Vozes do Cristianismo Primitivo, Editora S
epal, SP, Pg. 68,69,70
41
Em II Co 2:11, Paulo diz “Não ignoreis os desígnios de Satanás...”; Pedro, em sua carta, n
os
fala, “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo vosso adversário...” (I Pedro 5:8); O apóstolo T
iago
reitera, “Resisti ao diabo...” (Tiago 4:7); e, Jesus também disse: “Ele (ladrão) veio para
roubar,
matar e destruir” (João 10:10). Satanás não é um inimigo que deva ser ignorado. Vemos nas
Escrituras as várias advertências. Estas várias referências vêm confirmar que precisamos
estudar sobre suas estratégias e como ele age.
QUALIFICAÇÕES DOS MEMBROS DA EQUIPE DE LIBERTAÇÃO
Vida cristã aprovada – As pessoas do ministério precisam temer a Deus através de uma vid
a
comprometida com Ele e com a sua Palavra. Devem ter caráter piedoso, devem ser apr
ovados. Pv
25:19. Ajudantes infiéis causam dor
Já tenha sido ministrado – O ministrador não deve apenas aprender a ministrar, mas tam
bém
deve estar disposto a abrir seu coração e submeter-se ao mesmo processo. Lembrar que
o
instrumento que Deus usará seremos “nós mesmos”. Isto explica porque alguns saem sempre
“quebrados” ou passando muito mal depois de um atendimento.
Ter parceiro de confissão – Pois o próprio ministrador tem também suas questões a serem
trabalhadas no dia a dia, e algumas delas podem até aflorar num atendimento. Todo
conselheiro
precisa ter uma retaguarda.
Submissão– O princípio da autoridade é divino, e o mesmo organiza qualquer ajuntamento d
e
pessoas que visam um alvo comum. Muitos dizem: “só obedeço a Deus, não obedeço a homem
nenhum”. Este é um erro grave, pois deixamos de desfrutar do privilégio de termos alguém
que
vela em cuidar de nossas vidas. O princípio da rebelião é luciferiano.
Confidencial - Capacidade de guardar informações de grande responsabilidade, conquan
to esta
informação não ponha em risco a vida da própria pessoa ou de um terceiro. “O conselheiro p
oderá
decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo”.
Empatia – Solidarizar-se com a dor do outro (“sentir com”). O conselheiro lida com gen
te, não
apenas com métodos.
Chamado para esta área – “Faça o que Deus lhe mandou fazer, e deixe de fazer o que Deus
não
lhe mandou fazer”. Kurt Koch diz que “ninguém deve se aventurar demais no campo do
demonismo e do ocultismo, sem ter sido comissionado para esta missão. Há certas regr
as que
devem ser observadas”. Os dois dias mais importantes na vida de um homem são: O dia
em que
nasceu e o dia em que descobre porque ele nasceu. Como saber por que eu nasci? F
aça estas duas
perguntas: O que eu gosto de fazer? O que eu sei fazer bem? (Sente-se realizado
ao fazer um
atendimento; costuma ser procurado por pessoas que compartilham suas dores emoci
onais;
percebe os frutos do seu trabalho; gosta de literaturas e seminários nesta área; seu
s líderes e
pessoas chaves reconhecem este chamado em sua vida)
Emocionalmente Estável – Quem lida com o sofrimento das pessoas precisa gozar de
estabilidade emocional e espiritual, do contrário, este ministério poderá fazer aflora
r as questões
maus resolvidas do conselheiro, o que lhe acarretaria muitos danos. Kurt Koch di
z que pessoas de
sistema nervoso muito sensível ou que tenham, elas mesmas, problemas de opressão dem
oníaca,
não devem exercer atividades neste campo. Koch diz, ainda, que “extremistas, fanáticos
e
neuróticos não são as pessoas certas para este trabalho. Tais pessoas apresentam sinto
mas de um
sistema nervoso instável e são inadequados para batalhas ferrenhas”
Vida conjugal estável – Ter um casamento ajustado é importante quando nos dedicamos a
resolver os problemas dos outros.
42
QUALIFICAÇÕES DA EQUIPE DE LIBERTAÇÃO
“Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3:3)
Composta de homens e mulheres – imposição de mãos, problemas de “transferência
psicológica”, calúnias, etc.
Vocacionados para este ministério –
Reúne-se frequentemente – Visando comunhão e crescimento. Um material pode ser adotado
para aprofundamento.
Sob orientação pastoral – O grupo não deve caminhar independente da autoridade pastoral.
Conduzida por um líder piedoso e humilde (que não seja dominador) - Deve-se observar
que
aqueles que estão em posição de liderança, precisam fazer isto em amor. Liderança não é
“sufocar”, “despersonalizar”, “dominar as pessoas”, “impor vontades pessoais”, mas, pelo
contrário, liderar é “destrancar o potencial de cada filho de Deus”.
Preparada para lidar com conflitos internos – Isto prevenirá divisões.
Segue uma visão dada por Deus Entende o lugar e os dons de cada um (flui nos dons
do Espírito) -
MINISTÉRIO INDIVIDUAL E EM GRUPOS
Na minha experiência tenho exercido o ministério de libertação tanto com grupos como ind
ividualmente.
De antemão quero dizer que vejo respaldo bíblico para os dois tipos de ministérios. Va
mos falar um
pouco sobre estes dois ministérios e alguns critérios para exercê-las.
Ministério individual - Mc 5:1-14
Talvez seja um ministério mais eficaz, pois trata individualmente com cada pessoa.
Sabemos que
cada caso é um caso
Hammond diz que “o ministério em particular é importante, senão essencial, em alguns cas
os.
Estamos notando que a maioria dos cristãos tem páginas escuras em suas vidas. Há coisa
s que nunca
foram confessadas a ninguém. Os demônios prosperam nos pecados escondidos e ignorado
s pela
pessoa. Eles trarão culpa e indignidade, para impedir o desenvolvimento espiritual
e o testemunho do
crente”
A entrevista individual traz à luz como (legalidade) e quando os demônios entraram.
Assim o
trabalho será mais eficaz, pois tratará especificamente com as causas da opressão.
Tem a desvantagem de gastar muito tempo. O número de pessoas oprimidas é muito grand
e e o
número de obreiros que conhecem este ministério é pequeno.
O tempo gasto para se fazer uma ministração dependerá do caso a ser ministrado. Quanto
maior o
envolvimento da pessoa com o pecado e com os vínculos ocultistas de modo geral, ma
ior será o
tempo a ser dispensado num atendimento.
Nunca se deve fazer uma ministração sozinho. O trabalho será em equipe. No ministério
individual, deve-se ter, no mínimo, duas pessoas de sexos diferentes. Um homem não d
eve ministrar
sozinho a uma mulher, nem uma mulher a um homem. Também um homem não deve ministrar
sozinho a um homossexual, nem uma mulher a uma lésbica. De modo geral, os homens e
as mulheres
não devem impor as mãos “indiscriminadamente” sobre pessoas do sexo oposto.
43
Os casos mais graves, obrigatoriamente, devem ser ministrados individualmente (e
x.: pessoas que
vieram do espiritismo pesado, da prostituição etc.)
Ministério em grupos - Mt 4:23-25
Talvez seja um ministério menos abrangente do que o ministério individual, pois trat
a de grupos
como um todo. Muitos têm utilizado esta forma de ministração devido à grande demanda de
pessoas
que precisam ser atendidas. Hammond, falando desse ministério no contexto bíblico, d
iz que “é
inconcebível que Jesus tenha ministrado a cada pessoa individualmente. Ele era cer
cado pelas
multidões de pessoas à procura de cura e de libertação em toda parte por onde ele andava
. Ele e os
doze não podiam ter tomado conta de cada pessoa individualmente, e o registro dos
fatos deixa bem
claro que Ele ministrou a ´todos´ que vieram” (At 19:38)
Neste ministério, é necessário que se tenha um formulário, com uma série de perguntas acer
ca da
história do indivíduo (ANEXO). O formulário antecipa muitas perguntas que o conselheir
o faria,
fazendo-o ganhar tempo no atendimento.
Deve haver um número suficiente de intercessores para ministrar a um determinado g
rupo. Quanto
maior o número de candidatos, maior deve ser o número de ministradores. Para cada 10
0 pessoas,
deve-se ter, pelo menos, três homens e três mulheres.
A equipe deve ser mista, seguindo todos os critérios anteriormente abordados no mi
nistério
individual.
Como já mencionamos anteriormente, os casos mais graves não devem ser ministrados em
grupo,
mas individualmente
Se uma determinada pessoa, durante uma ministração coletiva, manifestar algum demônio,
os
membros da equipe podem fazer duas coisas: Fazer a expulsão no lugar sem alvoroço; e
, havendo
resistência, a pessoa deve ser retirada do recinto e levada para uma sala separada
. O trabalho em
grupo deve continuar normalmente, sem interrupção.
O grupo deve chegar no horário marcado para a ministração e deve seguir aos comandos d
o
ministrador-líder e dos membros da equipe
COMO DETERMINAR A NECESSIDADE DE LIBERTAÇÃO
O cristão de modo geral está em processo constante de santificação, então é possível que exis
am áreas de
sua vida que precisem ser libertas. Esta palavra “libertação” pode parecer estranha para
alguns, mas se
analisarmos o homem como sendo espírito, alma e corpo, veremos que existem vários níve
is de
libertação. Há por exemplo, a libertação do nosso espírito que ocorre no momento em que nasc
emos de
novo (Ef 2:1-3, Jo 3:6), muito embora Paulo fale que mesmo o espirito do cristão p
recisa ainda ser
santificado (2 Co 7:1). A libertação ocorre de dentro para fora. Este é o primeiro pas
so para a libertação
total: libertação do espírito. Outro exemplo: Pode ser que exista em nós, alguma raiz de
amargura.
Aprendemos, de acordo com a Palavra de Deus, que a pessoa que não perdoa poderá esta
r presa por
demônios (Mt 18:23-35). De que precisamos agora? Precisamos de uma libertação ou uma c
ura para as
nossas emoções (Hb12:1; II Co 10:4-5 ).
Num outro nível, uma enfermidade física também pode nos escravizar (senão vigiarmos), co
mo se deu
com aquela filha de Abraão, talvez uma fiel seguidora de Jeová (Lc 13:10-17). O come
ntarista da Bíblia
Vida Nova expõe sua opinião sobre o texto: “Neste caso é impossível explicar a relação entre
espírito
maligno causador do sofrimento e a mulher que mostrava grande fé e amor para com D
eus”. Você acha
impossível também explicar este texto? Não vejo dificuldades, pois nossas igrejas estão
cheias de pessoas
44
como esta filha de Abraão, que carecem de uma libertação mais profunda em diferentes áre
as de sua vida,
o que pode incluir o corpo, a alma e em alguns casos até o espírito.
Hammond, no seu livro “Porcos na sala”, enfocando este mesmo assunto, analisa, no or
iginal, a frase
“desenvolvei a vossa salvação”, contida no texto de Fp 2:12b e 13: “Deus está fazendo uma ob
ra ‘em
você’, mas a salvação mencionada não está completa. Ela precisa ser ‘desenvolvida’. A palavra
‘salvação’, nesta passagem, é SOTERIA5. O sentido primário desta palavra é ‘libertação de mol
pelos inimigos’. A idéia está clara. Jesus libertou o nosso espírito do poder de satanás;
agora, Jesus nos
diz “desenvolvei a vossa salvação (libertação) da molestação dos inimigos, até que a alma e o
rpo
sejam libertos”.
Este comentário foi somente uma introdução. Falei dos níveis de libertação de um modo geral.
Desejo
falar agora de pessoas que necessitam de uma libertação mais específica e mais complet
a do que muitos
de nós. Desejo compartilhar alguns pontos que irão determinar a necessidade de uma l
ibertação mais
urgente.
Sintomas espirituais, emocionais ou físicos – Sem sucesso no tratamento médico, psicológ
ico ou
mesmo espiritual. Alguns médicos até dizem, “você precisa procurar uma igreja...”, ou seja
, “o
que você tem a medicina não dá conta”.
o Sintomas espirituais: escuta vozes dos demônios (os batuques, cantigas, ameaças),
impedimentos para ler a Bíblia e orar, dons mediúnicos, atração pelo ocultismo, sonolência
extrema nos cultos, perturbação no lar sem causa aparente, acidentes diversos sem
explicação, etc.
o Sintomas emocionais: pensamentos e sentimentos incontroláveis, desejos obsessivo
s,
surtos de agressividade, quadros emocionais em que a psicoterapia não surte efeito
,
compulsão para certos alimentos que no passado os ingeriu consagrados (sangue, doc
es,
etc), obcecado por uma cor, compulsão para o sexo pervertido, etc.
o Sintomas físicos: diversas enfermidades sem diagnóstico médico claro e em grande
quantidade: pressão na cabeça, desmaios, queimação nas pernas, dor no estomago, fisgadas
na coluna, quadros alérgicos, feridas que não fecham, etc.
Herança familiar contaminada – pecados e sintomas que se repetem nas gerações. Uma família
de feiticeiros, homicidas, alcoólatras, adúlteros, etc.
Envolvimento com o ocultismo e com a imoralidade sexual – o indivíduo percebe-se ain
da preso
a estas práticas e relata fortes sintomas “espirituais” (ainda ouve os batuques das se
ssões espíritas,
vê vultos, não consegue ler a Bíblia, etc.). Alguns ainda se sentem aprisionados aos a
ntigos
parceiros sexuais.
Consagrações na infância – o nome pode revelar esta consagração, datas, transferência de “don
mediúnicos”
Compulsão para certos tipos de pecados – resultado de insistência nestas práticas (porno
grafia,
roubo, vício sexual, etc)
Áreas duramente aprisionadas – finanças, ministério, vida emocional, etc.
O Substantivo soteria significa ‘salvação’ e o verbo sozein significa ‘salvar’, e certamente
é de suprema importância
descobrirmos o que significam a salvação e ser salvo. No grego clássico soteria signif
ica ‘livramento’ ou ‘preservação’. Mas é
natural que procuremos o início do significado de soteria na LXX, pois foi com ela
que muitos cristãos primitivos foram
alimentados na fé. Significados na LXX : 1-libertação da aflição em geral (Sl 3:2; 42:11;
44:4); 2- libertação de um inimigo (Jz
15:18; I Sm 11:9,13; 2 Rs 13:5; 2 Cr 12:7; 20:17); 3- livramento de Israel no Ma
r Vermelho (Êx 14:13); 4-escatológica (Is
45:17; 52:10;Jr 3:23) – Significados no NT : 1- Salvação dos inimigos(Lc 1:69; 71; At
7:25; Jd 25); 2-Saúde e segurança
físicas (At 27:20,34) --WILLIAM BARCLAY
5
45
Tipos de feitiçarias – depois daquele desentendimento ou relacionamento as coisas se
desgovernaram (ex: uma doença que nenhum médico descobre a causa, bancarrota, etc.)
INTERCESSÃO ANTES DO MINISTÉRIO
Muitos dos problemas e interferências que ocorrem antes e durante a ministração de lib
ertação se devem
ao fato de que não houve uma intercessão eficaz antes da ministração, possibilitando, en
tão, a ação
deliberada dos demônios em nossos caminhos. Antes de qualquer ministração satanás projet
a seus planos
contra, precisamos então aprender como desfazer estes planos.
Pessoas que querem uma ministração
O conselheiro e a pessoa que será ministrada devem orar no sentido de Deus estar p
rotegendo
ambos e liberando a atmosfera espiritual para que a ministração aconteça sem interferênc
ias
prévias.
As forças de satanás devem ser confrontadas até o dia da ministração e os planos frustrado
s. É
tempo de guerra!
A intercessão eficaz antes da ministração proporcionará muitas vantagens:
Uma atmosfera mais liberada para a ministração
Revelação do Espírito de coisas ocultas
Impedir uma série de problemas prévios que antecederiam a ministração (adoecimento de
parentes, filhos, acidentes, desentendimento no lar, etc.)
Pessoas que não querem uma ministração
Muitos indivíduos querem continuar como estão. Várias pessoas vêm até nós para buscar uma or
ientação
sobre o que o ministério de libertação pode fazer por estas pessoas “fechadas”. Há alguma ma
neira de
libertá-las para que se acheguem a Cristo? Vamos falar sobre isso em alguns pontos
:
O primeiro passo para a libertação de uma pessoa está na salvação, quando ela confessa Jes
us.
Nenhuma pessoa pode receber uma libertação genuína sem aceitar Jesus (Jo 8:32 e 36)
Mas o que fazer então com estas pessoas que não querem Jesus e muito menos um trabal
ho de
libertação? Aqui é importante distinguirmos entre “vontade” (desejo) e “livre-arbítrio” (deci
A
Bíblia e a experiência têm nos mostrado que pessoas podem ser escravizadas na sua vont
ade e mente
por satanás (II Co 4:4; II Tm 2:26). A vontade e a mente da pessoa podem estar tão d
ominadas por
forças demoníacas que ela é incapaz de reagir à ajuda que lhe é oferecida. Nada que se dig
a irá
convencê-la a abrir-se ao ministério. Acredito que ai é que entra o papel da intercessão
. A Bíblia diz
que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas sim “contra principados e potest
ades nas regiões
celestiais” (Ef 6:12). Fazendo uso de nossa autoridade que o Senhor nos delegou, p
odemos guerrear
contra estas forças satânicas, para que liberem a mente e a vontade desta pessoa cat
iva
(evidentemente, devemos fazer isto sem que esta pessoa esteja por perto). O obje
tivo é confrontar o
"deus deste século” que cega o entendimento dos incrédulos (2 Co 4:3,4). Entretanto, a
lertamos que
mesmo após os demônios estarem amarrados e neutralizados, ainda sim, é possível que uma
pessoa
não queira compromisso com Cristo, pois decidiu isso fazendo uso do seu “livre-arbítri
o”. Lembre-se:
Satanás não pode tocar no livre-arbítrio do homem. Há uma máxima em aconselhamento que diz
: “O
conselheiro não pode querer a cura da pessoa mais do que ela mesma”.
46
Mas nesta batalha temos que ter um cuidado. Hammond fala sobre isso: “Temos que es
tar cientes
de que não podemos controlar a vontade outra pessoa. O objetivo da luta espiritual
é libertar a
vontade da pessoa para que ela possa responder diretamente ao Senhor Deus e rece
ber socorro que
Deus lhe oferece. Nos casos em que a pessoa escolheu, por sua própria e livre vont
ade, submeter-se
ao poder do pecado e de satanás, amarrá-lo não adianta coisa alguma. Quando os poderes
demoníacos
são amarrados por terceiros, a pessoa, então, tem a capacidade de escolher a Cristo
e seu reino”
Hammond diz também que muitas coisas tolas e perigosas têm sido feitas em nome da or
ação
intercessória de luta espiritual. “Conhecemos casos em que o intercessor concordou e
m receber os
demônios resistentes em outra pessoa. A idéia é a de que os demônios que estão na pessoa r
ejeitando
o ministério de libertação, deixarão o cativo, entrarão no intercessor e, com mais facilid
ade, serão
expulsos do intercessor”. O autor ainda comenta: “Em outra ocasião, passamos quase um
dia inteiro
na libertação de alguém com centenas de espíritos imundos que tinham entrado, e ali esta
vam, por
causa de seu envolvimento tolo de ‘aceitar os demônios dos outros’. A senhora havia co
ncordado em
ser a substituta a receber ministração até mesmo no lugar de pessoas que estavam dispo
stas a ajuda
direta”. De novo enfatizo que não há base nas Escrituras para tal tipo de prática
É importante lembrar que a intercessão de guerra precisa estar alinhada com a evange
lização.
CONDIÇÕES PARA A LIBERTAÇÃO
À luz da Palavra de Deus, acreditamos existirem princípios para um atendimento efica
z, ou seja, para que
a pessoa seja liberta e permaneça usufruindo deste estado. Seguem abaixo:
Nascer de Novo – Precisamos lembrar que quem liberta é Jesus (Jo 8:36), assim sendo,
qualquer processo que não orienta o aconselhando a um encontro real com Cristo, é no
mínimo
antibíblico. Sempre a libertação começa de dentro para fora, através do novo nascimento. É
quando somos “transportados do império das trevas para o reino do filho do seu amor” (
Col
1:13)
Desejar ser Liberta – Ninguém pode forçar a vontade da pessoa e passar por cima. Exist
em
pessoas que não querem libertação em muitas áreas. Sempre brindo dizendo: “Não existe o
demônio do ‘livre-arbítrio’ para repreendermos”. O pior doente é aquele que não reconhece a
sua condição.
Disposto a fechar brechas – Algumas pessoas vem para um atendimento, alguns já
convertidos, mas possuem situações mal resolvidas na sua vida: ex: amasiamento, algu
ns
vivem em adultério, lucro ilícito, vícios, certos relacionamentos adoecedores, etc. Ob
servar
que o conselheiro não pode tomar decisões para esta pessoa, e alguns precisam de um
maior
tempo de fé para uma decisão mais firme frente a alguns comportamentos.
Honestidade – Alguns movidos pelo medo, vergonha ou orgulho omitem os pontos mais
dolorosos de sua história e por isso não alcançam sua restauração completa (Prov 28:13). O
aconselhamento é o lugar da “verdade”. O lugar da cura é o lugar da dor. Segredos nunca
revelados precisaram ser ditos para que a luz dissipe as nossas trevas interiore
s.
Arrependimento – O arrependimento envolve uma “mudança de mente”. Não basta uma
“oração forte” como querem alguns, mas uma atitude firme em abandonar os velhos vícios e
sentimentos adoecedores. De nada adiantará o indivíduo renunciar um vício ou pecado, s
e no
seu coração ele ainda o deseja praticar. É fogo estranho diante de Deus!
Destruição de objetos contaminados - Kurt Koch diz que “livros e objetos de feitiçaria t
razem
consigo uma maldição oculta. Quem não estiver disposto a destruí-los para se livrar dess
a
maldição, também não conseguirá libertar-se da influência dos poderes ocultos” (Deut 7:2526).
Existem também objetos adquiridos por meio de relacionamentos ilícitos, e os mesmos
47
constituem-se verdadeiras maldições que prendem estas pessoas, e muitas vezes, as ma
ntem
ligadas a parceiro passado.
Perdão genuíno - A falta de perdão é uma das principais razões pelas quais as pessoas não são
libertas das forças espirituais. Há um princípio de aprisionamento no reino espiritual
onde
todos aqueles que não perdoam passam a estar presos (Mt 18:23-35). O texto ainda i
ndica uma
possível prisão entre o que não perdoa e o não perdoado. No final da parábola ambos termin
am
em “cadeias”.
Ser acompanhado por um conselheiro – É fundamental que o atendimento seja feito por
uma
pessoa com experiência na área. Dificilmente uma pessoa sai de um cativeiro sozinha.
Dessa
forma Deus quebra o nosso orgulho e aprenderemos a importância de Tiago 5:16, “Confe
ssai,
pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes cur
ados”.
Estar integrado numa igreja saudável – A igreja é o lugar do alimento, da comunhão, do
partilhar do pão, é onde somos discipulados e fortalecidos. Paulo a chamou de “coluna
e
baluarte da verdade” (I Tim 3:15)
Apropriar-se da sua autoridade e das verdades bíblicas – Assim que alguém entrega a su
a
vida a Cristo, é revestido de autoridade e poder, e por isso deve apropriar-se dos
benefícios de
ser um filho de Deus e viver uma vida de vitória.
DIAGNÓSTICO ACURADO
“Jesus perguntou: ‘Há quanto tempo isto vem acontecendo com ele?’ (Mc 9:22)
É fundamental que se acumule o máximo de informações sobre a pessoa que vai ministrar. L
embre-se:
através destas informações as portas abertas para a penetração dos espíritos serão detectadas
Desta forma
poderemos conduzi-la na sua oração de arrependimento e renúncia. É fundamental escutar b
astante a
pessoa. Para facilitar este diagnóstico disponibilizamos ao final desta apostila n
osso FICHÁRIO DE
LIBERTAÇÃO. É um inventário que a pessoa a ser atendida deverá preencher previamente.
Investigar:
Linhagem familiar (heranças)
Envolvimentos pessoais (pactos)
Sintomas típicos (espiritual, emocional e físico)
Concepção, gestação e nascimento
Infância
Adolescência e juventude
Questões conjugais não resolvidas
Sinais de opressão no lar
QUANTO AO LOCAL
O local pode ser uma sala livre de interrupções telefônicas, trânsito de pessoas etc.
De preferência um local confortável e arejado
Cadeiras em número suficiente para os presentes
Lenços de papel, cestas pequenas para lixo com plástico forrado para casos de ânsias e
vômitos
etc.
48
Água e copos descartáveis, se desejar
Não esquecer lápis e papel para as devidas anotações
ORANDO PELA EQUIPE
O que vamos sugerir evidentemente não são regras fixas, mas sim um caminho que poderá
ser tomado
conforme cada atendimento e o fluir do Espírito.
Louvar e agradecer pela presença do Senhor. Quando a manifestação demoníaca for intensa,
ore
antes amarrando satanás e todos os demônios que estão na pessoa, proibindo-os de se ma
nifestarem
ou impedirem a pessoa de orar.
Entregue a pessoa ministrada junto ao trono da graça e de misericórdia
A equipe poderá revestir-se da armadura de Deus. Ef 6:10 a 20
Cobrir todos os presentes e também seus respectivos familiares como sangue de Jesu
s Cristo, seus
bens materiais, proibindo satanás e suas hostes de tocarem nas vidas.
Peça para o Senhor Jesus Cristo enviar os anjos necessários para a ministração, pois nos
so Deus é
o Senhor dos Exércitos. Hb 1: 14
Antes da oração de libertação e de qualquer imposição das mãos, o grupo deve proibir qualquer
ataque ou transferência espiritual, não aceitando assim nada que parta do maligno.
O grupo deve pedir a Deus a manifestação dos dons espirituais. I Co 12
PROCEDIMENTO DA EQUIPE DE LIBERTAÇÃO
Chegar antes da hora marcada para se reunirem, para orar e para colocar ou disce
rnir as revelações
dadas, e principalmente colocar as necessidades das pessoas que vão ser ministrada
s.
Sigilo absoluto às confissões ouvidas
Concordância absoluta, isto é básico e essencial entre os membros da equipe. Não deixe q
ue o
inimigo crie desarmonia
Convém que uma pessoa do grupo tome a liderança e comande a ministração. Os outros membr
os
da equipe deverão estar intercedendo em voz baixa, cobrindo o ministrador líder e co
ncordando em
tudo com ele.
Verificar o grau de dificuldades que a pessoa teve ao preencher o formulário de li
bertação.
Ter a devida humildade para ouvir as revelações e direções dos outros membros. Portanto,
cada
membro da equipe deve se manter sensível à orientação do Espírito Santo e obedecê-lo
Quando houver revelação ou discernimento de espíritos, pode-se discretamente escrever
e passar
para o ministrador líder ou fale em voz baixa.
Pode e deve ser revezado por outra pessoa da equipe, caso o trabalho for prolong
ado. O alvo é
libertar o cativo e dar toda glória ao Senhor Jesus Cristo, portanto não fará diferença
quem está à
frente do trabalho
Como já falamos, para cada equipe, um precisa ser o escrivão, portanto papel e canet
a na mão para
anotações importantes
Recomendamos a destruição desses registros ao final da ministração. Somente em alguns ca
sos
específicos, deve-se guardar por um período o fichário, devido à necessidade de se fazer
outras
ministrações com a mesma pessoa
49
Nunca esquecer que todo o trabalho bem sucedido depende da nossa total DEPENDÊNCIA
À
ORIENTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO com humildade e honestidade, toda a glória do trabalho é
sempre dada ao Senhor Jesus Cristo, que nos conduz sempre em triunfo
Terminado o trabalho do dia, ore agradecendo ao Senhor, devolvendo-lhe a glória e
ore também
uns pelos outros pedindo a visitação do Espírito Santo para reparar as nossas energias
espirituais e
físicas
PASSOS PARA A LIBERTAÇÃO
Depois de estarem sentados, deixe a pessoa bem à vontade, caso esteja nervoso (a),
dê palavras de
coragem e ânimo, lembrando a todos de que Jesus Cristo não falha.
Pontos importantes:
Verifique se a pessoa tem no corpo algum objeto consagrado às entidades ou ídolos, c
omo fitas,
fivelas, correntes, anéis, brincos, etc. Verificar também objetos que foram dados po
r parceiros sexuais
(ou de outros relacionamentos) que estejam com a pessoa no momento ou em casa. E
m caso positivo,
peça-lhe para tirar do corpo estes objetos. O conselheiro pode conversar com a pes
soa para saber a
origem e se houve algum pacto explícito feito por intermédio destes objetos. Após, ore
quebrando os
laços espirituais e as consagrações que foram feitas. Depois da ministração os mesmos pode
m ser
“santificados” pela oração, e devolvidos à pessoa, ou destruídos caso tais objetos tenham um
simbolismo ocultista ou sejam frutos de algum pacto com alguém no passado.
No caso de tatuagem o conselheiro deve verificar as possíveis implicações da imagem qu
e foi
desenhada, bem como se houve alguma intenção pactual por trás da mesma. Em caso positi
vo, ore
quebrando esta consagração e desligando os poderes malignos que foram invocados. Est
e mesmo
princípio valerá para os piercings. Sempre observar a motivação e a intenção no momento em q
ue os
mesmos foram feitos. Normalmente ungimos estes lugares com o óleo da unção.
Durante o atendimento a pessoa poderá permanecer sentada, com olhos abertos (evita
ndo a
passividade da mente ou sono fruto da opressão) e toda oração feita deverá ser audível.
Nos casos em que a opressão é muito intensa, isto é, nos atendimentos com pessoas egre
ssas da
feitiçaria, ocultismo, pais-de-santo, ou que tiveram intenso envolvimento sexual,
etc., é importante
comandar em oração que os demônios permaneçam amarrados e impedidos de agirem. Oriente o
aconselhando a permanecer centrado em Cristo, entregando seus pensamentos a Ele,
e repudiando
qualquer voz ou domínio maligno em sua mente. Normalmente ungimos a mente da pesso
a,
desligamos os laços e bloqueios.
Como normalmente os demônios ficam alojados em partes do corpo da pessoa, temos po
r costume
orar e ungir santificando estas partes. Não costumamos fazer doutrina de experiência
s, mas abaixo
cito apenas alguns exemplos que podem ajudar. Outras informações podem ser levantas
durante a
entrevista.
o Pessoas que vieram do espiritismo costumam ter muitas dores de cabeça – ungimos a
mente
o Pessoas que foram vítimas de obras de feitiçaria costumam ter fortes dores no esto
mago
sem um diagnóstico médico claro – ungimos o estômago
o Pessoas que tiverem práticas sexuais ilícitas podem sentir pesos e fisgadas estran
has na
coluna – ungimos a coluna.
o Pessoas que praticaram voluntariamente abortos – ungimos o útero.
50
o Pessoas que ingeriram comidas consagradas podem ser dores inexplicáveis no estômag
o –
ungimos o estômago
o Pessoas que vieram da nova era ou que praticaram certos tipos de meditações abrira
m os
chamados “pontos chacras”. Podemos ungir estes locais no corpo.
Concentre-se mais nas causas dos sintomas do que propriamente neles (ex: o que e
stava orando
quando seu estomago ficou enjoado? Você consegue se lembrar do nome do parceiro se
xual que
se desligava quando sentiu esta fisgada na coluna?)
Após as orações de libertação seria muito importante orar também na casa da pessoa, pois lá
poderá haver muitos focos de contaminação espiritual. É importante que os objetos consag
radas
ou que tenham alguma implicação pactual que sejam destruídos (Deut 7:25-26), ou havend
o casos,
que oremos “santificando-os” (I Tim 4:3-5). Busque discernimento para isto, respeita
ndo sempre a
vontade do seu aconselhando.
Outros itens a serem observados:
Quando a pessoa ministrada não tem ideia de como proceder uma oração de confissão ou
renúncia, geralmente o ministrador ora e pede que ela repita juntamente com ele.
O grau de dificuldade em fazer a oração de libertação dependerá do grau de opressão em que o
aconselhando está submetido. Exemplo: dor de cabeça que surge de repente, passividad
e, tonteira,
esquecimento, sonolência, inquietação, vontade de ir embora, etc.
Durante a oração de renúncia, tosses, bocejos, espirros, vômitos, etc., são na maioria das
vezes
sinais de saída dos espíritos malignos. Estes sinais são mais comuns em pessoas que vi
eram do
espiritismo ou que ingeriram alimentos consagrados.
Depois de ter passado pelo processo, lidando com cada causa alistada na ficha de
libertação, é
comum que a pessoa sinta um alívio muito grande, como se um “peso” saísse do seu corpo.
Caso isto
não ocorra, ou seja, o indivíduo alega estar se sentindo enjoado (ânsia de vômito), com
uma pressão
na cabeça, corpo pesado, etc., é possível que haja algum impedimento ou algo que ainda
precise ser
confessado. Em muitos desses casos pergunto a pessoa se existe no coração dela algo
que sente que
precisa falar, e normalmente a resposta é “sim”. Quando então, abre o seu coração e põe pra f
ra este
lixo, é comum que todo o peso saia. Em alguns casos, identifico a mágoa como um dos
fortes
impedimentos, e conduzo a pessoa a uma oração de perdão.
Após a libertação, ore e peça a Deus que o Espírito Santo preencha todas as áreas que ficara
m
vazias, com a Sua plenitude. Pode-se até ministrar o batismo com Espírito Santo (At
19:1-6)
COMO LIDAR COM MANIFESTAÇÕES DEMONÍACAS?
Nosso alvo principal é trabalhar com a pessoa consciente, levando-a a confessar se
us pecados e a cancelar
os pactos que fez com os demônios. Entretanto, quando a opressão é muito forte, pode o
correr alguma
manifestação demoníaca. As manifestações acontecem porque atingimos uma fortaleza espiritu
al ou
porque estamos próximos de romper um forte pacto com o inimigo. Na minha experiência
estas são
algumas medidas práticas que tenho tomado:
Não há necessidade de gritar. O milagre da cura da libertação, faz com que a atenção seja
centrada em Deus e o glorifica; o homem quando grita, provoca sensacionalismo e
chama atenção
para si mesmo; e, sabemos que Deus não divide a Sua glória com ninguém (Is 42:8; Tg 4:
6; e, I Pe
5:5)
51
Não é para pedir a Jesus que expulse, mas usar a autoridade que ele colocou sobre nós.
“Como
servo de Cristo e por meio de sua autoridade, eu lhe ordeno: deixe esta pessoa i
mediatamente!”
Na grande maioria dos casos, não precisaremos fazer qualquer pergunta ao demônio que
está possuindo a pessoa. Nem devemos permitir que algum espírito maligno se prontifi
que a nos dar
as informações que não pedimos. A igreja é que vai ensiná-los. Sua comunicação com eles preci
a ser
objetiva e só tem o propósito de interromper o seu poder e ordenar-lhes que se vão. Ou
tro tipo de
comunicação toca as raias do que é condenado nas Escrituras como o espiritismo. Nem Je
sus e nem
mesmo os apóstolos tiveram por hábito, nos confrontos com os demônios, pedir qualquer
tipo de
informação. Apenas em Marcos 5, Jesus perguntou ao demônio o seu nome. Vamos analisar
isto mais
detidamente:
Nome dos demônios (Mc 5:1-14) – Qual é a vantagem em fazer o demônio se identificar? A
tradição antiga preceituava que saber o nome do demônio dava poder ao exorcista sobre
aquele demônio, segundo R. N. Champlin. Frank e Ida Mae Hammond dizem que “por
experiência, tem sido provado que é mais que é mais fácil quebrar o poder de um demônio
depois dele se identificar. Alguns deles são mais tenazes que outros. Em geral qua
ndo um
espírito teimoso é obrigado a identificar-se, ele sairá. Seu poder é quebrado”. Quanto a
grupos de demônios, vide Mc 5.9
Cada demônio é um especialista. Por natureza são especialistas em atuar em certas áreas,
como: mentira (espírito de mentira), mágoa (espírito de mágoa), prostituição (espírito de
prostituição). Um espírito de mentira, por exemplo, não atuará na área de prostituição, a sua
área é a mentira. A experiência comprova que os demônios não andam sozinhos, mas em
grupos. Cada grupo é especialista em atuar numa determinada área pecaminosa, e dentr
o de
cada grupo haverá um chefe para comandá-lo. Um espírito de mágoa, por exemplo, pode ser
o
chefe de um grupo, onde seus componentes podem se chamar: espírito de amargura, es
pírito
de ódio, espírito de ressentimento, etc. Talvez numa mesma pessoa pode haver vários gr
upos
com seus respectivos chefes, atuando em outras áreas como: mentira, prostituição, roub
o,
murmuração, etc.
De acordo com a visão do Peter Wagner, é útil distinguirmos entre os nomes próprios e os
nomes funcionais dos demônios. “Nesta altura, desejo apenas salientar que muitos espír
itos
realmente têm nomes. Não somente esses nomes são conhecidos através da história, mas
também os antropólogos e missiologistas que vivem em certos agrupamentos humanos do
mundo têm averiguado que os principados e as potestades são atualmente conhecidos po
r seus
nome”
Exemplos de demônios com nomes próprios na Bíblia:
a) - Baal (II Rs. 21:3)
b) - Astarote (I Rs. 11:5)
c) - Milcom (I Rs. 11:5)
d) - Baal - Gade (Js. 11:17)
e) - Baal - Berite (Jz. 8:33)
f) - Baalate Beer (Js. 13:8)
g) - Absinto (Ap. 8:11)
h) - Abadon ou Apolion (Ap. 9:11)
i) - Diana (At. 19:23-41)
52
j) - Sátiros ( Is. 34:14)
l) - Lilith (Sl. 91:5)
m) - Debar (Sl. 91:6)
n) - Keter (Sl. 91:6)
Exemplos de demônios com nomes funcionais na Bíblia:
a) - espírito mudo e surdo (Mc. 7:32; 9:25-26)
b) - espírito de enfermidade (Lc. 13:11)
c) - espírito enganador (I Tm. 4:1)
d) - espírito de escravidão (Rm. 8:15)
e) - espírito de covardia ou medo (II Tm. 1:7)
f) - espírito de angústia (Is. 61:3)
g) - espírito de ciúmes (Nm. 5:14)
h) - espírito de perversidade (Is. 11:14)
i) - espírito de mentira (II Cor. 18:23)
j) - espírito de discórdia (Jz. 9:23)
l) - espírito de prostituição ou fornicação (Os. 4:12)
m) - espírito de adivinhação ou familiar (I Sm. 28:7-8)
n) - espírito maligno (I Sm 18:10)
o) - espírito do Anti-Cristo (I João 4:3)
p) - espírito de erro (I João 4:6c)
q) - espírito de ganância (Pv. 1:19).
O Dictionary Of New testament theology sumaria bem essa questão: "De acordo com a
fé e a
maneira de pensar de virtualmente todas as nações, um nome está inexplicavelmente liga
do a
uma personalidade, seja um homem, uma divindade ou um demônio. Qualquer um que
conheça o nome de um ser pode exercer autoridade sobre o mesmo".
Vínculos quem prendem o demônio – Como (direito legal) e quando (idade) os demônios
entraram. Pode-se saber também quais são os vínculos que prendem esta pessoa aos
demônios, os direitos legais. Em Marcos 5:7, a palavra “atormentar” no grego significa
“interrogar pela aplicação de tortura” (exegese de Hammond). Os demônios odeiam serem
expostos, pois vivem nas trevas. A interrogação expõe o demônio e traz luz acerca de sua
s
atividades e vínculos que possui sobre a pessoa. Isto é uma tortura para os demônios.
A orientação que tenho dado é que na medida do possível trabalhe com a pessoa consciente
,
levando-a a confessar seus pecados e fechando as portas que abriu para o adversári
o. Caso
haja uma manifestação satânica, a orientação inicial, assim como fez Jesus, é comandar a
retirada imediata destes poderes. Se houver algum caso onde Deus lhe orientar pa
ra fazer
alguma pergunta, faça-a com cuidado e segundo a direção do Espírito.
53
Não acredite em tudo que os demônios dizem. Você pode provar as informações, de acordo com
Mark I. Bubeck, dizendo: “Esta resposta é verdadeira diante do trono do Deus vivo e
verdadeiro?”
Algumas vezes isto dá certo, outras vezes não. Por quê? Porque todos eles são por nature
za
mentirosos. Como vemos, este é um terreno bem inseguro de se trilhar
Não tenha medo das ameaças feitas a você e a sua família. Utilize I Jo 5:18
Não ofereça nenhuma recompensa. Ex.: “Só saio se me ungir com óleo” ou “Só saio se o pastor
fulano me expulsar”
Ordene aos demônios saiam e levem toda a maldade e doenças.
Ordene que vão para onde Jesus enviar e não voltem mais
Se houver resistência confesse a Palavra e textos específicos que falam sobre a derr
ota de
satanás e a vitória do crente. Os demônios odeiam a Palavra e farão de tudo para se afas
tar desta
verdade. (Mt 4:1-11)
Imposição das mãos requer cuidados e recomendações. Jesus não impôs as mãos sobre todas as
pessoas que tinham demônios, mas em alguns casos sim (Mt 8:15; Lc 13:11-13). Em to
do caso esteja
revestido da armadura de Deus e coberto pelo sangue de Cristo. Muitos negligenci
ando este cuidado
antes de ir ao campo de batalha, acabam sofrendo algumas retaliações após um atendimen
to (ex:
dores de cabeça, enjoo, corpo pesado, etc.)
Outros métodos para expulsão (havendo resistência):
Pedir fogo dos céus (I Rs 18:20-40; Is 33:12-14)
Unção com óleo (Is 10:27)
Confessar a Palavra com autoridade, fé e persistência (Mt 4:1-11)
Pedir que Deus envie anjos com espadas de fogo (Hb 1:14)
Louvor direcionado por Deus (II Cr 20:19-22)
Intercessão feita por um grupo à parte, colocando-se na brecha (Rm 8:27,28)
Lembrete: Estes métodos não devem ser utilizados aleatoriamente, mas com uma direção pre
cisa
de Deus. “Deus não escolhe curar ou libertar da mesma maneira em todas as vezes. Se
Ele o
fizesse, logo não dependeríamos mais Dele e sim do método” (Rebeca Brown)
Caso o demônio reaja violentamente quando confrontado pelo nome de Jesus e pelas a
rmas
espirituais, comande para que ele fique amarrado (Mt. 12:29). Utilize I João 5:18.
Cuidado: pois
há casos de manifestações histéricas e carnais
Se persistirem ainda algumas manifestações demoníacas na pessoa, procure discernimento
no Espírito para concluir ou se é um caso muito especial que demandará de você um jejum
específico
para completa libertação daquela pessoa (Mt 17:21), ou você está lidando não com demônios, m
as
sim com algum tipo de comportamento histérico ou psicótico; ou se a libertação daquela p
essoa está
dependendo de uma decisão espiritual, que ela mesma não está sabendo ou querendo tomar
(Ef 4:27)
Devido aos vínculos serem muito fortes e os demônios serem mais elevados, em alguns
casos a
ministração pode ser demorada. Tanto o cativo quanto o ministrador podem precisar de
uns minutos
de descanso. Geralmente, é conveniente haver uma pausa, depois que um grupo de espír
itos for
expulso. Não podemos considerar ‘tempo perdido’ aquele dedicado à pausa, pois você simples
mente
recomeça do ponto em que parou (Hammond)
Como já citamos, pode e deve haver revezamento em ministrações prolongadas
54
Após as manifestações demoníacas cessarem, o ministrador pode continuar normalmente
conduzindo as orações, até que toda a ficha preenchida seja trabalhada.
Certas partes do corpo podem ser ungidos com o óleo da unção, conforme já mencionamos em
tópico anterior
O ministrador deve abençoar e orar para que o Espírito Santo preencha todos os lugar
es vazios da
pessoa ministrada. Pode-se até ministrar o batismo no Espírito Santo
Lembrar que toda libertação é um processo, assim sendo, é comum que pessoas que estivera
m
envolvidas durante muito tempo com os espíritos, ainda sofram novas invasões. Os “inqu
ilinos
espirituais” lutarão com todas as forças para não desocuparem a “casa” em definitivo (Mt 12:
4345).
GRUPOS DE ORAÇÃO PARA LIBERTOS
“A assistência espiritual a pessoas sujeitas ao ocultismo é trabalho de equipe. Uma pe
ssoa sozinha
é fraca demais para tomar sobre si tudo o que lhe vem de encontro. Nossas igrejas,
que deviam manter
cédulas de oração sempre prontas a receber e ajudar pessoas oprimidas, são, na realidade
, espiritualmente
imaturas. As pessoas sujeitas ao ocultismo ainda correm perigo, mesmo depois de
terem sido libertas. Por
esta razão, para cada uma delas devia ser formado um círculo de oração que continuasse a
interceder e a
ajudá-la, mesmo após a conversão.
Duas pessoas, no mínimo, deveriam reunir-se duas ou três vezes por se mana, por quin
ze minutos
talvez, para orar pela pessoa opressa. O ideal seria que ela também participasse d
a reunião. Não é
necessário que faça uma nova confissão diante do grupo, pois isto deve ter ocorrido an
teriormente, no
trabalho de aconselhamento”.
Verdadeiramente isso é muito importante. Através da oração intercessória a pessoa ministra
da será
fortalecida espiritualmente e todo tipo de retaliação dos espíritos não terá êxito em atingi
-la e nem a seus
familiares e pertences” (Kurt Koch)
MANTENDO A LIBERTAÇÃO
1 – Responsabilidade do ministrador
Prosseguir fazendo os atendimentos com a pessoa até que se “esgotem” os lixos. Entende
r que a
libertação é um processo, e quando retiramos um lixo, o que estava abaixo que não víamos,
veem
à tona. Quando a pessoa já está num grau mais equilibrado, podemos espaçar os encontros
até que
consigamos dar “alta”.
O conselheiro pode sugerir tarefas para o maior fortalecimento do seu aconselhad
o, como: orações
escritas, textos bíblicos específicos, livros, reconciliações, etc.
Sugerir que a casa da pessoa também passe por uma libertação.
2 – Responsabilidade da pessoa ministrada
Manter sua libertação, por meio de uma vida santificada, no altar de Deus
Buscar a ajuda do conselheiro caso se lembre de algo relevante a ser falado ou s
e houver
regressões
Fazer os exercícios passados e apropriar-se da sua autoridade e armas espirituais
Estar integrado numa igreja local e ser discipulado
55
O JEJUM E A ORAÇÃO NO MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO
O jejum não é simplesmente passar algum tempo sem ingerir alimento ou água, mas é acima
de
tudo crucificar a carne e colocar Deus em primeiro lugar. É atenção total voltada para
Deus. Pessoas que
trabalham no campo de libertação têm visto o grande poder que é liberado através do jejum
e da oração ao
se enfrentar castas mais fortes de demônios. O jejum assim como a oração precisam se t
ornam
ferramentas de nossa comunhão com Deus, e assim nos preparar para enfrentar batalh
as mais acirradas. A
importância destes recursos para se confrontar castas superiores, nos é relatado no
texto de Mateus 17:1421. Neste episódio vemos alguns discípulos que não puderam expuls
ar um demônio e Jesus foi
perguntado por eles porque não tiveram êxito neste caso. Vamos meditar sobre isso.
Observe, Jesus relacionou a diminuta fé dos discípulos (v.20) com a oração e o jejum (v.
21), e
assim alertou-lhes porque não conseguiram expulsar o demônio. Qual seria pois a relação
da fé
com a oração e o jejum? O jejum e a oração nos levam para perto de Deus, nos fazem mais
íntimos dele. A nossa intimidade com Deus elevará nossa fé, pois conhecendo-o mais int
imamente
estaremos mais seguros quanto as suas promessas. Não é assim também nas relações
interpessoais? Quanto mais conheço uma pessoa e o seu caráter, mais fé terei nela, no
que diz, nas
suas promessas, na sua pessoa (isto é, caso tal pessoa seja íntegra). Quando falta o
ração, falta
intimidade e sem a intimidade a fé é enfraquecida. Será que eu e você queremos mais fé?
Busquemos a intimidade com Deus. Reflita: Quais foram os discípulos mais íntimos de
Jesus?
Pedro, Tiago e João (Mt. 17: 1;26: 36-37; Mc. 14: 22-33; Jo. 13: 25; 21: 20). Você s
abia que estes
três discípulos mais íntimos não estavam neste episódio com os outros nove? Os discípulos me
nos
íntimos não puderam expulsar o demônio. Pois bem, a Bíblia nos ensina que para confronta
rmos
certas castas de demônios teremos que estar mais próximos de Deus, mais crentes em D
eus e nas
suas promessas, e isso se dará através do jejum e da oração.
Alguns dizem que o jejum é uma maneira de se humilhar diante de Deus. O jejum nos
ajuda a
sentirmo-nos fracos, a perdermos a confiança própria, de forma a passarmos a confiar
na
verdadeira fonte de poder que é o Deus Triuno (Neuza Itioka ).
Jejum é para benefício da pessoa que estará no ministério de libertação, para fazer com que
seja
mais sensível à voz de Deus, à direção de Deus e ao mundo dos espíritos (Neuza Itioka).
No jejum específico para a confrontação com castas malignas que possuem determinadas p
essoas,
tem se que ter em mente o fato de que poder não está no jejum mesmo, mas na motivação
espiritual que nos leva ao quebrantamento diante de Deus que é a “Fonte Doadora de t
odo o poder
e virtude”. Creio que na fraqueza a mortificação dos apetites da carne, há uma maior man
ifestação
do poder de Deus.” (Caio Fábio).
MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO PARA CASAS
No ministério de libertação temos aprendido que não somente os homens podem ficar oprimi
dos,
mas também objetos, casas, áreas geográficas, culturas, rios e até nações podem se tornar al
vos da ação
satânica. A história das civilizações tem comprovado que os demônios têm certas predileções p
com
lugares. Os árabes sustentam que os demônios amam lugares desertos, os cemitérios e os
lugares em
ruínas, onde os homens costumavam viver. Os babilônios, da mesma forma, enfatizam as
atividades
demoníacas no deserto, nos lugares montanhosos ou nos túmulos. E os judeus criam que
eles habitavam
nos desertos, em lugares secos, nos túmulos e em lugares considerados imundos (Lc.
8: 29; 11: 20; Mc.
2). Há também uma forte crença no povo animista de que os demônios se assenhoreiam de de
terminadas
porções de terra, às vezes, de um território, ou uma casa, ou de uma propriedade e fazem
destes lugares
um tipo de casa para habitação.
56
O tema aqui abordado é a libertação de casas. Um fato importante é que existe uma interação
entre pessoas e lugares. Uma casa pode ter um ambiente pesado, na linguagem popu
lar “carregado”, ou
não, conforme o tipo de pessoa que viveu ou que está vivendo lá. Temos aconselhado pes
soas e visto
como os seus lares estão por vezes tomados por demônios. Pode ser que haja na casa “po
ntos de apoio”
para as trevas, e isso precisa ser desfeito. Muitas pessoas que ministro saem da
sala de aconselhamento
muito bem, mas quando chegam em suas casas, os problemas e as opressões reaparecem
. Por quê? Porque
há ninhos de demônios em seus lares e isso precisa ser desfeito, no nome de Jesus, a
marrando o valente e
confessando o senhorio de Cristo na casa. Neuza Itioka é desta mesma opinião, dizend
o que
“geralmente quando vamos orar pela libertação de uma pessoa endemoninhada, o ministério
não será
completo se não destruirmos todos os ídolos e parafernálias umbandistas e espíritas, e s
e a casa onde a
pessoa vive ou mora não for “desinfetada”, isto é, se os espíritos não forem expulsos da cas
a,
propriamente”.
1 - BASE BÍBLICA SOBRE O ENDEMONINHAMENTO DE LUGARES E OBJETOS.
I Reis 20: 23 -Neste texto vemos que os antigos já reconheciam a existência de certo
s príncipes
territoriais em áreas demarcadas.
Daniel 10: 10-21 - Vemos que dois principados dominavam sobre a Grécia e Pérsia.
Deut. 7: 25-26 - Uma casa pode ser contaminada espiritualmente por imagens de es
cultura.
É patente, por todo o antigo testamento, que os povos da época, infelizmente incluin
do Israel, em
certos momentos históricos -consideravam que deuses, divindades, espíritos ou podere
s angelicais
de várias classes exerciam jurisdição territorial. Um exemplo proeminente disso é a fort
e aversão
de Deus Yahweh pelos lugares altos. Textos como o de Números 33: 52, são por demais
numerosos para serem catalogados. (C. Peter Wagner)
At. 19 - Peter Wagner diz que o espírito controlador da cidade de Éfeso era Diana.
I Cor. 10: 19-22 - Por trás de cada imagem há um demônio. Uma casa cheia de imagens só p
ode
estar cheia de demônios.
2 - SINTOMAS DE UMA CASA OPRIMIDA
Ambiente “carregado”, onde até os de fora percebem.
Problemas familiares inesperados, estranhos e constantes. Ex.: brigas familiares
, rebelião dos
filhos, enfermidades constantes, problemas financeiros, etc. (“na outra casa não era
assim”). Os
espíritos malignos que oprimiam os antigos moradores podem estar agindo nos novos
moradores,
atacando-os com os mesmos problemas.
Aparição de vultos.
Ruídos, perturbações noturnas, insônia, vozes do além, barulhos estranhos, objetos
movimentando-se.
Roubos e assaltos constantes.
Na casa, os crentes têm dificuldade em desenvolver sua comunhão com Deus através da or
ação e
da leitura da Bíblia, etc.
57
3 - COMO PROCEDER A LIBERTAÇÃO DE UMA CASA
Diagnóstico acurado:
Quais foram os donos ou antigos moradores da casa? Procure saber sobre suas vida
s ou alguma
informação que esteja disponível.
o Se tinham envolvimentos com o ocultismo ou práticas semelhantes.
o Se faziam trabalhos espirituais na casa ou no terreno (se objetos foram enterr
ados, etc)
o Se já houve no local mortes estranhas, alguma chacina, suicídio, crueldade, etc.
o Se o local já foi um centro espírita, casa de prostituição, etc.
o Os problemas que mais predominavam nesta casa (contendas, escassez financeira,
doenças
repetidas, etc.)
Anotar os principais problemas ocorridos na casa, a partir do momento que mudara
m para ela
(anote cada um)
Estratégias para a libertação (através do diagnóstico) :
Os familiares devem tratar com cada pecado e com cada porta que foi aberta pelos
antigos donos.
Isso pode ser feito através do arrependimento e da confissão por “identificação”. Um conselh
eiro
treinado pode conduzir a família nesta oração.
Pode-se orar cancelamento e renunciando cada tipo de pacto feito bem como as con
sagrações a
Satanás que foram realizadas no local.
Pode-se “desligar espiritualmente” a casa dos antigos moradores e expulsar todos os
demônios que
permaneceram em conseqüência das práticas passadas.
Todos os objetos e literaturas ocultistas devem ser destruídas.
Os membros da família devem também confessar seus pecados que abriram as portas para
o
maligno.
Normalmente após este ato ungimos o local com óleo, declarando-o santificado e dedic
ado a
Deus. No Antigo Testamento a unção com óleo separava determinadas pessoas e objetos,
dedicando-os ao serviço divino. O óleo é símbolo de consagração.
58
O QUE É CURA INTERIOR?
Alcione Emerich
ANTES E DEPOIS DA CONVERSÃO...
ETAPAS DA RESTAURAÇÃO (Salmo 126)
1-Vem de Deus (v.1)
2- Utopia possível (v.1)
3- Alegria (v.2)
4- Testemunhos (v.2)
CRISE...(Três posturas: 1- Desistir; 2- Aparência; 3- Verdade)
1- Postura de transparência – “nossa sorte, como as torrentes no Neguebe” (v. 4)
2- Perseverança – os que com lágrimas semeam” (v. 5) – Tg 1:1-4
3- Lance boas sementes (v.5 e 6) – Muitos comem o fruto de uma semeadura ruim do p
assado
4- Espere com paciência (processo) – A semente vai crescer
5- Haverá júbilo em nossa alma (Alegria – Crise – Felicidade)
* “É errado tomarmos a conversão como o início e o fim de todo processo de salvação e cresci
mento
espiritual” (cf. Fil 12:12)
Isaías 61:4 – “Edificarão os lugares antigamente assolados, restaurarão os de antes destruíd
os e
renovarão as cidades arruinadas, destruídas de geração a geração”
HÁ PROBLEMAS NA CASA?
Textos: Mt 9:10-13 = Jesus veio para os doentes
Mt 9:35-38 = Ovelhas com pastor, mas sem pastoreio
Oseias 4:6 = O sacerdote rejeitou o conhecimento
Ezequiel 34:4,5,10 = O verdadeiro pastoreio
Luc 13:10-18 = Exemplo de pastor que não pastoreia
At 4:32-35 = Uma comunidade terapêutica
Mt 9:17 = Vinho novo, em odres novos
Deus tem despertado a igreja para se falar do ‘odre’. Durante muito tempo nossa ênfase
recaiu mais sobre
o vinho e pouco no odre. Muito poder, mas pouca cura para alma. Muita unção, pouco c
aráter. O vinho
59
novo precisa ser colocado em ‘odres novos’. Do contrário, disse, Jesus: “rompem-se os od
res, derrama-se
o vinho, e os odres se perdem”. “O odre velho aborta o avivamento. Quando o vinho no
vo é depositado
em odres velhos, o avivamento está com seus dias contados. Depositar o vinho novo
em odres velhos tem
sido uma desastrosa transgressão da igreja” (Coty)6. Este autor afirma ainda que a i
greja está sofrendo de
indigestão, está intoxicada. Foi crescendo e acumulando pessoas com os mais diversos
problemas e pesos,
e ainda não foram tratadas. Coty diz: “Muito se fala em relação aos que estão acomodados n
os bancos das
igrejas, mas na verdade a maioria não está nos bancos – temos toda uma geração que está na m
aca. Mas
podem ser sarados e readquirir saúde espiritual e o potencial de levar a mesma cur
a a outros”. Temos de
entender que produziremos frutos conforme a nossa espécie, é assim que funciona a le
i da reprodução. Se
formos pessoas enfermas, doentes e oprimidas, pregaremos um evangelho contaminad
o e enfermo.
“NÃO ME LEVEM PARA O HOSPITAL – POR FAVOR”
A cena não fazia sentido. Ali estava ele sangrando na rua.
O motorista que o atropelara fugira. Ele precisava de atendimento médico
imediato. No entanto, continuava suplicando:
- Por favor, não me levem para o hospital!
Todo mundo perguntou espantado:
- Por quê?
O homem respondeu em voz suplicante:
- Porque faço parte do quadro do hospital. Seria embaraçoso me verem neste
estado. Jamais fiquei desse jeito, sujo e sangrando. Eles sempre me vêem limpo e
sadio. Olhem agora para mim!
Mas o hospital é para pessoas como você. Não podemos chamar uma
ambulância?
Não, por favor, Eu fiz um curso de segurança para os pedestres e o instrutor
me criticaria por ter sido atropelado.
Mas, quem se incomoda com o que o instrutor pensa? Você precisa de
tratamento.
-
Há também outras razões – a encarregada das admissões ficaria aborrecida.
Por quê?
- Ela sempre se aborrece quando a pessoa a ser admitida não tem tudo o que é
necessário para preencher o registro. Eu nem vi quem me atropelou e não sei a
marca nem o número do carro. Ela não compreenderia. Fazem questão de todos
os detalhes. Pior ainda, não tenho comigo meu cartão de seguro médico.
-
Que diferença isso faz?
- Se não me reconhecessem, por causa do meu estado, não deixariam que
entrasse. Não admitem ninguém nessas condições sem o cartão do seguro. Eles
querem ter a certeza de que não terão de incorrer em despesas. Deixem-me na
calçada. Eu dou um jeito. A culpa foi minha, deixei-me atropelar. Por que as
6
Borges, Marcos, Avivamento do Odre Novo, Editora Reobote.
60
enfermeiras iriam ter de sujar seus uniformes por minha causa? Elas sem dúvida
me criticariam.
Depois de ter dito essas palavras, ele tentou rastejar até a sarjeta, enquanto tod
os
ficaram só olhando. Talvez tenha conseguido escapar, talvez não. Talvez esteja
ainda tentando fazer parar o sangue.
Essa historia lhe parece estranha e ridícula? Poderia acontecer em qualquer
domingo... numa igreja típica. Sei disso porque perguntei ontem ä noite a alguns
cristãos ativos o que fariam se na noite de sábado fossem atropelados por algum
pecado inaceitável. Todos responderam sem exceção:
-
É claro que não iria à igreja na manhã seguinte, onde todos poderiam ver-me:
No espírito despreocupado da conversa, decidimos que se fossemos apanhados
– colhidos repentinamente por um pecado – seria melhor ir para o bar do que para
a igreja... pois no primeiro encontraríamos simpatia e compreensão.
Continuamos explorando o assunto: A igreja é lugar para os santos de
imitação, bem vestidos e perfumados, ou para os que estão sangrando, que sabem
ter sido atropelados mas querem curar-se? De alguma forma a pergunta deixa de
ser para a igreja inteira e se torna especialmente minha – um individuo – um
pecador salvo pela graça – um ser humano tentando isolar-se num grupo superior
ou envolver-se na necessidade total.
“Vejam como eles se amam uns aos outros.” Os ganhadores e os perdedores,
os sadios e os doentes, os feridos e os sãos. Preciso ser um doador e um recebedor
numa igreja onde os que sofrem digam esperançosos: “Leve-me à igreja, por
favor.”
Coolins afirma: “Se lermos o livro de Atos e as Epístolas, torna-se aparente que a i
greja não era apenas
uma comunidade de evangelização, ensino, discipulado, mas também uma comunidade terapêut
ica... Em
contraste com este tom otimista, é provável que para muitos a igreja contemporânea sej
a mais exatamente
descrita como uma reunião de estranhos, com bancos cheios e pessoas solitárias” (Pp. 1
4).
COMO É SEU ROSTO INTERIOR?
O famoso cirurgião plástico Maxwell Malts, após várias experiências com a cirurgia plástica,
escreveu um livro intitulado “Rosto novo, Futuro novo”. No seu texto Malts defende a
seguinte tese:
“Quando uma pessoa modifica seu rosto, ocorrem notáveis mudanças na personalidade”. Esta
obra
tornou-se um best-seller. Todavia, após aprofundar-se nas suas experiências, este ci
entista começou a ter
sérios problemas. Alguns, depois de passarem pela cirurgia, diziam, “Mas doutor, con
tinuo feia do mesmo
jeito, estou um arraso,...”; e tantas outras reclamações deste tipo eram feitas. Mesmo
após as retrucações
de Maxwel e dos familiares do paciente, afirmando o sucesso do procedimento, não t
inha jeito, estas
pessoas insatisfeitas saíam murmurando indignadas.
Em 1960 Maxwell escreve outro livro intitulado “Psico-cibernética”. Já neste livro, o au
tor
primava pela modificação do rosto interior de seus pacientes. Malts declara, “Parece q
ue cada
personalidade possui um rosto. Este rosto emocional da personalidade parece ser
o segredo da
transformação. Se ele continuar todo marcado e desfigurado, feio e de baixa qualidad
e, então a pessoa
continuará a agir de acordo com ele, mesmo que sua aparência exterior se modifique.
Mas, se o rosto da
personalidade puder ser reconstruído, se as velhas cicatrizes emocionais puderem s
er removidas, a pessoa
61
se transformara”. O famoso cirurgião plástico entendeu, então, que a verdadeira imagem d
o ser humano
está guardada dentro de si.
ESTRUTURA DO HOMEM
Somos uma tri-unidade e internamento temos uma hierarquia:

ESPÍRITO= Nos dá consciência de Deus/mundo espiritual

ALMA= Nos dá consciência de quem somos


Emoções
Intelecto
Vontade
Consciência
Livre-arbítrio
Duas instâncias: consciente (acesso constante) e inconsciente (pantominésica)
CORPO = Nos dá consciência do mundo/objetos (casa em que habitamos – tabernáculo)
Terminologias
Consciente: é a soma total dos processos mentais que acorrem agora, em algum dado
momento
Pré-consciente: é um conhecimento não presente no consciência, porém não reprimido, e que po
de passar
para a consciência quando se desejar.
Inconsciente: Atividade mental que não está disponível na consciência, porque ela se ref
ere a um
conteúdo ameaçador ao ego para ser diretamente reconhecido.
Teoria Multifocal
RAM (registro automático da memória): é o responsável pelo registro involuntário de cada f
ato, ideia,
pensamento, sentimento, dor ou situação que acontece conosco. Quanto maior o volume
emocional
envolvido em uma experiência mais o registro será privilegiado e mais chance terá de s
er lido.
Autofluxo: é o fenômeno que lê milhares de vezes a memória por dia e produz a grande mai
oria dos
pensamentos do teatro da nossa mente. Produz pensamentos que nos distraem, nos a
nimam, nos fazem
sonhar.
Gatilho da memória: é o fenômeno que faz com que cada imagem ou som seja interpretado
imediatamente em milésimos de segundos (ex: as imagens das pessoas e dos objetos são
identificados não
pelo “eu”, mas pelo gatilho da memória)
Janela da memória: A memória humana abre-se por janelas, que são pequenos territórios de
leitura. Cada
janela possui um grupo de arquivos que contém milhares de informações agregadas. Algum
as são
belíssimos, geram prazer, coragem, respostas inteligentes. Outras são doentias, gera
m aflição, ódio,
bloqueio (janelas killers).
62
A SANTIFICAÇÃO DEVE ENVOLVER OS TRÊS NÍVEIS
I Tess 5:23 – “vos santifique em tudo – espírito, alma e corpo”
Fil 2:12 – “desenvolvei a vossa salvação (gr.soteria – “saúde integral”)
Ef 4:22-24 – “despojeis do velho homem” (despojar é “tirar a roupa”)
*confissão é também “despir-se”
2 Cor 7:1 – “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos (gr. Katharizo – lim
par) de toda
impureza (gr. Molusmos – contaminação), tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a
nossa
santidade no temor de Deus”
I João 1:8 – “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a ve
rdade não
está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos
purificar (gr.katharizo – limpar) de toda injustiça”
SANTIFICAÇÃO NÃO É APENAS “DEIXAR DE FAZER”,
MAS LIMPAR A SUJEIRA ACUMULADA
Cura interior é tirar a sujeira da alma.
QUANDO COMEÇARAM OS PROBLEMAS EMOCIONAIS?
Em primeiro lugar, vamos entender ‘onde’ e ‘quando’ os nossos problemas começaram. Paulo s
e
refere ao homem com ser constituído de corpo, alma e espírito. No início da criação Deus c
riou todas as
coisas perfeitas, e o homem também o era. Gênesis 1:26,27 declara que o homem foi cr
iado a imagem e
semelhança do Deus altíssimo, então não havia pecado, nem traumas e distúrbios emocionais.
Como
vamos ver o pecado afetou o homem nas suas três esferas :
1- Espírito (pneuma) = morte (Gen 2:17 ; Ef 2:1)
2- Alma (psique) = Em Gen 3:7-13 começamos a ver algumas coisas anormais. Algumas
anormalidades psicológicas surgem: vergonha, insegurança, medo, culpa, irresponsabil
idade (um
coloca a culpa no outro - projeção).
3- Corpo (soma) = Gênesis 3:16-19 nos fala de sofrimento, fadiga, doenças, etc.
3 fortalezas (impedem o tratamento):
1- Medo
2- Esconder-se
3- Não assumir sua responsabilidade – “O que mais importa não é o que fizeram comigo,
mas o que farei com aquilo que fizeram comigo” (Sartre)
Não sei se a sua experiência foi como a minha. Após a minha conversão, pensei que todos
os meus
problemas e tentações teriam se acabado. Todavia, para minha surpresa (após passar a f
ase da emoção),
comecei a perceber que “a coisa não era bem assim”. Foi aí que comecei a entender um pou
co mais sobre
a questão da “natureza humana corrompida” e do “novo nascimento”. Então passei a me entender
melhor.
63
O novo nascimento não transforma a alma instantaneamente. O nosso espírito sim, é recr
iado
instantaneamente no momento da conversão (embora possa ainda ter impurezas, segund
o 2 Cor 7:1).
Todavia, a nossa alma, nossa mente, emoções, personalidade e memórias, o processo de c
ura é paulatino
(Rom 12:1-2 ; Ef 4:23-24). Você se converteu, mas para sua surpresa trouxe consigo
a mágoa do pai, ou o
complexo de inferioridade, ou o sentimento tenebroso de rejeição, e talvez a terrível
lembrança do dia que
foi humilhado na frente dos colegas. É preciso entender, que a experiência da conver
são tratou com o
nosso pecado (que nos separava de Deus) e nos deu nova vida espiritual, habilita
ndo-nos a termos uma
nova comunhão com o Pai celestial. Todavia, a alma precisa ser “transformada”, ou seja
, restaurada pelo
Espírito Santo (Rom 12:1-2). Este processo é diário e perdurará na sua totalidade até a vo
lta de Cristo.
Isto talvez responda porque temos nas igrejas pessoas já convertidas, mas com grav
es falhas de caráter
(ex: mania de roubo, mentira, preguiça, consumismo, pedofilia, abuso sexual, etc.)
. Achamos que porque
a pessoa se converteu não faz mais isto ou então, imaginamos que alguém convertido de
verdade não faria
tal cousa. Parece que os fatos não colaboram com tais interpretações e nem mesmo a Bíbli
a.
Cura Interior faz parte de nossa santificação – “Santificação é tornar-se mais semelhante a C
isto,
recebendo, a cada dia, mais alguns traços da Sua imagem, do Homem Perfeito. Cristo
é a expressão do
homem saudável e pleno” (Fabio Damasceno)
Larry Crabb fala que devemos fazer desabrochar a vida de Cristo já existente em nós
(perdão, cura,
aproximação, afeto, amor, etc)
A salvação tem um aspecto imediato, contínuo e final (na volta de Cristo) – Paulo diz qu
e a salvação
precisa ser desenvolvida (cf. Fil 2:12 – soteria)
O QUE ACONTECEU NA CONVERSÃO? (Apoc 3:20)
O Espírito Santo é cavalheiro. Quando o convidamos para entrar, ele fica na ‘sala’, mas
ainda existem
muitos ‘quartos da nossa vida’ que ainda não adentrou. Ele está batendo a porta de nossa
alma...
* João 13 – Jesus lava os pés dos discípulos
O QUE NÃO É CURA INTERIOR
1 - A cura interior não é algo recebido no momento em que aceitamos a Jesus como Sen
hor de nossas
vidas.
2 - A cura interior não é algo recebido no momento em que somos batizados ou cheios
do Espírito Santo.
3 - A cura interior não vem pelo reconhecimento de que precisamos de um tratamento
especial em nossas
emoções. Esta abertura é apenas o início do processo.
4 - A cura interior não é algo recebido através de uma oração especial e nem mesmo vem por
meio de um
ou dois encontros com o ministrador. A visão imediatista deste ministério, bloqueou
em muitos aspectos
o seu êxito dentro das igrejas. Uma história de vida, abarrotada de traumas, mágoas e
culpas, geralmente
não se resolve com “uma ou duas sentadas” na sala de aconselhamento.
64
5 - A cura interior não é uma espécie de amnésia psicológica. O passado, mesmo após o proces
so de cura,
continua presente (mas não ‘vivo’) na memória da pessoa; no entanto, perde o seu poder d
estruidor sobre
a personalidade e emoções do indivíduo.
6 - A cura interior não é uma panacéia espiritual (como muito bem afirmou o Dr. Seaman
ds), ou seja, um
remédio para a cura de todos os males emocionais, espirituais e existenciais. Extr
emos desse tipo,
levaram crentes a pensarem que todo e qualquer problema surgido durante a carrei
ra cristã, teria solução
dentro de uma ministração de cura emocional.
DEFINIÇÕES DE CURA INTERIOR
David Seamands: “A frase cura das memórias (terminologia usado por Seamands) tem
infelizmente diversos significados hoje em dia. Na mente de muitos cristãos ela não
passa de uma espécie
de panacéia, um meio mais rápido para alcançar a maturidade emocional e espiritual. Em
vista de a cura
emocional ter sido algumas vezes levada a extremos, alguns a abandonaram complet
amente, julgando-a
não-bíblica e até mesmo pouco sadia. Posso compreender muito bem os sentimentos deles.
Minha própria
experiência neste plano ensinou-me que não existe esfera onde o trigo e o joio tenha
m sido plantados
mais próximos um do outro do que na psicologia. Por estar ainda em sua infância, ess
a ciência acha-se
infestada de toda espécie de novas teorias e abordagens emergentes. Só bem recenteme
nte os
discernimentos e verdades provadas da psicologia estão sendo integrados com um métod
o
verdadeiramente cristão no aconselhamento. É importante reconhecer que toda verdade é
a verdade de
Deus, esteja ela na ceia do Senhor ou no tubo de ensaio do laboratório. Mantemos n
osso equilíbrio
fazendo passar continuamente todas as verdades através da peneira da Palavra de De
us. A cura das
memórias é uma forma de aconselhamento e oração cristãos que se concentra no poder curativ
o do
Espírito sobre certos tipos de problemas emocionais/espirituais”
David Kornfield: “A cura interior é a restauração da alma ferida por meio de: 1) Reconhe
cer
nossas feridas, defesas e responsabilidades; 2) Experimentar Jesus levando sobre
si essas feridas; 3)
Receber o perdão e a libertação de Deus; 4) Poder transmitir o mesmo para os que nos m
achucaram e
abusaram de nós”
Fábio Damasceno: “É um ter usado atualmente para significar santificação ou, ainda, proces
so de
crescimento espiritual, o qual se manifesta e se desenvolve na mente e, conseque
ntemente, no próprio
comportamento do indivíduo, em relação a si mesmo, ao se próximo e ao seu Criador”
Alcione Emerich: “A cura interior se constitui na ação divina, curando as emoções humanas,
por
intermédio do aconselhamento, da oração, confissão, ação sobrenatural do Espírito, perdão e l
ração de
todo lixo emocional. A cura interior tem caráter processual e quase nunca é imediati
sta. Sarar o indivíduo
de suas marcas do passado, e com isso melhorar sua relação com o próximo, com Deus e c
onsigo mesmo,
são os alvos centrais de tal ministério”
O QUE É UM TRAUMA?
1- Experiência súbita e imprevisível de dor emocional que a pessoa não consegue superar
ou processar na
lida diária (é uma dor que fica represada dentro da pessoa)
Ex: perda de um ente querido, abuso sexual, divórcio, etc.
2- Experiência de dor emocional que se dá por grande extensão de tempo
65
Ex: rejeição, violência, indiferença, etc.
3- Experiência dolorida que se polariza, devida há um ambiente negativo já existente
Ex: Uma professora chama o aluno de burro, mas em casa já havia um ambiente onde e
le não era
afirmado, valorizado, etc. Aqui o trauma se fixa.
Duas palavras gregas
1- Paidion (Mat 18:3) = O termo no original se refere à infância, num sentido sadio
e normal. Jesus está
aconselhando adultos a se tornarem criança. Os discípulos precisavam de característica
s de humildade e
aptidão para aprender como crianças.
2- Nepios (I Cor 3:1 ; Gal 4:1 ; Rom 2:20) = O termo no original se refere à infânci
a de um modo pouco
sadio e anormal, no sentido de permanecer num estágio de infância e infantilidades r
etardadas quando já
deveríamos tê-lo ultrapassado. <Nada mais belo ver uma criança que age de acordo com s
ua idade, e nada
mais terrível ver um adulto agindo como criança>
Desistir da coisas Infantis (I Cor 13:11) = desistir no grego: tornar inoperante
, inativo, ineficaz, remover
o sentido e significado, libertar-se de algo que nos esteja amarrando ou prenden
do. As pessoas que nunca
enfrentaram suas memórias penosas continuam presas num estágio de seu desenvolviment
o emocional.
Adultos fisicamente, mas crianças emocionalmente. Estas lembranças estão como que “infla
madas”
interiormente.
O CAMINHO DO TRAUMA
Crise (VIPEI) – Perigo e oportunidade (dois caminhos)
Elaboração: conversa interior + conclusão = “fortaleza”
Internalização: consciente, pré e inconsciente
O trauma é uma experiência viva (sintoma e infantilização) – 1 Cor 13:11
ELEMENTOS PSICOLÓGICOS DO TRAUMA
Intelecto (conteúdo/ informação/ dados)
Emoções (sentimentos/ coração)
Vontade (decisão / atitude/ postura)
- Um trauma envolve estas três esferas. Uma simples confissão lógica e racional não prod
uz cura
(descrição). Os sentimentos, vontades e pensamentos envoltos ao processo traumático pr
ecisam ser
trabalhados.
66
BASES DA CURA INTERIOR:
I- VERDADE – João 8:32
- Ex: Ilustração do Iceberg (A parte que não conheço de mim é de 6 a 7 vezes maior)
Cria comportamento de evitação (tememos ser uma vez mais feridos)
Nós desenvolvemos defesas destinadas a nos poupar da confrontação honesta com nosso “eu”
(lembrar quando o filho pródigo “cai em si” - Lucas 15:17)
Podemos estar como aquele cego curado por Jesus (via homens como árvores)
“Os medos que experimentamos e os riscos envolvidos numa autocomunicação honesta parec
emnos tão intensos, que torna-se quase uma ação reflexiva e natural buscar refúgio em no
ssos papéis,
máscaras e jogos” (John Powell)
Estas defesas acabam se tornando barreiras que nos impedem de enfrentar as “verdad
es
guardadas”
Na verdade o que enxergamos não é a realidade em si, mas nossa interpretação da mesma.
A verdade tem potencial curador e libertador (espiritual, emocional e física)
MECANISMOS DE DEFESA (Jer 17:9)
Repressão:
Somos capazes de ocultar a verdade de nós mesmos
Empurramos para baixo, para o nosso inconsciente.
Este material reprimido é como uma madeira no fundo d’água: luta para chegar à
superfície
Aquilo que guardamos é enterrado vivo, não está morto.
Mais tarde nossa dor se apresentará por meio de disfarces
CONSCIENTE / SUB-CONSCIENTE / INCONSCIENTE
Racionalização
Tornamo-nos frios diante da dor e da tragédia. É o uso da inteligência para negar a
verdade, as emoções, a tragédia.
Negação
Fechamos nossa mente à realidade, não a queremos encarar. Bloqueamos parte dela, por
ser emocionalmente dolorosa (ex: mulher que não quis ir ao enterro após morte do mar
ido)
67
Formação de reação
Exagera-se uma emoção ou comportamento, na tentativa de se ocultar uma inclinação
inconsciente oposta e reprovável. É uma forma de compensação. Todo comportamento
exagerado oculta um desejo oposto.
Ex: Legalismo / Excesso de pudor /
Deslocamento
Expressão indireta de um impulso que a consciência nos proíbe de expressar diretamente
.
Ex: Marido que chega em casa e briga com esposa, filhos, etc. (mas o problema de
le é com
chefe)
Mulher hostil com cônjuge (na verdade sua raiva é do pai)
Perguntas:
1) Existem áreas de sua vida que você teme enfrentar a verdade?
2) Já percebeu que é difícil falar a verdade e escutar verdades?
3) Já percebeu que tememos até enfrentar nossos sentimentos? (racionalizamos, negamo
s,
minimizamos)
Exemplos:
1) Evitamos pessoas, datas, lugares, eventos
2) Pessoas que estão indo pro buraco, e não veem.
3) Porque me envolvo em relacionamentos errados? Por que sou indiferente com meu
filho? De
onde vem a minha agressividade? Por que minha estima é tão baixa?
II – SONDA-ME Ó DEUS – Salmo 139
- Gastro – coloca a sonda no interior...
- Que salmo lindo...mas veja os versos 19-22 (sujeira na alma) – “sonda-me”
- Quando Deus trata o “caminho mau” (desvio da rota) – ex: filho pródigo que partiu para
uma
terra distante e lá sofreu – o trauma leva-nos a um caminho mau.
- Salmo 18:28 – “lança luz nas minhas trevas...”
III – AMIZADES PROFUNDAS – João 15:12-15; Mt 26:36-38
- Jesus tinha amigos? Sim (Pedro, Tiago, João, Lázaro)
- Dra. Gláucia Medeiros – “50% não precisariam de terapia se tivessem amizades profundas”
- Com poucas exceções, todos os traumas escondem relacionamentos que fracassaram.
68
- Os traumas nos fazem perder a capacidade de “análise singular” (generalizamos – ex: se
um homem me
feriu, nenhum presta!)
- Se pessoas nos feriram, Deus quer usar pessoas para nos curar (trave horizonta
l e vertical da cruz)
- A estratégia mais poderosa de Jesus foi chamar seus discípulos para três anos de com
unhão profunda
(João 15:15)
- Três conclusões perigosas:
a) Preciso representar diante das pessoas (medo da rejeição – tornamo-nos superficiais
)
b) Para sobreviver é impossível confiar nas pessoas
c) As pessoas não se importam comigo (na verdade, nós mesmos nos fechamos)
- Provérbios 27:17 – “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu amigo”. Quem a
fia você?
- Faça as amizades corretas – No adultério de Davi, ele tinha mensageiros que foram en
viados para trazer
Bate-seba. Um bom amigo teria dito, “Davi, ela é casada! Não faça isto! Está ficando maluc
o?”. No caso
de Davi, Natã era o ferro que afiava o seu caráter.
- Graus de comunicação (John Powell)
5° nível – Conversa Clichê
* “bom dia”, “tudo bem?”, “como vai?”, “a paz do Senhor”, “foi bem vê-lo”, “como vai a
família?”, “espero vê-lo em breve”, “
* Resposta padrão: “TUDO BEM”
4° nível – Relatando fatos sobre outros
* Contentamo-nos em dizer aos outros o que alguém disse ou fez. Não damos qualquer
toque pessoal ou de autorevelação aos comentários; relatamos fatos, simplesmente. Aqui
buscamos proteção nas fofocas, em fragmentos de conversas e nos “casos” sobre os
outros. Nada oferecemos de nós mesmos.
3° nível – Minhas ideias e julgamentos
* Raramente as pessoas se comunicam neste nível mais profundo. São capazes disso, ma
s
não querem.
* “Quando comunico minhas idéias, estarei vigiando você cuidadosamente. Quero testar a
temperatura da água antes de saltar dentro dela. Quero estar certo de que você me ac
eita
com as minhas idéias, juízos e decisões. Se você franzir a sobrancelha ou estreitar seus
olhos, se você bocejar ou olhar o seu relógio, provavelmente eu recuarei para terren
o mais
seguro, correrei para a cobertura do silêncio, ou mudarei o nível da conversação”.
* O que você pensa sobre tal assunto, autor, doutrina, etc.? (Maldições, batismo no
Espírito Santo, g-12, predestinação, segundo casamento, natal, tal autor, etc.)
* Os que estão neste nível de comunicação são bastante corajosos.
69
2° nível – Meus sentimentos (visceral)
* Meus sentimentos estão por baixo dos meus juízos, idéias e pensamentos.
* Emoções, ódio, raiva, medo, vingança, choro escondido, tristeza
1° nível – A comunicação culminante (absoluta transparência)
As amizades profundas e autênticas devem ser baseadas em absoluta abertura e
honestidade. “Sei que minhas reações são compartilhadas inteiramente por meu amigo;
minha alegria ou tristeza é duplicada nele com perfeição. Somos como dois instrumentos
musicais, tocando exatamente a mesma nota, emitindo o mesmo som” (John Powell)
- Em que grau Jesus comunicava-se?
“A tristeza que eu estou sentindo é tão grande que é capaz de me matar. Fiquem aqui vigi
ando
comigo” (Mt 26:38 - BLH)
“Jesus vendo-a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espíri
to e
comoveu-se. E perguntou: Onde o sepultas-te? Eles lhe responderam: Senhor, vem,
e vê. Jesus
chorou. Então disseram os judeus: Vede quanto o amava!” (João 11:33-36)
- Quando você comunica a verdade:
1- Você aproxima as pessoas de você (esse cara é gente)
2- Elas se sentem estimuladas a se abrirem com você também
- O que é o amigo? É aquele para quem você fala tudo! (Transparência) – cf. João 15:12-15 – “
vos
chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamad
o amigos, porque
tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer”
IV – CONFISSÃO E ORAÇÃO – Tg 5:16
- Criança com ralou o pé – “o que mais quero é ser curado e o que menos quero é tocar no ass
unto”
- Enquanto os sentimentos ficam transitando no campo do pensamento, eles podem t
omar rumos
perigosos, transformando-se em “arquivos perigosos”. “Enquanto guardei silêncio, consumi
ram-se os
meus ossos” (Sl 32:3)
- Enquanto estamos calados acerca de certos assuntos, tais conteúdos permanecem no
campo do
“obscuro”. É como se os nossos sentimentos nos cegassem para a verdade dos fatos. As p
alavras quando
faladas têm o poder fantástico de dar o peso correto às coisas:
Ex: “Esse cara vai ver, eu vou dizer isto, aquilo,....” (Depois vemos que as coisas
não eram bem assim,
que houve exagero em nossa postura)
- Podemos dar aos nossos sentimentos três rumos: 1) Quando nos calamos, podemos ag
redir às pessoas a
nossa volta; 2) Leva-nos à agredimos a nós mesmos; 3) Podemos partilhá-los com Deus e
com um amigo
(melhor caminho)
70
- “A escuridão esconde o verdadeiro tamanho dos medos, das mentiras e dos arrependim
entos – explicou
Jesus. A verdade é que eles são mais sombra do que realidade, por isso parecem maior
es no escuro.
Quando a luz brilha nos lugares onde eles vivem no seu interior, você começa a ver o
que são realmente”
(A Cabana)
- “Confessai, pois, os vossos pecados (gr. paraptoma) uns aos outros, e orai uns p
elos outros, para serdes
curados” (Tg 5:16). A confissão é algo fundamental neste processo. A confissão tem efeit
os
psicoterapêuticos, e trará grande alívio para o aconselhado. Vemos que a Bíblia nos dá mar
gem para
procurarmos um conselheiro cristão para confessarmos nossos pecados, mágoas e trauma
s. A promessa de
Deus é que seremos curados.
Diferenças entre:
HAMARTIA (Gr) (pecado propriamente, errar o alvo, desviar-se do caminho) – Ocorre
em I
João 1:9; 2:1 – “Se confessarmos os nossos pecados (hamartia), ele é fiel e justo para n
os
perdoar e nos purificar de toda injustiça (...) Filhinhos meus, estas cousas vos e
screvo para que
não pequeis (hamartia). Se, todavia, alguém pecar (hamartia), temos Advogado junto a
o Pai,
Jesus Cristo, o justo”
PARAPTOMA (Gr) (fracasso, queda, ser empurrado, cair prostrado, descender de uma
posição
ereta para estar prostrado) – é a referência de Tiago 5:16 (veja que em outras passage
ns Tiago
fala do pecado, usando hamartia (Tg 1:15; 2:9; 4:17; 5:15; 5:20) Isto demonstra
mesmo uma
distinção entre hamartia (sentido própria de pecado) e paraptoma (que tem muito mais h
aver
com situações que feriram ou magoaram a alma)
V – PERDÃO – Mt 18:15-35
O que é perdão? “É perda no aumentativo”. É rasgar todas as “promissórias emocionais” que gua
s
em nossa alma (é ficar pobre, no prejuízo, mas para depois enriquecer)
O perdão não é um sentimento, mas uma decisão.
O que não é perdão:
a) Não é ignorar o que alguém fez contra mim (“deixa pra lá...nada aconteceu”)
b) Não é justificar a pessoa (“papai fez isto, porque também ele foi maltratado”)
c) Não é esquecimento
d) Não é um sentimento
O que é perdão:
a) É reconhecer a dor e a mágoa que os outros me causaram (“doeu muito”)
b) É definir claramente o erro cometido contra nós – “eu sou José, vosso irmão, a quem vende
stes
para o Egito” (Gn 45:4)
c) É não voltar mais ao passado
d) É não ficar exigindo mudanças do outro como condição
e) É a compreensão de que o amor de Deus me constrange, por isso deve perdoar.
71
f) Pode ser um processo, dependendo da gravidade da ferida
Expresse a mágoa:
a) Em relação a Deus (rendição e aceitação)
b) Em relação a si mesmo
c) Em relação a alguém
VI – MÃO DE DEUS – I Pe 5:6-11
- O perigo da teologia “Receba!!” (“a vida com Deus é uma jornada e não num encontro apena
s”)
- Quando Deus nos matricula na “escola do quebrantamento” (muitos se inscrevem, mas
poucos se
formam)
- Muitas das nossas lutas não são advindas do diabo, mas sim Deus com sua mão sobre nós,
tratando-nos
(“Humilhai-vos, portanto sob a poderosa mão de Deus”)
- Deus permite as lutas para que cresçamos – “por um pouco...” – “aperfeiçoar”, “firmar”, “fo
“fundamentar”
- Maturidade é a capacidade de administrar a frustração presente visando um alvo maior
lá adiante (Os
imaturos desistem, mas os maduros são marcados pela perseverança)
- Segredo: “Persevere no sofrimento”
“Humildade no triunfo”
- Exemplos: Moisés (40 anos), Jacó (20 anos), Davi (14 anos), Discípulos (3 anos), José
(13 anos no
Egito), Paulo (14 anos), Jesus (30 anos)
VII – A OBRA DE CRISTO POR NÓS – Isaías 53; Heb 2:17,18
Duas perguntas do profeta:
1-Você crê na obra da cruz? (v.1)
2-Você recebeu uma revelação da obra da cruz? (v.1)
Aspectos relevantes da obra de Cristo:
1-Veio de uma terra seca (v.2)
2-Não havia beleza física (v.2) – “nenhuma beleza havia...”
3-Ele leva sobre si o nosso sofrimento emocional (v.3)
a) Desprezado
b) Mais rejeitado entre os homens
c) “homem de dores” (v.4)
72
d) “sabe o que é padecer” – “experimentado no sofrimento” (NVI)
e) “os homens escondiam o rosto” (profundo desprezo)
f) “e dele não fizemos caso”
4- Ele leva sobre si as nossas enfermidades (v.4)
5-Ele leva as “maldiçoes” (iniqüidades) – v. 5
- A identificação de Cristo com nossos problemas foi plena
- Ele conhece a nossa dor e se compadece (misericórdia – coração nas misérias).
- “Só há duas formas das pessoas serem solidárias: Sendo cheio do Espírito Santo ou tendo
experiências semelhantes às daqueles que sofrem. Só assim a tribulação produz em nós algo de
scente”
(Ed René Kivitz)
A PSICOLOGIA TEM CONDIÇÕES DE AJUDAR?
“A fim de aumentar a eficácia no aconselhamento, muitos líderes de igreja têm procurado
as
opiniões de psicólogos e outros profissionais que cuidam da saúde mental. A psicologia
é naturalmente
um campo de estudo altamente complexo e popular hoje em dia, tratando tanto do c
omportamento animal
como humano. O estudante universitário que faz um curso introdutório à psicologia gera
l, encontra com
frequência uma porção de estatísticas, termos técnicos e “dados científicos” sobre inúmeros t
aparentemente sem importância. Os cursos a nível de seminário sobre o aconselhamento p
astoral tendem
a ser mais relevantes e concentrados nas pessoas. Mesmo assim o estudante talvez
se perca num labirinto
de teorias e técnicas pouco proveitosas quando se deparam com um ser humano confus
o e sofrendo.
Isso levou alguns escritores a rejeitarem a psicologia, inclusive a área do aconse
lhamento e a
concluir que a Bíblia é tudo que o cristãos interessado em ajudar as pessoas precisa.
Jay Adams, por
exemplo, argumenta que os psiquiatras (e provavelmente os psicólogos) usurparam o
lugar dos
pregadores e acham-se perigosamente tentando modificar o comportamento das pesso
as e seus valores de
maneira ímpia. Escrevendo aos pastores, Adams afirma que “estudando a Palavra de Deu
s
cuidadosamente e observando como os princípios bíblicos descrevem as pessoas que você
aconselha...é
possível adquirir toda a informação e experiência de que precisa para tornar-se um conse
lheiro cristão
competente e confiante sem estudar psicologia”. Este escritor de influência não vê qualq
uer possibilidade
da psicologia ou ramos afins virem a auxiliar o líder de igreja a aconselhar mais
eficazmente.
Será porém que a Bíblia foi realmente escrita como um manual de aconselhamento? Ela tr
ata de
solidão, desânimo, problemas conjugais, tristeza, relações entre pais e filhos, ira, med
o e inúmeras outras
situações de aconselhamento. Como a Palavra de Deus, ela tem grande e duradoura impo
rtância para o
trabalho do conselheiro e as necessidades dos aconselhados, mas não reivindica ser
(nem é esse o seu
propósito) a única revelação de Deus sobre a ajuda às pessoas. Na medicina, no ensino e no
utros campos
de assistência “centralizados na pessoa”, a humanidade teve permissão para aprender muit
o a respeito da
criação de Deus através da ciência e estudo acadêmico. Por que a psicologia deveria ser en
tão destacada
como o único campo que nada tem a contribuir com a tarefa do conselheiro? Como um
campo de estudo,
a psicologia científica tem cerca de 100 anos de idade. Durante o século passado, De
us permitiu que os
73
psicólogos desenvolvessem instrumentos de pesquisa para o estudo do comportamento
humano e
publicações profissionais para apresentarem suas descobertas. Centenas de milhares d
e pessoas buscaram
ajuda e os conselheiros profissionais aprenderam o que faz as pessoas reagirem e
como podem mudar.
Nosso conhecimento está longe de ser completo e perfeito, mas a pesquisa psicológica
cuidadosa e a
análise de dados levaram a um vasto reservatório de conclusões sabidamente úteis aos aco
nselhados e a
quem quer que se disponha a ajudar eficazmente as pessoas. Até mesmo os que querem
por de lado o
campo da psicologia, usam frequentemente termos psicológicos em seus escritos e técn
icas de origem
psicológica em seu aconselhamento. A verdade descoberta (pela psicologia) deve est
ar sempre de acordo
e ser confrontada com o padrão da verdade bíblica revelada. Limitamos, no entanto, n
ossa eficácia no
aconselhamento quando assumimos que as descobertas da psicologia nada têm a contri
buir para a
compreensão e solução dos problemas. Comprometemos nossa integridade quando rejeitamos
abertamente a psicologia, mas a seguir introduzimos clandestinamente os seus con
ceitos em nosso
aconselhamento - algumas vezes ingenuamente e sem sequer perceber o que estamos
fazendo.
Vamos aceitar o fato de que a psicologia pode ser de grande ajuda para o conselh
eiro cristão.
Como então atravessar o pântano de técnicas, teorias, e termos técnicos para descobrir o
s pontos
realmente úteis? A resposta envolve nossa descoberta de um guia - alguma pessoa ou
pessoas que sejam
seguidores dedicados a Jesus Cristo, familiarizados com a literatura no ramo da
psicologia e
aconselhamento, treinada neste mister e nos métodos de pesquisa (a fim de que a ex
atidão científica das
conclusões dos psicólogos possa ser avaliada), e eficazes como conselheiros. Um pont
o de crucial
importância é os líderes aceitarem a inspiração e autoridade da Bíblia como o padrão contra o
qual toda
psicologia deve ser testada assim como em seu papel de Palavra escrita de Deus,
com a qual todo
conselho válido deve concordar.” (Gary R. Collins, Doutor em Psicologia Clínica)
74
PROCEDIMENTOS EM CURA INTERIOR
Alcione Emerich
QUALIFICAÇÕES DOS CONSELHEIROS EFICAZES:
Vida cristã aprovada – As pessoas do ministério precisam temer a Deus através de uma vid
a
comprometida com Ele e com a sua Palavra. Devem ter caráter piedoso, devem ser apr
ovados. Pv
25:19. Ajudantes infiéis causam dor.
Já tenha sido ministrado – O ministrador não deve apenas aprender a ministrar, mas tam
bém
deve estar disposto a abrir seu coração e submeter-se ao mesmo processo. Lembrar que
o
instrumento que Deus usará seremos “nós mesmos”. Isto explica porque alguns saem sempre
“quebrados” ou passando muito mal depois de um atendimento.
Chamado para esta área – “Faça o que Deus lhe mandou fazer, e deixe de fazer o que Deus
não
lhe mandou fazer” (Normalmente sofreu uma ferida ou trauma na mesma área em que mini
stra;
Sente-se realizado ao fazer um atendimento; costuma ser procurado por pessoas qu
e compartilham
suas dores emocionais; percebe os frutos do seu trabalho; gosta de literaturas e
seminários nesta
área; seus líderes e pessoas chaves reconhecem este chamado em sua vida)
Emocionalmente Estável – Quem lida com o sofrimento das pessoas precisa gozar de
estabilidade emocional e espiritual, do contrário, este ministério poderá fazer aflora
r as questões
maus resolvidas do conselheiro, o que lhe acarretaria muitos danos.
Vida conjugal estável – Ter um casamento ajustado é importante quando nos dedicamos a
resolver os problemas dos outros.
Ter parceiro de confissão – Pois o próprio ministrador tem também suas questões a serem
trabalhadas no dia a dia, e algumas delas podem até aflorar num atendimento. Todo
conselheiro
precisa ter uma retaguarda.
Confidencial - Capacidade de guardar informações de grande responsabilidade, conquan
to esta
informação não ponha em risco a vida da própria pessoa ou de um terceiro. “O conselheiro p
oderá
decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo”.
Empatia – Solidarizar-se com a dor do outro (“sentir com”). O conselheiro lida com gen
te, não
apenas com métodos.
Vida sexual em ordem - Gary Collins diz que a “atração sexual entre conselheiro e acon
selhado
foi chamada de ‘problema ignorado pelos clérigos’. Trata-se porém de um problema que qua
se
todos os conselheiros enfrentam, quer falem ou não sobre ele com outros”. Assim send
o, é mais
prudente proceder a ministração com no mínimo mais um ajudador ao seu lado.
Não dominador, mas que saiba gerar responsabilidade – “não somos nós os responsáveis pelas
decisões das pessoas, mas podemos gerar as condições para que elas mesmas decidam”. Se o
conselheiro der caminhos para que as pessoas o sigam, pode entrar em sérias enrasc
adas. Se seu
conselho der errado, a pessoa pode dizer: “foi o conselheiro tal que me disse para
tomar esta
decisão”. Este nível de aconselhamento onde se dá ‘resposta prontas e acabadas’ além de ser
perigoso e levar a pessoa a dependência, não propicia um ambiente de amadurecimento
e
responsabilidade.
75
INDICAÇÕES PARA MINISTRAÇÃO DE CURA INTERIOR:
Traumas: Uma experiência de dor que ainda não foi devidamente exposta e resolvida (e
x: perda
de ente querido, abuso sexual, divórcio, cenas de horror, rejeição, etc.)
Pendências nos relacionamentos: Quando se refere a uma pessoa do seu passado, fala
dela com
dor, angustia, raiva, etc.
Lembranças recorrentes: São aquelas lembranças dolorosas que voltam à tona em ocasiões não
esperadas (ex: imagem de alguém que lembra o ofensor, cheiro, música, casa, cidade,
local, etc.)
Sonhos repetitivos: Alguns sonhos repetidos revelam etapas ou fatos de nossa vid
a ainda não
resolvidos.
Problemas e situações reincidentes: Sucessivos abusos, rejeições, divórcios, etc.
RECURSOS PARA A CURA INTERIOR:
Desejo de ser ajudado – O pio doente é aquele que não aceita a sua doença. Outros querem
ficar
livres da dor e do problema, mas não do “benefício que o problema lhe traz”. Ainda não
desistiram de serem vítimas. Além disso, querer ser curado, é ter a coragem de enfrent
ar o
problema de frente e trazer a dor à tona. M. Scott Peck diz: “A doença emocional está em
evitar a
realidade a qualquer custo. Saúde mental é aceitar a realidade a qualquer custo” (ex:
Caso do
paralítico: “queres ser curado?”; Alcoólicos Anônimos (AA): “Eu sou o fulano e sou alcoólatra
em
recuperação”)
Preciso de outro para me poiar: A autocura interior quase sempre é desaconselhável.
Os traumas
se deram devido aos relacionamentos doentios. Pessoas nos feriram. Assim, é precis
o que
relacionamentos saudáveis se deem para que a cura também aconteça. Para muitos, no perío
do do
aconselhamento, é a primeira vez na vida que estão vivendo uma relação de confiança, amor
e
apoio. Os traumas são decorrentes das relações doentias, assim a cura será uma decorrência
natural das relações saudáveis.
Leve o aconselhado a confiar em você: Isto pode demorar um tempo, mas é fundamental.
O
ministrador deve transmitir tranquilidade e confiança para o aconselhado. Tem que
haver uma
base de relacionamento, a partir do qual o outro possa relaxar-se e se permitir
falar de questões
profundas e doloridas.
Saiba ouvir: Deve haver uma escuta perceptiva, ou seja, escutar com os ouvidos e
com os olhos.
Observe não apenas as palavras, mas também a linguagem corporal (suspiro, respiração, pu
xar
respiração fundo, manchas vermelhas no rosto e no pescoço, etc.). Veja se as palavras
são secas ou
emotivas. Há também o ‘riso nervoso’, quando a pessoa não sabe o que fazer com emoções fortes
que estão emergindo. Você como conselheiro, pode falar de suas percepções a ela. Gary Co
llins
diz: “Boa parte das restaurações ou das resoluções dos problemas são obtidas quando o
conselheiro apenas ouve. Quando não ouvimos, mas aconselhamos falando, esta é com fr
equência
uma expressão da própria insegurança do conselheiro ou de sua incapacidade para tratar
as
situações ambíguas, ameaçadoras ou emocionais”
Atenção: Toda atenção deve ser dada ao aconselhado durante o aconselhamento.
76
o Contato de olhos: Olhar sem arregalar os olhos, como um meio de transmitir int
eresse e
compreensão. Cuidado também para não olhar o tempo todo para os olhos da pessoa, para
não constrangê-la.
o Postura: Deve ser relaxada e não tensa.
o Gesticulações normais: Devem ser naturais, mas não excessivas ou que provoquem
distração.
Encare a dor como algo normal: Anormal é não sentir dor emocional diante de aconteci
mentos
ruins. As reações de mágoa, revolta, culpa e inferioridade são decorrências naturais do qu
e
passamos. Vamos reconhecer cada um destes sentimentos. A única maneira de livrar-s
e da dor, é
enfrentando-a. Por isso, não a negue, não fuja, deixe ela sair...Ela vai passar.
Sinta a dor: Não negue seus sentimentos, não fuja deles, não diminua sua gravidade (“não f
oi tão
dolorido assim..”). O fato é que alguns têm enterrado “emoções vivas”. Isto vai intoxicando a
alma, até que você não suporte mais. Dick Innes diz: “O fato é que Deus nos deu o riso par
a
expressar alegria, uma voz para gritar quando sentimos euforia e lágrimas para exp
ressar nossa
dor e tristeza. Uma das piores coisas que fazemos com nossas emoções é conte-las e ent
erra-las.
Se as enterramos, nunca a enterramos mortas, e sim muito vivas. Mais cedo ou mai
s tarde elas
voltarão para nos assombrar... talvez disfarçadas de ansiedade, depressão, úlcera, artri
te,
problemas cardíacos, câncer, ou em centenas de outras enfermidades físicas ou psicológic
as, em
comportamentos destrutivos ou em relacionamentos rompidos” (C.F., Pg. 39)
A cura interior é gradativa: “Um dos principais obstáculos à cura é nossa obsessão com o
imediato. O desejo ardente de um ‘resultado instantâneo’ se manifesta em grande parte
do
pensamento cristão. Tendemos a pensar que, a não ser que haja cura imediata, ela não v
em de
Deus e não constitui portanto um ‘milagre’. Tornamo-nos impacientes e frustrados com a
s coisas
que levam tempo. A verdade é que o próprio Deus irá atrasar nossos passos, pois ele não
planejou
atalhos para o crescimento e maturidade espirituais. Depois da crise de cura das
memórias, é
necessário que o processo importantíssimo de reaprender e reprogramar se realize” (Dav
id
Seamands, C.M, Pg. 116)
Ou tentamos curar nosso passado, ou ele tende a repetir-se: “As estatísticas nos lem
bram que
85% dos homens divorciados e 76% das mulheres se casam novamente no espaço de 14 m
eses de
seu divórcio. Aqueles que se casam dentro de 12 meses, ou mais cedo, têm 70% de chan
ce de
voltar a se divorciar! Mesmo aqueles que se casam mais tarde têm 55% de chance de
divórcio (...)
Não se envolva com o sexo oposto antes de resolver sua dor e dela se distanciar su
ficientemente,
até ver as coisas numa perspectiva melhor. Perceba que a felicidade eterna provém de
dentro de
você, não de outra pessoa. Casamentos felizes só são feitos por pessoas felizes” (Dick Inn
es, C.F.,
Pg. 57)
PREPARANDO-SE PARA A CURA INTERIOR
Equipe: É importante que participem no mínimo dois ministradores.
Um será o condutor: O(s) outro(s) membro(s) participam com atenção e auxiliando quando
se
fizer necessário.
Papel e caneta: para anotações.
Sala apropriada: cadeira acolchoada, sem interrupções, sem fluxo de pessoas, etc.
Tempo de ministração: eu aconselharia uma sessão semanal de até uma hora.
77
POSTURAS DO CONSELHEIRO
Paternalismo
o Facilita a dependência emocional (deve-se colocar limites: EU-TU)
o Sofre junto com o outro, em excesso.
o Deus é Pai, mas não é paternalista (Deus permite você caminhar com suas próprias pernas)
Distanciamento
o Excesso de distância (assume para se proteger de suas emoções, fugir do sofrimento)
Solidária (correta)
o “Eu sou eu, você é você. Quero lhe ajudar, me identifico com você, mas não posso levá-lo
para casa”
ETAPAS DA CURA INTERIOR
É evidente que cada caso é um caso. Deus também trabalhará de modo bem diversificado. As
sim, tome
estes itens a seguir como um roteiro que poderá ser alterado, conforme a direção do Es
pírito Santo. Fique
solto, livre e diga: “Eis-me aqui Senhor, usa-me a mim”. Você será um instrumento nas mãos
do Pai
celestial.
Oração de Consagração: Iniciamos buscando a cobertura do sangue de Cristo e declarando q
ue
todo trabalho conta com a colaboração do Espírito Santo. Pedimos que o Senhor assuma o
controle de cada ato na ministração e que o seu amor gracioso se manifeste abundante
mente.
Apresentamos também a vida de cada ministrador presente assim como a vida daquele
que será
ajudado.
Perguntas Iniciais: Alguns aqui falam muito, outros pouco. Deixe a primeira entr
evista bem livre
sem direcionar qualquer assunto em especifico. Após algum tempo pergunte:
o O que lhe trouxe aqui? (Anote)
o Quais são as áreas que gostaria de ser tratado? (Anote)
Objetivo: Estabelecer a queixa (sofrimento)
o Pode ser real ou aparente
o Mais concreta possível
o Direcionamento do atendimento
o Fechamento
Ao final, ore colocando as emoções e a vida da pessoa ajudada diante do Senhor. Ence
rre.
Próxima semana...
Entrevistas Subsequentes: Após a primeira conversa (quando já se estabeleceu o motiv
o da
procura, o que será tratado), estaremos dando continuidade ao trabalho. Você pode co
meçar
trabalhando por “áreas” (Ex: pai, mãe, casamento, abuso, etc.). Cada sessão deve eleger um
a área
que será conversada e normalmente focaremos nesta área até esgotá-la completamente. Dest
e
modo, prosseguiremos para as outras áreas de dificuldade emocional.
78
Habilidade para Perguntar: A sabedoria e a habilidade das perguntas é que traz a e
ficácia do
aconselhamento. Nunca as perguntas devem ser de maneira que o aconselhado só respo
nda "sim
ou não". As melhores perguntas são aquelas que exigem pelo menos uma sentença ou duas
do
aconselhamento ("Fale-me sobre o seu casamento") em lugar das que podem ser resp
ondidas em
uma palavra ("Você é bem casado?", “Tem tido dificuldades?). Os conselheiros iniciante
s fazem
mais perguntas que os mais experimentados, e desde que um "interrogatório" intensi
vo pode
sufocar a comunicação, os conselheiros são no geral instruídos a fazerem poucas pergunta
s
Perguntas Especiais (contato com emoções): Através de perguntas específicas, levaremos a
pessoa ajudada a entrar em contato com seu coração ferido e com emoções que talvez nunca
foram enfrentadas. Muitos tentam evitar falar a todo custo do que sentem, pois t
emem a dor.
Durante o relato de algum trauma, você pode perguntar:
o “O que sentiu quando isto aconteceu?”
o “O que você quis fazer?”
o “O que este fato representou para você?”
o “O que sente agora enquanto fala disto?”
o “Sente vontade de fazer algo agora?”
Observações:
o Leve a pessoa a reconhecer seus sentimentos, por piores que sejam (isto é sinal
de
honestidade e verdade). Muito embora não sejam o que Deus quer, mas precisam ser
reconhecidos e não ignorados.
o Não critique ou reprima o que a pessoa diz, por pior que seja. Dizer que está erra
do ou que
não deveria sentir isto, não tirará dela tais coisas. Dê abertura para que ela fale livr
emente
disto, assim Deus pode operar.
o Não interrompa para dar ‘respostas imediatas e simplistas’
“Repita comigo” (playback) – “Os aconselhados com frequência não percebem o que estão
realmente dizendo. O conselheiro deve ajudá-los a tomar conhecimento dos verdadeir
os
significados subjacentes às suas palavras. Deste modo, os aconselhados também vão perc
eber o
que estão sentindo e poder então orar com resultados muito melhores. Quando os conse
lheiros
conseguem pistas importantes, devem aprender a técnica de ‘playback’, alimentando a in
formação
de volta ao aconselhado de modo que ele ouça do mesmo modo”. Ex: “Então você disse que sua
vida morreu quando seu pai saiu de casa...”
Tarefas durante o processo: Visa desenterrar emoções doloridas.
o Entrar em contato com: casa, bairro, fotos e objetos significativos (Estão carre
gados de
conteúdos emocionais. Ajuda a pessoa a entrar em contato com sua história e sentimen
tos).
Seamands diz, “Viajar para os lugares associados com as memórias penosas pode trazer
também de volta emoções sepultadas. Cidades onde moramos antes, escolas e até igrejas
ligadas a lembranças que nos trazem sofrimento, podem ser usadas pelo Espírito para
fazer
com que estas subam à tona”
o A pessoa aconselhada também pode ter um caderno de anotações para registrar tudo de
significativo (e diferente) que passar em sua mente e coração, como por exemplo, uma
lembrança que surgir, uma emoção que brotar, um sonho durante a semana, etc.
o Escrever uma carta ao ofensor
“Quando as pessoas leem ou ouvem fitas gravadas, elas devem tomar nota dos
pensamentos e lembranças que surgem. A coisa mais importante a lembrar é: nada é
79
insignificante demais ou aparentemente idiota ou tolo para registrar. Pois embor
a possa
parecer no momento idiota ou trivial do ponto de vista do adulto, na ocasião foi m
uito
importante e produziu mágoa profunda” (David Seamands).
Atualização da Dívida: “Falar com... e não falar de...”
o Contato com pessoa indisponível
o Diálogo franco entre vítima e ofensor: “Fale direto com a pessoa”. O desabafo não deve s
er
enfeitado com roupagem cristã, como por exemplo, “o que falaríamos ou o que Deus
gostaria de ouvir”
o Ex: “Pai (ou mãe) eu gostaria de lhe falar algumas coisas muito sérias e fortes que
eu
nunca consegui dizer antes, mas que preciso falar...”
o Ainda não é hora do perdão
Resistências: Acontece quando se chega perto do conteúdo emocional - “Não quero falar so
bre
isso”
Confronto: Significa apresentar alguma idéia ao aconselhado, a qual ele ou ela, ta
lvez não
percebe de outro modo. Os aconselhados podem ser confrontados com o pecado em su
a vida,
inconsistência ou comportamento derrotista, devendo ser encorajado a modificar seu
comportamento ou atitudes. O confronto é melhor aceito quando apresentado de manei
ra suave,
cheia de amor, sem uma atitude de julgamento. Todavia, ele, com frequência provoca
resistência,
culpa e algumas vezes ira por parte do aconselhado.
Oração pelos traumas (Jesus presente no momento do trauma): “Este período de oração é
justamente o núcleo central da cura das memórias. Através da oração tem início o milagre da
cura;
sem ela, todo o processo pode tornar-se simplesmente uma forma de autosugestão, ca
tarse, ou
terapia de sentimentos. Este tempo especial de oração não deve ser ignorado, caso os r
esultados
devam ser duradouros” (Seamands). Veja algumas etapas:
o Devemos ter um bom tempo para isto. Sem pressa;
o O Conselheiro ora apresentando a pessoa diante de Deus, preparando-a, “Pai celes
tial, aqui
está o teu filho, quero apresenta-lo diante de ti... ele estará colocando seus traum
as e
mágoas diante do Senhor...”
o O aconselhado expõe sua dor diante de Deus (Ele pode ler o relatório que fez dos t
raumas,
um a um, dizendo ao Senhor o que sentiu e como gostaria que fosse curado).
o Podemos interromper: caso ela fale a Jesus de modo muito geral dos seus trauma
s, caso
oculte seus sentimentos, etc. Devemos incentivá-lo a uma confissão sincera.
o Muitos aqui têm visões de anjos ou do próprio Jesus: tomando-os em seu colo,
embrulhando o trauma num pacote, enxugando a lágrima, colocando a mão sobre o
coração, etc.
o O Espírito Santo pode fazer a cena do trauma voltar completamente e assim a pess
oa
vivencia o trauma como se ele estivesse ocorrendo mais uma vez.
“Não se surpreenda quando os aconselhados, ao reviverem uma situação, voltarem ao moment
o do
incidente. Suas vozes podem tornar-se como a das crianças, eles podem dizer e faze
r coisas
próprias desse estágio da vida. É possível também que expressem agora em palavras o que não
puderam (ou não lhes foi permitido) fazer então. Por exemplo, “mamãe/papai, por favor não
me
deixem, ou (não me batam) ou (não faça isso)
80
As perguntas podem também transbordar – dirigidas às pessoas envolvidas no caso, ou a
você, ou
a Deus, tais como:
“Como ele/ela pôde fazer isto para mim?”
“Por que eles me adotaram se na verdade não me queriam?”
“Onde Deus estava quanto tudo isto aconteceu?”
“Como puderam fazer isso se diziam que me amavam?”
“Como eu pude fazer uma coisa desses?”
“Se pelo menos pudesse entender a razão disso!”
As perguntas representam muitas coisas diferentes. Elas podem ser uma tentativa
para decifrar
tudo, a fim de o assunto poder ser controlado num nível puramente intelectual, par
a que o
sofrimento envolvido não precise ser enfrentado. Ou talvez indiquem a expressão do t
ipo de
sentimentos mais profundos – grande ira contra Deus, contra outros, ou conta si me
smo, ou a pura
agonia de não conseguir entender como experiências tão dolorosas puderam ocorrer” (David
Seamands, C.M., Pg. 92,93)
Você pode orar dizendo:
“Senhor Jesus, toma agora este teu filho em teu colo, pois ele está sofrendo tanto.
Permita que ele
sinta o teu toque de amor, carinho, afeto, cura. Tira dele esta dor e seu ódio. Di
ga a ele quanto o
Senhor o ama e como se entristece por ver o seu sofrimento. Permita que ele sint
a a sua
aprovação e como está contente com ele. Obrigado Senhor, pois já posso ver o teu agir.” (A
oração certa Deus colocará nos seus lábios)
Perdão: Quando colocamos nossas mágoas e ressentimentos para fora, chega o momento d
e
liberar o perdão. “Senhor, após reconhecer todos os meus sentimentos feridos, minha ir
a, mágoa,
ódio e desejo de vingança, decido agora perdoar o ...... (coloque o nome)”
Arrependimento: “Por trás dos traumas, geralmente há pecados inconfessos”. O arrependime
nto
vem em decorrência das decisões erradas que tomamos em função das nossas feridas emocion
ais.
É o retorno do caminho mau, assim como o filho pródigo procedeu.
Restituição: Assim que somos curados, temos a possibilidade de sarar outros. Se peca
mos e
lesamos alguém, devemos restituí-la, pedindo-lhe o seu perdão (evidentemente julgar se
o caso é
cabível). Certas feridas que abrimos, nós mesmos teremos de fechá-las através de nossa
humilhação.
81
FAMÍLIAS PSICOSSOMÁTICAS
A família como cenário de origem para a adoecimento de seus membros
Ilma Cunha
Introdução
O tema “Família” nos convoca a um olhar para o cenário familiar numa dimensão mais profund
a, a fim de
identificarmos as questões que afetam a estruturação do indivíduo e que produzem o seu a
doecimento.
E este é um grande desafio, porque refletir sobre família significa caminhar por cenár
ios primários bem
conhecidos de cada ser humano – o primeiro abrigo depois da expulsão do paraíso. E est
ou me referindo não ao
primeiro Éden, o que abrigou a origem da raça humana, mas ao éden que, todos os dias,
em todos os lugares, se
abre para receber a semente que vai dar origem a uma vida humana, o paraíso uterin
o. Este lugar tão especial,
preparado por Deus, é lugar de vida, acolhimento, aconchego, mas pode também ser lug
ar de morte, de solidão, de
abandono. Portanto, falar de família significa identificar paradoxos e também penetr
ar nos conflitos que permeiam
a existência humana, nossas luzes e nossas sombras.
No entanto, a família continua sendo o cenário no qual construímos a nossa identidade.
Nela recebemos as
crenças e valores que vão nortear nossos comportamentos. Esta trajetória é marcada por s
entimentos ambivalente:
amor e ódio, e deixa na alma humana traços que se transferem através das gerações – feridas
no corpo e na alma
que viajam através dos tempos em sucessivas gerações.
A Constituição do Sujeito
A existência de uma família pressupõe sempre a união de duas pessoas que fazem uma aliança
conjugal movidas
pelo amor. “Dois que se fazem um”. E a existência de uma criança é esperada, desde o princíp
io, como o fruto
desse amor.
A criança começa a existir desde o momento em que se começa a falar dela. A criança exis
te antes de nascer e
mesmo antes de ser gerada. Existe na linguagem do pai e da mãe, na fala. Ela exist
e no desejo dos pais. Cada marca
simbólica vai delimitar o lugar da criança na vida dos pais, na família.
“Eles nascem antes, nascem no momento em que se anunciam, quando há realmente desejo
de que venham ao
mundo”.
Carlos Drummond de Andrade
Independente do desejo de vida ou de morte – da aceitação ou rejeição, a vida humana é sempr
e marcada pelo
desejo de Deus. O “Haja” de Deus para nossa vida. Nascemos pelo desejo de Deus – na su
a linguagem, antes que
houvesse um só dia de nossa vida – antes da concepção. (Salmo 139).
Família: Papéis e Funções
No contexto da Família, há duas funções: função materna e função paterna. A função paterna é
o elemento
que entra na relação mãe/bebê, e é o que vai introduzir o mundo para a criança. Ao passar a
linguagem para a
criança, o pai está passando para ela leis, normas, limites.
Esta é uma importante compreensão do papel da mulher na função materna. É a mãe que inscreve
o pai
para a criança, ainda no ventre. A mãe legitima a liderança do pai. E o pai nutre a su
a mulher de amor,
cumprindo a missão determinada por Deus no texto que registra as funções familiares: E
fésios 5. 22-32.
Infelizmente, como família, não temos compreendido a profundidade das orientações bíblicas
e ainda não
demos importância nem a primeira lei universal para o casamento, inscrita no tempo
e no espaço, registrada em Gn
2: “Deixar pai e mãe”. Mais do que uma orientação bíblica, esta ordem se constitui como um p
rincípio universal
para a fundamentação de uma família e quando deixamos de observar a sua importância, rep
etimos modelos que
intensificam os conflitos que vivenciamos nos relacionamentos familiares.
Quando desconhecemos a importância dos princípios bíblicos e não buscamos a orientação divin
a para
exercermos as funções familiares, sofremos as conseqüências. O desamor é a marca da negligên
cia: o mais cruel e
destruidor sentimento, pois a fome de amor é o mal que mais mata no mundo em que v
ivemos. O lar deixa de ser
82
um lugar seguro, acolhedor, amoroso para produzir desajustes, distúrbios, doenças e
outros males físicos e
psíquicos em seus membros.
Ml 4.6: “E ele converterá o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos seus pais para
que eu não venha e fira a
terra com maldição”.
FAMÍLIAS PSICOSSOMÁTICAS
Quando a dinâmica familiar adoece seus membros
“Já não distingo os que foram dos que restaram. Percebo apenas a estranha idéia de família
viajando através
da carne”.
(Carlos Drummond de Andrade.)
A família, criada por Deus para ser o nosso lugar de abrigo e refúgio pode se consti
tuir como mediadora de doenças
na vida de seus membros, em conseqüência das disfunções que alteram a dinâmica familiar.
Neste cenário, as relações se transformam em jogos de interesses e a comunicação é afetada.
Relacionamentos frios, distantes, sem afetividade e sem espontaneidade produzem
doenças, pois as angústias que
não transformamos em palavras são manifestas em sintomas: as doenças falam mais alto.
Características da família psicossomática:
Rígida e repressiva;
Fraco envolvimento afetivo;
Proteção excessiva e falta de resolução de conflitos.
Reforço da dor como forma de lidar com conflitos interpessoais dentro da família;
Contatos sociais estreitos (filhos têm poucos amigos, muito controle);
Incapacidade de lidar com a raiva;
A dinâmica da família disfuncional favorece a psicossomatização de seus membros. Alguns
sintomas são visíveis
num processo de análise da estrutura familiar:
Sintomas que favorecem a Psicossomatização

Indiferença; Hostilidade;
Distanciamento / independência;
Super envolvimento emocional;
Exagero nas respostas emocionais;
Padrões rígidos de comportamento;
Desordens psicossomáticas.
Toda dor não transformada em palavras comparece no corpo como sintoma.
Quando a família não dá conta de lidar com todas as questões de suas disputas internas,
além das pressões do
mundo moderno, só resta muitas vezes o adoecimento como possibilidade de união e afe
tividade.
Sinalizadores de famílias disfuncionais:
Um ou ambos os pais são depressivos ou frustrados com a vida.
Pais compulsivos com o trabalho, com a raiva, consumismo, apetites descontrolado
s, etc.
Pais imaturos – em especial, aqueles que se apóiam nas crianças para obter suprimento,
ajuda ou para se
vangloriar.
Pais que usam os filhos para atingir o cônjuge. Chantagens emocionais.
Pais que estão em uma relação desconfortável consigo mesmos e com Deus; religiosos, mas
radicalmente
ligados ao comportamento.
Pais que se divorciam, separam, brigam viciosamente ou tem um relacionamento ama
rgurado, hostil um
com o outro.
Filhos participando de brigas dos pais. Pais que brigam o tempo todo, numa verda
deira guerra familiar.
Filhos confidentes de pais insatisfeitos no relacionamento conjugal
83
Pais que ficam dependentes dos filhos e fazem tudo para os segurar, mesmo já adult
os, provocando
inclusive conflitos com os cônjuges dos filhos.
O grau de empobrecimento da relação e da comunicação é muito alto na família disfuncional. T
odo mundo se
queixa de tudo para não expressar a sua verdadeira queixa. E quando falam é com agre
ssividade, omitindo a
verdadeira queixa. O adoecimento fornece a oportunidade de uma queixa real e visív
el.
Há poucas pesquisas validadas sobre o papel da família nas doenças psicossomáticas e mui
ta coisa é compreendida
apenas intuitivamente através de leituras e do trabalho clínico, mas podemos concord
ar com Freud quando diz que
“a história pessoal e a biografia familiar determinam, na maioria das pessoas, a for
ma e a ocasião de adoecer”.
Fica, porém, bem claro para nós, que para trabalhar com família, precisamos compreende
r como se processa a
dinâmica familiar, em que tipo de contexto familiar o indivíduo está inserido, para, a
partir daí, estruturarmos uma
linha de trabalho como mediadores das mudanças que se apresentam necessárias no proc
esso de construção de
novas relações familiares.
É através de um efetivo processo de elaboração que o sujeito pode reescrever a sua históri
a, e retomar a maestria da
sua vida que estava na mão das figuras significativas de sua história familiar.
“Edificarão os lugares antigamente assolados, restaurarão os de antes destruídos e renov
arão as cidades
arruinadas, destruídas de geração em geração. A sua posteridade será conhecida entre as naçõe
os seus
descendentes, no meio dos povos; todos quantos os virem os reconhecerão como família
bendita do Senhor”. Is
61.4,9
84
MORMONISMO
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Prof. Tiago de Melo Cursino Rocha.
tigmc@hotmail.com
1. História.
Segundo os registros da Igreja mórmon, na primavera de 1820 o jovem Joseph Smith,
aos 14 anos de idade,
em um bosque perto de sua casa, recebeu a visita de dois seres celestiais. Um de
les apontava para o outro e
dizia: “Este é meu Filho Amado, Ouve-O!”. Joseph certo de que seria o Senhor, então perg
untou: “Qual das
igrejas devo me filiar?”. O Senhor então respondeu para que ele não se unisse a nenhum
a delas, porque todas
estavam erradas; que todos os seus credos eram uma abominação à Sua vista; tinham reli
giosidade aparente,
mas negavam o Seu poder. (Joseph Smith 2:19 ).
Segundo os registros, no dia 22 de Setembro de 1823, um ser celestial chamou Jos
eph pelo nome e lhe
disse que era um mensageiro enviado da presença de Deus e que se chamava Morôni. Est
e lhe disse que haveria
um trabalho a ser feito e que seu nome seria conhecido por bem ou por mal entre
todas as nações, famílias e
línguas, ou que seria citado por bom ou por mau entre todos os povos. (Joseph Smit
h 2:33). “O anjo ainda disse
que havia um livro depositado, escrito sobre placas de ouro, dando conta dos ant
igos habitantes do continente
Americano, assim como a origem de sua procedência. Disse também que nele (Joseph Smi
th) se encerrava a
plenitude do Evangelho eterno, como foi entregue pelo Salvador aos antigos habit
antes.” (Joseph Smith 2:34).
Quatro anos depois o anjo Morôni teria entregado as placas de ouro para Joseph Smi
th e lhe ordenado a
tradução. Além das placas de Ouro, havia também o Urim, o Tumim e o peitoral, que servir
iam para a tradução.
Segundo explicação no Livro de Mórmon, as placas estavam escondidas desde o ano de 412
d.C. por Morôni
ainda vivo, que seria o último dos profetas-historiadores Nefitas.
Segundo os Registros, no dia 15 de Maio de 1829, um mensageiro celestial aparece
u a Joseph Smith e
Oliver Cowdery e se apresentou como João Batista do Novo Testamento. Este lhes impôs
a mão sobre a cabeça
e disse: “A vós, meus conservos, em nome do Messias, eu confiro o Sacerdócio de Aarão, q
ue possui as chaves
do ministério de anjos e do evangelho do arrependimento e do batismo por imersão par
a remissão dos pecados;
e ele nunca mais será tirado da terra, até que os filhos de Levi tornem a fazer, em
retidão, uma oferta ao
Senhor.” (Doutrinas e Convênios 13:1). Neste mesmo dia, Pedro, Tiago e João teriam apa
recido a Joseph e
Oliver e conferiram-lhe o Sacerdócio de Melquisedeque e as chaves do Reino de Deus
.
A Igreja Mórmon foi fundada no dia 6 de Abril de 1830. Neste encontro Joseph teria
recebido uma revelação
da parte de Deus sobre ele mesmo e pregou aos presentes: “Portanto vós, ou seja, a i
greja, dareis ouvidos a todas
as palavras e mandamentos que ele ( Joseph ) vos transmitir à medida que ele ( Jos
eph ) os receber, andando em
toda santidade diante de mim ( Deus ). Pois suas palavras (Joseph) recebereis co
mo de minha própria boca (
Deus ) como toda a paciência e fé. Porque, assim fazendo, as portas do inferno não pre
valecerão contra vós;
sim, e o Senhor Deus afastará de vós os poderes das trevas e fará tremerem os céus para
o vosso bem e para a
glória de seu nome.”
Segundo os registros, em Abril de 1836, após a consagração do primeiro Templo Mórmon em
Kirtland,
Estado de Ohio, Moisés e Elias teriam aparecido a Joseph e Oliver em uma sala rese
rvada. Moisés teria
conferido-lhes as chaves para coligar Israel das quatro partes da Terra e trazer
as dez tribos da terra do norte.
Elias teria conferido-lhes a Dispensação do Evangelho de Abraão, que suas sementes em
todas as gerações
depois deles seriam abençoadas. Elias também havia dito: “Eis que é chegado plenamente o
tempo proferido
pela boca de Malaquias - testificando que ele ( Elias, o profeta ) seria enviado
antes que viesse o grande e
terrível dia do Senhor para voltar o coração dos pais para os filhos e os filhos para
os pais, a fim de que a terra
toda não seja ferida com uma maldição. Portanto as chaves desta dispensação são confiadas a
vossas mãos; e
assim sabereis que o grande e terrível dia do Senhor está perto, sim, às portas.” (Doutr
inas e Convênios 110: 1316).
2. Escrituras Mórmons.
2.1.
Livro de Mórmon.
Segundo os Mórmons, o Livro de Mórmon (Alicerce da religião mórmon) é um registro de comun
icação de
Deus com antigos habitantes das Américas, contendo a plenitude do Evangelho Eterno
. Segundo eles, o livro foi
escrito por muitos profetas antigos em placas de ouro e citadas e resumidas por
um profeta historiador chamado
mórmon.
O Livro relata duas grandes civilizações: uma teria vindo de Jerusalém no ano de 600 a
.C. e posteriormente
de dividiu em duas nações (Nefitas e Lamanitas); a outra teria vindo para as Américas
logo após o Senhor
85
confundir as línguas na torres de babel (Jareditas). Segundo o livro, os Nefitas e
Jareditas foram completamente
destruídos, sobrando apenas os Lamanitas, que são os principais antepassados dos índio
s americanos.
O livro chega a seu clímax no registro do ministério pessoal do Senhor Jesus Cristo
entre os nefitas, que
segundo o livro, Jesus teria vindo entre esse povo logo após a sua ressurreição.
Segundo a história, após terminar seus escritos, Mórmon entregou os registros a seu fi
lho Morôni, que acrescentou
algumas palavras e escondeu as placas no Monte Cumora (por volta de 461 d.C.). E
ste então ressurreto e
glorificado, apareceu a Joseph Smith e o ordenou que traduzisse os relatos das p
lacas para o inglês.
Segundo explicação dentro do próprio livro de Mórmon, existiriam quatro tipos de placas
de metal:
Placas de Néfi – Placas Menores: Assuntos Espirituais e ao ministério e ensinamentos d
os profetas (1
Néfi; 2 Néfi; Jacó; Enos; Jarom e Ômoni). Placas Maiores: História Secular dos povos em que
stão (Mosias;
Alma; 3 Néfi; 4 Néfi; Mórmon – Até o capítulo 7).
Placas de Mórmon – Resumo das Placas Maiores de Néfi, feito por Mórmon com diversos come
ntários.
Também contém a continuação da história escrita por Mórmon e acréscimos de seu filho Morôni.
Placas de Éter – Contém a história dos Jareditas. Foi resumido por Morôni com comentários p
rios e o
intitulou como Livro de Éter.
Placas de Latão – Trazidas de Jerusalém pelo povo de Leí em 600 a.C.. Continham os cinco
livros de
Moisés, a criação do mundo e Adão e Eva; e registros dos judeus desde o princípio até o começ
do reinado
de Zedequias, rei de Judá. Também se encontra citações de Isaías e Jeremias e de outros pr
ofetas bíblicos e
não bíblicos.
No final do último livro, chamado Moroni, o autor convida a todos os leitores a fa
zer uma oração para que
Deus o revele que o livro em questão é verdadeiro:
“Eis que desejo exortar-vos, quando lerdes estas coisas, caso Deus julgue prudente
que as leiais, a
vos lembrardes de quão misericordioso tem sido o Senhor para com os filhos dos hom
ens, desde a
criação de Adão até a hora em que receberdes estas coisas, e a meditardes sobre isto em
vosso
coração.
E quando receberdes estas coisas, eu vos exorto a perguntardes a Deus, o Pai Ete
rno, em nome de
Cristo, se estas coisas não são verdadeiras; e se perguntardes com um coração sincero e
com real
intenção, tendo fé em Cristo, ele vos manifestará a verdade delas pelo poder do Espírito S
anto. E
pelo poder do Espírito Santo podeis saber a verdade de todas as coisas.” (Morôni 10: 3
-5).
2.2.
Pérolas de Grande Valor.
Para os mórmons, o livro Pérolas de Grande Valor são traduções de algumas partes da Bíblia,
incluindo o
livro de Moisés e Abraão. Contém também as 13 regras de fé da Igreja:
Seleções do Livro de Moisés – Extrato do livro de Genesis da tradução bíblica feita por Jos
Smith,
iniciado em Junho de 1830.
Livro de Abraão – Segundo a Igreja mórmon, são as traduções de alguns papiros egípcios que
garam às
mãos de Joseph em 1835, contendo papiros escritos à mão pelo Patriarca.
Livro de Mateus – Tradução de parte do livro de Mateus entregue a Joseph, segundo ele
mandado por
Deus. O trecho seria Mateus 23:39 e o capítulo 24.
História – Trechos do testemunho e da história oficial de Joseph, preparados em 1838.
Regras de Fé – Declaração de Joseph publicada em 1 de Março de 1842. São estas 13:
1.Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo.
2.Cremos que os homens serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão d
e Adão.
86
3.Cremos que, por meio da Expiação de Cristo, toda a humanidade Pode ser salva por o
bediência às leis e
ordenanças do Evangelho.
4.Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro: Fé no Senh
or Jesus Cristo;
segundo: Arrependimento; terceiro: Batismo por imersão para remissão de pecados; qua
rto: Imposição de
mãos para o dom do Espírito Santo.
5.Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos
, por quem
possua autoridade, para pregar o Evangelho e administrar suas ordenanças.
6.Cremos na mesma organização que existia na igreja primitiva, isto é, apóstolos, profet
as, mestres,
evangelistas, etc.
7.Cremos no dom de línguas, profecia, revelação, visões, cura, interpretação de línguas, etc.
8.Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, desde que esteja traduzida corretamente;
também cremos ser o
Livro de Mórmon a palavra de Deus.
9.Cremos em tudo o que Deus revelou, em tudo o que Ele revela agora e cremos que
Ele ainda revelará
muitas coisas grandiosas e importantes relativas ao Reino de Deus.
10.
Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das Dez Tribos; que Sião (A Nova Je
rusalém)
será construída no Continente Americano; que Cristo reinará pessoalmente na Terra; e q
ue a Terra será
renovada e receberá sua Glória paradisíaca.
11.
Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames d
e nossa
própria consciência; e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os ad
orar como, onde
ou o que desejarem.
12.
Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência, h
onra e
manutenção da lei.
13.
Cremos em ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos e em fazer
o bem a todos os
homens; na realidade, podemos dizer que seguimos a admoestação de Paulo: Cremos em t
odas as coisas,
confiamos em todas as coisas, suportamos muitas coisas e esperamos ter a capacid
ade de tudo suportar. Se
houver qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, nós a procuraremos.
2.3.
Doutrinas e Convênios.
Para os mórmons, o Livro de Doutrinas e Convênios são “revelações divinas” e declarações insp
s para
o estabelecimento e regulamentação do Reino de Deus na terra nos últimos dias; sendo e
stes escritos dirigidos tanto
para os membros da igreja como mensagens, advertências e exortações para toda a humani
dade.
A Maior parte deste livro foi escrita pelo primeiro presidente da Igreja Joseph
Smith, salvo as seções 135:
Elder Jonh Taylor relatando a morte de Joseph Smith e Hyrum Smith; 136: Instruções d
e Brigham Young sobre a
viagem que fariam; e 138: por Joseph F. Smith, em Salt Lake, relatando na 89 Conf
erência Semestral da Igreja
algumas revelações antigas.
Para a igreja mórmon, Doutrinas e Convênios é uma das obras-padrão da Igreja, ao lado da
Bíblia Sagrada,
do Livro de Mórmon e da Pérola de Grande Valor. Entretanto, para a igreja Mórmon, o es
te livro é uma obra
singular, por ter origem moderna, ouvindo nas revelações a voz terna e firme do Senh
or Jesus Cristo falando de
novo na dispensação da plenitude dos tempos, sendo a obra uma preparação para a segunda
vinda, cumprindo as
palavras de todos os santos profetas desde o princípio do mundo e de acordo com el
as.
2.4.
Periódicos.
2.4.1. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja ( Desde Joseph Smith até hoje foram
16
presidentes:
87
1. Joseph Smith Jr.
2. Brigham Young.
3. John Taylor.
4. Wilford Woodruff.
5. Lorenzo Snow.
6. Joseph F. Smith.
7. Heber J. Grant.
8. George Albert Smith;
9. David O. McKay.
10. Joseph Fielding Smith.
11. Harold B. Lee.
12. Spencer W. Kimball.
13. Ezra Taft Benson.
14. Howard W. Hunter.
15. Gordon B Hinckley.
16 - Thomas S. Monson.
2.4.2. A Liahona (Revista Mensal)
2.4.3. A Família: Proclamação ao Mundo.
2.4.4. O Cristo Vivo – Testemunhos dos Apóstolos.
2.4.5. New Era.
2.4.6. A Verdade Restaurada.
2.4.7. Guia de Estudos das Escrituras.
2.4.8. Para o Vigor da Juventude.
3. Sistema de missões.
O Sistema de missões da Igreja Mórmon é um dos melhores existentes na atualidade. Cada
jovem é educado
desde o berço a fazer dois anos de missões em um lugar desconhecido para ele. Isso é o
brigatório a todos os do
sexo masculino. Para o sexo feminino fica opcional.
Para o adolescente já se torna uma expectativa por fazer missões, pois nas regras im
posta pela igreja, uma
jovem moça só pode ser casar com um jovem mórmon que já se tornou Elder ( titulo dados a
os missionários).
Durante esses dois anos, o jovem fica proibido de ter qualquer tipo de contato c
om a família, exceto por cartas
e um telefonema no Natal. Sempre andam em duplas, moram em um apartamento ou cas
a com outros missionários
e com o líder da missão daquela área.
O custo de manutenção dos missionários não fica muito caro para a igreja, pois todos os
dias da semana os
missionários fazem escalas para fazer as refeições nas casas dos membros. Para um memb
ro da igreja é sempre um
88
privilégio receber e alimentar os missionários da igreja. Estes são tratados com total
respeito por todos os membros.
Cada capela é responsável por um grupo de missionários que abrange determinada área do b
airro, cidade e estado.
Depois da missão, o jovem retorna ao seu lar e igreja e já se envolve nos programas
sociais da igreja, como
banco de emprego, faculdade e até bailes para conhecer jovens com o intuito de nam
oro. As jovens ficam ansiosas
pelo retorno dos élderes para o lar, pois sabem que é a hora certa para começar o namo
ro com o intuito de
casamento.
Até o ano de 2007 havia em torno de 2.745 estacas ao redor do mundo, somando um to
tal em torno de
12.868,600 membros; um crescimento de 10,4% comparado ao de 2006. Em 2009 chegav
a em torno de 13.824,854
membros, 28,424 congregações e 51.736 missionários espalhados pelo mundo.
No Brasil, nos últimos 6 anos, houve um crescimento de 460%, totalizando em torno
de 1.100,000 de Membros,
239 estacas, 49 distritos e 7 templos.
4. Templo Mórmon.
No Brasil, atualmente, existem sete templos: Manaus, Campinas, Recife, São Paulo,
Campinas e Porto Alegre.
As igrejas que vemos na cidade são chamadas de capelas, onde são realizadas as reuniõe
s dominicais e
reuniões sociais durante a semana.
Os templos mórmons são específicos para certas Ordenanças exclusivamente dos membros da
igreja com mais
de um ano de conversão e freqüência na igreja. É preciso fazer um curso de preparação para o
Templo, ser
considerável apto para tal e ter autorização do bispo responsável pela capela onde o ind
ivíduo é membro.
Assim como os muçulmanos, pelo menos uma vez na vida todo membro mórmon é obrigado a t
er ao templo
realizar as ordenanças.
A primeira ordenança é feita com jovens casados, que segundo os ensinamentos da igre
ja, são selados
eternamente perante Deus por uma autoridade mórmon com a finalidade de se reconhec
erem no céu durante a
eternidade. Também é feito o selamento com a família e com filhos que já morreram, etc.
A Segunda ordenança que é feita exclusivamente no templo é o Batismo de Mortos. A Igre
ja Mórmon possui o
maior e mais completo banco de dados de arvore genealógica do mundo. Eles acredita
m que os mortos estão em
um lugar tipo um purgatório, esperando que alguém se batize no lugar dele para poder
entrar no Reino de Deus.
Segundo a Igreja, esta autoridade foi passada ao profeta Joseph Smith e repassad
a por imposição de mãos aos
membros durante os anos.
A terceira ordenança feita no Templo é feita na Sala Celestial, onde a pessoa fica f
rente a frente com o Pai
Eterno e ali é revelado todos os convênios para a sua vida aqui na terra. Após este ri
tual as pessoas recebem uma
roupa chamada garments, que será usada pelo resto da vida por baixo das roupas nor
mais da pessoa, ficando sob
pena de esquecimento caso não a use.
5. Idolatria aos Profetas.
Segundo a Igreja Mórmon, sempre em sua história, começando por Joseph Smith, há um profe
ta vivo na terra
que recebe as revelações diretamente do Pai Celestial, e este por sua vez, repassa e
ssas revelações para a Igreja.
O que muitos não conseguem enxergar é a idolatria que se faz em torno do profeta, e
como as pessoas se
distanciam cada vez mais da verdadeira Escritura Sagrada, a Bíblia:
“E tudo que falarem, quando sob inspiração do Espírito Santo, SERÁ ESCRITURA, será a vontade
do
Senhor, será a mente do Senhor, será a palavra do Senhor, será a voz do Senhor e o pod
er de Deus para a
salvação. Eis que é esta a promessa do Senhor a vós ó Meus servos.” (Doutrina e Convênios, 68
4).
"Eu digo agora que quando eles são copiados (discursos) e aprovado por mim, eles são
tão válidos quanto
as Escrituras desta Bíblia, e se você quiser ler revelações, leia as palavras dele, que
conhece a mente de
Deus...". Brigham Young, Journal of Discourses, v. 13, p. 261, October 6, 1870.
Distanciam-se também do verdadeiro foco relatado em toda a Bíblia: Jesus Cristo. E a
inda conferindo poderes
a um simples ser humano. Veja este comentário:
"Todo aquele que confessa que Joseph Smith foi enviado por Deus para revelar o s
anto Evangelho aos
filhos dos homens, e lançar as bases para a reunião de Israel, e construir o Reino d
e Deus na Terra, este
espírito é de Deus, e todo espírito que não confessa que Deus enviou Joseph Smith, e rev
elou o
evangelho eterno, para e através dele, é do Anticristo." Brigham Young, Journal of D
iscourses, v. 8, p.
176, September 9, 1860.
89
Este poder não foi dado somente ao primeiro presidente profeta da igreja, mas sim
a todos que se ocuparem
deste cargo:
"Meu filho, você deve sempre manter seus olhos no Presidente da Igreja, e se ele l
he disser para fazer
algo de errado, e você assim o fizer, o Senhor te abençoará por isso."
Heber J. Grant, as quoted by Marion G. Romney in “The Covenant of the Priesthood,” E
nsign, July
1972, p. 98.
6. Hinologia Mórmon.
A Igreja mórmon é muito rica em Música, arte e cultura. Prova disso é o Coro do Tabernácul
o, composto de
360 vozes de membros entre 25 e 60 anos. Este é um dos mais conceituados corais do
mundo. Sempre
apresentando com uma orquestra completa e um dos maiores e mais completo órgão de tu
bos do mundo, contendo
11.623 tubos.
Existe um hinário específico para Crianças, um para as jovens e musicais para serem ap
resentados com união
de corais de várias estacas, tais como Para o Vigor da Juventude e Quando o Profet
a fala.
O Hinário oficial contém mais de 200 hinos, muitos deles usando melodias de hinos tr
adicionais, tais como
Vencendo vem Jesus, Careço de Jesus, Castelo forte e alguns de Natal. O que chama
atenção no hinário são as
seções de hinos que falam sobre a doutrina:
Com Braço forte, Deus de Nossos Pais, Rege os grandes mundos Celestiais.
E os conserva em Evolução. Quão poderosa é a Sua mão. Hino 31, 1 Estrofe.
Existe uma seção de hinos sobre os profetas da Igreja:
Graças damos, ó Deus, por um profeta que nos guia nos tempos atuais.
Por mandar-nos a luz do Evangelho nossas almas livrando do mal.
E graças por todas as bênçãos, que pro manam de ti sobre nós.
Queremos contentes servistes e fiéis atender sua voz. Hino 09. 1 Estrofe.
7. Mórmons X Maçonaria.








Maio de 1818. Pai de Joseph se torna Mestre Marçon.
06 de Abril de 1840: Através de James Adams, a Igreja se filia à Maçonaria.
Fevereiro de 1841: Joseph Smith inicia seus estudos na Cabala com Alexander Naib
aur.
15 de Março de 1842: Joseph Smith é iniciado na loja maçonica de Nauvoo.
17 de Junho de 1842: 200 Mórmons iniciados na Maçonaria.
Agosto de 1842: Loja Maçônica de Nauvoo fechada pela loja de Illinois.
24 de Junho de 1844: Joseph e comitiva presos em Carthage .
7 de Junho de 1844: Emboscada e morte de Joseph Smith, possivelmente pelos marçons
.
8. Mormonismo e Libertação.
Considerando que o Pai de Joseph Smith se tornou mestre marçon; o próprio Smith e se
us irmãos se tornariam
marçons, obviamente já percebemos o grau de maldições que fora imposta sobre esta família.
Será que realmente
foi o próprio Deus encarnado que apareceu para Joseph dizendo que todas as igrejas
estavam erradas? É importante
lembrar que já haviam se passado 303 anos da Reforma Protestante e que mesmo antes
da reforma sempre houve o
Remanescente fiel, assim como descreveu a Bíblia.
Diz a história da igreja que Joseph constantemente recebia a vista de seres celest
iais. Sendo Joseph já iniciado
na Maçonaria e depois na Calaba Judaica (Bruxaria Judaica), será que realmente estes
seres seriam celestiais? O
apóstolo Paulo nos diz que se um anjo de luz aparecesse e pregasse uma doutrina di
ferente daquela que ele estava
pregando, que seria considerável Anátema.
Olhando para a história, os mórmons afirmam que Joseph recebeu as chaves do Sarcedócio
Araônico e de
Melquisedeque das mãos de João Batista, e as chaves dos Reinos dos Céus diretamente da
s mãos de Elias.
Devemos considerar que a Plenitude dos Tempos já havia se encerrado em Cristo, se
fomos pensar que um dia eles
teriam que voltar em espírito para passar às mãos de alguma pessoa aqui na terra as ch
aves do céu é pensar que o
Canon da Bíblia nunca deveria ter sido fechado, pois estaria faltando alguns fatos
na história.
90
Se analisarmos as traduções segundo Joseph Smith, verificaremos que ele traduziu par
te da Bíblia sem usar os
Autógrafos (Papiros antigos que são a primeira cópia dos papiros originais), usando ap
enas o conselho dos seres
celestiais e do urim e purim. Hoje os mórmons afirmam categoricamente que a Bíblia f
oi alterada, e que só
acreditam nas traduções do Joseph.
Considerando que estes “seres celestiais” mentiram para o Joseph sobre a situação da igr
eja e posteriormente
lhe passaram 3 chaves do sarcedócio, e a partir daí, durante todas as gerações, todos os
batismos e investiduras do
sacerdócio são palavras repetidas lembrando que a tal investidura veio de Joseph, es
tamos diante de um quadro de
maldição que está sendo passado durante gerações e se espalhado pelo mundo todo. Sendo ass
im, toda pessoa que é
batizada e automaticamente recebe a investidura do Sacerdócio Araônico através da ceri
mônia de recebimento do
espírito santo por imposição de mãos, está recebendo a maldições destes espíritos que enganar
Joseph em 1820.
Se aprofundarmos estudos sobre a origem desses “seres celestiais” e considerando a i
nfluência maçônica e da
cabala judaica na vida de Joseph, vamos encontrar um quadro de opressão de demônios
que já eram conhecidos no
Antigo Testamento, tais como Baal (Belzebu, Astaroth, Asmodeus e Leviatã), Balains
, demônios do Egito como
Set, Osíris, Isis e Hórus (terceiro olho na maçonaria). Sobre influencia desses espírito
s, também vamos ter a Lilith e
Samael e Súcubos (demônios em forma feminina), Mammon (finanças), Moloque, Losferatos,
etc.. Todos os
demônios envolvidos provêm da Maçonaria e da Calaba Jucaica. Este legado podemos compr
ovar em seus
Templos, principalmente o de Salt Lake, onde figuras maçônicas ( Olho de Hórus, aperto
de mão maçônico),
cósmicas (constelação de Jupter) e de deuses (figuras de deus Sol do Egito) estão presen
tes em sua arquitetura.
Devemos chamar atenção ao principado que atua diretamente nas pessoas que fizeram os
rituais no
mormonismo chamado Belial, o demônio da loucura. Na prática de libertação os ex-mórmons qu
e estão sendo
restaurados podem ser atacados diretamente na mente, gerando muito desconforto n
a cabeça, dores intensas e
prolongadas na cabeça. Essas pessoas também podem ter muitos pesadelos com figuras e
xtremamente góticas
(demônios invadindo os sonhos) e até mesmo sonhos eróticos onde a pessoa não tem control
e sobre o sonho e o seu
corpo absorve o sonho (sintomas físicos resultante dos sonhos). Insônia, Enxaqueca,
dores de cabeça, tonteira,
desmaios, sensação de desligamento do corpo (síncope) e síndrome do pânico também podem acom
panhar os
sintomas desenvolvidos no indivíduo.
9. Considerações Finais.
Segundo os mórmons, uma vez mórmon: Mórmon para sempre. Eles sempre diziam que era mui
to raro um
mórmon se desligar da igreja; muitas pessoas diziam que jamais conheciam um ex-mórmo
n.
Hoje, pela infinita Graça e Misericórdia de Deus, posso afirmar que eu sou um ex-mórmo
n completamente
Restaurado pelo nosso único e verdadeiro Deus. Meu processo de restauração aconteceu 4
anos após o meu
desligamento da seita.
Após o meu desligamento sofri um período de muitas perseguições, mas não eram pessoas me p
rocurando: Em
todos os lugares eu ficava com medo de encontrar algum mórmon, o que acontecia fre
qüentemente, me levando a
freqüentar lugares mais reservados. O problema não era as pessoas, mas sim a confusão
que minha mente ficava
depois, meio neurótica, desconfiada e sempre a sensação de estar sendo seguido por alg
um mórmon.
Após um ano do meu afastamento, comecei com vários sintomas relacionados à mente como
desmaios,
síncopes, dores de cabeça, insônia, enxaqueca e problemas no coração devido a “problemas psi
cológicos”, pois
todos os exames que eu fazia não detectavam nada, sobrando apenas esta hipótese.
Vivi nestas condições por mais de 3 anos com vários exercícios para tentar não desmaiar (só
alguns davam
certo), experimentando remédio após remédio para ver se minha pressão não caísse de uma vez,
desencadeando os
desmaios. Nesta fase precisei-me tonar um pouco mais cauteloso e reservado, pois
havia uma série de fatores
(emocional, físico, temperatura) que me levavam a ter as crises. Isso sem contar a
s fortes dores de cabeça,
enxaqueca e insônia. O que também chamada atenção é que não exista semana em todo esse períod
que eu não
tivesse algum problema de saúde, minha imunidade era muito fraca, qualquer coisinh
a me derrubava.
Nesses 3 anos caminhei com a Graça de Deus, mesmo com esses problemas, Deus me deu
uma esposa, e no
tempo certo, em Janeiro de 2009 Ele me conduziu a um lugar onde eu fui restaurad
o, curado e Ele mesmo, em
sonho, me consolou por cada dia que sofri e me preparou para ser um guerreiro pa
ra enfrentar e desmascarar esta
seita, vista por muitos como neutra.
Entrar em contato com minha antiga dor e transformá-la em ministério tem sido o melh
or processo de cura em
minha vida. Toda a Glória seja dada a Deus por todos os benefícios que Ele tem feito
em minha vida.
91
VÍCIO SEXUAL
Carlos Henrique Reis
Foi bom pra você como foi bom pra mim?
Abordar a sexualidade nunca foi tarefa fácil em nenhuma época. Apesar de se falar e
de
se viver uma “liberdade’’ sexual, o dialogo a respeito do sexo e a sexualidade nunca f
oi bem
visto ou aceito em nenhuma época.
O que é muito patente é o discurso cômico ou irônico acerca da sexualidade,
popularmente chamada de: sacanagem. Esta sim, todos comentam, contam piadas, fal
am de
suas intimidades, é divulgado na mídia, mas sempre com caráter pejorativo, apenas o na
rrar
dos fatos na sua perspectivas, sem levar em conta os sentimentos e opiniões alheia
s.
O que podemos afirmar é que falar de sacanagem é muito fácil, falar de sexo, é outra
estória.
Por que estudarmos o vício Sexual?
92
Fazendo-se uma projeção
sobre a população dos
Estados Unidos,
teríamos cerca de
200.000 casos de
viciados
somente
naquele país.
Estimativa de dependentes de sexo virtual no EUA
Patrick Means, em seu livro Mens Secret
Wars (As Guerras Secretas dos Homens),
destaca um fato preocupante. Numa pesquisa
confidencial de
pastores evangélicos
e
líderes leigos de várias igrejas evangélicas, 64%
desses homens confirmaram que eles têm
problemas com vício sexual, inclusive
pornografia e outras atividades sexuais secretas.
93
Definindo Vício Sexual
O termo Hipererosia já nos leva à idéia de que pode ser um comportamento desejado e
positivo, apenas um excesso de erotismo de uma determinada pessoa, portanto, nor
malmente
está relacionado ao Transtorno de Sexo Compulsivo.
O desejo de se fazer sexo tem várias formas de expressão. Existem pessoas que tem
diminuição ou abolição dos desejos sexuais. Existem pessoas com desejo hipertrofiado.
Existem pessoas com desejos diferentes da maioria das pessoas... E existem pesso
as que
fazem sexo com finalidades outras que não apenas sexuais.
Vamos pensar numa dessas maneiras: a hipererosia ou comportamento sexual
compulsivo.
Primeiramente, vamos definir o que se tem chamado de hipererosia ou
comportamento sexual compulsivo. A expressão feminina deste fenômeno já recebeu nomes
do tipo ninfomania (para lembrar das ninfas dos bosques greco-romanos que estari
am sempre
disponíveis ao sexo) ou messalina (para lembrar da imperatriz romana de quem se di
zia que
saia às noites disfarçada para orgias nas tavernas, além de manter escravos sexuais em
casas
para satisfazer suas necessidades sexuais...).”
As pessoas que sentem uma necessidade sexual maior podem estar incluídas nesta
denominação, ou seja, podem ser portadoras do Transtorno de Sexo Compulsivo, mas nem
sempre, pois o Transtorno de Sexo Compulsivo pressupõe características de personalid
ade
específicas.
As portadoras do Transtorno de Sexo Compulsivo são pessoas que:
- tem pensamentos ou atos compulsivos recorrentes;
- tem pensamentos obsessivos - idéias, imagens ou impulsos que entram na mente do
indivíduo repetidamente de uma forma estereotipada, são angustiantes (violentos, rep
ugnantes
ou obscenos), sem sentido e a pessoa não consegue resistir a eles. São reconhecidos
como
próprios e pessoais.
- tem atos ou rituais - comportamentos estereotipados, que se repetem muitas vez
es, não são
agradáveis e são vistos como preventivos de algo improvável.
- estas manifestações ocorrem em conjunto com ansiedade e depressão.
94
Compreendendo a taxonomia
Por não ser oficialmente um quadro patológico dentro dos critérios do DSM-IV e do CID
10, tem-se inúmeras terminologias que definem o vício sexual, a saber:

Hipererosia
Compulsão sexual
Obsessão sexual
Transtorno do sexo compulsivo
Hipersexualidade
Sexo compulsivo
Sexolatria
Sexo patológico
Adicção Sexual
Alguns especialistas afirmam existir diferenças entre um e outro termo, no entanto
o que
é perceptível pela maioria é que todas as terminologias se referem ao mesmo processo
patológico.
Os transtornos sexuais são divididos em 4 blocos distintos mas correlacionados a s
aber:
Desejo, excitação, orgasmo e dor. Ao nos depararmos com essas possibilidades,
intuitivamente deduzimos que a compulsão ou vicio sexual pudesse ser enquadrada no
transtorno do desejo, afinal o sujeito acometido desta condição tem o seu desejo alt
erado, no
entanto no transtorno do desejo são listadas as seguintes classificações:
Em homens e Mulheres
Transtorno do desejo sexual hipoativo (pouco ou nenhum desejo de praticar sexo)
Transtorno de aversão sexual (aversão e evitação do sexo)
É interessante notar que no DSM-IV não contempla um tópico especifico para a
exacerbação do desejo sexual, no entanto como veremos a frente as parafilias apresen
tam
uma definição muito próxima no que tange a descrição de um quadro compulsivo, apesar de
oficialmente não serem classificadas como tal, neste sentido vale ressaltar que pe
squisas
demonstram que grande parte dos indivíduos com quadro de compulsão apresentam
concomitantemente um quadro parafílico, demonstrando assim a relevância da abordagem
do
tema.
A inclusão da dependência sexual com item especifico ainda é um ponto muito
controverso (atualmente o DSM-IV o dependente sexual é incluído em outros transtorno
s
sexuais não classificado em outro item ) pois alguns o consideram como quadro comp
ulsivo
propriamente dito, levando assim a ser classificado com um tipo de transtorno ob
sessivo
compulsivo, fato este discutível e não muito aceito por alguns especialistas devido
as
características que definem um TOC serem diferentes de uma hipersexualidade.
95
Transtornos Sexuais
1. Transtorno do Desejo sexual
2. Transtorno da excitação sexual
3. Transtorno do Orgasmo
4. Transtorno Sexuais Dolorosos
5. Parafilias
6. Transtorno da Identidade de Gênero
7. Transtorno Sexual sem Outra especificação
Parafilias
... Consistem em fantasias, anseios sexuais ou comportamentos recorrentes, inten
sos e
sexualmente excitantes, em geral envolvendo :
Objetos não humanos
Sofrimento ou humilhação próprios ou do parceiro
Crianças ou outras pessoas sem o seu consentimento
Tipos de Parafilias
Feitichismo
Os aspectos-chave do feitichismo são necessidades sexuais imperiosas intensas,
fantasias sexualmente excitantes ou comportamentos que envolvem o emprego de obj
etos não
animados, com a exclusão freqüente de outros estímulos.
Feitichismo Travéstico
O feitichismo travestico, também conhecido como travestismo, ou vestir-se como pes
soa
de outro sexo, é uma necessidade ou um desejo recorrente de a pessoa se vestir com
roupas
do outro sexo a fim de atingir a excitação sexual.
Exibicionismo
O individuo com exibicionismo tem necessidades imperiosas recorrentes de expor o
s
órgãos genitais a outra pessoa, quase sempre de outro sexo, ou fantasias sexualmente
excitantes de que estão fazendo isso.
96
Voyeurismo
A pessoa envolvida com voyeurismo tem ânsias recorrentes e intensas de observar
outras pessoas, em segredo e de modo insuspeito, enquanto elas se despem, ou esp
ionar um
casal que estão tendo relações sexuais.
Frotteurismo
As pessoas que desenvolvem o frotteurismo têm ânsias sexuais repetidas e intensas de
tocar outras ou de se esfregarem contra elas sem seu consentimento, ou tem fanta
sias
sexualmente excitantes de que estão fazendo isso. Normalmente o ato é cometido em um
local
cheio, como ônibus, metrô, ou até mesmo calçadas lotadas.
Pedofilia
A pessoa com pedofilia , literalmente “amor as crianças”, obtém gratificação sexual
observando, tocando, envolvendo-se em atos sexuais com crianças pré-pulberes, em ger
al de
13 anos ou menos. Algumas pessoas com esse transtorno satisfaz-se com pornografi
a infantil
ou com material aparentemente inocente, como anúncios de roupas intimas infantis;
outras são
impelidas a realmente observar, passar a mão em crianças ou envolver-se em atos sexu
ais
com elas. Alguns pedófilos são atraídos somente por crianças; outros são atraídos também por
adultos.
Masoquismo Sexual
A pessoa com masoquismo sexual fica intensamente excitada pelo ato ou pelo
pensamento de ser humilhada, espancada, atada ou ser posta a sofrer de outra man
eira.
Muitas pessoas têm fantasias de estão sendo forçadas ao ato sexual contra a própria vont
ade,
mas só as que estão muito angustiadas ou prejudicadas pelas fantasias recebem esse
diagnóstico.
Sadismo Sexual
A pessoa com sadismo sexual, geralmente um homem, fica intensamente excitado
sexualmente ao pensar ou ver o ato de infligir sofrimento físico ou psicológico a ou
tra
dominando, coibindo, vendando, cortando, estrangulando, mutilando ou até mesmo mat
ando a
vítima
As pessoas que fazem fantasia sobre sadismo geralmente imaginam ter controle tot
al
sobre a vítima sexual que fica amedrontada com o ato sádico.
97
Etiologia
Denomina-se etiologia o estudo das causas das doenças, e grosso modo a causa das
doenças. Dentro do processo etiológico da compulsão sexual, não se acredita em um fator
mono causal, mas sim, em um conjunto de processo que forma e desencadeia a doença.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), conceitua-se saúde como perfeito bem
estar, físico, mental e social, ou seja, qualquer desequilíbrio em um desses eixos p
romove a
doença no sujeito.
Portanto compreende-se a etiologia da compulsão em três vertentes cientificas, a sab
er:
fatores psicológicos, fatores biológicos e fatores sociais. No entanto, enquanto cri
stãos,
acreditamos que o homem não é apenas um ser biológico ou apenas social, pensamos que o
ser humano é um ser biopsicosocioespiritual, onde sua natureza espiritual não esta
desvencilhada destes gatilhos disparadores de doença, portanto acrescentamos neste
bojo de
discussão como fator causal da compulsão sexual a questão espiritual.
Fatores Psicológicos
Inúmeras questões podem gerar um comportamento compulsivo ou dependente.
Apesar disso, os teóricos nesta área concordam que alguns pontos são precipitadores ne
ste
ponto, são eles:
Carência afetiva
Baixa Auto-estima
Conflito com situação de impotência
Abuso sexual na infância
É obvio que a presença de um destes quesitos irá compor um dependente, no
entanto, percebeu-se que o perfil das pessoas portadoras de vicio sexual
apresentava uma descrição e um histórico muito próximos e coincidentes.
Fatores Biológicos
7
Ficamos viciados em uma substância ou atividade pela mesma razão que nos fez
experimentá-la: porque gostamos do modo como ela nos faz sentir. E embora muitas p
essoas
possam experimentar uma droga, tomar uma bebida ou comer um biscoito e nunca fic
arem
dependentes, praticamente todos nós temos a capacidade de ficar viciados. Os usuário
s
cruzam uma barreira e passam por uma transição até chegarem ao vício.
7
Texto retirado na integra di site: http://saude.hsw.uol.com.br/vicio4.htm
98
A pesquisa fez brilhar uma luz nas mudanças que ocorrem no cérebro após essa
transição, desenvolvendo o modelo de "doença cerebral" do vício. Atualmente, é o ponto de
vista mais defendido do vício entre a comunidade científica.
A forma como aprendemos a sobreviver baseia-se em um sistema de recompensa.
Quando fazemos algo que auxilia nossa sobrevivência, como comer ou nos exercitar,
o sistema
límbico de nosso cérebro nos recompensa por esse comportamento liberando a dopamina,
uma substância química que nos faz sentir bem. E quando gostamos de como nos sentimo
s,
aprendemos a repetir esse comportamento.
Substâncias diferentes aproximam-se do sistema límbico - o centro de recompensa - em
nosso cérebro de diferentes maneiras, mas todas as substâncias de abuso fazem o cérebr
o
liberar altos níveis de dopamina. Essa liberação pode ser de duas a dez vezes maior do
que a
quantidade que nosso cérebro libera normalmente, dando ao usuário a sensação de "barato"
ou "animação".
Devido a essa liberação e seu impacto no centro de liberação do cérebro, os usuários
aprendem rapidamente a usar uma substância ou empenhar-se em uma atividade. Eles
aprendem isso do mesmo modo como aprendem a comer ou fazer exercícios, mas com mai
s
rapidez e intensidade, já que a liberação da dopamina não é muito grande. Como a quantidad
e
de dopamina liberada é anormal, o cérebro esforça-se para recuperar seu equilíbrio químico
normal após uma substância diminuir. Isso produz uma ressaca, ou desabituação de uma
substância, que pode manifestar-se em dor física, depressão e comportamento perigoso.
Ao longo do tempo, o uso prolongado de uma substância pode fazer o cérebro parar de
produzir a quantidade de dopamina que naturalmente produz. Isso cria mais desabi
tuação,
levando a uma dependência física - o viciado precisa usar ainda mais a substância para
se
sentir normal, criando um círculo vicioso que pode ser difícil de quebrar.
Devido a esse processo de aprendizado e à conseqüente dependência física de uma
substância, o usuário torna-se um dependente dela. Como resultado, o dependente perd
e o
controle sobre o ato de usar uma substância ou de envolver-se em uma atividade. Is
so levou à
idéia de que, para curar um vício, a abstinência - suspensão total do uso da substância ou
do
comportamento - se faz necessária.
Sob o modelo de doença do vício, o centro motivacional do cérebro reorganiza-se. As
prioridades são desviadas, para que a descoberta e o uso da substância (ou de outra
substância que produzirá efeitos semelhantes) sejam prioridade máxima do cérebro. Nesse
sentido, a droga essencialmente tomou conta do cérebro, e o viciado não consegue mai
s
controlar seu comportamento. Um alcoólatra, por exemplo, não terá problema em decidir
se vai
ou não dirigir até uma loja para comprar mais bebida - o desejo será irresistível.
99
Mas o fato de simplesmente ir a uma loja para comprar álcool não é sinal de alcoolismo
.
Então, como você diferencia usar uma substância de estar viciado nela? Na próxima seção,
aprenderemos sobre os sintomas do vício.
O comportamento compulsivo, como o sexo ou o vício do jogo, está relacionado apenas
a sintomas comportamentais. Mas o abuso de substâncias pode incluir os dois tipos:

Físico: em um viciado, a tolerância por uma substância aumentará (o que significa que
ele precisará de mais substância para ficar "extasiado"), ou diminuirá (significando q
ue
será necessário uma quantidade menor da substância). A pessoa também apresentará
sintomas de desabituação quando deixar de usar a substância. Esses sintomas incluem
transpiração, tremores das mãos, problemas para dormir, náusea, agitação física,
ansiedade, alucinações e ataques. Ou o viciado usará uma quantidade maior da
substância (ou outra substância) para diminuir ou eliminar esses sintomas;

Comportamental: a pessoa viciada provavelmente terá um histórico de ter tentado


parar de usar a substância (ou mudar o comportamento) sem muito sucesso. Ela
também usará uma quantidade maior da substância ou a usará por mais tempo do que
pretendia, além de perder muito tempo obtendo-a, usando-a e se recuperando dela.
Outro sintoma é que você deixa de fazer atividades que um dia lhe deram prazer (como
caminhar no parque), ou que são de sua responsabilidade (como ir à escola ou ao
trabalho). Por último, a pessoa viciada continuará usando a substância ou ocupando-se
da atividade mesmo sabendo que isso está lhe causando impacto negativo.
Juntos, esses sintomas formam o vício. Associados ao modelo de "doença cerebral",
esses sintomas criaram a visão de que o vício é uma doença crônica, como a asma. Com base
nisso, pesquisadores determinaram que as pessoas viciadas, como as que sofrem de
asma,
podem ter recaídas, e que os programas de reabilitação devem incluir "sessões de apoio".
Embora esses sejam sintomas do vício, foi mostrado que algumas pessoas são mais
suscetíveis do que outras a tornarem-se vítimas dele. Acreditou-se por muito tempo q
ue o uso
inicial de drogas é um ato voluntário, mas psicólogos comportamentais apontam que não é
necessariamente o caso. Existe uma série de fatores de risco que foram identificad
os e que
pode levar uma pessoa a se viciar. Variáveis como genética, pressão da sociedade,
transtornos psicológicos existentes, ansiedade e depressão, além da qualidade de vida
de uma
pessoa podem levá-la ao vício de uma substância ou de comportamento.
Uma pessoa que está deprimida, por exemplo, pode experimentar drogas na tentativa
de
se automedicar, ou se envolver em comportamentos sexuais para tentar melhorar su
a autoestima. Esses dois comportamentos podem levar ao vício de substância ou de com
portamento.
100
Fatores Espirituais
Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia.
Provérbios 26.11
Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo
conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas
e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor
lhes fora não conhecerem o caminho da justiça do que, conhecendo-o, desviarem-se
do santo mandamento que lhes fora dado. Deste modo, sobreveio-lhes o que por um
verdadeiro provérbio se diz O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao
espojadouro de lama. 2 Pedro 2.20-22
Não deixem nunca mais que o pecado controle esse corpo fraco de vocês; e não
cedam aos seus desejos pecaminosos. Não deixem que nenhuma parte de seus
corpos seja instrumento do mal, usada para pecar. Antes entreguem-se inteirament
e
a Deus — o corpo todo — pois que vocês voltaram da morte e desejam ser
instrumentos nas mãos de Deus, usados para seus bons propósitos. Será que vocês
não compreendem que podem escolher seu próprio senhor? Podem escolher , o
pecado (com a morte) ou então a obediência (com a absolvição). Aquele a quem
você mesmo se oferecer, este o tomará, será o seu senhor e você será escravo
dele. Romanos 6.12,13,16 BV
O intuito do Diabo sempre foi e sempre será o de nos afastar de Deus. Eo
modo com que elle fará se dá conforme os resultados.
O diabo é capaz de torna sujo aquilo que Deus criou devido o processo do
pecado. O ato de comer que deveria ser para o nosso sustento e deleite, passou a
ser pecado se o fizer com gula. Assim também se dá o sexo, algo delicioso que
Deus criou, pode ser maculado pelo pecado.
Portanto, o viés espiritual jamais poderá ser descartado como etiologia de
uma doença emocional ou até mesmo física, pois bem sabemos que no novo
testamento, demônios foram expulsos e
com isso as doenças foram curadas,
provando que questões espirituais corroboram para um processo patológico. Porém
devemos salientar que a doença física ou emocional pode existir independente do
carater espiritual, alterando assim todo o foco de tratamento, como veremos a
seguir.
101
Tratamento
Assim como há uma pluralidade de agentes etiológicos, compreende-se também
de igual forma o tratamento que se dá muitas vezes em equipe multi disciplinar
dependendo da gravidade e/ou complexidade do caso.
Tratamento Psicológico
O tratamento e o acompanhamento com o psicólogo é de vital importância devido à
própria gênese da patologia. O número de sessões, a forma (grupo ou individual) e a linh
a
de tratamento, são questões de grandes discussões e que variam conforme corrente
cientifica vigente. A literatura americana aponta o behaviorismo como linha de p
rimeira
escolha na abordagem ao dependente ou parafílico.
Tratamento Médico
Muitos estudos tem apontado a medicalização com antidepressivos como método
eficaz no controle das dependências. Somente o profissional médico está autorizado em
exercer esta prática. Vale ressaltar que a especialidade da medicina que trata des
te tipo
de transtorno é a psiquiatria, onde dependendo do profissional realiza de forma
concomitante práticas terapêuticas. O tempo de tratamento é algo que depende de uma
série de fatores, e que não há um parâmetro pré- definido para balizar esta questão.
Tratamento Espiritual
Aqui entra o nosso trabalho propriamente dito. Como dito anteriormente, o fator
espiritual poder ser ou não um fator precipitante para a dependência, no entanto tod
o e
qualquer indiduo independente de seu estado mental ou físico carece da intervenção de
Deus em sua vida.
Devemos porém, ter a noção exata de que pessoas que passaram por traumas ou
estresses que a proporcionaram tal situação de vida, sem veem menores que outras
pessoas, e não se dão a devida importância como filhos ou filhas de Deus, que é nossa
real identidade.
Neste tópico deixo alguns pontos para reflexão e debate:
A igreja tem se preocupado com este tema bem como outros que tangem a
sexualidade e seus desvios?

Se a igreja tem um campo significativo de indivíduos portadores deste tipo de


transtorno, qual o preparo que ela vem efetuando para aqueles que desejam
trabalhar nesta área?
102
Existe algum trabalho preventivo para vícios mais comuns como pornografia na
internet e prostituição?
Existe uma “espiritualização” dos transtornos da sexualidade, em especial a
dependência, proporcionando a falsa impressão que tudo é culpa do diabo?
Avaliação de Conteúdo
1) Defina vicio sexual e como ele se manifesta.
2) Verifique o que compreendeu das parafilias sexuais combinando os cenários com o
seu
respectivo transtorno.
I.
Flavia gosta de ser espancada com açoite durante as primeiras caricias. Sem essa
estimulação é incapaz de atingir o orgasmo.
a) Feitichismo
b) Feitichismo Travéstico
c) Pedofilia
d) Masoquismo Sexual
e) Sadismo Sexual
II.
Marcelo possui uma coleção de calcinhas que o deixam excitado. Ele adora olhar,
colecionar e vestir essas peças.
a) Feitichismo
b) Feitichismo Travéstico
c) Exibicionismo
d) Voyeurismo
e) Frotteurismo
III.
Pedro fica excitado quando vai na direção de estranhos no parque e exibe os genitais
.
a) Feitichismo
b) Feitichismo Travéstico
c) Exibicionismo
d) Voyeurismo
e) Frotteurismo
IV.
João adora olhar pela janela do quarto de Tatiana e observa-la despir-se. Ele fica
extremamente excitado a medida que ela tira a roupa.
103
a) Feitichismo
b) Feitichismo Travéstico
c) Exibicionismo
d) Voyeurismo
e) Frotteurismo
I.
João não percebeu que Tatiana sabe que ele a esta espiando. Ela fica excitada
despindo-se lentamente enquanto outros observam e fantasiam a respeito do que es
tão
pensando.
a) Feitichismo
b) Feitichismo Travéstico
c) Exibicionismo
d) Voyeurismo
e) Frotteurismo
VI.
João ficará chocado ao descobrir que Mariana é, na verdade Mário, um homem que fica
excitado se vestir roupas femininas.
a) Feitichismo
b) Feitichismo Travéstico
c) Exibicionismo
d) Voyeurismo
e) Frotteurismo
VII.
Silvio procura sempre o transcol mais cheio para ir ao trabalho. Ele é praticante
de
"encoxada" e só tem prazer sexual com esta prática.
a) Feitichismo
b) Feitichismo Travéstico
c) Exibicionismo
d) Voyeurismo
e) Frotteurismo
104
Palavra Final
Muito de nós certamente se sente incapaz de lidar com as próprias dificuldades e com
a
do outro. Mas o que é patente na história da humanidade é que há um Deus que chama pelo
nome, e este Deus que chama é o que capacita, e o que capacita é o mesmo que envia.
Portanto a obra não é nossa é daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa l
uz.
Se você é um chamado de Deus para lidar com a sexualidade, esteja certo de que o
dinamus de Deus que é seu próprio Espírito vai intervir para que aquele que começou a bo
a
obra possa terminar.
Carlos Henrique Reis
Referências
1. BARLOW, David H.; DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma abordagem integrada. 4
.
Ed. São Paulo: Cengage Learning,2008.
2. COMER, RONALD J. Psicologia do comportamento especial. Rio de Janeiro: LTC,
2003.
3. KAPLAN, Harold I.; SADOCK, Benjamin J.; GREBB, Jack A. Compêndio de
psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7. ed. Porto Alegre:
Artmed, 1997.
4. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (Coord.). Classificação de transtornos
mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
5. JORGE, Miguel R. (Coord.). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais: DSM-IV-TRTM. 4.ed.rev. Porto Alegre: Artmed, 2003.
6. DESPRATS-PEQUIGNOT, Catherine. Psicopatologia da vida sexual. São Paulo:
Papirus, 1994.
7. LAASER, Mark. O pecado secreto: curando as feridas do vício sexual. Curitiba: L
uz e
vida, 1996
8. GALLAGHER, Steve. No altar da idolatria sexual. Rio de janeiro: Graça editorial
, 2003.
9. BALLONE, G.J. O que é atividade sexual normal? 2004. Disponivel em:
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=81&sec=23. Ultimo acesso em 6/9/2
009.
10. BALLONE, G.J. Indice dos transtornos sexuais do DSM-IV. 2004. Disponivel em:
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=89&sec=23. Ultimo acesso em 6/9/2
009.
105
11. BALLONE, G.J. Comportamento sexual compulsivo. 2005. Disponivel em:
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=83&sec=23. Ultimo acesso em 6/9/2
009.
12. BALLONE,
G.J.
Desejo
Sexual.
2004.
Disponivel
em:
http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=82&sec=23. Ultimo acesso em 6/9/2
009.
13. RODRIGUES, Oswaldo M. hipererosia ou comportamento sexual compulsivo. 2007.
Disponível em: http://www.saudenainternet.com.br/sexualidade/sexualidade_19.shtml.
Ultimo acesso em 6/9/2009.
14. Escravos do sexo. Revista Psiquê ciência e vida, São Paulo. Ed 31.
Disponível em: http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/edicoes/31/sumario.asp.
15. Viciados em sexo pedem ajuda. VEJA, Edição 1658 - 19/7/2000. Disponivel em:
http://veja.abril.com.br/ ( digitar n˚ da edição em acervo digital )
16. A luta contra o vício. VEJA. 24/2/1999 Disponível em: http://veja.abril.com.br/
( procurar
pela data em acervo digital )
17. SEVERO,
Julio.
Pornografia.
2004.
Disponível
em:
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=853. Ultimo acesso em 6/9/2009.
Sites
1. http://www.slaa.org.br
106
HOMOSSEXUALIDADE E CRIANÇAS
Pr. Eber da Cunha Mendes
INTRODUÇÃO:
A sexualidade humana é extraordinariamente complexa. Compreende vários aspectos que
se misturam: físicos,
biológicos, psicológicos, sociais e espirituais.
Conceito: “É todo indivíduo, homem ou mulher, que mantém relacionamento sexual com parce
iro ou parceiros do
mesmo sexo ou que, sem chegar a desenvolver contatos físicos, sente atração física e apr
esenta preferência mental
por pessoa ou pessoas do mesmo sexo” (CASTILHO, Lísias. Homossexualidade, ABU).
1 - Expressões da homossexualidade
a. Pederastia (relação de um homem e um menino)
b. Sodomia (homossexualidade masculina ativo)
c. Androginia (homossexualidade masculino passivo)
d. Lesbianismo (homossexualidade feminina)
e. Bissexualismo (relações e preferências pelos 2 sexos)
2 - Visão Bíblica
. Deus ama o homossexual, mas abomina a prática homossexual.
. Lev. 18.22 ; 20.13.
. Gen 19.1-29 ; Juízes 19.1-21,25, Rom 1.24-32; I Cor 6.9-11 ; I Tm 1.8-11
. As palavras traduzidas por “efeminados” e “sodomitas” soa no original grego, respectiv
amente,
malakoi e arsenokoitai, ambas com sentido de relação homossexual.
3 – Raizes da homossexualidade
3.1 – Relacionamentos entre pais, filhos e familiares
. Passividade paterna x dominação materna
3.2. Rejeição
3.3. Educação disfuncional
3.4 - Abuso Sexual
3.5- Influência Cultural
3.6 Iniquidades familiares (herança espiritual)
. “O adultério dos pais expõem os filhos à perversão sexual” Marcos Coty (Pastoreamento Inte
ligente, Ed.Jocum)
Pesquisa – Marisa Lobo
22% experiências precoces com adultos ou pares
16% contatos repetidos e contumazes com o ambiente homossexual
15% relacionamentos distantes com a mãe
14% relacionamentos distantes com o pai
11% relacionamentos traumáticos (bullying, etc)
12% parceiros heterossexuais indisponíveis
9% falta de habilidade social
9% não se explica
4- Homossexualidade e Crianças
Termos utilizados hoje que apontam para condições que podem resultar na homossexuali
dade:
- Comportamento pré-homossexual
- Conflito de gênero
- Alteração de gênero
- Confusão de gênero
107
- Distúrbio de Identidade de Gênero (termo mais da psiquiatria) – “infelicidade pelo sex
o biológico"
Sintomas da pré-homossexualidade:
.O menino ou menina se sentem diferentes em relação aos outros do mesmo sexo
. Meninos que não se encaixam no perfil dos meninos, e preferem o contato com meni
nas
. Se isolam dos outros do mesmo masculino
. Preferência de brincadeiras/roupas e cultura do sexo oposto.
. Alteração no tom de voz.
. Meninos: excesso de gentileza e sensibilidade estética/ fuga de brincadeiras mai
s masculinas (lutas, jogos
esportivos, etc).
. Artisticamente talentosos
Processo de Intervenção e ajuda à criança pré-homossexual
. Se não houver intervenção as chances de tornar-se um homossexual é de 75% de chances.
. Ele(a) precisa se sentir confortável com sua masculinidade ou feminilidade.
. A re-construção da heterossexualidade deve ser buscada.
. O PAI é a figura principal no processo de intervenção: “reivindicar a masculinidade”.
5 – Efeitos da homossexualidade
- Baixo auto-estima
- Complexo de inferioridade
- Sofrimento interno
- Esgotamento emocional (gasta-se muita energia emocional)
- Crise espiritual (esgotamento espiritual)
“A homossexualidade é um constante estado de sofrimento”.
- Temor pelo sexo oposto
- Perversão sexual
5- Fator Genético ou comportamento aprendido?
. Não existe sólida evidência científica que possa afirmar a homossexualidade é de naturez
a biológica.
. Pesquisas de geneticistas (Sven Bocklandt , Allan Sanders).
. Metilação:”Quando pequenas moléculas, chamadas grupos metil, agem sobre um dos quatro
tipos de bases que
compõem o DNA, o resultado é o desligamento do gene, isto é, ele fica inativo”.
. Replicações e refutações das pesquisas genéticas.
6- Princípios para o processo de ajuda ao homossexual
a -Amor incondicional –“isto é o que você faz, e não o que você é”.
b- Diálogo –“falar ao coração”
c- Firmeza – “O amor também deve ser firme”.
d- Experiências reais –
7- Sugestões aos conselheiros
a- Creia no Senhor Jesus como o Senhor e Libertador, Médico e interventor.
b- Aprenda o que a Bíblia ensina sobre a homossexualidade, celibato, etc.
c- Confie no Espírito Santo na tarefa. Se o Espírito Santo não falar, você também não poderá.
d- Ame incondicionalmente. Aceite o homossexual sem contudo aprovar o seu pecado
.
e- Conheça a história de vida do homossexual. Exercite o ouvido e anote tudo, sem es
panto.
f- Ajude o homossexual a discernir as áreas de risco, evitando-as. É preciso manter
distancia de
locais, pessoas e coisas que são espaços escorregadios.
g- Ajude o homossexual a tomar algumas decisões radicais: Internet, Filmes, Amigos
...
h- Leve-o ao Senhor Jesus. Ajude-o a exercitar as disciplinas espirituais (oração, Bíb
lia, Igreja);
i- Tenha paciência, o processo é demorado.Haverá no meio do caminho muitas recaídas. Não
desista.
j- Dê ao homossexual algumas literaturas pertinentes e também literatura de crescime
nto espiritual.
108
. Se a homossexualidade é um comportamento aprendido, também pode ser desaprendido.
. Um processo de desconstrução e reconstrução.
Conclusão:
A saída do homossexualidade é possível por causa da revelação da Cruz. Psicólogos modernos,
não cristãos,
sugerem que os homossexuais estão em busca de amor, enquanto Jesus garante este am
or.
Jesus quer tirar o príncipe deste mundo dos corações dos homossexuais. A qualidade de
vida que Jesus conquistou
na Cruz é possível para eles também.
Sugestão de Bibliografia e sites
THOMPSON, D.J Como alcançar jovens envolvidos na homossexualidade. Londrina: Exodu
s Brasil
CUNHA, Débora Fonseca. Fera em busca de sentido. São Paulo: Abba Press
CASTILHO, Lísias. Homossexualidade. São Paulo: ABU
NICOLOSI,Joseph; NICOLOSI, Linda Ames.Homossexualidade: um guia de orientação aos pa
is para a formação
da criança
Aconselhando Cristãos em luta com a homossexualidade – Ed. Abba Press
Restaurando a identidade – Ed. Mundo Cristão
Amor restaurado – Ed. Sepal
Imagens Partidas – Ed. Sepal
O desafio continua: a missão da igreja frente a AIDS (Eleny Vassão)
Youtube – Willy Torresin
Andreia Vargas
www.luznanoite.com.br
www.avalanchemissoes.org.br
www.exodusbrasil.org.br
109
PROTEÇÃO ESPIRITUAL PARA A CRIANÇA
Eber da Cunha Mendes
INTRODUÇAO
Um Conceito de proteção espiritual:
Proteção de crianças é mais que uma ministração, é mais que uma oração, é mais que um
fichário de mapeamento espiritual, é mais que um seminário de libertação, é mais que um
aconselhamento infantil. Proteção de crianças tem a ver com o ensino e educação dos filhos
,
tem a ver com disciplina dos filhos e com uma pedagogia eficaz baseada na coerênci
a, nos limites
e nos modelos. Proteção espiritual dos filhos tem a ver com santidade na família e com
a posição
espiritual dos pais. Proteção espiritual de crianças tem a ver com a salvação das crianças,
tem a ver com
a cultura e o mundo da criança, tem a ver com a postura dos pais diante de uma soc
iedade marcada e
dominada pelo ocultismo infantil.
1- CRIANÇAS COM PROBLEMAS ESPIRITUAIS, O QUE A BÍBLIA DIZ?
1- MARCOS 7. 24 a 30
Algumas verdades nestes textos:
As Crianças estão na mira do inimigo
V.25 “ ...cuja filha estava com um espírito imundo”
As Crianças precisam de proteção espiritual
V.26 “..e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio” V.29 “; o demônio já saiu da sua
filha V.30 “ e o
demônio já a deixara”.
É responsabilidade dos pais tomarem iniciativa pela proteção e libertação dos filhos
V.25 “De fato, logo que ouviu falar dele, certa mulher, cuja filha estava com um e
spírito imundo, veio e lançou-se
aos seus pés.
As iniquidades dos pais expõem os filhos ao perigo
A mulher era grega, siro-fenícia de origem, e rogava a Jesus que expulsasse de sua
filha o demônio.”
A proteção espiritual e libertação dos filhos está ligada à fé e à posição espiritual dos Pai
V.29,30 “Por causa desta resposta, você pode ir; o demônio já saiu da sua filha. Ela foi
para casa e encontrou
sua filha deitada na cama, e o demônio já a deixara”
2- MARCOS 9. 17 a 29
Algumas verdades nestes textos:
Doenças em Crianças podem estar relacionadas à problemas espirituais V.17 “Mestre, eu te
trouxe o meu filho, que está com um espírito que o impede de falar”
Neste caso, como em muitos outros, a possessão era a causa do mau estado da criança.
Não havia dúvidas.
Nem o pai e nem Jesus questionaram a influência do mundo espiritual no mundo físico
e mental daquela criança.
Vejamos:
Aquela doença tinha um perfil psicopatológico, mas a sua natureza era espiritual –
V.20 “Então, eles o trouxeram. Quando o espírito viu Jesus, imediatamente causou uma c
onvulsão no menino. Este
caiu no chão e começou a rolar, espumando pela boca”.
Era um espírito mudo e surdo V.25 “Espírito mudo e surdo, eu ordeno...”
A fé dos pais é o instrumento que Deus vai usar
110
V. 22,23,24- “ Mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.” “Se po
des?”, disse Jesus.
“Tudo é possível aquele que crê.” Imediatamente o pai do menino exclamou: “Creio, ajuda-me a
vencer a minha
incredulidade!”
“Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão l
onge, isto é, para quantos
o Senhor, nosso Deus, chamar” Atos 2.39
A importância de um bom diagnóstico para o discernimento
Nos versículos 21 “ Jesus perguntou ao pai do menino: “Há quanto tempo ele está assim?”“Desde
a infância”,
respondeu ele”.
A atuação de demônios em crianças pode atingir níveis profundos
V. 22 Muitas vezes esse espírito o tem lançado no fogo e na água para matá-lo.”
V.29 “Por que não conseguimos expulsá-lo?” Ele respondeu: “Essa espécie só sai pela oração e
jejum”.
Houve uma ministração específica de libertação por parte de Jesus.
V.25 “...repreendeu o espírito imundo, dizendo: “Espírito mudo e surdo, eu ordeno que o
deixe e nunca mais entre
nele.”
Numa ministração de crianças pode acontecer os mesmos fenômenos da ministração dos adultos
V.26,27 O espírito gritou, agitou-o violentamente e saiu. O menino ficou como mort
o, ao ponto de muitos dizerem:
“Ele morreu”. Mas Jesus tomou-o pela mão e o levantou, e ele ficou em pé.
4- SINTOMAS DA AÇÃO MALIGNA NAS CRIANÇAS
4. 1- OPRESSAO
Enfermidades constantes sem diagnóstico médico claro
Perturbação, pesadelos, visões, impressões ruins
Distúrbios de sono – opressão noturna
Medo excessivo e patológico
Choro ou gritos involuntários
Nervosismo e agressividade
Depressão e introspecção
Inquietação e resistência à fé e à explanação da Palavra de Deus
Esfriamento espiritual e afastamento da Igreja
Rebeldia – Revolta
Desequilíbrio emocional / bloqueios
Carência Excessiva
TDAH
Doenças psicossomáticas – fundo emocional
Perversidade Infantil
- Egoísmo, orgulho, agressividade, maldade, bullying)
- Psicopatia / Sociopatia
Perversão Sexual – Vícios sexuais
Atração pelo ocultismo/satanismo/seitas/bruxaria/magia
4.2- OS SINTOMAS DO ENVOLVIMENTO COM O SATANISMO
Podemos pontuar os seguintes sintomas dos sinais de envolvimento:
123456789-
Isolamento e Apatia em relação às atividades do dia a dia;
Obsessão com a morte e o suicídio;
Resistência e desinteresse para com a fé, com a igreja e com a Bíblia;
Mudanças drásticas de humor acompanhadas de explosões de raiva inexplicáveis;
Problemas com a auto-imagem. Auto-imagem negativa;
Atração pela cor preta (cabelo, unhas, roupas..);
Desinteresse pelos antigos amigos;
Rejeição dos valores morais dos pais;
Atração e fixação por símbolos satânicos e ocultistas;
111
10- Coleção de literatura sobre satanismo (revistas, sites, livros , manuais de enca
ntamento, cartas, etc);
11- Compra de materiais (jogos, filmes, música, cd de black metal, heavy metal,etc
) satânicos ou ocultos;
12- Manifestação excessiva de ansiedade , preocupação , medo, estresse.
4. 3- SINTOMAS DO ENVOLVIMENTO PROFUNDO COM O SATANISMO
12345-
Fascínio por armas, especialmente punhais e facas;
Sinais de vela, parafina nas roupas , tapetes ou móveis;
Presença de cálices, taças, sinos, gongos e até mesmo de hóstia;
Sinais no corpo (cortes, arranhões, queimaduras, tatuagens, etc);
Diários e livros pessoais. Atenção para coisas escritas com sangue, escritas de trás par
a frente, em
códigos secretos;
6- Construção de altares satânicos. Geralmente no sótão, porão, garagem, quintal, guarda-rou
pa.
Geralmente tem a presença de ossos, velas, facas, símbolos;
5 - PORTAS PARA AÇÃO MALIGNA NA VIDA DAS CRIANÇAS
A partir de experiências próprias e do referencial de muitos ministros de libertação, te
mos visto os
demônios se utilizarem de algumas portas especificas para estabelecer bases na vid
a das crianças. Farei uma
síntese delas:8
5.1 AS HERANÇAS ESPIRITUAIS –INIQUIDADES FAMILIARES
5.2 SOFRIMENTOS EMOCIONAIS E TRAUMAS NA INFÂNCIA
Muitas vezes a ação maligna começa na vida das crianças no início da gravidez até o ato do n
ascimento,
estendendo-se por toda infância. Este é um tempo forte para o alojamento de traumas
e feridas. Isto pode ocorrer
em muitas situações, tais como:
1 – Rejeição.
2 – Traumas.
3 – Um sentimento intensivo de medo no período da gestação e do nascimento.
4 – Uma gestação sofrida.
5.3 ATRAVÉS DA INIQUIDADE DOS PAIS
1– Quando a concepção da criança foi fruto de um relacionamento sexual ilícito, antes do c
asamento.
2 – Quando a concepção da criança foi o fruto de um relacionamento sexual em uma sessão de
espiritismo com
pessoas incorporadas.
3 – Pecados dos pais na área do ocultismo e envolvimento com espiritismo, ídolos.
5.4 POR FALTA DE DISCIPLINA E ENSINO INADEQUADO
Precisamos ter muito discernimento quando lidamos com crianças. Tem muita coisa qu
e acontece com as
crianças e logo os pais ou líderes querem atribuir a uma ação maligna. Com certeza, muit
os casos o serão. Porém,
muito do que está acontecendo a uma criança pode ser fruto apenas da falta de ensino
, da falta de disciplina por
parte dos pais.
Mas não podemos negar o fato de que os demônios também poderão se aproveitar da falta de
ensino, da
falta de disciplina , da falta de limites , da falta de regras, da omissão dos pai
s, para oprimir e afetar nossos filhos.
Neste caso, ensino e disciplina aliados à ministração de libertação serão, efetivamente, ade
quados. Pv. 22.15;
23.13; 29;15; 22.6; 20.11.
Além do problema da indisciplina, outro fator que tem aberto portas para a destruição
desta geração é a falta de
ensino adequado.
8
Muitas dessas causas, primeiramente podem trazer uma série de desordens puramente
psicológicas e de fundo emocional.
Todavia, não ignoro que os demônios se aproveitarão dessas brechas para atuarem e atac
arem as crianças.
112
5.5 PELO CONTATO DA CRIANÇA COM O OCULTISMO
5.6 PELO CONTATO DA CRIANÇA COM A VIOLNCIA
5.7 PELO CONTATO DA CRIANÇA COM A EROTIZAÇÃO
6- COMO PROCEDER A MINISTRAÇAO DE UMA CRIANÇA
FASE DO DIAGNÓSTICO
. Verifique a posição em Cristo
- Dos Pais
- Da criança
. Faça o diagnóstico apurado das PORTAS (use as perguntas sugeridas)
- Das iniquidades familiares e das heranças espirituais
- A história de vida emocional da criança
- A Vida dos pais (iniquidades)
- Da Educação e disciplina da criança
- Do envolvimento e contato da criança com o ocultismo
- Do contato da criança com a violência
- Do contato da criança com a erotização
. Identifique a área do problema:
- Físico / biológico
- Espiritual
- Educacional
- Emocional
PASSOS PARA A MINISTRAÇÃO
Nem toda criança que recebemos faremos ministração específica de libertação. Tudo vai depend
er do diagnóstico
que fizemos nas entrevistas, nas conversas e na ficha. Em muitos casos será apenas
aconselhamento e oração pela
família. Não partimos para ministração específica de forma rápida. Muitos encontros serão nec
ssários para
determinar uma ministração. E se isto acontecer, sugerimos os seguintes passos:
. Dê orientações (explique os princípios da ministração: renúncia, alianças, arrependimento,
confissão, legalidades).
. Faça um resumo de todo o diagnóstico feito nos encontros (inventário)
. Trabalhe a questão da posição espiritual dos pais e da criança (Levar/reafirmar a posição
espiritual
dos pais e da criança)
. Ministrar sobre as iniquidades familiares e suas consequências (confissão e renúncia
específica)
. Ministrar sobre as palavras de maldição proferidas pelos pais ou autoridades (se f
or o caso)
. Ministrar sobre as palavras de maldição proferidas por Terceiros (se for o caso)
. Ministrar sobre os pecados e vínculos com o ocultismo e idolatria (Arrepender – co
nfessarrenunciar e desligar).
. Ministrar as outras questões do inventário feito no diagnóstico
. Ore com a criança e com os pais (os pais devem ungir e serem ungidos também)
SUGESTÃO DE PERGUNTAS PARA UTILIZAÇÃO
NO ACONSELHAMENTO DE CRIANÇAS
Em minha experiência nesta área tenho dito que a chave para o aconselhamento é fazer b
oas perguntas. À
medida que nos apropriamos da situação, a oração e as ministrações que faremos posteriorment
e serão mais
específicas. Quero compartilhar as perguntas que normalmente utilizo neste process
o:
1- PERGUNTAS SOBRE A POSIÇÃO ESPIRITUAL
a- Dos Pais
. Me falem sobre a experiência que vocês tem com Jesus. Há quanto tempo são cristãos? (se
apenas um dos pais
for evangélico, pergunte sobre a experiência religiosa do outro cônjuge)
113
. Me falem um pouco sobre como tem sido o relacionamento de vocês com Jesus?
. Vocês estão envolvidos com algum ministério na igreja? Qual?
b- Da criança
. Quem é Jesus para você? Você já o conhece como seu salvador e seu amigo?
. Qual a coisa mais importante ou bonita que você conhece a respeito de Jesus?
. Como é o seu relacionamento com Jesus e com Deus?
. Você tem o hábito de orar e de ler a Bíblia?
. Você gosta de ir à Igreja? Frequenta o culto infantil ou a EBD?
2- PERGUNTAS SOBRE OS SINTOMAS NA CRIANÇA
a- Com os pais
. O que está acontecendo com seu filho(a)?
. Qual é, na sua visão, o pior dos sintomas relatados?
. Me fale mais sobre este ponto anterior (quando acontece? onde acontece? como?
com quem? etc)
. Existe alguma circunstância especial onde este sintoma se manifesta mais forte?
Qual? Me falem mais sobre
isto...
. Na sua opinião, o que vocês pensam que podem ser a(s) causa(s) deste problema?
. Vocês já procuraram algum profissional da área para tratar este sintoma? Quais(s)? O
que eles falaram? Existe
algum diagnóstico profissional sobre o problema? O que foi indicado para fazer?
. Sobre todos estes sintomas relatados, em sua opinião, existe alguma relação entre el
es? Quais e por quê?
b- Com a criança
. Você sabe por que você está aqui conversando comigo? Por que seus pais trouxeram você
aqui?
. O que você sente? O que você vê?
. O que está acontecendo com você?
. Em que momentos isto mais acontece com você?
. Você tem alguma ideia de por que isto está acontecendo?
3- PERGUNTAS SOBRE AS INIQUIDADES FAMILIARES E HERANÇAS ESPIRITUAIS
. Me fale um pouco sobre a história espiritual de vocês, de seus pais, avós e bisavós (4
gerações).
. Existe algum relato de envolvimento com ocultismo na sua família (ambos). Quais?
. Existe algum relato de alguma iniquidade que faz parte da família de uma forma g
eral? Quais?
. Se você tivesse que nomear com uma ou 2 palavras, qual iniquidade faz parte da s
ua estrutura e
histórico familiar? (Características ou sinais repetitivos que marcam sua família por
tantos anos).
. Vocês percebem algumas características ou traços que se repetem de tempos em tempos?
. Existe algum sinal que possa indicar que alguma iniquidade familiar ainda não fo
i resolvida? (Ex. divórcios,
mortes estranhas, doenças mentais, adultério, ocultismo, homossexualidade, abuso sex
ual, etc).
. Houve trabalhos de feitiçaria contra sua família ou seus filhos?
4- PERGUNTAS SOBRE A INIQUIDADE NA VIDA DOS PAIS
. Seu filho(a) foi concebido dentro do casamento?
. O nome escolhido foi escolhido para homenagear algum santo ou entidade?
. Houve alguma aliança/batismo/consagração/ passe , etc?
. Fez promessas ou votos para santos ou entidades em relação à criança?
. Houve alguma tentativa de aborto?
. Está tudo bem entre vocês?
. Existe algum problema (pecado oculto, infidelidade, adultério, pornografia, vício
sexual, etc.) que vocês estejam
enfrentando que pode estar respingando no seu filho(a)? (diga que se houver, não p
recisam falar agora, podem
deixar para o próximo encontro ou se, algum deles desejar, pode lhe procurar depoi
s em particular).
. Veja as perguntas no questionário do livro PROTEÇÃO ESPIRITUAL PARA A CRIANÇA
5- PERGUNTAS A RESPEITO DAS ÁREAS EMOCIONAIS DA CRIANÇA
. Como foi sua gravidez mãe?
. Como foi o parto de seu filho?
114
. Aconteceu algum trauma, medo ou crises durante a gravidez?
. A criança foi planejada, querida e desejada, ou foi um incidente?
. Houve alguma forma de rejeição (pelo sexo, aparência, etc.)?
. Houve alguma tentativa de aborto ou suicídio?
. Vocês estavam bem um com o outro durante o período da gravidez?
. Houve brigas, separações, agressões durante a gravidez ou durante a primeira infância
da criança?
. Houve alguma perda, privação ou crise durante a infância?
. A criança sofreu alguma molestação sexual?
. Houve algum uso de substância química (drogas) durante a gravidez?
. A criança sofreu o sofre de alguma doença crônica?
. A criança teve algum quadro de desnutrição na infância?
. Como é o exercício da paternidade? O pai é presente? Como é a participação do pai na criaçã
a criança?
6- PERGUNTAS SOBRE A EDUCAÇÃO QUE A CRIANÇA RECEBE
. Como vocês conduzem a educação e o ensino de seu(a) filho(a)?
. Há regras claras estabelecidas por uma boa comunicação?
. Vocês tem praticado a disciplina de acordo com os princípios bíblicos?
. Como vocês agem quando a criança os enfrenta ou os ameaça?
. Vocês concordam (falam a mesma linguagem) no que tange ao uso da disciplina?
. Existe mimo ou rigor em excesso?
. Qual a estratégia que vocês utilizam para formar valores na vida de seu filho(a)?
. A criança frequenta a EBD ou o Culto Infantil? . Você oram com ela e por ela diari
amente?
. Existe um espaço de diálogo, comunicação e afetividades claras e frequentes em seu lar
?
7- PERGUNTAS SOBRE O ENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM O OCULTISMO
a. Aos Pais
. Em algum momento ele conversa com personagens no seu quarto?
. Ele pressente ou percebe alguma opressão no quarto durante a noite?
. Seu filho ouve vozes ou tem percepções estranhas?
. Ele tem algum elo emocional com algum personagem de desenhos?
. A criança lê livros ou acessa sites de fundo ocultista?
. Seu filho(a) é viciado em algum jogo violento? Qual?
. Seu filho(a) joga vídeo game ou assiste desenhos/filmes com temas do ocultismo?
(peça para que eles
tragam para o próximo encontro uma lista de jogos e desenhos que o filho brinca).
. Utilize as perguntas do questionário no livro PROTEÇÃO ESPIRITUAL PARA CRIANÇA.
b. À criança
. Quais os desenhos que você mais gosta?
. Você assiste filmes de terror? Quais?
. Você joga vídeo game de violência (RPG, Tíbia, Carmagedon, etc)
. Você tem algum herói favorito? O que você mais admira nele?
. Você fala palavras mágicas ensinadas pelos desenhos de bruxos?
. Você sonha com monstros e fantasmas? Como assim, me explique melhor!
. Algum personagem da televisão já te falou alguma coisa estranha (Ex. “Tire sua roupa”,
“pegue a faca”,
“corte-se”, etc) ? Qual? O que ele falou? Como ele te falou (em sonho, no pensamento
, uma voz...)?
. Você conversa com algum dos personagens dos desenhos, filmes ou jogos? O que ele
te fala?
8- PERGUNTAS SOBRE A EXPOSIÇÃO DA CRIANÇA COM CENAS DE VIOLNCIA
. A criança assiste filmes e desenhos de violência?
. A criança apresenta algum comportamento de perversidade com outra pessoa, imitan
do algum
personagem de TV?
. Que tipos de jogos a criança assiste? Ele assiste a jogos violentos?
9- PERGUNTAS SOBRE A EXPOSIÇÃO DA CRIANÇA COM CENAS DE
SEXO/PORNOGRAFIA
115
. A criança assiste a algum desenho/filme com cenas de sexo?
. Você controla o que seu filho vê na televisão/internet?
. Seu filho já viu algum filme de pornografia?
. Você já percebeu alguma compulsão ou vício sexual em seu filho? Qual?
. Existe alguma fonte externa ou estranha de informação na área da sexualidade que seu
filho recebe? Quais? De
quem?
116
AUTORIDADE ESPIRITUAL
Tânia Tereza Medeiros Carvalho
“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do Diabo”
Marcos 1: 21 a 28 - A narrativa bíblica desse episódio, ocorrido no início do ministério
de
Jesus, evidencia que Ele manifestou neste mundo uma autoridade nunca antes manif
estada. A autoridade
exercida por Jesus para libertar aquele homem, que estava possesso de um espírito
imundo, era
inteiramente desconhecida daqueles que estavam na sinagoga.
Houve perplexidade, admiração e curiosidade por parte dos que presenciaram aquela ce
na.
Um homem havia emitido uma ordem e um demônio havia obedecido! Isso era inteiramen
te novo!
Nunca haviam visto nada igual. Nenhum homem, desde Adão, até então havia manifestado e
ssa
autoridade que repercutia no mundo espiritual.
Em nenhuma parte do Velho Testamento experiência semelhante a essa é narrada. Não há, de
Gênesis a Malaquias, um único episódio de libertação de possessão demoníaca a partir de uma o
dem
verbal emitida por um homem. Não era manifestada na terra tamanha autoridade.
O que encontramos apenas é o episódio no qual Davi, dedilhando sua harpa, trazia alívi
o para
Saul, que se sentia melhor, pois o espírito maligno que o atormentava, ordenado pe
lo próprio Deus, se
retirava dele.
Entretanto o se registra no texto bíblico evidencia que Davi não exercia a autoridad
e
espiritual, ele não ordenava a retirada do espírito imundo, não o repreendia.
Davi apenas dedilhava o seu instrumento e, certamente, com seu coração de adorador,
segundo o coração de Deus, atraía o Espírito do Senhor para aquele lugar e, em conseqüência
disso, o
espírito imundo se retirava.
Na verdade não era o comando de Davi, mas a presença manifesta do Espírito Santo que
alterava o ambiente, resultando no recuo das forças das trevas que atuavam sobre S
aul.
Alguns textos da Bíblia, no Velho Testamento, nos indicam que, antes da vinda de J
esus ao
mundo, apenas Deus exercia autoridade para repreender a Satanás.
Está escrito:
Malaquias 3:11 - “Por vossa causa, repreenderei o devorador...”.
Zacarias 3:2 - “Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás; sim o
Senhor, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?”.
Judas 9 - “Contudo. O arcanjo Miguel, quando contendia com o Diabo e disputava a
respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pel
o contrário,
disse: O Senhor te repreenda!”.
Por esses textos concluímos que apenas a partir da vinda do Messias essa autoridad
e foi
manifesta na terra.
Antes, nem homem, nem anjo, mas apenas o Senhor, podia libertar o cativo e o opr
imido do
Diabo. Daí o assombro causado no momento em que, pela ordem de Jesus, o demônio saiu
do homem que
estava possesso.
117
Com esse entendimento, fica fácil compreender a ordem que o Senhor deu ao seu povo
de
destruição total das cidades, dos povos e dos bens que estavam contaminados pelas prát
icas espirituais
das trevas, na terra prometida.
Isaías 61: 1 a 3 – Pela boca do Profeta Isaías, Deus havia dito, centenas de anos ante
s da vinda
de Jesus, que enviaria o Seu Espírito sobre Ele para pregar boas novas, proclamar
libertação aos cativos e
dar liberdade aos algemados.
Essa profecia continha promessas de uma nova unção para uma ação espiritual de salvação,
libertação e restauração. Não foi compreendida pelos que a receberam, pois entenderam que
o Messias
viria como um libertador de opressores naturais, humanos, autoridades abusivas,
governos dominadores.
Entretanto o Nosso Deus estava revelando ao seu povo que o Messias, o Salvador,
receberia
do alto a unção para, encarnado, como homem entre homens, agir contra os poderes das
trevas, libertando
o cativo e o oprimido de Satanás.
A autoridade espiritual veio sobre Jesus no seu batismo, no Rio Jordão. O Poder do
s Céus
manifestou-se na terra. A autoridade que apenas o próprio Deus detinha, para repre
ender a Satanás, agora
podia ser usada por alguém, nascido de mulher.
Isso viria fazer toda a diferença na história do homem. Agora havia uma esperança de
salvação e libertação. Não mais a condenação eterna para aqueles que serviam a Baal. Não mais
ordem
de matar a todos os que estavam comprometidos com o reino das trevas, exterminan
do-os da face da terra.
Não mais a ordem para destruir as cidades contaminadas, impregnadas pelas práticas r
ituais malignas.
Alguém, enviado pelo próprio Deus, pisou na terra com autoridade espiritual para, pe
lo
poder da palavra, resistir aos anjos caídos que até então, sem qualquer oposição, operavam
incessantemente para destruir os homens criados à imagem e semelhança de Deus, para
o louvor de Sua
glória.
Satanás vinha, até então, matando, roubando e destruindo, sem que homem algum pudesse
resisti-lo. Mas, pela misericórdia de Deus, Jesus veio para colocar um fim nesse a
gir demoníaco.
O Filho de Deus veio ao mundo não apenas para resgatar o homem do império das trevas
para
o reino da luz, mas também para resistir àquele que dominava e levava o homem para o
cativeiro.
Lucas 4: 16 a 21 – No início de seu ministério, principiando sua missão, Jesus, em Nazaré,
entrou em uma sinagoga e fez a leitura da profecia. Depois de ler o que escreveu
o profeta Isaías, a
respeito da unção messiânica, afirmou, diante de todos, que nele houve o cumprimento d
a palavra
profética.
Disse-lhes que aquele, a respeito do qual falava a profecia, que receberia o Espír
ito Santo,
com a unção para evangelizar, dar vista aos cegos, libertar os cativos e oprimidos,
era Ele próprio.
Os versículos seguintes mostram que aqueles homens não creram. Que não apenas duvidara
m
da afirmação de Jesus, como também se voltaram contra ele, cheios de ira, levando-o pa
ra o cimo de um
monte sobre o qual estava edificada a cidade, tentando precipitá-lo dali abaixo.
Não compreenderam a revelação da autoridade espiritual que Ele recebera do Pai.
Essa incredulidade foi a causa de tanta blasfêmia contra Jesus.
118
Lucas 11: 14 a 23 – Quando o Senhor Jesus, após a revelação do cumprimento da profecia,
exerceu a autoridade que afirmara ter, libertando os cativos e oprimidos, foi ac
usado de ter parte com
demônios, de agir pelo poder de Belzebu, o maioral deles.
Respondendo àqueles que o acusavam, Jesus deixou muito claro que só podia agir com
autoridade espiritual contra o reino das trevas porque o dedo de Deus, o grande
e soberano poder dos
céus, da maior autoridade do Universo, estava sobre ele. E, ainda, afirmando que a
expulsão de demônios
resulta no avanço da implantação do reino de Deus, disse que não há meio termo, que existe
m dois reinos
e que em um dos dois o homem está posicionado.
Mateus 10: 1 – Quando Jesus escolheu seus doze discípulos, chamando-os deu-lhes
autoridade sobre os espíritos imundos para os expelir. Delegou a eles a mesma auto
ridade que havia
recebido do Pai.
Antes mesmo de enviá-los para pregar o reino dos céus, conferiu-lhes a autoridade
indispensável para libertar os cativos e oprimidos que se encontravam aprisionados
no reino das trevas.
Marcos 6: 7 a 13 – Essa autoridade advinda do alto, e apenas ela, permitiu que aqu
eles
homens pudessem, assim como Jesus, que aqui na terra era o Filho do Homem, fazer
oposição ao poder
das trevas.
E assim expeliram eles muitos demônios, usando essa autoridade para promover a lib
ertação
daqueles que antes estavam aprisionados.
Lucas 10: 17 a 19 – A delegação dessa autoridade espiritual não ficou limitada apenas ao
s
doze discípulos do Senhor Jesus. Também os setenta, por Ele enviados para que o prec
edessem em cada
cidade e lugar onde estava para ir, receberam esse poder do alto para destruir a
s obras do Diabo. A
autoridade espiritual que receberam era capaz de aniquilar o poder das trevas.
Marcos 16: 14 a 18 – E, finalmente, antes de subir para o Pai, já ressuscitado, O Se
nhor
Jesus concede a todo aquele que crê um sinal sobrenatural: a autoridade espiritual
para expelir
demônios.
Agora, não apenas aqueles que com Ele andaram pregando o evangelho e trabalhando n
a
implantação do reino de Deus, mas todos os salvos, posicionados no reino da luz, são d
etentores dessa
autoridade espiritual. Todo aquele que é nascido de novo, que se torna filho de De
us, pode, no exercício
dessa autoridade delegada, fazer retroceder o poder das trevas, libertando os ca
tivos e oprimidos de
Satanás.
Atos 26: 1 a 18 – O Apóstolo Paulo, quando teve seu chamado, na estrada de Damasco,
recebeu o comando de arrancar vidas da trevas para a luz, do poder de Satanás, par
a Deus. A libertação é
condição para o ingresso no reino da luz. São reinos opostos.
Atos 19: 8 a 20 – O exercício dessa autoridade engrandece o nome do Senhor. Manifest
a o
poder de Deus e a grandeza de sua graça e misericórdia. Mas somente aqueles que são do
Senhor podem
falar em seu nome e manifestar esse sinal do céu. Somente aqueles que têm o sinal so
brenatural podem
fazer recuar o reino das trevas e, assim como Jesus, destruir as obras do Diabo.
Mateus 16: 18 e 19 – O exercício dessa autoridade espiritual pelos salvos é que assegu
ra a
vitória da Igreja na luta contra o inferno. As portas do inferno não prevalecem cont
ra a Igreja porque a
autoridade do alto, o dedo de Deus, está sobre ela. As armas da Igreja não são carnais
, são espirituais,
poderosas em Deus, para destruir as obras do inimigo.
119
Colossenses 2: 14 e 15 – O Senhor Jesus, na cruz, em uma sentença perfeita e acabada
,
condenou as hostes do inferno a uma derrota eterna. Ele mesmo, com o próprio sangu
e, assinou a
sentença que tirou de Satanás o direito de trazer o homem cativo, e despojando-o, es
tabeleceu a garantia
da libertação de todo aquele que estava aprisionado. A partir de então, só ficará aprision
ado o que optar,
por seu livre arbítrio, a prosseguir no reino das trevas.
Hebreus 10: 12 e 13 cc Lucas 11: 21 e 22 – Entretanto, o enfrentamento do inferno,
para
libertar os cativos, hoje é privilégio da igreja. O Senhor da Igreja está assentado à de
stra do Pai,
aguardando que os salvos executem a sentença da cruz. Que eles, com a autoridade q
ue lhes foi
outorgada, como valentes, amarrem aos demônios, retirando-lhes os despojos, que são
as vidas que
estavam aprisionadas.
Salmo 149 – Executar a sentença escrita com o sangue do Senhor Jesus é honra para
todos os santos. Um dia, Satanás, expulso do céu, enganando o homem que foi criado p
ara viver livre,
em comunhão plena com Deus, foi o responsável por sua expulsão do Éden, e separação de seu C
riador.
Agora o homem, resgatado de sua queda, novamente em comunhão com o Pai, expulsa Sa
tanás, que
perde seu território e recua derrotado.
Conclusão:
O filho de Deus, adotado em Cristo Jesus, manifesta na terra, no mundo natural e
no mundo
espiritual, a autoridade do Pai. A cadeia de autoridade é originada Em Deus Pai, d
elegada ao Deus Filho,
o Senhor Jesus, que a delegou à Igreja.
O Pai e Seu Filho, o primogênito dentre os mortos, estão assentados em tronos de Glóri
a,
aguardando que a Igreja exerça a autoridade que recebeu.
O Príncipe do Reino das Trevas, Satanás, já está julgado e será expulso. A Igreja,
espiritualmente, já está assentada com Cristo Jesus, nos lugares celestiais, ACIMA d
e todos os poderes
do inferno. Por isso, no exercício da autoridade que recebeu, pode fazer recuar o
reino das trevas,
libertando os cativos e oprimidos, trazendo-os para o reino da luz.
O que faziam os primeiros discípulos, promovendo o reino de Deus, devem fazer hoje
aqueles
que estão com a incumbência de pregar o evangelho a esta geração.
Deus não mudou, nem mudou Satanás.
Quando o anjo Lúcifer se rebelou, querendo ser semelhante ao Altíssimo, o Criador não
contendeu com ele. Deus delegou a Miguel, anjo de luz, a incumbência de expulsar o
rebelde .
No céu, uma criatura a serviço de Deus, um anjo de luz, expulsou a criatura rebelde.
Assim
também agora, na terra, o Senhor confere a seus filhos, criaturas e servos seus, f
ilhos e cooperadores, a
autoridade para expulsar essa mesma criatura rebelde.
Até que ele seja lançado num lago de fogo e de enxofre, como está estabelecido em sua
condenação, ele continua vivo e ativo na terra e apenas a Igreja, e mais nenhuma força
neste mundo,
tem autoridade para fazê-lo recuar.
Pastora Tânia Tereza Medeiros Carvalho
pastorataniatereza@yahoo.com.br
(24) 3381-6683 e (24) 9998-3617
120
PATERNIDADE DE DEUS
Tânia Tereza Medeiros Carvalho
I.O Coração Paterno de Deus
Para Israel
• Deus é o nosso Pai (Is 63.15 e 16).
• Ele nos ama e nos quer ao seu lado (Os 11.1 a 4).
• Ele nos ama com amor eterno e como um Pai amoroso nos atrai (Jr 31.03, 9b e 20).
• Os filhos é que se afastam (Os 11:1 a 4 e 7).
Para a Igreja
• Deu-nos Jesus para nele Sermos adotados (Jo1.12 e 13).
• O Espírito Santo testifica em nosso espírito que Deus é o nosso Pai (Rm 8.14-16).
• Jesus é quem nos ensina a buscar a Deus como Pai (Mt 6.04,06,08,09,14 e 18).
• Ele, Jesus, nos anima a buscar, do Pai, o Espírito Santo (Mt 7. 07-11 e Lc 11. 9-1
3).
Deus é Pai, é gentil, tem cuidado de nós, é perdoador, preocupa-se com cada detalhe de n
ossa vida,
quer estar ao nosso lado, enviou Jesus para nos aproximar Dele.
II. Porque fomos criados
Somos feitura Dele - Efésios 2:10
Não fomos criados como obra do acaso. Não somos resultado de um jogo de guerra entre
Deus e
Satanás. Isaias 43:7 e 21 - Ele nos criou para o louvor de Sua glória. Ele nos criou
para nos dar amor e
receber reações de amor. Na trindade existe ternura, regozijo, contentamento, unidad
e e amor.
Morrer por nós na cruz foi a maior demonstração do amor de Jesus e do Pai e do Espírito
Santo por
nós. "Deus é Pai e nos ama como ninguém, com amor eterno".
Essa é a maior revelação que nos leva verdadeiramente a assumir nossa identidade de fi
lhos amados.
Satanás faz o que pode para nos levar a ter sentimento de orfandade espiritual, de
le provêm todas as
ações que conduz os nossos pais naturais a cometerem falhas na paternidade humana. C
ostumamos
associar os sentimentos e impressões que temos do nosso pai terreno ao nosso conce
ito de Pai
celestial.
As experiências de cada um de nós com a autoridade paterna humana influenciam sobrem
aneira nosso
relacionamento com Deus, nosso Pai celestial. Normalmente transferimos para ele
nossas frustrações,
decepções, raivas, etc.
Nossas experiências negativas na infância têm grande peso na nossa impossibilidade na
compreensão
plena de Deus Pai. Causa-nos um bloqueio mental e emocional no conhecimento pess
oal Dele e
dificultam nossa intimidade com Ele.
A família idealizada por Deus para nós é perfeita. Ele planejou que iniciássemos a vida
como bebês
indefesos, e totalmente vulneráveis, porque planejou a família sendo um ambiente de
proteção onde o
amor seria modelado de tal forma que as crianças crescessem sentindo-se compreendi
das, amadas,
cuidadas e aceitas.
Ao colocar os bebês nesse ambiente Ele planejou que assim eles cresceriam nutridos
de amor,
construindo um caráter de auto-estima sadio, baseados no amor de Deus e vendo-se d
esejadas,
importantes, valiosas e boas. Essa experiência certamente nos levaria a uma fácil co
mpreensão do
amor de Deus bem como facilitaria a intimidade com Ele. Muitos lares, porém, nem c
hegam perto desse
ideal planejado por Deus.
A crise da sociedade atual está principalmente nas famílias. Nos lares de hoje exist
em tensões,
contendas, discussões, iras, gritarias, ofensas, ressentimentos, amarguras e até sep
arações e divórcio.
121
A destruição da família acontece porque o homem abandonou o conselho de Deus e adotou
critérios e
idéias humanas. A família é o maior alvo do ataque de satanás.
III. O QUE FAZER ?
Se as nossa feridas emocionais nos impedem de mantermos uma comunhão doce e genuína
com o
nosso Pai, devemos cuidá-las, curá-las, uma vez que a cura de nossas emoções fazem parte
do
processo de nossa santificação.
Na cruz nossas feridas podem ser saradas. Is. 53:4 Jesus sofreu nossas dores. El
e foi ferido para que
fôssemos sarados. Precisamos ainda perdoar os nossos pais, vendo-os como pessoas f
eridas que, por
sua vez, cometeram seus erros pela incompreensão do plano de Deus para suas próprias
vidas.
Carregaram consigo uma herança de feridas e passaram o que receberam.
Ressentimentos com os nossos pais resultam em ressentimentos contra Deus. O prin
cípio da cura é o
perdão. O ressentimento e a falta de perdão nos priva do perdão de Deus.
ALGUMAS ÁREAS DE CONCEITOS ERRADOS A RESPEITO DE DEUS DECORRENTES DOS
ERROS PATERNOS.
1. AUTORIDADE - A autoridade de Deus não é ríspida nem vingativa, ela é exercida com amo
r e
misericórdia. Ele nunca comete abusos e nem é injusto.
Deus nos coloca limites para nossa própria proteção. As regras e preceitos por Ele est
abelecidas, nos
garantem segurança contra os ataques de satanás.
O Pai que exerce essa autoridade de forma errada, com abuso, impede seu filho da
compreensão
correta da autoridade de Deus.
2. FIDELIDADE - Confiança - Deus é Fiel.
Ele é nosso refúgio, nossa fortaleza, nosso socorro, nosso amparo, nossa segurança. El
e sempre está
disponível para nos dar a sua poderosa mão.
A falta de fidelidade de nossos pais bloqueiam em nós a perfeita compreensão da fide
lidade de Deus.
Filhos de pais infiéis têm dificuldade para crer na fidelidade de Deus.
3. GENEROSIDADE - Deus é generoso por natureza, ele quer nos dar tudo e infinitame
nte mais do que
pedimos ou pensamos. Ele preparou o universo para nós e a terra para ser o cenário d
e nossa
habitação neste mundo.
Somos tão importantes para Ele que, numa demonstração inequívoca dessa generosidade, deu
o seu
próprio filho por nós. Ele nos supre de tudo.
É muito difícil para aqueles que são filhos de pais mesquinhos e avarentos crerem na g
enerosidade de
Deus. A infidelidade gera a incerteza do amor. A falta de generosidade gera ince
rteza da provisão e do
cuidado.
4. AFEIÇÃO - Deus nos atrai com cordas humanas e laços de amor - Oséias 11:04
Ele demonstra o amor que nutre por nós com atos e bênçãos, de misericórdia de manifestação de
sua
doce presença, de seu toque e de seu cuidado.
O amor, enquanto apenas um sentimento, é desconhecido por nós. Quando ele se transfo
rma em atos
de afeto, é exteriorizado e se faz sentir como palpável e concreto. O afeto é a exteri
orização do
sentimento. È o ato concreto que evidencia o que é abstrato.
As crianças que não recebem demonstração física de afeição e nem mesmo compaixão nas hora de
ou de necessidade, certamente terão muita dificuldade em sentir o amor de Deus.
122
5. ATENÇÃO - Deus pensa em nós e se preocupa conosco 24 horas por dia. Nós não precisamos
fazer
nada para chamar a Sua atenção, ela é toda nossa. Tudo que vemos ao nosso redor é prova
dessa
atenção de Deus. Ele nos responde a cada invocação, escuta cada oração, cuida do nosso sono
e
ainda destaca anjos para estarem ao nosso redor. Ele preocupa-se com tudo o que
fazemos.
Ele cuida de nós - I Pe. 5:07 Podemos lançar sobre ele toda a nossa ansiedade. A fal
ta de atenção do
pai terreno nos impede de sentir a atenção que nosso Pai celeste nos dedica, nos imp
ede de ver as
grandes e pequeninas coisas que Ele faz por nós.
6. ACEITAÇÃO - O amor e a aceitação de Deus são incondicionais. Não precisamos fazer nada pa
ra
sermos amados ou aceitos por Ele. Apenas as suas promessas são condicionais. Preci
samos apenas
aceitar o seu amor.
Todas às vezes nossos que nossos pais colocam condições para sermos aceitos estão, de ce
rta fora,
criando um obstáculo para que tenhamos compreensão da plena aceitação que temos em Deus.
Todas as vezes que somos comparados, que temos que corresponder a expectativas,
que temos que
atingir metas, para recebermos a aceitação de nossos pais terrestres, somos bloquead
os para receber
em nosso coração a certeza de que Deus que nos aceita como somos e que Ele nos ama a
pesar de
nossas imperfeições.
123
MODELO DE ORAÇÕES
124
ORAÇÃO DE GUERRA
Mark I. Bubeck
Pai Celestial, eu me ajoelho em adoração e louvor diante de Ti. Eu me cubro com o sa
ngue do
SENHOR JESUS CRISTO para me proteger durante este período de oração. Eu me submeto a T
i
completamente e sem reservas em todos os setores de minha vida. Eu tomo posição cont
ra a operação de
Satanás que possa me impedir neste período de oração, e me dirijo exclusivamente ao Deus
vivo e
verdadeiro, recusando-me a qualquer envolvimento com Satanás em minha oração.
Satanás, eu te ordeno, em nome do SENHOR JESUS CRISTO, que saias da minha presença c
om todos
os teus demônios e eu coloco o sangue do SENHOR JESUS CRISTO entre nós.
Pai Celestial, eu Te adoro e Te louvo. Reconheço que és digno de receber toda a glória
, honra e
louvor. Renovo minha fidelidade a Ti e oro para que o bendito ESPÍRITO SANTO me ca
pacite neste período
de oração. Sinto-me grato, Pai Celestial, por teres me amado desde a eternidade, por
teres enviado o
SENHOR JESUS CRISTO a este mundo para morrer como meu substituto a fim de que eu
fosse redimido.
Sinto-me grato porque o SENHOR JESUS CRISTO veio como meu representante e porque
através dEle Tu
me perdoaste completamente; deste-me vida eterna; deste-me a justiça perfeita do S
ENHOR JESUS CRISTO,
de modo que estou agora justificado. Sinto-me grato porque nEle me fizeste compl
eto e porque Te
ofereceste a mim para ser minha ajuda e força diárias.
Pai Celestial, vem e abre os meus olhos para que possa ver como Tu és grande e com
o Tua
provisão é completa para este novo dia. Em nome do SENHOR JESUS CRISTO assumo meu lu
gar com
Cristo nos lugares celestiais com todos os principados e potestades (poderes das
trevas e espíritos
malignos) sob os meus pés. sinto-me grato porque a vitória que o SENHOR JESUS CRISTO
obteve para mim
na cruz e na sua ressurreição foi-me dada e porque estou assentado com o SENHOR JESU
S CRISTO nos
lugares celestiais; portanto, eu declaro que todos os principados e potestades e
todos os espíritos malignos
são-me sujeitos no nome do SENHOR JESUS CRISTO.
Sinto-me grato pela armadura que me providenciaste. Eu me cinjo com a verdade, r
evisto-me da
couraça da justiça, calço as sandálias da paz e coloco o capacete da salvação. Levanto o esc
udo da fé
contra todos os ardentes dardos do inimigo e tomo em minha mão a espada do Espírito,
que é a Palavra de
Deus, e uso a Tua Palavra contra as forças do mal em minha vida; eu me revisto des
ta armadura, vivendo
e orando em completa dependência de Ti, bendito .
Sinto-me grato, Pai Celestial, porque o SENHOR JESUS CRISTO desfez todos os prin
cipados e
potestades e os desmascarou e triunfou sobre eles nEle mesmo. Reivindico toda es
sa vitória para a minha
vida hoje. Rejeito em minha vida todas as insinuações, acusações e tentações de Satanás. Afir
o que a
Palavra de Deus é verdadeira e faço a escolha de viver hoje na luz da Palavra de Deu
s. Eu faço a escolha,
Pai Celestial, de viver em obediência a Ti e em comunhão contigo. Abre os meus olhos
e mostra-me as
áreas de minha vida que não Te agradam. Opera em minha vida para que não haja nela nen
huma base
para Satanás tomar posição segura contra mim. Mostra-me qualquer área de fraqueza. Mostr
a-me
qualquer área de minha vida na qual devo modificar algo para Te ser agradável. De to
das as maneiras, no
dia de hoje, coloco-me ao Teu lado e sob o ministério do ESPÍRITO SANTO em minha vid
a.
Pela fé e na dependência de Ti, eu me dispo do velho homem e permaneço dentro de toda
a vitória
da crucificação onde o SENHOR JESUS CRISTO forneceu a purificação da velha natureza. Eu
me revisto do
novo homem e permaneço dentro de toda a vitória da ressurreição e a provisão que Ele fez p
or mim ali
para viver acima do pecado. Portanto, neste dia, eu me desvencilho da velha natu
reza com seu egoísmo e
me revisto da nova natureza com seu amor. Eu me desvencilho da velha natureza co
m seu medo e me
revisto da nova natureza com sua força. Hoje me desvencilho da velha natureza com
todas as suas
enganosas concupiscências e me revisto da nova natureza com toda sua justiça e purez
a.
Sob todos os aspectos eu me coloco na vitória da ascensão e glorificação do Filho de Deu
s onde
todos os principados e potestades lhe foram sujeitos, e eu reivindico o meu luga
r em Cristo vitorioso com
Ele sobre todos os inimigos de minha alma. Bendito ESPÍRITO SANTO, eu Te peço que me
enchas. Entra
em minha vida, derruba todos os ídolos e expulsa todos os inimigos.
Sinto-me grato, Pai Celestial, pela expressão da Tua vontade para a minha vida diári
a conforme
me mostraste na Tua Palavra. por isso reivindico toda a vontade de Deus para hoj
e. Sinto-me grato por
me teres abençoado com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em CRISTO JES
US. Sinto-me
grato porque Tu me criaste para uma esperança viva através da ressurreição de JESUS CRIS
TO dentre os
125
mortos. Sinto-me grato porque Tu fizeste uma provisão tal que hoje eu posso viver
cheio do ESPÍRITO
SANTO com amor e alegria e autocontrole em minha vida. E eu reconheço que esta é a T
ua vontade para
mim e, por isso, rejeito e resisto a todas as tentativas de Satanás e seus demônios
de me roubarem a
vontade de Deus. Recuso-me, no dia de hoje, a crer em meus próprios sentimentos, e
levanto o escudo da
fé contra todas as acusações e todas as insinuações que Satanás venha a colocar em minha men
te. Eu
reclamo a plenitude da vontade de Deus para o dia de hoje.
Em nome do SENHOR JESUS CRISTO, eu me submeto completamente a Ti, Pai Celestial,
como um
sacrifício vivo. Eu faço a escolha de não me conformar com este mundo. Eu faço a escolha
de ser
transformado pela renovação de minha mente e peço que Tu me mostres a tua vontade e me
capacites a
andar em toda a plenitude da vontade de Deus para o dia de hoje.
Sinto-me grato, Pai Celestial, porque as armas de nosso conflito não são carnais, ma
s poderosas
para, através de Deus, derrubar as fortalezas, para desfazer as imaginações e todas as
coisas altivas que se
exaltam contra o conhecimento de Deus, trazendo cativo cada pensamento em obediênc
ia ao SENHOR
JESUS CRISTO. Portanto, em minha vida, no dia de hoje, eu derrubo as fortalezas
de Satanás e esmago os
planos que Satanás armou contra mim. Eu derrubo as fortalezas de Satanás contra a mi
nha mente, e
submeto minha mente a Ti, bendito ESPÍRITO SANTO. Eu afirmo, Pai Celestial, que Tu
não nos concedeste
o espírito de temor, mas de poder e amor e de uma mente sã. Eu derrubo e esmago as f
ortalezas que
Satanás levantou contra minha vontade no dia de hoje, e a entrego a Ti, fazendo a
escolha de tomar as
decisões da fé que são convenientes. Eu esmago as fortalezas que Satanás armou contra o
meu corpo hoje
e entrego o meu corpo a Ti, reconhecendo que sou o Teu templo; e me regozijo em
Tua misericórdia e
Tua bondade.
Pai Celestial, peço agora que através deste dia Tu me vivifiques; mostra-me como sat
anás está
impedindo, tentando, mentindo, dissimulando e distorcendo a verdade em minha vid
a. Capacita-me a ser
a espécie de pessoa que Te seja agradável. Capacita-me a ser agressivo na oração. Capaci
ta-me a ser
mentalmente agressivo para pensar os Teus pensamentos de acordo contigo, e a dar
-Te o Teu lugar de
direito em minha vida.
Novamente, eu me cubro com o sangue do SENHOR JESUS CRISTO e oro para que Tu, be
ndito
ESPÍRITO SANTO, coloques toda a obra da crucificação, toda a obra da ressurreição, toda a
obra da
glorificação e toda a obra do Pentecostes em minha vida no dia de hoje. Eu me submet
o a Ti. Eu me
recuso a ser desencorajado. Tu és o Deus de toda a esperança. Tu tens provado o teu
poder ressuscitando
JESUS CRISTO dos mortos, e eu reivindico de todas as maneiras a Tua vitória sobre
todas as forças
satânicas em minha vida, e rejeito essas forças; eu oro em nome do SENHOR JESUS CRIS
TO com ação de
graças. Amém.
ORAÇÃO DE RENÚNCIA DOS CATIVEIROS
“Pai celeste, na tua presença coloco a minha vida. Tu me sondas e me conheces. Expon
ho agora na tua
presença áreas de minha vida que se encontram cativas: (tempo pessoal de cada um - a
guarde alguns
minutos). Pai, eu me arrependo desde o primeiro dia que abri as portas da minha
vida para este pecado (se
você tiver esta informação, mencione isto agora). Quero em nome de Jesus retomar este
lugar que
entreguei a Satanás. Arrependo-me no pó e na cinza por ter entregado os membros do m
eu corpo (mente,
olhos, ouvidos, boca, mãos, pés) a este delito. Que a tua luz brilhe agora neste qua
rto escuro. Qualquer
pecado que alguém tenha praticado contra mim, eu quero também neste momento liberar
perdão para esta
pessoa. Se fui abusado, tocado indevidamente ou mesmo sido violentado, reconheço a
dor que esta pessoa
me causou, mas tomo a decisão de perdoá-la, em nome de Jesus. Espírito Santo, eu te co
nvido, entra neste
quarto da minha existência, acende a luz resplandecente do Senhor, e dissipa agora
todas as trevas, em
nome de Jesus. Renuncio Satanás e todos os seus demônios, e que batam em retirada ag
ora da minha vida,
em nome de Jesus. Declaro o senhorio de Cristo sobre mim, e assumo a minha posição c
omo filho de
Deus, lavado e comprado pelo sangue de Cristo. Obrigado Pai, porque em Cristo, e
stou assentando
contigo nas regiões celestes, acima de todo principado e potestade. Em nome de Jes
us, amém!”
126
ORAÇÃO DE RENÚNCIA DE ALIANÇAS PASSADAS
Diante de Deus pai, Deus filho e Deus Espírito Santo, diante dos anjos, diante dos
principados e
potestades e diante da Igreja de Jesus Cristo eu afirmo que Jesus Cristo de Naza
ré é o meu Senhor, meu
salvador, meu rei e meu Deus, a quem sirvo; não sirvo a nenhum outro. Declaro assi
m que Jesus cristo
levou sobre Si todos os meus pecados, maldições e doenças, conforme Isaías 53. A seguir
passo a
renunciar as seguintes práticas:
1 Catolicismo - Renuncio todo o meu envolvimento no catolicismo: renuncio meu bat
izado na
igreja católica e renuncio qualquer vinculação do meu nome a qualquer santo católico, de
sligando
espiritualmente esta vinculação; renuncio meu crisma, catecismo, 1 comunhão, assistência
a missas, ter
tomado hóstia, ter participado de procissões, ter carregado imagens, velas, ter-me v
estido de anjinho, ter
usado coroa; peço perdão pelo pecado de idolatria e cancelo toda veneração e adoração que de
i aos santos
católicos; coloco ainda o sangue de JESUS CRISTO e o poder da Cruz entre minha vid
a e todas as
maldições que vieram sobre mim em decorrência destes pecados. Renuncio todas as velas
que acendi para
almas, para anjo da guarda, para mim mesmo, velas de 07 dias; peço perdão por este p
ecado, e desligo,
em nome de JESUS, todo seu efeito espiritual sobre minha vida. Renuncio também tod
as as imagens, de
qualquer tipo, que possuí ou possuo, cancelo em nome de JESUS toda a veneração e adoração
que dei a
elas, e cancelo em nome de JESUS todo relacionamento da minha vida com os demônios
por trás dessas
imagens. Renuncio, cancelo e torno sem efeito, em nome de JESUS, todas as rezas
católicas que rezei:
ave--maria, terço, novena, trezena, santa cruz de caravaca, são Cipriano, são Marcos e
são manso, pedra
da lua, das sete velas, santa Clara, salve rainha e todas as outraS.
Renuncio, ainda, a todas as festas religiosas de que participei: Cosme e Damião, F
olia de reis, folia das
almas, farra do boi, festas juninas, quermesses, halloween e quaisquer outras fe
stas religiosas; desligo
espiritualmente todo efeito das mesmas sobre a minha vida. Renuncio assim todo o
meu envolvimento
com o catolicismo e declaro, em nome de JESUS, que quebrado está todo o direito le
gal de Satanás e seus
demônios atuarem em minha vida, em decorrência desse meu envolvimento. Quebradas estão
, ainda,
todas as maldições que vieram sobre a minha vida, em decorrência desse envolvimento.
Renuncio a Iemanjá e a todos os espíritos malignos relacionados com os santos católico
s e com estas
práticas; renuncio a Cosme, Damião, Daum e exús-mirins; em nome de JESUS eu amarro e o
s expulso da
minha vida, para o lugar que o SENHOR JESUS determinar.
2 Práticas Diversas - Renuncio a todas as simpatias que fiz ou que mandei fazer, pa
ra mim ou
para outras pessoas. Desligo espiritualmente, em nome de JESUS, todo o seu efeit
o e declaro então que
quebrado está todo direito de Satanás e seus demônios sobre a minha vida, em decorrência
desse pecado.
Renuncio a todos os benzinhos que recebi, que fiz e que levei outras pessoas a r
eceber. Desligo
espiritualmente todo efeito desses benzinhos e rompo, em nome de JESUS, qualquer
relacionamento com
as entidades e demônios envolvidos.
Quebrado está, portanto, todo direito legal de Satanás e seus demônios sobre a minha v
ida, em
decorrência desse pecado. Renuncio a todos os amuletos, patuás e talismãs que possuí ou
possuo:
ferradura, pé-de-coelho, trevo de 04 folhas, santinhos, crucifixos, búzios, semente
de jeriquiti, suástica,
estrela do mar, cavalos marinhos, caramujos, conchas do mar, âncora, escaravelho,
cruz de caravaca,
pembas ou penas, buda, pirâmide, coruja, morcego, yin yang, cristais, flor-de-lotu
s, cruz ansada e
quaisquer outros objetos com o fim “dar sorte” ou “livrar-me de qualquer mal”. Desligo,
em nome de
JESUS, todo efeito desses objetos sobre minha vida, desvinculando-os espiritualm
ente da minha vida.
Quebrado está, assim, todo direito de Satanás e seus demônios sobre minha vida, em dec
orrência desse
pecado. Renuncio todos os meios de adivinhação que consultei ou que realizei: horóscop
o, leitura de
mãos, de carta, tarô, búzios, bola de cristal, mapa astral, bacia d’água, hidromancia, lei
tura de nuvens,
numerologia, e quaisquer outros; peço perdão ao SENHOR por esses pecados e desligo a
gora, em nome
de JESUS, todo efeito espiritual dos mesmos sobre minha vida; quebrado está, assim
, todo direito de
Satanás e seus demônios atuarem em minha vida em decorrência desses pecados. Renuncio
todas as
fitinhas coloridas que usei e todas as cordinhas com búzios, relacionados com quai
squer entidades;
127
desligo, em nome de JESUS, todo seu efeito espiritual sobre minha vida; quebrado
está, também, todo
direito de Satanás e dessas entidades sobre a minha vida.
3 Atividades Místicas - Renuncio as experiências místicas que realizei: com copos, com
tesoura,
com pêndulo, kabala, pirâmides, cristais, uso de cores, quaisquer outras experiências
semelhantes.
Renuncio ainda todos os poderes paranormais que desenvolvi, todo o poder da ment
e, todas as viagens,
mantras, visão de vultos, audição de vozes, visão de espíritos, pressentimentos, e coisas
semelhantes a
essas feitas através das chamadas energias mentais e energias cósmicas. Desligo espi
ritualmente todo
efeito desses atos sobre a minha vida, em nome de JESUS. Quebrado está, também, todo
direito de
Satanás e seus demônios em decorrência desses pecados. Renuncio, ainda, todo envolvime
nto e prática
que fiz na Próvida, na PL (Perfect Liberty), na yoga, na parapsicologia, na Ação-vida,
no Mind-Power, na
Hipnose de vidas passadas, no Tai-chi-chuam, na Gnose, e em qualquer outro movim
ento da Nova Era;
cancelo e desligo espiritualmente todo efeito desse meu envolvimento, fechando t
odos os chacras que
foram abertos, cancelando toda invocação e uso de energias mentais e energias cósmicas
, em nome de
JESUS. Desligo sobre o meu corpo, em nome de JESUS, tudo o que foi ligado pelo p
oder das trevas, e
desligo o meu ser com o computador espiritual de Satanás. Renuncio, ainda, todos o
s poderes
paranormais que desenvolvi através desse envolvimento. Quebrado está, portanto, todo
direito de satanás
e seus demônios sobre a minha vida, em decorrência desse meu envolvimento.
4 Seitas - Renuncio a todas as seitas e religiões com que me envolvi: budismo, shin
toísmo,
brahmanismo, taoísmo, messiânica, sei-cho-no-iê, mahikari, hare krishna, tantrismo, maço
naria, rosa
cruz, mórmons, testemunha de Jeová, ateísmo, islamismo, ciência cristã, santo daime, racio
nalismo
cristão, hinduísmo, unificação, meninos de Deus, legião da boa vontade, culto aos ancestra
is, pajelança.
Declaro que nenhuma religião leva a Deus, mas somente JESUS CRISTO. ELE é a verdade
e a vida,
ninguém vai ao PAI, ao verdadeiro DEUS, a não ser por ELE, JESUS CRISTO; ELE é o único c
aminho
para DEUS. Renuncio, assim, a todas as doutrinas dessas religiões e todos os seus
ensinamentos; em
especial, renuncio à doutrina da reencarnação, à doutrina do karma, renuncio ao ensino d
e que “eu sou
deus”. Renuncio a todos os sacrifícios que dei nessas seitas, todas as rezas, incens
os, mantras, venerações,
e renuncio a tudo o que comi ou bebi nessas seitas, e desligo todo efeito espiri
tual desses atos sobre a
minha vida, em nome de JESUS. Peço ao SENHOR que envie Seus anjos até os locais dess
as seitas que
frequentei e coloquem o sangue de JESUS sobre o meu nome nos registros existente
s nesses locais,
desligando espiritualmente qualquer vinculação da minha pessoa com essas seitas, em
nome de JESUS.
5 Espiritismo - Renuncio a todo o meu envolvimento com o kardecismo, umbanda, can
domblé,
quimbanda, catimbó, oredê, canjerê, kundekê, omolokó, magia negra e outras linhas da feitiça
ria, da
macumbaria e do uso de poderes mágicos. Em nome de JESUS, renuncio a todas as cons
agrações que fiz
da minha pessoa a quaisquer entidades e desfaço espiritualmente todo o pacto com S
atanás e seus
demônios, feitos por mim ou por meus pais envolvendo a minha vida e a de meus desc
endentes, em
decorrência dos mesmos. Renuncio ainda a todas as funções que ocupei nessas seitas e r
enuncio a todos
os rituais que realizei para poder ter as funções que ocupei.
Renuncio, em nome de JESUS, a todos os atos que me comprometeram com qualquer en
tidade, ou que
invocaram qualquer entidade; renuncio aos banhos que tomei; de ervas, de 07 legu
mes, de marafo, de
água de sereno, de ondas, de flores, de 07 verduras, de azeite, de sal grosso, de
perfume, de 07 frutas, de
água de fumo, de pipoca, de sangue e quaisquer outros; desligo espiritualmente sob
re a minha vida, em
nome de JESUS, qualquer efeito desses banhos. Renuncio todos os rituais que prat
iquei: baforadas de
cachimbo, charuto ou cigarro, fechamento de corpo, descarrego, círculo de pólvora, t
udo que comi ou
bebi em oferecimento às entidades, cantigas que entoei às entidades, todas as vezes
que fiz gira para
incorporação, ter sido médium, cavalo ou aparelho, ter feito santo de cabeça, ter feito
cabeça,
fortalecimento de cabeça, confirmação de guias e proteção, coroação, batismo no terreiro, cas
mento no
terreiro, consagração de filhos a entidades, todos os pedidos que fiz a entidades, a
ssentamento de santo,
marcas no corpo, batidas de cabeça, oferecimento de animais em trabalhos às entidade
s, oferecimento de
sacrifícios humanos às entidades, oferendas de comidas, bebidas, doces, iguarias, fl
ores e outras coisas às
entidades, festas de caboclo, boiadeiro, de exús, e para todos os orixás, e todos os
rituais de que participei.
Renuncio todas essas práticas e coloco esses pecados sobre a Cruz de CRISTO. Desli
go, em nome de
128
JESUS todos os seus efeitos sobre a minha vida e sobre a vida de pessoas que for
am atingidas, cancelo,
assim, todas as oferendas à entidades em nome de JESUS, rompendo todo relacionamen
to com elas.
Quebrado está, então, em nome de JESUS, todo direito legal de Satanás e seus demônios so
bre a minha
vida em razão desses pecados.
Renuncio a todas as entidades espirituais relacionadas com as sete linhas da umb
anda, com o candomblé e
com todo o espiritismo; renuncio a todos os exús, caboclos e índios; aos oguns, a ox
alá, iansã e a todos os
orixás; em nome de JESUS eu amarro e os expulso da minha vida, para o lugar que o
SENHOR JESUS
determinar.
6 Outros - Peço perdão também ao SENHOR pelo pecado de ter praticado abortos ou ter
consentido na sua realização. Peço perdão pelo pecado de ter tido pensamentos de morte e
de ter atentado
contra a minha vida. Peço perdão pelo pecado de ter desejado o mal ou a morte a alguém
. Libero sobre
essa pessoa a benção de DEUS e declaro que perdoo, em nome de JESUS. Cancelo assim,
em nome de
JESUS, toda maldição que veio sobre mim em razão desses pecados. Quebrado está, também, to
do direito
legal de Satanás e de todo espírito de morte sobre a minha vida, em nome de JESUS. P
eço perdão, ainda,
pelos pecados de alcoolismo, fumo, drogas, hipocondria, jogos de azar, cleptoman
ia, glutonaria,
assassinato, briga, palavras torpes, avareza, ganância, usura, retenção do dízimo, soneg
ação,
agressividade, ira, vingança, ódio, destruição, medo, ansiedade, confusão, mentira, preguiça
, acepção de
pessoas, consumismo, traição, palavras malignas, blasfêmias, tomar o nome de DEUS em vão
, não
santificar o dia do SENHOR, cobiça, desobediência a DEUS, desobediência aos pais, enga
no,
murmuração, todo o tipo de idolatria, corrupção, dolo, injustiças, maldades. Coloco todos
os meus
pecados sobre a cruz de CRISTO, recebo o Seu perdão e, em nome de JESUS, quebro to
das as maldições
que vieram sobre a minha vida. Quebrado está, também, todo direito legal de Satanás e
seus demônios
sobre minha vida, em nome de JESUS CRISTO.
Tomo agora a armadura de DEUS e me fortaleço com todo o seu poder, para continuar
a lutar contra as
trevas em nome de JESUS CRISTO. Cubro-me com o sangue do CORDEIRO e não permito qu
e Satanás
e seus demônios venham contra mim, nem contra a minha família, nem contra meus bens,
nem contra
nada que comigo se relacione, sob nenhuma forma de retaliação, em nome de JESUS.
Estou livre de todas as opressões e prisões e me encho do ESPÍRITO SANTO pela fé, de for
ma a poder
frutificar todo o fruto do ESPÍRITO SANTO como sendo a expressão da presença do SENHOR
JESUS CRISTO
na minha vida.
E eu louvo e exalto o SENHOR JESUS CRISTO, agradecendo-lhe por Sua grande vitória
na minha vida: toda
honra, toda glória e todo louvor a ELE. Em nome de JESUS, Amém!
ORAÇÃO DE RENÚNCIA DAS INIQUIDADES FAMILIARES (MALDIÇÕES)
Senhor meu Deus, da mesma maneira que eu creio e confesso que Jesus Cristo pagou
o preço pelos meus
pecados lá na cruz para me trazer plena salvação, também confesso, como diz Gálatas 3:13,
que ele se fez
maldição por mim. Tenho consciência de que, legalmente falando, nenhuma maldição tem poder
ou
autoridade sobre a minha vida. Por isso estou aqui para apropriar-me desta marav
ilhosa libertação que tu
providenciaste para mim na cruz.
Todos os pecados dos meus pais, avós, bisavós, tataravós e ainda de gerações anteriores a
estas, que
trouxeram maldições sobre mim, pecados como: idolatria, feitiçaria, ocultismo, desresp
eito aos pais, toda
forma de opressão e injustiça, sexo não natural e ilícito, antissemitismo, autossuficiênci
a, apostasia, roubo
de todos os tipos; roubo do dízimo, não praticar a Palavra de Deus... 9 Senhor Deus
e Pai, faço confissão,
neste momento, e peço que o Senhor venha perdoar esses meus pecados, e os pecados
das minhas
gerações, porque de fato temos transgredido a tua Palavra. Todas as consequências e ma
ldições oriundas
9
Acrescente ainda outros pecados mais freqüentes.
129
desses delitos que vieram se repetindo de geração após geração sejam agora anuladas, cance
ladas e
desligadas pelo poder que há no nome de Cristo. Declaro assim quebradas e cancelad
as, em nome de
Jesus, o poder destas iniquidades e maldições que vieram pelas transgressões dos meus
antepassados.
Senhor, todos estes sinais de maldição que têm marcado a minha vida e família (ex: separ
ação de
casamentos, promiscuidade sexual, falência financeira e profissional, doenças repeti
tivas, suicídios,
abortos,...) 10 Peço que tu retires a tua ira de nossas gerações e que os demônios que e
stejam atuando e
impondo sua personalidade e desgraças sobre nós sejam agora expulsos, em nome de Jes
us. Rejeito todos
estes sintomas de maldição e expulso a todos, pois na cruz Cristo levou não só os meus p
ecados como
também o efeito que eles teriam sobre a minha vida.
Pai celestial, agradeço-te pelo sacrifício de Cristo na cruz, pois ele foi suficient
e para romper com
qualquer maldição sobre a minha vida. E eu quero aplicar o sangue do Cordeiro entre
a minha vida e cada
uma das gerações passadas. Muito obrigado Senhor, porque já posso sentir a tua paz rei
nando em meu
coração. Ao Senhor toda glória! Em nome de Jesus, amém!
ORAÇÃO DE RENÚNCIA DAS MALDIÇÕES FALADAS
Senhor Jesus, estou em tua presença neste momento para apropriar--me do desligamen
to de todas as
maldições que tiveram origem no uso leviano das palavras, tanto minhas como de outra
s pessoas. Gálatas
3:13 diz que o Senhor levou todas as maldições para a cruz; por isso, venho perante
o teu trono clamar o
cumprimento desta promessa sobre a minha vida.
Pai, coloco perante ti todas as maldições que foram proferidas contra a minha vida..
. (lembre-se de
palavras que foram proferidas principalmente por autoridades sobre a sua vida: p
ai, mãe, cônjuge, líder
religioso, avô, etc. É importante verbalizar cada uma, renunciando-as). Em nome de J
esus, que o poder
de cada uma destas palavras perca todo efeito de cumprimento sobre mim. Também, co
mo teu servo,
estou liberando o meu perdão para cada uma dessas pessoas que as lançaram sobre mim.
.. (cite também
aqui os nomes das pessoas).
Também, Senhor, peço-te perdão porque por muitas vezes me amaldiçoei. Quero renunciar o
efeito de
cada uma das palavras que proferi contra mim mesmo... (cite cada palavra, arrepe
nda-se delas e
renuncie-as). Que o Senhor venha apagar o efeito destas maldições, em nome de Jesus.
Muito obrigado Senhor, porque já posso sentir a tua paz reinando em meu coração. Ao Se
nhor toda
glória! Em nome de Jesus, amém.
ORAÇÃO DE DESLIGAMENTO DOS PARCEIROS SEXUAIS
Diante de Deus pai, Deus filho e Deus Espírito Santo, diante dos anjos, diante dos
principados e
potestades e diante da Igreja de Jesus Cristo eu afirmo que Jesus Cristo de Naza
ré é o meu Senhor, meu
salvador, meu rei e meu Deus, a quem sirvo; não sirvo a nenhum outro. Declaro assi
m que Jesus cristo
levou sobre Si todos os meus pecados, maldições e doenças, conforme Isaías 53.
Peço perdão ao Senhor Jesus Cristo por todos os pecados de natureza sexual em minha
vida, tais como:
sedução, lascívia, sensualismo, bestialidade, incesto, pensamentos impuros, fornicação, pr
ostituição,
adultério, homossexualismo ou lesbianismo, masturbação, pornografia, poligamia, orgia
sexual,
libertinagem, estupro, fetichismo, pedofilia, sexo anal e toda e qualquer outra
perversão sexual. Coloco
10
Acrescente outros sintomas conforme direção do Espírito. Aqui é importante também que os a
lunos tenham um tempo de
oração e confissão, onde cada um deles, pessoalmente, fará uma renuncia específica de sint
omas conforme a realidade de sua
própria família.
130
todos esses pecados que pratiquei sobre a cruz de Cristo, recebo o perdão do Senho
r e declaro que toda a
minha vida sexual está completamente lavada no sangue do cordeiro.
Desligo-me agora de todos os parceiros sexuais com quem me envolvi ilicitamente.
Senhor, a cada nome
que for citado, que a espada do Espírito venha cortar toda ligadura física, emociona
l e espiritual entre
mim e eles. Cito-os agora: (começando do primeiro parceiro com quem se envolveu, c
ite o seu nome, e
em seguida, prossiga renunciado nome a nome) 11. Senhor, põe agora o sangue de Jes
us entre mim e cada
um destes parceiros. Todos os pactos feitos através de juramentos, presentes troca
dos, objetos memoriais,
feitiçarias, estão renunciados. Pela fé, devolvo as partes destas pessoas que ficaram
comigo, e tomo de
volta os pedaços de minha vida que ficaram com estas pessoas. Limpa a minha sexual
idade a partir de
agora no sangue de Cristo.
Renuncio a Diana, a Kundaline, às pomba-giras e todas as demais entidades espiritu
ais relacionadas com
estes pecados; em nome de Jesus eu os amarro e os expulso da minha vida, para o
lugar que o Senhor
Jesus determinar. Declaro que a minha sexualidade pertence ao Senhor Jesus.
ORAÇÃO DE DESLIGAMENTO DOS RELACIONAMENTOS INESCRUPULOSOS
Senhor Deus e Pai, na tua presença agora trago perante ti cada aliança errada que es
tabeleci com pessoas
erradas em minha vida. Perdoe-me por não discernir as amizades corretas e por ter
me envolvido a um
ponto em que trouxe para a minha vida aprisionamentos espirituais. Cito agora o
nome destas pessoas
bem como juramentos, presentes e outras coisas que fiz ou tenho feito neste proc
esso em que me enlacei
nocivamente a esta pessoa: ____________ (renuncie agora em oração, promessas, jurame
ntos, presentes,
rituais, etc., peça que o Espírito Santo o faça lembrar). Em nome de Jesus, retomo est
as áreas da minha
vida, e rejeito todos os demônios que tem agido em minha vida a partir deste relac
ionamento indevido
com o ______ (cite o nome da pessoa). Desligo qualquer laço de alma e espiritual n
ocivo entre mim e ele,
e comando a retirada de todos os demônios. Quaisquer objetos contaminados, dados p
or mim ou
recebidos, sejam eles agora destruídos em nome de Jesus. Coloca-te Pai entre mim e
esta pessoa, e que o
Senhor me de amigos e relacionamentos saudáveis, que sejam benção para a minha vida. S
ei que não
posso me retirar do mundo, mas ajuda-me a ser sal e luz, para fazer a diferença on
de eu estiver. Em nome
de Jesus!
ANULANDO TRANSFERNCIA SOBRE FILHOS ADOTIVOS
Mark I. Bubeck
Em nome do Senhor Jesus Cristo, eu louvo o meu Pai celestial porque Ele me confi
ou
......................, meu filho adotivo. Eu aceito todas as responsabilidades
que Deus colocou sobre mim para
ser pai e sacerdote de Deus na vida de .................... . Na qualidade de sa
cerdote de Deus na vida de meu
filho e sendo comprado pelo sangue do Senhor Jesus Cristo, aqui e agora repudio
todos os pecados dos
antepassados de ................. em nome do Senhor Jesus Cristo , eu neutralizo
toda operação demoníaca que
possa ter passado para ................ vinda de seus antepassados. Agressivamen
te anuncio a Satanás e a todos
os poderes que cubro .............. com a proteção do sangue do Senhor Jesus Cristo
e a obra do Espírito
Santo . Como alguém investido da autoridade sobre todos os poderes das trevas atra
vés de minha união
com o Senhor Jesus Cristo, e considero que estou assentado com Ele nos lugares c
elestiais, repudio todo e
qualquer caminho através do qual Satanás possa reivindicar seu senhorio sobre ......
..... . Eu derrubo toda a
cegueira que Satanás possa ter colocado sobre os olhos de ............. para evita
r que entenda as verdades
espirituais e cresça para amar e servir o meu Senhor e Salvador. Como pai legalmen
te reconhecido diante
de Deus e como sacerdote de Deus na vida de .........., anulo e retomo toda área c
oncedida a Satanás por
11
Se não lembrar o nome (pois foi um caso passageiro) imagine a pessoa e desligue-se
dela. Caso você se lembre de
juramentos feitos, presentes trocados, rituais espirituais entre você e esta pesso
a, etc., é imprescindível que renuncie isto
também. É importante que depois verifique em sua casa a presença de objetos, frutos do
s laços afetivos e sexuais, que precisam
ser destruídos, devido às impllicações pactuais dos mesmos.
131
seus antepassados. Eu reivindico essa área através da vitória sobre Satanás ganha pelo S
enhor Jesus
Cristo em Sua obra redentora e cubro tudo com o Seu precioso sangue para que Sat
anás não possa mais
reivindicar nada contra ........... . Tudo isto eu faço em nome e pela autoridade
do Senhor Jesus Cristo e
aceitarei na vida de meu filho só aquilo que venha através da cruz e da graça de Deus.
ORAÇÃO DE DESLIGAMENTO DA MAÇONARIA E ROSA CRUZ
Missão Evangélica Shekinah
Em nome de Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo, eu venho diante do Trono de mi
sericórdia e graça, e
me cubro com o sangue de Jesus, como toda a minha família, para fazer esta oração. Tom
o agora a
armadura de Deus, declarada em Ef 6.13-17, colocando sobre a minha cabeça, o capac
ete da salvação, a
couraça da justiça, o cinturão da verdade, o escudo da fé, a espada do Espírito que é a Pala
vra de Deus, e
calço os meus pés com a preparação do Evangelho da paz.
Peço perdão, em nome do Senhor Jesus Cristo, por ter aceitado e me envolvido na Maçona
ria e Rosacruz,
por causa da minha total ignorância, por ter aprovado a Ciência Maçônica e o ocultismo q
ue a envolve,
como também de ter participado de ritos maçônicos, dos juramentos para alcançar os devid
os graus, por
ter feito o(s) contratos(s) no mundo espiritual com Satanás e sua hoste maligna. E
u repudio e desligo os
poderes de todas as Ciências Ocultas, como “Os Iluminados do Avinhão, Rosacruz, Teosof
ia Cristã e
Martinistas” e, também, de todos os elementos desta Ciência Secreta como: símbolos, figu
ras, lendas,
utensílios, palavras de passe hebraica e latinas, sinais, decorações e jóias, as flâmulas
e linguagem escrita
e secreta. Desfaço-me de todos os objetos adquiridos por mim e pelos meus antepass
ados, em nome de
Jesus Cristo.
Pai, em nome de teu amado filho Jesus, eu peço perdão, pelo envolvimento dos meus an
tepassados na
Maçonaria e Rosacruz, pois hoje sei que é uma maldição sobre a minha vida e a vida da mi
nha família.
Mas na posição filho (a), eu reivindico junto ao trono de Deus-Pai, de que Jesus Cri
sto se fez maldição,
levando as enfermidades, as dores, portanto, valendo-me do direito e de que a tu
a palavra é verdadeira,
conforme Is 53.4, declaro quebrada e desligada todas as forças e influências dessas
forças espirituais das
trevas em minha vida, na minha família e sobre os meus descendentes.
Em nome de Jesus Cristo, que é o meu Senhor, o meu Único Salvador, renuncio a Satanás
e sua hoste
maligna, como também aos poderes da maçonaria e rosacruz, sobre a minha vida e família
. Proíbo
qualquer ataque físico, mental, emocional em mim, como também em minha família, sobre
a minha casa
e bens materiais.
Pai, eu te peço que envie anjos designados por ti, para buscar o contrato assinado
por mim (ou pelos meus
antepassados), diante do trono de Satanás, desfazendo-o totalmente em o nome de Je
sus Cristo, e agora eu
coloco o seu sangue, o poder da sua morte na cruz do calvário, a ressurreição e o Espíri
to Santo entre o
meu passado e minha vida hoje.
Eu renovo os meus votos diante de ti, confessando que és o meu Senhor, o Único Deus,
a quem amo e
sirvo. Torno-me teu servo para te obedecer e fazer somente a tua vontade em nome
do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Amém.
ORAÇÃO DE LIBERTAÇÃO POR UMA CRIANÇA
AOS RESPONSÁVEIS: antes de farezerem esta oração, os pais (ou pai ou mãe já convertido) de
vem lêla e preencher os campos vazios, discernindo assim as possíveis portas para a
ação dos demônios. No caso
de crianças menores, grande parte das opressões tem como origem as legalidades que já
existem nos
próprios pais (por isso é importante que eles sejam ministrados, se possível, antes da
criança). Em caso
de crianças maiores, é preciso averiguar as brechas que elas próprias já abriram em suas
vidas (através de
tipos de desenhos, músicas, etc., que possuam comprometimentos com mundo espíritual
satânico).
132
Pai querido, nos colocamos na tua presença nesta hora, para orarmos em prol do nos
so filho (a)
___________ (cite o nome da criança). Primeiramente, confessamos os nossos pecados
que abriram as
portas para que os espíritos malignos invadissem a vida de nosso filho (a):_______
__________________
(citar cada pecado e base que trouxe opressão sobre o filho).
Confessamos estes pecados e renunciamos a cada um destes vínculos, e ordenamos que
os espíritos que
atuam através destes pecados, saiam agora da vida de nosso filho (a) _________ (ci
te o nome da criança)
e nunca mais voltem, em nome de Jesus. Aproveitamos, também, Senhor, para incluir
o nosso filho (a)
em nossa oração de renúncia de maldições e iniquidades dos antepassados (aqui você pode cita
r
iniquidades específicas das suas gerações familiares, em arrependimento, como por exem
plo:
espiritismo, idolatria, falsas religiões, desonra aos pais, sexo pervertido e desn
atural, abortos, injustiças,
antissemitismo, apostasia, avareza, roubos, vícios, etc). Renunciamos o poder dest
as iniquidades e
maldições sobre o nosso filho (a) e ordenamos que os espíritos familiares saiam agora
(você pode citar
possíveis espíritos que estejam agindo, conforme a natureza do problema do seu filho
, por exemplo:
espírito de prostituição, rebeldia, vício, doença, morte, etc.).
Senhor Jesus, colocamos diante de ti, as maldições faladas que nós proferimos contra o
nosso filho (a):
_____________________ (vocês podem citar especificamente palavaras malditas que fo
ram proferidas),
e renunciamos o efeito de cada uma destas palavras, em nome de Jesus. Pedimos pe
rdão ao Senhor e ao
nosso filho (a) por termos proferido estas palavras, e abençoamos o nosso filho (a
) com toda sorte de
bênçãos espirituais nas regiões celestes. Renunciamos, também, todas as maldições e pragas qu
foram
lançadas por terceiros contra o nosso filho (a): _____________________ (cite cada
maldição lançada ou
trabalhos de feitiçaria, por exemplo), e ordenamos aos espíritos malignos que se apr
oveitaram destas
sentenças malditas, que saiam agora em nome de Jesus.
Senhor Jesus, colocamos, também, diante de ti os incidentes desagradáveis que aconte
ceram durante a
existência do nosso filho (a): _____________________ (cite cada um, como por exemp
lo: gestação
sofrida, traumas sofridos pela mãe etc). Ordenamos que qualquer espírito que tenha s
e aproveitado destes
incidentes para oprimir nosso filho (a), que saia agora, em nome de Jesus.
Agora, ordenamos que cada sintoma de opressão maligna que tem se apresentado em no
sso filho (a):
_____________________ (conforme a natureza dos problemas, você pode nomear espíritos
que tem
agido, tais como: espírito de enfermidade, asma, rebeldia, insônia, etc), que saia a
gora, em nome de
Jesus.
Senhor Jesus, te agradecemos por este período na tua presença. Apresentamos o nosso
filho (a) ao Senhor,
e declaramos que ele (a) te pertence. Consagramos esta criança ao Senhor e pedimos
a tua benção. Cubra
o nosso filho (a) com o sangue de Jesus e que tu venhas dominar em cada área de su
a vida. Senhor Deus e
Pai, nós oramos e te agradecemos em nome de Jesus. Amém!
MODELO DE ORAÇÃO DE CURA INTERIOR
<< Missão Evangélica Shekinah>>
{ Uso em Ministração Coletiva}
Pai celestial, agradecemos-te, porque o teu Filho Jesus, morreu não apenas pelos n
ossos pecados,
mas também por por todos os sofrimentos e temores.
Agradecemos-te, porque Jesus Cristo pode tocar em cada memória traumatizada, dolor
ida, que
tenha seqüelas, e curá-las com o bálsamo do Espírito Santo, pois a tua Palavra diz que “Je
sus Cristo é o
mesmo ontem, hoje e eternamente”
Senhor Jesus, tu sabes de tudo que nos diz respeito até do que ocorreu antes do na
scimento.
Muitos aqui, quem sabe, já vieram a este mundo abrigando um forte sentimento de re
jeição e desamor. Te
peço Senhor, cura todo trauma adquirido ainda na vida intra-uterina, que tenha pas
sado direta ou
indiretamente do mundo externo, através dos pais, familiares, ou outras influências
que tenham sido peso
133
de maldição ou de qualquer forma nos tenha influenciado negativamente. Em nome de Je
sus Cristo, que
toda palavra maldita contra nossas vidas, ainda quando estávamos no ventre de noss
as mães, torne sem
efeito. Quebramos toda influência maligna sobre as áreas de personalidade, caráter e t
emperamento, em
Nome de Jesus Cristo, sejam agora restauradas desde as origens e refeitas segund
o o padrão do Senhor
Jesus, em equilíbrio perfeito.
Muitos de nós, as mães tentaram aborto e o espírito de morte e rejeição tem tentado contra
as
nossas vidas, mas em Nome de Jesus amarramos e rejeitamos estes espíritos malignos
e ordenamos que
amordaçados saiam e não voltem mais. Pedimos o teu bálsamo curador sobre as nossas vid
as.
Senhor Jesus querido, pedimos-te que toques na base das nossas memórias sondando c
ada
segundo de nossas vidas desde os primeiros anos da infância.
Algumas pessoas, quem sabe, foram separadas dos pais ainda bem novinhas por caus
a de doenças,
ou morte na família e outras nunca receberam carinho e amor dos familiares. Outras
foram abandonadas
em orfanatos ou em outras instituições e precisaram ser adotadas. Senhor Jesus, ajud
e-nos a sermos gratos
pelos pais adotivos, pois eles são a expressão do teu amor aqui na terra.
Eu te louvo porque tu dizes na tua Palavra que : “Ainda que uma mulher viesse a se
esquecer do
filho das suas entranhas, Eu todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49:15).
Ó Senhor Jesus, o Senhor que tomou as crianças em seus braços e as afagou com tanto am
or,
dizendo: deixai que elas venham a mim, pois delas é o reino dos céus, faça isso para c
ada um dos seus
filhos agora. Permita que sintamos a tua aprovação e o teu amor. Penetra no coração dolo
rido e
angustiado de cada um de nós e preencha cada vazio do nosso ser. Dá-nos o amor que não
tivemos.
Remova do nosso ser toda mágoa, rancor, ressentimento e todo sentimento de desamor
e rejeição,
injustiça, decepção, toda frieza, toda rebeldia, em Nome de Jesus.
Senhor Jesus, tu sabes que muitos foram crianças solitárias por causa da destruição dos
lares. Pais
que se separaram, ou elas precisaram ser separadas deles por doenças, morte, guerr
as, ou outras foram
criadas com displicência e sem amor, mesmo os pais estando presentes fisicamente,
estavam sempre
ausentes afetivamente, deixando nas crianças uma sensação de abandono, insegurança, reje
ição e medo.
Tira agora, Senhor Jesus, todo o tipo de medo. Medo de cair, medo de escuro, med
o de elevador,
medo de altura, medo de ficar sozinha, de ir à escola sozinha, de dormir sozinha,
medo de estórias e de
filmes terror que assistiram ou lhe contaram, medo do desconhecido, medo de enfr
entar situações novas,
medo de animais. Tira todo pavor, todo pânico, todo horror, em Nome de Jesus.
Peço-te, Senhor Jesus, que toques nas memórias até a idade escolar. Acompanha cada um
aqui no
seu período escolar. Muitos se sentiram profundamente envergonhados e fracassados
nos estudos.
Muitos se sentiram envergonhados por causa da cor, da raça, da sua condição social ou
do seu
físico. Eram pobres e não iam bem vestidos, não tinham lanche nem material escolar, po
r isso se sentiram
discriminados, envergonhados e com temor de falar em público e foram ridicularizad
os por colegas e
professores. Pedimos-te, Senhor Jesus, que removas de cada mente as dores destas
lembranças pois cada
um é importante para ti, pois muitos sentiram-se envergonhados e com temor de fala
r em público e foram
ridicularizadas por colegas e professores. Foram rotulados de bobos, burros, fei
os, gordos, magros,
desengonçados, incapazes, deficientes e carregam até agora o temor do fracasso e o m
edo de serem
ridicularizados. Liberta-nos Senhor Jesus, de cada apelido horroroso, de todas a
s lembranças dolorosos e
dessas mágoas profundas.
Senhor Jesus, que cada pessoa possa saber com convicção o que representa para ti, qu
e é valiosa,
que tu disseste em tua Palavra em Lucas 10:21: “ Ó Pai, Senhor do céu e da terra, graças
te dou porque
ocultaste todas estas coisas dos sábios e entendidos e as revelastes aos pequenino
s. Sim, ó Pai, porque
assim foi do teu agrado”. Também disse Jesus: “Agrai-vos porque os vossos nomes estão ar
rolados no
céu”.
Toque agora Senhor, nas memórias dos anos da adolescência. Nesta época, novos temores
e
inseguranças vieram, que sabe insegurança quanto ao futuro, insegurança porque os pais
se separaram, ou
morte de um deles.
Peço-te também, Senhor Jesus, que tu retires toda sensação de vergonha, de tristeza, que
muitos
sentem em relação às experiências sexuais que aconteceram nesta época. Sentem-se sujos e i
ncapazes de
sentir o teu amor e perdão. Que o Espírito Santo de Deus esteja lembrando o que a tu
a Palavra diz no
Salmo 103:1-3 “Bendize, ó minha alma ao Senhor e não te esqueças de nenhum só de seus bene
fícios. É
Ele quem perdoa todas as suas iniquidades e sara todas as suas enfermidades”.
134
Alguns na idade da adolescência, foram abusados sexualmente por colegas ou por adu
ltos sem
nenhum escrúpulo, e estão profundamente marcados por estes traumas.
Que eles sintam no seu espírito, o que dizes no verso 4 : “É Ele que redime a sua vida
da perdição
e que te coroa de graça e misericórdia”. Cura Jesus todo trauma por afrontas físicas, af
rontas morais,
afrontas sexuais; retira toda revolta, todo ódio, toda desconfiança e suspeitas à cerc
a dos homens. Coloca
do teu amor em nossas memórias.
A tua palavra diz, Senhor, “Quando está longe o Oriente do Ocidente, Ele, o nosso De
us, afasta
todas as nossas transgressões”. Alguns tomaram drogas e ficaram com a mente afetada.
Em Nome de
Jesus Cristo, restaure agora estas mentes, para sintam que tu podes remir o pass
ado e o reverter em
bênção.
Senhor Jesus, que todos sejam inundados pelas águas curadoras do teu Rio de Miseri
córdia. Que
sintamos realmente que as tuas misericórdias são a causa de não sermos consumidos; por
que as tuas
misericórdias não têm fim, mas novas são a cada manhã e grande é a tua fidelidade.
Senhor Jesus, banha-nos e que estejamos imersos nestas águas curadoras e restaurad
oras de
Ezequiel 37, sintamo-nos agora tão curados para liberar o perdão aos nossos agressor
es, e ajuda-nos à
perdoá-los como fomos perdoados por ti, em Nome de Jesus.
Senhor Jesus, toque agora na memórias até a idade adulta. Houve nesta fase outros te
mores,
frustrações, mágoas, decepções, injustiças, traições. Derrama do teu bálsamo curando-nos, em
de
Jesus.
Alguns queriam ter feito o curso superior, mas não conseguiram, outros não conseguir
am exercer
a profissão com que haviam sonhado tanto e outros fracassaram constantemente nos n
egócios. Toca
nestas memórias traumatizadas, doloridas e cura as lembranças passadas.
Que possamos sentir que tu nos ama e somos importantes para ti. O teu conceito d
e sucesso é
muito diferente do mundo e das idéias humanas, pois tu dizes na tua Palavra em I C
o 1:26-28, “ Que tu
não escolhestes os sábios segundo a carne, nem os poderosos e os muito nobres. Mas D
eus escolheu as
coisas vis deste mundo e as fracas, as desprezíveis para confundir e aniquilar as
fortes poderosas, para que
nenhuam carne se glorie diante de ti (aleluia!). Somos, portanto, seus, e somos
feitos em Jesus Cristo
sabedoria, justiça, santificação e redenção. Porque Jesus fez tudo por nós e é tudo em nós, e
amas cada
pessoa aqui presente.
Senhor Jesus querido, graças te damos pela tua presença quando nos casamos. Para alg
uns isso
constitui um novo e maravilhoso começo. Para outros foi um pesadelo. Senhor Jesus,
remova também
este tipo de pesar de cada pessoa e te coloques entre os cônjuges e os cure de qua
lquer desgosto, ou
mágoas que exista entre eles.
Ajuda-nos a perdoar nosso cônjuge por todas as mágoas que nos fizeram sofrer e pedim
os o
perdão pelas mágoas que causamos.
Oh! Bendito Espírito Santo, derrame o amor Ágape sobre os cônjuges agora, para que os
nossos
casamentos possam ser Cristocêntrico e Bendito diante de ti.
Derrame o “Batismo do teu amor” (Rm 5:5) bem como entre nós amor Filéo e o amor Eros den
tro
dos padrões da tua palavra.
Que os casamentos sejam cada dia mais belos, e que possamos, como esposo e espos
a, desfrutar
de uma experiência especial concedida por ti. A tua Palavra diz em Ecl 4:10-12 que
“o cordão de 3 dobras
não se quebra e quando um cair o outro levantará”.
Que de nós dois, se faça um, e nossa união se torne cada dia mais forte e mais bela. J
esus, peço-te
que a nossa união sirva de exemplo para os cristãos e descrentes, e que o nosso lar
seja um farol
iluminado por ti neste mundo de trevas. Cura os traumas por palavras que ofender
am, magoaram,
decepcionaram, atitudes inesperadas. Cura as memórias dolorosas desde a “lua de mel”.
Tempos de
separações, de lutas financeiras ou enfermidades, cura Jesus, derrama do teu bálsamo.
Jesus querido, a tua Palavra diz que os filhos são herança do Senhor e o fruto do no
sso ventre o
nosso galardão, portanto eles são dádivas especiais de ti, Pai (Sl 127:3)
Aqueles que têm filhos, retire todo sentimento de culpa, como pai ou como mãe, quand
o
castigamos sem sabedoria e fracassamos. Quando o amor foi excessivamente possess
ivo, quando
criticamos ou corrigimos com ira. Perdoe cada pai e cada mãe e ajude-os a perdoar
aos filhos as mágoas e
feridas causadas.
135
Senhor Jesus, agradecemos-te pela tua presença conosco em momentos terríveis como de
acidentes, doenças, cirurgias, hospitalizações e mortes de entes queridos. Liberta-nos
de todos esses
traumas sofridos e remova todo o horror e o medo dessas lembranças. Às vezes fomos tão
lesados nestas
perdas, que precisamos perdoar a Deus por elas, pois o golpe foi duro demais par
a a nossa frágil estrutura,
e não compreendemos o que aconteceu conosco. “ Que o seu amor curador possa transbor
dar a nossa taça
e tu nos conforte com o teu doce consolo. Senhor elevamos os nossos olhos para t
i e dizemos: bendito
seja o Senhor que não me deixou desolado(a) pois tu saras os quebrantados de coração e
lhes cura as
feridas (Sl 147:3)
Senhor Jesus, colocamos diante de ti os nossos familiares, damos-te graças pelas n
ossas mães.
Peço-te que o teu amor ágape possa fluir entre filhos e mães, para que haja cura e tu
restaures os
relacionamentos partidos, quebrados durante toda a vida. Preencha o vazio dos co
rações e deixes o teu
amor divino fluir entre nós. Pedimos-te perdão pelas mágoas que causamos às nossas mães, e
por todas as
vezes que nos feriram e nos magoaram e falharam conosco.
Coloco diante de ti os pais, graças te damos por termos um pai terreno, muitas vez
es falhos,
alcoólatras, jogadores, farristas, mulherengos e mau supridores. Um pai que nos de
cepcionou tanto e nos
fez sofrer profundamente.
Te pedimos, Senhor Jesus, que tu te coloques entre nós e nosso pai e que o teu amo
r divino venha
reatar qualquer laço rompido.
Pai querido, sabemos que na tua Palavra em Is 63:16 tu dizes : “ Tu és o nosso Pai,
tu, ó Senhor,
és o nosso redentor e desde a antiguidade é o teu nome. E o Espírito Santo clama dentr
o de nós: Aba Pai!
Paizinho Querido! Tu és o nosso Pai. Restaura agora a imagem de ti como Pai em nos
so espírito para que
possamos perdoar o nosso pai terreno e também pedimos perdão a ele por todas as veze
s em que o
magoamos, que o ofendemos e o decepcionamos.
Querido Senhor Jesus, sabemos que restauras os relacionamentos familiares pois a
tua Palavra diz
em Lc 1:17, e ela se cumprirá em nossas vidas : “ Tu converterás o coração dos pais aos fi
lhos e dos
rebeldes a prudência dos justos, e habilita um povo preparado para o Senhor”.
Pai Celestial, apresentamos diante de ti os irmãos e irmãs. E onde quer que haja sen
timentos de
ciúmes, competição, inveja, vingança, ódio, disputas, contenda e ressentimentos, que o teu
poder
restaurador e o teu amor venha reatar os laços rompidos em toda a família. Ajuda-nos
a perdoar aos
irmãos pelas mágoas que nos causaram e pedimos perdão pelas vezes em que os magoamos,
ofendemos e
falhamos par com eles.
Sabemos , com base na tua Palavra, que nós seremos uma família bendita em toda a ter
ra (Ml
3:12).
Senhor Jesus, colocamos diante de ti, agora, todas as mulheres e homens divorcia
dos e separados.
Aqueles que foram abandonados pelas suas esposas e aquelas que foram abandonadas
pelos maridos e
carregam o peso da rejeição, solidão e abandono, decepção, ódio, ira e amargura.
Tu também sofreste a rejeição de todos os homens aqui na terra e abandono dos teus dis
cípulos,
que não puderam orar nem uma hora contigo e também sofreste o abandono do próprio Pai
na cruz. Foste
traído pelo discípulo Judas e disseste que não era um estranho que te traía, mas aquele
que comia o pão
contigo levantou contra ti o seu calcanhar.
Só tu podes curar agora estas feridas purulentas e estas chagas profundas e mal ch
eirosas de dor.
Diga para cada um deles o que está na tua Palavra em Is 54:4 : “Não temas porque não serás
confundida nem envergonhada. Porque o seu Criador te chama como a mulher triste
de espírito e
desamparada, como a mulher da mocidade que é desprezada, dia o teu Deus, porque o
teu Criados é o teu
Marido. Por um pequeno momento eu te deixei mas com grande misericórdia te acolhi”.
Pedimos-te, Senhor Jesus, que dês uma palavra de consolo para as viúvas. Diga-lhes q
ue logo se
esquecerão do opróbrio da sua viuvez, porque as montanhas se retirarão, mas tu não retir
arás a tua
benignidade, pois tu és o Pai dos órfãos e o Juiz das viúvas.
Vai curando Senhor todas as memórias dolorosas, os traumas, os sofrimentos. Derram
a do
bálsamo do teu Espírito e restaura toda área de sentimentos, pensamentos, as emoções e o t
emperamento.
Ministra o fruto do teu Espírito, em nome de Jesus. Ministra o amor, a paz, a aleg
ria, a bondade, a
benignidade, a longanimidade, a mansidão, a fidelidade e o domínio próprio.
Consagramos tudo a ti, e te louvamos pelo que tu fizeste em nossas vidas. Bendit
o é o teu nome,
Senhor. Glorificamos-te. Amém.
136
FORMULÁRIO DE LIBERTAÇÃO ADULTO - INDIVIDUAL
SECRAI – Serviço Cristão de Aconselhamento Integral
Edição 2015/02
NOME:_______________________________________________________________IDADE:______
__________
FONE PARA CONTATO: _____________________________________________________________
_________
GRAU ESCOLAR___________________PROFISSÃO: ________________________________________
______
ESTADO CIVIL: _______________________ Casado(a) legalmente?_____________________
_______________
JÁ TEVE EXPERINCIA DE CONVERSÃO? ( ) NÃO ( ) SIM Há ________________________________
IGREJA A QUE PERTENCE: _________________________ É BATIZADO?________CARGO: _______
______
Já foi ministrado anteriormente? ( ) Sim ( ) Não
Se já foi ministrado, explique-nos como foi: _____________________________________
___________________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
Toma algum medicamento controlado (psicotrópico)? De que tipo?
( ) Antidepressivo ( ) Ansiolítico ( ) Antipsicótico ( ) Outros ____________________
__________________
Qual é o motivo de nos procurar? _________________________________________________
________________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
Preencha esta ficha com toda sinceridade e não esconda nada, para que a sua libert
ação seja completa. Suas
informações serão totalmente confidenciais. Qualquer informação de sua vida que não conste n
o fichário, favor
escrever nas margens do formulário.
PARTE 1
INIQUIDADES FAMILIARES (MALDIÇÕES)
A- INIQUIDADES E COMPORTAMENTOS MAIS FREQUENTES NA SUA LINHAGEM FAMILIAR
(observado na vida dos pais, avós, outros antepassados, tios, irmãos, etc.)
(
(
(
(
(
(
) Envolvimento com o ocultismo, satanismo, outros:______________________________
___________________
) Envolvimento em qualquer ramificação do espiritismo, como: _______________________
________________
) Adoração aos ídolos (idolatria)
) Falsas religiões em geral: _____________________________________________________
_______________
) Desonra aos pais
) Sexo iníquo e pervertido : Fornicação (sexo entre solteiros), prostituição (lucro com o
sexo), adultério ( sexo
fora do casamento), sexo anal (sodomia), lesbianismo (sexo entre mulheres), homo
ssexualismo (sexo entre
homens), incesto (sexo entre parentes próximos), bestialidade (sexo com animais),
outros:__________________
( ) Perseguição contra o povo de Deus (igrejas, pastores, judeus, etc.)
( ) Apostasia (abandono da fé)
( ) Autossuficiência, orgulho ( confiar no braço do homem e não em Deus )
( ) Derramamento de sangue - homicídio, suicídio, outros:___________________________
__________________
( ) Injustiças (desprezo ao órfão, a viúva e ao estrangeiro), outras:___________________
____________________
( ) Aborto voluntário
( ) Roubo em geral, roubo do dízimo
Outros: ________________________________________________________________________
_____________
B- SINTOMAS DE INIQUIDADES (MALDIÇÕES) NA LINHAGEM FAMILIAR (observado na vida dos p
ais,
avós, outros antepassados, tios, irmãos de sangue, etc.)
(
(
(
(
(
) Suicídios e mortes estranhas na família
) Dons mediúnicos na família (premonições, visões)
) Vícios que se repetem - alcoolismo, jogatina, outros:___________________________
____________________
) Repetidos abortos
) Separação de casamentos, divórcios
137
(
(
(
(
(
(
) Muitos casos de envolvimento sexual iníquo na família (criança já são precocemente despe
rtadas sexualmente)
) Esgotamento mental e emocional
) Falência financeira e profissional
) Doenças que se repetem nas gerações - cite:_________________________________________
_____________
) Outros que gostaria de destacar:______________________________________________
__________________
) Quais os sintomas acima você herdou :___________________________________________
_______________
C- PALAVRAS AMALDIÇOADORES DE TERCEIROS (Cite palavras ou frases nocivas que foram
proferidas
contra você)
Pai: ___________________________________________________________________________
_____________
Mãe : ____________________________________________________________________________
___________
Parentes : _____________________________________________________________________
_______________
________________________________________________________________________________
____________
Feiticeiros : __________________________________________________________________
________________
Autoridades em geral: __________________________________________________________
________________
Relacione agora as que se cumpriram: ___________________________________________
__________________
________________________________________________________________________________
____________
D – PALAVRAS AMALDIÇOADORAS AUTO-IMPOSTAS (Cite as palavras ou frases nocivas que vo

proferiu contra si mesmo): _____________________________________________________
________________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
Relacione as que se cumpriram:__________________________________________________
_________________
PARTE 2
PECADOS QUE APRISIONAM
A- PECADOS PRATICADOS NA SUA VIDA (grife embaixo os que ainda lhe prendem ou inc
omodam)
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Alcoolismo
( ) Drogas – Quais:_____________________
) Jogatina (apostar dinheiro)
( ) Roubos e furtos
) Músicas e ritmos consagrados (sensuais, letras diabólicas)
( ) Glutonaria
) Difamação e calúnia
( ) Racionalismo
) Racismo
( ) Vingança
) Tortura de pessoas
( ) Orgulho e dureza de coração
) Mentira
( ) Inveja e cobiça
) Autoritarismo
( ) Materialismo (vida voltada para os bens)
) Desonra aos pais – como?________________________________________________________
_____________
) Tentativo de suicídio – como? ____________________________________________________
_____________
) Homicídio – como?_________________________________________________________________
_________
) Lucro ilícito – como?_____________________________________________________________
___________
Alguma outra prática lhe prende ou incomoda? Relate:______________________________
_______________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
B- MARCAS OU OBJETOS NO CORPO que tenham sido consagrados a entidades ou realiza
dos com
uma motivação pactual? (tatuagem, piercing, etc.) – Relate:___________________________
___
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
(Esclarecemos que tatuagens, piercings em si mesmos não constituem necessariamente
em pactos. O que
precisamos avaliar são as motivações e pactos que porventura tenham sido feitos através
dos mesmos)
138
PARTE 3
PRÁTICA SEXUAL INÍQUA
( ) Adultério mental
( ) Incesto (sexo entre parentes próximos)
( ) Pornografia (literatura, vídeo)
( ) Fornicação(sexo quando solteiro)
( ) Adultério (sexo extraconjugal)
( ) Sensualismo (vestes, olhar)
( ) Prática de estupro
( ) Sexo anal (sodomia)
( ) Prostituição (lucro com o sexo)
( ) Homossexualidade (masculina ou feminina)
( ) Sedução (exercício de atração sobre as pessoas)
( ) Bestialidade (sexo com animais)
( ) Outras formas de prática sexual iníqua que se envolveu:_________________________
____________________
( ) Fez algum tipo de pacto explícito com algum parceiro (no ocultismo, de sangue,
juramento, etc.)? Como:_____
________________________________________________________________________________
____________
( ) Já fez abortos ?
Quantos:________________________________________________________________________
_______
Explique como:__________________________________________________________________
_______
Já consentiu que a companheira praticasse? _______________________________________
____________
Nomes dos parceiros que se envolveu (aliste todos os nomes que se lembrar, subli
nhando aqueles que ainda se
sente preso:____________________________________________________________________
______________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
PARTE 4
RELACIONAMENTOS INESCRUPULOSOS
A - VOC SE SENTE LIGADO ESPIRITUALMENTE (e também emocionalmente) há algumas pessoas
do seu
passado e/ou presente? (Amigo, ex-namorado, ex-relacionamento, etc.) ( ) SIM
( ) NÃO
O que fez para gerar estas alianças:
( ) Juramentos e Promessas – Quais:_______________________________________________
_______________
________________________________________________________________________________
____________
( ) Deu e Recebeu Presentes? – Quais:_____________________________________________
________________
________________________________________________________________________________
____________
( ) Existem Objetos Memoriais da Aliança? – Quais:__________________________________
________________
________________________________________________________________________________
____________
( ) Fizeram Refeições Juntos? Comente:______________________________________________
______________
________________________________________________________________________________
____________
PARTE 5
ALIANÇAS NA IDOLATRIA
A- ATIVIDADES NA IGREJA CATÓLICA
( ) Foi batizado? - Nome da Igreja: _____________________
( ) Foi crismado?
( ) Tirava esmolas p/ santos
( ) Fez primeira comunhão?
139
(
(
(
(
(
(
(
) Fez catecismo?
( ) Acendeu velas ou carregava?
) Participou de festas para Iemanjá
( ) Procissões (tomou parte)?
) Comungava (hóstia)?
( ) Foi coroinha
) Já foi a Aparecida do Norte- Outros:_________________
( ) Coroação
) Cargos ocupados:________________________________
) Acendeu velas para: almas, anjo da guarda, 7 dias, para si mesmo, outros:_____
_________________________
) Seu casamento foi feito na Igreja católica?: ___________________________________
______________
B- Participou de festa de Cosme e Damião, Sta.Luzia ou festa junina: Cite o que co
meu: _________________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
C- Participou de festas da região Tais como:
( ) Folia do divino
( ) Danças típicas
( ) Saiu vestido pedindo coisas ( ) Halloween (Festa das bruxas)
( ) Quermeses
( ) Folia das almas ( ) Bumba-meu-boi
( ) Vestiu-se de gnomo nas casas
( ) Folia de reis
( ) Vestiu-se de bruxo( ) Farra do boi
D- Simpatias (cite cada uma): __________________________________________________
_________________
________________________________________________________________________________
____________
E- Benzedeiras: (Especificar nomes, se souber)__________________________________
__________________
________________________________________________________________________________
____________
F- Promessas e votos? Para: ____________________________________________________
________________
________________________________________________________________________________
____________
G- Santo de devoção: _______________________________________________________________
___________
________________________________________________________________________________
____________
(Relacione os santos com quem já teve contato: acendeu velas e fez algum pedido)
H- Seu nome foi consagrado a algum ídolo ou entidade? Relate:_____________________
_________________
________________________________________________________________________________
____________
I- Foi consagrado no ventre ou quando pequeno a algum santo ou espírito? Cite: ___
________________________
________________________________________________________________________________
____________
J- Rezas
( ) Salve rainha
( ) Sta. Clara
( ) Sta. Cruz de caravaca
( ) S. Marcos e S. Manso
( ) Ave Maria
( ) São Cipriano
( ) Pedro da Lua
( ) Trezena
( ) Terço
( ) Novena
( ) outras:_____________________________________________________________________
_______________
PARTE 6
ALIANÇAS NO OCULTIMO E NO MISTICISMO
A- SEITAS, RELIGIÕES E ATIVIDADES ESPIRITAS QUE PRATICOU OU FREQUENTOU.
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Kardecista
) Candoble de Keto
) Quimbanda
) Magia negra
) Seicho no IÉ
) Budismo
) Taoísmo
) Testemunhas de Jeová
) Meninos de Deus
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Umbanda
) Camdoble de Angola
) Batuque
) Messiânica
) Hare Krisshna
) Racionalismo Cristão
) Tantrismo
) Ku-klux-klan
) Bahai
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Satanismo
) Culto aos ancestrais
) Omolokó
) Unificação
) Islamismo
) Supremo Racional
) Mormons
) Catimbó
) Ciência Cristâ
(
(
(
(
(
(
(
) L.B.V
) Pagelança
) Brahmanismo
) Santo Daime
) Shintoismo
) Ateísmo
) Hinduismo
140
B- QUAIS OS MEIOS DE ADVINHAÇÃO QUE JÁ CONSULTOU:
( ) Horóscopo
( ) Cartas (Cartomancia)
( ) Vísceras
( ) Borra de café
( ) Tarô
( ) Quiromancia (mãos)
( ) Hidromancia
( ) Bola de cristal
( ) Búzios
( ) Folhas de chá
( ) Mesa de Ouija
( ) Mapa astral
( ) Leitura das nuvens
( ) Café
( ) Bacia de água
C. FEZ EXPERINCIAS MÍSTICAS:
( ) Copos
( ) Pêndulo
( ) Kabala
( ) Runas (24 pedras com valor numérico)
( ) Tesoura
( ) Numerologia
( ) Chave
( ) Necromancia (Consulta aos mortos)
( ) Tabua Ouija
( ) I Ching (Usa-se moedas ou varetas, respostas por hexagrama)
D- ATIVIDADES MÍSTICAS E TRATAMENTOS QUE JÁ FEZ OU COM QUE SE ENVOLVEU
Obs: “A grande estratégia do diabo é misturar ciência e misticismo”. Esclarecemos que algu
mas das práticas
abaixo são completamente contaminadas, outras não, possuindo seus benefícios que são com
provados
cientificamente. O alvo é retermos o bom, e jogarmos fora o que está sujo (I Tess 5:
21). Minha orientação é que
busque a direção de Deus, use seu discernimento e busque um profissional que seja te
mente a Deus ou ao máximo
neutro, em termos espirituais. Incluímos todos os itens abaixo, pois o que iremos
renunciar é a parte contaminada.
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Aromaterapia (com misticismo)
( ) Prolife
( ) Yoga (com misticismo)
) Cromoterapia(com misticismo)
( ) Provida
( ) Nova Era
) Garrafadas (consagradas)
( ) Bastões energéticos
( ) Perfect Libert
) Florais de Bach
( ) Ufologia(discos voadores) ( ) Silva mind
) Sintonia
( ) Ikebana
( ) Viagem Astral
) Método Mens Sanna
( ) Eubiose
) Gnose
( ) Levitação
) Atividades paranormais
( ) Curso de Controle da mente (com misticismo)
) Mochoterapia (c/queimaduras)
( ) Abertura e desenvolvimento de chacras
) Regressão de vidas passadas
) Projeciologia (viagens fora do corpo)
) Iridologia (com misticismo)
) Radiestezia (tratamento com pêndulo)
) Tai-Chi-Chuan (com misticismo)
) Acupuntura (com misticismo)
) LSD (Uso de Ácido Lisérgico para obter o estado de meditação cósmica) )
) Capoeira e artes maciais que tenham consagrações aos deuses orientais (verificar s
e houve contaminação)
E- POSSUI (OU POSSUIU) AMULETOS OU FEITICHES CONSAGRADOS?
* Verificar o contexto e se alguns desses objetos são apenas adornos (enfeites), s
em qualquer implicação espiritual
( ) Ferradura
( ) Pirâmide
( ) Figa
( ) Búzios
( ) Flor-de-lotus
( ) Escaravelho
( ) Santinhos
( ) Cavalos marinhos
( ) Patuás
( ) Cristais
( ) Favas grandes marrons
( ) Pentáculos
( ) Serpentes
( ) Trevo de 4 folhas
( ) Estrela do mar
( ) Âncora
( ) Cruz de caravaca
( ) Pembas
( ) Suástica
( ) Duendes, Elfos, Guinomos
( ) Pé-de-coelho
( ) Morcego
( ) Semente de jeriquiti
( ) Buda
( ) Cruz ansata
( ) Elefante
( ) Favas Orandes Marrons
( ) Planta da felicidade, espada de São Jorge, Comigo-ninguém-pode
( ) Palhaço ou Pierro (verificar se há alguma consagração, principalmente quando crianças
sentem-se perturbadas
no sono, etc.)
( ) Outros:_____________________________________________________________________
____
141
F- VOC É ADMIRADOR, FEZ ALGUM PEDIDO OU TEVE CONTATO COM:
( ) Gnomos (Na mitologia grega são anões que habitam o centro da terra).
( ) Duendes (Espíritos da floresta).
( ) Ninfas (Divindade mitológica dos rios, fontes, florestas e montes)
( ) Etéros (Criaturas que governam o éter).
( ) Salamandras ("Génios" que presidem o fogo).
( ) Silfos (Divindades que "presidem" o ar).
( ) Extraterrestres
( ) Energias cósmicas
G- ENVOLVIMENTO COM MAÇONARIA:
( ) Participou até _____ grau.
( ) Quando jovem participou da demolei
( ) Compromisso a filho / sobrinho
( ) Recebeu a adoção de LOWTON
( ) Sou filho de maçom
( ) Sou esposa
( ) Participei de ‘festas brancas’
(Renunciar para cada grau: juramentos/ cargos que ocupou/ lendas / ensinamentos
/ práticas / segredos).
H- ENVOLVIMENTO COM ROSA CRUZ:
( ) Participou até ______ grau.
( ) Mantras que praticou
( ) Festas brancas
( ) Instalação de columba.
( ) Realização de curas
( ) Instalou Sanctum (em casa)
( ) Foi Columba
( ) Foi Matre
( ) Festas brancas
( ) Foi portador de Achote
( ) Realização de curas
( ) Visualização mental e meditação.
( ) Exerceu cargos: ____________________________________________________________
________________
(Renunciar: iniciações / mantras / ensinamentos / atos praticados no shekiná e nas 4 e
stações do templo / cargos
que ocupou / segredos / vantagens / palavras perdidas / etc.)
I- ENVOLVIMENTO COM SEICHO-NO-I
( ) Por quanto tempo: ________
( ) Rebeceu passes
( ) Frequentou templo
( ) Veneração e oranção a ancestrais
( ) Ocupou cargos
( ) Venerou: _______________________
( ) Menção de outros ritos: ________________________________________________________
______________
( ) Rezas e mantras:
( ) Jissó Evan Kanzen ( ) Hiogu Muguen Kiô Kiô
( ) Shin Cho Kan
( ) Korrô Noô
J- ENVOLVIMENTO COM O BUDISMO
( ) Participou por quanto tempo: _____ ( ) Leu literatura
( ) Recebeu passes
( ) Veneração/oração a ancestrais
( ) Rezas e mantras
( ) Daimoko
( ) Incensos
( ) Cargos: _____________________________________________
( ) Outros ritos: ___________________________________
( ) Idolatria a:
( ) Buda (Sidarta Gautama)
( ) Oshaká Rissama
( ) Nomiô Renguie Kiô ( ) Amitabha; ( ) Bonzo
K -CAPACIDADES SOBRENATURAIS MALIGNAS:
( ) Sensação de estar sendo seguido.
( ) Viagens fora do corpo
( ) Poder para mudar os móveis
( ) Telepatia (chamar outros por pensamento)
( ) Pressentimento de acidentes e mortes (premonição). ( ) Hipnotismo
( ) Adivinhações
( ) Levitação
( ) Percepção de ruídos em casa (móveis, talheres, passos).
( ) Visão de vultos e audição de vozes.
PARTE 7
ALIANÇAS NO BAIXO ESPIRITISMO
A- ENVOLVIMENTO NA UMBANDA / CANDOMBLÉ / QUIMBANDA / ETC.
Você chegou a ser:
( ) Vaô (Período de iniciação).
( ) Cambona (Ajudante de santos, defuma os médiuns antes da cerimônia)
142
(
(
(
(
(
) Pai-de-santo ou Mãe-de-santo
( ) Babalorixá (Pai de santo) no nordeste ou babalaô na Bahia
) Valorixá (Mãe de santo)
( ) Ogâ (Canta e puxa os pontos, toca atabaque).
) Filha (o)-de-santo (Omokurin)
( ) Ovidanda (Candidato ao mucanda canoonoo).
) Ada Uxé (representa o orixá ossanha em curas,demonstração de força, preparação de amuletos
e ritos).
) Médium
( ) Outros:__________________________________________________
B- Banhos que tomou:
( ) De ervas
( ) De 7 legumes
( ) De 7 frutas
( ) De pó de pemba
(
(
(
(
) De flores e pétalas
) De 7 verduras
) De marafo (bebida)
) De sangue (Ejê)
(
(
(
(
) De sal grosso
) De azeite de dendê
) De água de sereno
) De ondas
( ) De perfume
( ) De pipoca
( ) De água de fumo
C- Outros:
( ) Tomou baforadas de charuto, cachimbo ou cigarro, de que entidades ? ________
_________________________
( ) Fez fechamento de corpo.
( ) Descarrego (limpeza de corpo, afastamento de encosto). Que tipo? ___________
_________________________
( ) Círculo de pólvora (Fundanga).
( ) Comeu coisas oferecidas a entidades:
O que comeu?_____________________________________ Para que entidade ____________
_____________
( ) Fumou ou bebeu com entidades incorporadas em alguém. Que entidades? __________
____________________
( ) Entoou cantigas p/ entidades. Quais? _______________________________________
____________________
( ) Fez giras p/ incorporação. De que entidades? ___________________________________
__________________
( ) Foi médium, cavalo ou aparelho de (espíritos incorporados):_____________________
____________________
________________________________________________________________________________
____________
( ) Ajuntó (santo de cabeça)
( ) Elebá (segundo santo de cabeça)
( ) Fez cabeça
( ) Fortalecimento de cabeça. Que tipo? __________________________________________
__________________
( ) Dormiu no roncó. Quantos dias? _______________________________________________
________________
( ) Confirmação de guias e proteção. Que tipo? _________________________________________
_____________
( ) Coroação
( ) Cama Branca (cirurgia)
( ) Batismo no terreiro. De quem? ______________________________________________
__________________
( ) Casamento no terreiro. De quem? ____________________________________________
__________________
( ) Consagração de filhos a entidades (Também através de passes):
Filhos: ________________________________________________________________________
_________
Entidades: _____________________________________________________________________
_________
( ) Fez pedidos a entidades a favor de alguém. Para quem, o que pediu e que entida
des? _____________________
________________________________________________________________________________
____________
( ) Fez pedidos a entidades em seu próprio benefício? Que pediu e que entidades?____
_______________________
________________________________________________________________________________
____________
( ) Assentamento de santo (altar p/ o guia, quando se sabe que pertence a ele).
Para qual santo?________________
Marcas no Corpo :: ( ) De cortes de navalha
( ) De surras de Ervas
Batidas de cabeça:
( ) No conga
( ) Em túmulos
( ) Em encruzilhadas
Oferecimento (matança de animais): Cite:__________________________________________
_________________
( ) Praticou matança humana em sacrifício ? Para qual entidade?_____________________
___________________
( ) Deu oferendas (comida, bebida, doces e iguarias) a "santos". A quem? _______
____________________
________________________________________________________________________________
____________
( ) Festa de exus
( ) Festa de caboclo e boiadeiro
( ) Festa para todos os orixás
( ) Vestiu quelê (gravata de santo)
( ) Adochó (pirâmide na cabeça ou no braço feito de pemba)
( ) Amaci (ritual de tirar folhas na mata)
( ) Ebó (sacrificio). Que tipo e para quem? ______________________________________
___________________
( ) Balé (ritual fechado de candomblé, onde se trancam os espíritos perversos num bura
co para fazer apenas o mal)
( ) Quibandu (ritual de castigo para filho-de-santo quando erra).
143
( ) Nucanda cangongo (cerimônia com duração de um ano, das quais participam crianças de
8 a 18 anos, onde
fazem circuncisão nos garotos e permitem possuir mulher que quiserem).
( ) Axexê (culto aos oguns mortos)
( ) Cerimônia dos inhames novos
( ) Sabbat (ritual de magia negra)
( ) Rito de Honório (o pior ritual de magia negra)
( ) Sexo-magia (ritual de magia negra)
( ) Fez vodu: De que tipo: _____________________________________________________
__________________
D- ARRIOU OU AJUDOU A FAZER TRABALHOS NOS SEGUINTES LUGARES
Na mata ; praia ; encruzilhada ; cemitério ; cachoeira ; rio ; lama, pântano ou lodo
; formigueiro ; jardim ;
montanha ; em cima da pedra ; portão ou porteira ; sarjeta, centro ou terreiro ; c
ova ; casa ; fora do país ; etc.
Obs : Especifique para que, para quem, qual a entidade : _______________________
______________________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
E - Alguém provavelmente fez um trabalho de feitiçaria contra você? Cite o nome das pe
ssoas: ___________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
F- Fez em particular, algum tipo de pacto com alguma entidade ou espírito (de sang
ue, um ritual, juramento, etc.)?
( ) SIM ( ) NÃO [ Explicar como fez os pactos e com quais entidades ]
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
G- COM QUE LINHAS TRABALHOU:
Linhas da Umbanda e Candomblé
( ) de Oxalá (chefe: sr. do Bonfim)
( ) de Xangô (chefe: São Jerônimo)
( ) de Oxóssi (chefe: São Sebastião)
( ) de Ogum (chefe: São Jorge)
( ) de Yemanja (chefe: sra. Aparecida ou sta. Maria)
( ) de Yorimá (chefe: São Cipriano)
( ) do Oriente (chefe: São João Batista)
Linhas da Quimbanda
( ) das Almas (chefe: Omulú ou S.Lázaro)
( ) das Caveiras (chefe: João-Caveira)
( ) de Malei ou das Encruzilhadas (chefe:
Pomba-gira)
( ) de Nagô ou Nagê (chefe: Gererá)
( ) de Monsurumi (chefe: Caminaloá)
( ) de Caboclos quimbandeiros (chefe:
Pantera negra
( ) Mista (chefe: Exú das campinas ou dos rios)
H- ENTIDADES DIVERSAS COM QUE SE ENVOLVEU:
(Se você recebia, se tomou passes, se apenas conversou, se bebeu ou se fumou com e
les, assinale com um X)
POMBAS GIRAS:
( ) Maria das Encruzilhada
( ) Calunguinha do mar
( ) Susuajo( ) Cigana
( ) Maria das Queimadas
( ) Maria Mulambo
( ) Da pedra
( ) 7 saias
( ) Dama da noite
( ) Maria Fuló
( ) Baiana
EXUS:
( ) Exu rei
( ) Lucifer
( ) Belzebu
( ) Maioral
( ) Capa-preta
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Das caveiras
) Cartomante
) Oxaláriam
) Ciganas de nenguê
) Maria das Oraças
) Maria Quitéria
) Maria Tunica
) 7 luas
) Maria Amélia
) Mariazinha (mirim)
) 7 facadas
) 7 liras
) 7 catacumbas almas
) 7 ventanias
) 7 montanhas
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Do cruzeiro
) Malebara
) Rainha
) 7 maridos
) Sandália de prata
) Maria Farrapo
) Maria Padilha
) Vó Joaquina
) Maria Bueno
) Rosa
) Tranca-rua
) Tranca-rua das
) Da vala
) Tranca-tudo
) Tranca-fé
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Da praia
) Da calunga
) Maria Colodina
) Da mata
) 7 rosas
) Zero hora
) Outra "Maria
) Maria do Cesto
) Vó cambina
) Arranca-toco
) Tatá-caveira
) Camarão
) Lagosta
) Corcunda
(
(
(
(
) Das pedreiras
) Tiriri-menino
) Pedra Negra
) Cobra Coral
144
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Capa-vermelha
) Capa-roxa
) Morcego
) Caveira
) Zombeteiro
) 7 portas
) Xoroquê
) Lobo
) Das trevas
) Barra Logi
) Meta-metá
) Mulambinho
) Da campina
) Boca-de-fogo
) Pagão
) Chuvinha
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) 7 cachoeiras
) 7 poeiras
) 7 encruzilhadas
) 7 escamas
) Meia-noite
) Canga
) Pimenta
) Zé Pereira
) Brasa
) Sapo
) Supremo
) Montinhas
) Pretinho
) Mangueira
) Zé pilintra
) Urubu
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Treme-terra
) Gira-mundo
) Vira-mundo
) Tiriri
) 7 espadas
) Asa negra
) Cochinha
) Formigueiro
) Malé
) Serra negra
) Veludo
) Cigano
) Mirim
) Toquinho
) Zé Ferreira
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) João da cruz
) Porteira
) Trunqueira
) 7 pembas
) Da senzala
) 7 covas
) Marabó
) Quirimbó
) Aluvaiá
) Lona
) Do rio
) Do lodo
) Averequete
) Basinha
) Toninho
CABOCLO /ÍNDIOS:
( ) Da mata
( ) Cangaiba
( ) Indaiá
( ) Pena branca
( ) Juriti
( ) Moicano
( ) Morro vermelho
( ) Mata virgem
( ) Quebra-demanda
( ) Sultãoda mata
( ) Ubirajara
( ) Onorina
( ) Janaina
( ) Cacique
( ) Jurema
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Erú
) 7 flexas
) Caboclo marinheiro
) Tupiniquim
)Àuia branca
) Araribóia
) pantera negra
) Xoroquê
) Rompe-mato
) Da guiné
) Xapanã
) Jupira
) Jussara
) Tupi
) Iara
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Baiano
) 7 estrelas
) Pedra preta
)Índio
) Arcoverde
) Saci
) Pinga-fogo
) Tuperi
) Ventania
) Tupinambá
) Tabajara
) Jacira
) Maria bonita
) Juraci
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Serra negra
) 7 pedreiras
) Pele vermelha
) Lampião/cangaceiro
) Flexa verde
) Zé do côco
) Ubiratã
) Girassol
) Boiadeiro
) Preta velha
) Zé do laço
) Preto velho
) Baiana
) Urubatã
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Oxalufan
) Oxalá-rian
) Logum-edê
) Olukum (do mar)
) Oxu (lua)
) Euá
) Pantera negra
) Tempo
) Caminaluá
) Cigano (quiumbas)
) Oxum
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) Boiadeiro
( ) Obaluaê
) Ododua
( ) Iemanjá
) Velha anastácia
( ) Oká
) Omulu
( ) Onilê
) Oloká (dos laços) ( ) Lampião
) Oxossi da mata
( ) Becem
) Iemanjá (da àgua salgada)
) Oxumarê
) Erê (diversos nomes)
) Nanã buruquê (pãntanos e lodos)
) Ossanha, ossain ou ossaê
ORIXÁS:
( ) Oxalá (babá-okê)
( ) Oxaguian
( ) Ogum
( ) Xangó (da justiça)
( ) Obá
( ) Orum (sol)
( ) Marinheiro
( ) Chiam sian
( ) Gererê
( ) Ueri
( ) Dadá dos vegetais
doenças
ESPÍRÍTOS
( ) Dr. Fritz
( ) Euripêdes Barbanulfo
( ) Guia Criança
( ) Irmã Clara ( ) São Luiz
( ) Brogotá
ORIENTAIS:
( ) Buda
( ) Masteratsu
(
(
(
(
( ) Bonzo
( ) Shiya
) Frei Giovanni
) Joana Darc
) Auta de Souza
) Guia do Oriente
( ) Corrozon
( ) Vishnu
(
(
(
(
( ) Queima-pemba
( ) Joãozinho
( ) Malandrô
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
) André Luiz
(
) Marinheiro
(
) Dr. Bezerra Menezes(
) Espírito de Verdade (
( ) Leviatã
( ) Astarote
) Meio mundo
) Ifã
) Okô
) Angaromea
) Ajé xakunga (riqueza)
) Baiano(a) (quiumbas)
) Iroco
) Maroquiasim-talami
) Gaúchos (quiumbas)
) Iansã
) Omulu (xapanã das
) Quitae
) Dr. Maciel
) Espírito de Luz
) Irmã tereza
( ) Isis ( ) Brahma
( ) Baal
145
OUTROS:
( ) Saint Germain
( ) Belzebu
( ) Líliti
( ) Anjo Maroni
( ) Diana
(
(
(
(
(
) Samãntico-Mara
) Menguelesh
) Nagô
) Amir Al Shadai
) Uriel
(
(
(
(
(
) Kundaline
) Comandante-Astar
) Nosferatos
) Anubis Real
) Pyton
(
(
(
(
) Damian
) Moloque
) Arios
) Apolion
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
PARTE 8
SINTOMAS DA OPRESSÃO
A- ALISTE OS SINTOMAS ABAIXO QUE AINDA SENTE:
*Os sintomas abaixo podem ter uma origem orgânica, emocional ou mesmo espiritual (
deve-se avaliar)
(
(
(
(
(
(
(
) Dor de cabeça constante
( ) Desmaios e convulsões
) Problemas no útero, ovários
( ) Insônia
) Rins e vias urinárias
( ) Sonolência
) Peso na coluna
( ) Dormência em partes do corpo
) Impressão de inchaço na cabeça
( ) Dores e fisgadas na coluna
) Coceira constante no corpo ou no couro cabeludo
) Outros: _______________________________________________
(
(
(
(
) Dores constantes no estômago
) Queimação nas pernas
) Pontadas no corpo
) ferida que não cicatriza
OUTRAS INFORMAÇÕES: ________________________________________________________________
____
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
________________________________________________________________________________
____________
146
FICHÁRIO PARA MINISTRAÇÃO DE CRIANÇAS
Eber da Cunha Mendes
DADOS CADASTRAIS DA CRIANÇA
Nome:___________________________________________________________________________
____
Significado do Nome da Criança: __________________________________________________
_______
________________________________________________________________________________
_____
Data de Nascimento: ________
Idade: ______ Sexo ( ) M ( ) F
Nome dos Pais:__________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
Os Pais são Cristãos? ( ) Sim ( ) Não
Obs:____________________________________________________________________________
___
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
O que está acontecendo com a Criança? (fazer um breve relato)
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
1. PECADOS PRATICADOS PELOS PAIS QUE ABRIRAM PORTAS PARA A OPRESSÃO
MALÍGNA NOS FILHOS (AS):
( ) A criança é fruto de relacionamento sexual ilícito, antes do casamento.
( ) A criança é fruto de um relacionamento sexual com espírita ou ocultista.
( ) Houve tentativa de aborto.
( ) Houve rejeição por parte do pai ou da mãe (no ventre, ou após).
( ) Fez promessas ou votos em relação à criança.
Para: ____________________________________________________
2. PECADOS PRATICADOS PELOS PAIS QUE PODEM TER PREJUDICADO SEU FILHO (A)
ESPIRITUALMENTE OU EMOCIONALMENTE:
( ) Brigas e conflitos
( ) Agressões físicas
( ) Separação conjugal
( ) Vícios (álcool, drogas, cigarro...)
( ) Infidelidade conjugal ( ) Músicas e ritmos consagrados (sensuais, letras diabóli
cas, etc.)
( ) Outros: ____________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
3. ENVOLVIMENTOS DA CRIANÇA NA IGREJA CATÓLICA
( ) Foi batizada na Igreja Católica ( ) Fez a primeira comunhão
147
(
(
(
(
(
(
(
(
) Foi crismado
( ) Tomou hóstia
) Participou de festas pagãs como: natal, festas juninas, etc
( ) Vestiu-se de anjinho
) Comeu doces de Cosme e Damião
( ) Já foi a Aparecida do Norte
) Fez coroação
( ) Participou de procissão
) Acendeu velas ou carregava
) Frequentava missas
) Consagrou a criança a algum (a) santo (a), ou fez voto em prol da criança: Quem? _
_____________
) Fez Catecismo
Cite Outros: ___________________________________________________________________
____
________________________________________________________________________________
_____
4. ENVOLVIMENTOS DA CRIANÇA COM O ESPIRITISMO
( ) Participou ou frequentou alguma religião ou atividade espírita. Qual (s)?
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
( ) Consagrou a criança a algum (a) entidade, ou fez voto em prol da criança.
Cite:___________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
_
( ) Cite qualquer tipo de ritual espírita feito sobre a criança (passes, benzimentos
, )
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
( ) A criança já recebeu ou se envolveu com alguma entidade espírita? Qual(s) ________
___________
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
5. ENVOLVIMENTOS DA CRIANÇA COM A NOVA ERA
( ) A criança se envolveu com alguma atividade ou tratamento místico, tais como: Flo
rais de Bach,
Parapsicologia, Regressão de vidas passadas, Meditação mística, abertura de chacras, etc
.
Cite quais:_____________________________________________________________________
_______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
(
) A criança participou de capoeira ou outras artes maciais que tenham consagrações aos
deuses orientais
(verificar se houve contaminação) – Cite:_____________________________________________
______________
( ) Alguém já mandou que fechasse os olhos e imaginasse que está indo para um lugar di
ferente? Como
foi?
Relate:_________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
148
( ) Outras: ____________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
6. ENVOLVIMENTOS DA CRIANÇA EM SEITAS E RELIGIÕES NÃO CRISTÃS
( ) A criança participou de alguma religião não cristã ou seita, tais como: Meninos de D
eus, Mórmons,
L.B.V, Hare Krisshna, Testemunhas de Jeová. Etc...
Cite____________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
____
7.
(
(
(
(
ENVOLVIMENTOS DA CRIANÇA COM O OCULTISMO
) Participou de festa de Halloween
) Vestiu-se de gnomo, bruxo (a), etc
) Consultou Tábua de Ouija
) Fez bruxaria, feitiços e magia. Onde?
____________________________________________________
( ) Participou de algum ritual satânico
( ) Fez alguma promessa para o diabo. Qual?
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
( ) Teve experiências místicas, tais como: com copo, tesoura, kabala, chave, pêndulo,
etc.
Quais?__________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
8. OUTROS ENVOLVIMENTOS DA CRIANÇA:
( ) A criança brincou ou brinca com jogos de video-games com mensagem ocultista ou
violenta, tais
como: Requiem, Diablo, Blood, Mortal Kombat, Carmagedon, Pandemonion, Messiah, G
rim Fandango,
Street Fighter, Sub-Zero, Residente VII 2, Duke Nuken, Postal, Soul Reaver, Take
no Prisoners, Tomb
Raider II, Black Dahlia, etc...
Cite:___________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
( ) A criança brincou ou brinca com jogos de RPG (Jogos de Personificação) com mensage
m oculltista
ou violenta, tais como: Calabouços e Dragões (Advanced & Dragons), Cabala, Vampiro,
Poderes e
Perigos, O Universo me diz, Feiticeiro na Montanha de Fogo, Martelo de Guerra, e
tc...
Cite:___________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
( ) A Criança assistiu ou assiste filmes e desenhos com mensagem ocultista ou viol
enta.
Cite:___________________________________________________________________________
______
149
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
( ) A criança possui roupas e brinquedos de personagens e filmes com teor ocultist
a.
Cite:___________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
( ) A decoração do quarto da criança retrata algum (s) dos itens acima mencionados?
Cite:___________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
9.
(
(
(
(
(
INCIDENTES DESAGRADÁVEIS QUE ACONTECERAM DURANTE A VIDA DA CRIANÇA
) A gestação foi sofrida
) Traumas sofridos pela mãe ou pela família
) Forte sentimento de medo durante a gestação
) Morte de um ente querido (que afetou psicologicamente a criança)
) Divórcio dos Pais
A notícia da gravidez causou:
( ) Alegria ( ) Tristeza ( ) Revolta ( ) Medo
( ) Outro: _______________________________________________
10. AS MALDIÇÕES QUE VIERAM SOBRE A CRIANÇA
10.1 Traços hereditários que a criança herdou dos pais ou antepassados (sintomas repet
itivos na família):
Cite:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
10.2 Maldições que os pais ou parentes lançaram sobre a criança (palavras que revelam ma
ldição):
Cite:___________________________________________________________________________
______
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
10.3 Trabalhos de Feitiçaria feitos contra os pais e contra a criança:
Cite:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
150
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
10.4 Maldições e palavras maldizentes que a própria criança lançou contra si:
Cite:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
_________________________________________________________________
11. SOBRE A DISCIPLINA DA CRIANÇA:
a) A criança tem recebido regularmente instrução bíblica dos pais?
( ) Sim ( ) Não
b) Os pais têm posto limites à criança?
( ) Sim ( ) Não
c) A criança tem sido disciplinada dentro dos princípios bíblicos ?
( ) Sim ( ) Não
Faça um breve relato de como tem sido a disciplina da criança:
________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
_____
12. SINTOMAS DE OPRESSÃO SOBRE A CRIANÇA:
(Alguns sintomas abaixo, principalmente quando isolados, podem ter uma explicação or
gânica ou
puramente emocional)
( ) Diarreias e Vômitos inexplicáveis
( ) Perturbação no sono
( ) Medo exagerado
( ) Insônia
( ) Visões de coisas estranhas
( ) Nervosismo/ ira
( ) Desequilíbrio emocional
( ) choro constante, gritos, etc
( ) Depressão/introspecção
( ) Rebeldia ao extremo
( ) Bloqueios mentais (dificuldade em pensar, ler, aprender, etc)
( ) Inquietação e resistência à fé, oração , à igreja, à explanação da Bíblia, etc.
( ) Sonha com algum personagem da televisão, jogos, desenhos, etc. Quem?
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
( ) A criança tem medo de alguma coisa que ouviu ou viu no seu quarto. O quê? ______
_____________
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
(
) A criança tem algum amigo imaginário que conversa com ela. Quem? Relate o tipo de
conversa.
151
________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
_____
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________________________________________________________________________________
_____
( ) A criança ouve vozes na sua cabeça que lhe dizem o que deve fazer. Quem?
________________________________________________________________________________
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13. OUTROS PROBLEMAS APRESENTADOS NA CRIANÇA:
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_____
________________________________________________________________________________
_____
AUTORIZAÇÃO E LIBERAÇÃO
DOS PAIS PARA A MINISTRAÇÃO DOS FILHOS
Como autoridade espiritual sobre o meu (minha) filho (a),_______________________
___ e
reconhecendo os princípios da ministração ora proposta, autorizo à equipe de libertação a re
alizar os
procedimentos necessários à ministração de meu (minha) filho (a). Em nome de Jesus, dele
go autoridade
espiritual sobre a equipe que estará procedendo a ministração. Estou consciente da min
ha
responsabilidade de manter a libertação do meu (minha) filho (a) através de ensino das
escrituras
sagradas, proteção espiritual e disciplina bíblica.
Local e Data: ____________________________________________
Assinatura dos Pais: _______________________________________

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