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POLÍTICA INTERNACIONAL

AULA 01-05 - POLÍTICA EXTERNA

Política externa brasileira acentada em dois paradigmas:

Americanismo: opção por se aproximar dos EUA. Historicamente implementado de duas maneiras:

Pragmático (tradicional)  busca pelo interesse nacional, qualquer que seja. Racionalismo e
não ideológico. Brasil calcula que o melhor interesse pra atingir os interesses é se
aproximando dos EUA (potência). Caso em algum momento EUA deixe de ser o melhor
caminho, é deixado de lado. Surge após a proclamação da república, surge com o Barão do
RB.

Ideológico  aproximação dos EUA por influências ideológicas. Ex: Guerra Fria. Aproximação
mesmo sem ganho imediato. Governo Dutra, Castelo Branco.

Globalismo: Predominância do pragmatismo. EUA deixa de ser a única opção. Diversificação de


parcerias. Abolir lógica da ideologia. Desde 1970.

ERA VARGAS (1930-1945)

1930: Início do desenvolvimento

Objetivos de atuação  parâmetros para verificar se atingiu ou não as intenções.

Promoção ao desenvolvimento

Reaparelhamento das forças armadas  são extremamente atrasadas para o nível necessário à sua
defesa.

Prestígio  quer compor as principais decisões internacionais (não quer o oscar de best supporting
actress)

Objetivos altos: vê maneiras de atingí-los.

Contexto americano: Roosevelt

Até 1930: Big stick  lidar com américa latina por medo/intervenções

Após 1930: Boa vizinhança  concorrência europeia torna arriscado o big stick

Iniciativas políticas, sociais, economias, culturais, etc.

Vargas: interesse da boa vizinhança dos EUA para aumentar o poder de barganha

Outra alternativa era a alemanha nazista  grande economia, importador de armas, etc. Ex:
1935 faz acordo comercial com os EUA e em 1936 com a alemanha.

Alinhamento negociado.
Desenvolvimento: Concessões americanas marcam a estabilidade nos vínculos  consegue
financiamento para contruir a CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (meio caminho
entre Rio e SP).

Forças armadas: constituição da FEB – Força Expedicionária Brasileira  brasileiros mandados pra
Segunda Guerra. Consegue armamento e experiencia militar. Contra os EUA.

Prestígio: simbolismo  Brasil como vencedor da guerra, fundador da ONU, abrir a Assembleia da
ONU todos os anos, etc.

GOVERNO DUTRA (1946-1951)

Aliança especial com os EUA  PERCEPÇÃO DE GOVERNO, NÃO NECESSARIAMENTE A REALIDADE.

Após o fim da segunda guerra EUA deixam de considerar Brasil como prioridade.

Foco na Europa  bloquear a expanção do comunismo.

Contexto histórico: construção da Guerra Fria. EUA x URSS

Alinhamento ideológico Brasil-EUA

Postura política: Entreguista  entrega tudo aos EUA. Regime militar.

1947: Brasil rompe relações com a URSS. BRASIL PARECE UM CEGO APAIXONADO

EUA nunca rompeu. Grandes rivais tem q ter relações. Críticas dos EUA.

Partido comunista passou a ser ilegal

1947: Brasil entusiasta do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR)

Aliança militar/Sistema de segurança coletivo.

Em caso de ataque externo a algum dos países da america os demais irão em defesa.

Na prática: EUA defende  quem tem condições.

Mais benefício pros EUA, que ganhou influência. URSS sem interesse em atacar américa
latina.

1939: Revolução Chinesa

Contexto: República da China. Mao Tse Tung divide em dois: República Popular (Continental
- Comunista) x República da China (isolada em Taiwan - Capitalista)

Discussão: quem é a China de verdade, pra ocupar a vaga na ONU.

Brasil vota pelo Taiwan  capitalista.

Postura econômica e comercial: demandante


1948: Conferência de Bogota  Cria a OEA – Organização dos Estados Americanos  Interesse dos
Eua

Demanda em troca um Plano Marshall para a América Latina (injeção de dinheiro americano
para ajudar ao desenvolvimento da américa latina).

EUA mais aberto a concessões e investimentos nos países emergentes.

Pressão econômica sem resultados, mas que existiu.

1950: Chanceler Raul Fernandes entrega ao embaixador americano o “Memorando da Frustração”


 Brasil frustrado com o descaso dos EUA.

Dutra não atinge os objetivos  EUA não estão abertos a concessões.

GOVERNO VARGAS (1951-1954)

Construir poder de barganha mostrar o poder do Brasil

1951: Acordo de cooperação nuclear Brasil-EUA  Brasil vai vender com exclusividade material nuclear. Solo
rico em urânio.

Promessa de tecnologia nuclear nunca cedida. Investimento a longo prazo.

CNPQ: fomentar tecnologia nuclear.

1952: Acordo militar Brasil-EUA  sempre que Brasil se vir ameaçado serão treinados/apoiados/defendidos
pelos EUA

Crítica dos setores nacionalistas da defesa  exportação de matéria prima + Problema da


dependência dos EUA para a defesa + sem concessões dos EUA.

1953: PRESSÃO ECONÔMICA  Medidas nacionalistas

Criação da Petrobrás  centralização da exploração de Petróleo

Medidas de protecionismo comercial  Dificulta importação

Leis de limitação da remessa de lucros  empresas estrangeiras somente podem remeter 10% do
lucro ao Brasil.

Crítica dos setores liberais.

Decadência do governo  perda do poder  Isolamento

Sem apoio dos nacionalistas: chateados com os acordos

Sem apoio dos liberais: chateados com as medidas protetivas econômicas

Sem apoio dos EUA.


24/08/1954: Suicídio  atitude política

Professor critica os historiadores tradicionais que opõem dutra e vargas. Tem ações muito semelhantes.

JUCELINO KUBITSCHEK (1955-1961)

Imagem muito boa. Juventude, desenvolvimento, interligação do país. 50 anos em 5.

Ótimas relações entre Brasil e EUA.

Disposição a fazer investimentos.

Base de monitoramento de foguetes (programa espacial)

Posição contrária à Hungria inserindo-se na URSS  Mta violência.

Insatisfação brasileira  retorno insuficiente

1958: Brasil lança Operação Panamericana (OPA)  Binômio Segurança-Desenvolvimento

Segurança: inexistência de comunismo

Única forma de garantir a segurança é promover o desenvolvimento.

Todas as nações são capitalistas e são da esfera de influência americana. Precisam estar satisfeitas
com o capitalismo ou podem buscar outras ordens.

Investimento, tecnologia, assistência técnica

OPA recebida com frieza pelos EUA. Tudo muito lento  Marco para o surgimento do Globalismo.

1959: Missão comercial ao leste europeu e URSS.

Visita de Fidel Castro (Revolução Cubana ainda era socialista)  EUA chateado

Rompe com o FMI  volta em 1960, após concessões recíprocas.

POLÍTICA EXTERNA INTEPENDENTE – PEI (1961-1964)

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

Autonomia na inserção internacional do Brasil  se afasta do americanismo

Busca atuar à margem das fronteiras ideológicas da Guerra Fria

Diversificação de parcerias  globalismo, universalismo

África, leste europeu, ásia, etc.

Desenvolvimentismo  diretriz fundamental


Contexto histórito: descolonização africana e asiática

JANIO QUADROS (1961)

Contexto conservador na política interna que não se reflete na externa

Liderança de Afonso Arinos

ÁFRICA

Inserção nas estratégias de política externa

Criação da Divisão de África no MRE

Viagem oficial inédita de Afonso Arinos (Chanceler Brasileiro) ao continente africano

Primeiro embaixador negro: Raimundo de Souza Dantas

Abertura de embaixadas pelo continente africano

Estratégias não deram resultado  ações do Brasil contrárias ao apoio

Não condenou o colonialismo portugues  silêncio e abstenção

Relacionamento bom com Portugal salazarista

Grande existência de portugueses no brasil

Postura leniente em face do Apartheid Africano  vista grossa

LESTE EUROPEU

Estabelecimento/restabelecimento de relações diplomáticas

Ainda não restabeleceu com a URSS

Missão João Dantas  aprofundar as relações

CUBA

Visita e condecoração dada a Che Guevara  Ministro do Governo Cubano

Ordem Cruzeiro do Sul: condecoração mais importante a extrangeiro

Demonstra autonomia do Brasil

Críticas à invasão dos EUA à Baía dos Porcos

ARGENTINA

Busca melhorar as relações dos latinoamericanos


Encontro de Uruguaiana (fronteira)  Janio x Fronditi

Assina Convênio de Amizade e Consulta

CHINA COMUNISTA – REPÚBLICA POPULAR DA CHINA

Viagem oficial do Vice-presidente João Goulart

Até então não reconhecia a China Comunista  comercializavam com Taiwan

Contexto: RENÚNCIA DE JANIO QUADROS

Vice com interesses diversos  socialista  tentaram impedir a posse

Crise institucional severa

Institui-se o Parlamentarismo  Elege Tancredo Neves como 1º Ministro

JOÃO GOULART – JANGO (1961-1964)

Mantém a política externa independente

PEI mais profunda  extensão do governo proporciona isso

Chanceleres: Santiago Dantas (maior parte), Hermes Lima, Evandro Lima e Silva e Araújo Castro

URSS

Restabelecimento das relações diplomáticas  não são mais rompidas

LESTE EUROPEU

COLESTE: Comissão Especial de Coordenação do Comércio com o Leste Europeu

Relações mais densas

CUBA

Janeiro de 1962: Brasil Abstem-se na votação para a suspensão de Cuba da OEA

Proposta norteamericana

Outer six: seis países que se abstiveram: Brasil, argentina, chile, bolívia, méxico e peru

Motivo: alegação norteamericana não se sustentava JURIDICAMENTE  carta de Bogotá

Não há alinhamento a cuba, URSS, etc

Outubro de 1962: Brasil apoia quarentena sobre a ilha  inacessibilidade aos mísseis

Bloqueio sobre a ilha  guerra nuclear iminente


Navios soviéticos não transpassaram  solução diplomática

Não é alinhamento aos EUA  posição pacifista

1963: Discurso dos 3 Ds (Araújo Castro)  pilares da política externa brasileira  Discurso de abertura na
ONU  mais importante já realizado

Desenvolvimento  palavra de ordem

Desarmamento  questão pragmática: reverter investimentos em desenvolvimento

Descolonização  guerras africanas

EUA

Desencontros no plano bilateral

Política: preocupação com medidas de política externa (cuba, urss)

Econômica: discurso reformista de Jango

Empresas americanas encampadas/nacionalizadas sem indenização

ANFORP, subsidiária da ITF, Hans Mining Company

Visita de Roberto Kennedy  Ministro da Justiça  questão de direito, ruptura contratual

Plano Dantas-Bell: retomada de financiamentos norteamericanos em troca de medidas


macroeconômicas + indenização das empresas

Tentativa de limitação das remessas de lucros  antiliberal

Final do governo muito turbulento  prepara pro golpe

Discurso na central do Brasil  firme quanto às propostas de base

Resposta: Marcha da família com Deus, pela liberdade  conservadorismo

Dias depois: golpe militar  apoio dos EUA

Embaixadores norteamericanos cientes

Operação Brother Sam  força tarefa de navios americanos enviando combustível e munição
para os golpistas  não foi completada  golpe já tinha sido bem sucedido

Reconhecimento rápido reconhecendo o governo golpista


Não se pode dizer que o apoio foi determinante ou que foi direta. Sem militares americanos
apoiando.

POLÍTICA EXTERNA DO REGIME MILITAR

Não tem caráter monolítico, uniforme e coeso durante os 21 anos

CASTELO BRANCO (1964-1967)

Faz parte da Sorbone do Exército  formação com maior doutrina

Ligado à ESG e influenciado pelas doutrinas da National War College dos EUA  priodidade da
segurança

Ex: doutrina dos círculos concentricos  brasil não estava isolado da região  segurança dependia
da segurança vizinha  contexto geopolítico

Chanceleres: Vasco Leitão da Cunha e Juracy Magalhães  “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil
(JM)

Retomada do alinhamento aos EUA  americanismo

Economia: Roberto Campos e Octavio Gouveia de Bulhões  liberal americanista

Autoriza pagamento das indenizações às empresas encampadas anterioremente

Reformas macroeconômicas  expectativa americana

POLÍTICA EXTERNA

Rompimento de relações diplomáticas com Cuba Vasco Leitão da Cunha

Não era consenso na política de castelo branco

Só retoma em 1986  Nova República de Sarney

1965: participação de tropas brasileiras na intervenção em Santo Domingo, República Dominicana

FIP: Força Interamericana de Paz  envio pela OEA

Defesa da Criação de uma FIP permanente  não aprovado

EUA não quer vincular sua tropas sob comando da OEA

Típica de Guerra Fria  Promovida por John Bush

Comando militar do Brasil

Afronta à não intervenção

Prejudica imagem do Brasil a vizinhos  visto cmo agente do subimperialismo dos EUA
Interrupção do dialogo comercial iniciado com a RPChina

Não houve afastamento da URSS ou do Leste Europeu

Viagem oficial de Roberto Campos (ministro do planejamento) a Moscou

Comissão mista Brasil-URSS não foi afetada

EUA não via problemas  ele mesmo não rompeu até então

Afastamento/baixo engajamento em foros terceiro-mundistas

Segurança > desenvolvimento

Baixo protagonismo na 1ª UNCTAD  encontro de comércio e desenvolvimento da ONU

Jango planejou grande participação com base nos interesses de seu governo

Golpe militar e nova ordem americanista não tem interesse nisso

Amado Cervo: Governo Castelo Branco é “passo fora da cadência”

Quebra o ritmo estabelecido pela PEI  universalismo

Política externa americanista

Depois dele o ritmo volta, mesmo ainda no governo militar

OBS: Desconfianças no entorno subregional em virtude da aliança cega aos EUA

Argentina desconfiada  disputa de poder e ego

Rompimento com a Venezuela  Doutrina Betancourt: s/ relações com ditaduras

JOÃO BATISTA FIGUEIREDO (1979-1985)

Retoma o Universalismo

Chanceler: Saraiva Guerreiro  ultimo chanceler do regime militar

OBS: Conjuntura desfavorável

Crise econômica severa  década perdida

Explosão da dívida externa

Recessão

2ª Guerra Fria  retomada das rivalidades  extensão da polaridade

AMÉRICA LATINA
Superação da crise das hidrelétricas com a Argentina  Itaipu-Corpos

Acordo Tripartite (1979)

Nova fase: entendimento, diálogo, amizade  estabilidade estrutural

Acordo nuclear de 1980; “Neutralidade Imperfeita” na Guerra das Malvinas (neutro porém
ajuda a Arg comercializando e defendendo internacionalmente a causa)

Engagamento em iniciativas subregionais

Tratado de Montevidel (1990): Criação da ALADI – Associação norteamericana de integração 


estabelecer região de livre comércio  origina o MERCOSUL posteriormente

Apoio à criação do Grupo de Contadora (Colombia, Venezuela, Panamá e México)  trazer a paz na
américa central  estabilizar  evitar/diminuir intervenção norteamericana

Consenso de Cartagena (1984): atuar de maneira coordenada na Dívida Externa  crise internacional
 elevação da taxa de juros pelos americanos  moratórias dos países

Viagens internacionais

Figueiredo visita Colombia, Peru e Venezuela (primeiro presidente  descaso)

ÁFRICA

Viagem inédita de Figueiredo  primeiro presidente

Maior afastamento à Africa do Sul  apartheid  afastamento tardio  melhora imagem

Odebrecht na África: Hidrelétrica de Capanga

ÁSIA

Presença maior no Oriente Médio

Avanço do comércio  armas e serviços

Principal cliente: Iraque, Sadan Houssein

1980: Acordo nuclear com Iraque  sem maiores efeitos, apenas estreita relação

Extremo Oriente

Visita inédita de Figueiredo à RPChina  10 anos de relações diplomáticas após o reconhecimento


da China Comunista  China distinta, em processo de modernização

Visita ao Japão  funeral do imperador

EUROPA

Dificuldades comerciais  crise no Brasil + graduação no sistema geral de preferências


Graduação: perdeu espaço na lista de preferência de comercializar com países em desenvolvimentos
por causa dos avanços

Pressão pela democratização no Brasil e américa latina em geral

EUA

Manutenção da autonomia

Críticas ao intervencionismo dos EUA de Reagan em Granana

URSS

Brasil rejeita boicote às olimpiadas de Moscou de 1980 + embargo dos EUA sobre o país

Resposta à invasão ao Afeganistão

Seguidas e acatadas por aliados na Europa

Brasil quer manter o comércio com a URSS e países contrários

Record do comércio em 1983: 800mi de dolares

Acordo Técnico Científico  vinda de cientistas soviéticos

OBS: Discurso de Figueiredo na Assembleia Geral da ONU

1º a discursar na abertura da ONU

Dimensão universalista na política externa

Preservação de estratégias da PEI

POLÍTICA EXTERNA DA NOVA REPÚBLICA

JOSÉ SARNEY (1985-1990)

Morte de Tancredo Neves nas vésperas da posse

DESAFIOS

Política: consolidar a transição democrática

Pluripartidarismo

Fim da censura

Assembleia Constituinte

Eleições diretas para presidente

Economia: Enfrentar a crise econômica


Plano cruzado

Plano verão

Plano Bresser-Pereira

Planos foram infrutíferos  não controlaram a inflação

Após o fim do governo a inflação mensal é de mais de 80%

Decretação da Moratória em 1987: não pode pagar a dívida externa

Exclusão do cenário econômico

POLÍTICA EXTERNA

Chanceleres: Olavo Setúbal  “diplomacia para resultados”  orientação pragmática

Roberto de Abreu Sodré

Não eram diplomatas de carreira

Mantem diretrizes dos governos anteriores  Fim da ditadura não muda muito isso

Inovação em como lida com os regimes internacionais

Deixa de ser ditadura e passa a atuar mais ativamente em DH e meio ambiente

Plano sistêmico

Declínio da guerra fria

Lideração do movimento terceiro-mundista

Fragilidade da Latino-América  crise econômica

América latina

Ótimas relações com a argentina

1985: declaração de iguaçu  aprofunda relações economicas e comerciais

Novo acordo nuclear  visitas mútuas de técnicos nucleares

1988: tratado de integração, cooperação e desenvolvimento  prazo de 10 anos para o livre


comércio  passo em direção ao mercosul

Presença e protagonismo em iniciativas subregionais

1985: grupo de apoio à contadora (brasil, arg, urug e peru)


1985: criação do grupo do rio  fusão grupo contadora + grupo de apoio  garantir
estabilidade institucional na américa latina  controle de crises e redemocratização

Retomada de relações diplomática com cuba (1986)

Bases cuidadosas e sigilosas  encontros em restaurantes parisienses

Defender reinserção de cuba na OEA

Viagens presidenciais pela região

África

Continua o afastamento da África do Sul  afasta do apartheid e aproxima da africa negra

1985: discurso de Sarney na ONU  interrompe troca cultural e esportiva

1987: ZOPACAS  Zona de paz e cooperação do atlantico sul

Resolução da ONU  articulação do brasil

Resposta contrária à intenção dos EUA de criação da OTAS (paralelo da OTAN)

1989: 1ª Cúpula dos países de lingua portuguesa  são luiz/MA

Criação do instituto internacional de lingua portuguesa

Ásia

República popular da china

1988: viagem de Sarney  acordo CBERS (China Brasil Earth Resources Satellites) 
lançamento de satélites  em vigor até hoje

URSS: 1º e último presidente brasileiro  logo em seguida acaba a URSS

1987: Acordos em áreas diversas  cooperação de longo prazo em ciência, tecnologia,


economia e finanças  visita do chanceler de Gorbachov ao Brasil

Oriente médio: relações econômicas continuam importantes

Serviços: emprenteiras

Europa

Dificuldades nas relações econômicas

Melhora no diálogo político com a redemocratização


EUA:

Lógica do encapsulamento de crises (Luiz Felipe de Seixas Correa)

Há crises no plano bilateral  gerenciar e isolar para não contaminar o todo da relação

Lógica de autonomia

Crises:

Comércio:

Brasil sob investigação da seção 301 do American Trade Act Free trade for free traders 
brasil não era visto como free trader e enfrenta protecionismo eua

Questiona a lei da informática e de reserva de mercado

Questiona patentes farmaceuticas

Divergências na rodada do uruguai  Brasil não queria os novos acordos sobre novos temas
de comércio mundial

Finanças

1987: Moratória  dívida externa

Críticas à ação militar dos EUA no Panamá  prender general Noriega  intervenção

RENOVAÇÃO DE CREDENCIAIS

Conceito de Gelson Fonseca Jr.

Postura mais cooperativa do Brasil em face de regimes internacionais

Brasil era mto defensivo  se dispõe a dialogar mais e melhorar imagem

Volta do Brasil ao Conselho de Segurança da ONU  20 anos afastados

Aproximação do regime internacional de Direitos Humanos

Assinatura e ratificação de convenção contra a tortura

Inicio da ratificação dos pactos internacionais de direitos humanos  atraso da ditadura

Postura mais cooperativa na comissão de DH da ONU em Genebra

CF 88, art. 4º: Prevalencia dos DH como principio das relações internacionais

Proposta do RJ como cidade candidata a sediar a CINUMAD  Conferência da ONU de MA


Livrar o país do estigma de vilão ambiental  desde 1980  desmatamento amazonico

Tese fajuta da amazonia como pulmão do mundo

CF 88: tecnologia nuclear somente para fins pacíficos

Única CF do mundo a ter tal preceito

DÉCADA DE 90-ATUALIDADE – AULA 07-08

Gelson Fonseca Jr: A legitimidade e outras questões internacionais

Diferenciação entre a ditadura e o novo governo

Durante a ditadura militar: Brasil buscava autonomia pela distância

Período entre costa e silva e figueiredo

Garantir a distancia dos principais foruns e tratais internacionais

Evitar cobranças internacionais

Ex: DH, meio ambiente (desmatamento), energia nuclear (tratado de não proliferação) e
comercio internacional (protecionismo brasileiro e terceiro mundismo)

Década de 90: autonomia pela participação  ser autonomo evitando cobranças

Ex: Nuclear

CF 88: não pode desenvolver energia nuclear pra fins de guerra  documento
interno que não vincula internacionalmente

1968: Não concorda com a não proliferação limita a capacidade de escolha 


crítica: promovia congelamento de poder mundial na mão das elites que já tinham e podiam
ter contra os que não tinham e não poderiam ter

1994: Retira reserva do tratado de tlatelolco  não pode manter arma nuclear nem
para fins defensivos

1996: MTCR: Regime de controle da tecnologia de mísseis

1998: Quer desenvolver usinas tecnologias para fins pacíficos e é visto com
desconfiança pela comunidade internacional  assina TNP mesmo sem negociar

Lucro: credibilidade e liberdade internacional  não tem influência


suficiente pra mudar a realidade mundial

Há discordância entre a bibliografia (crítica) e a posição oficial (apoia)

Consequência: avanço em tecnologia pela perda das desconfianças


Ex: Meio Ambiente

Postura defensiva na ditadura  medo de internacionalização  desmatamento

1992: sediar a RIO 92  Não adotar posturas muito conservadoras

Ex: Direitos humanos

Acusações de violação Aderir aos principais documentos

1992: ratifica pactos da ONU de 1966

Credibilidade é fruto da transparência  maior exposição

Ex: Comércio

Admissão de erro  demandas utópicas do terceiro-mundismo

Melhor maneira de desenvolver comércio e com a abertura de comércio

Busca por competitividade

Criação do MERCOSUL  maturidade para conduzir nova faceta comercial

Prova brasileira: privatização, plano real, redução da inflação, etc.

Aproximação dos parceiros tradicionais  vizinhos regionais, EUA, Japão

LULA (2003)

Desenvolvimento: palavra-chave do governo

1930-1990: falava-se em desenvolvimento do estado brasileiro  atributo nacional  egoísmo

Ninguém mais se desenvolvia ou poderia desviar o foco/atenção do Brasil

Anos 90: desenvolvimento (longo prazo) é consequência da credibilidade e competitividade

2003: Conceito da não indiferença (Celso Amorim)  desenvolvimento melhora se outros estados se
desenvolvam  dever de ajuda

REFORMA DAS ESTRUTURAS INTERNACIONAIS

Países crescem juntos e demandam juntos  credibilidade e força na união

África: grande número de países  centro das atenções

Instala sede da EMBRAPA na Africa  transferência de tecnologia agrícola  aumentar


produção de alimentos, algodão (grande exportador), etanol (países sem petróleo participam do ciclo de
energia)
Instala sede da FIOCRUZ  pesquisas sanitárias para a realidade local  alto índice de HIV

Arranjos de geometria variável: Alinhamento a grupos menores e mais bem articulados

Menos países com alinhamentos e objetivos semelhantes

Objetivos isolados  não dá p discutir outras coisas

Brasil costumava se alinhar a grandes blocos de países em desenvolvimento  dificultava a


articulação. Ex: G77

IBAS: India, Brasil e Africa do Sul

BRICS: Brasil, Russia, India e China (depois entra Africa do Sul)  reforma do sistema
financeiro internacional

BASIC: Brasil, Africa do Sul, India e China  discutir meio ambiente

Alinhamento com países centrais e periféricos  não precisa ficar escolhendo, como fez historicamente

EUA: Bush  críticas mútuas + parcerias

UE: 2007  parceria estratégica país x bloco  possibilidade de encontros/diálogos anuais


constantes

Integração regional:

Fortalecimento do MERCOSUL: reforma +inserção de lógica social

Criação de outras integrações sociais. Ex: UNASUL (2008)

DILMA

Tenta manter a política externa do Lula  não muda linhas de atuação  não funciona

Situação política e economica em crise Lula não pegou isso

Situação pessoal: Dilma não gostava de política externa

EUA: 2013  Cancela VISITA DE ESTADO após vazar espionagem da NSA a ela

Conceito “Responsabilidade AO proteger”:

2005: Cria-se conceito “Responsabilidade DE proteger” (R2P)  quem é responsável por garantir
segurança é o estado. Quando o Estado ameaça a segurança, o sistema internacional deve proteger,
passando por cima da soberania
2011: Intervenção contra a Líbia  derruba o líder Khadafi  Líbia entra em guerra civil  Brasil
critica

Brasil: Deve-se proteger e também deve-se ter cuidado com as consequências da ação para o futuro

Perdão de Dívidas de países africanos  1bi

Crítica a países europeus cobrando dívidas de países que eram colônias

AULA 09-10 – RELAÇÕES BRASIL E ARGENTINA

Texto: alessandro candeas – relações brasil-argentina: uma análise de avanços e recuos

Texto desatualizado  2005

Não há texto atualizado sobre essa relação

Didatismo na relação

1811-1898: instabilidade estrutura e predomínio de rivalidade

1898-1961: Instabilidade conjuntural com busca pela cooperação

Cooperação pela conjuntura  esporádico

1961-1979: instabilidade conjuntural com predomínio de rivalidade

Cooperação é exceção

2 regimes militares  rivalidade

1979-1991: construção da estabilidade estrutural pela cooperação

Mais trocas e diálogos

1991-hoje (2005): construção da estabilidade estrutural pela integração

CONJUNTO DA PRATA

Importância para colonização e interiorização  disputa

1811 e 1816: intervenções portuguesas na região

Quando percebia que estavam ganhando autonomia

1822: independência do brasil

1825-1828: guerra da cisplatina

Militarmente: argentina vence, mas não ganha o Prata


Reino Unido: transformar em área de fronteira p possibilitar navegação

Criação e Uruguai  afastar brasil e argentina de disputas e tornar a área fronteiriça

Mutilação da Grande Argentina  todo mundo levou um pedaço

1826-1827: 1º Presidente  Bernardino Rivadavia

1826: unidade nacional e surgimento da argentina

Antes era província do rio da prata

Unitarista: argentina deve ser estado centralizado  capital BA e dita as regras

Províncias não tem autonomia

1829-1851: Juan Manuel Rosas  federalista

Não foi presidente. Era governador da província de BA

Províncias com autonomia, por isso ele não é chamado presidente

Comandava pela condição de líder da província com maior força

Repressão política, assassinatos

10 anos resistindo a bloqueio naval da frança e Inglaterra, q queriam navegar no rio da prata

Não conseguiram, desistiram

Guerra Civil no Uruguai: blancos x colorados

Brasil: apoia colorados

Arg: apoia blancos

1851-1852: Guerra contra Oribe e Rosas

Manuel oribe líder dos blancos uruguaios

Brasil intervem diretamente, derrota Oribe e passa em BA pra derrotar Rosas (politicamente)

1854-1860: presidente Urquiza

Presidente federalista

Províncias devem ter autonomia total

Assume pq o Brasil tirou Rosas  relação boa

Separação de BA da argentina  não queria ser só mais uma província

Guerra Civil por causa da separação  crise


1862: Batalha de Pavon  BA vence a guerra

1862-1868: Bartolomeu Mitre

Unitarista  BA no centro  ratifica definitivamente a posição

Criação da tríplice aliança: Bra, Arg e Uruguai  intervenção contra Paraguai na Guerra do Paraguai

Paraguai deve ser mantido intacto  evitar conflitos futuros entre Br e Arg

1868-1874: Domingo Sarmiento

Ampliação da educação

Já havia superado coisas que o brasil ainda não: escravidão, monarquia

Origem de algumas rivalidades construídas no Brasil

Justamente pela superioridade

Geracion de los ochenta: geração refinada

Referencia econômica

CONSOLIDAÇÃO DAS FRONTEIRAS (Final do Séc. XIX)

Questão de Palmas

Arbitramento com Glover Cleveland

Brasil com o Barão do Rio Branco (Adv)

Ideia de que repúblicas devem ter bom relacionamentos umas c as outras

1899: visita do presidente saens peña ao brasil

1900: visita de campos salles a argentina

Relação triangular: prioridade do Brasil é EUA

Argentina quer ter relação boa c brasil mas preocupa c EUA

Argentina vai se relacionar c UK  oposto dos EUA

Guerra da Farinha: BR da concessões na importação do trigo aos EUA

Argentina entende que deveria ser estendida ao UK

DREADNOUGHTS: arma mais avançada de guerra  produzida pela UK


EUA encomenda 3 para o Brasil

Arg. Se preocupa  propõe divisão entre BR, ARG E CHL  recusado

Conferência pan-americana de 1906  Brasil ganhou a sede graças aos EUA

Argentina faz birra e não comparece.

Rio Branco x Estanislao Zeballos  telegrama nº 9

1908: tentativa de aprovar orçamento militar na argentina

Zeballos afirma que brasil ta se armando pq interceptou telegrama de RB

Rio Branco mostra telegrama original  decriptação fraudulenta

Zeballos cai

1930: Diversificação temática das relações bilaterais

Década infame argentina

Relação foge À regra prata, comercio e relação com os EUA

Acordos com relação a turismo, finanças, guerra do chaco (brasil e arg se unem pra conseguir a paz)

2ª Guerra Mundial

Brasil entra em 1942, ao lado dos EUA

Arg. Neutra até 1944  guerra contra o Eixo  situação já resolvida

Se tivesse entrado antes era provável que fosse apoiando o Eixo

1946-1955: Juan Domingo Peron

Política externa não alinhada  brasil vai fazer 15 anos depois

Pragmatismo

Resistência aos EUA

1947: ingressa no TIAR  pq acha q eh bom pra ele, não por causa dos eua

Recusa a ingressar no FMI  interferência dos EUA

Aproximar da URSS  bom pra eles

Crítica ao Brasil  alinhamento ideológico aos EUA

1954: peron propõe pacto ABC

ARG, BRA E CHILE.  Solução de controvérsias


Rio Branco criou e não deu certo em outras ocasiões

Proposta de peron era antiamericana

Recusada

1955: golpe militar derruba peron

Ditadura militar dura poucos anos, até 1958

AULA 11-12 – RELAÇÕES BRASIL E ARGENTINA (CONT)

1955-1958 – General Aramburu

Ditador militar fica 3 anos no poder e abre eleições

Vence Arturo Frondizi

1958-1962 – Arturo Frondizi

Argentina deve se modernizar rapidamente

João Goulart  desenvolve pouco

Contemporâneo a JK

Ótima relacionamento com o Brasil

Convenio de planejamento industrial  desenvolver igual ao brasil  sem concorrência

Jk + frondizi

1961  encontro de Uruguaiana  janio quadros + frondizi

1962: golpe militar  frondizi queria permitir o peronismo

Peronismo proibido e peron exilado após o golpe anterior

1962-1962: Guido; 1063-1966: Illia

Governo fraco

Governo civil como marionetes dos militares

Afastamento entre brasil e argentina

Postura pró-EUA
Argentina desconfia do governo João Goulart  contra EUA

1966-1973: golpe de estado  militares assumem

Onganía (1966-1970)

Parecido com castello branco

Totalmente alinhado aos EUA

Desconfiança do governo brasileiro  o que farão?  afastamento

Levingston (1970-1971)

Postura globalista

Anticomunistas

Pode se aproximar da URSS

Desconfiança progressiva dos EUA

Desconfiança dos EUA mantem

Roberto Lanusse (1971-1973)

Postura globalista

Anticomunistas

Pode se aproximar da URSS

Desconfiança progressiva dos EUA

Desconfiança dos EUA mantem

Parece com o Geisel  abertura  permitir o peronismo

1973-: Hector Campora

Presidente eleito  peronismo

Não queria ser presidente  queria abrir caminho para peron

Assume + promove reformas legislativas favoráveis a ele

Após reformas  renuncia  novas eleições  peron vence


1973-1974: Domingo Peron

Evita peron faleceu entre o primeiro governo e esse

Ele retorna com Isabelita Peron  vice

Chapa Peron Peron é eleita

1974: Domingo Peron morre

Isabelita assume até 1976

1974-1976: Isabelita Peron

Instabilidade

Inepcia de Isabelita

Aumenta o autoritarismo e repressão

Anticomunismo forte

AAA: aliança anticomunista argentina

1976: Jorge Rafael Videla  derruba Isabelita  mais repressão ainda

Crise das hidrelétricas

1976: choque do petróleo  busca por novas fontes de energia

Construção da hidrelétrica de Itaipu  brasil + Paraguai

Alegação argentina: falta água para a hidrelétrica deles

Gestão de rios conjunta

Problema Itaipu-Corpus

Brasil: passa pelo território dele: é dele  não abre mão

Tensão e fechamento de fronteiras

Argentina recorre à ONU e perde

Início do fim da crise: sai Geisel e entra Figueiredo

Brasil e argentina melhoram as relações

1979: acordo tripartite: Brasil, argentina e Paraguai

Hidrelétricas porem coexistir


Brasil terá que garantir fluxo mínimo

Argentina terá que se resolver com este fluxo

1980: assinatura de acordo de cooperação nuclear

1982: Guerra das Malvinas  Arg x Ing

Brasil não dá apoio militar

Apoio político: afirmava que as malvinas eram argentinas

Fim dos governos militares brasil e argentina  redemocratização

1983: Raul Alfonsin

1985: josé Sarney

1985: retomada do espírito de Uruguaiana  Declaração de Iguaçu

Encontro de presidentes para assinar vários acordos bilaterais

Melhorar o relacionamento em todas as áreas possíveis

Objetivo: buscar inserção mundial conjunta entre os dois países

Abre espaço para uma série de medidas posteriores que melhoram o relacionamento

1986: programa de integração e cooperação econômica (PICE)

Primeira vez que se fala em integração econômica

Buscar algumas áreas para integrar este setor

Integrar: escolher que país produz melhor cada etapa e no fim soma em uma única linha

1988: tratado de integração, cooperação e desenvolvimento

Integração completa das economias

Prazo de 10 anos

1989-1999: Carlos Saul Menen

Ampla comunhão de objetivos

Brasil era prioridade, mas EUA era mais

1990: ata de buenos aires

Reduz o prazo do tratado anterior


Ficar pronto até 31/12/1994

1991: MERCOSUL  Tratado de Assunção

Brasil e Argentina concordando com visão de mundo

Abertura de mercado

Realismo Periférico

Argentina admite que não é potencia mundial

Argentina deve se alinhar aos países potencia  EUA

Prioridade dos EUA afeta relação com Brasil

ALCA > MERCOSUL

Plano Cavallo: dolarizar o peso na CF

1 dolar = 1 peso

Cláusula constitucional  difícil mudança

Problemas a longo prazo com inflação  maior que nos EUA

Pede ingresso na OTAN (maior organização militar do mundo)

Janeiro/1999: Maxidesvalorização do REAL

Produtos ficam mais competitivos

Argentina não pode desvalorizar por cauda no Plano Cavallo

Contencioso comercial Brasil x argentina

Objetivo da desvalorização foi só pra atingir a argentina  delito

Protecionismo argentino

Ilegal para o MERCOSUL  manda retirar  argentina ignora

Brasil apela para OMS  ganho de causa para o Brasil

Problema: rompe com a imagem de unicidade

Brasil e argentina brigando feito casal no face

Problema: Brasil não precisa da Argentina bem para realizar projetos internacionais

Passa a interceder por ela internacionalmente  concessão de créditos

2003: Lula + Nestor Kichner + Cristina Kirchner  Maior cumplicidade


Dimensão social do MERCOSUL  unidade cultural e espaço de interação

Placa de carro e identidade do MERCOSUL

Reintensificação dos laços de comércio

Bloqueio argentino diminui, embora ainda exista

Integração regional  Brasil liderando + argentina reforçando

Apoio em foros multilaterais

TEMAS IMPORTANTES NO CENÁRIO CONTEMPORÂNEO:

Brasil x argentina  status de aliança estratégica

Ambos se consideram estrategicamente importantes para inserção mundial

Aliança estratégica > parceria

Comércio  Brasil maior parceiro comercial da argentina

Argentina 3º maior parceiro do brasil

Processo de declínio  questões econômicas dos países

Brasil com tradição superavitária desde 2004

Energia

Projeto de construção da hidrelétrica Garabi-Panambi (binacional)

Biocombustíveis: etanol (br) e biodiesel (Arg)

Cooperação nuclear  COBEN (Comissão Bilateral de Energia Nuclear)

Cooperação tecnológica  ABACC (Agencia Brasileiro-argentina de contabilidade e controle)

Fiscaliza simultaneamente os programas nucleares dos dois países

SABIA-MAR (Satélite argentino-brasileiro de informações atmosféricas e marítimas) 


projeto espacial

ATUAL: MACRI E TEMER

Tendencia pró-mercado

Reexpansão do comércio bilateral

Reforma do MERCOSUL
Acordos do mercosul tem que ser assinado em bloco

Querem romper com isto

AULAS 13-16 – RELAÇÃO BRASIL-EUA

Eixo assimétrico das relações com Brasil  países desenvolvidos, norte  MAIS PODER

MONICA HIRST  OS CINCO A’s

Aliança: inicio da era republicana

Alinhamento: converge de maneira mais incisiva  2º guerra mundial, guerra fria

Subserviência

Autonomia: anos 60, 70  Geisel

Ajuste: rever bases e pilares  avanço da globalização, fim da guerra fria

Afirmação: afirma perante os EUA  Maior peso  contexto da década 2000

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Séc. XIX:

Primeiro reinado e Regência: Muito subordinado às grandes potência  tratados desiguais

Segundo reinado: golpe da maioridade de D. Pedro II  Compromisso maior com a autonomia

Questão christi  recusa imposições da UK e EUA

Anos 1850: William Trosdale  pressiona império

Abertura para chegada de colonos sulistas americanos  ocupar amazonia

Contexto de expansão americana  queriam territórios

Brasil nega  evitar invasão

Abertura da navegação na bacia amazonia  brasil rejeita

Incitar nos vizinhos amazônicos discórdia

Brasil não cede  negociar com cada vizinho bilateralmente a abertura

Anos 1860: questão Webb  navio americano saqueado na consta brasileira

Webb: representante dos EUA  requer indenização


Brasil recusa  sem evidências de saqueamento

Denúncia contra Webb nos EUA  acolhido  desautoriza o representante

Viagem de D. Pedro II aos EUA  participar dos 100 anos de independência (1876)

Visita não-oficial

Escolha dos EUA como árbito da questão de Palmas (questão das missões – 1888)

Questão fronteiriça/lindeira entre Brasil e Argentina

Proclamação da República:

Conferência Panamericana de Washington (1889)

Primeira que o brasil participa

Começa na fase monárquica  altivez frente aos EUA (primeiros momentos)

Lafayette Rodrigues  chefe da delegação

Fase final na república  convergência com os EUA  diminuir atritos

Salvador de mendonça  chefe

Aceita propostas que havia recusado no império

Deslocamento do eixo de relações preferenciais da europa para EUA

Janeiro/1890: reconhecimento da república pelos EUA  Pres. Harrison

Demora em reconhecer (2 meses): temor do modo pelo qual se instaurou

Instauração por golpe militar  receio de se tornar autoritária

Acordo Blaine-Mendonça  comércio

Vantagens no comércio bilateral  aprofundamento

Estreitar relações

Não deu certo  expectativas frustradas  anulação de benefícios

Estendeu Às Antilhas as mesmas vantagens  concorrência imprópria ao brasil

Revolta da Armada (1893): liderada por Saldanha da Gama e Custódio de Melo

Envio ao Brasil de esquadra dos EUA  apoio ao Presidente Floreano

Momento: navios rebelados impuseram cerco a porto aduaneiro rompe


Decisão de Glover Cleveland em favor do brasil na questão de Palmas (1895)

Decisão técnica  defesa pelo barão do Rio Branco

Converge para estimular essa relação

Análise: voluntarismo brasileiro com bases de subserviência.

Muito mais unilateral que bilateral

Barão do Rio Branco (1902-1912)

Livro: Bradford Burns: aliança não escrita  muitos erros factuais  noções interessantes

Alianças negociadas em bastidores

Americanismo pragmático  aproximação com atendimento do interesse nacional

Refinamento do americanismo

Monroísmo do Barão  entusiasa da Doutrina Monroe

Proteção em face do imperialismo europeu

Fortalecimento da posição sub-regional do brasil  Mais poder e influência para negociar

Aumento do prestígio  aliança com o país da moda

Criação da Embaixada Brasileira em Washington (1905)

Avanço do comércio bilateral  EUA maior parceiro comercial (café)

Após a morte em 1912: sucessores na primeira república tiveram dificuldades em preservar o caráter
pragmático do americanismo

Por vezes virou pragmatismo ideológico

Ex: Lauro Muller (1º sucessor) x Domício da Gama (“diplomata de carreira”)

Insubordinação de Domício contra amadorismo de Lauro

Acordo com EUA para envio de missão naval ao Brasil

Ajudou a modernizar a marinha brasileira

Caráter pragmático

Era Vargas (1930-1945)

Relação com momentos variados


Política da boa vizinhança  Roosevelt  alvos Brasil e México

Aproximação cultural: zé carioca, carmen Miranda

Equidistância pragmática  Gerson Moura  não se deixa seduzir facilmente

Jogo político com EUA e ALEMANHA NAZISTA  quem dá mais e melhor

Alemanha Hitletista maior exportador ao brasil

Missão Oswaldo Aranha  busca os EUA querendo mais lucro e flertando com Alemanha

Insucesso: ganhos pela metade  expectativas frustradas

Discurso de Minas (1940)  Navio de Minas Gerais é o mais importante da marinha brasileira

Discurso foi interpretado como elogios ao facismo europeu

Brasil ganha muito pelo medo dos EUA de perder  alinhamento negociado

Alinhamento negociado Brasil acompanha os eua  Conceito de Jeferson Moura

Após ataque a Pearl Harbor (1941)  EUA entra na guerra

Janeiro/1942)  EUA rompe com Eixo

O que foi negociado: RECURSOS  CSN, forças armadas

Governo Dutra (1946-1951)

Inaugura a república liberal, após Vargas

Alinhamento sem recompensas (bases ideológicas)  Conceito de Jeferson Moura

Início do bipolarismo mundial da guerra fria

Não ganha pois:

Não há mais poder de barganha, como tinha na guerra

Brasil estava na américa latina  Área sob controle, já inserida no liberalismo EUA

Dura até a revolução cubana

Memorando da frustração

Escrito por Raul Fernandes

Resumo das relações  desapontamento brasileiro


Governo Vargas (1951-1954)

Tentativa de retomada do alinhamento negociado

Frustração: realidade distinta da guerra

Ganhos:

Vendas de minérios  troca por recursos

Acordo militar de 1952: obter equipamento militar de peso

Bom nos primeiros anos, depois recebe equipamento obsoleto

Desencontros na relação bilateral a partir da década de 50)

Comércio

Nacionalismo  criação da Petrobrás, limitar remessa de lucros ao exterior

Café Filho

Sem grandes mudanças

Variáveis menos nacionalistas e mais liberais

Governo JK

Alinhamento  cessão de Fernando de Noronha para base científica de rastreamento de foguetes

Desenvolvimentismo associado

Associado ao capital internacional

Inserção de empresas estrangeiras

Novos desencontros na relação bilateral

Disputas comerciais, sobretudo sobre o preço do café exportado

Rompimento com o FMI (1959)  seguir significaria abandonar o plano de metas de jk

Descaso dos EUA com a OPA (Operação Panamericana)

EUA se comprometendo a promover o desenvolvimento da américa

PEI

Iniciativas autônomas
Aproximação com leste europeu, união soviética, cuba, china comunista

EUA insatisfeito apoia o golpe militar de 64

Golpe militar

Operação Brother Sam  apoio material

Força tarefa americana enviada ao brasil com material para suportar a revolução

Golpe foi rápido, ordem dos navios para voltar

EUA reconhecem imediatamente o governo  apoio político

Lincoln Gordon  embaixador nos EUA  Encontros com militares

Vernon Walters  adido militar dos EUA, atuava como diplomata  encontros com militares

Regime Militar

Não há uniformidade nas relações

Castelo branco  alinhamento com EUA, rompimento com Cuba

Participação de tropas brasileiras na intervenção militar em Santo Domingo

Juracy Magalhães: “o que é bom para os EUA, é bom para o brasil”

Costa e silva  flexibilização do alinhamento  seguem os próximos governos

Disputas comerciais

Não assinar o tratado de não proliferação

Vocação terceiro-mundista

Médici  flexibilização

Procurou melhorar a relação com EUA  apoio a golpes militares na américa do sul

Estender o mar territorial de 12 para 200 milhas  posteriormente regulamentada

EUA era contra

Geisel  autonomia

Independência de territórios portugueses na áfrica

Até então o brasil era indiferente à áfrica


Apoio aos movimentos palestinos  autoriza abrir escritórios em Brasília

Apoio ao sionismo como forma de racismo

Acordo nuclear com Alemanha em 1975

EUA até então sendo cu doce

Críticas dos EUA ao brasil em Direitos Humanos

Reação brasileira: rompimento com o acordo militar de 1952

Fim do alinhamento

Não havia prejuízos: brasil só recebia sucata nessa época

OBS: Autonomia não é confrontação  memorandos afirmando a importância dos EUA

Figueiredo  autonomia

Contexto interno de crise

Participação das olimpiadas de moscou

Não acompanha EUA em embargos econômicos à união soviética

Crítica à invasão de Granada, no caribe, pelos EUA

NOVA REPÚBLICA (ÚLTIMOS 30 ANOS)

Novas orientações em termos de política doméstica

Sem grandes mudanças em termos de política externa

Sarney  autonomia

Encapsulamento de crises  Conceito do Embaixador Luiz Felipe de Freitas Correia

Houve crises importantes, mas pontuais, e ela não pode afetar o todo da relação

Gerenciar crise para isolar do resto

Brasil sob investigação da seção 301 do American Trade Act

“Comércio livre para quem o pratica”

Não segue orientações sobre patentes farmacêuticas

Decretação da moratória em 1987

Brasil condena ação militar EUA no panamá para prender o General Noriega
ANOS 90  AJUSTAMENTO

Houve de fato muitos pontos convergentes com os EUA, mas não por causa dos EUA, e sim por interesse
externo

Brasil buscar autonomia por participação  Conceito de Gelson Fonseca Junior

Dialogar com direitos humanos, meio ambiente, etc.

ANOS 2000

Melhor período: Lula x Bush

Relação madura  há confiança e ela não é afetada pelas divergências

Brasil como locutor necessário dos EUA  sempre importante debater

Inúmeras diferenças, mas não era antiamericanismo gratuito

“Diálogo Estratégico”  Condoleeza Rice

Criação de vários grupos temáticos de cooperação e trabalho comum

Economia, finanças, segurança

Dilma e temer: política externa desprovida de estratégia clara para inserção

Dilma: espionagem em Agosto/2013  adiamento da visita de estado em Outubro

Cooperação técnica continuou

Temer: situação interna abalada

Trump inconstante

AULA 17-18 – CHINA

Relações datam do império para importar mao de obra barata  relações pontuais

1942: passaram a ter relações diplomáticas oficiais  2ª guerra no msm lado

1949: Revolução Chinesa/Comunista/Maoísta

República da China: com quem tinha relação até então  Taiwan

República Popular da China  china continental

No contexto de guerra fria, vai ficar acentuada a polarização mundial

RPC Só entra na ONU em 1973. Até então EUA era maioria e vetava
Brasil: Dutra era presidente  americanismo ideológico

Apoia a R da China  mantem relações oficiais

1961: Jango era vice e ia assumir  visitava a Republica Popular da China

Estabilidade interna pq ele era alinhado à esquerda e estava na RPC

1962: Acordo comercial com a RPC  mas não comercializam nada demais

Acordo não significa reconhecimento tácito

1971: Médici autoriza que dois empresários brasileiros visitem para abrir mercado

Autoriza com mta relutância

Abrir espaço para diálogo

EUA começa aproximação com a RPC para isolar a URSS  relação triangular

1974: reconhece a RPC.

Governo Geisel  pragmatismo responsável

RPC já faz parte da ONU

DENG XIAOPING

1976: Assume o poder após a morte dos caras que instauraram o comunismo

Muda as características econômicas da China

Criação do “Socialismo de Mercado”

Permite a abertura parcial da China

Descentralização progressiva

Estratégia das 4 modernizações  eleger 4 áreas para desenvolver e destacar a china

Agricultura  população grande e precisa de alimentos

Indústria  necessita de mão de obra barata, que lá tem

Tecnologia

Defesa  qualidade de armamentos


PEI: teoria dos três mundos

1ª mundo: EUA e URSS  Superpotências, corrida armamentista, lideranças ideológicas

2º mundo: europa, japão, Canadá, etc  mundo de apoio, impactado diretamente pelas super
potencias

3º mundo: brasil, índia e china  quem não faz parte da discussão política e deveria se alinhar

1984: Primeira visita de um presidente à RPC  João Figueiredo

Década perdida do brasil x crescimento 15,4% só naquele ano

Discurso de Figueiredo: Brasil e China possui “faixa de convergência”

Diferenças gritantes porem mto em comum

Visão de mundo livre  brasil não quer se vincular só aos EUA nem china só à URSS

Ambos querem desenvolvimento

Não há possibilidade de desenvolvimento sem estabilidade interna

Atingir estabilidade interna é NÃO INTERFERIR nos outros países

Até então era reiterada a interferência das super potencias em assuntos internos

1988: Sarney visita a RPC

Iniciam as consequências do discurso de Figueiredo

Assinam China And Brazil Earth Resources Satellites (CBERS)  Unir tecnologias para lançar satélites

Mapeamento da crosta terrestre e recursos naturais

Uso de tecnologia sensível sem apoio de países centrais

1992: visitas de dois estadistas chineses:

China começa a olhar e procurar o Brasil  fim da guerra fria

Assinatura de parceria estratégica  documento bilateral com reconhecimento de que um é


necessário ao outro para cumprir objetivos da PEI

Desde 2013 foi promovido para Parceria Estratégica Global


COMÉRCIO

Maior parceiro comercial da china

Anos 90: entre 500mi e 1bi de dólares/ano  NADA

Brasil compra produtos manufaturados de baixo valor agregado  quinquilharia de 1,99

Preconceito do brasil com a tecnologia

Brasil vende minério de ferro e soja  também barato

Brasil é superavitário pq ganha na quantidade

2001: china ingressa na OMC

Outros estados podem considerar a china por Regras de Não-Mercado até 2016

Mecanismo de proteção contra a china mto competitiva

Medidas anti-dumping  proíbe venda de produto com preço abaixo do nível de produção

China não tem dumping pq controla os preços de mercado e produção e sempre é barato

Solução: vai comparar a média entre o preço de venda internacional e impor à China

Consequência: china aumenta o custo de produção e agrega mais tecnologia e qualidade

2013: comércio de 83bi em compras da china

Brasil permanece vendendo os mesmos produtos  soja, minério de ferro e petróleo

Brasil continua superavitário  quantidade de exportação é absurda

2004: Visita de Lula à China

Grande quantidade de investimentos e empreiteiras

Criação do Forum Empresariam Brasil-China

Empresas firmem contratos sem intermédio estatal

Exigem investimentos em tecnologia no Brasil

Políticas multilateralistas

Associações para fortalecer a participação dos dois países em grandes decisões mundiais

G20 com maior peso, BRICS, BASIC


AULA 19-20 – BRASIL X ÍNDIA E ÁFRICA DO SUL

BRASIL X INDIA

1947: Independencia da UK

1948: Brasil e índia se reconhecem mutuamente  Mas não havia relação prática

Distancia geográfica

Contextos internacionais diferentes

Brasil: voltado pros EUA

Índia: Voltada pra URSS

Protecionismo indiano

Falta complementaridade econômica  ambos são maiores produtores de cana de açúcar

1968: Indira Gandhi visita o brasil (primeira ministra)

Início da aproximação dos dois países  tem muitos pontos em comum para defender

Tratado de não proliferação  recusam assinatura

TNP não previa quando os países armados iriam se desarmar

“querem desarmar os desarmados”

UNCTAD  2º reunião em Nova Deli

Conferencia das UN para comércio e desenvolvimento

Interesse dos países em desenvolvimento

1970: acordo para os usos pacíficos da tecnologia nuclear

1974: índia realiza explosões nucleares

india fala em testes de explosivos para obras de engenharia  sem capacidade de lançar

Brasil denuncia o acordo de 1970  brasil não quer se comprometer

Ninguém compra a justificativa da india

Anos 80: tentativa de produzir etanol

India sempre buscando produzir energias naturais

Tentativa não dá certo


Anos 90:

Ambos com:

Abertura mínima do mercado

Processo de diminuição do estado

Controle da inflação

Índia investe em mudança de sua estrutura economica  passa a ter o que oferecer ao brasil

Tecnologia: farmacêutica, informática, serviços, espacial, refino de petróleo

1996: FHC visita índia  retribuir visita de indira Gandhi

Acordo de cooperação nuclear  trocas de tecnologia

1998: índia testa bombas nucleares

Brasil denuncia o acordo de cooperação nuclear  não quer problemas

2003: Lula

Arranjos de geometria variável  associações específicas com países periféricos para questões
comuns

Brasil e índia sempre juntos nos grupos

IBAS: India, Brasil e Africa do Sul  fórum de diálogo para participações políticas

BRICS: Brasil, Rússia, india, china e Africa do Sul

G20 Financeiro  reforma do FMI, maior participação dos países periféricos, etc.

G20 Comercial  Brasil e india como lideres

BASIC  negociações ambientais

G-4  Segurança

Reforço da multipolaridade  múltiplos polos não necessariamente iguais

Brasil, eua, china, europa, etc.

Reforço do multilateralismo  “expressão jurídica da multipolaridade” (celso amorim)

Reformas políticas no âmbito internacional para refletir a multipolaridade mundial

BRASIL X ÁFRICA DO SUL

1918: Brasil abre consulado na cidade do cabo


Não há relação com o estado, e sim com privados

1952: brasil abre legação em Pretória

Legação: estágio abaixo de embaixada

Relacionamento distante

Praticamente não há relações

Anos 60-70: dois problemas para se relacionar com o resto da áfrica

Bom relacionamento com a áfrica do sul  apartheid + colônias

Bom relacionamento com Portugal  colônias

1961-1964: PEI

Tentativa de aproximação  vai falar sobre o que a áfrica quer ouvir

Descolonização

Racismo

Africa do sul no regime de apartheid  brasil comercializava com eles

Quando ia falar com o resto da áfrica essa questão surgia e dava problemas

Discurso de Portugal: não haviam colônias, era tudo extensão do país Portugal

Brasil se abstinha de votar  críticas da áfrica

1975: Brasil reconhece angola como país independente  críticas a Portugal colonizador

1975: brasil vota a favor de resolução da assembleia geral das UN que tipifica sionismo e apartheid
como formas de racismo

Críticas a israel e áfrica do sul  aproximação do resto da áfrica e dos árabes

1985: conselho da ONU autoriza sanções de países contra a Africa do Sul

Brasil impõe embargo contra a áfrica do sul  Para acabar com o apartheid

Embargo cultural e esportivo  não pode interações esportivas e culturais  simbolismo

Presidente Frederik de Kleik: desarmamento nuclear, saída de forças da naníbia, nomeia Mandela como vice

Presidente Nelson Mandela

1996: FHC visita áfrica do sul  retomar relações próximas

2003: Lula

Posição de destaque da áfrica do sul na inserção internacional do brasil


Problemas na relação: falta densidade

Consequências: pouco comércio, poucas rotas comerciais e turísticas, china é o maior parceiro da
áfrica do sul

AULA 21-22 – BRASIL X ÁFRICA

1955 – CONFERÊNCIA DE BANDUNG

Conferência de países africanos e asiáticos

Brasil presente como observador  Adolpho Bezerra de Menezes

Defender o avanço da descolonização

Inconsistência  Brasil apoia porem silencia quanto à política colonizadora portuguesa

Relação histórica com Portugal reafirmada no acordo de 63

Força do Lobby português em brasil  força dos portugueses residentes no brasil

PEI 1961-1964

Abertura de embaixadas do brasil na áfrica

Resposta natural ao avanço da colonização

Viagem inédita de Affonso Arinos à áfrica

Primeira missão oficial

Criação da divisão de áfrica no Itamaraty

Reforma adm de Affonso Arinos

Nomeação do primeiro embaixador negro  Raimundo de Souza Dantas

Resultados tímidos  esbarrava em dois passivos  superados no início da década de 70 com Geisel

Postura inerte ao colonialismo português

Indiferença brasileira ao apartheid

REGIME MILITAR

Castelo Branco  áfrica não é prioridade

Costa e silva  avanço na esfera unilateral  buscas de interesses comuns


Comprometido com países do terceiro mundo

II UNCTAD/68  Forum das nações unidas de desenvolvimento e comércio

Brasil líder do G-77 (países do terceiro mundo – maioria africanos e asiáticos)

Médice  maior aprofundamento nas relações com a áfrica

Embaixador Mario Gibson Barboza  viagem a 9 países africanos

Aprofundar relações econômicas e comerciais

Viagens bilaterais a autoridades e empresários

Conquistar novos mercados  EUA e Europa em crise

Surgimento de novos estados na áfrica

25/04/1974  revolução dos cravos  início do fim da colonização

Geisel  brasil o primeiro país no mundo a reconhecer a independência de angola (1975)

Reconhece o governo marxista de angola em contexto da guerra fria

Reverter a imagem de indiferença

Ítalo Zappa, ovídio de mello  suspeita-se que omitiram informações sobre apoio de Cuba à
independência para que Geisel autorizasse o reconhecimento

Contexto em que brasil havia rompido relações com cuba

Brasil assume posição mais crítica em face do apartheid  condenação

ANOS 80

Figueiredo  viagem inédita a 5 países africanos (imagem melhorou e ele se sente mais seguro)

Afastamento maior da áfrica do sul

Apartheid

Presença de combatentes sul-africanos na guerra civil angolana (intervenção indevida contra


o governo reconhecidamente legítimo)

Resistência sul-africana em facilitar a independência da Naníbia

Sarney  discurso de abertura da ONU (1985)

Críticas à áfrica do sul


Anuncia interrupção de cooperação cultural e esportiva com a africa do sul

Não existia nada disso  cumprir tabela

1986: ZOPACAS  Zona de paz e cooperação do atlântico sul

Afirmar como área desmilitarizada e contra a OTAN e pressão dos EUA

1989: 1ª cúpula dos países de língua portuguesa

Criação do instituto internacional de língua portuguesa (IILP)

Antecedente da CPLP

ANOS 90

José flavio sombra saraiva  brasil deu as costas ao continente africano

Presença de tropas em operação de paz

UNOMOZ (1992)  ONU em Moçambique

UNAVEM III (1995)  3º missão de verificação em Angola

Criação da CPLP (1996)  Brasil, Portugal e países africanos

Primeiro momento: esforço de reunião político-cultural

Assegurar estabilidade política

Viagens presidenciais raras

FHC na áfrica do sul (1996)  acordos de pretória para normalizar as relações econômicas

ANOS 2000

Lula e dilma  resgate da áfrica como área central

Crescente concertação política  ampliar diálogo

Cúpulas ASA ou ÁFRAS  América do sul + áfrica  identificar agendas comuns

2006 – Abuja

2009 – Isla Margarita

2013 - Malabo

Brasil na União Africana  convites da própria UA


Abertura de novas embaixadas

Cooperação para o desenvolvimento

Cooperação técnica  combate a fome, miséria, etc.

Ações da EMPRAPA  filiam em Acra, capital de Gana  PROSAVANA

FIOCRUZ abriu sede em Moçambique  fábrica de retrovirais

Perdão de dívidas  sem olhar o governo local

Ações multilaterais a partir da ONU

UNITAID  central internacional para compra de medicamentos

Relações econômicas e comerciais ampliadas

Investimentos importantes  petrobras, Odebrecht, vale, Marco Polo

Outras formas de cooperação

Militar: acordo de cooperação naval com a Namíbia

Outros com cabo verde, angola, etc.

Estratégico: Atlantico sul

Manobras navais conjuntas no atlântico sul

Tecnológica: acesso a dados dos satélites CBERS (Africa, brasil e china)

Construção de armamentos  míssel AR-RA (A-DARTER)

Satélites IBAS  observação do clima espacial

AULA 23-24 – BRASIL E RÚSSIA

HISTÓRICO

Início em 1928  monarquias brasileiras e Rússia

Sem maiores relevâncias

1892: reconhecimento da república brasileira por parte do império czarista


Demora: desencontro de ideais e perspectivas políticas com a Rússia czarista

Só reconhece após a morte do imperador no exílio

1917: rompimento após a queda de kerensky

Brasil demora a reconhecer a URSS

1945: reconhece a URSS  Restabelece relações diplomáticas (vargas)

1947: novo rompimento (governo Dutra)

Motivo: perseguição aos comunistas do Dutra

Crítica dos próprios EUA

Governo JK

Brasil perdendo espaço comercial nos EUA e europa

Diversificação de parcerias

Estabelece relações comerciais com países do leste europeu, inclusive URSS

Reconhecimento tácito da URSS, não formal.

PEI

Consolida a diversificação de parcerias

Universalismo  mais parceiros e dos mais diferenciados valores

Se permite relações com países não liberais, ditadores, etc.

Novembro/1961: restabelece relações diplomáticas com a URSS

Criação da COLESTE: comissão especial de coordenação do comércio com o leste europeu

Golpe de 1964:

Marco para o término da PEI  não abalou a relação com a URSS

Castelo branco  alinhamento ideológico com EUA

Castelo Branco rompeu com Cuba e reverteu relações com China

Motivo: redução das tensões entre EUA e URSS

Diálogo e confiança mútua

Preocupações mundiais: china comunista:

Cuba: cubanização da américa latina


Visita de Roberto Campos à URSS

Funcionamento da comissão mista Brasil-URSS não interrompidas

1970

Avanço no comércio

Ex: Médici  compra de petróleo e venda de produtos primários

1980

Governo Figueiredo  resistindo a pressões dos EUA

Brasil quer se manter à margem do conflito

Recusa apoio ao boicote às olimpiadas de moscou (1980)

Rejeita embargo econômico contra URSS

Recorde comercial: 800mi de dólares

Sarney  mantem diálogos anteriores

Viagem de Sarney a moscou  inédita à URSS

Acordos de temas variados

1990: Caos

Fim da URSS, fim da guerra fria

Economia: encolhimento do PIB em 50%

Interrupção absoluta das atividades econômicas com a retirada do estado

Iniciativa privada entrando sem saber o q fazer

Avanço do desemprego

Garantias sociais fragilizadas com a saída do estado

Avanço da miséria/pobreza extrema

Transição para o modelo capitalista liberal foi mal administrada

Concessões em áreas estratégicas mal explicadas

Indicação de famílias específicas para dominar o mercado

Corrupção e avanço da criminalidade, máfia Rússia

Saúde pública: expectativa de vida reduzindo


Consumo exagerado de bebida alcóolica

Mortalidade em trânsito, falência das estruturas familiares

Crise política: poderes não dialogavam entre si

Ataques À Duma (parlamento russo)

Reinvindicação de independência por territórios

Comércio brasil-rússia: 200mi de dólares em 1991

¼ do que era antes

1995-1997: Certa recuperação da economia Rússia e do comercio com brasil

Melhora por fatores conjunturais

Melhora do preço do petróleo e gas

Queda do rublo com a crise  aumento da exportação

1997: comércio bilateral, em 1bi de dólares

1997: visita do chanceler Primakov ao brasil  acordos variados

Acordo espacial Brasil/Russia - uso pacífico do espaço sideral

Área sensível com tecnologia de uso dual (guerra ou paz)

Tecnologia para produção de VSL  Veículos lançadores de satélites

1998: crise sistêmica russa

Dezembro/1999: Renúncia de Ieltsin

Janeiro/2000: eleições  Vladmir Putin

Anos 2000

Putin presidente elege seu partido no parlamento  união executivo e Duma

11/09/01: Guerra ao Terror liderada pelos EUA

Da a Putin Carta Branca pra revidar os ataques chechenos com violência

Putin + FHC  consagração da parceria estratégica

Era importante pois não tinham muitos parceiros estratégicos

Criação da comissão de alto nível brasil-russia

Vice brasileiro + 1º ministro russo


Reunião anual para aproximar agendas

Putin + Lula/Dilma

Ampliação das parcerias e da cooperação bilateral

Comércio: crescimento até 2008  7,9bi de dolares

2016: 4,3bi  não consegue atingir o máximo

Bush Filho: melhora o comercio russo

Ações militares no iraque aumentam preço do petroleo

Venda de armas no contexto de guerra ao terror

2009: crise do euro: 4bi

2014: 7bi  ocupa espaço deixado pelo embargo após incorporação da crimeia

Venda de carne para russia

Militar

Compra de armamentos

Helicópteros de combate MI-35

Plataformas de defesa antiaérea

Espacial  Permanece acordo de VLS

Cultural implantação da escola de ballet do teatro Bolshoi

Única no mundo fora da Rússia

Voltado para crianças carentes  acesso facilitado

Brasil abre escolas de futebol na rússia

Turismo  dispensa de visto para turismo de ate 90 dias

Investimentos  poucos e embrionários

Russia: investe em petróleo e gas

Brasil: instala a Marco Polo e vende pra ásia central

BRICS  diálogo permanente


AULA 25-26 – BRASIL x OUTROS PAÍSES DO HEMISFÉRIO AMERICANO

Seleção de acordo com maior comércio

Geralmente o concurso exige relação com os países do momento

Sites: Itamaraty (desatualizado)

MDIC

Trade Map

HISTÓRICO

América Latina

Brasil possui vínculo mais forte aqui

Sentimento de pertencimento

Liderança e atuação mais forte

Brasil, méximo e argentina

ALALC (1960)

ALADI (1070)

Grupo do rio (1985)

Década de 1990  NAFTA

México se associa aos EUA

Vira a casaca para a américa latina

Brasil se volta para a américa do sul

Alinhamento ideológico da américa do sul

Anos 2000

2008: Cúpula da América latina e do Caribe (CALC)

Volta a se falar em américa latina

Não dispensa a integração com américa do sul

Inclusão do caribe: primeira vez que é incluído pelo Brasil  0,0 relação

Reampliação das relações econômicas


VALORES

Paz e cooperação

Brasil se vende como líder da américa latina

América latina como das regiões mais pacificas mundiais

Não há guerras internacionais

Democracia

Criação de várias cláusulas democráticas

Cláusulas que asseguram a democracia em países que assinem os tratados, sob pena de
sanção, embargo e rompimento de relações.

Afirmação de valores

Aplicação pratica: fato concreto que ponha em cheque a democracia

Sempre elementos políticos, dificilmente jurídicos

Mercosul: 1998: protocolo de Ushuaia

2011: protocolo de MOntevidel

UNASUL

CELAC

OEA

ARGENTINA

Comércio em 2016: 22bi

Maior parceiro

Tendência superavitária:

4,4bi em 2016

MÉXICO

Segundo maior parceiro

Comercio em 2016: 7,3bi

Superávit 250mi
Praticamente empate técnico

Bastante equilibrado

Maioria é produto manufaturado

Acordos pra favorecer esse tipo de importação

ACE  Acordos de complementação econômica

ACE 53/2002: estabelece preferencias tarifárias para o comercio entre bra e mex

Diminui/elimina tarifa de cerca de 800 produtos manufaturados

ACE 54/2002: MERCOSUL + Mexico

Expandir o ACE 53 pra outros países do mercosul

ACE 55/2002: Eliminação de tarifas para importação de automóveis leves e autopeças

Brasil x mexico

Renovação em 2015: isenção até que atinja 1,56. Após isso, inclui tarifa baixa

Integração

Grande potencial porém o mexico oscila mto nas relações

Crise de identidade: norte americano ou latino americano?

CHILE

Terceiro maior comércio

6,8bi em 2016

Superavitário em 1,4bi

Um dos países mais liberais do mundo

Pequeno

Foco produtivo  seleção do que exposta

Abertura de mercado para os demais produtos

98% dos produtos comercializados bilateralmente possuem tarifa 0,0

Reciprocidade: não há cobrança mútua de tarifas

Chile faz mais comércio com mercosul (onde não é membro) que com a Aliança do Pacífico
Brasil é o grande mercado pro chile

Importação

Turismo

Relevância comercial que não é exatamente recíproca

Pra o brasil o Chile é mais um

Investimentos:

Chile tem no brasil o maior estoque de investimentos do mundo

Conjunto de investimentos que já foram feitas

Brasil tem importantes investimentos no chile

Visitas bilaterais quase todos os anos

2014: Michele Bachelet

2015: Mauro Vieira vai ao Chile

2016: Dilma vai ao Chile

2017: Aloysio Nunes vai ao chile

URUGUAI

Comércio de 4,1bi

Superavitário em 1,5bi

Grande potencial de crescimento

Investimentos

Quase 50% do que o Uruguai exporta em termos agropecuários é fruto de investimento brasileiro

Criação do Grupo de Alto Nivel Brasil-Uruguai (GAN)

Relação intensa e em diversos níveis

Manter diálogo de alto nível constante

Grupos de Trabalho temáticos para otimizar

OBS: tentativa de assinar com outros países

Construir maior densidade nas relações internacionais


COLOMBIA

Comercio de 3,1bi em 2016

Superávit em 1,3bi

Venda de produtos manufaturados

Preocupação com a concorrência com a China

Busca por fortalecer vínculos

Comissão de Vizinhança

Discutir temas comuns a dois países  Amazonia

Meio Ambiente, indígenas, navegabilidade dos rios

Participação brasileira no processo de paz

Colombia x FARC

Geralmente é participante ativo de negociações

Últimos anos: inércia  política externa retraída

Potencial crescimento sempre

Discurso do Temer na Assembleia da ONU

UNASUL  Conselho de Defesa Sulamericano

ESUDE: Escola Sulamericana de Defesa  criar rede de contatos entre os diplomatas e


militares dos países para esclarecer situações militares que possa gerar preocupações internacionais

Ex: compra de armamentos, munição, etc.

AULA 27-28 – BRASIL X ASIA E ORIENTE MÉDIO

ÁSIA

Relações recentes

Distancia

Sem complementaridade

Exceção: Japão com relação mais antiga

JAPÃO
1895 - Acordo de amizade

Questões relacionadas à migração

Brasil com a maior comunidade nipônica fora do Japão  tema constante

1908 – Chegada do barco Kasato Maru  primeiros imigrantes

1940 – acordo de cooperação cultural

1942 – Rompimento das relações

Brasil entra na segunda guerra

1945: Declara guerra ao Japão dois meses antes da rendição

1952 – retomada das relações diplomáticas

1959 – Operação brasil-asia

Líder: Hugo Gouthier

Aproximar dos países asiáticos

Coreia do Sul, Vietnã, Malasia, Ceilão e Tailância.

JAPÃO REAGE: visita do primeiro ministro japonês ao brasil

Acompanhar a questão da migração

Anos 60-70 – investimentos

Recuperação japonesa da guerra

Capital excedente  brasil como opção

Insumo pra indústria e alimentos

Agricultura  EMBRAPA

Soja  exportador

Siderurgia e mineração  grande carajás

Pró-savana

Vale do rio doce

Legado: cooperação técnica (importante)

1976 – Geisel visita o japão

1ª visita de presidente brasileiro


1987 – Criação da ABC (Agencia Brasileira de Cooperação)

Grande importância para o brasil-japão

ALOS  satélite japonês para acompanhar o desmatamento

Tv digital

Brasil + japão para ajudar um terceiro

Decada de 80 – relações estagnadas

1984 – visita de Figueiredo ao japão

Questão da migração japão flexibiliza a politica migratória

Incentivo a imgração de japoneses

Fenômeno Decasségui  movimento de retorno do brasileiro nipônico ao japão para


trabalhar

2004 - G-4

Modificação do conselho de segurança da ONU

Brasil quer entrar como membro permanente

Últimos anos  visitas

Comércio internacional: queda nos últimos anos

Quase sempre deficitário  brasil importa produto final e exporta produto primário

Últimos anos deu empate

COREIA DO SUL

Migração como um dos principais laços

Comércio

Parecido com o Japão

Brasil grandemente deficitário

Brasil deu apoio à entrada da coreia do sul na ONU

Investidor importante  hiunday


ORIENTE MÉDIO

Definição subjetiva dos EUA

1ª visita: lula em 2003

Até a segunda guerra era colônia, antes era imperio

Após segunda guerra

1947: Oswaldo Aranha preside a 2ª seção da assembleia geral das nações unidas

Criação do estado de israel

Alinhamento ideológico aos EUA

1957-1968: UNEF I

Operação de paz em Suez, no Egito

Nacionalização do canal de Suez

Israel, França e Inglaterra usavam o canal  intervem

EUA e URSS  não concordam e manda saírem

Primeira grande operação de paz

Não é tentativa de interagir com o oriente médio, e sim com a ONU

Conflito israel-palestina  equidistância completa

1967: guerra dos seis dias

1973: choque do petróleo

Estados árabes diminuem a produção de petróleo em represália a israel e amigos

Grandes leilões que proibiam esses países de participar

EUA afetado profundamente

Brasil em contexto de crescimento econômico

Quer fazer amizade pra conseguir petróleo mais barato

Crescimento demanda energia

Busca por aproximação  posicionamento acerca de israel-palestina

1974: brasil reconhece a OLP  Organização pela libertação da palestina

EUA putíssimo, paciência. Oposição a israel


1975: vota a favor da resolução 3379 da ONU

Condena sionismo e apartheid como formas de racismo

Sionismo: movimento do séc XIX  criação do estado israelense

Anos 80 – relacionamento pragmático

Brasil consegue comprar petróleo e aprovar a usina de Itaipu

Venda de alimentos (Halal – alimento produzido de forma especificaà religião)

Venda de armamentos

Investimentos de empreiteiras brasileiras nos países árabes

Anos 90 – afastamento

1ª guerra do golfo: Sadan Houssein invade Kuait e EUA invade iraque

Embargo armamentista ao iraque  quebra a indústria

500 brasileiros reféns no iraque

Objetivos diferentes:

Oriente médio em processo de paz c israel

Brasil querendo economia

2003 – visita de lula ao oriente médio

1º presidente

Libano, egito, síria e emirados árabes

Contexto: guerra do iraque  brasil contrário

Árabes felizes com lulinha

2005 – cúpula ASPA (América do sul-países árabes)

1ª cúpula em brasilia

Estreitar relações e diálogos

2009 – Doha

2012 – Lima

2015 – Riade

2007 – conferencia de Annapolis


Retomar negociações de paz entre israel e palestina

Brasil se oferece para mediar relação entre os dois países  disposição

2010 – Declaração de Teerã

Tentativa de solucionar impasse nuclear no Irã

Posição brasileira: garantir as atividades nucleares para fins pacíficos

Ira enriquecer o uranio fora do território  controle externo

Não vai pra frente  Ira tem reatores que podem enriquecer sozinho

Não tem confiança

2010 – reconhecimento ao estado palestino

Largamente compartilhado na américa latina

Brasil determina as fronteiras  anteriores à guerra dos 6 dias (expansão de israel – 1976)

Crise na libia

Kadaf assassinado + intervenção na líbia

Brasil: responsabilidade ao proteger

Brasil testando a capacidade de gerir segurança

Michel Temer – aproximação com Israel

José Serra

Perda de intensidade desde Lula

Comércio

Acordos de livre comércio

Mercosul x israel  único em vigor

3-4bi  deficitário pro brasil

Mercosul x palestina

Mercosul x egito

Principal parceiro comercial atual é arábia saudita

Compra petróleo e vende alimentos

Irã segundo parceiro comercial


AULA 29-30 – BRASIL E UNIÃO EUROPEIA

1957: Criação da CEE – Comunidade Economica europeia

Tratado de Roma

Governo JK

Obstáculo às exportações de produtos agrícolas

Anos 60 – Estabelecimento da PAC – Politica agrícola comum europeia

Primeira política agrícola verdadeiramente comunitária

Conjunto de obstáculos à exportação do brasil

Protecionismo

Apoio ao produtor interno europeu

Prejuízos às exportações brasileiras de produtos agrícolas

O que se exportava naquele período

Relação estritamente comercial  sem grandes relações políticas com a comunidade europeia

1963: acordo de Iaundé

Estabelece tratamento especial para os países ACP  africa, caribe e pacífico

Ex colônias europeias

Em grande parte exportam o mesmo que o brasil

1964: golpe militar  afastamento da CEE

Relação política complicada  Desencontros

Anos 70

Acordo de Lomé (1975)  amplia o sistema ACP

Inclusão das ex colônias britânicas (após a inclusão do reino unido na CEE em 73)

Dobra a quantidade de colônias

Euroesclerose  economia paralisada

Estagnação decorrente de inflação

Desemprego estrutural
Novos incentivos ao protecionismo

Anos 80

Economia

Dificuldade nas relações econômicas e comerciais

Dois fatores: brasil foi graduado no sistema geral de preferencias europeu (SGP)

Brasil para a ser visto como economia mais desenvolvida e considerada como
necessária de menos ajuda e preferencias

Crise econômica brasileira diminui as importações/exportações

Mercado instável afasta investimentos estrangeiros

Obs: entrada de espanha e Portugal na CEE (1986)  não expandiu ACP para américa latina

Expandir significaria acabar com as vantagens dos outros países

Brasil e américa latina estão eh condições superiores e anularia a ACP

Apesar das barreias, um grande parceiro economico

Política

Avanço no diálogo político

Marco: transição democrática  Sarney

Anos 1990

Novo brasil

Democracia consolidada

Impeachment de Collor  brasil se apresenta mais maduro à europa

Retirada de presidente por vias constitucionais

Abertura comercial unilateral

Possibilita a entrada de veículos europeus

Criação do mercosul  privilegiar relações entre blocos

Preferencia mercosul: abre margem para os investimentos abrangerem todo o bloco

Sem barreiras dentro de um bloco de países

Estabilidade macroeconômica

Plano real (julho/1994)  controlar a inflação


Privatizações  especialmente a partir de 1995 (FHC)

Europa leva boa parte das empresas

Aproximação brasileira de regimes internacionais

Direitos humanos, meio ambiente, etc.

Obs: assinatura do tratado de maastricht (1992) criação da união europeia

Grupo do rio (1986)

Surge com 8 países

Buscar construir uma comunidade latino-americana

Brasil encabeça  várias reuniões

Interlocutor com a EU

União europeia preocupada com a estabilidade da américa latina

AULA 30 – BRASIL X PAÍSES EUROPEUS

ALEMANHA

Século xx: crescente importância

Aproximação militar no início do século  Barão do Rio Branco proporciona

Fortalecimento estratégico

Exportação de armas para o brasil

Acordo comercial de 1936  maior exportador para o brasil

Ultrapassa os EUA

Produtos manufaturados

Estabelece marcos de compensação/comércio compensado  mecanismo de trocas através de


cadernos de compensação

Compensa créditos de exportação com importação entre os dois países

Obs: Gerson Moura: “equidistância pragmática”  dura pouco pelo avanço da guerra

1942: rompimento do brasil com o eixo  pearl harbor

1944: FEB na guerra

Anos 50  retomada de investimentos alemães


Setor automotivo  Volkswagen e Mercedes no brasil

Anos 60  sem novidades

Estremecimento do brasil com comunidade europeia

Anos 70

1975: acordo nuclear brasil-alemanha (ocidental)

EUA quiseram boicotar

Usina de Angra II foi a única construída

Relações comerciais entre as duas alemanhas existiam desde o fim do governo JK

Anos 80  problemas no relacionamento econômico-comercial

Crise econômica brasileira

Avanço político: transição democrática

Hoje (últimos 25 anos):

Alemanha é o quarto maior parceiro comercial

Perde pra china, EUA e argentina

Foi por anos o maior exportador

Esforços brasileiros de abertura comercial

¼ do comercio da EU inteira  25bi  há uns 4 anos

Caiu por causa da crise brasileira

Comércio deficitário para o brasil

Importa manufatura de grande valor agregado e exporta matéria prima

Isso não é o padrão da relação com a EU

Grande investidor no brasil

Automotivo, informática, biotecnologia, energética, fármacos, companhia siderúrgica do


atlântico

Energético: Acordo nuclear não foi renovado desde o início dos anos 2000  renuncia à energia
nuclear

Partido verde com grande importância na Alemanha

Investe em conservação de energia no brasil


Investimentos em biodiesel

Esforços de concertação política

G4 – Brasil, Alemanha, japão e india  reforma no conselho de segurança da ONU

Parceria contra a espionagem (2013)  Dilma e Angela Merkel x CIA

Brasil e Alemanha patrocinam Resolução na Assembleia Geral que reconhece a


privacidade na era digital como direito humano  aprovação por consenso

Fundações alemãs no brasil  incentivo à cultura e educação

Difundir idioma alemão

Aumento do número de pos graduandos brasileiros na Alemanha

FRANÇA

Parceiro tradicional brasileiro

Peso cultural  frança moldava a elite brasileira

Após primeira guerra: acordo para trazer a missão militar francesa

Chefe: General Gamelant

Modernizar o ensino nas escolas militares

Escola para os alto-oficiais

Consequência: influencia da doutrina militar francesa que depois foi substituído pela Alemanha

Importação de armas francesas

Mihaj  caças franceses

1962: guerra da lagosta  brasil x frança

Disputa no governo joão Goulart

Pesca ilegal da lagosta de navio pesqueiro francês em área brasileira

Brasil cerca  presidente Charles de Gaulle não gosta

De gaulle manda navio de guerra para o brasil  alerta francês

“Measuring our dicks”

Discursão no plano jurídico internacional que até hj não teve resposta

Se a lagosta nada (não depende da plataforma continental para viver) ou pula (e depende)
AULA 31-32 – BRASIL x EUROPA (CONT)

FRANÇA

Anos 70

Dificuldades comerciais

Protecionismo europeu, por causa da crise  frança à frente

Anos 80

Crise no brasil

Dificuldades no comércio

Brasil não quer importar

Avanço no diálogo político

Transição democrática

Hoje (últimos 25 anos)

Concertação política

Principal variável

Parceria estratégica  principal parceiro nas ações de combate à fome

Grande numero de colônias africanas

UNITAID  central da ONU para compra de medicamentos

Patrocínio em pleitos políticos importantes

Apoio oficial ao assento permanente no conselho de segurança da ONU

Convite francês para comandar a MINUSTAH  missão de paz no Haiti

Diferenças no plano multilateral

OMC: Política de subsídios agrícolas (PAC)

Cooperação militar

PROSUB: Programa de desenvolvimento de submarinos

Cooperação cultural

Maior parceiro brasileiro na europa

2005: ano do brasil na França


2009: ano da frança no brasil

Destino privilegiado para estudantes brasileiros

Relações econômicas

Uma das grandes investidoras financeiras e comerciais

Carrefour, pão de açúcar, Peugeot/citroen, l’oreal,

REINO UNIDO

Concertação política

Apoio oficial à reforma do conselho de segurança  assento permanente do brasil

Influencia na common wealth

Divergência: ações de paz e segurança

UK gosta do uso da força

ESPANHA

Presença histórica e cultura

Colônia espanhola durante a união ibérica

Vizinhos eram colônias espanholas

Imigrantes espanhóis no brasil

2º maior investidor direto produtivo no brasil

Vivo/telefônica, Santander, concessões privadas, zara,

Constrangimentos

Crise imigratória do brasil para espanha  barrados

PORTUGAL

Boas relações

Comunidade dos países de língua portuguesa

Apoio à cadeira permanente no conselho de segurança


Revalidação de diplomas

Acordo previdenciário

Comércio fraco

Poucos investimentos

Portugal sem muito peso político no mundo

HOLANDA

Comercio

Quinto maior parceiro comercial do brasil no planeta

Segundo maior na UE, só perde pra europa

Maior superávit brasileiro no mundo

Porto de Rotterdam  principal porto europeu

Desembarcou lá, fica na conta holandesa de importações, por mais q seja redistribuído

Um dos maiores investidores diretos no brasil

Shell (UK/Holanda), Unilever, c&a, phillips,

AULA 33-34 – IBAS E BRICS

IBAS

India, brasil e africa do sul

2001: reunião em Doha

Interesse comum entre brasil e AS: questão fármacos

África com grande número de contaminados

Facilitar acesso a fármacos para tratamento da AIDS  questão humana

India surge: grande produtora de medicamentos

2003: Declaração de brasilia

Era lula
Criação de fórum de diálogo IBAS

Articulação sem nenhuma superpotência

Três pilares:

Concertação multilateral: objetivos semelhantes no plano internacional  articular para


caminharem juntos em questões internacionais

Não há obrigação de votarem juntos

Estabelece dever de consulta prévia para tentar unir forças

Ex: reforma no FMI, reforma no conselho de segurança da ONU

Cooperação trilateral: aumentar a cooperação/troca interna entre os países  maior


autonomia nos países periféricos

Ex: aumentar o comercio internacional, saúde, energia, transporte, tecnologia


espacial (SIBAS – não lançou), defesa (IBSAMAR), etc.

Tecnologia espacial: SIBAS  Não lançou

Desenvolvimento: cooperação para promoção de desenvolvimento de outros estados

Não é para desenvolver os próprios países  pilar 2

Ajuda aos PMDR – Países de menor desenvolvimento relativo

Fundo IBAS para combate À fome e à miséria

US$ 1mi/ano /membro  administrado pelo PNUD (programa das UN de


desenvolvimento)

Discurso: peso simbólico de um país em desenvolvimento ajudando outros

O valor em si é irrisório

BRICS

Brasil, russia, india, china e africa do sul

2001: Jim O’neal cria o acrônimo BRIC’s

Não tinha africa do sul

Países com possibilidade de investimento a longo prazo

Retorno maior a médio e longo prazo

Emplacou na política externa de Lula


2006: reunião dos BRIC’s

Às margens da assembleia geral da ONU

Reunião preliminar  todos já estavam lá e não houve maiores esforços

2008: primeira reunião de chanceleres dos BRIC’s

Ekaterimburgo, Russia  rompe a inercia

2009: Primeira cúpula do BRIC’s  Ekaterimburgo

Jim O’neal é contra a reunião política  não era o que ele propunha

Anos 1970: economia brasileira bem e o mundo em crise

Crises econômicas nos países centrais

Duas propostas para solucionar:

1971: G24  grupo dos países periféricos para solucionar

Cria o Blue Book

Reforma do FMI

Maior participação dos periféricos no Sistema financeiro internacional

Regulamentação do sistema financeiro internacional  limites aos países centrais

1975: G7  grupo com as 7 maiores economias para solucionar a crise

Soluções liberais  desregulamentar

Década de 80: fase de recuperação  atribuem aos planos do G7

G7 com pressão nos países periféricos

Anos 90: década do entusiasmo

Países centrais bem  preocupação com países marginais que influenciam eles.

EUA  preocupado com crise no México (mto capital investido)

UE  preocupado com crise na Rússia

Japão  preocupado com crise na ásia (mto capital investido)

Conclusão: precisavam trazer os países periféricos para mais perto

1999: Criação do G20 economico  20 maiores economias


Aumentar contato  influencia na administração financeira dos periféricos

Abertura econômica e financeira

Anos 2000

Setembro/2008: maior crise desde 1929

Inicia nos países centrais

Países periféricos estão bem  são a única saída

Outubro/2008: primeira cúpula do G20 Financeiro: Washington

Reuniões mais importantes envolvendo representantes de estado

Abril/2009: segunda pública do G20 financeiro: Londres

Centralidade maior dos países periféricos

Reconhecimento de maior participação no sistema financeiro internacional

Reuniões devem ser feitas no G20, não no G8

Tirar poder das mãos do G7

Reforma do FMI: transferência de 5% das cotas para países periféricos

60 (centrais) x 40 (periféricos)

Maior regulamentação do SFI

2011: Ingresso da áfrica do sul

Necessidade de representante africano

Retira a centralidade do IBAS pois agendas são semelhantes

BRICS surge no contexto da crise  inserção no contexto financeiro internacional

Depois aumenta nas relações internas

2014: cúpula do BRICS em Fortaleza

Acordo contingente de reservas (ACR)

Reservas para eventual crise financeira de algum dos integrantes

FMI quebrado desde a ultima greve


100bi de dólares

Promessa de fornecimento mas mantido na adm do país

China: 41bi

Brasil, russia e india: 18bi, cada

AS: 5bi

Novo banco de desenvolvimento: NBD

100bi de dólares  estados devem desembolsar

Necessidade de o estado desembolsar igualmente

A princípio já tem 50bi  igualitário

Objetivo: fomentar obras de infraestrutura  aumentar laços

Dinheiro não é suficiente  escolher prioridades

AULA 35-36 – DESENVOLVIMENTO

Desde 1930: tema tradicional da política externa – Era Vargas

2ª guerra mundial

Objetivo: como usar o conflito para favorecer o desenvolvimento (principal)

Rearmamento brasileiro

Ingresso na ONU como membro fundador  prestígio

Financiamentos do Eximbank (EUA) como marco para entrada

Investimento na Companhia Siderúrgica Nacional

Alinhamento negociado aos EUA

Pós 2ª guerra

Objetivo: manter os investimentos americanos no desenvolvimento

Governo Dutra/Vargas (segundo governo)

Pressão para obter investimentos

Alinhamento negociado aos EUA mantido


Criação da Petrobrás  ausência de investimentos americanos culmina na tomada do mercado

Juscelino Kubitchek

1ª momento: desenvolvimentismo associado

Inicialmente disposto a se associar à política americana

Oposição a Vargas

Sem muitos efeitos

1958: operação pan-americana (OPA)

Promoção do desenvolvimento tem interesse dos EUA

Associação entre interesse e desenvolvimento

Se a américa latina alinhada aos EUA não se desenvolvem no capitalismo, cogitarão


socialismo

Consequência: criação do Comite dos 21

Que ações podem implementar para desenvolvimento

Banco Interamericano para desenvolvimento (BID – 1961)

Associação Interamericana de Livre Comércio (ALAIC – 1960)

Aquém dos objetivos

2º momento: globalismo

Se não puder se desenvolver com ajuda dos EUA, o fará por meio de outros

Possibilidade de associação a países comunistas

1955: ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros

Estudos para o desenvolvimento

CEPAL: Comissão DE Estudos da américa latina para o desenvolvimento

Janio Quadros

PEI – Política Externa Independente

Discurso dos 3 D’s: desenvolvimento, descolonização e desarmamento

Desenvolvimento é o único perente


Os outros são contextuais  crise dos mísseis e colônias africanas

Anos 60-70

Até então: estratégias individuais para promoção do desenvolvimento

A partir de então: engajamento multilateral para promoção do desenvolvimento

1964: 1ª UNCTAD – Conferencia Das nações unidas para comercio e desenvolvimento

1968: 2ª UNCTAD

Governo Costa e Silva

Maior participação brasileira

Fortalecimento do G77: representação das ideias da UNCTAD no GAP

1974: NOEI – Nova ordem econômica internacional

Reforma includente da estrutura econômica mundial

Brasil + india

Ampliação das demandas brasileiras

Protecionismo  Regras de livre comércio não se aplicam a países em desenvolvimento

Não reciprocidade  estados periféricos que recebam vantagem não precisam oferecer
nada em troca

Cooperação técnica

BID  cobrança por investimentos/financiamentos

Anos 80

Tentativa de sobreviver

Década perdida  sem novas iniciativas

Mantem estratégia globalista

Associação a china, áfrica, américa latina, etc.

Anos 90

Livro: 60 anos de política externa


Mudança de orientação na PE

Discussão: desenvolvimento é importante?

Sim, mas não é prioridade

Prioridade nos anos 90: inserção competitiva na economia internacional

Largar demandas periféricas do terceiro mundismo

Privatização, controle da inflação, plano real

Desenvolvimento é consequência da inserção competitiva na economia

Maior credibilidade internacional

Lógica credibilista traz desenvolvimento

Integração comercial, Abertura, Controle inflacionário, Privatizações

Participação nos principais regimes internacionais

TNP, meio ambiente (Rio92)

ONU propõe nova abordagem acerca do desenvolvimento

Associar desenvolvimento e temas sociais diretamente

Desenvolvimento é Direito Humano

Ausência de desenvolvimento há privação a direitos sociais

Criação do IDH

Desenvolvimento sustentável  desenvolvimento + meio ambiente

Rio 92

Desenvolvimento econômico ajuda ou atrapalha meio ambiente?

Maior produção com maior prejuízo ao meio ambiente

Lógica brasileira: menos desenvolvimento  meio ambiente não é prioridade

Ausência de condições objetivas para focar ou considerar o meio ambiente

Pilares: Meio ambiente + economia desenvolvida + questão social

Governo Lula -2003-2010

Associação autonomia + credibilidade


Não precisa escolher um ou outro na política externa

Ampliar articulação sul-sul

Solidariedade periférica  promoção do desenvolvimento brasileiro avança se outros estados


também se desenvolverem

EMPRABA  associação com áfrica

Liderança mundial dos países periféricos

Tecnologia de desenvolvimento social

Fome zero  el hambre mas urgente (argentina)

PNAE – programa nacional de alimentação escolar

Brasil retirado do mapa da fome da FAO

Assegurar as 3 refeições na escola

Dilma

Manteve boa parte dos projetos de Lula

Sem condições de avançar como ele

Temer:

Economia é prioridade  desenvolvimento é consequência

AULA 37-38 – CONTEXTO CONTEMPORÂNEO (A PARTIR DE TEMER – MAIO/2017)

AMERICA LATINA

Repele qualquer ingerência externa dos países

Contexto de críticas ao impeachment  nicaragua, el salvador, Venezuela e bolivia

Notas duras via Itamaraty

Principio da soberania

Antes: maior condescendência  crise do gas da bolivia, criticas do Paraguai a itaipu, crise do
equador com BNDES

Ênfase às relações econômicas e comerciais


Empenho pragmático nas relações

Argentina (Macri)  primeira visita de temer

Aliado estratégico  único país no mundo

Queda no comércio desde o fim do governo dilma  contexto de crise

Aliança do pacífico  mexico, colombia, peru e Chile

Dinamismo comercial

Fins unicamente comercialistas

Perspectiva atual é somente o comércio, não social

México

Relações marginais com a economia brasileira

Comercio de automóveis  deficitário para o brasil

UNASUL e SELAC

Heranças do governo lula

Projetos de integração política e social

Deixado de lado no contexto pragmático

Estabilidade supraregional

Postura dura em face da Venezuela

Venezuela suspensa do mercosul  não cumpriu obrigações

Liderado pelo brasil

Crítica em espaços unilaterais: UNASUL, MERCOSUL, etc

Evita crítica direta bilateral

BRICS

Temer viajou à China, India e Russia

Governo precisa conquistar legitimidade internacional e usa o BRICS

Visibilidade internacional

Não houve a mudança prevista que iria escantear o BRICS


ÁFRICA

Declaração de José Serra  reavaliar a manutenção de tantas embaixadas na áfrica e caribe

Problemas

Tentativa de reconciliação e reaproximação

Poucas chances de fechar  ônus politico negativo

África como área central na PE

Grande numero de estados é importante no cenário internacional

José serra: tentativa de romper com a diplomaria ideológica do PT

Comércio tímido com a maioria dos países

Exceção: Nigéria  ultrapassa 10bi

Africa do Sul  menos de 2bi (ínfimo)

Acordos de livre comércio com alguns dos países

Grande potencialidade da áfrica para investimentos e relações econômicas

ÁSIA-PACÍFICO

Maior atenção brasileira

Antigamente: olhava somente para china e japão

Atualmente: olhar para sudeste asiático

PT: elevação de indonesia a parceiro estragégico

Líder da ASEAN

Temer mantem a relação

Embaixador Marcos Galvão  não havia nenhum adido militar na indonésia

Insere três adidos: exercito, marinha e aeronáutica

Geografia: estreito de malaca  o mais importante do mundo


ONU

Discurso de abertura de temer em Setembro  tradição

Tom cauteloso e moderado

Pagamento de contribuições em atraso, em parte

ONU + organizações do sistema ONU

Dívidas desde o governo dilma

Ativismo brasileiro na agenda de proteção a questões de gênero e orientação sexual

Vem desde o governo dilma

2014: um dos articuladores de resolução contra violência por orientação sexual e identidade de
gênero

Conselho de DH em genebra

Maioria simples: 28/45 votos

Muita cobrança brasileira pelo contexto social de violência de gênero

Caracterização do feminicídio como agravante no CP

2016: brasil preside a 60ª sessão da comissão sobre a situação da mulher

Importante comissão da ONU

Objeto: empoderamento da mulher e desenvolvimento sustentado

Centralidade na igualdade de gênero no desenvolvimento sustentável

Prazo: 2030

5º Objetivo: igualdade de gênero

Maio/2017: brasil apresentou 3º relatório de revisão periódica universal

Mecanismo de revisão periódica universal do Conselho de DH

Mecanismo foi proposta brasileira  Lula

Sempre dos primeiros países a apresentar relatórios

Várias recomendações e implementações

Problema: apresenta resultados e não metodologia

Críticas: sistema prisional  mortes em presídios brasileiros (natal)

Violência policial
Questão indígena  massacres e PEC 215 (tira do executivo e passa ao legislativo a
demarcação de terras indígenas)

Políticas de teto de gastos, reforma trabalhista, austeridade fiscal  Phillip Alston

Contrário aos direitos humanos

Elogios: feminicídio como agravante no CP

Nova lei de migrações

Substitui o arcaico estatuto do estrangeiro  promulgada na ditadura militar

Atualiza postura em um mundo com imigrações constantes

Retirar tropas da MINUSTAD

Compromisso de Dilma

Própria ONU assumiu o controle de entregar forças de paz haitianas ao Haiti

Questão: para onde enviar as tropas?

Tem que engajar as tropas de paz  positivo

Possibilidade: enviar para provável operação de paz na síria

Convite da Rússia  envolver outros estados mais neutros

Acordo de paris

Assinatura final de 2015

Ratificou o acordo  vigor no governo temer

Trump decidiu retirar  críticas

Problemas na emissão de gases e desmatamento  problema crônico na amazonia e serrado

BASIC  ativismo nas conferencia de paris, lima

Brasil, AS, india e china no combate a emissão de gases

EUA

Dilma: começou bem e terminou mal

Escândalo de espionagem em Agosto/2013

Deteriorização do fluxo de comercio nos últimos 3 anos

Tendência mundial por causa da confusão no cenário brasileiro


Temer: nenhuma iniciativa concreta em relação aos EUA

Contraria expectativas

Base de alcantara  retomada por Temer

Acaso aprove: restart nas relações

Aprovada com Trump e Bolsonaro

Trump: não é bom para o governo brasileiro

Protecionismo

Incerteza dos brasileiros vivendo nos EUA

Repressão à imigração ilegal

OCDE – ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO

Decisão de entrar  processo avançado

Ganhar visibilidade e credibilidade internacional

Maiores investimentos

“Clube dos ricos”

Prioridade na época do FHC

Não conseguiu

Lula: convite da OCDE  recusado

Prejuízos  exclusão das listas de preferencia pq seria considerado Rico

Listas de preferencia com vantagens a países em desenvolvimento

Impossibilidade de mudar diretrizes da organização

Recusa em ser figurante no grupo

Críticas do mundo em desenvolvimento

Temer: quer entrar

Já saiu da lista de preferencias por causa do avanço econômico

Não se importa com perda de diálogo com o mundo em desenvolvimento

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