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Membrana Celular
As membranas celulares estabelecem as fronteiras entre o meio intra e extracelular e são as
responsáveis pela compartimentação celular. - São complexos lipoproteicos. - Formam barreiras
de permeabilidade formando compartimentos, enquanto que proteínas especificas medeiam
todos os processos de membrana. - São elementos fundamentais nos processos de regulação das
funções celulares. Delas dependem directa ou indirectamente, propriedades importantes dos
seres vivos: movimento, metabolismo, reprodução e crescimento.
Propriedades das Membranas
Transporte
Transporte passivo: a favor de um gradiente de concentração, não gasta energia, e ocorre ate
equilíbrio de concentração ou carga.
Difusão Simples: passagem através de canais da membrana a favor de um gradiente de
concentração e respeitando o equilíbrio electrostático.
Difusão facilitada: A molécula liga-se à proteína transportadora, a qual sofre uma alteração de
conformação que permite a passagem da substância para o interior da biomembrana.
Transporte Ativo primário: consome energia fornecido pelo ATP, vai contra o gradiente de
concentração
Formação de ATP:
AMP+ Pi ( H 3 PO 4 ) → ADP + H 2 O
ADP + Pi ( H 3 PO 4 ) → ATP+ H 2 O
+¿
Bomba de +¿ e K ¿
Na¿
+¿¿ +¿
O transporte de K para o interior da célula e de Na ¿ para o exterior necessita de energia.
+¿ ¿
Este transporte é mediado por uma proteína integrada na membrana ( +¿ , K ATPase) e
Na¿
envolve o consumo de ATP.
Para manter o potencial elétrico da célula, esta precisa de uma baixa concentração de iões sódio
e de uma elevada concentração de iões potássio, dentro da célula.
Transporte ativo secundário: contra o gradiente de concentração á custa do transporte passivo
de outra espécie
A glucose pode ser co-transportada contra um gradiente de concentração à custa do transporte
+¿
passivo do ião Na ¿ (a favor do gradiente de concentração).
+¿
Como a concentração de Na ¿ aumenta fora a célula, começa novamente a entrara devido ao
gradiente de concentração levando consigo a glucose
Sistemas de transporte:
Canais- alteram-se para fazer passar a favor do gradiente de concentração;
−¿
A proteína de Banda 3 permite a passagem de −¿ e HCO¿3 porque a célula não consegue
Cl¿
transporar pode todo o CO2 , este canal serve para aumentar o transporte de CO2 ,
quando a Hemoglobina não o consegue fazer.
Mecanismos de Transpote:
Uniporte- transporte de uma substancio (difusão facilitada)
Simporte- transporte de duas substancias no mesmo sentido (ativo secundario)
+¿
Antiporte – transporte de duas susbtancias em sentidos opostos (Bomba de +¿ e K ¿ ).
Na ¿
Enzimas
São catalisadores, aceleram a velocidade das reções químicas (uma reação não espontânea não
acontece na mesma)
São específicos para as reações em que intervém
A energia de Gibbz dá-nos a medida da espontaneidade das reações:
ΔG > não espontânea (neste caso os enzimas não tem qualquer efeito)
ΔG < espontânea
ΔG > equilíbrio
Os catalisadores baixam a energia de ativação necessária para converter reagentes em produtos.
Propriedades dos Enzimas:
Os catalisadores não se consomem nem se alteram.
Os catalisadores são macromoléculas de natureza proteica, são proteínas globulares (estrutura
quaternária)
São todas proteínas com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA com propriedades
catalíticas, os ribozimas.
Os enzimas são específicos para determinados substratos ou grupos de substratos
Isoenzimas- enzimas que existem no mesmo organismo, mas que tem estruturas diferentes
conforme o órgão em que atuam
Precursor-molécula que origina outra~
Os proenzimas são sintetizados na forma de precursor inativo que é ativado quando necessário
Classificação dos Enzimas
O sistema de classificação atribui EC(Enzime Commussion) seguido de 4 algarismos e o nome
sistemático e o nome comem entre().
1º dígito – classe
2º dígito – subclasse
3º dígito – sub-subclasse
4º dígito – nº de série relacionado com o substrato
Exemplo: EC 1.1.3.4 β–D–glucose: oxigénio redutase (glucose oxidase)
Classes:
1-Oxiredutases-transferência de eletrões de um redutor para um exidante (na forma de H ou H -)
Ex:
Enzima Co-fator
Peroxidase Fe2+e Fe3+
Citocromo oxidase Cu2+
Alcool Desidrogenase Zn2+
Hexocinase Mg2+
Urease Ni2+
Transportadores de hidrogénio
Cinética enzimática
Modelo de Michaelis-Menten
k 1 [ E ] . [ S ] =( k −1+ k 2 ) [ ES]
k
k
(¿ ¿−1+ k 2 )[ES ]⟺
(¿ ¿−1+ k 2 )[ES ]⟺ k 1 . [ Et ] [ S ] −k 1 [ES] [ S ] =¿
k 1 . ( [ Et ]−[ ES ] ) [ S ] =¿
k 1 . [ Et ] [ S ]
⟺ k 1 . [ E t ] [ S ] =( k 1 [ S ] +k −1 + k 2 ) [ ES ] ⟺ [ ES ] = ⟺
k 1 [ S ] +k −1 +k 2
k
[ S ] +(¿ ¿−1+k 2 )/k 1
⟺ [ ES ] = t
[ E ] [ S]
¿
k
Constante de Michaelis-Menten (Km)= (¿ ¿−1+ k 2 )/k 1 é a concentração de substrato quando
¿
a velocidade é igual a metade da velocidade maxima. Dá a medida da afinidade do enzima com
o seu substrato:
Quando Km > a Afinidade é <
Quando Km < a Afinidade é >
Posto isto:
k
k 2 [ Et ] [ S ]
V 0=
[ S ]+ K m
Como V max =k 2 [ Et ] tem-se que:
V max [ S ]
V 0= Equação de Michaelis-Menten
[ S ]+ K m
V max [ S ]
Quando Km>>[S] tem-se V 0=
Km
A velocidade máxima corresponde a velocidade máxima da reação quando [S] está saturado
Curva de saturação:
Sempre com [E] constante
Concentração de substrato em função da velocidades.
Cada gráfico com A em função de t gera erros por isso tem-se métodos melhores.
Métodos de Linearização
Método de Lineweaver-Burk
V max [ S ] 1 [ S] + K m
V 0= ⟺ = ⇔
[ S ]+ K m V 0 V max [ S ]
1 Km [S]
⟺ = + ⇔
V 0 V max [ S ] V max [ S ]
1 K 1 1
⟺ = m × + que é equivalente a y=mx+b
V 0 V max [ S ] V max
Metodo de Eisenthal-Cornish Bowden (metodo direto)
Marcar velocidades no próprio eixo do y, e marcar
[S] no próprio eixo do x do lado negativo
O V max é atingido quando E estiver praticamente toda na forma de ES e a [E] livre for
insignificante (enzima saturado com substrato e não há aumento de V 0 com o aumento de [S].
pH:
Os enzimas só são estáveis para determinados valores de pH
O valor de pH influencia o Km
Temperatura
A temperaturas muito altas existe desnaturação do enzima, perdem a forma estrutural.
(irreversível)
A temperaturas muito baixas o enzima fica inativo (reversível).
Inibidores
Os inibidores regulam a atividade enzimática negativamene, reduzem a velocidades da reação.
Reversiveis:
Inibição competitiva
O inibidor compete com o substrato pelo centro ativo do
enzima.
O Km aumenta porque a afinidade do substrato com a
enzima diminui, pois o inibidor esta ligado ao enzima, e a
Vmax mantem-se constante.
Inibição anti-competitiva
Enzimas Homologos
Enzimas que desempenham a mesma função:
Isoenzimas:
Bioenergética
Autotróficos - conseguem sintetizar glúcidos a partir de CO 2 e H2O na presença de luz
solar(Fotossíntese)
Heterotróficos - a energia é obtida essencialmente pelos processos catabólicos dos compostos de
carbono
Processos Anabólicos - parte de células pequenas para chegar as grandes, consumo de energia
Processos Catabólicos - degradação de nutrientes em moléculas mais pequenas- produção de
energia
Reações metabólicas:
o Δ G= ΔH −TΔS
o Δ G= ΔG ’ º−RTlnQ
o Δ G' º =−nFE ´ º
Metabolismo
As vias metabólicas são uma serie de reações enzimáticas integradas, que em cada passo produz
uma pequena alteração química.
Percursor é a molécula inicial, apartir da qual se inicia o metabolismo.
Metabolitos são os compostos intermediários
O Metabolismo é um conjunto de 4 processos:
Metabolismo de Glúcidos
Os glúcidos são ingeridos sob a forma de polissacáridos (amido 50%), dissacáridos(sacarose
35% e lactose 5%) e monossacáridos(glucose, galactose e frutose)
Glucose- percursor principal metabólicos dos glúcidos
Ex:
Amido ⟶ Maltose ⟶ Gluscose
↳ Amílase salivar
Degradação da Glucose:
Fase Retorno energético: (os processos ocorrem para duas moléculas em simultâneo)
6. Oxidação fosforilativa – entra um grupo fosfato dando origem 1,3 bifosfoglicerato sem
consumo de ATP e forma-se 1 NADH, enzima-gliceraldeído 3 fosfato desidrogenase
7. Desfosforilação – sai o grupo fosfato ocorrendo a produção de 1 ATP dando origem 3-
fosfoglicerate, enzima- fosfogliceratoquinase
8. Isomerização – O grupo fosfato para do C3 para o C2, ou seja para a 2-fosfoglicerate
enzima-fosfoglicerato mutase, não há produção de energia.
9. Desidratação – sai uma molécula de agua, dá origem a fosfoenolpiruvato enzima-
enolase.
10.Desfosforilação – sai o fosfato e dá origem a pituvato, ocorrendo a produção de 1 ATP,
enzima- piruvatoquinase
Contas: Produção de 2ATP × 2 = 4 ATP, 1 NADH× 2=2 NADH, 2 moléculas de piruvato
Cada NADH =3 ATP
Portanto total= 10 ATP
Pontos de controlo:
1. Hexocinase/glucocinase, controla a fosforilação da glocose em glucose 6 fosfato
3. Fosfofrutocinase é inibida pelo ATP
10.Piruvato-cinase é inibido pelo ATP e pelo acetil-CoA, e ativado pelo AMP e pela
frutose1,6 difosfato
A Neoglicogénese é a síntese de glicose a partir do piruvato.
O piruvato é convertido em oxaloacetato na mitocôndria, como o oxaloacetato não consegue
atravessar a mitocôndria é posteriormente convertido em malato, que é transportado para o
citoplasma novamente e reoxidado a oxaloacetato, que em seguida é convertido em glucose
através da neoglicogénese (inverso da glicólise)
Fermentação alcoólica e acética
Alguns microrganismos em condições aeróbias conseguem converter o piruvato em acetaldeído,
por ação do piruvato descarboxílase. O acetaldeído é o substrato do álcool desidrogenase, que se
transforma em piruvato através de fermentação alcoólica.
Fermentação Láctica
Nos mamíferos, em condições de anaerobiose, o piruvato é convertido em lactato. Esta reação é
catalisada pela lactato desidrogenase na presença de NADH como dador de eletrões.
O catabolismo anaeróbio da glucose a lactato, ocorre nos humanos, em períodos muito curtos de
intenso esforço físico, no qual o oxigénio não consegue chegar aos músculos em quantidade
suficiente para oxidar o piruvato. Os músculos utilizam a glucose armazenada (sob a forma de
glicogénio) como combustível para gerar ATP, produzindo lactato como produto final. A
quantidade em excesso de lactato no sangue é depois convertida em glucose (neoglucogénese)
no fígado, com grande consumo de oxigénio (respiração acelerada para repor o oxigénio
consumido).
Em condições aeróbias o piruvato dá origem a. Acetil-CoA e sai CO 2 enzima: piruvato
desidrogenase
Ciclo de Krebs
(dentro da
mitocôndria)
1. Formação do
citrato- a
Acetil-CoA
liga-se à
oxaloacetato e dá origem ao citrato, perde um H + enzima:
citrato sintetase
2. Formação do isocitrato- Citrato dá origem á isocitrato,
enzima: aconitase
3. Oxidação do isocitrato a α-cetoglutarato forma-se 1
NADH e 1CO2, enzima:isocitrato desidrogenase
4. Conversão de α-cetoglutarato a succinil-CoA - forma-se 1 NADH e 1 CO2 enzima: α-
cetoglutarato desidrogenase
5. Conversão do succinil-CoA a succinato- forma-se 1 ATP, enzima- succinil CoA
sintetase
6. Oxidação do succinato a fumarato- forma-se 1 FADH2 enzima: succinato desidrogenase
7. Hidratação do fumarato a malato, enzima: fumarase
8. Oxidação do malato a oxaloacetato, forma-se 1 NADH enzima: malato desidrogenase
3 NADH=3×3ATP=9ATP 1FADH2=1×2ATP=2ATP
Contas:12 ATP por molécula, como ocorre em 2 moléculas ao mesmo tempo temos 24 ATP
Pontos de controlo:
Piruvato-desidrogenase é inibida pelo ATP e NADH
1. Citrato sintetase é inibida pelo ATP, NADH, succinil CoA, citrato e baixa concentração
de oxaloacetato. E é ativada pela baixa concentração NAD + e ADP
3. Isocitrato desidrogenase: ativada pelo AMP, ADP e NAD + e inibida pelo ATP e NADH
4. Α-cetglutarato desidrogenase é ativada pelo ADP e NAD + e inibida pelo ATP NADH,
GTP e succinil CoA
Cadeia Transportadora de eletrões
Localiza-se na membrana interna da mitocondria, o transporte e feito por 4 complexos: NaDH
desidrogenase(I), Citocromo b-c1(III), Succinato oxirredutase(II), Citocromo oxidase(IV) e dois
transportadores de eletrões: coenzima Q (ubiquinona) e citocromo c
O NADH entra no complexo I o FADH entra no complexo II
O NADH entra e dá 2e - (tem que passar 4H+ da matriz para o espaço intermembranar), a
Ubiquinona transporta os 2e- para o complexo III (tem que passar 2H + da matriz e 2H+ da
ubiquinona para o espaço intermembranar) que serão posteriormente transportados um de cada
vez pelo citocromo C para o complexo IV
O O2 aceita os e- e forma com o H+ agua para isso tem que passar 2H+ para o espaço
intermembranar.
OFADH2 entra no complexo II e transfere os e - e estes são transportados para o complexo III
pela ubiquinona. (o resto do processo é o mesmo)
Fosforilação Oxidativa
A ATP sintetase é uma proteína localizada na membrana interna da mitocôndria que catalisa na
síntese de ATP usando energia fornecida pelo gradiente de protões.
Metabolismo de Lipidos
Degradação de Triglicéridos
Ácidos gordos – ácidos com grupo carboxílico, quando ligados ao glicerol são triglicéridos
Tem numero par de carbonos
A pH fisiológico liberta um H ficando -COO-
Saturados-ligações simples na cadeia carbonatada(mais estável)
Insaturados-ligações duplas ou triplas na cadeia carbonatada
Triglicéridos são completamente apolares, OH é polar
Os triglicéridos armazenam energia, isolamento térmico, produz mais energia que os glúcidos e
como são apolares não estão hidratados, logo é possível o transporte de mais de cada vez.
Absorção de triglicéridos em Humanos
1. Devido a serem apolares tem que ser emulsionados pelos ácidos biliares antes de serem
absorvidos pela mucosa intestinal
2. Lípases intestinais hidrolisam os triglicéridos e dão origem a ácidos gordos e glicerol
3. Os ácidos gordos são absorvidos na mucosa intestinal, voltando a unir-se e dão origem a
triglicéridos
4. Os triglicéridos com o colesterol e as lipoproteínas formam as lipoproteínas quilomicra
5. As lipoproteínas quilomicra migram para o sistema linfático, corrente sanguínea e para
os tecidos
6. Ativada pela APO-II, a enzima lipoproteína lípase liberta os ácidos gordos e o glicerol
7. Ácidos gordos entram nas células
Os ácidos gordos são oxidados a Acetil CoA ou reesterificados para serem armazenados
nas células adiposas.
Degradação de Trigliceridos
Glicerol:
1. convertido em glicerol-3fosfato gasto de 1 ATP enzima: glicerol quinase
2. dihidroxicetona-fosfato produz 1 NADH enzima:glicerol 3 fosfato desidrogenase
3. gliceraldeído 3 fosfato enzima triose fosfato
Ácidos gordos:
Para serem transportados para a mitocôndria (matriz) se:
Tiver menos de 12C entram diretamente na mitocôndria
Tiver mais de 14C tem que se ativados a Acetil-CoA
1 ATP liberta 2 fosfato e o acido gordo liga-se ao AMP e CoA liga-se ao acido gordo (ligação
tioester) e depois sai AMP coenzima A + acido gordo (acetil-CoA)
Acetil-CoA não entra na mitocôndria, por isso liga-se a carnitina através da libertação do CoA,
depois dentro da mitocôndria a carnitina transfere o grupo acilo para uma molécula de CoA,
apos o processo a carnitina livre volta para o citoplasma através do transportador.
Dentro da mitocondria ocorre:
Β-Oxidação dos ácidos gordos
Ciclo de Krebs
Cadeia transportadores de eletrões
Β-Oxidação dos ácidos gordos
Para o Acido Palmitico(C16)
1. Desidrogenação dos carbonos α e β com formação de uma ligação dupla entre estes
carbonos (trans-enol-CoA) enzima:Acetil-CoA desidrogenase forma 1 FADH2
2. Hidratação da ligação dupla dando origem ao L-β-Hidroxiacil-CoA enzima:enol-CoA-
hidratase
3. Desidrogenação (remoção de 2 H) do carbono β e formação de uma ligação dupla forma
1 NADH+H+ enzima:βhidroxi-CoA desidrogenase
4. Entrada de uma molécula de CoA e quebra da molécula em dois fragmentos. Libertando
Acetil-CoA enzima:tiolase
Noas ácidos gordos insaturados existe um passo adicional na β-Oxidação no ponto 2 a enzima:
enoil-CoA isomerase coloca a molecula em posição trans
Corpos Cetonicos
Depois da β-Oxidação no caso do acetil CoA não seguir para o Ciclo de Krebs é convertido em
copos cetónicos que são armazenados no fígado
Acetona-produzida em pequena quantidade e posteriormente libertada por exalação
Acetoacetato e β -Hidroxibutirato que são enviados para tecidos onde é necessária energia
(músculos, coração e córtex renal) onde ocorre o criclo de Krebs
O β -Hidroxibutirato é enviado para o cérebro que faz a neoglucogenese para produzira glucose.
Produção de corpos cetónicos:
1. 2 moleculas de Acetil-CoA dão origem a acetoacetil-CoA enzima: tiolase
2. Dando origem a HMG-CoA através da enzima:HMG-CoA sintetase
3. Sai o Acetil-CoA dando origem ao Acetoacetato
4. Acetona enzima: acetoacetato descarboxílase; β -Hidroxibutirato enzima: β
-hidroxibutirato desidrogenase
Oxidação do β -Hidroxibutirato fora do fígado
1. β -Hidroxibutirato dá origem ao Acetoacetato e produz 1 NADH enzima: β
-Hidroxibutirato desidrogenase
2. Acetoacetato dá origem a acetoacetil-CoA enzima:Acetoacetil-CoA transferase
3. Acetoacetil-CoA dá origem a 2 Acetil-CoA enzima: tiolase
Armazenamento de triglicéridos:
São armazenados nos adipócitos sob a forma de bolhas de lípidos, rodeados de fosfolípidos e
uma camada de proteínas (perilipinas) que impedem a sua mobilização
Quando os níveis de glucose no corpo descem, a
glucacon é ativada e liga-se ao seu recetor na
membrana do adiposito
É ativada a produção de cAMP que ativa a
proteína quinase (PKA) ;
A PKA fosforila a lípase hormono-sensível.
A fosforilação da lípase hormono-sensível
permite o seu acesso à superfície da bolha de
lípidos, onde hidrolisa os triglicéridos a ácidos
gordos livres (5).
Os ácidos gordos deixam o adipócito e ligam-se
à albumina do soro no sangue.
Os ácidos gordos entram nos tecidos através de
um transportador específico e (8) são oxidados a
CO2, produzindo ATP.